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�PAGE � SUMÁRIO 3INTRODUÇÃO................ � 41 TABELAS.............................................................................................................� 41.1 RECEITAS PREVISTAS � 41.2 ORÇAMENTO DOS CUSTOS � 41.3 ORÇAMENTO DAS DESPESAS OPERACIONAIS � 52 PROJEÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES � 52.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO � 62.2 BALANÇO PATRIMONIAL � 72.3 FLUXO DE CAIXA � 83 ORÇAMENTO MESTRE PARA A ORGANIZAÇÃO � 114 O DIREITO EMPRESARIAL E A NOÇÕES DE ATUÁRIA � 125 FLUXO DE CAIXA � 146 CONCLUSÃO � 15REFERÊNCIAS � � � INTRODUÇÃO O trabalho elaborado atenta-se ao sistema orçamentário da empresa o que é de fundamental importância para gestão da organização. Neste trabalho será desenvolvido tabelas aonde demostram as receitas previstas, considerando o orçamento de vendas e seu histórico. Assim como a tabela de orçamentos de Custos e de despesas operacionais. Em seguida foram realizadas as projeções das demonstrações por meio da demonstração do resultado do exercício, do balanço patrimonial e do fluxo mensal relativo aos 6 meses de orçamento. O orçamento empresarial se faz necessário para que a empresa possa visualizar, antecipadamente, as atividades que deverão ser desenvolvidas no período projetado, bem como o caminho que será percorrido pela mesma. Mas, é importante que a gerência e as pessoas que participam do processo orçamentário estejam comprometidas com o sucesso do mesmo. O Trabalho a seguir irá esclarecer alguns dos principais aspectos para que a empresa obtenha o sucesso e possa alcançar as metas através do orçamento empresarial, que funciona como um diferencial, para a coordenação das receitas e despesas do setor administrativo, gerando melhoria dos resultados. Ao longo deste trabalho será abordado sobre a importância do orçamento mestre para organização e o quanto o conhecimento do direito empresarial, junto ás nações de atuaria adquiridas pelo contador podem ajudar no exercício da profissão, finalizando com a importância do fluxo de caixa num ambiente competitivo. Tabelas Receitas Previstas PREVISÃO DE VENDAS PRODUTOS MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6 PRODUTO A 72.000,00 68.400,00 75.250,00 112.850,00 112.850,00 141.050,00 PRODUTO B 55.000,00 63.250,00 75.900,00 68.300,00 88.800,00 124.325,00 PRODUTO C 73.500,00 77.175,00 73.307,50 80.640,00 92.732,50 111.282,50 TOTAL 200.500,00 208.825,00 224.457,50 261.790,00 294.382,50 376.657,50 50% DO RECEBIMENTO 100.250,00 104.412,50 112.228,75 130.895,00 147.191,25 188.328,75 50% RECEBIDO 100.250,00 104.412,50 112.228,75 130.895,00 147.191,25 188.328,75 ORÇAMENTO DOS CUSTOS VALOR DO CUSTO ORÇADO PRODUTOS MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6 PRODUTO A 21.600,00 23.940,00 22.575,00 45.140,00 42.883,00 45.136,00 PRODUTO B 16.500,00 17.710,00 22.770,00 17.075,00 24.864,00 37.297,50 PRODUTO C 40.425,00 44.761,50 35.187,60 48.384,00 51.002,88 55.641,25 TOTAL 78.525,00 86.411,50 80.532,60 110.599,00 118.749,88 138.074,75 ORÇAMENTO DAS DESPESAS OPERACIONAIS DESPESAS OPERACIONAIS MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6 COM VENDAS 10.025,00 12.529,50 11.222,88 15.707,40 17.662,95 26.366,03 GERAIS ADM 3.500,00 3.800,00 4.000,00 4.500,00 5.000,00 5.000,00 FINANCIERAS 600,00 550,00 720,00 840,00 1.020,00 870,00 TOTAL 14.125,00 16.879,50 15.942,88 21.047,40 23.682,95 32.236,03 pROJEÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO MÊS 01 MÊS 02 MÊS 03 MÊS 04 MÊS 05 MÊS 06 RECEITA OPERACIONAL BRUTA Vendas de Produtos 200.500,00 208.825,00 224.457,50 261.790,00 294.382,50 376.657,50 (-)Impostos sobre vendas 40.100,00 41.765,00 44.891,50 52.358,00 58.876,50 75.331,50 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 160.400,00 167.060,00 179.566,00 209.432,00 235.506,00 301.326,00 (-)Custos do produtos vendidos 78.525,00 86.411,50 80.532,60 110.599,00 118.749,88 138.074,75 LUCRO BRUTO 81.875,00 80.648,50 99.033,40 98.833,00 116.756,12 163.251,25 DESPESAS OPERACIONAIS Com vendas 10.025,00 12.529,50 11.222,88 15.707,40 17.662,95 26.366,03 Gerais e administrativas 3.500,00 3.800,00 4.000,00 4.500,00 5.000,00 5.000,00 Depreciação Financeira 600,00 550,00 720,00 840,00 1.020,00 870,00 RESULTADO OPERACIONAL 14.125,00 16.879,50 15.942,88 21.047,40 23.682,95 32.236,03 PROVISÃO IR/CSLL 1.355,00 1.275,38 1.661,81 1.869,86 1.941,06 2.620,30 ADICIONAL DE IR/CSLL 1.355,00 1.275,38 1.661,81 1.869,86 1.941,06 2.620,30 RESULTADO LIQUIDO 65.040,00 61.218,24 79.766,90 74.045,88 89.191,05 125.774,62 BALANÇO PATRIMONIAL BALANÇO PATRIMONIAL INICIAL INICIAL MÊS 01 MÊS 02 MÊS 03 MÊS 04 MÊS 05 MÊS 06 ATIVO 147.000,00 446.750,00 502.519,00 572.629,03 653.164,60 737.283,24 855.386,63 CIRCULANTE 52.000,00 111.750,00 167.519,00 240.409,53 323.702,53 410.455,70 531.370,93 CAIXA /BANCO 16.000,00 81.750,00 143.519,00 222.409,53 311.702,53 404.555,70 531.370,93 DUPLICATAS A RECEBER/CLIENTES 36.000,00 30.000,00 24.000,00 18.000,00 12.000,00 6.000,00 CUSTO NÃO CIRCULANTE 95.000,00 335.000,00 335.000,00 332.219,50 329.462,08 326.727,54 324.015;70 IMOBILIZADO 95.000,00 95.000,00 95.000,00 95.000,00 94.211,50 93.429,54 92.654,08 IMOBILIZAÇÕES TECNICAS 100.000,00 MAQ. EQUIPAMENTOS 240.000,00 240.000,00 240.000,00 238.008,00 236.032,53 234.073,46 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA (5.000,00) (2.780,50) (2.757,42) (2.734,54) (2.711,84) PASSIVO 147.000,00 446.750,00 502.519,00 572.629,03 653.164,60 737.283,24 855.386,63 CIRCULANTE 52.880,00 284.880,00 276.880,00 270.003,62 263.543,34 257.225,47 252.266,08 FORNECEDORES - Operacional 48.000,00 280.000,00 272.000,00 261.800,00 251.600,00 241.400,00 231.200,00 FORNECEDORES - Investimentos IMPOSTO A PAGAR PROVISÃO PARA IR CS 4.880,00 4.880,00 4.880,00 8.203,62 11.943,34 15.825,47 21.066,08 PATRIMONIO LIQUIDO 94.120,00 161.870,00 225.639,00 302.625,40 389.621,26 480.057,77 603.120,55 CAPITAL SOCIAL 85.000,00 85.000,00 85.000,00 85.000,00 85.000,00 85.000,00 85.000,00 RESULTADO CORRENTE 9.120,00 76.870,00 140.639,00 217.625,40 304.621,26 395.057,77 518.120,55 FLUXO DE CAIXA FLUXO DE CAIXA Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 ORIGENS 16.000,00 60.752,50 123.416,49 61.031,50 138.910,83 222.399,56 Vendas à Vista 100.250,00 204.662,50 216.641,25 243.123,75 278.086,25 335.520,00 Recebimento de Clientes - BALANÇO TOTAL DAS ORIGENS 116.250,00 265.415,00 340.057,74 304.155,25 416.997,08 557.919,56 APLICAÇÕES Compras à vista (Valor Custo Orçado) 39.262,50 82.468,25 83.472,05 95.565,80 114.674,44 128.412,31 Pagamento de fornecedores - Operac. Pagamento de fornecedores- Invest. Pagamento de despesas vendas 13.525,00 16.329,50 15.222,88 20.207,40 22.662,95 31.366,03 Pagamento despesas gerais Pagamento despesas financeiras 600,00 550,00 720,00 840,00 1.020,00 870,00 Pagamento de Impostos s/ vendas 40.100,00 41.765,00 44.891,50 52.358,00 58.876,50 Pagto IRPJ/CSLL 2.710,00 2.550,76 3.323,62 3.739,72 3.882,13 5.240,61 TOTAL DAS APLICAÇÕES 55.497,50 141.998,51 144.503,55 165.244,42 194.597,51 224.765,45 VARIAÇÃO DE CAIXA SALDO ANTERIOR SALDO FINAL DE CAIXA 60.752,50 123.416,49 61.031,50 138.910,83 222.399,56 333.154,12 ORÇAMENTO MESTRE PARA A ORGANIZAÇÃO Toda empresa precisa controlar seus custos e incrementar suas receitas, para isso é que são estabelecidos os orçamentos, que devem cobrir todas as áreas da empresa. Esse controle de custos e projeção das vendas é mais importante ainda e necessário num cenário de alta competitividade como o dos dias atuais, pois através deles se pode detectar desde pequenos desperdícios até grandes desvios. Por suas importância, esta é uma atividade ligada diretamente à diretoria executiva das empresas. Cabe a ela estabelecer as políticas gerais e tomar as decisões para o planejamento, a preparação, elaboração e controle do orçamento da organização, inclusive estabelecer o período e sua abrangência. Período e abrangência que podem variar de empresa para empresa, dependendo de suas táticas e estratégias empresariais, do seu tipo de atividade, de sua grandeza e ambição de crescimento, de ser uma empresa produtora rural, industrial ou prestadora de serviços. É necessário, ainda, que se estabeleça quais relatórios o sistema de orçamento deve emitir, pois é a sua utilização efetiva que proporcionará aos administradores meios para melhor controlar os resultados e desempenhos dos diversos departamentos e gerências e, principalmente, dos seus resultados financeiros, de forma a adequar a organização ao mercado que em atua. A preparação dos orçamentos tem como objetivo a projeção de receitas, custos e resultados, conforme objetivos previamente definidos, geralmente elaborados com base em períodos anteriores, projetando esse comportamento para períodos futuros, fazendo enquadramento de receitas e custos, de forma a aperfeiçoar os resultados. Essa metodologia faz com que as decisões para os próximos períodos sejam tomadas com mais segurança, principalmente aquelas que envolvam novos investimentos, objetivos empresariais, políticas de produção, níveis de estoques e vendas. 1. O PANEJAMENTO E A IMPLANTAÇÃO Uma empresa é uma organização na qual foi investido um considerável volume de recursos financeiros, desde a sua concepção, seu pleno funcionamento e em épocas posteriores. E, para que este capital seja “pago”, o negócio precisa ser rentável, precisa apresentar lucros, precisa que suas receitas sejam maiores que suas despesas. Por isso mesmo é que é preciso saber administrar a empresa, cuidando da exatidão de sua estrutura de custos, um dos fatores mais importante e decisivo no gerenciamento de qualquer empreendimento, inclusive para prever o seu direcionamento. O sistema integrado de orçamentos visa, justamente, suprir essa necessidade administrativa; sistema este que tem origem na atividade de planejamento dos orçamentos. Para entender melhor o conceito de planejamento dos orçamentos e resultados, temos que compreender o conceito do sistema, que abrange todos os aspectos funcionais e operacionais da empresa. As informações setoriais, coletadas em cada departamento, é que comporão o orçamento geral. Para que o orçamento seja uma peça realista, todas as áreas da empresa devem ser interligadas, fornecendo as informações necessárias para que os valores-bases tenham a maior veracidade possível, de forma a oferecer segurança na preparação do projeto do orçamento, que somente deve conter valores verdadeiros e não pode conter valores aleatórios. A supervisão do trabalho de preparação de orçamento deve ser feita por uma “Comissão de Orçamento”, constituída de pessoas integrantes do comando administrativo da empresa, isto é, por pessoal que tenha pelo menos nível de gerência. Essa comissão deverá fixar as diretrizes que todos os departamentos deverão seguir, coordenar os sub-orçamentos (orçamentos departamentais) preparados pelos vários setores e solucionar as divergências que surgirem entre eles, submetendo a proposta final do orçamento à diretoria executiva e à presidência da empresa, para sua aprovação. Há vários caminhos para a elaboração de um orçamento. Optamos por apresentar aquele que apresenta a maior segurança e menos risco de apresentar conter falhas ou erros. As empresas podem e devem adaptar o modelo às suas necessidades reais. O orçamento a empresa deve ser subdividido em centros de responsabilidade, evidenciando separadamente os custos de cada centro de responsabilidade. Para que isso seja real, os responsáveis pelos diversos níveis departamentais devem participar do processo de fixação dos elementos do orçamento, baseando-se em informes escritos, porém, principalmente, das reuniões em que se discute o seu preparo. Cada chefia departamental deve ser a responsável pela elaboração e fornecimento das informações do seu respectivo setor, apresentadas em forma de um orçamento próprio, o qual deve ser enviado ao Departamento de Contabilidade que, nessa primeira fase, deve centralizar o recebimento das informações e fazer a primeira triagem, comparando números recebidos com os dados históricos (reais) de cada um dos setores, apontando as variações, sem alterar os valores. Em seguida os orçamentos setoriais são encaminhados à Gerência Financeira, que deve fazer a sua análise e apresentar sugestões, quando cabíveis, porém deve se pronunciar sobre as propostas de todos os setores. Nessa fase, os orçamentos individuais de todos os departamentos devem ser encaminhados à “Comissão de Orçamento”, para preparação do orçamento geral da empresa, que não deve ser uma simples consolidação dos orçamentos departamentais, mas a melhor expressão dos custos e o melhor entendimento do mercado comprador dos produtos da empresa. Estimativa que envolve mais cuidados é a de se fazer a projeção da receita e das vendas. Recomenda-se que se trabalhe com três instrumentos paralelos: faz-se uma previsão estatística, tendo como parâmetro períodos anteriores; uma previsão do cenário futuro, em que se coleta opiniões dos diretores e vendedores responsáveis pelo atendimentos direto aos clientes habituais; projeta-se o potencial de crescimento da empresa, em mercados antes não atingidos. O DIREITO EMPRESARIAL E A NOÇÕES DE ATUÁRIA O Direito Empresarial, antigo Direito Comercial, é o ramo do direito que estuda as relações privatistas que envolvem a empresa e o empresário. Nessas relações estão, o estudo da empresa, o direito societário, as relações de título de crédito, as relações de direito concorrencial, as relações de direito intelectual e industrial e os contratos mercantis. Para que um profissional de Ciências Contábeis esteja capacitado para exercer suas funções dentro de uma empresa, ele precisa ter conhecimentos aprofundados no que se referente a Direito Empresarial, pois só assim, ele saberá o que pode ou que não pode ser exigido, tanto pelos proprietários como pelos funcionários da empresa. É através desses direitos que se pode tomar algumas decisões no que se referente ao relacionamento da empresa para com seus fornecedores, com o governo e principalmente com seus colaboradores. As ciências atuariais ou atuária caracterizam a área do conhecimento que analisa os riscos e expectativas financeiros e econômicos,principalmente na administração de seguros e pensões. Suas metodologias mais tradicionais são baseadas em teorias econômicas, envolvendo suas análises numa forte manipulação de dados, num contexto empresarial. Portanto, atuária é uma área de conhecimento multidisplinar, onde o domínio de conceitos em economia, administração, contabilidade, matemática, finanças e estatística são fundamentais para o entendimento dos modelos atuariais mais elementares. A união de Direito Empresarial e Noções de Atuária tem grande relevância no contexto empresarial, pois é através destes conhecimentos que o profissional contábil pode se nortear diante de situações reais e situações que podem vir a acontecer. Antes do administrador tomar qualquer decisão em relação a investimentos, seja a curto ou a longo prazo, deve primeiro consultar o contador e solicitar do mesmo que faça um levantamento da situação econômica da empresa e do mercado. FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa é uma ferramenta na gestão financeira capaz de identificar a necessidade da empresa em gerar receitas suficientes para honrar seus compromissos e responsabilidades em um determinado tempo, é possível também visualizar o futuro da empresa por meio de previsões que esta depende da seriedade dos dados informados, não podemos esquecer que por se tratar de previsões essas informações podem variar. Dentro deste contexto, as empresas passam a buscar um eficiente controle administrativo, onde o administrador precisa utilizar-se de todas as ferramentas possíveis para a execução dos objetivos da entidade. Assim, surge uma ferramenta que se torna cada vez mais solicitada no meio empresarial, o Fluxo de Caixa, que possibilita à empresa uma visão ampla de suas finanças a fim de analisar os fatos ocorridos para a tomada de decisões, bem como proporciona à entidade a possibilidade de projetar suas finanças para o futuro, proporcionando ao administrador a capacidade de realizar a execução de aplicações ou captações de recursos com a maior vantagem possível. Apresenta-se desta forma, o Fluxo de Caixa, como uma opção interessante às empresas de pequeno ou grande porte, já que, devido ao competitivo mercado em que as mesmas estão inseridas, qualquer possibilidade de angariar vantagens pode ser decisiva na execução de sua atividade e na manutenção neste competitivo mercado. O fluxo de Caixa constitui o movimento de entradas e saídas de caixa, bem como as variações no saldo dessa conta. Podemos dizer que a ferramenta fluxo de caixa é um instrumento utilizado com o objetivo de apurar os somatórios de ingressos e desembolsos financeiros da empresa em determinado momento. (ZDANOWICZ, 2004). Segundo Groppelli (2009) o fluxo de caixa deve focalizar os recebimentos e pagamentos ocorridos. Os recebimentos são determinados pelos padrões de crédito da companhia, se esses padrões forem rigorosos, muito pouco clientes estarão qualificados ao crédito, as vendas irão declinar e, como resultado, as contas a receber diminuirão. Para contas a pagar os gestores tem por base não pagar nenhuma conta antes do vencimento, a não ser que traga algum tipo de benefício para a empresa, um exemplo é o desconto na própria duplicata, quem faz uma compra bem feita, consegue vender por um preço melhor e assim conquista o mercado. Para Groppelli (2009) contas a pagar pode ser vistas como empréstimos sem juros dos fornecedores. A importância do fluxo de caixa e sua abrangência O fluxo de caixa é uma ótima ferramenta para auxiliar o administrador de determinada empresa nas tomadas de decisões. É através deste "mapa" que os custos fixos e variáveis ficam evidentes, permitindo-se desta forma um controle efetivo sobre determinadas questões empresariais. Segundo Marion (2008, página 115) "sem o fluxo de caixa fica quase impossível projetar e planejar-se financeiramente. Sem orçamento (planejamento financeiro) é impossível ter uma administração Sadia." Marion (2008) salienta que o fluxo de caixa não deve ser enfocado como uma preocupação exclusiva da área financeira, mais efetivamente deve haver comprometimento de todos os setores empresariais destacando: A área de produção, ao promover alterações nos prazos de fabricação dos produtos, determina novas alterações nas necessidades de caixa. De forma idêntica, os custos de produção têm importantes reflexos sobre o caixa; As decisões de compras devem ser tomadas de maneira ajustada com a existência de saldos disponíveis de caixa, em outras palavras, deve haver preocupação com relação à sincronização dos fluxos de caixa, avaliando-se os prazos concedidos para pagamento das compras com aqueles estabelecidos para recebimento das vendas. Políticas de cobrança mais ágeis e eficientes, ao permitirem colocar recursos financeiros mais rapidamente à disposição da empresa, constituem-se em importante reforço de caixa. A área de vendas, junto com a meta de crescimento da atividade comercial, deve manter um controle mais próximo sobre os prazos concedidos e hábitos de pagamentos dos clientes, de maneira a não pressionar negativamente o fluxo de caixa. Em outras palavras, é recomendado que toda decisão envolvendo vendas deve ser tomada somente após uma prévia avaliação de suas implicações sobre os resultados de caixa (exemplos: prazo de cobrança, despesas com publicidade e propaganda, etc.); A área financeira deve avaliar criteriosamente o perfil de seu endividamento, de forma que os desembolsos necessários ocorram concomitantemente à geração de caixa da empresa. De maneira ampla, o fluxo de caixa é um processo pelo qual uma empresa gera e aplica seus recursos de caixa determinados pelas várias atividades desenvolvidas. Neste enfoque, ainda o fluxo de caixa focaliza a empresa como um todo, tratando das mais diversas entradas e saídas (movimentações financeiras) de caixa refletida por seus negócios. 6 CONCLUSÃO Então podemos observar que o orçamento é extremamente essencial para uma administração fluir da melhor maneira possível em sua organização, o orçamento empresarial funciona como um diferencial, para a coordenação das receitas e despesas do setor administrativo, gerando melhoria dos resultados. Utilizando-se a técnica de projeções para gerar as informações necessárias na peça orçamentária, para orientar a direção da empresa no processo de tomada de decisão. É através desta importante ferramenta que os gestores poderão visualizar as medidas que deverão ser executadas, bem como as expectativas a respeito do futuro da empresa. As decisões importantes, quando embasadas no planejamento e nos controles financeiros. Deve-se sempre fazer uma boa estimativa e haver uma avaliação concomitante com a execução orçamentária. Lógico, que como abordado (pequenas empresas não necessitam muito de algo muito elaborado, nem organizações hierarquizadas). de fato as empresas usam o orçamento para a tomada de decisão, prevendo eventos futuros, aproveitando oportunidades de negócios e minimizando riscos. Tendo em vista a importância do orçamento mestre para a organização, como uma atividade econômico-financeira que parte da determinação e análise dos eventos relevantes do passado e das condições empresariais presentes para proteger o desempenho futuro da empresa como um todo. Assim como a importância do fluxo de caixa num ambiente competitivo, pois as finanças de uma empresa no mercado competitivo são de grande utilidade. A perfeita execução em suas demonstrações contábeis, são de extrema importância , para não obter expectativas negativas, e nem tomar decisões precipitadas de forma errônea. A importância do conhecimento do direito empresarial,junto ás noções de atuária adquiridas pelo contador, podem ajudar no exercício da profissão. Enfim, sem o orçamento é definitivamente impossível levar uma empresa ao êxito. Um bom orçamento é o início de tudo. REFERÊNCIAS http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/a-importancia-do-fluxo-de-caixa-nas-empresas/58595/, acesso às 09;05 do dia 08.11.2014 http://www.tomislav.com.br/orcamento-empresarial-2/, acesso às 10:07 do dia 08.11.2014 http://revistadireito.com/direito/o-que-e-o-direito-empresarial/, acesso às 11:05 do dia 08.11.2014 http://www.fea.usp.br/conteudo.php?i=211, acesso às 12:08 do dia 08.11.2014 Sistema de Ensino Presencial Conectado curso de graduação em ciências contábeis ORÇAMENTO EMPRESARIAL Capanema-Pa. 2014 ORÇAMENTO EMPRESARIAL Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar em grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral. Orientador: Professores Jossan Batistute, Alcides José da Costa Filho e Regis Garcia. Capanema-Pa. 2014
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