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Paper Orientador na Instituiçao escolar

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O Papel do Orientador na Instituição Escolar.
Anna Maria Rietzler
Debora Andrea Leal dos Santos
Jéssica Formentin
Patrícia Weiss
Tutora: Scharlene da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenceatura em Pedagogia (PED 1264) – Prática do módulo VIII
10/09/2018
RESUMO
 O objetivo deste paper, tem a finalidade, descobrir a função do orientador no âmbito escolar e como é exercido seu papel e tem muita importância nas escolas, o orientador escolar tem objetivo de orientar de ajudar no desenvolvimento pessoal de cada aluno e um profissional que faz parte da equipe de gestão escolar e responsável por auxiliar o professor e também ajuda a escola na organização e elaboração de propostas pedagógicas e no planejamento escolar, procurando sempre atender as necessidades de cada aluno.
Palavras-chave: papel, orientador, educacional;
1 INTRODUÇÃO
O Orientador educacional, o mediador da escola e o elo entre educadores, pais e estudantes o orientador atua para administrar diferentes pontos de vista que acontecem no ambiente escolar, atuando nos problemas de dificuldade de aprendizagem e conflitos decorrentes entre alunos professores e escola.
O Orientador com seu papel mediador na escola possibilita auxiliar nas transformações da escola e com isso na sociedade, historicamente, a função do orientador teve varias alterações e questionamentos tanto na teoria como na pratica, e atualmente torna-se imprescindível a atuação desse profissional numa perspectiva critica, conscientizadora e com ética no auxilio a pais e alunos e também na melhora moral, desenvolvendo valores na formação de caráter.
“(…) Afirmo que o profissional Orientador Educacional pertence ao grupo do magistério e não a outro grupo que atue (ou não) nas escolas, embora seu trabalho, em determinado momento, se relacione (ou até mesmo se fundamente), como por exemplo, na Psicologia, na Sociologia, na Administração, no Serviço Social etc. Portanto, o Orientador Educacional não é Psicólogo Clínico ou Escolar; não é Psicopedagogo; não é Assistente Social; e também não é técnico administrativo; não pertence a qualquer outra categoria que não faça parte do que denominamos ser o campo do magistério.” (GRINSPUN, 2006, p. 14).
	E para que o orientador e seu trabalho fosse reconhecido como necessário se passaram vários anos e fases onde só era reconhecido para auxílio do adolescente.
2 A FUNÇÃO DO ORIENTADOR E SEUS EFEITOS NA VIDA DOS ALUNOS.
Para que o Orientador Educacional conseguisse conquistar seu espaço nas escolas, teve que passar por vários períodos até sua profissão ser reconhecida. Estima-se que foi pelo ano de 1930 que começaram as atividades de orientador.
Segundo Adriano (2017, p. 81):
No Brasil, a orientação educacional atuou juntamente na ordenação da sociedade brasileira, que se encontrava em mudança na década de 1940, incluindo o auxílio ao adolescente em suas escolhas profissionais. A primeira menção a cargos de orientador nas escolas públicas aconteceu por meio do Decreto nº 17.698, de 1947, que referia às Escolas Técnicas e Industriais.
	Nessa época não havia uma formação ou curso específico para orientador educacional, então muitas vezes a ocupação do cargo não haviam um padrão a ser seguido. Lá pelos anos de 1945 surgiram as faculdades que disponibilizavam o curso de Orientação Educacional, sendo a primeira delas a PUC-Campinas e até o ano de 1958 haviam cinco faculdades em São Paulo que tinham o curso. 
	Segundo Adriano (2017, p. 82): 
[...] Em 1958, o MEC regulamentou provisoriamente o exercício da função e o registro de Orientador Educacional na Portaria nº 105, de março de 1958. A portaria vigorou como provisória até 1961, quando a LDB 4.024 regulamentou a formação do orientador educacional.
	Com a lei 5.564 de 1968 falava sobre a atuação do orientador educacional com maior preocupação com a formação do adolescente, mas também continha orientações para o ensino fundamental, que na época era denominada como ensino primário. Já em 1971 com a chegada da LDB nº 5.692/71, no artigo 10, apresentou a obrigação de um Orientador Educacional na escola, e também falava sobre o aconselhamento vocacional juntamente com a família, professores e a comunidade. 
	Na década de 1970 estava sendo discutido a função do orientador educacional nas escolas, não sabendo da sua importância, pois a orientação não estava se mostrando ativa no seu papel. A partir da década de 1980 a orientação expõe preocupação com os processos de aprendizagem e os alunos entrando ativamente em todos os âmbitos escolares, sendo eles, os objetivos, procedimentos, metodologias de ensino, critérios de avaliação e questões curriculares. 
Já década de 1990 a continuação da orientação educacional nas escolas estava sendo discutida, não se sabendo se a nova LDB iria ou não mencionar a orientação educacional, mas essa incerteza passou quando foi publicada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A partir no ano de 2000 começou a mudança do estudo de orientação educacional juntamente no curso de Pedagogia. Onde o artigo 13 da Resolução nº 12 de 01/07/2015 da Diretrizes Curriculares Nacionais dizia:
Os cursos de formação inicial de professores para a educação básica em nível superior, em cursos de licenciatura, organizados em áreas especializadas, por componente curricular ou por campo de conhecimento e/ou interdisciplinar, considerando-se a complexidade e multirreferencialidade dos estudos que os englobam, bem como a formação para o exercício integrado e indissociável da docência na educação básica, incluindo o ensino e a gestão educacional, e dos processos educativos escolares e não escolares, da produção e difusão do conhecimento ciêntífico, tecnológico e educacional, estruturam-se por meio da garantia de base comum nacional das orientações curriculares. (BRASIL, 2015)
	Assim, foi inserido o estudo da orientação educacional juntamente ao curso de Pedagogia, hoje todos os professores sabem também da orientação educacional e estão aptos à exercer também esse cargo. 
 Hoje o trabalho do orientador escolar vem ganhando um espaço cada vez maior juntamente uma equipe pedagógica, o orientador contribui para um trabalho integrado na instituição, buscando sempre de forma harmônica mediar essa conexão tendo como objetivo uma educação de qualidade para seus alunos. 
Mas afinal é só isso que um Orientador Educacional faz? Não, citaremos algumas das funções do mesmo, segundo Pascoal (2013):
Orienta os alunos em seu desenvolvimento pessoal, preocupando-se com a formação de seus valores, atitudes, emoções e sentimentos; Orienta, ouve e dialoga com alunos, professores, gestores e responsáveis e com a comunidade; Participa da organização e da realização do projeto político-pedagógico e da proposta pedagógica da escola; Ajuda o professor a compreender o comportamento dos alunos e a agir de maneira adequada em relação a eles; Ajuda o professor a lidar com as dificuldades de aprendizagem dos alunos; Medeia conflitos entre alunos, professores e outros membros da comunidade; Conhece a legislação educacional do país; Circula pela escola e convive com os estudantes.
Tendo seu trabalho baseado na vida e formação dos alunos, o orientador é um profissional de extrema relevância dentro de uma instituição de ensino, auxiliando na construção de um cidadão consciente em relação ao mundo em que vive.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Este estudo evidenciou que o orientador ganhou um espaço e uma importância muito grande dentro das escolas como um agente necessário para a formação dos alunos, pois o objetivo do orientador e a formação integral e permanente desses aluno principalmente o que diz respeito a valores, atitudes, emoções e sentimentos, e hoje o trabalho do orientador ultrapassa os muros da escola atuando nas comunidades buscando sempre entender a realidade a historia de cada aluno, desta maneira ajudando o aluno a construir seu conhecimentoatravés de tudo o que foi aprendido dentro e fora da escola, cabendo ao orientador ajudar esse aluno entender esse meio e saber como agir em ralação a ele, discutindo, refletindo, interpretando.
Nesse sentido, Grinspun afirma:
A prática do orientador educacional deverá estar centrada na realidade dos alunos, propiciando-lhes as condições favoráveis à aquisição do conhecimento e concomitante a esta aquisição, o próprio desenvolvimento. (2003, p. 154).
REFERÊNCIAS
ADRIANO, Graciele Alice Carvalho. Gestão Educacional. Indaial: Uniasselvi, 2017.
BRASIL. Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior. Brasília: 2015.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDBEN 4024/61
LIBÂNEO, J.C.; OLIVEIRA, J.F.; TOSCHI, M.S.; As transformações técnicocientíficas,
economias e políticas. In:______Educação escolar: políticas,
estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003
NISKIER, Arnaldo. LDB: a nova lei da educação. Curitiba: SEED, ____
COLLARES, S. Novas conquistas do pedagogo: a orientação educacional na área sócio econômica. In Anais do 1. / Congresso Internacional de Pedagogia Social da UNOESTE. Mar/2006.
PASCOAL, Raissa. O papel do orientador educacional. Disponível em: <https://gestaoescolar.org.br/conteudo/233/o-papel-do-orientador-educacional>. Acesso em: 19/09/2018
SEPI. A legislação e a Orientação Educacional. Disponível em: < http://unipvirtual.com.br/material/UNIP/LICENCIATURA/SEGUNDO_SEMESTRE/grupo2_1/PDF/mod_2.pdf>. Acesso em: 18/08/2018.

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