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ISF 225 - Orcamento da Obra

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ISF-225 : 1 
ISF 225: ORÇAMENTO DA OBRA 
1. OBJETIVO 
Definir e especificar os serviços necessários à elaboração do Orçamento da Obra nos 
Projetos de Engenharia Ferroviária. 
2. FASES DOS SERVIÇOS 
O Orçamento será executado em duas fases: 
a) Fase de Projeto Básico; 
b) Fase de Projeto Executivo. 
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
As composições de serviços do SINCTRAN, SICRO 3, deverão ser elaboradas no modo 
de produção unitária, apresentando todos os insumos referentes ao material, mão de obra 
e equipamentos necessários à execução do serviço e seus respectivos coeficientes 
unitários de consumo. 
As composições de custo unitário do SINCTRAN deverão remunerar somente os custos 
diretos envolvidos na produção do serviço. O valor do benefício e despesas indiretas – 
BDI é estimado na fase de confecção do orçamento como um percentual do total dos 
custos diretos, sendo seu valor estabelecido em função do tipo e localização da obra. 
Os índices de produções unitárias dos equipamentos serão determinados a partir de 
informações oriundas dos catálogos de fabricantes dos equipamentos, de especificações 
de serviços adotadas pelo DNIT e por empresas ferroviárias nacionais, do Sistema de 
Custo Rodoviário – SICRO2, das Normas Técnicas pertinentes, de observações 
executadas diretamente em obras similares e ou testes laboratoriais, utilizando-se quando 
necessário, de fatores de correção relativos às condições de trabalho tais como: fator de 
eficiência, fator de conversão e fator de carga. 
O custo de mão-de-obra apresentado nas composições deverá incluir somente o valor do 
salário nominal dos trabalhadores diretamente envolvidos na atividade produtiva e seus 
encargos sociais. 
Os adicionais tipos: Equipamento de Proteção Individual; Transporte e Alimentação de 
Pessoal e Ferramentas deverão ser valorados, na confecção do orçamento, na fase de 
Serviços Gerais, individualmente em função de suas reais quantidades utilizando suas 
respectivas composições, ou de forma conjunta utilizando-se as composições de 
administração existentes neste mesmo item. 
As despesas com Encarregados de Turmas e Encarregados Gerais deverão ser 
quantificadas, na confecção do orçamento, na fase Serviços Gerais, pelas composições 
de Administração da Obra. 
 
ISF-225 : 2 
Os consumos de materiais previstos deverão obedecer às Especificações Gerais para 
Obras do DNIT ou valores consagrados utilizados em projetos ferroviários. 
Todas as atividades que empregam material de jazida (brita, areia, solos, etc.) poderão ter 
seus valores calculados em função das seguintes produções dos materiais: 
- Com material de jazida comercial; 
- Com material de jazida produzido e não indenizado; 
- Com material de jazida produzido e indenizado. 
Os coeficientes de produção unitária adotados nas composições de custos do SINCTRAN 
não contemplam a ocorrência de condições climáticas desfavoráveis que influenciam, de 
modo peculiar e em função de sua freqüência e intensidade, alguns serviços específicos. 
O acréscimo de custos provocado por este fator deverá ser calculado, quando da 
confecção do orçamento, através da utilização de metodologia consagrada no DNIT. 
Salvo nos serviços de terraplenagem, as composições dos demais serviços não incluem 
os custos dos transportes, que são tratados separadamente pelo SINCTRAN. 
O SINCTRAN não apresenta composições de custo unitário para calcular o transporte 
ferroviário. Como atividade comercial desempenhada por empresas concessionárias, 
deve ter suas despesas calculada por momento de transporte a partir das tarifas 
efetivamente praticadas por elas. 
As operações relativas às operações de manobras, carga e descarga, que independem 
da distância a ser percorrida e do tipo de revestimento da rodovia utilizada, deverão ser 
calculadas pelas composições de Carga, Manobras e Descarga apresentadas no 
SINCTRAN para os vários tipos de material e de caminhões. As composições de Carga, 
Manobras e Descarga poderão ser calculadas nas opções de t ou m³. 
Os tempos de ciclo adotados para os equipamentos estão demonstrados nas tabelas IX. 
1, 2 e 3 apresentadas no Volume 1 – Metodologia do Manual de Custos de Infra-Estrutura 
de Transportes, no item que trata das operações de transporte. 
O cimento Portland deverá ser empregado nos concretos de cimento ou nas misturas da 
seguinte forma: nos concretos produzidos em centrais de concreto ou nas misturas em 
usinas utiliza-se o cimento a granel, em kg; nos demais concretos utiliza-se o cimento em 
sacos. 
As composições de custos unitários apresentadas no SINCTRAN estão subordinadas, no 
que couber, às especificações dos materiais e serviços adotadas pelo DNIT. 
Nas obras ferroviárias, os custos diretos são classificados de acordo com as seguintes 
áreas, comportando, entre outros, os serviços exemplificados adiante: 
 Projetos: projetos, levantamentos topográficos, consultoria, sondagem, 
ensaios; 
 
ISF-225 : 3 
 Instalação da obra: locação da obra, montagem de canteiro, mobilização e 
desmobilização; 
 Serviços gerais: insumos que participam indiretamente nos serviços e que não 
estão no BDI ou em outros itens, como por ex. ferramentas manuais, 
equipamento de proteção individual, encarregados, ou ainda, equipamentos de 
pequeno porte pagos por aluguel mês, tais como betoneiras, geradores, serras 
e outros, que, no SINCTRAN não fazem parte das composições de serviços; 
 Terraplenagem: todos os serviços de movimento de terra e rocha para preparo 
do leito estradal, inclusive escavação de jazidas; 
 Drenagem: todos os dispositivos de drenagem superficial e profunda, tais como 
valetas, sarjetas, meios-fios, drenos; 
 Obras de arte correntes: bueiros, pontilhões; 
 Obras em terra e rocha: escavações para bueiros, drenagem, pontes; 
 Obras de contenção: muros de contenção, gabiões, cortinas, terra armada, 
enrocamentos; 
 Fundações: sapatas, estacas em geral, tubulões; 
 Superestrutura ferroviária: assentamento de lastro, dormentes, trilhos, AMV; 
 Estruturas: pontes, viadutos; 
 Pavimentação: subleito, reforço do subleito, sub-base (sub-lastro); 
 Sinalização: marcos quilométricos e geométricos, passagens em nível; 
 Obras complementares: cercas, defensas, muros de vedação; 
 Proteção ambiental: enleivamento, hidrossemeadura, plantio de árvores e 
arbustos; 
 Transportes: transportes locais e comerciais; 
 Serviços de manutenção: limpeza, substituição de pequena parcela de 
materiais, correção geométrica; 
 Serviços auxiliares; britagem de rocha, extração de areia. 
Deverão ser adotadas as inovações metodológicas nos procedimentos de custeio 
propostas no Manual de Custos de Infra-Estrutura de Transportes do DNIT, SICRO3. 
4. ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO 
Constará das seguintes atividades: 
a) Pesquisa de mercado; 
b) Cálculo dos custos unitários dos serviços; 
c) Estudo dos custos de transporte; 
d) Orçamento. 
 
ISF-225 : 4 
O orçamento da obra deverá ser montado em atendimento ao disposto na Instrução de 
Serviço IS-DG/DNIT n° 01/2004, de 26/05/2004, no que couber. 
4.1. FASE DE PROJETO BÁSICO 
O orçamento das alternativas na fase de Projeto Básico fornecerá elementos para análise 
econômica e constará de determinações dos custos dos principais itens de serviço. Os 
custos serão levantados de acordo com a metodologia exposta no Manual de Custos de 
Infra-Estrutura de Transportes, do DNIT. 
A fase de Projeto Básico constará de: 
a) Listagem preliminar dos serviços a executar; 
b) Levantamento estimativo de custos unitários; 
c) Elaboração de orçamentos preliminares; 
d) Elaboração dos estudos iniciais para divisão em lotes de construção. 
4.2. FASE DE PROJETO EXECUTIVONa Fase de Projeto Executivo os serviços serão desenvolvidos de forma definitiva, 
envolvendo: 
a) Listagem definitiva dos serviços a executar, incluindo as relativas à construção 
das instalações de canteiro a acampamento; 
b) Listagem dos materiais e respectivas distâncias de transporte. 
O orçamento na fase de Projeto Executivo seguirá a metodologia, exposta no Manual de 
Custos de Infra-Estrutura de Transportes, do DNIT. Eventualmente, poderão ser 
introduzidos elementos adicionais não previstos no Manual, para atender às 
peculiaridades do segmento projetado. 
Serão realizadas, em épocas pré-fixadas pelo DNIT, obrigatoriamente, Pesquisas de 
Mercado, que deverão abranger equipamentos, materiais e mão-de-obra necessários à 
execução dos serviços. Devem ser levantadas, pelo menos, 03 (três) cotações de cada 
serviço. 
Em determinados casos, quando o mercado não tiver informações disponíveis, ou por 
determinação do DNIT, poderão ser determinados custos unitários dos serviços, com 
base no Sistema de Custos Rodoviários 3 - SICRO 3, do DNIT. 
4.2.1. CUSTO HORÁRIO DE UTILIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO 
No cálculo deste custo, considerar a variação da vida útil do equipamento, em função da 
natureza e condições dos serviços a executar. 
 
ISF-225 : 5 
4.2.2. PRODUÇÃO 
No cálculo das produções das equipes, considerar as condições específicas de cada 
projeto. 
4.2.3. CUSTOS INDIRETOS 
Nestes cálculos considerar o volume da obra e a estrutura da empresa para cada projeto 
específico. 
4.2.4. CODIFICAÇÕES E UNIDADES 
As planilhas de custos conterão as codificações constantes do Sistema de Codificação de 
Itens Relativos à Construção Ferroviária, do DNIT, e os custos serão calculados nas 
unidades recomendadas para medição dos mesmos nas especificações gerais, 
complementares e particulares. 
4.2.5. ESTUDO DOS CUSTOS DE TRANSPORTE 
No estudo de custos de transporte serão determinados os custos locais, como também, 
os custos dos transportes comerciais necessários à execução da obra. 
5. APRESENTAÇÃO 
5.1. FASE DE PROJETO BÁSICO 
A apresentação nesta fase far-se-á através do Relatório Final do Projeto Básico de 
Engenharia a que corresponde, no volume abaixo discriminado: 
RELATÓRIO FINAL 
Volume Espécie Produtos Formato 
4 Orçamento 
 - Orçamento das alternativas; 
 - Elementos para análise econômica; 
 - Estimativa dos custos dos itens de serviço. 
A4 
5.2. FASE DE PROJETO EXECUTIVO 
A apresentação nesta fase far-se-á através do Relatório Final, do Projeto Executivo de 
Engenharia a que corresponde, conforme indicado a seguir: 
RELATÓRIO FINAL 
Volume Espécie Produtos Formato 
3 Memória Justificativa 
 − Memória de cálculo dos quantitativos para os 
itens de serviço incluídos dentre os 
responsáveis por 80% do custo da obra, para os 
itens cujos preços unitários estejam dentre os 
vinte mais significativos e para todos os itens 
dos projetos de Obras de Arte Especiais. 
 - Memória de cálculo dos custos de mobilização 
A4 
 
ISF-225 : 6 
e desmobilização. 
4 
Orçamento e Plano 
de Execução 
 Texto demonstrando a metodologia dos 
estudos realizados, fazendo referência à DATA-
BASE do orçamento; 
 - Texto com a descrição das premissas adotadas 
para o cálculo do custo de mobilização e 
desmobilização; 
 - Quadros de pesquisa de mercado; 
 - Quadros de custo horário de utilização de 
equipamentos; 
 - Quadros de produção das equipes mecânicas; 
 - Demonstrativo do cálculo do custo de 
transporte dos materiais; 
 - Demonstrativo para os valores adotados para 
os custos indiretos da Obra; 
 - Quadros de composição de custos unitários; 
 - Quadro resumo do orçamento; 
 - Quadros demonstrativos do orçamento; 
 - “Curva ABC” dos serviços, organizando-se o 
Quadro de Quantidades e Preços com os custos 
totais dos serviços em ordem decrescente. 
A4 
Os modelos dos quadros serão os recomendados no Manual de Custos de Infra-Estrutura 
de Transportes, do DNIT. 
Os Quadros de Quantidades do Volume de Orçamento e Plano de Execução serão 
enviados, à CGDESP, em planilha eletrônica, gravados em disquete.

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