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Lei de Planck UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Instituto de F��sica. Departamento de F��sica. F��sica do S�eculo XXA (FIS1056). Prof. C�esar Augusto Zen Vasconcellos. Lista 3 (Site: www.cesarzen.com) T�opicos. Lei de Stefan1 . Lei do Deslocamento de Wien2 . Distribui�c~ao Espectral de Corpo Negro: Lei de Rayleigh3 (John William Strutt) (Inglaterra, 1842-1919) e James Hopwood Jeans (Inglaterra, 1877-1946); Lei de Planck4 (Alemanha, 1858-1947). Lei de Stefan Jo�zef Stefan descobriu, em 1879, uma rela�c~ao emp��rica para descrever a radia�c~ao emitida por um corpo negro: RT = �T 4 (1) onde RT representa a pot^encia irradiada por unidade de �area5 , T a temperatura de irra 1Jo�zef Stefan, Eslovenia, 1835 -1893. 2Wilhelm Carl Werner Otto Fritz Franz Wien (Alemanha, 1864 -1928) recebeu o Pr^emio Nobel de F��sica em 1911 por seus estudos no campo da radia�c~ao t�ermica. 3Lord Rayleigh descobriu, juntamente com William Ramsay, o elemento Arg ^ Onio e recebeu por esta descoberta o Pr^emio Nobel em F��sica de 1904. 4Max Karl Ernst Ludwig Planck �e conhecido como o fundador da Mec ^Antica, Planck Recebeu o Anica Qu ^ Pr^emio Nobel de F��sica em 1918. 5Em f��sica, o termo pot^encia (P = dE/dt) de�ne a varia�c~ao da energia por unidade de tempo. Neste sentido, assim como a varia�c~ao da posi�c~ao de um corpo com o tempo caracteriza sua rapidez no espa�co-tempo, RT caracteriza a varia�c~ao da densidade super�cial de dia�c~ao, e . �e uma constante (constante de Stefan), sendo . =5, 6705 × 10..8W=m2K4 . A rela�c~ao (1), hoje conhecida como Lei de Stefan-Boltzmann6 , estabelece que a energia total irradiada, por unidade de �area super�cial e por unidade de tempo, por um corpo negro, �e diretamente proporcional �a quarta pot^encia da sua temperatura termodin^amica T . De acordo com esta lei, a pot^encia por unidade de �depende apenas de sua tempe area ratura e independe, portanto, de sua composi �c~ao. Resultados experimentais demons- tram que, da mesma forma que a pot^encia total irradiada por um corpo negro depende apenas de sua temperatura, a distribui�c~ao espectral da radia�c~ao RT (�) (ou, de maneira equivalente, RT (�)) emitida por um corpo negro tamb�em depende, apenas, de sua temperatura. Usando a representa�c~ao matem�atica equivalente u(�, T ) =RT (�), ou ainda na forma u(�), a �gura (1) apresenta, em fun�c~ao de energia irradiada no espa�co de energia-tempo, ou seja a \rapidez"com que energia por unidade de �area �e emitida pelo corpo negro. Ao multiplicarmos por 2 a temperatura do corpo, a energia irradiada por unidade de tempo �e multiplicada, devido a dependencia T 4, por 16. Os corpos n~ao-negros irradiam energia por unidade de � area com uma taxa menor do que um corpo negro. No caso de um corpo n~ao-negro, a lei de Stefan �ca dada por RT = .sT 4 onde o fator ., chamado de emissividade, n~ao depende da temperatura do corpo e obedece de maneira geral a rela�c~ao . . 1; o fator . �e igual a 1 para um corpo negro e menor do que 1 para outros corpos. 6Ludwig Eduard Boltzmann (Austria, 1844 -1906) foi um f��sico que se tornou conhecido por seus estudos nos campos da mec^anica estat��stica e da termodin^amica estat��stica. 1 � 2 �, ´ de = = = = e � Figura 1: Espectro de radia�c~ao de corpo negro. Lei do Deslocamento de Wien O comportamento das curvas na �gura (1) que representa a distribui�c~ao espectral da radia�c~ao de corpo negro mostra que o comprimento de onda e a frequ^encia para o qual a intensidade da radia�c~ao emitida tem valores m�aximos varia inversamente com a temperatura, ou seja 1 c . R max ~ = , (3) T T. R max T pois �. = c, de forma que �max�max = c e consequentemente o produto entre a frequ^encia espectral, correspondente ao valor m�aximo de RT (�) e o correspondente comprimento de 7No estudo da radia�c~ao de corpo negro, a distribui �c~ao espectral caracteriza o comportamento da fun�c~ao RT (.), ou seja, caracteriza a pot^encia emitida por unidade de �area na regi~ao de emissividade do corpo negro correspondente ao comprimento de onda .. � onda da radia�c~�� ao e igual a velocidade da luz, c. Por outro lado, os dados experimentais mostram que o produto entre �max e T obedece �a rela�c~ao . R max T = CW , (4) T onde CW representa uma constante. Este resultado �e conhecido como lei do deslocamento de Wien e foi obtida por Wilhem Jan Wien em 1893. O valor experimental da constante acima (chamada de constante de dispers~ao de Wien) �e CW =2, 898 × 10..3mK. Uma consequ^encia da lei de Wien �e que, quanto maior a temperatura de um corpo negro, menor �e o comprimento de onda no qual ele emite8 . Equa�c~ao de Rayleigh-Jeans Uma importante contribui�c~ao no estudo do espectro de corpo negro foi dada por Rayleigh e Jeans em 1905. Desejavam os autores deste trabalho memor�avel, que resultou na lei de Rayleigh e Jeans, determinar a fun�c~ao de distribui �c~ao espectral, R(�), para um corpo negro. A determina�c~ao desta fun�c~ao envolve o c�alculo da densidade de energia das ondas eletromagn �eticas con�nadas no interior de uma cavidade. Consideremos para tal uma cavidade esf�erica com raio L, com uma pequena abertura para o exterior. A probabilidade de que um raio de luz penetre na cavidade e torne a sair sem ser absorvido �e pequena no caso em que as dimens~ oes do orif��cio sejam expressivamente me8 Por exemplo, a temperatura da fotosfera solar �e de 5780 oF e o pico de emiss~ao se produz a 475nm. Como 1�m, resulta que o m�ao A = 10..10 aximo de emiss~ a A. ocorre �4750�Como o espectro vis��vel se extende desde aproximadamente 4000�A at�e aproximadamente 7400�A, este comprimento de onda est�a dentro do espectro vis��vel e corresponde a um tom de verde. Entretanto, devido a dispers~ao de Rayleigh da luz azul pela atmosfera, o componente azul se separa distribuindo-se pela ab�obada celeste e o Sol aparece na cor amarela. � F´ das freq = A solu� nula viola�c~� solu�c~ = onde nx Figura 2: Grid de solu�c~oes. Cr�editos: http://electrons.wikidot.com/term-papers fornece ()2 ()2 ()2 ()2 nx�ny�nz. 2. + + =(7) L L L. equa�c~ao esta que pode ser sintetizada na forma 4L2 222 n + n + n = . (8) xyz �2 ´ E importante notar que, embora as grandezas nx, ny e nz representem individualmente n�umeros inteiros, a combina�c~ao destas grandezas na forma expressa pela equa�c~ao acima n~ao corresponde a um n�umero inteiro. Quantos modos de oscila�c~ao estacion�arios, que satisfazem a condi�c~ao (8), podem existir na cavidade? Esta pergunta �e equivalente a realizar as perguntas: a) quantas ondas estacion �arias distintas cabem no interior da cavidade de corpo negro? Ou ent~ao: b) quantas s~ao as combina�c~oes poss��veis dos distintos valores das grandezas nx, ny e nz? Ou ainda: c) quantas solu�c~oes da equa�c~ao (6) existem no interior da cavidade? A resposta a esta indaga�c~ao �e equivalente �a contagem de todas as combina�c~oes dos n�umeros inteiros nx, ny e nz que satisfazem a equa�c~ao (8). Para determinar a quantidade de solu�c~oes poss��veis, Rayleigh e Jeans conceberam um espa�co tridimensional com eixos ortogonais 1, 2 e 3 e trataram o n�umero de combina �c~oes poss��veis das grandezas nx, ny e nz, de uma forma aproximada, como sendo o volume de um grid tridimensional constru��do usando os distintos valores poss��veis destas grandezas. Usando ent~ao a express~ao matem�atica para o volume V de uma esfera de raio R 4. V = R3 , (9) 3 e de�nindo o raio da esfera, n, correspondente ao volume de solu�c~oes no espa�co subtendido pelos eixos 1, 2 e 3 na forma n2 = n2 + n2 + n2 xyz Rayleigh e Jeans obtiveram ent~ao o volume de solu�c~oes: ()3=2 4. 4� 3 222 Vn = 3 n = 3 nx + ny + nz. (10) Esta express~ao apresenta dois problemas. O primeiro diz respeito ao fato da utiliza�c~ao de uma esfera como prot�otipo volum�etrico do espa�co de solu�c~oes correspondentes ao grid subtendido pelos eixos 1, 2 e 3: enquanto as solu�c~oes da equa�c~ao de onda correspondem apenas a valores positivos das grandezas nx, ny � 4 C�esar A. Zen Vasconcellos. Departamento de F��sica (IF-UFRGS). e nz, o m�odulo considerado pelos autores contempla tamb�em valores negativos destas grandezas. E como a esfera de valores destas grandezas cont�em 8 quadrantes, 7 destes quadrantes n~ao s~ao �sicamente aceit�aveis. Por esta raz~ao, o resultado obtido na express~ao (10) deve ser dividido pelo n�umero 8. O segundo problema diz respeito ao fato de que as ondas eletromagn�eticas con�nadas na cavidade podem ser polarizadas em duas dire�c~oes ortogonais. Portanto o resultado acima deve ser multiplicado por 2. Ap�os estas corre�c~oes, o resultado acima pode ser reescrito na forma 24�. ()3=2 3 222 Vn = × n = nx + ny + n .N ; z 83 3 (11) e pode ser tomado como uma medida do n�umero de modos das solu�c~oes das ondas eletromagn �eticas estacion�arias con�nadas no interior da cavidade, N . Na realidade esta quantidade, como citamos anteriormente, �e uma aproxima�c~ao, mas seu grau de validade �e expressivo, ainda mais quando consideramos uma cavidade cujas dimens~oes s~ao muito maiores do que o comprimento das ondas eletromagn�eticas correspondentes. Combinando esta equa�c~ao com a express~ao (8) obtemos ent~ao para o n�umero de modos: ()3=2 ()3=2 �. 4L2 222 N = n + n + n = xyz�2 33 (12) ou ainda () 8�L3 N = (13) 3�3 Quantos modos por unidade de comprimento de onda existem? Ap�os determinarmos o n�umero absoluto de ondas estacion�arias (solu�c~oes) contidas na cavidade, consideramos a seguir o n�umero de ondas estacion�arias (solu�c~oes) por unidade de comprimento de onda. Esta grandeza pode ser obtida por meio da express~ao [][] dN d 8�L3 8�L3 == - . (14) d. d. 3�3 �4 O sinal negativo nesta express~ao indica que o n�umero de modos decresce com o crescimento do comprimento de onda. O passo seguinte �e a obten�c~ao do n�umero de modos por unidade de volume por unidade de comprimento de onda M. 1 dN 8. M. = || = . (15) L3 d. �4 Note-se que o resultado obtido independe do volume da cavidade, dependendo por�em somente do comprimento de onda da radia�c~ao. A pergunta seguinte realizada por Rayleigh e Jeans foi: qual a quantidade de energia contida na cavidade? Para responder esta pergunta foi utilizado o Princ��pio da Equiparti�c~ao da Energia9 onde cada onda estacion�aria tem energia igual a kBT . Portanto, N ondas tem energia total E = N kBT (16) e densidade de energia E N kBT DT == || (17) L3 L3 a quantidade de energia na cavidade por unidade de volume e por unidade de comprimento 9O Teorema ou Princ��pio da Equiparti�c~ao da Energia estabelece que cada modo de oscila�c~ao, em equil��brio no interior da cavidade, tem energia m�edia kBT/2, onde kB �e a constante de Boltzmann; como s~ao considerados dois modos de oscila�c~ao por onda estacion�aria, cada uma delas tem energia m�edia kBT . Este resultado pode ser obtido por meio do c�alculo da energia m�edia utilizando-se a f�ormula de distribui�c~ao cl�assica de Boltzmann que �e adequada para a descri�c~ao de . . EPB (E)dE �.0 vari�aveis cont��nuas E = . = kB T, onde PB(E)dE 0 ..E=kBT PB (E)= e . Portanto Rayleigh e Jeans consideraram que todas as ondas da cavidade tem a mesma energia t�ermica. � F��sica do S�eculo XXA. Lista 3: Lei de Planck. de onda �e dada por d 1 dE kBTdN 8�kBT DT == || = ; d. L3 d. L3 d. �4 (18) que pode ser escrita na forma .. . 8�kBT DT = dDT = dDT (�)d. = d�; �4 (19) onde DT (�) �e dado pelo produto entre o n�umero de modos por unidade de volume por unidade de comprimento de onda, M�, e a energia m�edia das ondas eletromagn�eticas, kBT , 8�kBT � DT (�)= EM. = , (20) �4 Esta �e a famosa lei de Rayleigh-Jeans. Tendo em vista que M. tamb�em pode ser escrito na forma 8. 8��2 = = (21) M. 3 �4 c a lei Rayleigh-Jeans pode tamb�em ser escrita como 8��2 DT (�)= kBT. (22) 3 c Este resultado leva �a cat�astrofe dos ultravioletas pois para . . 0, uma vez que �. = c, ent~ao . .8 e obtemos, neste caso, da express~ ao (22), DT (�) .8. Este resultado, como a�rmamos anteriormente, n~ao �e �sicamente plaus��vel. A Lei de Planck Em 1901, Planck enunciou uma lei que superava as limita�c~oes da lei de Rayleigh-Jeans. Ele percebeu que a lei cl�assica da radia�c~ao de corpo negro dava resultados satisfat�orios para baixas frequ^encias (longos comprimentos de onda) e que para ajustar os dados experimentais da fun�c~ao distribui�c~ao de densidade de energia de um corpo negro, a energia m�edia das ondas estacion�arias, ao inv�es de ser uma constante, kBT , como determina a teoria cl�assica, deveria depender do comprimento de onda ou, equivalentemente, da frequ^encia. E, ao inv�es de supor que esta energia era descrita por uma vari�avel cont��nua10, ele sup^os um conceito de dif��cil aceita�c~ao a��epoca, que a energia destas ondas era descrita por uma vari�avel discreta, ou seja, uma vari�avel que poderia assumir os valores: En =0, h�, 2h�, 3h�, :::, nh�, (23) onde En representa a energia de cada onda e n �e um n�umero inteiro, introduzindo assim a constante h, hoje conhecida como constante de Planck. E para calcular a energia m�edia das ondas estacion�arias na cavidade, Planck reescreveu a fun�c~ao de distribui�c~ao cl�assica de Boltzmann11 (ver express~ao (9)), adequada para a descri�c~ao de vari�aveis cont��nuas, na forma (distribui�c~ao de Planck) ..nh�=kBT P (En) = exp..En=kB T = exp (24) de modo que a energia m�edia das ondas esta- Figura 3: Distribui�c~ao Estat��stica de Planck. Distribui�c~ao Estat��stica de Planck. Cr�editos: http://astro1.panet.utoledo.edu/ cion�arias �e dada agora pela express~ao S. P (En) n=0 En E� = S. . (25) ) n=0 P (En 10O espectro de radia�c~ao de corpo negro �e cont��nuo. Por isto os f��sicos a��epoca n~ao podiam conceber que as energias das ondas eletromagn�eticas con�nadas na cavidade n~ao fossem tamb�em descritas por vari�aveis cont��nuas. 11Tamb�em conhecida como lei de distribui�c~ao estat ��stica de Maxwell-Boltzmann. � 6 C�esar A. Zen Vasconcellos. Departamento de F��sica (IF-UFRGS). Esta suposi�c~ao implica em que os modos mais altos de frequ^encia seriam menos populados de modo a evitar a cat�astrofe dos ultravioletas da Lei de Rayleigh-Jeans. A soma acima tem como resultado h. hc=� � E = = (26) h�=kBT -1 hc=kB T. -1 expexp ou seja, a energia m�edia depende agora da frequ^encia de oscila�c~ao. A f�ormula de Planck �e obtida por meio da combina�c~ao das express~oes (21), (22) e (26), substituindo-se portanto na express~ao abaixo 8�E� 8��2E� � DT (�)= EM. == , (27) �4 c3 a energia m�edia cl�assica kBT por h. hc=� E� = = h�=kBT -1 hc=kBT. -1 expexp obtendo-se ent~ao 8�h�3=c3 DT (�)= , (28) h�=kBT -1 expe 8�hc 1 DT (�)= . (29) hc=kBT. -1 �5 expEsta �e a Lei de Planck, que reproduz �elmente os resultados experimentais correspondentes �a distribui�c~ao espectral da densidade de energia de um corpo negro. Problemas 1. Se supusermos que as superf��cies estelares se comportam como um corpo negro, podemos obter uma boa estimativa de suas temperaturas medindo-se �max. Para o sol, . R max A, enquanto que = 5100� T para a estrela do norte (estrela polar), . R max = 3500�a) Determine, A. usando T a Lei de Wien, as temperaturas das superf ��cies destas estrelas. b) Usando a lei de Stefan-Boltzmann e as temperaturas obtidas no caso anterior, determine a pot^encia irradiada por 1cm2 da superf��cie estelar. Solu�c~oes: a) TSol = 5700oK, TEN = 8300oK; b) RT;Sol = 6000W=cm2 , RT;EN = 27000W=cm2 . 2. Suponha dois pequenos corpos opacos separados por uma grande dist^ancia, sustentados por �os em um grande recipiente, onde se faz v�acuo, e cujas paredes s~ao opacas e mantidas a temperatura constante. Neste caso, os corpos e as paredes podem trocar energia atrav�es de radia�c~ao. Seja e a taxa de emiss~ao e a a taxa de absor�c~ao de energia. Mostre que, no equil��brio: e1=a1 = e2=a2 = 1. 3. A lei cl�assica de equiparti�c~ao de energia preve que cada onda estacion�aria em uma cavidade tem energia m�edia dada por E = kBT . Usando a lei de distribui�c~ao de ..E=kBT Boltzmann, P (E) = exp, mostre que a energia m�edia �e . . �E = 0 EP (E)dE . . 0 P (E)dE = kBT . 4. Deduzir a Lei de Planck. De acordo com a Lei de Planck, qual �e a energia m�edia de um oscilador cuja frequ^encia �e kBT=h? Constante de Planck: h = 6, 626 × 10..34 J:s =4, 136 × 10..15 eV:s. Solu�c~ao: 0, 582kBT . Use a Lei de Planck para mostrar que a densidade total de energia de um corpo negro �e proporcional a T 4 como a�rma a lei de Stefan- Boltzmann. 5. O m�aximo da densidade espectral DT (�) corresponde a uma temperatura estelar de 3000oK. Se a pot^encia irradiada pela estrela �e 100 vezes maior que a pot^encia irradiada pelo Sol, qual �e o tamanho da estrela? Solu�c~ao: 37, 4R.. �
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