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Agências Reguladoras e Infraestrutura Econômica

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Economia Política
Aula 8 - Infraestrutura econômica e regulação de mercado
INTRODUÇÃO
A implantação das agências reguladoras no Brasil é proveniente de uma mudança na relação do Estado com a sociedade, se afastando da produção
de bens e serviços e passando a regular o mercado. 
As transformações internacionais resultaram na redução da intervenção direta do Estado na economia e o fortalecimento de uma nova forma de
intervenção, por meio da qual se observa maior presença do papel regulador do Estado, ao invés da sua atuação como produtor de bens e de
serviços. 
O estímulo para as transformações aconteceu especialmente com a legislação constitucional (art. 175) e complementar, que permite a prestação de
serviços públicos sob o regime de concessão ou permissão, por meio de licitação. 
A lei no. 11.079, de 30 de dezembro de 2004, instituiu normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da
administração pública. Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. É
importante conhecer os dispositivos legais de parcerias que serão importantes para estimular o investimento em infraestrutura no país. 
Falaremos mais sobre esses assuntos nesta aula. 
Bons estudos!
OBJETIVOS
Compreender a questão da infraestrutura econômica e a presença do Estado;
Conhecer a implantação das agências reguladoras no Brasil;
Analisar a contratação de parceria pública–privada e seus aspectos legais.
O ESTADO BRASILEIRO E A INFRAESTRUTURA ECONÔMICA
A característica exportadora de nossa economia, baseada em produtos provenientes dos setores agrícolas e extrativistas, permitiu desenvolver nas
últimas décadas do século XIX e durante as primeiras décadas do século XX uma malha ferroviária destinada a ligar as regiões produtoras, por
exemplo, de café, ao porto exportador de Santos. A infraestrutura implantada estava baseada no per�l agroexportador da economia brasileira. A
presença do Estado se limitava fundamentalmente a oferecer justiça e segurança, atuando pouco na implantação da infraestrutura no país.
Entre a segunda metade dos anos 1940 e o início dos anos 1980, a economia brasileira experimentou períodos de considerável crescimento
econômico impulsionado pelo Estado, baseadas em iniciativas oriundas do planejamento governamental, como:
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No setor elétrico, da década de 1950 ao início dos 1980, o Brasil implantou um sistema hidrelétrico no território nacional, com ênfase nas fontes
renováveis da matriz energética, da mesma maneira em que incrementou a pro�ssionalização de quadros técnicos especializados e promoveu o
controle e aperfeiçoamento das tecnologias constituintes de sua base técnica. 
Em função do papel estratégico do investimento em infraestrutura para o desenvolvimento econômico, a intervenção do Estado se mostrou
imprescindível para o planejamento dos diversos setores da infraestrutura econômica.
A partir da década de 1980, especialmente ao se veri�car o esgotamento do padrão de �nanciamento, houve a redução signi�cativa dos níveis de
investimento nos diversos setores da infraestrutura e a perda da qualidade da prestação dos serviços, trazendo como consequências graves
problemas à competitividade dos setores industriais. 
Assim, após a metade da década de 1990, instaurou-se no Brasil o Estado “regulador” por meio da presença das agências reguladoras, do
fortalecimento do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência e da formação de marcos regulatórios setoriais, no sentido de reduzir os preços
para o consumidor, melhorar a qualidade dos serviços e realizar as normatizações necessárias para evitar problemas na infraestrutura operante no
país.
AS AGÊNCIAS REGULADORAS
A implantação das agências reguladoras no Brasil decorreu de uma mudança profunda que se veri�cou na relação do Estado com a sociedade e
com a ordem econômica. As transformações no mundo resultaram na redução da intervenção direta do Estado na economia e o fortalecimento de
uma nova forma de intervenção, por meio da qual se observa uma maior presença do papel regulador do Estado, em detrimento do papel como
produtor de bens e de serviços.
O estímulo para as transformações aconteceu especialmente com a legislação constitucional e complementar, que permite a prestação de serviços
públicos sob o regime de concessão ou permissão, através de licitação:
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Constituição Federal brasileira - Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre
através de licitação, a prestação de serviços públicos. 
Parágrafo único. A lei disporá sobre: 
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem
como as condições de caducidade, �scalização e rescisão da concessão ou permissão; 
II - os direitos dos usuários; 
III - política tarifária; 
IV - a obrigação de manter serviço adequado.
Apesar da atuação ampla, as agências têm seus poderes delimitados por lei. As agências regulatórias têm poderes de:
No Brasil, cada agência foi concebida mediante uma lei. Entre as principais agências podemos destacar: 
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) - criada pela Lei 9.472/97 (glossário)
1
Implantar a política nacional de telecomunicações;
2
Representar o Brasil nos organismos internacionais de telecomunicações, sob a coordenação do Poder Executivo;
3
Compor administrativamente con�itos de interesses entre prestadoras de serviços de telecomunicações;
5
Reprimir infrações aos direitos dos usuários;
5
Exercer, relativamente às telecomunicações, as competências legais em matéria de controle, prevenção e repressão das infrações da ordem
econômica, com exceção daquelas na esfera do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
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Na Constituição Federal brasileira observa-se o art. 21: 
Compete à União: XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei,
que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionai [...].
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Agência Nacional de Petróleo (ANP) - criada pela Lei 9.478/97 (glossário) 
A Agência Nacional de Petróleo promove a regulação, a contratação e a �scalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo,
do gás natural e dos biocombustíveis.
O art. 1º. da lei 9.478/97 estabelece as políticas nacionais para o aproveitamento racional das fontes de energia em que se destacam que visarão
aos seguintes objetivos:
1
Garantir o fornecimento de derivados de petróleo em todo o território nacional;
2
Incrementar, em bases econômicas, a utilização do gás natural;
3
Utilizar fontes alternativas de energia, mediante o aproveitamento econômico dos insumos disponíveis e das tecnologias aplicáveis;
4
Incrementar, em bases econômicas, sociais e ambientais, a participação dos biocombustíveis na matriz energética nacional;
5
Fomentar a pesquisa e o desenvolvimento relacionados à energia renovável;
6
Mitigar as emissões de gases causadores de efeito estufa e de poluentes nos setores de energia e de transportes, inclusive com o uso de biocombustíveis.
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Na Constituição Federal brasileira observa-se o art. 177 que determina que, constituem monopólio da União: 
I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos �uidos; 
II - a re�nação do petróleo nacional ou estrangeiro; 
III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores; 
IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por
meio de conduto, de petróleobruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem; 
[...] § 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo
observadas as condições estabelecidas em lei.
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) - criada pela Lei 9.427/96 (glossário)
A Agência Nacional de Energia Elétrica regula e �scaliza a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, em
conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal. O art. 3º. da lei 9.427/96 estabelece as atribuições da agência reguladora, em que se
destacam:
• Implementar as políticas e diretrizes do governo federal para a exploração da energia elétrica e o aproveitamento dos potenciais hidráulicos; 
• Gerir os contratos de concessão ou de permissão de serviços públicos de energia elétrica, de concessão de uso de bem público, bem como
�scalizar, diretamente ou mediante convênios com órgãos estaduais as concessões, as permissões e a prestação dos serviços de energia elétrica; 
• Estabelecer, para cumprimento por parte de cada concessionária e permissionária de serviço público de distribuição de energia elétrica, as metas a
serem periodicamente alcançadas, visando a universalização do uso da energia elétrica; 
• Aprovar as regras e os procedimentos de comercialização de energia elétrica, contratada de formas regulada e livre.
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Na Constituição Federal brasileira observa-se o art. 21: 
Compete à União: 
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: [...] b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento
energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos.
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) - criada pela Lei 9.961/2000 (glossário)
1
Propor políticas e diretrizes gerais ao Conselho Nacional de Saúde Suplementar para a regulação do setor de saúde suplementar;
2
Estabelecer parâmetros e indicadores de qualidade e de cobertura em assistência à saúde para os serviços próprios e de terceiros oferecidos pelas
operadoras;
3
Autorizar o registro dos planos privados de assistência à saúde;
5
Fiscalizar as atividades das operadoras de planos privados de assistência à saúde e zelar pelo cumprimento das normas atinentes ao seu
funcionamento;
5
Exercer o controle e a avaliação dos aspectos concernentes à garantia de acesso, manutenção e qualidade dos serviços prestados, direta ou
indiretamente, pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - criada pela Lei 9.782/99 (glossário)
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Agência Nacional de Vigilância Sanitária protege e promove a saúde, garantindo a segurança sanitária de produtos e serviços. A agência realiza o
controle sanitário dos produtos e serviços que devem passar por vigilância sanitária, �scalizando os ambientes, os processos, os insumos e as
tecnologias relacionados a esses produtos e serviços. A agência �scaliza os portos, aeroportos e fronteiras e trata de assuntos internacionais a
respeito da vigilância sanitária.
Fonte da Imagem:
O art. 2º. da lei 9.782/99 determina que compete à União no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária: 
I - de�nir a política nacional de vigilância sanitária; 
II - de�nir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária; 
III - normatizar, controlar e �scalizar produtos, substâncias e serviços de interesse para a saúde; 
IV - exercer a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo essa atribuição ser supletivamente exercida pelos Estados, pelo Distrito
Federal e pelos Municípios; entre outros. 
Para tal �m, o art. 3º. da lei referenciada criou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, autarquia sob regime especial, vinculada ao
Ministério da Saúde.
Agência Nacional de Águas (ANA) - criada pela Lei 9.984/2000 (glossário)
A Agência Nacional de Águas organiza, em sua esfera de atribuições, a Política Nacional de Recursos Hídricos, integrando o Sistema nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos. Com isso, coordena a gestão dos recursos hídricos no país e regula o acesso à água, sendo responsável por
promover o uso sustentável desse recurso natural.
O art. 4º. da lei 9.984/2000 determina que a atuação da ANA obedecerá aos fundamentos, objetivos, diretrizes e instrumentos da Política Nacional
de Recursos Hídricos e será desenvolvida em articulação com órgãos e entidades públicas e privadas integrantes do Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos, em que cabe destacar como seu papel:
• Supervisionar, controlar e avaliar as ações e atividades decorrentes do cumprimento da legislação federal pertinente aos recursos hídricos; 
• Disciplinar, em caráter normativo, a implementação, a operacionalização, o controle e a avaliação dos instrumentos da política nacional de recursos
hídricos; 
• Promover a elaboração de estudos para subsidiar a aplicação de recursos �nanceiros da união em obras e serviços de regularização de cursos de
água, de alocação e distribuição de água, e de controle da poluição hídrica, em consonância com o estabelecido nos planos de recursos hídricos; 
• Estimular a pesquisa e a capacitação de recursos humanos para a gestão de recursos hídricos.
Fonte da Imagem:
O art. 20 da Constituição Federal brasileira estabelece que são bens da União: 
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros
países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias �uviais; 
IV - as ilhas �uviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras [...]; 
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva; 
VI - o mar territorial; e 
VIII - os potenciais de energia hidráulica.
Agência Nacional do Cinema (Ancine) - criada pela Medida Provisória nº 2228 de 06/08/2001 (glossário)
Fonte da Imagem:
A Agência Nacional do Cinema tem como �nalidade fomentar, regular e �scalizar as indústrias cinematográ�cas e videofonográ�ca.
Fonte da Imagem:
O art. 2º. Da Medida Provisória 2228 de 2001 prevê que a política nacional do cinema terá por base os seguintes princípios gerais: 
I - promoção da cultura nacional e da língua portuguesa mediante o estímulo ao desenvolvimento da indústria cinematográ�ca e audiovisual
nacional; 
II - garantia da presença de obras cinematográ�cas e videofonográ�cas nacionais nos diversos segmentos de mercado; 
III - programação e distribuição de obras audiovisuais de qualquer origem nos meios eletrônicos de comunicação de massa sob obrigatória e
exclusiva responsabilidade, inclusive editorial, de empresas brasileiras[...]; 
IV- respeito ao direito autoral sobre obras audiovisuais nacionais e estrangeiras.
Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) – criada pela Lei nº 10.233 de 05/06/2001 (glossário)
Fonte da Imagem:
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários regula, supervisiona e �scaliza os serviços prestados no segmento de transportes aquaviários e a
exploração da infraestrutura portuária e aquaviária exercida por terceiros.
Fonte da Imagem:
O art. 23 da lei no. 10.233/2001 estabelece como esfera de atuação da ANTAQ: 
I – a navegação �uvial, lacustre, de travessia, de apoio marítimo, de apoio portuário, de cabotagem e de longo curso; 
II – os portos organizados; 
III – os terminais portuários privativos; 
IV – o transporte aquaviário de cargas especiais e perigosas. 
§ 1o A ANTAQ articular-se-á com as demais Agências, para resolução das interfaces do transporte aquaviário com as outras modalidades de
transporte, visando à movimentação intermodal mais econômica e segura de pessoas e bens.
Agência Nacional dos TransportesTerrestres (ANTT) - criada pela Lei 10.233/2001
Fonte da Imagem:
A Agência Nacional dos Transportes Terrestres tem a função de regular e supervisionar a política voltada para os transportes terrestres. A agência é
responsável pela concessão de ferrovias, rodovias e transporte ferroviário relacionado à exploração da infraestrutura; e pela permissão de transporte
coletivo regular de passageiros por rodovias e ferrovias. Além disso, a ANTT é o órgão que regula o transporte de passageiros realizado por
empresas de turismo sob o regime de fretamento, o transporte internacional de cargas, a exploração de terminais e o transporte multimodal
(transporte integrado que usa diversos meios).
Fonte da Imagem:
O art. 22. da lei no. 10.233/2001 – constituem a esfera de atuação da ANTT: 
I – o transporte ferroviário de passageiros e cargas ao longo do Sistema Nacional de Viação; 
II – a exploração da infraestrutura ferroviária e o arrendamento dos ativos operacionais correspondentes; 
III – o transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; 
IV – o transporte rodoviário de cargas; 
V – a exploração da infraestrutura rodoviária federal; 
VI – o transporte multimodal; 
VII – o transporte de cargas especiais e perigosas em rodovias e ferrovias. 
§ 1o A ANTT articular-se-á com as demais Agências, para resolução das interfaces do transporte terrestre com os outros meios de transporte,
visando à movimentação intermodal mais econômica e segura de pessoas e bens. 
§ 2o A ANTT harmonizará sua esfera de atuação com a de órgãos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios encarregados do gerenciamento
de seus sistemas viários e das operações de transporte intermunicipal e urbano. 
§ 3o A ANTT articular-se-á com entidades operadoras do transporte dutoviário, para resolução de interfaces intermodais e organização de cadastro
do sistema de dutovias do Brasil.
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) - criada pela Lei 11.182/2005 (glossário)
A Agência Nacional de Aviação Civil tem como objetivo regular e �scalizar as atividades de aviação civil e de infraestrutura aeronáutica e
aeroportuária. Está vinculado à Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, procura garantir segurança no transporte aéreo, a qualidade
dos serviços e respeito aos direitos do consumidor.
1
Implementar, em sua esfera de atuação, a política de aviação civil;
2
Negociar o estabelecimento de acordos e tratados sobre transporte aéreo internacional;
3
Regular e �scalizar os serviços aéreos, os produtos e processos aeronáuticos, a formação e o treinamento de pessoal especializado;
5
Expedir regras sobre segurança em área aeroportuária e a bordo de aeronaves civis, porte e transporte de cargas perigosas;
5
Conceder, permitir ou autorizar a exploração de serviços aéreos;
6
Conceder ou autorizar a exploração da infraestrutura aeroportuária, no todo ou em parte.
Entre a segunda metade dos anos 1940 e o início dos anos 1980, a economia brasileira experimentou períodos de considerável crescimento
econômico impulsionado pelo Estado, baseadas em iniciativas oriundas do planejamento governamental. Corresponde a uma iniciativa referente a
esse período:
O Plano SALTE (saúde, alimentação, transporte e energia) do governo Dutra.
O PAC do governo Lula.
O Plano Real do governo Fernando Henrique Cardoso.
O �m do processo de substituição de importações do governo Collor.
O planejamento agroexportador do início da República.
Justi�cativa
A Agência Nacional de Energia Elétrica que regula e �scaliza a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica é
denominada:
Antaq
ANA
Aneel
ANTT
ANS
Justi�cativa
PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS – PPPS
A Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004 (glossário), instituiu normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito
da administração pública.
A parceria público-privada é um contrato de prestação de serviços de médio e longo prazo (de 5 a 35 anos) �rmado pela Administração Pública, para
implantação da infraestrutura necessária, e dependerá de iniciativas de �nanciamento do setor privado. A remuneração do particular será �xada com
base em padrões de desempenho e será devida somente quando o serviço estiver à disposição do Estado ou dos usuários.
Fonte da Imagem:
O art. 4º da Lei 11.079/04 determina que na contratação de parceria público-privada devam ser observadas as seguintes diretrizes: 
a) e�ciência no cumprimento das missões de Estado e no emprego dos recursos da sociedade; 
b) respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos entes privados incumbidos da sua execução; 
c) indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado; 
d) responsabilidade �scal na celebração e execução das parcerias; 
e) transparência dos procedimentos e das decisões; 
f) repartição objetiva de riscos entre as partes; 
g) sustentabilidade �nanceira e vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria.
POLÍTICAS DE TRANSPORTE
São objetivos de Política de Transportes no Brasil:
• Elevar a escala dos investimentos em infraestrutura de transporte, dotando o país de uma rede ampla, moderna e com tarifas competitivas; 
• Reforçar a capacidade de planejamento do Estado e promover a integração entre rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos em articulação
com as cadeias produtivas; 
• Criar as bases para o crescimento sustentável do Brasil, dando início a um processo contínuo de planejamento e desenvolvimento de sua
infraestrutura logística; 
• Reduzir custos e ampliar a capacidade de transporte do País, resultando na promoção da e�ciência e elevação da competitividade.
SISTEMA DE TRANSPORTE NACIONAL
Veja, a seguir, algumas informações importantes sobre o sistema de transporte nacional.
São modalidades de transporte com EXCEÇÃO:
Rodoviário
Ferroviário
Aquaviário
Dutoviário
Hidrologia
Justi�cativa
NÃO é uma característica do Transporte Rodoviário:
É a modalidade mais empregada em território nacional.
Transporta grande capacidade de carga.
É adequado para curtas e médias distâncias.
Apresenta limitação de volume e peso no transporte.
É muito poluente com forte impacto ambiental.
Justi�cativa
ATIVIDADE
Antes de �nalizar, realize a atividade a seguir.
Leia o texto “Agências reguladoras debatem papel do Legislativo na melhoria de serviços (glossário)” e, em seguida, comente sobre os tópicos a
seguir:
A a�rmação do deputado Ricado Izar (PSD-SP) a respeito da importância de se harmonizar a relação das agências junto aos consumidores.
A a�rmação do diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (Antt), Marcelo Correia, de que a concessão de isenções �scais a
determinados setores, podem ser bons de início mas, a longo prazo, tornam-se um problema para o setor inicialmente bene�ciado.
Você poderá consultar o site do Planalto (glossário) em legislação e os sites das agências reguladoras.
Resposta Correta
Glossário

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