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Sistema reprodutor masculino Professor Dr. Cesar Romero Funções gerais Produção dos espermatozoides (gametas) Coito (intercurso sexual) Reprodução da espécie humana. Produzir e secretar hormônios sexuais SISTEMA GENITAL MASCULINO Conceito Conjunto de órgãos responsáveis pela reprodução (manter a perpetuação das espécies) Funções Formar, emitir e introduzir o líquido seminal fecundante (esperma ou sêmen) nas vias genitais femininas, durante o ato sexual 1 3 Constituintes anatômicos e funções Órgão sexual 1ª (gônadas) e órgãos sexuais 2ª ORGÃOS Internos Testículo Epidídimo Ducto deferente Ducto ejaculatório Vesícula Seminal Próstata Glândulas Bulbouretrais Externos Pênis Escroto Glândulas Anexas 2 5 Períneo Masculino e Feminino Região entre a sínfise púbica e o cóccix Sistema Genital Masculino Testículos: Produção de espermatozoides Secretam hormônios Sistema de ductos Armazena Transporta Auxilia na maturação Pênis transporta o espermatozoides para o trato genital feminino Escroto Aloja o espermatozoide nos testículos Conceito Localização Funções: - suporte para as gônadas - auxilia na manutenção da temperatura dos testículos ESCROTO 3 8 A localização do escroto e a contração de suas fibras musculares regulam a temperatura dos testículos. A produção normal de espermatozoides demanda uma temperatura de aproximadamente 2 a 3 °C abaixo da temperatura corporal central. Esta temperatura reduzida é mantida no escroto porque ele está fora da cavidade pélvica. Em resposta a temperaturas frias, os músculos cremaster e dartos se contraem. A contração dos músculos cremaster move os testículos para mais perto do corpo, onde eles podem absorver o calor do corpo. A contração do músculo dartos reduz o volume do escroto (de aspecto enrugado), o que reduz a perda de calor. A exposição ao calor inverte essas ações. Pele M. Dartos Músculo Cremaster Camadas do Escroto Compartimentos Direito e Esquerdo - Septo do Escroto Componentes Estruturais 4 11 Escroto Estrutura de sustentação para os testículos Consiste em: Pele frouxa Tecido subcutâneo subjacente Septo Tecido muscular Tecido subcutâneo Composto de feixes de fibras musculas lisas Associado aos testículos é encontrado o musculo cremaster Série de pequenas faixas de musculo esquelético Musculo Dartos Escroto A localização do escroto e a contração das fibras musculares regulam a temperatura do testículo Temperatura: 2ºC a 3ºC A temperatura baixa é mantida dentro do escroto Musculo cremaster aproxima os testículos do corpo, onde é reabsorvido o calor Concentração do musculo dartos retesa o escroto, o que reduz a perda do calor Escroto – funículo espermático Tubo muscular que contem o ducto deferente, os vasos testiculares e nervos Infertilidade! Irrigação dos testículos! Desenvolvimento 11 semanas 8 semanas 8 meses 4 meses 6 15 A criptorquidia é muito comum em bebês prematuros e afeta 3 a 4% dos partos a termo. Aproximadamente 65% dos testículos descem por volta dos nove meses de gestação. Quando o testículo é palpável no escroto considera-se que desceu, ainda que possa estar retrátil posteriormente Testículos Glândulas ovais em pares Medindo aproximadamente 2,0cm de comprimento a 2,5cm de diâmetro Pesando cerca de 10 a 15 gramas Geralmente começa sua descida em direção ao escroto Canais inguinais (vias de passagens situadas na parede anterior do abdome) Metade do sétimo mês de desenvolvimento do feto TESTÍCULO Conceito Localização Função Produção dos Gametas (Espermatozóides) Glândula Endócrina (testosterona) 5 19 Recebem sangue das artérias testiculares (parte abdominal da aorta). A veia testicular direita entra diretamente na veia cava inferir e a esquerda abre na veia renal esquerda VASCULARIZAÇÃO TESTICULAR A varicocele é a dilatação das veias do testículo. O processo é semelhante ao que acontece nas varizes de outros locais do corpo: há uma insuficiência das veias de drenagem dos testículos que leva a um represamento sanguíneo e a uma dilatação venosa. Como já mencionamos, a varicocele é a principal causa de infertilidade nos homens. Testículos - estrutura Ovóides – 4 cm x 2,5 cm Túnica vaginal –derivada do peritônio e túnica albugínea Túbulos seminíferos (células de Sertoli) – espermatogênese Células de Leydig (entre os túbulos) – testosterona Vasos testiculares - varicocele Funções endócrina - testosterona Maturação dos espermatozóides Caracteres sexuais secundários Efeitos anabólicos Efeitos no comportamento sexual Diferenciação sexual - intrauterina Estrutura Interna Túnica albugínea Septos Lóbulos Mediastino 7 23 Túnicas Túnica serosa é chamada de túnica vaginal Hidrocele: coleção de liquido seroso na túnica vaginal Túnica albugínea forma septos que divido os testículos em um serie de comprimentos chamados de lóbulos 200-300 lóbulos contem de 1 a 3 túbulos seminíferos espiralados. Estrutura Interna Ducto Deferente Corpo do Epidídimo Cauda do Epidídimo Cabeça do Epidídimo Parte Inicial do Ducto Deferente 8 25 Produção de espermatozoides – espermatogênese As células de Leydig são células que se encontram entre os túbulos seminíferos, nos testículos. Sintetizam o hormonio testosterona, Células de Sertoli sustentam e protegem as células germinativas, participam de sua nutrição e auxiliam na liberação de espermatozoides maduros Produção de espermatozoides – espermatogênese Ocorre nos(testículos) túbulos seminíferos Estrutura do espermatozoide Espermatogênese As quatro células haploides resultantes da meiose II são chamadas de espermátides O estagio final da espermatogênese é a espermiogênese, é o desenvolvimento de espermátides haploides em espermatozoides, que se desenvolve em um único espermatozoide Ductos espermáticos – epidídimo, ducto deferente e ducto ejaculatório Epidídimo – 5,5 cm – cabeça, corpo e cauda Ducto deferente – 45 cm - vasectomia Ducto ejaculatório - 2 cm – vesícula seminal e uretra Espermatogênese Durante esse processo espermátides esféricas se transformam em espermatozoides alongados e finos. Os espermatozoides entram para o lúmen do túbulo seminífero. EPIDÍDIMO 9 31 O epidídimo é um órgão em forma de vírgula, medindo aproximadamente 4 cm de comprimento, que se situa ao longo da margem posterior de cada testículo O ducto do epidídimo mediria aproximadamente 6 m de comprimento, se fosse esticado O epidídimo é o local de amadurecimento do espermatozoide, o processo pelo qual o espermatozoide adquire motilidade e a capacidade de fertilizar um ovo. Isso ocorre durante um período de cerca de 14 dias. O epidídimo também ajuda a impulsionar o espermatozoide para dentro do ducto deferente, durante a excitação sexual, por meio de contrações peristálticas de sua musculatura lisa. Corpo Cabeça Cauda Ducto Deferente EPIDÍDIMO 10 32 Ducto Deferente No interior da cauda do epidídimo, o dueto do epidídimo torna-se menos espiralado, e seu diâmetro aumenta. O ducto deferente, que mede aproximadamente 45 cm de comprimento, sobe ao longo da margem posterior do epidídimo, por meio do funículo espermático, e, em seguida, entra na cavidade pélvica. Funcionalmente, o ducto deferente conduz espermatozoides durante a excitação sexual, do epidídimo para a uretra, por meio de contrações peristálticas de sua túnica muscular Assim como o epidídimo, o ducto deferente também armazena espermatozoides por vários meses. Quaisquer espermatozoides que não forem ejaculados nesse intervalo de tempo serão reabsorvidos. 33 Funículo Espermático O funículo espermático é uma estrutura de sustentação do sistema genital masculino que sobe por fora do escroto. Consiste no ducto deferente, à medida que sobe pelo escroto, artéria testicular,veias que drenam os testículos e transportam testosterona para a circulação. O funículo espermático e o nervo ilioinguinal atravessam o canal inguinal, uma via de passagem oblíqua na parede anterior do abdome, imediatamente superior e paralela à metade mediai do ligamento inguinal. Vasectomia 14 35 Glândulas Sexuais Acessórias Os ductos do sistema genital masculino armazenam e transportam espermatozoides, mas as glândulas sexuais acessórias secretam a maior parte da porção liquida do sêmen. As glândulas sexuais acessórias incluem glândulas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais. GLÂNDULA SEMINAL PRÓSTATA GLÂNDULAS BULBOURETRAIS GLÂNDULAS ANEXAS 15 37 Glândulas seminais São pares. Estruturas contorcidas. Em forma de bolsa. Medindo aproximadamente 5 cm de comprimento, que se situam posteriormente à base da bexiga urinária e anteriormente ao reto. Através dos ductos da glândula seminal secretam um liquido viscoso alcalino, que contem, frutose, prostaglandinas e proteínas de coagulação no sangue. GLÂNDULA SEMINAL Líquido: Viscoso e Alcalino Ajuda neutralizar pH ácido Frutose: produção ATP Motilidade e Viabilidade Ajuda coagular o sêmen 60% Sêmen 16 39 GLÂNDULA SEMINAL Líquido: Viscoso e Alcalino Ajuda neutralizar pH ácido Frutose: produção ATP Motilidade e Viabilidade Ajuda coagular o sêmen 60% Sêmen 16 40 DUCTO EJACULATÓRIO Colículo Seminal Função: transporte dos espermatozóides e líquido seminal para a uretra 17 41 Ducto Ejaculatórios Cada ducto ejaculatório mede aproximadamente 2 cm de comprimento e é formado pela união do dueto da glândula seminal com a ampola do ducto deferente Os ductos ejaculatórios se formam imediatamente acima da base (parte superior) da próstata e passam inferior e anteriormente pela próstata, terminando na parte prostática da uretra, na qual ejetam espermatozoides e secreções da glândula seminal, logo antes da liberação do sêmen pela uretra, para o exterior. DUCTO EJACULATÓRIO trajeto no interior da próstata Colículo Seminal Óstio do Ducto Ejaculatório 18 43 Próstata É uma glândula simples. Anelada, do tamanho aproximado de uma bola de golfe. Mede aproximadamente 4 cm de lado a lado, cerca de 3 cm do topo até a parte de trás. Está situada inferiormente à bexiga urinária e envolve a parte prostática da uretra. A próstata secreta um líquido leitoso, ligeiramente acidífero (pH de aproximadamente 6,5) que contém diversas substâncias importantes: O ácido cítrico no líquido prostático. Diversas enzimas proteolíticas, como o PSA, o pepsinogênio, a lisozima, a amilase e a hialuronidase. A função da fosfatatase ácida secretada pela próstata é desconhecida. A seminalplasmina. PRÓSTATA Líquido: Leitoso ± Ácido Motilidade e Viabilidade Ajuda Coagulação Sêmen Decompõe Coagulação Ácido Cítrico: produção ATP PSA Aumento: Nascimento/Puberdade = Lento Puberdade = Rapidamente 30 - 45 anos = Estável 25 % Sêmen 19 45 Glândulas Bulbouretrais São pares. Têm o tamanho aproximado de uma ervilha. Localizam-se inferiormente à próstata, em ambos os lados da parte membranácea da uretra, dentro dos músculos transversos profundos do períneo, e seus ductos se abrem na parte esponjosa da uretra. Secretam um líquido alcalino na uretra. Secretam muco que lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da uretra. GLÂNDULAS BULBOURETRAIS Localização Secretam Substância Alcalina Protege Espermatozóides Neutraliza Ácidos da Urina Secreta Muco Lubrificante Extremidade Pênis e Revestimento Uretra Diminui quantidade espermas danificados 20 47 Sêmen É uma mistura de espermatozoides e líquido seminal. O volume de sêmen de uma ejaculação normal é de 2,5 a 5 mililitros (mL), com 50 a 150 milhões de espermatozoides por mL. Apesar de ligeira acidez do líquido prostático, o sêmen possui um pH ligeiramente alcalino, de 7,2 a 7,7, em razão do pH elevado e do grande volume de líquido proveniente das glândulas seminais. Uma vez ejaculado, o sêmen líquido coagula dentro de cinco minutos, em razão da presença das proteínas de coagulação, provenientes das glândulas seminais. Hemospermia. SÊMEN Volume: 2,5 - 5 ml Concentração: 50 - 150 milhões por mililitro pH: 7,2 - 7,7 Líquido: Prostático - aparência leitosa Vesículas Seminais e Gll. Bulbouretrais: Consistência Viscosa Seminalplasmina: destruição bactérias Coagulação: após 5 minutos ejaculação Descoagulação: após 10-20 minutos (PSA) 21 49 Localização Escroto Pênis PÊNIS Conceito 22 50 Pênis O pênis contem a uretra é uma via de passagem para a ejaculação do sêmen e a excreção da urina. Possui um formato cilíndrico e consiste em corpo, glande e raiz. As duas massas dorsolaterais são chamadas de corpos cavernosos do pênis A massa posterior media menor é o corpo esponjoso do pênis A extremidade distal do corpo esponjoso do pênis é uma região em forma de bola. Ligeiramente expandida, chamada de glande do pênis Função: saída comum para o sêmen e a urina Partes: Raiz, Corpo e Glande PÊNIS 23 52 Partes Ramos do pênis (corpos cavernosos) Bulbo do pênis (corpo esponjoso) m. Isquiocavernoso m. Bulboesponjoso Constituição 1. Raiz (Parte Fixa) 24 53 - Não possui músculos 2. Corpo (Parte Livre) Corpos Cavernosos Corpo esponjoso PÊNIS 25 54 Faces Dorsal ou Dorso Uretral (Inferior) PÊNIS 26 55 Colo Coroa Óstio Externo da Uretra Prepúcio Frênulo do Prepúcio 3. Glande do Pênis 27 56 Frênulo do Prepúcio 57 REVESTIMENTO - PELE FÁSCIA SUPERFICIAL (TELA SUBCUTÂNEA) - FÁSCIA PROFUNDA - TÚNICA ALBUGÍNEA PÊNIS 58 Estrutura Interna do PÊNIS 59 Mecanismo de Ereção - aa. profundas do pênis - rr. das aa. dorsais - aa. helicinas - v. dorsal profunda 60 Mecanismo de Ereção e Ejaculação Ereção Ejacualação SNA – Fibras Parassimpáticas SNA – Fibras Simpáticas Estimulação Sexual Visual Tátil Auditiva Olfatória Imaginação Artérias Veias 61 EREÇÃO E EJACULAÇÃO 62 Fimose 63 Comprimento e Diâmetro do PÊNIS 64 PRÓTESES PENIANAS 65 Glândulas acessórias Vesículas seminais – nutrientes – frutose, ácido cítrico e líquido alcalino - 60% Glândulas bulbouretrais (Cowper) – ervilhas – debaixo da próstata – produz secreção mucóide para neutralizar a uretra Uretra Nos homens, a uretra é o ducto terminal compartilhado dos sistemas urinário e genital; serve como via de passagem para o sêmen e a urina. Medindo aproximadamente 20 cm de comprimento, passa pela próstata, músculos transversos profundos do períneo e pênis, e é subdividida em três partes: A parte prostática da uretra. A parte membranácea da uretra. A parte esponjosa uretra. Uretra Sistema urinário e genital Parte prostática – 2,5 cm Parte membranácea – 0,5 cm Parte esponjosa – 15 cm – glândulas bulbouretrais Pênis Função Raiz, corpo, glande Raiz – ramo e bulbo Glande – coroa da glande e prepúcio do pênis (circuncisão) Corpo do Pênis Tecido erétil Corpo esponjoso Corpos cavernosos - septo Ereção, ejaculação e emissão do sêmen Ereção – estímulos nervosos (parassimpáticos) – vasodilatação das arteríolas – pênis fica turgido e erétil Emissão – movimento dos espermatozoides do epidídimo e secreção das glândulas acessórias Ejaculação – ocorre depois da emissão - simpático Entre a 6ª e 10ª semana Desenvolvimento embrionário – descenso testículo Homologia dos órgãos sexuais femininos e masculinos externos 6 semanas 8 semanas 12 semanas 16 semanas
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