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PPB II Aula Piaget 1 e 2 completa

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Profa. Msc. Mariana Arantes
mariana.silverio@pitagoras.com.br 
Estágios do deesenvolvimento 
Jean piaget
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De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo é um processo de sucessivas mudanças qualitativas e quantitativas das estruturas cognitivas derivando cada estrutura de estruturas precedentes. Ou seja, o indivíduo constrói e reconstrói continuamente as estruturas que o tornam cada vez mais apto ao equilíbrio. 
Essas construções seguem um padrão denominado por Piaget de ESTÁGIOS que seguem idades mais ou menos determinadas. Todavia, o importante é a ordem dos estágios e não a idade de aparição destes.
OS ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO
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*
 
A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento. 
Exemplos: O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê" o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca. 
 
SENSÓRIO-MOTOR – 0 A 2 ANOS
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*
Os bebês aprendem sobre si mesmos e sobre seu ambiente através do desenvolvimento de sua atividade sensorial e motora;
As experiências do bebê se organizam como esquemas – estruturas cognitivas básicas que consistem de padrões organizados de comportamento utilizados em diferentes tipos de situações;
Grande parte desse desenvolvimento cognitivo inicial ocorre através de reações circulares - processos pelos quais um bebê aprende a reproduzir ocorrências desejadas originalmente descobertas por acaso.
*
*
6 subestágios sensóriomotores:
1º mês: 
Exercício dos reflexos inatos; 
Manifestação de comportamento mesmo que os estímulo esteja ausente;
Ex.: sucção – inicialmente diante do mamilo, ampliando para outros objetos.
*
*
2º ao 4º meses:
Repetir uma sensação corporal agradável primeiramente obtida por acaso - reação circular primária;
Coordenar visão e audição;
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4º ao 8º meses:
Ações intencionais repetidas não apenas por seu próprio valor, como no segundo subestágio, mas para obter resultados que vão além do próprio corpo – reações circulares secundárias;
Bebê dessa idade sacode um chocalho várias vezes para ouvir o barulho;
*
*
8º ao 12º meses:
coordenação de esquemas secundários - os bebês já elaboraram os poucos esquemas com os quais nasceram. Aprenderam a generalizar a partir das experiências passadas para resolver novos problemas e distinguir meios de fins.
12º ao 18º meses:
Reações circulares terciárias – experimentação de novos comportamentos;
Repetição de comportamentos agradáveis;
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18º mês ao 2º ano:
Associações mentais – transição para o estágio pré operacional da segunda infância;
Capacidade representacional – representação mental;
Imitação diferida – não apenas o que está na frente do bebê – permanencia do objeto;
Pensar sobre as ações antes de praticá-las.
*
*
Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica . Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório-motor). A criança deste estágio: 
É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro. Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês"). Já pode agir por simulação, "como se". Possui percepção global sem discriminar detalhes. Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos. 
Exemplos: Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações. 
 PRÉOPERATÓRIO – 2 A 7 ANOS 
*
*
1. PROVAS DE CONSERVAÇÃO:
Conservação da quantidade de matéria
Igualdade inicial:
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Modificação do elemento experimental (alargamento)
Modificação do elemento experimental (achatamento)
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Modificação do elemento experimental (partição)
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Igualdade inicial:
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Primeira modificação:
Segunda modificação:
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*
Terceira modificação :
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Igualdade inicial:
Correspondência termo a termo:
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Primeira modificação espacial:
Segunda modificação espacial:
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Terceira modificação espacial:
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Igualdade inicial:
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Perguntas iniciais
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Retorno empírico
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Primeira modificação espacial:
Segunda modificação espacial
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Terceira modificação espacial
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Igualdade inicial:
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Modificação do elemento experimental (alargamento)
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Modificação do elemento experimental (achatamento)
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Modificação do elemento experimental (partição)
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Apresentação das correntes. Perguntas iniciais
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Primeira situação
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Segunda situação
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Classificação por cores sem caixa
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Classificação por cores usando a caixa
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Classificação por formas usando a caixa
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Classificação por tamanho usando a caixa
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3.1.  Seriação de palitos 
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A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, ..., já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração. 
Desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade). 
Exemplos: despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez que a criança já diferencia aspectos e é capaz de "refazer" a ação. 
OPERATÓRIO CONCRETO - 7 A 11 ANOS 
*
*
A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade. Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas. 
Exemplos: Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha enche o papo", a criança trabalha com a lógica da idéia (metáfora) e não com a imagem de uma galinha comendo grãos.
OPERATÓRIO FORMAL- 12 EM DIANTE
Retirados da reportagem "Jean Piaget", escrita pela jornalista Josiane Lopes, da revista Nova Escola, ano XI, nº 95, de agosto de 1996. 
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Os factores que interagem no desenvolvimento cognitivo dos indivíduo são os seguintes:
1. - A hereditariedade (património genético herdado) e a maturação biológica (feita em etapas qualitativas invariáveis - estádios de desenvolvimento);
2. - A experiência activa, o sujeito terá de agir, por si mesmo e concretamente, no meio para desenvolver as suas estruturas ou esquemas que organizam as suas respostas;
*
*
3. - A transmissão social, é feita pela educação, pelo contexto social e pela observação dos outros;
4. E por fim, a equilibração.
É o mecanismo auto-regulador do organismo que permite a sua adaptação aos problemas desequilibrantes.
Estes problemas surgem na interacção com o meio e permite que os esquemas cognitivos sejam progressivamente melhor organizados através dos processos adaptativos.
*
*
CONCEITOS BÁSICOS
Para se compreender o processo de aprendizagem, é
necessário evidenciar a configuração dos sistemas que integram os processos de como o individuo se desenvolve, adquire novos conhecimentos e a importânciada interação entre o sujeito e o objeto. Para tanto, é necessário conhecer com clareza o que significa os seguintes conceitos:
TEORIA DA APRENDIZAGEM
 PIAGETIANA
*
*
ORGANIZAÇÃO
Não pode haver adaptação (assimilação e acomodação) proveniente de uma
fonte desorganizada, pois a adaptação tem como base uma organização inicial
expressa no esquema (ponto de partida para a ação do indivíduo sobre os objetos
do conhecimento). O pensamento (interiorização da ação) se organiza mediante a
constituição de esquemas que formam através do processo de adaptação. A
adaptação e organização são os processos indissolúveis do pensamento.
ASSIMILAÇÃO E ACOMODAÇÃO
A assimilação é o processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra (classifica)
um novo dado perceptual, motor ou conceitual às estruturas cognitivas prévias
(WADSWORTH, 1996). Ou seja, quando a criança tem novas experiências (vendo
coisas novas, ou ouvindo coisas novas) ela tenta adaptar esses novos estímulos às
estruturas cognitivas que já possui.
*
*
A acomodação pode ser de duas formas, visto que se pode ter duas alternativas: 
Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo estímulo, ou 
Modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluído nele. 
Após ter havido a acomodação, a criança tenta novamente encaixar o estímulo no esquema e aí ocorre a assimilação. Por isso, a acomodação não é determinada pelo objeto e sim pela atividade do sujeito sobre este, para tentar assimilá-lo. O balanço entre assimilação e acomodação é chamado de adaptação. 
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É um processo dinâmico e contínuo no qual a estrutura hereditária do organismo interage com o meio externo de modo a reconstituir-se. Ela é a essência do funcionamento intelectual e biológico. É um movimento de equilíbrio contínuo entre a assimilação e a acomodação, que são processos distintos, porém indissociáveis que compõem a adaptação, processo este que se refere ao restabelecimento de equilíbrio. O indivíduo modifica o meio e é também modificado por ele. A adaptação intelectual constitui-se então em um "equilíbrio progressivo entre um mecanismo assimilador e uma acomodação complementar" (Piaget, 1982).
*
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ESQUEMA
São as estruturas mentais ou cognitivas pelas quais os indivíduos intelectualmente organizam o meio. São estruturas que se modificam com o desenvolvimento mental e que tornam-se cada vez mais refinadas à medida em que a criança torna-se mais apta a generalizar os estímulos. 
Por este motivo, os esquemas cognitivos do adulto são derivados dos esquemas sensório-motores da criança e, os processos responsáveis por esses mudanças nas estruturas cognitivas são assimilação e acomodação. 
 O próprio Piaget define a assimilação como (PIAGET, 1996, p. 13):
... uma integração à estruturas prévias, que podem permanecer invariáveis ou são mais ou menos modificadas por esta própria integração, mas sem
descontinuidade com o estado precedente, isto é, sem serem destruídas, mas simplesmente acomodando-se à nova situação.
*
*
Isto significa que a criança tenta continuamente adaptar os novos estímulos aos esquemas que ela possui até aquele momento. 
Por exemplo, imaginemos que uma criança está aprendendo a reconhecer animais, um cachorro. 
A diferenciação do cavalo para o cachorro deverá ocorrer por um processo chamado de acomodação.
Ou seja, a criança, apontará para o cavalo e dirá "cachorro". Neste momento, uma adulto intervém e corrige, "não, aquilo não é um cachorro, é um cavalo".
Quando corrigida, definindo que se trata de um cavalo, e não mais de um cachorro, a criança, então, acomodará aquele estímulo a uma nova estrutura cognitiva.
*
*
EQUILIBRAÇÃO:
É o processo da passagem de uma situação de menor equilíbrio para uma de maior equilíbrio. Uma fonte de desequilíbrio ocorre quando se espera que uma situação ocorra de determinada maneira, e esta não acontece. 
Existem três tipos de equilibração:
• Equilibração Sujeito/Objeto: equilibração entre a assimilação dos
esquemas e a acomodação dos esquemas ao objeto. Este conceito traz um
começo de conservação mútua, isto é, o objeto é necessário ao desenrolar
da ação, e de forma recíproca, o esquema de assimilação dá significado ao
objeto, transformando-o.
• Equilibração Subsistema/Subsistema: os subsistemas elaboram-se
geralmente com velocidades diferentes, com defasamentos temporais. Esta
elaboração sofre desequilíbrios que necessitam ser controlados
• Equilibração Subsistema/Totalidade: esta forma de equilibração
acrescenta uma hierarquia, o que não ocorria nas equlibrações anteriores. A
integração do todo caracteriza a assimilação e a diferenciação exige a
acomodação. Neste caso existe a conservação mútua do todo e das partes.
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	Antes dos 8 meses de idade, o esquema cognitivo de permanência do objecto que sai para fora do campo visão da criança não existe. Ele terá de construí-lo na sua interacção com o meio, através dos processos adaptativos.
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Este mecanismo interno permite, então, um equilíbrio entre os seguintes processos adaptativos:
(a) assimilação.
(b) acomodação.
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Exemplo:
	O bebê atira um pano, descobre que pode usar o mesmo esquema (atirar) em outras situações novas: atira então a almofada, o brinquedo, etc. Está a utilizar um mesmo esquema (atirar) para lidar ou assimilar com diferentes experiências ou situações do meio.
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AUSUBEL, D., NOVAK, J., & HANESIAN, H. Educational Psychology: A Cognitive View (2nd Ed.). New York: Holt, Rinehart & Winston, 1978.
AUSUBEL, D. In defense of advance organizers: A reply to the critics. Review of Educational Research, 48, 251-257, 1978.
BECKER, F, O que é Construtivismo?, Revista de Educação AEC, Ano 21, Nº 23, Abri/Junho de 1992
BENAIM, D. Memorandum for Dalton School's Educational Policy Committee. nov. 1995
BIGGE, M. L. Teorias da aprendizagem para professores. São Paulo: editora pedagógica e universitária, 1971
ADIGO (2001) – Programa de Desenvolvimento de Líderes e Facilitadores. São Paulo.
ALCALÁ, Adolfo (1999) – Es la Andragogía una Ciencia?”. Ponencia. Caracas. 
CANARIO, Rui (1999) – Educação de Adultos, um campo e uma problemática. Lisboa: Educa. 
CAVACANTI, Roberto de Albuquerque (1999) – Andragogia: A aprendizagem nos adultos. Revista de Clínica Cirúrgica da Paraíba. ERIKSON, E O ciclo de vida completo, Porto Alegre: Artmed, 1998 
PAIN, Sara , Diagnóstico e tratamento do problemas de aprendizagem –Porto Alegre Art Med 1985
Referências Bibliográficas
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