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Bases de Dados – Aula 0 
Célio Santana 
Celio.santana@gmail.com 
Sumário 
o Apresentação do Professor; 
o Apresentação do Aluno; 
o Do que a disciplina se trata; 
o Site da Disciplina; 
o Funcionamento da Disciplina; 
o Avaliação; 
o Projetos; 
 
 
 
Apresentação do Professor 
Expectativas da Turma 
Do que se trata a Disciplina? 
Como será o andamento da 
disciplina (Cronograma) 
Site da Disciplina 
https://sites.google.com/site/basedadosbibliotecomia/ 
E a disciplina… 
• Disciplina de 60 Horas; 
• Segundas das 14:00 – 18:00 
• 15 Faltas são permitidas; 
• Projeto previsto para Novembro 
 
Algumas Regras :D 
• Sim, eu faço chamada; 
• Sim, eu respondo email; 
• Não, não atendo telefone (caso consigam); 
• Sim, eu reviso projeto (fora do horário de aula); 
• Sim, eu tiros dúvidas em qualquer lugar que 
você me encontrar pessoalmente; 
• Não, NINGUÉM gosta de entra e sai em sala 
de aula. 
 
Projetos… 
O Que acontecerá nas aulas… 
• Sim, o material é expositivo (powerpoint, não 
tem prezi (ainda)); 
• O Projeto está diluido ao longo da disciplina. 
 
O que eu vou encontrar no 
site... 
• Na aba aulas vocês encontrarão links para 
uma pasta no dropbox onde elas contem: 
• Os slides da aula 
• Outros Materiais Relevantes; 
 
 
O que eu vou encontrar no 
site... 
• Informações da Disciplina (Página inicial); 
• Calendário; 
• Plano de Ensino (Documentos); 
• Planilha de Frequencia e Notas; 
• Equipes de projeto 
 
 
Duvidas? 
DCI – Curso Biblioteconomia 
Base de Dados (Aula 1) 
Célio Santana 
Celio.santana@gmail.com 
Introdução 
Para você, hoje… 
O que é uma base de dados? 
Base de Dados 
 São um conjunto de dados organizados, 
relacionados entre si (inter-relacionados) de 
acordo com um determinado contexto, de forma 
a apoiar todo o ciclo de vida da informação. 
 
 Conjunto de dados inter-relacionados, 
oriundos de fontes variadas, armazenados de 
forma lógica, com propósito específico, 
permitindo recuperação da informação 
armazenada, atendendo um determinado grupo 
de usuários. 
 
 
Base de Dados 
 Repositório de informação, relacionada a um 
determinado assunto ou finalidade, armazenada 
em computador em forma de arquivos. 
 Exemplos: 
 Lista telefônica; 
 Dados sobre as atividades de uma organização; 
 Livros de um acervo; 
 Dados sobre artigos publicados em periódicos; 
 Clientes de uma empresa; 
 Produtos de uma empresa, etc. 
Bases de Dados 
Definições Formais 
 Conjunto de arquivos e programas de computador 
coordenados e estruturados que constituem um depósito de 
informações que podem ser acessados por diversos 
utilizadores. A base de dados contém: 
 a) os arquivos ou depósitos de informação; 
 b) os programas de tratamento que são colocados à disposição 
do usuário com o intuito de lhe assegurar serviços básicos de 
acesso, interrogação, apresentação dos resultados e, em alguns 
casos, tratamento da informação contida na base de dados. 
(CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p. 43) 
 
 É uma coleção geral e integrada de dados junto com a 
descrição deles, gerenciada de forma a atender a diferentes 
necessidades de seus usuários (ROWLEY, 2002) 
 
Bases de Dados 
Objetivo 
 Fornecer informação: 
 atualizada (recursos estruturais); 
 precisa e completa (não dar a informação pela metade); 
 confiável; e 
 de acordo com a demanda (oferecer o que o usuário 
necessita); 
 Serve para gerir vastos conjuntos de informação 
de modo a facilitar a organização, manutenção e 
pesquisa de dados. 
Base de Dados 
 De uma forma genérica, qualquer conjunto de 
dados é uma Base de Dados (BD): 
 uma agenda com as moradas de pessoas conhecidas; 
 uma lista de CDs/DVDs; 
 um livro; 
 apontamentos tirados nas aulas; 
 os dados guardados nos computadores das Finanças 
sobre os contribuintes… 
 Muitas bases de dados começam como uma lista 
em um programa de processamento de texto ou 
folha de cálculo. 
 Até mesmo em papel!  
8 
Base Dados 
 Conjunto de dados e suas descrições; 
 Organizados de forma lógica; 
 Inter-relacionados; 
 Dependem do contexto; 
 Apoia ciclos de vida da informação; 
 Oriundos de diversas fontes; 
 Possui propósitos específicos; 
 Atende a necessidade dos usuários; 
 Gerenciada; 
 
 
Se a gente considerar tudo 
isso... 
Essas coisas são bases de dados? 
 Lista telefônica; 
 Dados sobre as atividades de uma organização; 
 Livros de um acervo; 
 Dados sobre artigos publicados em periódicos; 
 Clientes de uma empresa; 
 Produtos de uma empresa, etc. 
Problemas em Bases não 
estruturadas 
 À medida que a lista vai crescendo, as 
redundâncias e inconsistências começam a 
aparecer nos dados. 
 Os dados tornam-se difíceis de compreender 
na forma de lista e os meios para procurar ou 
retirar subconjuntos de dados para revisão 
são limitados. 
 Assim que estes problemas começam a surgir, 
convém transferir os dados para uma base de 
dados estruturada. 
 
E a famosa relação 
E essa relação considerando 
 Conjunto de dados e suas descrições; 
 Organizados de forma lógica; 
 Inter-relacionados; 
 Dependem do contexto; 
 Apoia ciclos de vida da informação; 
 Oriundos de diversas fontes; 
 Possui propósitos específicos; 
 Atende a necessidade dos usuários; 
 Gerenciada; 
 
 
Motivação 
Aumento do 
volume de 
informação. 
Maiores 
dificuldades 
de gestão. 
Aparecimento das 
Bases de Dados 
E quando temos isso? 
Bases de Dados 
Importância 
 Proporciona um rápido acesso à informação, com 
atualidade, confiabilidade, permitindo um 
gerenciamento das informações. 
 O que se pode recuperar depende do que existe na base 
de dados e da forma como as informações tiverem sido 
estruturadas. 
 Armazenam as informações de acordo com a 
função ou a utilidade para usuários ou grupo de 
usuários, bem como dados que também, em 
qualquer momento, quando manipulados, se 
tornam úteis para cada usuário dessas bases, 
podendo se transformar em informações. 
Bases de Dados 
Vantagens 
 Diminuir o espaço ocupado pela informação; 
 Facilitar o acesso e a atualização da informação; 
 Aumentar a velocidade da pesquisa; 
 Evitar a redundância da informação. 
Evolução das Bases de Dados 
 Década de 70: as primeiras bases de dados 
foram comercializadas em terminais ou 
impressas; 
 Década de 80: as bases eram disponibilizadas em 
CD-ROM para ser usadas em 
microcomputadores; 
 Década de 90: as bases de dados tornam-se 
online; 
E Banco de Dados, o que é? 
 Banco de dados é um conjunto de bases de 
dados, podendo ser construído com tecnologia 
específica permitindo a estruturação, 
armazenamento e recuperação dos dados no 
computador; 
 Exemplos: 
 Banco de dados de uma empresa pode ser formado por 
uma base de dados de funcionários, outra de clientes e 
outra de pagamentos; 
 Banco de dados de uma biblioteca pode ser formado por 
uma base de dados do acervo, uma de usuários e outra 
de empréstimos. 
E Banco de Dados, o que é? 
 Outros autores dizem que a diferença entre 
banco de dados e base de dados é que o primeiro 
se refere aos programas e o segundo aos dados a 
serem utilizados. 
 Apesar de não ser essa a definição faz sentido... 
 Mas o que as pessoas chamam de Banco de 
Dados, vocês irão conhecer como Sistemas 
Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD). 
 Mas isso é assunto de outras aulas. 
Visão Geral de um Banco de Dados 
 
Registro 2 
Camp
o 1 
Camp
o 3 
Camp
o 2 
Registro 1 
Camp
o 1 
Camp
o 3 
Camp
o 2 
Arquivo 1 
Base deDados 1 
Registro 2 
Campo 
1 
Campo 
3 
Campo 
2 
Registro 1 
Campo 
1 
Campo 
3 
Campo 
2 
Arquivo 2 
Registro 2 
Camp
o 1 
Camp
o 3 
Camp
o 2 
Registro 1 
Camp
o 1 
Camp
o 3 
Camp
o 2 
Arquivo 1 
Base de Dados 2 
Registro 2 
Campo 
1 
Campo 
3 
Campo 
2 
Registro 1 
Campo 
1 
Campo 
3 
Campo 
2 
Arquivo 2 
Bases de Dados 
Elementos 
 Dependem dos tipos de bases de dados pesquisados, 
podem variar os termos que designam os elementos 
 Dado: informação, representativa para quem insere, valor 
físico; 
 Informação: valor representativo do campo, dado 
processado. 
 
 
Arquivos 
 Arquivo é uma coleção de registros similares, 
com relações definidas entre si. 
 A base de dados pode ter vários arquivos. 
Arquivos... 
 Normalmente se referem a disposição física dos 
dados. 
 Mas e a disposição lógica? 
Tabelas 
 Tabela é uma estrutura de armazenamento da 
informação, formada por um conjunto de 
registros; 
 As tabelas agrupam informações da mesma 
relação (entidade); 
 A base de dados pode ter várias tabelas. 
 
Relação??? 
Vamos relembrar a Teoria dos Conjuntos 
Registros/Tuplas 
 Registro/Tupla é a informação contida na base 
de dados que diz respeito a um documento ou 
item: 
 Em uma base de dados catalográficos, um registro 
conteria dados de um livro; 
 Cada cliente de uma base de clientes de uma 
organização é um registro. 
 Um registro é a composição de uma série de 
campos que podem ter tipos e tamanhos 
variados. 
 Cada linha de um arquivo ou tabela. 
 Também chamado de termo. 
 
 
Campos 
 Campo é uma unidade lógica de informação que forma 
um registro: 
 Os campos de um registro de livro seria o título, o ano de 
publicação e a editora, por exemplo; 
 A escolha dos campos depende da base de dados que se quer 
desenvolver. Ex: cabelo. 
 É a menor unidade de informação de uma base de 
dados (Indivisível). 
 Um campo contém, normalmente, um tipo e um 
tamanho definido. 
 Os tipos de campos utilizados, sua extensão e a quantidade 
de campos são escolhidos de acordo com a aplicação; 
 Podem ter um tamanho fixo ou variável de número de 
caracteres. 
 
Campos 
 É a menor unidade de informação de uma base 
de dados (Indivisível). 
 Quem diz isso. 
 Exemplo – Endereço (Cep, rua, bairro). 
Exemplo de Campos de um 
Registro de um Inventário 
Nome do 
campo 
Tipo do dado Tamanho do 
campo 
Número do 
item 
Número 4 bytes 
Descrição do 
item 
Texto 128 caracteres 
Localização Texto 16 caracteres 
Quantidade Número 4 bytes 
Imagine 
O atendente chama pela Sra. Maria 
Provavelmente acontecerá isso 
Como distinguir elementos? 
Chaves de Busca - 
identificadores 
 Chaves de busca são campos utilizados como 
dados para localizar registros e, assim, recuperar 
informações. 
 É ideal que uma chave de busca possa identificar 
unicamente um registro na tabela ou arquivo. 
 Que chave de busca é usada para nos identificar perante 
os órgãos públicos governamentais? 
 Qual sua chave de busca como aluno aqui da UFPE? 
 A escolha das chaves de busca também depende 
da base de dados que se quer desenvolver. 
Imagine o conjunto dos 
alimentos 
Tipos de dados 
 Texto 
 Número 
 Data/hora 
 Moeda 
 Auto numeração 
 Sim/Não ou verdadeiro/falso (binário) 
 Hyperlink 
 Objeto OLE (Object Linking and Embedding) – permite 
disponibilizar um objeto de outro editor. Ex: um mapa, uma 
imagem, um vídeo. 
 documentos incorporados mantêm todas as suas propriedades 
originais. 
Suportes e Acessos das 
Bases de Dados 
 As bases de dados podem usar os seguintes 
suportes: 
 Impresso: sub-produtos das bases de dados: 
 Ex: Index Medicus; 
 Meios magnéticos, como CD-ROM ou HD (disco rígido); 
 Ex: MEDLINE/CD-ROM; 
 Online por uma rede de telecomunicação: 
 Ex: http://www.usp.br/sibi/ 
 O acesso pode ser público ou privado e remoto 
ou local. 
Considerações Finais 
 Em virtude das bases de dados serem essenciais 
para facilitar o acesso à informação, é importante 
conhecer: 
 Os tipos e estruturas de bases de dados; 
 Os formatos-padrão de registros; 
 Como modelar e compreender a modelagem de base de 
dados; 
 Os tipos diversificados de bases de dados. 
 As ferramentas de consultas a base de dados. 
 
Atividade 1 – para a próxima aula 
 No seu caderno ou em uma folha de papel, 
esquematize (como achar melhor) como você criaria 
uma lista de livros da sua biblioteca pessoal (pelo 
menos uns 10): 
 Que dados fariam parte dessa base, ou seja, que 
informações seriam armazenadas sobre o que é 
importante para identificar um livro; 
 Depois imagine uma outra lista de empréstimos de 
seus livros. Simule ao menos 5 empréstimos, entre 
eles, devem ser feito empréstimo do mesmo livro 
para pessoas diferentes e do mesmo livro para a 
mesma pessoa. 
 Como você organizaria isso? 
Referências 
 ROWLEY, J. A Biblioteca Eletrônica. Briquet de 
Lemos / Livros, 2002: 
 Capítulo 5; 
 Material de aula da Professora Sandra Siebra 
(DCI/UFPE). 
Alguma dúvida? 
Base de Dados 
Especializadas 
Célio Santana 
Sumário 
o Conceitos Básicos de SGBD; 
o Arquitetura de SGBD; 
o Modelagem de Dados; 
o Aplicações; 
o Aspectos Operacionais do SGBD; 
o Projeto de Banco de Dados; 
o Requisitos de Dados; 
 
 
Sistemas de Arquivos 
Sistemas de Gerenciamento 
de Banco de Dados 
Banco de Dados 
Banco de Dados 
SGBD 
SGBD 
SGBD 
SGBD 
SGBD 
SGBD 
SGBD 
SGBD 
SGBD 
SGBD 
SGBD 
SGBD 
Projeto de BD 
Requisitos de Dados (Mini 
Mundos) 
o Banco de Dados de uma companhia 
– Organizada em departamentos que têm um nome e um 
número únicos e um empregado que gerencia o 
departamento. A data de quando o empregado começou a 
gerenciar o departamento deve ser registrada. Um 
departamento pode ter varias localizações 
– Um departamento controla um número de projetos, cada 
qual com um nome e número únicos e uma única localização 
Requisitos de Dados (Mini 
Mundos) 
o Banco de Dados de uma companhia 
– Nós armazenamos para cada empregado seu nome, 
identidade, endereço, salário, sexo, e data de 
nascimento. Um empregado é assinalado a um 
departamento mas pode trabalhar em diversos 
projetos, os quais não são necessariamente 
controlados pelo mesmo departamento. Nos 
registramos o número de horas por semana que o 
empregado trabalha em cada projeto e o supervisor 
direto de cada empregado 
– Nós mantemos registro para cada empregado, do 
numero de dependentes (para seguro) e para cada 
dependente o primeiro nome, sexo, data de 
nascimento e relacionamento com o empregado. 
Base de Dados 
Célio Santana 
Fundamentos de Banco 
de Dados 
Célio Santana 
Sumário 
o Motivação; 
o Contextualização; 
o Conceitos; 
 
 
 
 
 
Motivação 
Motiavação 
o Muitos erros são realizados durante a 
elicitação e definição dos requisitos de dados; 
o Grande parte dos erros nos requisitos podem 
ser detectados cedo no ciclo de 
desenvolvimento de um produto; 
o Quanto mais tarde um erro é detectado, 
maior o custo de corrigí-lo; 
o Estudos mostram que o custo de um 
problema é 200 vezes maior se reparado 
após a implantação. 
 
Motivação 
Motivação 
• Problemas nos Requisitos; 
– Não refletem a real necessidade dos clientes 
– Inconsistentes ou incompletos 
– Custo alto de mudanças após a implementação 
– Mal entendidos entreclientes e equipe de 
desenvolvimento 
• Erros nos requisitos constituem uma das maiores 
preocupações da indústria de software; 
o Pesquisas empíricas revelam que o processo de 
engenharia de requisitos é deficiente em 75% de 
empresas de tecnologia. 
 
Ciclo de Vida dos Projetos de 
BD 
Conceitos Básicos 
o Requisito 
– Uma facilidade no nível de usuário; por exemplo, um 
corretor de gramática e ortografia 
– Uma propriedade muito geral do sistema; por exemplo, o 
sigilo de informações sem a devida autorização 
– Uma restrição específica no sistema; por exemplo, o tempo 
de varredura de um sensor 
– Uma restrição no desenvolvimento do sistema; por 
exemplo a linguagem que deverá ser utilizada para o 
desenvolvimento do sistema. 
Abordagem Prática de BD 
• Descrição do Minimundo – Sistema Universitário 
 Requisitos : 
• O sistema deve cadastrar alunos com os seguintes dados : 
nome, cpf, sexo, data de nascimento, departamento de 
habilitação. 
• O sistema deve possibilitar a matrícula do aluno nas 
disciplinas oferecidas no período letivo. 
• O sistema deve permitir a consulta do histórico escolar do 
aluno, visualizando as disciplinas cursadas e suas 
respectivas notas 
• O tempo de resposta de uma consulta de histórico não 
pode exceder 5 segundos. 
• O sistema deve utilizar o Oracle como SGBD. 
• Visualização na Ferramenta 
 
Exercício 
o Crie um mini-mundo que represente a 
sua biblioteca e o sistema de 
empréstimos bolado por você na aula 1. 
Fundamento de Banco de 
Dados 
Célio Santana 
DCI – Curso de 
Biblioteconomia 
Base de Dados 
Célio Santana 
Celio.santana@gmail.com 
Agenda 
 Modelo de Dados 
 Modelagem 
 Modelagem Conceitual 
 Modelo Entidade-Relacionamento 
 
Modelo de Dados 
Visão Geral 
Aplicação Usuário SGBD 
Bases 
de 
dados 
Modelo de 
Dados 
Um modelo de dados especifica as regras segundo 
as quais os dados são estruturados. 
É uma técnica para a descrição formal dos dados, 
relações entre os dados e limitações de uso. 
Modelo de Dados 
 Representa conceitualmente a estrutura do BD 
 Os modelos de dados descrevem: 
 Os relacionamentos entre os dados, 
 A semântica dos dados e 
 As regras de consistência 
 Existem os seguintes modelos de dados: 
 Modelos com base em objetos 
 Também Conhecido como apenas Modelo Conceitual 
 Modelos com base em registros 
 Também Conhecido como apenas Modelo Lógico 
 Modelos físicos 
 5 
Modelo de Dados 
 A modelagem de dados é uma das etapas do 
ciclo de Desenvolvimento de Sistemas de Banco 
de Dados 
 Investigar quais dados deverão fazer parte do banco 
de dados, a fim de representar bem o problema a ser 
resolvido e poder atender as necessidades de 
armazenamento (persistência) dos dados da aplicação Analisar como esses dados podem ser 
representados e relacionados (olhando para o 
mundo real) através de um 
modelo de dados 
Transformar o modelo de dados criado em 
estruturas de mais baixo nível que possam 
realmente ser criadas dentro do SGBD 
Implementar o BD usando algum 
dos SGBDs disponíveis no mercado 
mantido e monitorado pelo 
administrardor de banco de 
dados 
Ferramenta: BR-Modelo 
 É uma ferramenta freeware voltada para ensino de 
modelagem em banco de 
 dados relacional, com base na notação de Peter Chen e no 
livro de autoria do Professor Carlos A. Heuser chamado 
“Projeto de Bando de Dados” 
 Esta ferramenta foi desenvolvida por Carlos Henrique 
Cândido sob a orientação do Prof. Dr. Ronaldo dos Santos 
Mello (UFSC), como trabalho de conclusão do curso de 
pósgraduação em banco de dados (UNVAG - MT e UFSC). 
 Atualmente, está na versão 3.0 e possui o seu código-fonte 
disponibilizado para quem desejar modificar a ferramenta 
 A ferramenta é simples de usar e possui uma interface 
amigável e toda a notação usada é a notação do livro de 
Heuser. 
 O link para baixar encontra-se no site da disciplina. 
 
Modelagem de 
Dados 
Modelagem de Dados 
 Ciclo de 
Desenvolvimento de 
Sistemas de BD 
9 
Monitoramento e 
Manutenção do BD 
Investigação 
dos Dados 
Modelagem 
dos Dados 
Projeto do 
Banco de Dados 
Implementação do 
Banco de Dados 
Modelagem dos Dados 
 É o processo de transformar aspectos do mundo 
real (fatos) em um modelo formal igualmente 
representativo. 
 Deve mostrar, de forma abstrata, como os fatos 
estão relacionados 
 
10 
Modelo Entidade-Relacionamento (ER) 
– modelagem conceitual 
 A visão de uma dada realidade baseia-se 
no relacionamento entre entidades. 
 Representa o significado dos dados como: 
 Entidades, 
Relacionamentos e 
Atributos 
11 
Entidades 
 Objeto básico do MER. 
 É um conjunto de objetos concretos 
(cliente,livro,...) ou abstratos (conta, 
empréstimo,...) que são de um mesmo tipo e que 
compartilham as mesmas propriedades. 
 Conjunto de objetos da realidade modelada sobre 
os quais deseja-se armazenar informações no 
BD. 
 Representadas por um retângulo. 
 O nome da entidade deve vir no singular e deve 
ser representativo. Ex: não pode ser COISA. 
12 
O Que pode ser entidade? 
 Coisas tangíveis 
 Animal, equipamento, produto, meio de transporte 
 Funções assumidas 
 Cliente, médico, professor, aluno 
 Locais 
 Banco, livraria, biblioteca, departamento, empresa 
 Documentos 
 Histórico escolar, boletim de ocorrência, pedido de 
compra 
 Eventos 
 Festa, jogo, campeonato 
Entidades 
• Entidade Concreta: Pode ser um objeto com uma 
existência física ou um local. 
• Ex: uma pessoa, um DVD, um carro, um livro, um 
banco, um supermercado, uma biblioteca. 
 
• Entidade Abstrata: Pode ser um objeto com existência 
conceitual 
• Ex: uma locação, um curso, um empréstimo, um 
boletim de ocorrência, um pedido de compra, um 
histórico escolar ou um projeto. 
 
Entidades 
 Entidades fortes ou dominantes – são aquelas 
que existem independente de outras. 
 Ex: Aluno, Professor, Funcionário, Livro. 
 
 
 
 Entidade fraca ou subordinadas - são aquelas de 
dependem de outras para existir. 
 Ex: Dependente, cartão crédito adicional 
 
 
Aluno Professor 
Dependente 
Instância de Entidades 
 Cada entidade tem um conjunto de propriedades 
(atributos) que assumem valores e, em alguns 
casos, assumem valores que devem ser únicos. 
 Por exemplo, uma entidade EMPREGADO pode ser 
descrita pelas propriedades nome, cargo que ocupa, 
idade e estado civil. 
 Essas propriedades seriam os atributos da entidade 
EMPREGADO. 
 Para referir a um ocorrência em particular de 
uma entidade fala-se em instância ou 
ocorrência de entidade 
 Ex: (João da Silva, analista, 35 anos, casado) seria 
um exemplo de instância da entidade EMPREGADO 
16 
Dicionário de Dados 
 Toda entidade deve ser descrita em um dicionário de dados 
 É preciso dizer o que cada entidade significa no contexto do que você 
está modelando. 
 Dicionário de dados é um documento com a explicação de todos os 
objetos criados no banco de dados (entidades, atributos e 
relacionamentos); 
 Permite que se obtenham informações sobre todos os objetos do 
modelo de forma textual, contendo explicações por vezes difíceis 
de incluir no diagrama; 
 A maioria dos SGBDs atuais já fornece ferramentas para facilitar a 
inclusão de informações. 
 
17 
Atributos 
 São propriedades descritivas de uma entidade ou 
relacionamento. 
 Uma entidade sempre é representado por um conjunto de 
atributos 
 Atributos de uma entidade CLIENTE 
 nome, RG, rua, cidade, telefone... 
 Atributos de uma entidade CONTA 
 numero, data_abertura, saldo... O conjunto de valores permitidos para cada atributo é chamado 
de domínio do atributo (definição do tipo do atributo). 
 Por exemplo: 
 nome = texto ou alfanumérico com 60 posições 
 conta = numérico sem casa decimal 
 saldo= numérico com casa decimal 
 
18 
Atributos 
 Em algumas situações relacionamentos também 
podem ter atributos 
 Ex: Atributos do relacionamento entre EMPREGADO e o 
PROJETO onde ele está alocado. 
 Colocar um atributo no relacionamento, significa que 
ele só será preenchido quando o relacionamento for 
instanciado. 
 
19 
A função do empregado 
só será definida, quando 
ele for designado a um 
projeto – ou seja, quando 
o relacionamento ocorrer. 
Atributos 
 Cada instância de uma entidade ou 
relacionamento tem seu próprio valor para cada 
atributo. 
 Esse valor tem de estar dentro do domínio 
definido para o atributo. 
 Ex: nome  Rita, Ana, João, José, ... 
 conta  123, 321, 456, 654, ... 
 consulta  C1, C2,C3, C4, ... 
 Os atributos podem ser: 
 Simples ou Compostos; 
 Monovalorados ou Multivalorados; 
 Nulos e 
 Derivados. 
 
20 
Atributos simples ou composto 
 Atributo simples: não pode ser dividido 
em partes. Ex: idade, CPF, número da 
conta, etc 
 Atributo composto: pode ser dividido em 
atributos mais simples ou elementares. 
Tudo vai depender do contexto sendo 
modelado. 
 Ex: nome do cliente pode ser estruturado em 
prenome, nome-intermediário e sobrenome. 
 Data pode ser dividida em dia, mês e ano. 
 Endereço pode ser dividido em tipo logradouro, 
logradouro, número, complemento, bairro, 
cidade, estado e cep. 
21 
Idade 
Endereço 
Rua 
Cidade 
Estado 
Atributos simples ou composto 
 Atributos compostos são usados quando o 
usuário desejar se referir ao atributo como um 
todo em certas ocasiões e somente a parte dele 
em outras. 
 Às vezes são usados para facilitar as consultas. 
 Ex: CPF e nome no exemplo abaixo são atributos 
simples e endereço é atributo composto. 
 CPF Nome Endereço 
Rua Bairro Num Compl CEP 
1234 R. 21 
abr 
San 
Martin 
34 51089-
345 
Atributos mono ou multivalorados 
 Atributo Monovalorado – possuem apenas 
um valor por instância da entidade. 
 Ex: o atributo CPF de uma entidade Cliente refere-se 
apenas a um nº de CPF é, então, mono-valorado. 
 Atributo Multivalorado – podem possuir um 
conjunto de valores para um única instância 
de entidade. 
 Ex: o atributo telefone – um CLIENTE pode ter um, 
nenhum ou vários telefones 
 Autor de um livro – um livro pode ter um ou mais 
autores. 
 Foi possível colocar mais de um valor em um mesmo 
atributo, ele é multivalorado. 
23 
 Telefones 
Atributos - exemplo 
 Código, Título, Editora e Ano são atributos 
monovalorados. 
 Autor é um atributo multivalorado. 
Codigo Título Autor Editora Ano 
1 Objetos 
Digitais 
FULANO, T. Briquet de 
Lemos 
2012 
2 Biblioteca 
Eletrônica 
ROWLEY, J. Briquet de 
Lemos 
1998. 
Atributos opcionais ou nulos 
 Usado quando um atributo de uma entidade 
puder não ser preenchido. Ou seja, quando ele 
puder receber valor nulo (ficar vazio). 
 Nulo significa que o valor do atributo é vazio ou ainda 
não foi informado (desconhecido). 
 Ex: Telefone deve ser um atributo opcional, assim como 
o complemento do endereço. Ou seja, podemos deixar 
eles sem preencher, pois alguém pode não ter telefone 
ou morar em casa – logo não tem complemento a 
informar. 
 OBS: Um atributo não opcional é um atributo de 
preenchimento obrigatório. 
 OBS: Nulo  Zero ! 
25 
Atenção 
Atributos Derivados 
 O valor deste tipo de atributo pode ser derivado 
de outros atributos ou entidades a ele 
relacionados. 
 Ex: o atributo idade da entidade CLIENTE seria um 
atributo derivado da data de nascimento. Ou seja, 
poderia ser calculado a partir dela. 
 Ex: CLIENTE poderia ter o atributo QTD_Conta que ele 
possui, porém, pode-se derivar o valor deste atributo 
contando o número das entidades Contas associadas ao 
cliente em questão. 
 O uso de atributos derivados é uma decisão de 
projeto e requer bom senso. 
 Espaço X Integridade X Desempenho 
26 
Tempo_de_casa 
Identificador da entidade 
(chave) 
 Refere-se a um (simples) ou mais (composto) atributos 
cujos valores identificam unicamente uma entidade. 
 O identificador deve possuir um valor único para cada 
entidade, não admitindo valores repetidos do atributo (ou 
dos atributos) que o compõem. 
 Por convenção, o atributo identificador é representado 
sempre de forma diferenciada dos outros atributos. 
 Existem várias notações para representar um Atributo 
Identificador: 
 Sublinhado 
 Círculo preto (Peter Chen) – a notação que vamos adotar 
 Sublinhado duplo 
 
Identificador Simples de Entidade 
 Apenas um dos atributos já serve para recuperar 
uma única ocorrência de entidade. 
 Ex: CPF do CLIENTE ou código do ALUNO. 
Identificador Composto de 
entidade 
 Apenas um dos atributos não 
serve para recuperar uma única 
ocorrência de entidade. Assim, é 
preciso que mais de um atributo 
faça parte do identificador. 
 Ex: Um Prateleira pode ser localizada 
pelo número do corredor associado 
ao número do armário e ao número 
da prateleira. Apenas com um ou 
outro, não se localiza a prateleira 
 
Relacionamentos 
 São funções que mapeiam um conjunto de 
instâncias de uma entidade em um outro 
conjunto de instâncias de outra entidade (ou da 
mesma entidade: “auto relacionamento”). 
 São associações entre diversas entidades. 
 Exemplos: 
 “Um empregado trabalha em um projeto” 
 “Um cliente possui conta bancária” 
 “Um filme possui vários atores” 
 Formalmente o relacionamento é uma relação 
matemática com 
 n >= 2 (n = número de conjuntos entidades). 
30 
Relacionamentos 
31 
CLIENTES CLIENTES CLIENTES CLIENTES CONTAS CONTAS CONTAS CONTAS 
POSSUEM 
Notação do relacionamento 
 Relacionamentos são representados 
por um losango interligando uma ou 
mais entidades com um verbo 
significativo. 
 
 
 Relacionamento tem cardinalidade e 
um grau. 
 Relacionamentos podem ter papéis. 
 Restrição de participação (total ou 
parcial) 
 
Trabalha 
Funcionario 
Departamento 
emprega 
Relacionamento 
 Relacionamento X Instância de Relacionamento 
 Para referir um relacionamento particular fala-se em 
instância ou ocorrência de relacionamento 
 Tem autores que consideram uma associação específica 
como um relacionamento e o conjunto de associações 
como conjunto de relacionamentos 
 Exemplo 
 Nos relacionamentos CLIENTE – CONTA, um 
relacionamento que associa o cliente Luiz com a conta 
1234, especificando que o cliente Luiz é o cliente 
proprietário da conta, seria um exemplo de instância de 
relacionamento. 
33 
Exemplo 
CPF 
Grau do Relacionamento 
 É o número de entidades que participam do 
relacionamento. 
 O relacionamento abaixo é Grau 2. 
 
Funcionario 
Departamento 
emprega 
Grau do Relacionamento 
 Grau 2 - Binário: O relacionamento está ligando 
duas entidades. 
 Grau 3 - Ternário: O relacionamento entre três 
entidades é dito de grau três. 
 Por Exemplo: 
 O relacionamento TRABALHA pode ser Binário ou 
Ternário. 
 
Cardinalidade do Relacionamento 
 A cardinalidade expressa o número de entidades 
as quais outra entidade pode estar associada em 
um relacionamento. 
 Podem ser: 
 Um para um (1 para 1) 
 Um para muitos (1 para N) 
 Muitos para um (N para 1) 
 Muitos para muitos (N para N) - pode ser substituido por 
qualquer outra letra, como M, P, Q) 
 
 
Cardinalidade do Relacionamento Caracterizam o número mínimo e máximo de 
instâncias de cada entidade que podem estar 
associadas através do relacionamento 
 Exemplo: 
 1. Com quantos elementos de B se relaciona cada um 
dos elementos de A? 
 2. Com quantos elementos de A se relaciona cada 
um dos elementos de B? 
 
38 
A B R 
Relacionamento Um-para-Um (1:1) 
 Uma entidade de A está associada, no máximo, a uma 
entidade de B, e uma entidade de B está associada a, no 
máximo, uma entidade de A. 
 É como se cada instância da entidade A só encontrasse 
uma instância correspondente na entidade B. 
 Por exemplo, “Pessoa recebe Certidão de Óbito”. 
 Cada pessoa só pode receber uma única certidão de óbito 
 E uma certidão de óbito só deve pertencer a uma única 
pessoa 
 Logo, esse relacionamento é dito um para um. 
39 
PESSOA 
CERTIDÃO 
DE ÓBITO recebe 
(1,1) (1,1) 
Tipos de Mapeamento – 1:1 
 Um-para-um: Uma entidade A está associada 
no máximo a uma entidade B e B está associada 
no máximo a uma entidade A (pelo menos, de 
cada vez)  
40 
CLIENTE CLIENTE CÔNJUGE 
Tipos de Mapeamento – 1:1 
 Um-para-um: 
41 
Cônjuge 
Cliente 
possui 
Quando não colocamos 
nada, significa 1. 
 
Pode-se usar a notação 
(1,1), que quer dizer, no 
mínimo 1 e no máximo 1. 
Lê-se, um somente um. 
Relacionamento Um-para-
Muitos (1:N) 
Relacionamento Um-para-Muitos 
(1:N) 
• Uma entidade em A está associada a várias entidades em B, e uma 
entidade em B, entretanto, deve estar associada a, no máximo, uma 
entidade em A 
• É como se cada instância da entidade A encontrasse zero ou mais 
instâncias correspondentes na entidade B, porém, cada instância da 
entidade B só encontrasse uma única instância correspondente em A 
• Por exemplo, “Empresa possui Filial” 
 Cada empresa pode possuir zero ou mais filiais (ou seja, N 
filiais, porque o N significa 0, 1, 2 ou mais). 
 Mas uma filial só pertence a uma única empresa 
 
43 
EMPRESA FILIAL possui 
(1,1) (0,N) 
onde N = 0, 1 ou mais 
Relacionamento Muitos-para-
Muitos (M:N) ou (N:N) 
• Uma entidade em A está associada a qualquer número de 
entidades em B e uma entidade em B está associada a um número 
qualquer de entidades em A. 
• É como se cada instância da entidade A encontrasse zero, um ou 
mais instâncias correspondentes na entidade B. E cada instância 
da entidade B encontrasse zero, uma ou mais instâncias 
correspondentes na entidade A 
• Por exemplo, “Atleta pratica esporte” 
 Um atleta pratica um ou mais esportes. Um esporte é 
praticado por zero ou mais atletas (porque pode ser que tenha 
um esporte que ninguém ainda pratique). 
44 
ATLETA ESPORTE pratica 
(0,N) (1,N) 
Relacionamento Muitos-para-
Muitos (M:N) ou (N:N) 
 “Aluno cursa Disciplina” 
 Um aluno cursa zero ou mais disciplinas e uma 
disciplina é cursada por zero ou mais alunos 
 
45 
ALUNO DISCIPLINA CURSA 
(0,N) (0,N) 
Relacionamento Muitos-para-
Muitos (M:N) ou (N:N) 
 Muitos-para-muitos: Uma entidade A está 
associada a qualquer número de entidades B e 
uma entidade B está associada a qualquer 
número de entidades A. 
46 CLIENTE VENDEDOR 
Relacionamento Muitos-para-
Muitos (M:N) ou (N:N) 
 Muitos-para-muitos: 
47 
Vendedor 
Cliente 
atende 
(0,N) 
(0,N) 
Tipos de Mapeamento 
Notas Importantes 
 O mapeamento apropriado da cardinalidade ou 
multiplicidade de um relacionamento é, 
obviamente, dependente da realidade a ser 
modelada. 
 Por Exemplo: A relacionamento “Empregado trabalha em Projeto” 
pode ter a cardinalidade N:1 ou M:N, depende da realizada a ser 
modelada 
 Não existe uma “receita de bolo”! 
48 
Exercícios 
 Represente através da notação E-R os 
seguintes relacionamentos, incluindo a 
cardinalidade: 
a) Médico atende paciente 
b)Estado é governado por Governador 
c) Autor escreve livro 
e) Empregado possui dependente 
f) Curso possui várias disciplinas que são 
ministradas por professores. Cada professor 
pode ministrar mais de uma disciplina. 
 
49 
Exercício 1 - Descrição 
 Um Sistema Único de Saúde Ideal seria: 
 Hospitais são formados por um ou mais ambulatórios e cada um destes está 
em um único hospital 
 Médicos clinicam em um único hospital, cada um deles agregando vários 
médicos 
 Hospitais solicitam exames clínicos em vários laboratórios, cada um destes 
pode ter solicitações de vários hospitais 
 Pacientes consultam vários médicos e estes são consultados por vários 
pacientes 
 Ambulatórios atendem vários pacientes, enquanto estes só podem ser 
atendidos em um único ambulatório 
 Pessoal de apoio está alocado em um ambulatório, e cada ambulatório tem 
vários integrantes do pessoal de apoio. 
 Pacientes realizam vários testes e cada teste é realizado por um paciente 
 Laboratórios fazem vários testes e cada um dos testes é feito em um único 
laboratório 
 Cada paciente pode receber vários diagnósticos e cada diagnóstico é de um 
único paciente. 
50 
Atributos em relacionamentos 
51 
CLIENTE CÔNJUGE 
Cidade 
Nome 
R.G. 
Endereço 
Data 
Nome 
CPF 
CASA-SE 
Data 
Assim como Entidades, Relacionamentos também 
 podem possuir atributos (ex: data casamento) 
Relacionamento 
 Existem relacionamentos entre entidades 
distintas 
52 
 
Empregado 
 
Projeto trabalha 
(1, N) (1,N) 
Relacionamento 
 As vezes, pode existir mais de um 
relacionamento entre as mesmas entidades 
 
 
53 
Professor Curso 
Atua 
Coordena 
(1, N) (1, N) 
(1, 1) (1, 1) 
Auto-Relacionamento 
 Existem relacionamentos entre uma entidade e 
ela mesma (auto-relacionamento). 
54 
Empregado supervisiona 
1..N 
0..1 
Auto-relacionamento 
 Um relacionamento não associa apenas entidades 
diferentes 
 As vezes é necessário relacionar instâncias de 
uma mesma entidade, ou seja, fazer um auto-
relacionamento 
 Nestes casos é necessário o conceito de Papel 
 Papel = Função que uma instância de uma entidade 
cumpre em uma instância de um relacionamento 
 Relacionamento entre entidades diferentes não requer 
papéis 
 
 
55 
Diagramas E-R: 
Autorelacionamento 
56 
CLIENTE 
CASADO Marido Esposa 
Papeis 
Auto-Relacionamentos 
 •São relacionamento que associam uma mesma entidade, ou seja, relacionar 
a entidade com ela mesma 
•É chamado auto-relacionamento ou relacionamento recursivo. 
• Por Exemplo: O relacionamento “Empregado supervisiona 
Empregado”, significando que um supervisor também é um empregado 
e ele supervisiona outros empregados. 
 Nesse caso, não seria correto usar duas entidades Empregado 
diferentes, porque estamos falando da mesma entidade. 
 Dessa forma, o relacionamento seria entre a entidade Empregado e ela 
mesma, através do relacionamento supervisiona. 
 Conseqüentemente, a entidade EMPREGADO participa duas vezes do 
relacionamento: uma vez no papel de supervisor e outra no papel de 
supervisionado. 
papéis 
Relacionamento 
 Um relacionamento pode ser N-ário (relacionar 
várias entidades) 
58 
Cliente Conta 
Agência 
CCA 
Cardinalidade em Relacionamentos Ternários 
 •Para determinar a cardinalidade em relacionamentos ternários é necessário 
unir duas entidades e verificar a cardinalidade das duas em relação à terceira 
 
• Por Exemplo: 
• Um Empregado em Um Projeto pode trabalhas para quantos 
Clientes? 
• Um Empregado para Um Cliente pode trabalhar em quantos 
Projetos? 
• Um Projeto de um Cliente pode possuir quantos Funcionários? 
Relacionamentos com Atributos 
 •Assim como entidades possuem atributos, relacionamentos também podem 
possuir atributos 
• Por Exemplo: O relacionamentoATUA possui um atributo chamado 
função. 
 Esse atributo função vai representar a função/papel que um empregado 
exerce dentro de um projeto. Essa função só é atribuída, quando o 
empregado é alocado em um projeto. 
Relacionamento com atributos 
61 
ENGENHEIRO PROJETO 
Código Nome 
Código Título 
ATUA 
Função 
O mesmo Engenheiro pode desempenhar funções 
diferentes em projetos diferentes 
Relacionamento com atributos 
62 
FINANCEIRA VENDA FINANCIA 
 Qtd_Parcelas 
Por que não em vendas?, porque nem todas as 
vendas são feitas a prazo ! (ficariam muito 
atributos nulos em vendas) 
Tx_Juros 
Relacionamento Identificador 
 Há casos em que o identificador de uma entidade é 
composto não somente por atributos da própria entidade, 
mas, também, por relacionamentos dos quais a entidade 
participa (relacionamento identificador) 
 O relacionamento usado como identificador é indicado por 
uma linha mais densa o ligando às entidades ou por um 
losango ou a entidade fraca com linhas duplas. 
 Por exemplo: Um Cliente possui vários Dependentes. Cada 
dependente está relacionado a exatamente um cliente. 
 Um dependente é identificado pelo CPF do cliente ao qual 
ele está relacionado e por um número sequencial que o 
distingue dos diferentes dependentes que um mesmo cliente 
possa ter. 
 
Relacionamento Identificador 
Metáfora 
 No mundo real normalmente pode-se 
correlacionar: 
 Entidades = Substantivos 
 Empregado, Nota Fiscal, Livro, Consulta 
 Atributos = características das entidades. 
 Nome, Número, Valor, Cor 
 Relacionamentos = Verbos 
 Tem, Emprega, Prescreve, Gerencia, possui, compra 
65 
Metáfora 
66 
 Isto não é regra, pois existem 
relacionamentos que não são bem 
expressos por verbos. 
 Quando isto ocorrer, pode-se unir os 
nomes das entidades para dar nome 
ao relacionamento 
 Exemplo: cliente_conta 
 
 
Notação E-R Básica 
 Um diagrama E-R basicamente consiste dos 
seguintes componentes gráficos: 
67 
RETÂNGULOS: conjunto-entidade 
ELIPSES: atributos 
LOSANGOS: conjunto-
relacionamento 
LINHAS: ligam atributos a 
conjunto-entidade e conjunto-
entidade a conjunto-
relacionamento 
Exercício 2 - Descrição 
 Um Sistema para controle acadêmico fictício 
seria: 
 Cada disciplina possui exatamente um e somente um 
departamento responsável, o qual pode ser responsável 
por muitas disciplinas, inclusive nenhuma 
 
 Uma disciplina pode possuir diversas disciplinas como pé-
requisitos, inclusive nenhuma. Uma disciplina pode ser 
pré-requisito de muitas disciplinas, inclusive nenhuma. 
 
 Uma disciplina pode aparecer no currículo de muitos 
cursos (inclusive nenhum) e um curso pode possuir 
muitas disciplinas em seu currículo (inclusive nenhuma) 
 

68 
Exercício 3 - Descrição 
 Um Sistema para controle de vendas fictícias seria: 
 Em cada venda são vendidos vários produtos e um determinado 
produto pode aparecer em diferentes vendas. 
 Cada venda é efetuada por um vendedor para um determinado 
cliente. 
 Um produto está armazenado um uma prateleira. 
 Para cada cliente é necessário conhecer seu código, seu nome, 
seu endereço (rua, no., complemento, CEP, cidade, estado) e 
seu telefone. 
 Para cada vendedor, é necessário conhecer seu código, seu 
nome, seu telefone e sua senha no sistema de vendas. 
 Para cada venda é necessário conhecer a data e o no da nota 
fiscal. 
 Para cada produto, é necessário conhecer o seu no, seu código 
de barras e sua descrição. 
 Cada prateleira tem um número e uma localização. 
 
69 
Exercício 4 - Descrição 
 Altere o modelo ER do sistema de vendas para incorporar 
as seguintes informações: 
 Tanto clientes, quanto vendedores podem ter vários telefones. 
 Um produto pode ter vários preços, cada um com uma data de 
início e de fim de validade. 
 Para cada produto vendido em uma venda, é necessário 
conhecer o número de unidades vendidas e o preço de venda. 
 Atenção: 
 Não deve existir atributos opcionais ou multivalorados 
 Atributos julgados essenciais podem ser acrescentados 
 Deve-se identificar as entidade e relacionamentos quando 
necessário 
 
70 
Referência 
 SIEBRA, S. A. Banco de Dados. Coordenação 
Geral de Educação à Distância (EAD/UFRPE), v. 
2, Recife: UFRPE, 2010. 
 SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry 
F;SUDARSHAN, S. Sistema de banco de 
dados. 6a ed. Traduzido por Daniel Vieira. Rio de 
Janeiro: Campus, 2012. 904p. 
 Aula da Profª. Sandra Siebra  
 
Alguma dúvida? 
DCI – Curso Biblioteconomia 
Base de Dados 
Sandra de Albuquerque Siebra 
profa.ssiebra@gmail.com 
Agenda 
 Modelo de Dados 
 Modelagem 
 Modelagem Conceitual 
 Modelo Entidade-Relacionamento 
 
Que conceitos vimos na aula 
passada? 
 Entidades 
Classificação 1 
 Concreta 
 Abstrata 
 
Classificação 2 
 Forte 
 Fraca 
 
 
Entidades 
 Concreta 
 
 Abstrata 
 
 
 
 
 Forte 
 
 Fraca 
Aluno 
Emprestimo 
Aluno 
Dependente 
Que conceitos vimos na aula 
passada? 
 Atributos 
Simples 
Composto 
Monovalorado 
Multivalorado 
Opcional ou Nulo 
Derivado 
Atributos 
 Simples 
 Composto 
 Monovalorado 
 Multivalorado 
 Opcional ou Nulo 
 Derivado 
 Identificador ou 
Chave 
Vamos praticar, como criar esse diagrama na ferramenta? 
Que conceitos vimos na aula 
passada? 
 Relacionamentos 
Binário 
 Ternário 
Autorelacionamento 
Relacionamento com 
Atributo 
 
Relacionamentos 
 Binário 
 
 
 Ternário 
 
 
 Autorelacionamento 
 
 
 
 
(1,N) 
(1,1) 
Vamos praticar, como criar esse diagrama na 
ferramenta? 
Cardinalidade em Relacionamentos Ternários 
 •São pouco usados e não recomendados – sempre há uma solução 
alternativa a eles. 
• É mais difícil determinar a cardinalidade deles. Para determinar a 
cardinalidade em relacionamentos ternários é necessário unir duas entidades 
e verificar a cardinalidade das duas em relação à terceira 
• Um Empregado em Um Projeto pode trabalhas para quantos 
Clientes? 
• Um Empregado para Um Cliente pode trabalhar em quantos 
Projetos? 
• Um Projeto de um Cliente pode possuir quantos Funcionários? 
Relacionamento 
 Existem relacionamentos entre entidades 
distintas 
10 
 
Empregado 
 
Projeto trabalha 
(1, N) (1,N) 
Relacionamento 
 As vezes, pode existir mais de um 
relacionamento entre as mesmas entidades 
 
 
11 
Professor Curso 
Atua 
Coordena 
(1, N) (1, N) 
(1, 1) (1, 1) 
Vamos praticar, como criar esse diagrama na 
ferramenta? 
Relacionamentos 
 Relacionamento com Atributo 
 
Vamos praticar, como criar esse diagrama na 
ferramenta? 
Esse atributo função 
vai representar a 
função/papel que um 
empregado exerce 
dentro de um projeto. 
Essa função só é 
atribuída, quando o 
empregado é alocado 
em um projeto. 
Relacionamentos 
 Relacionamento com Atributo 
 
CLIENTE CÔNJUGE 
Cidade 
Nome 
CPF 
Endereço 
Nome 
CPF 
CASA-SE 
Data_casamento 
Vamos praticar, como criar esse diagrama na 
ferramenta? 
Relacionamento com atributos 
14 
FINANCEIRA VENDA FINANCIA 
 Qtd_Parcelas 
Apenas quando uma venda é relacionada a uma 
FINANCEIRA é que a quantidade de parcelas é 
especificada, assim como a taxa de juros. 
Tx_Juros 
Metáfora 
 No mundo real normalmente pode-se 
correlacionar: 
 Entidades = Substantivos 
 Empregado, Nota Fiscal, Livro, Consulta 
 Atributos = características das entidades. 
 Nome, Número, Valor, Cor 
 Relacionamentos = Verbos na 3ª pessoa 
 Tem, Emprega, Prescreve, Gerencia, possui, compra15 
Exercícios de 
Modelagem 
Lembrando do exercício das listas que 
fizemos no início da disciplina… 
 Como você transformaria a sua lista de livros em 
uma entidade LIVRO? 
 
 Como você transformaria a pessoa a quem você 
emprestou o livro em uma entidade USUÁRIO? 
 
 Como sua lista de empréstimo daria origem ao 
relacionamento EMPRÉSTIMO? 
Como representar na 
ferramenta? 
 Entidade USUÁRIO 
 Atributos 
 CPF (atributo identificador) 
 Nome (atributo simples) 
 Telefone (atributo multivalorado e opcional) 
 Endereço (atributo composto com Rua, No, 
complemento e bairro) 
 Email (atributo opcional) 
 Entidade Livro 
 Atributos: CDD, titulo, autor, editora, ano. 
 Relacionamento Emprestimo – o que teria 
dentro dele? 
 
Exercício 1 - Descrição 
 Um Sistema Único de Saúde Ideal seria: 
 Hospitais são formados por um ou mais ambulatórios e cada um destes está 
em um único hospital 
 Médicos clinicam em um único hospital, cada um deles agregando vários 
médicos 
 Hospitais solicitam exames clínicos em vários laboratórios, cada um destes 
pode ter solicitações de vários hospitais 
 Pacientes consultam vários médicos e estes são consultados por vários 
pacientes 
 Ambulatórios atendem vários pacientes, enquanto estes só podem ser 
atendidos em um único ambulatório 
 Pessoal de apoio está alocado em um ambulatório, e cada um destes conta 
com vários integrantes do pessoal de apoio. 
 Pacientes realizam vários testes e cada teste é realizado por um paciente 
 Laboratórios fazem vários testes e cada um dos testes é feito em um único 
laboratório 
 Cada paciente pode receber vários diagnósticos e cada diagnóstico é de um 
único paciente. 19 
Exercício 2 - Descrição 
 Um Sistema para controle acadêmico fictício seria: 
 Cada disciplina possui exatamente um e somente um 
departamento responsável, o qual pode ser responsável por 
muitas disciplinas, inclusive nenhuma 
 Uma disciplina pode possuir diversas disciplinas como pé-
requisitos, inclusive nenhuma. Uma disciplina pode ser pré-
requisito de muitas disciplinas, inclusive nenhuma. 
 Uma disciplina pode aparecer no currículo de muitos cursos 
(inclusive nenhum) e um curso pode possuir muitas 
disciplinas em seu currículo (inclusive nenhuma) 
 Um aluno esta escrito em exatamente um e somente um 
curso e um curso pode ter muitos alunos inscritos, inclusive 
nenhum 
20 
Exercício 3 - Descrição 
 Um Sistema para controle de vendas fictícias seria: 
 Em cada venda são vendidos vários produtos e um determinado 
produto pode aparecer em diferentes vendas. 
 Cada venda é efetuada por um vendedor para um determinado 
cliente. 
 Um produto está armazenado um uma prateleira. 
 Para cada cliente é necessário conhecer seu código, seu nome, 
seu endereço (rua, no., complemento, CEP, cidade, estado) e 
seu telefone. 
 Para cada vendedor, é necessário conhecer seu código, seu 
nome, seu telefone e sua senha no sistema de vendas. 
 Para cada venda é necessário conhecer a data e o no da nota 
fiscal. 
 Para cada produto, é necessário conhecer o seu no, seu código 
de barras e sua descrição. 
 Cada prateleira tem um número e uma localização. 
 
21 
Exercício 4 - Descrição 
 Altere o modelo ER do sistema de vendas para incorporar 
as seguintes informações: 
 Tanto clientes, quanto vendedores podem ter vários telefones. 
 Um produto pode ter vários preços, cada um com uma data de 
início e de fim de validade. 
 Para cada produto vendido em uma venda, é necessário 
conhecer o número de unidades vendidas e o preço de venda. 
 Atenção: 
 Não deve existir atributos opcionais ou multivalorados 
 Atributos julgados essenciais podem ser acrescentados 
 Deve-se identificar as entidade e relacionamentos quando 
necessário 
 
22 
Extensões do Modelo E-R 
Especialização/Generalização 
 Um conjunto de entidades pode conter subgrupos de 
entidades que são diferentes de outras entidades do 
conjunto. 
 Esta diferença pode estar caracterizada por um subgrupo 
possuir atributos que não são compartilhados pelas demais 
entidades do conjunto. 
 A especialização permite atribuir propriedades particulares 
a um subconjunto de entidades especializadas através da 
herança de propriedades (atributos) de uma entidade mais 
genérica. 
 A especialização no diagrama é representada pelo 
triângulo. Alguns autores 
 utilizam um triângulo rotulado de ISA (de “is a” em inglês, 
ou seja, “ é um(a)”) 
 
Especialização/Generalização 
 Por exemplo, uma entidade genérica CLIENTE e 
duas entidades especializadas que derivam dela: 
P. FÍSICA e P. JURÍDICA. 
Qual a vantagem 
disso? 
P. FÍSICA e P. 
JURÍDICA irão ter todos 
os atributos da entidade 
CLIENTE possuir. 
Mas podem ter atributos 
adicionais, diferentes 
entre elas. 
Especialização/Generalização 
 Generalização/Especialização - é um(a) 
 Permite atribuir propriedades particulares a um subconjunto de 
entidades especializadas 
 Permite a herança de propriedades (atributos) 
 Agrega ao seu conjunto de propriedades as propriedades da 
entidade genérica 
 Tipos de Generalização/Especialização: 
 Total: Pelo menos uma entidade especializada tem que estar 
relacionada a entidade genérica 
 Parcial: Pelo menos uma entidade especializada não está 
relacionada a entidade genérica 
 Exclusiva: A entidade genérica está associada a uma única 
entidade especializada 
 Não exclusiva: A entidade genérica está associada a duas 
ou mais entidades especializadas 26 
Generalização/Especialização Total 
•Especialização Total: Para cada ocorrência da entidade genérica EXISTE 
SEMPRE uma ocorrência em uma das entidades especializadas. 
•Esse tipo de generalização/especialização é simbolizado por um “t”, ao lado 
do triângulo ou por não colocar nada. 
• Por exemplo: Toda ocorrência da entidade CLIENTE corresponde a 
uma ocorrência de uma das duas especializações (P.FISICA ou 
P.JURÍDICA). 
Generalização/Especialização Parcial 
•Generalização/especialização parcial: Nem toda ocorrência da entidade 
genérica possui uma ocorrência correspondente em uma entidade 
especializada. 
•Esse tipo de generalização/especialização é simbolizado por um “p” ao lado 
do triângulo. 
• Por exemplo: Nem toda entidade FUNCIONÁRIO possui uma entidade 
correspondente em uma das duas especializações (ou seja, nem todo 
funcionário é CHEFE ou DIRETOR). 
Tp_Func 
Funcionário 
Chefe Diretor 
p 
Haverá casos de 
preenchimento só da 
entidade genérica. Ou 
seja, a pessoa é 
APENAS 
FUNCIONÁRIO. 
Generalização/Especialização - 
Exemplos 
29 
Tp_Func 
Cliente 
P.Física P.Jurídica 
t 
Funcionário 
Chefe Diretor 
p 
Pessoa 
Aluno Funcionário 
ñ 
Professor 
Veículo 
Terrestre Aquático 
e 
Todo cliente ou é 
Pessoa Física ou é 
Pessoa Jurídica 
Nem todo 
funcionário é 
Chefe ou Diretor 
Uma Pessoa pode 
ser Aluno em um 
curso e Professor 
em outro 
Um Veículo ou é 
Terrestre ou é 
Aquático 
Entidade Associativa ou 
agregação 
 Uma limitação do modelo E-R é que não é 
possível expressar relacionamento entre 
relacionamentos. 
 Logo, a entidade associativa ou agregação é 
usada para substituir a associação entre 
relacionamentos (ou seja, ela ajuda a 
representar um relacionamento entre 
relacionamentos) 
 Isto faz o relacionamento passar a ser tratado 
como uma entidade. 
 
Notações para entidade 
associativa 
Exemplo de Entidade 
Associativa 
 Apenas quando ocorre o relacionamento entre o 
MÉDICO e o PACIENTE, criando uma CONSULTA, 
é que poderá ser prescrito um MEDICAMENTO. 
Médico PacienteConsulta
Medicamento
Prescrição
n
nn
nMédico PacienteConsultaConsulta
Medicamento
PrescriçãoPrescrição
n
n
n
n(1,N) 
(1,N) 
(1,N) 
(1,N) 
Alternativa à entidade 
associativa 
 Criar uma Entidade ao invés de uma Associação. 
 Mais usado. 
 
Caso não se deseje 
usar o conceito de 
entidade associativa, 
deve-se transformar o 
relacionamento em 
entidade, a qual deve 
ser relacionada com as 
outras entidades 
existentes. 
Exercício 5- Descrição 
 Um Sistema para uma vídeo locadora fictícia seria: 
 Uma pequena locadora de vídeos possui ao redor de 2.000 DVDs, 
cujo empréstimo deve ser controlado. 
 Cada cópia de DVD possui um número e o filme que ele contém. 
Cada DVD contém somente um filme ou parte dele (ex: parte I, 
parte II). Para cada filme, é necessário saber seu título, seu ano de 
lançamento e sua categoria (comédia, drama, aventura, …). Cada 
filme recebe um identificador próprio. Para cada filme há pelo 
menos um DVD. Há filmes que estão gravados em mais de um 
DVD. 
 Os clientes podem desejar encontrar os filmes estrelados pelo seu 
ator predileto. Por isso, é necessário manter a informação dos 
atores que estrelam cada filme. Todo filme possui um ou mais 
atores. 
 Deve-se guardar o nome do ator e o seu papel no filme. 
34 
Exercício 5- Descrição 
 A locadora possui muitos clientes cadastrados. Somente 
clientes cadastrados podem alugar DVDs. 
 Para cada cliente é necessário saber seu nome, seu 
telefone e seu endereço. Além disso, cada cliente recebe 
um número de associado. 
 Finalmente, é preciso guardar informações sobre o 
empréstimo dos DVDs. Cada cliente pode pegar um ou 
mais DVDs emprestados. O empréstimo se refere a um 
DVD específico (pois podem existir várias cópias de DVD 
de um mesmo filme). É preciso saber a data do 
empréstimo. 
 Devem ser mantidos registros históricos de aluguéis dos 
DVDs por cada cliente. 
35 
Restrição Existencial 
 Dependência de Existência 
 Se a existência de uma entidade X depende da existência 
de uma entidade Y, então X é dito ser dependente da 
existência de Y. 
 Operacionalmente, se Y for excluído, o mesmo deve 
acontecer com X. 
 A entidade Y é chamada Forte (dominante) e a X fraca 
(subordinada) 
 
36 
Restrição Existencial 
 Entidade Fraca 
 Não possui atributos suficientes para formar seu 
identificador. 
 Só existe quando relacionada a outra entidade 
 Usa o identificador da entidade Forte para formar o seu 
Relacionamento Identificador 
Relacionamento Identificador 
 Há casos em que o identificador de uma entidade é 
composto não somente por atributos da própria entidade, 
mas, também, por relacionamentos dos quais a entidade 
participa (relacionamento identificador) 
 O relacionamento usado como identificador é indicado por 
uma linha mais densa o ligando às entidades ou por um 
losango ou a entidade fraca com linhas duplas. 
 Por exemplo: Um Cliente possui vários Dependentes. Cada 
dependente está relacionado a exatamente um cliente. 
 Um dependente é identificado pelo CPF do cliente ao qual 
ele está relacionado e por um número sequencial que o 
distingue dos diferentes dependentes que um mesmo cliente 
possa ter. 
 
Exercício 6 - Descrição 
 Dado o relacionamento EMPREGADO-
DEPENDENTE abaixo. Considere que um 
dependente de um empregado possa ser também 
empregado. Como o modelo deveria ser 
modificado para evitar o armazenamento 
redundante das informações das pessoas que são 
tanto dependentes quanto empregados? 
40 
Referência 
 SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry 
F;SUDARSHAN, S. Sistema de banco de 
dados. 6a ed. Traduzido por Daniel Vieira. Rio de 
Janeiro: Campus, 2012. 904p. 
 SIEBRA, S. A. Banco de Dados. Coordenação 
Geral de Educação à Distância (EAD/UFRPE). V. 
2, Recife: UFRPE, 2010. 
Alguma dúvida? 
DCI – Curso Biblioteconomia 
Base de Dados 
Sandra de Albuquerque Siebra 
profa.ssiebra@gmail.com 
Dúvidas que 
foram trazidas 
Dúvidas 
 Quando usar relacionamentos (1,1)? O que 
significa usar esse tipo de relacionamento? 
 Vamos pelos exemplos, o que significa cada uma 
das ligações? 
 
 
Caso 1 
 Nesse caso, cada livro (um único livro) só pode 
ser publicado por uma única editora. 
 Que é o mais comum no caso de editora. 
 
 
 
 
 
 Se no lugar de editora fosse autor, nem sempre poderia 
ser (1,1) no lugar da editora. Pois nem sempre o livro 
tem apenas um único autor. 
Caso 2 
 Nesse caso, um mesmo livro (um livro só) pode 
ter um ou mais editoras publicando ele ao 
mesmo tempo. 
 
 
 
 
 Se no lugar de editora, fosse autor, ficaria bom 
esse relacionamento, pois um mesmo livro pode 
ter um ou mais autores. 
 
 
 
Caso 3 
 Um mesmo livro pode ser publicado por uma 
única editora por vez, mas em períodos 
diferentes. A data no relacionamento é que vai 
deixar claro isso, vai permitir que isso aconteça. 
 
 
 
 
 Esse caso não poderia ser utilizado com autores. 
Senão seria plágio  
 Dois autores publicarem o mesmo livro em épocas 
diferentes. 
Dúvida 
 Quando colocar atributos no relacionamento? 
 Quando você tiver algum atributo que só deve ser 
preenchido quando você for preencher o relacionamento. 
 O empregado – os dados dele podem ser preenchidos sem 
você saber em qual projeto ele vai trabalhar. 
 O projeto – você pode cadastrar o projeto sem saber ainda 
quem vai trabalhar nele. 
 Mas a função do empregado no projeto só pode ser 
definida quando você diz em qual projeto o empregado vai 
trabalhar. 
Exercícios de 
Modelagem 
Exercício 2 - Descrição 
 Um Sistema Único de Saúde Ideal seria: 
 Hospitais são formados por um ou mais ambulatórios e cada um destes 
está em um único hospital 
 Médicos clinicam em um único hospital, cada um deles agregando vários 
médicos 
 Exames clínicos são realizados em vários laboratórios, cada laboratório 
pode ter solicitações de vários exames clínicos. Esses exames são solicitados 
por vários hospitais e os hospitais podem solicitar vários exames. 
 Pacientes podem ser consultados vários médicos e estes consultam vários 
pacientes 
 Ambulatórios atendem vários pacientes, enquanto estes só podem ser 
atendidos em um único ambulatório. 
 Pessoal de apoio está alocado em um ambulatório, e cada um destes conta 
com vários integrantes do pessoal de apoio. 
 Pacientes realizam vários testes e cada teste é realizado por um paciente 
 Laboratórios fazem vários testes e cada um dos testes é feito em um único 
laboratório 
 Cada paciente pode receber vários diagnósticos e cada diagnóstico é de um 
único paciente. 
9 
Exercício 3 - Descrição 
 Um Sistema para controle de vendas fictícias seria: 
 Em cada venda são vendidos vários produtos e um determinado 
produto pode aparecer em diferentes vendas. 
 Cada venda é efetuada por um vendedor e este pode efetuar várias 
vendas. Uma venda é feita para um determinado cliente. E um cliente 
pode fazer várias vendas. 
 Um produto está armazenado em uma prateleira e uma prateleira tem 
vários produtos. 
 Para cada cliente é necessário conhecer seu código, seu nome, seu 
endereço (rua, no., complemento, CEP, cidade, estado) e seu telefone. 
 Para cada vendedor, é necessário conhecer seu código, seu nome, seu 
telefone e sua senha no sistema de vendas. 
 Para cada venda é necessário conhecer a data e o no da nota fiscal. 
 Para cada produto, é necessário conhecer o seu no, seu código de barras 
e sua descrição. 
 Cada prateleira tem um número e uma localização. 
 10 
Exercício 4 - Descrição 
 Altere o modelo ER do sistema de vendas para incorporar 
as seguintes informações: 
 Tanto clientes, quanto vendedores podem ter vários telefones. Um produto pode ter vários preços, cada preço tem uma data 
de início e de fim de validade. Como você atenderia esse 
requisito? 
 Para cada produto vendido em uma venda, é necessário 
conhecer a quantidade de produtos vendidas e o preço de 
venda daquele produto. 
 Atenção: 
 Atributos julgados essenciais podem ser acrescentados 
 Deve-se identificar as entidade e relacionamentos quando 
necessário 
 
11 
Exercício 5- Descrição 
 Um Sistema para uma vídeo locadora fictícia seria: 
 Uma pequena locadora de vídeos possui ao redor de 2.000 DVDs, 
cujo empréstimo deve ser controlado. 
 Cada cópia de DVD possui um número e o filme que ele contém. 
Cada DVD contém somente um filme ou parte dele (ex: parte I, 
parte II). Para cada filme, é necessário saber seu título, seu ano de 
lançamento e sua categoria (comédia, drama, aventura, …). Cada 
filme recebe um identificador próprio. Para cada filme há pelo 
menos um DVD. Há filmes que estão gravados em mais de um 
DVD. 
 Os clientes podem desejar encontrar os filmes estrelados pelo seu 
ator predileto. Por isso, é necessário manter a informação dos 
atores que estrelam cada filme. Todo filme possui um ou mais 
atores. Um ator pode estrelar em vários filmes. 
 Deve-se guardar o nome do ator e o seu papel no filme. 
12 
Exercício 5- Descrição 
 A locadora possui muitos clientes cadastrados. Somente 
clientes cadastrados podem alugar DVDs. 
 Para cada cliente é necessário saber seu nome, seu 
telefone e seu endereço. Além disso, cada cliente recebe 
um número de associado. 
 Finalmente, é preciso guardar informações sobre o 
empréstimo dos DVDs. Cada cliente pode pegar um ou 
mais DVDs emprestados. O empréstimo se refere a um 
DVD específico (pois podem existir várias cópias de DVD de 
um mesmo filme). É preciso saber a data do empréstimo. 
 Devem ser mantidos registros históricos de aluguéis dos 
DVDs por cada cliente. 
13 
Restrição Existencial 
 Dependência de Existência 
 Se a existência de uma entidade X depende da existência 
de uma entidade Y, então X é dito ser dependente da 
existência de Y. 
 Operacionalmente, se Y for excluído, o mesmo deve 
acontecer com X. 
 A entidade Y é chamada Forte (dominante) e a X fraca 
(subordinada) 
 
14 
Restrição Existencial 
 Entidade Fraca 
 Só existe quando relacionada a outra entidade 
 Usa o identificador da entidade Forte para formar o seu 
próprio identificador. 
 Tem uma dependência existencial de uma entidade forte, 
por isso usa algo chamado RELACIONAMENTO 
IDENTIFICADOR. 
 
No BRModelo 
 Entidade fraca e relacionamento 
identificador – apenas a linha do 
relacionamento fica mais grossa. 
Relacionamento Identificador 
 Há casos em que o identificador de uma entidade é 
composto não somente por atributos da própria entidade, 
mas, também, por relacionamentos dos quais a entidade 
participa (relacionamento identificador) 
 O relacionamento usado como identificador é indicado por 
uma linha mais densa o ligando às entidades ou por um 
losango ou a entidade fraca com linhas duplas. 
 Por exemplo: Um Cliente possui vários Dependentes. Cada 
dependente está relacionado a exatamente um cliente. 
 Um dependente é identificado pelo CPF do cliente ao qual 
ele está relacionado e por um número sequencial que o 
distingue dos diferentes dependentes que um mesmo cliente 
possa ter. 
 
Alguma dúvida? 
DCI – Curso Biblioteconomia 
Base de Dados 
Célio Santana 
Celio.santana@gmail.com 
Agenda 
 Modelo Relacional 
 Elementos do modelo relacional 
 
O Modelo 
Relacional 
 Resultado da 
modelagem lógica do 
Banco de Dados e é a 
etapa seguinte a 
modelagem conceitual 
 
O Modelo Relacional (MR) 
Modelo Relacional 
Introdução 
 Abordagem de modelagem de dados usada 
nos SGBD do tipo relacional 
 Foi definido em 1970 por E.F. Codd 
 Principais razões para sua grande aceitação: 
 Simplicidade: Fundamentado na teoria dos 
conjuntos 
 Expressividade/formalismo: Operadores baseados 
na álgebra relacional 
 
5 
Modelo Relacional 
Introdução 
 O modelo relacional é um modelo lógico 
(dependente de tecnologia), onde os dados são 
representados por relações ou tabelas. 
 Neste modelo, um banco de dados é visto como 
um conjunto de relações. 
 Os dados em uma relação representam fatos 
reais a respeito de uma entidade ou de um 
relacionamento do mundo real. 
 
6 
Modelo Lógico Relacional 
 Definição Clássica: 
“São conjuntos de dados vistos segundo 
um conjunto de TABELAS e as 
operações sobre elas (tabelas) são feitas 
por linguagens que manipulam a álgebra 
relacional, manipulando conjuntos de 
uma só vez” 
 
7 
Modelo Relacional 
Estrutura Básica 
 Tabelas (ou Relações) 
Compostas de 
Linhas (ou tuplas) 
Colunas (ou atributos) 
Chaves primárias 
Relacionadas através de 
Chaves estrangeiras 
8 
O Modelo Relacional (MR) 
Uma tabela é uma representação bi-dimensional de dados 
composta de linhas e colunas. 
Linha 
Coluna Coluna 
Coluna 
Coluna Coluna 
Linha 
Linha 
Linha 
Linha 
Modelo Relacional 
Estrutura Básica 
 Um banco de dados relacional consiste de 
uma coleção de tabelas de nomes 
únicos. 
 Uma tabela é formada por: 
 um conjunto de colunas denominadas de 
atributos 
 Para cada atributo existe um conjunto de 
valores permitidos, chamado de domínio 
 um conjunto de linhas denominadas de tuplas 
(que são valores assumidos pelas 
colunas). 
10 
Modelo Relacional 
Estrutura Básica 
 
11 
É a estrutura que armazena os dados 
referentes a as ocorrências de uma 
entidade ou relacionamento (MER) 
Modelo Relacional 
Domínio 
 Conjunto de valores permitidos para um dado 
 Exemplos 
 inteiro, string (domínios básicos) 
 data, hora (domínios compostos) 
 [0, 120], (‘M’, ‘F’) (domínios definidos) 
 É uma coleção de valores admissíveis para cada 
atributo. 
 Para cada domínio existem operações válidas: 
 inteiro (é possível somar, dividir, comparar, i1 
maior que i2, ...) 
 data (extrair dia, extrair mês, d1 anterior a d2, ...) 
 String (concatenar, comparar, …) 12 
Modelo Relacional 
Domínio 
 É possível que vários atributos de uma relação possuam o 
mesmo domínio. 
 Os domínios, em geral, são designados como tipo de 
dados, que especificam a formação dos valores 
 Ex: 
 Nomes dos clientes [caracter tamanho 50] 
 Números das contas [inteiro – números sem parte decimal] 
 Valores dos saldos das contas [real com formato 6(2) – 
números considerando a parte decimal] 
◦ A parte decimal pode ser configurada. Ex: 6(2), quer dizer 
que o número vai ser representado com seis digitos, sendo 2 
deles na parte decimal. 
 Apenas valores que pertençam ao mesmo domínio podem 
ser comparados. Ex: não é possível comparar um inteiro 
(ex: idade) com um caracter (ex: nome). 13 
Modelo Relacional 
Domínio 
 O domínio a ser especificado para cada atributo variará de 
nome dependendo do banco de dados a ser utilizado. 
 Em geral: 
 Nomes, considerando letras maiúsculas e minúsculas, 
símbolos e números (com os quais não se pode realizar 
operaçõs matemáticas) são ALFANUMÉRICO, CARACTER, 
CHAR, VARSHAR ou STRING. 
 Números sem parte decimal e com os quais se deseje 
realizar operações matemáticas são INTEIROS, INT ou 
NUMBER. 
 Números com parte decimal e com os quais se deseje 
realizar operações matemáticas são REAL ou DOUBLE. 
 Datas são DATA ou DATE, 
 Horas são TIME ou TIMESTAMP. 
Modelo Relacional 
Atributo ou Coluna 
 Uma coluna da tabela 
 Representa os atributos do modelo conceitual. 
 É definido, no mínimo, por um nome e um 
domínioe, às vezes, um tamanho. 
 Exemplos: Funcionario 
 nome: caracter (50) 
 idade: inteiro 
 Data_admissao: data 
 Salario: real 
 
15 
Modelo Relacional 
Linha ou Tupla 
 Um conjunto de pares (atributo, valor) 
 define uma ocorrência de um fato do mundo real ou de um 
relacionamento entre fatos 
 No momento da criação de uma tupla, valores são 
definidos para cada atributo da tabela. 
 Os valores definidos devem: 
 Ser compatíveis com o domínio de cada atributo ou ser 
NULL (valor inexistente ou indeterminado) 
 Ser Atômicos (indivisíveis: não-estruturados e 
monovalorado) 
 Exemplos 
 Aluno: {(nome, ‘João’), (idade, 34), (matrícula, 
03167034)} 
 Funcionario: {(nome, ‘Ana’), (idade, 25), 
(data_admissao, ‘10/03/1991’), (salario, 2500.25)} 
 
16 
Modelo Relacional 
Linha ou Tupla 
 Um valor da tupla pode ser “desconhecido” ou 
“indefinido”, sendo assim chamado de “null” ou 
valor nulo 
(cod_artista, nome_artista, data_nasc,cidade, 
país) 
(1, ’Julia Roberts’,’23/09/66’, ’Boston’, ’USA’) 
(2, ‘Glória Pires’, NULL, NULL, ‘Brasil’) 
 
 A característica do nulo poderá ser interrogada 
em consultas ou atualizada com valores válidos, 
mudando, assim, o status do campo 
 Ou seja, NULL é um valor que pode ser acessado no BD. 17 
O Modelo Relacional (MR) 
tupla 
atributo atributo atributo atributo atributo 
tupla 
tupla 
tupla 
tupla 
RELAÇÃO 
(entidade ou 
relacionamento
) 
Atributo
-1 
Atributo
-2 
Atributo
-3 
Atributo
-4 
Atributo
-5 
RELAÇÃO 
ALUNO 
O Modelo Relacional (MR) 
 O grau de uma relação é o número de atributos 
que a compõe. 
 EX: O grau da relação ALUNO[Nome, CPF, Telefone, 
Endereço, Idade] é cinco, porque essa relação possui 5 
atributos. 
 
 
Modelo Relacional 
Propriedades de uma Relação 
 Os atributos em uma tupla não são ordenados, ou 
seja, não importa a ordem que as colunas aparecem. 
 
20 
Do ponto de 
vista conceitual 
não há diferença 
entre essas duas 
relações 
Modelo Relacional 
Propriedades de uma Relação 
 As tuplas de uma relação não são ordenadas 
A ordem de recuperação pelo SGBD é arbitrária 
A não ser que a instrução de consulta tenha 
especificado explicitamente uma ordenação 
 
 = 
21 
nome_agência número_conta saldo 
Downtown A-101 500 
Mianus A-215 700 
Perryridge A-102 400 
Round Hill A-305 350 
Brighton A-201 900 
Redwood A-222 700 
Brighton A-217 750 
nome_agência número_conta saldo 
Mianus A-215 700 
Perryridge A-102 400 
Downtown A-101 500 
Round Hill A-305 350 
Redwood A-222 700 
Brighton A-201 900 
Brighton A-217 750 
Relação Conta Relação Conta 
Modelo Relacional 
Propriedades de uma Relação 
 A ordem dos atributos é importante, se for 
necessária a correspondência entre os mesmos e 
seus respectivos valores 
(cod_artista, nome_artista, data_nasc,cidade, país) 
 
 
 (1,’Julia Roberts’,’23/09/66’,’Boston’,’USA’) 
 
Quando você for fazer inserções na base de dados, 
vai precisar disso! 
A mudança da ordem dos valores poderá causar 
inconsistência no banco de dados. 
 
22 
Modelo Relacional 
Propriedades de uma Relação 
 Não há tuplas duplicadas em uma mesma 
relação 
 Não deve haver duas linhas na tabela com exatamente 
os mesmos valores 
 Senão isso seria redundância! 
 Cada relação possui um número fixo de 
atributos, todos com nomes distintos. 
 Não podem existir duas colunas com mesmo nome em 
uma única tabela. 
23 
Modelo Relacional 
Nomeclaturas 
 Terminologias Utilizadas (são sinônimos) 
 
 
 
 
 
24 
Modelo Relacional 
Esquema 
 O esquema de uma relação/tabela é a definição 
de seu nome e da sua estrutura (atributos com 
seus domínios) 
 Formato do esquema de relação: 
R[A1 D1,...,An Dn] onde 
 R é o nome do esquema 
 A1,...,An é a lista de atributos de R 
 Di é o domínio de Ai 
 Notação simplificada: 
 Freqüentemente omite-se a definição do domínio, 
adotando-se a notação simplificada 
 R[A1,...,An] 
25 
Modelo Relacional 
Esquema 
Nome Pode ser Nulo? Tipo 
 -------------------- -------------- ---------------------------- 
COD_ARTISTA NOT NULL INT 
NOME_ARTISTA VARCHAR(50) 
CIDADE VARCHAR(30) 
DATA_NASC DATE 
26 
 Exemplos 
 Professor[Matricula char(6) NOT NULL, Nome char(20)] 
 Artista[Cod_Artista int NOT NULL, Nome_artista 
varchar(50), cidade varchar(30), data_nasc date] 
 
ARTISTA 
 
Modelo Relacional 
Esquema Relacional 
 Esquema Relacional: é a lista de 
esquemas de relação que compõe o seu 
banco de dados. 
 
 Exemplo: 
Professor[Matr varchar(6) NOT NULL, Nome 
varchar(20)] 
Disciplina[Cod varchar(5) NOT NULL, Nome 
varchar(10)] 
Coordena[Matr varchar(6) NOT NULL, Cod 
varchar(5) NOT NULL] 
27 
Modelo Relacional 
Esquema Relacional 
 Um esquema costuma ser pouco atualizado 
(porque ele é a estrutura do BD) 
 Já que ele é a definição de cada relação 
 Uma instância, por sua vez, pode ser constantemente 
atualizada, uma vez que ela corresponde aos valores que 
preenchem o BD. 
 Lembrem-se que a forma de definir o “esquema” 
varia de um SGBD para outro. 
28 
Modelo Relacional 
Chaves 
 Conceito usado para especificar restrições 
de integridade básicas de um SGBD 
relacional 
 Três tipos 
 chave primária 
 chave estrangeira 
 chave alternativa (ou candidata) 
 
29 
Modelo Relacional 
Chave Primária 
 É uma coluna ou uma combinação de colunas 
cujos valores distinguem uma linha das demais 
dentro de uma tabela. 
 A chave primária deve ser mínima 
 Todas as suas colunas são efetivamente necessárias para 
garantir o requisito de unicidade de valores 
 Também chamada de PK (Primary Key) 
 Atenção: A chave primária não pode ter 
valor nulo (ou desconhecido) 
 
30 
Chave Primária x Índices 
 Convenciona-se sublinhar os atributos que 
compõem a chave primária. Ex.:Empregado 
(Matrícula, Nome, Endereço, Função,Salário) 
 Índice é um recurso físico visando otimizar a 
recuperação de uma informação, via um método 
de acesso. Seu objetivo principal está relacionado 
com a performance de um sistema. 
 Uma chave pode ser utilizada como índice, 
mas um índice não é necessariamente uma 
chave 
 A forma de criação do índice depende do banco 
de dados 
 
 
Modelo Relacional 
Índices 
 Índice = “Chave secundária” = “Chave de 
Procura” 
 Serve para definir um segundo campo ordenado de 
acesso (otimização das consultas). 
 Qualquer campo pode ter um índice. 
 Só defina índices quando realmente 
necessário. 
Cada índice definido representa uma tabela a 
mais para o SGBD gerenciar. 
 Aumento da base de dados 
 Inserção/Remoção exigem muito para ordenação dos 
dados 
 32 
Modelo Relacional 
Chave Primária 
 Exemplo: 
33 
Modelo Relacional 
Chave Estrangeira 
 Uma coluna ou uma combinação de colunas, 
cujos valores aparecem necessariamente na 
chave primária de uma outra tabela 
 Mecanismo que permite a implementação de 
relacionamentos em um banco de dados 
relacional 
 Estrangeira porquê? 
 É uma chave pertencente a uma tabela; 
 Mas ela não está no seu local de origem, mas sim no 
local para onde foi migrada (estrangeiro) 
 Também chamada de FK (Foreign Key) 
34 
Modelo Relacional 
Chave Estrangeira 
 Exemplo 
35 
Modelo Relacional 
Chave Estrangeira 
36 
Tabela: FUNCIONÁRIO 
Tabela: CARGO 
Matrícula 
(PK) 
Nome Data de Admissão CodCargo 
(FK) 
3478 José

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