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Politica Econômica no brasil na década de 30 a 60, Serviço Social

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE – UNINORTE
LAUREATE INTERNACIONAL UNIVERSINORTE
CURSO SERVIÇO SOCIAL - SSM0201
DISCENTE: Larissa Lira
 
POLITICA ECONOMICA NO BRASIL NA DECADA DE 30 40 50 E 60
 Trabalho    apresentado   ao  curso   de  
                                                       Graduação     em    Serviço Social     da 
                                                       Faculdade Uninorte (Instituto de Ensino  
                                                       Superior  (Uninorte),  como    requisito. 
                                                       Parcial para obtenção da nota.  
 
 Orientador: ANA PAULA
 
Manaus, 2015
INTRODUÇÃO
Abordaremos a Política, Saúde, Educação e econômica no Brasil, trazendo um breve histórico em nosso país. Enfatizando brevemente o seu momento histórico, político, cultural e sócio econômico saúde e educação em que o Brasil vivenciou nas décadas de 30, 40, 50 e 60. Iniciando a busca para o progresso nacional, democratização e a industrialização brasileira a partir da Era Vargas.
DECADA DE 30
Politica econômica no Brasil na década de 30
A politica de satisfação das necessidade social no Brasil tiveram suas trajetória influenciada em política econômicas internacionais.” Diferentes, pois, das políticas sócias dos países Capitalistas avançados, que nascem livres da dependência econômica e do domínio colonialista, sistema de bem –estar brasileiro sempre expressou as limitações decorrentes dessas injunções”(Potyara,p.125).
A Crise dos anos 30 a representatividade dos partidos obedecia a uma hierarquia coerente com o peso dos setores oligárquicos que os integravam. A política dos governadores foi a forma para qual se reorganizou a divisão do poder entre os segmentos da classe dominante durante este período. Entre 1922 a 1930, sucederam-se crises econômicas e políticas em que se conjugaram fatores de ordem interna e externa, e que tiveram como efeito a diminuição do poder das oligarquias agrárias. Em particular, atuaram no Brasil as crises internacionais de 1922 a 1929, tornando mais agudas as contradições e instalações contra a política dos governadores. O QUADRO POLÍTICO A crise de 1929 imobilizou temporariamente o setor agrário-exportador, redefinindo a organização do estado, que vai imprimir novos caminhos a vida nacional. Assim é que a crise do café, a ação dos setores agrários e urbanos vão propor um novo padrão de uso do poder no Brasil. Em 1930, comandada por Getúlio Vargas é instalada a revolução, que rompe com a política do café com leite, entre São Paulo e Minas Gerais, que sucessivamente elegiam o Presidente da República.
Revolução de 30: foi o marco referencial para a entrada do Brasil no mundo capitalista de produção devido ao processo de industrialização. Surgindo a necessidade de mão-de-obra especializada.
Na década de 30: criação do ministério do trabalho, indústria e comércio, da carteira de trabalho
A época de 1930 a 1964 configura vários governos, que vai de Getúlio Vargas a João Goulart. O Principal agente transformador da economia foi o inicio de período Industrial
Em 1930, foi criado o Ministério da Educação e, em 1931 o Governo Provisório sanciona decretos organizando as universidades brasileiras (que só passara a funcionar após a Constituição de 1934) ficaram conhecidos como “Reforma Francisco Campos”. EDUCAÇÃO: A década de 30 foi um período de modificações Leia mais em:  educação passa a ser responsabilidade do governo, e não mais da igreja, após a criação dos ministérios.
Em 1932, houve o “Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova”, tornando-se o marco inaugural do projeto de renovação educacional do país, onde se propunha uma escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita.
Como reação ao Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932, a igreja Católica cria a Confederação Católica de Educação com o objetivo de defender suas posições no campo educacional.
Governo Federal elabora seu projeto universitário, articulando medidas que se estendem desde a promulgação do Estatuto das Universidades Brasileiras (Decreto-lei nº 19.851/31) à organização da Universidade do Rio de Janeiro (Decreto-lei nº 19.852/31) e à criação do Conselho Nacional de Educação (Decreto-lei nº 19.850/31).
Era baseada no modelo agroexportador, e seu produto de maior visibilidade internacional era o café. Não nas estruturas política, social e cultural do Brasil. Levando em consideração que a Educação em muitos momentos serviu de instrumento nas mudanças ocorridas, então há a necessidade da compreensão de quem eram os educadores que representavam os intelectuais do período e sua atuação no governo de Getúlio Vargas. Na década de 1930, o começo da Era Vargas trouxe para Educação no Brasil, novos artefatos legais e políticos que delimitavam a inauguração de uma nova fase vivida pelos intelectuais e educadores do país. Um momento onde os conceitos de educação e política, intelectuais da educação e censura, caminhavam juntos. Um fator importante e bem diverso do governo precedente, mas presente na gestão de Vargas foi a ampla difusão da ideologia do Estado, especialmente através dos meios de comunicação, rádio, cinema e imprensa, que receberam grandes investimentos financeiros do governo. Um fator importante e bem diverso do governo precedente, mas presente na gestão de Vargas foi a ampla difusão da ideologia do Estado, especialmente através dos meios de comunicação, rádio, cinema e imprensa, que receberam grandes investimentos financeiros do governo 
.SAÚDE: O período histórico que antecede a década de 1930, caracterizado como assistencialista, é o período em que o Estado não reconhece a questão social como objeto de sua intervenção. A economia brasileira havendo, então, nenhum interesse estatal no setor de saúde, conforme vemos em Mendes.
Foram as investidas no setor da saúde pública, destacando-se: - Em 1930, foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública, com desintegração das atividades do Departamento Nacional de Saúde Pública (vinculado ao Ministério da Justiça), e a pulverização de ações de saúde a outro diverso setores como: fiscalização de produtos de origem animal que passa para o Ministério da Agricultura (1934); higiene e segurança do trabalho (1942) que vincula-se ao Ministério do Trabalho.
DECADA DE 40
A década de 40 foi marcada por algumas iniciativas políticas e pedagógicas que ampliaram a educação de jovens e adultos: a criação e a regulamentação do Fundo Nacional do Ensino Primário (FNEP); a criação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP); o surgimento das primeiras obras dedicadas ao ensino supletivo; o lançamento da Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), e outros. Este conjunto de iniciativas permitiu que a educação de adultos se firmasse como uma questão nacional.
No Brasil, as tentativas iniciais de organizar a economia datam da década de 40, resumidas no relatório Simonsen (1944-45), nos diagnósticos da Missão Cooke (1942-43), da Missão Abbink (1948), da Comissão Mista Brasil . EUA (1951-53) e no Plano Salte (1946).1 Porém, não consistiram em práticas efetivas de coordenação global, restringindo-se a medidas setoriais ou de racionalização do processo orçamentário, como no último caso. A primeira experiência que considerava o processo global e contínuo de planejamento, e que foi efetivamente aplicada no país, data de 1956, com o Plano de Metas
A década de 40 foi marcada por algumas iniciativas políticas e pedagógicas que ampliaram a educação de jovens e adultos: a criação e a regulamentação do Fundo Nacional do Ensino Primário (FNEP); a
criação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP); o surgimento das primeiras obras dedicadas ao ensino supletivo; o lançamento da Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), e outros. Este conjunto de iniciativas permitiu que a educação de adultos se firmasse como uma questão nacional.
Ao mesmo tempo, os movimentos internacionais e organizações como a UNESCO, exerceram influência positiva, reconhecendo os trabalhos que vinham sendo realizados no Brasil e estimulando a criação de programas nacionais de educação de adultos analfabetos.
Em 1946, com a instalação do Estado Nacional Desenvolvimentista, houve um deslocamento do projeto político do Brasil, passando do modelo agrícola e rural para um modelo industrial e urbano, que gerou a necessidade de mão de obra qualificada e alfabetizada.
Em 1947, o MEC promoveu a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA). A campanha possuía duas estratégias: os planos de ação extensiva (alfabetização de grande parte da população) e os planos de ação em profundidade (capacitação profissional e atuação junto à comunidade). O objetivo não era apenas alfabetizar, mas aprofundar o trabalho educativo. Essa campanha – denominada CEAA – atuou no meio rural e no meio urbano, possuindo objetivos diversos, mas diretrizes comuns.
• A criação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões. M. J. Pinheiro
 DÉCADA DE 40 • Continua a expansão dos IAP´s. • O Ministério da Educação e Desporto abriga o Departamento Nacional de Saúde (1934) e Assistência Médico-Social. • O DNSAMS incorpora os Serviços de Vigilância Epidemiológica. M. J. Pinheiro
DÉCADA DE 50 • Criação do Ministério da Saúde (1953)
. • Predomina a medicina curativa. • Saneamento Básico e Controle de Endemias. • Dificuldades: dimensão do país, recursos financeiros, falta de tecnologia e urbanização crescente. M. J. Pinheiro DÉCADA DE 60 – GOLPE MILITAR EM 1964 • Ato Institucional – AI - 5 Cassação de cientistas do Instituto Oswaldo Cruz, conhecido como “Massacre de Manguinhos”. • Unificação dos IAP’s (1966). • INAMPS – Terceirização da Saúde. M. J. Pinheiro DÉCADA DE 70 Caracterizado pelo empobrecimento do Brasil, aumento do desemprego e da dívida externa. Ao mesmo tempo inicia-se, no governo Presidente Geisel, a abertura política. M. J. Pinheiro 1970 316 1,60 1974 581 0,90 1968 300 2,21 1964 77 3,65 ANOS Cr$ Absolutos (milhões) % do orçamento da União
Estudos e Pesquisas (INEP); o surgimento das primeiras obras dedicadas ao ensino supletivo; o lançamento da Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), e outros. Este conjunto de iniciativas permitiu que a educação de adultos se firmasse como uma questão nacional.
O avanço no Brasil na década de 40: Iniciou um aumento das populações urbanas, Avanço nos meios de comunicação escrita e falada, Modificações realizadas na estrutura do ensino em todos os níveis.
Na década de 40: Getúlio Vargas institui o salário mínimo, reestruturação do ministério de educação e saúde.
 Na década de 40: no governo de Dutra: Promulgação da Constituição Federal de 1946(defensora dos ideais liberais). 
1946: A Igreja Católica institui a sua primeira universidade privada no Rio de Janeiro – Pontifício Universitário Católico (PUC). Mobilizada pela 2ª Guerra Mundial em 1942 as Faculdades Católicas organizam um curso de enfermagem destinado às alunas.
1945: A 2ª Guerra Mundial chegou ao fim, consequentemente repercutiu na política brasileira, acelerando o fim do regime ditatorial do Estado Novo (1937-1945), com a deposição de Vargas, dando início a uma nova fase de redemocratização do país.
“A quarta Constituição da República foi promulgada em 1946, inspirada na ideologia liberal-democrática. A União, com a atribuição que recebeu de “fixar as diretrizes e bases da educação nacional”, encaminhou uma proposta de LDB ao Congresso, que teve um período de treze anos de tramitação, com acaloradas discussões entre os educadores progressistas defensores da escola pública e os conservadores que eram partidários da defesa de privilégios à escola privada.”
1947: A criação do ITA significou uma inovação acadêmica, seguindo os padrões dos EUA. Seu modelo influenciou na modernização do ensino superior no Brasil, principalmente na criação da Universidade de Brasília.
DECADA DE 50
DÉCADA DE 50 • Criação do Ministério da Saúde (1953)
. • Predomina a medicina curativa. • Saneamento Básico e Controle de Endemias. • Dificuldades: dimensão do país, recursos financeiros, falta de tecnologia e urbanização crescente. M. J. Pinheira Década 60 –
GOLPE MILITAR EM 1964 • Ato Institucional – AI - 5 Cassação de cientistas do Instituto Oswaldo Cruz, conhecido como “Massacre de Manguinhos”. • Unificação dos IAP’s (1966). • INAMPS – Terceirização da Saúde. M. J. Pinheira Década 70 Caracterizado pelo empobrecimento do Brasil, aumento do desemprego e da dívida externa. Ao mesmo tempo inicia-se, no governo Presidente Geisel, a abertura política. M. J. Pinheiro 1970 316 1,60 1974 581 0,90 1968 300 2,21 1964 77 3,65 ANOS Cr$ Absolutos (milhões) % do orçamento da União
A década de 50 caracterizou-se por uma queda mais acentuada das exporta- ções do café a partir de 1954, aumentando o esforço para a reorientação da atividade econômica voltada para a indústria. O período 1956-61 foi assinalado pela introdução de um processo de planejamento efetivo das políticas econômicas governamentais a serem empreendidas, traduzidas no Plano de Metas. Foi prevista, para o apoio administrativo ao plano, a utilização de órgãos governamentais
Na década de 50: Durante o Governo de Juscelino K.: destaque da retórica internacionalista, no rol desses interesses, a política social só tem serventia como investimento em capital humano.
A partir de 1950, aumentaram as demandas de alunos, devido à modernização econômica decorrente da industrialização e da crescente urbanização, ampliaram também as formações curriculares.
Educação e desenvolvimento: o debate nos anos 1950
O governo de Juscelino Kubitschek ficou consagrado na memória política brasileira como um governo democrático, empenhado em levar o desenvolvimento a todo o território nacional. "O Brasil, dizia, estava condenado a ser grande – era questão de tempo", escreve Cláudio Bojunga no livro JK: o artista do impossível. Pois é intrigante que um governo com esses compromissos – democracia e desenvolvimento - tenha desenhado um grandioso Plano de Metas em que a educação ocupava um lugar tão subalterno. O setor de educação foi contemplado com apenas 3,4% dos investimentos inicialmente previstos e abrangia uma única meta. Formação de pessoal técnico era a meta 30, que prescrevia a orientação da educação para o desenvolvimento e não falava em ensino básico.
Quando Getúlio Vargas volta ao poder (1950-1954), passa a exercer uma política nacionalista, investindo mais no ensino superior.
Para tornar possível a progressão no sistema educacional, é lançada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) só revogada em 1961, onde cabe a União autorizar e fiscalizar as universidades privadas.
1951: dias antes de passar a faixa presidencial a Getúlio Vargas, foi Criado o Conselho Nacional de Pesquisas. A Lei nº 1.310, que criou o CNPq, foi chamada por Álvaro Alberto de "Lei Áurea da pesquisa no Brasil."
História da Saúde Pública - Década de 50
A Lei 1.920 criou o Ministério da Saúde, estabelecido, logo depois, a instituição de órgãos como o Departamento Nacional de Endemias Rurais(DNERU), que teve por objetivo unificar diversos programas existentes na época.
1954
A União estabelece a Escola Nacional de Saúde Pública: Lei n.º 2312, de 03 de setembro, que dispunha sobre “normas gerais sobre Defesa e Proteção da Saúde, definiu que a União manteria uma Escola Nacional de Saúde Pública, à qual poderiam ser equiparadas outras existentes ou que viessem a ser criadas pelos Estados, ou pela iniciativa particular”.
1955
Realizado pela OPAS o seminário de Viña del Mar (Chile), que teve como objetivo avaliar o ensino da medicina preventiva e social e
incentivou o movimento preventista no Brasil e a difusão das ciências sociais como base da análise do fenômeno saúde/doença. O mesmo seminário foi realizado pela OPAS, em 1956, na cidade de Tehuacán, México;
Criação do Centro de pesquisas René Rachou, da Fiocruz, em Belo Horizonte, MG.
1956
· A Lei n. 2.743, de 6 de março, criou o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu), que absorveu os serviços nacionais de Malária, Peste e Febre Amarela, instituindo ainda o Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu) para realizar estudos e pesquisas de 13 endemias cujo combate foi atribuído ao DNERu.
1957 Criação do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, da Fiocruz, em Salvador, BA.
1958 A OPAS cria o Comitê Assessor sobre Saneamento Ambiental.
1959A OPAS estabelece o Fundo Especial para o Abastecimento Público de Água;
Ata de Bogotá (CIES, OEA);
Lei nº3542, de 11/02/1959, institui a Campanha nacional de combate a Lepra
Na década de 60(até1964): com os Governos de Quadros e Goulart: estagnação econômica (...), e intensa mobilização das massas em torno de pleitos por reformas sócio econômicas. Percebe-se que muitas vitórias foram alcançadas nesses períodos pelos trabalhadores, observa-se que a criação do Ministério do Trabalho foi um importante passo, em defesa dos direitos dos operários, já que estes trabalhavam em condições muitas vezes subumanas. Nota-se também que esses períodos foram marcados por interesses e jogos políticos, os Governantes atuavam de forma repressiva no intuito de manter o poder sobre a sociedade.···.
No início dos anos 60, a desigualdade social, marcada pela baixa renda per capita e a alta concentração de riquezas, ganha dimensão no discurso dos sanitaristas em torno das relações entre saúde e desenvolvimento. O planejamento de metas de crescimento e de melhorias, conduziram o que alguns pesquisadores intitularam como a grande panacéia dos anos 60 - o planejamento global e o planejamento em saúde.   As propostas para adequar os serviços de saúde pública à realidade diagnosticada pelos sanitaristas desenvolvimentistas tiveram marcos importantes, como a formulação da Política Nacional de Saúde na gestão do então ministro, Estácio Souto-Maior, em 1961, com o objetivo de redefinir a identidade do Ministério da Saúde e colocá-lo em sintonia com os avanços verificados na esfera econômico-social
 Nos primeiros anos da era tecnocrática, que vai de 1964 até 1967, o governo procurou dar continuidade aos programas da política anterior, sempre buscando atender os interesses do mercado.
Em 1963, foi publicado o Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social do Governo, abrangendo objetivos para o período 1963-65, visando a recuperar o ritmo de crescimento econômico observado no período anterior. Entre estes objetivos salientavam-se a consecução de uma taxa anual de crescimento da renda nacional de 7% ao ano, a redução progressiva da inflação, a distribuição da renda, a intensificação da ação governamental nos campos educacional, de pesquisa científica, tecnológica e de saúde pública, o levantamento dos recursos naturais, o refinanciamento da dívida externa e a unidade de comando do governo dentro de sua esfera de ação. A estratégia do plano baseava-se na elevação da carga fiscal, na redução do dispêndio público, na captação de recursos do setor privado no mercado de capitais, na mobilização de recursos monetários, com restrição do capital estrangeiro, e numa série de reformas de base, como, por exemplo, a reforma agrária
A partir de 1967 até 1974, a política social deixou de ser vista apenas como um suplemento da economia e se consolidou como um dos meios mais importantes pra acumulação de capital.
O período de 1974 até 1979 foi quando houve grandes modificações na economia do País, (a partir das metas de Juscelino K). Estes períodos são marcados pela falta de interesse do governo em atender as classes pobres, seus principais interesses era o desenvolvimento de obras faraônicas, temos como exemplo a construção da Transamazônica. Dessa forma se houvesse agitações sociais, em busca de reformas sociais o Estado reagia de forma opressiva.
 O período de 1980 a 1985, sob o governo de Figueiredo, foi marcado pela diminuição dos gastos sociais, em decorrência do aumento do déficit público herdada do governo anterior. Este período foi marcado pela pressão da sociedade que lutava por democracia e questionava a situação das populações pobres. Assim a postura do Governo de não atender precisamente as questões sociais, ocasionou o aumento do desemprego e da miséria no País.·
DÉCADA DE 70 e 80 Um grupo de líderes das áreas de ciências médicas e sociais alavancaram a discussão da Reforma Sanitária com a instalação dos Departamentos de Medicina Preventiva e Social. Dentre outros líderes na área de saúde destaca-se, Sérgio Arouca. A saúde foi utilizada de forma inteligente para discutir a redemocratização do país. M. J. Pinheiro
 DÉCADA DE 80 • Presidente Figueiredo – Fim do AI-5 Define parâmetros para o retorno do pluripartidarismo, uma vez que só existia o bipartidarismo: MDB e Arena. Neste cenário, surge o Partido dos Trabalhadores – PT (1980). • Ações Integradas de Saúde (1981). M. J. Pinheiro
DÉCADA DE 80 • Albert Sabin demitiu-se da Assessoria do Presidente Figueiredo por discordar do percentual oficial das crianças com Poliomielite. • Na saúde, o fato mais importante foi a realização da VIII Conferência Nacional de Saúde, em 1986 (Divisor de Águas na história de saúde do Brasil). • SUDS: Sistema Unificado Descentralizado de Saúde (1987). • A VIII Conferência delineou princípios e diretrizes que foram a base do Sistema Único de Saúde - SUS proposto pela Constituição Federal de 1988. M. J. Pinheiro DÉCADA DE 90 Desafio: aplicar e executar os princípios do SUS, como: universalidade, integralidade e equidade. M. J. Pinheiro
DÉCADA DE 90 • Lei nº 8.080, de 19/9/1990, dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. • A Lei nº 8.142, de 28/12/1990, dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS, a transferência de recursos financeiros fundo a fundo, e define as instâncias de participação social através de: - Conselhos de Saúde - Conferências de Saúde M. J. Pinheiro
CONSELHOS DE SAÚDE • O Conselho Nacional de Saúde foi instituído pela Lei nº 378, de 13/1/1937. • O Conselho Estadual de Saúde do Amazonas foi instituído pela Lei nº 2.211, de 17/5/1993. • O Conselho Municipal de Saúde de Manaus foi instituído pela Lei nº 066, de 11/6/1991, alterada pela Lei nº 1.094, de 9/1/2007. M. J. Pinheiro
CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE MANAUS • Garantido em Lei Municipal 0,5% de sua arrecadação. • Presidente do CMS-Manaus eleito entre seus pares. • 12/11/2008 eleição para implantação dos Conselhos Locais de Saúde. • Área física do CMS-Manaus: 160m2 • Biblioteca Virtual – em fase de implantação (para consulta de Conselheiros e Usuários). M. J. Pinheiro
CONFERÊNCIAS DE SAÚDE • Origem na Lei nº 378, de 13 de janeiro de 1937. • A Conferência de 1986 inclui a participação de usuários da saúde. • O relatório da VIII Conferência Nacional de Saúde serviu de base para as discussões na Assembleia Nacional Constituinte, em 1987, que culminou com a aprovação da Constituição Federal de 1988. M. J. Pinheiro APÓS 2000 • Os avanços do SUS
Conclusão
 Este texto tem por objetivo discutir a evolução econômica, politicas e da saúde do Brasil, como subsidio para uma melhor compreensão dos aspectos históricos que influenciaram a conformação de um sistema de saúde no Brasil reconhecidamente ineficaz e ineficiente no enfrentamento dos problemas de saúde da população. Esta situação critica impôs a necessidade de mudanças nesse sistema e desencadeou o processo de implementação da reforma sanitária no Brasil, que tem como perspectiva fundamental a construção do Sistema Único de Saúde.
O Brasil teve um passado colonial que deixou marcas profundas na sociedade brasileira. Mesmo que produção estivesse
integrada ao circuito internacional do capital mercantil, a economia brasileira na colonização funcionou como espaço de apropriação de recursos naturais e financeiros.
BIBLIOGRAFIA
http://www.brasilescola.com/historiab/revolucao-30.htm
http://www.webartigos.com/artigos/a-historia-da-politica-social-no-brasil/68950/#ixzz3ll75HjRIA
http://www.webartigos.com/artigos/a-historia-da-politica-social-no-brasil/68950/

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