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TUTORIAL 4.1

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Definir macro e micronutrientes, destacando sua importância
Fonte: Fisiologia do exercício; McArdle
 
MACRONUTRIENTES: carboidratos, lipídios e proteínas.
 CARBOIDRATOS
fórmula geral: (CH2O)n, onde n varia de 3 a 7 átomos de carbono, com átomos de hidrogênio e oxigênio ligados por ligações simples
MONOSSACARIDIOS
unidade básica de um carboidrato
ex: glicose, frutose e a galactose
Glicose: 
6 carbonos (hexose) C6H12O6
dextrose ou açúcar do sangue
formada naturalmente no alimento ou no corpo por meio da digestão de carboidratos mais complexos
glicogênese: processo que ocorre no corpo para produzir novas moléculas de açúcar, ocorre principalmente no fígado a partir dos resíduos de carbono de outros compostos (aminoácidos, glicerol, piruvato e lactato)
após sua absorção pelo intestino delgado, a glicose pode seguir uma das três vias: 1. Torna-se disponível como fonte de energia para o metabolismo celular
 2. forma glicogênio para armazenamento no fígado e nos músculos 
 3. é convertida em gordura (triacilglicerol) para uso subsequente como energia
Frutose:
açúcar das frutas ou levulose
encontrada nas frutas e no mel
em geral direciona-se rápida e diretamente do sistema digestório para o sangue, sendo convertida rapidamente em gordura, mas também em glicose no fígado
Galactose:
não existe livremente na natureza, ela se combina com a glicose para formar o açúcar nas glândulas mamarias durante a lactação.
o corpo transforma a galactose em glicose para o uso no metabolismo energético
 
OLIGOSSACARIODIOS
2 a 10 monossacarídeos 
Dissacarídeos
 Sacarose: glicose + frutose
 Lactose: glicose + galactose
 Maltose: glicose + glicose
 
 
 POLISSACARIDIOS
3 ou mais moléculas de açúcar
Formados por síntese por desidratação
Polissacarídeos vegetais: amido
 fibras
AMIDO: amilose
 amilopectina 
Os amidos com uma quantidade relativamente grande de amilopectina são digeridos e absorvidos mais rapidamente, enquanto os que tem alto conteúdo de amilose são degradados (hidrolisados) mais lentamente.
FIBRAS:
ocorrem exclusivamente nas espécies do reino vegetal, constituem a estrutura das folhas, caules, raízes, sementes e casca das frutas
As fibras retêm muita água e conferem “volume” aos resíduos alimentares no intestino
A ingestão de fibras reduz moderadamente o colesterol sérico nos seres humanos, visto que diminui a fração de LDL-colesterol. As fibras mucilaginosas e hidrossolúveis são particularmente efetivas, como a casca das sementes de Psyllium, β-glicana, pectina e goma guar presente em aveias, feijões, arroz integral, ervilhas, cenouras, casca de milho e muitas frutas. As fibras dietéticas não exercem efeito sobre as lipoproteínas de alta densidade
As fibras insolúveis na água, como a celulose, muitas hemiceluloses e a lignina, e os produtos ricos em celulose (farelo de trigo) não reduzem o colesterol
Os alimentos que contêm fibras dietéticas diminuem a velocidade de digestão dos carboidratos, minimizando aumentos nos níveis de glicemia
 Polissacaridios vegetais: 
GLICOGÊNIO:
é o carboidrato de armazenamento no músculo e no fígado dos mamíferos. O glicogênio constitui-se como um grande polímero polissacarídico sintetizado da glicose no processo de glicogênese (catalisado pela enzima glicogênio sintase)
PAPEL DOS CARBOIDRATOS NO ORGANISMO
1. Fonte de energia
A energia proveniente do catabolismo da glicose transportada pelo sangue e do glicogênio muscular aciona os componentes contráteis do músculo, assim como outros tipos de trabalho biológico. O consumo diário suficiente de carboidratos para indivíduos fisicamente ativos mantém as reservas corporais de glicogênio relativamente limitadas. Quando as células alcançam sua capacidade máxima de armazenamento do glicogênio, os açúcares em excesso são convertidos em gordura e assim armazenados. 
2. Preservação de proteínas
O consumo adequado de carboidratos ajuda a preservar as proteínas teciduais. Em condições normais, a proteína é vital na manutenção, no reparo e no crescimento dos tecidos e, em grau consideravelmente menor, atua como fonte nutritiva de energia. A depleção das reservas de glicogênio – que ocorre rapidamente com a inanição, a redução da ingestão energética e/ou de carboidratos e o exercício extenuante prolongado – afeta significativamente a mistura metabólica das fontes de energia. Além de estimular o catabolismo das gorduras, a depleção de glicogênio desencadeia a síntese de glicose a partir do reservatório lábil de aminoácidos (proteínas). Essa conversão gliconeogênica proporciona uma opção metabólica para aumentar a disponibilidade de carboidratos (e manter os níveis plasmáticos de glicose), mesmo na existência de reservas insuficientes de glicogênio. O preço pago recai sobre os níveis corporais de proteína, particularmente a proteína muscular. Em condições
extremas, isso reduz a massa de tecido magro e leva a sobrecarga de solutos para os rins, forçando-os a excretar os subprodutos nitrogenados do catabolismo proteico.
3. Iniciador metabólico/prevenção da cetose
Os componentes do catabolismo dos carboidratos atuam como substrato “iniciador” (primer) para oxidação das gorduras. A degradação insuficiente dos carboidratos – seja em consequência de limitações no transporte da glicose para dentro da célula (p. ex., diabetes melito, em que a produção de insulina diminui ou a resistência à insulina aumenta), seja pela depleção de glicogênio causada por dieta inadequada ou exercício prolongado – faz com que a mobilização das gorduras ultrapasse sua
oxidação. A ausência de subprodutos adequados do catabolismo do glicogênio produz degradação incompleta da gordura, com acúmulo de corpos cetônicos (acetoacetato e β-hidroxibutirato, subprodutos semelhantes à acetona da degradação incompleta das gorduras). Quando presentes em excesso, as cetonas aumentam a acidez dos líquidos corporais, produzindo uma condição ácida potencialmente prejudicial, denominada acidose, ou, especificamente no que concerne à degradação das gorduras, cetose. 
4. Combustível para o sistema nervoso central
O sistema nervoso central necessita de um fluxo ininterrupto de carboidratos para seu funcionamento adequado. Em condições normais, o encéfalo metaboliza quase exclusivamente a glicose do sangue como fonte de energia. No diabetes melito inadequadamente regulado, durante a inanição ou em caso de baixa ingestão prolongada de carboidratos, o encéfalo adapta-se depois de cerca de 8 dias e metaboliza quantidades maiores de gordura (sob a apresentação de cetonas) para obter energia. As dietas prolongadas com baixo conteúdo de carboidratos e ricas em gordura também induzem adaptações no músculo estriado esquelético, que aumentam a utilização da gordura durante a atividade física de nível baixo a moderado, preservando o glicogênio muscular.
 
LIPÍDIOS
contém os mesmos elementos estruturais de um carboidrato, porém difere na ligação e no número de átomos
grupo heterogêneo de compostos, incluem óleos, gorduras, ceras e compostos relacionados
Lipídios simples
consistem principalmente em triacilgliceróis
Os ácidos graxos saturados ocorrem principalmente nos produtos animais – carnes de boi, carneiro, porco, galinha, gema de ovo e gorduras lácteas do creme, leite, manteiga e queijo. Os ácidos graxos saturados do reino vegetal incluem os óleos de coco, de palma, de sementes de palma – frequentemente denominados óleos tropicais – gordura vegetal e margarina hidrogenada; os bolos, as tortas e os doces industrializados contêm grandes quantidades de ácidos graxos saturados
Os ácidos graxos insaturados contêm uma ou mais ligações duplas ao longo de sua cadeia principal de carbonos. 
Lipídios compostos
(triacilgliceróis combinados com outras substâncias químicas) representam cerca de 10% da gordura corporal totalincluem os fosfolipídios, os glicolipídios (ácidos graxos ligados a carboidratos e nitrogênio) e as lipoproteínas hidrossolúveis (esferas de proteínas formadas principalmente no fígado, quando uma molécula de proteína se une com triacilgliceróis ou fosfolipídios)
PAPEL DOS LIPÍDIOS NO ORGANISMO
 1. Fonte e reserva de energia.
 2. Proteção dos órgãos vitais.
 3. Isolamento térmico.
 4. Carreador de vitaminas e supressor da fome.
 
PROTEÍNAS
ligações peptídicas unem os aminoácidos em cadeias
combinação de mais de 50 aminoácidos forma uma proteína
As funções bioquímicas e as propriedades de cada proteína dependem da sequência dos aminoácidos específicos
TIPOS DE PROTEÍNAS
O corpo não é capaz de sintetizar oito aminoácidos, motivo pelo qual os indivíduos precisam consumir alimentos que os contenham. Constituem os denominados aminoácidos essenciais (ou indispensáveis) – isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina. Além disso, o corpo sintetiza cistina a partir de metionina e tirosina a partir de fenilalanina. Os lactentes não são capazes de sintetizar histidina, e as crianças têm capacidade reduzida de sintetizar arginina.
O organismo produz os outros nove aminoácidos não essenciais. O termo não essencial não indica falta de importância; na verdade, são sintetizados a partir de outros compostos já presentes no organismo, em uma taxa capaz de suprir as necessidades do organismo para crescimento normal e reparo dos tecidos
As proteínas completas (algumas vezes referidas como proteínas de qualidade superior) provêm de alimentos que contêm todos os aminoácidos essenciais na quantidade e razão corretas para manter o equilíbrio nitrogenado e possibilitar o crescimento e o reparo dos tecidos.
Uma proteína incompleta carece de um ou mais dos aminoácidos essenciais. Uma dieta contendo proteínas incompletas acaba levando à desnutrição proteica, independentemente de as fontes alimentares conterem ou não a quantidade adequada de energia ou proteína.
 MICRONUTRIENTES: vitaminas e minerais
VITAMINAS
consistem em diferentes complexos orgânicos necessários ao organismo em quantidades mínimas
não apresentam estrutura específica em comum; funcionam como nutrientes acessórios, pois não fornecem energia nem contribuem substancialmente para a massa corporal
com exceção da vitamina D, o corpo não consegue produzir as vitaminas
lipossolúveis – vitaminas A, D, E e K
hidrossolúveis – vitamina C e complexo B: tiamina (B1), riboflavina (B2), piridoxina (B6), niacina (ácido nicotínico), ácido pantotênico, biotina, ácido fólico (folacina ou folato, sua forma ativa no corpo) e cobalamina (B12)
Vitaminas lipossolúveis
As vitaminas lipossolúveis se dissolvem e permanecem nos tecidos adiposos, eliminando a necessidade de ingeri-las diariamente
O fígado armazena as vitaminas A, D e K, enquanto a vitamina E distribui-se por todos os tecidos adiposos
Vitaminas hidrossolúveis
As vitaminas hidrossolúveis atuam essencialmente como coenzimas – pequenas moléculas combinadas com um composto proteico maior chamado apoenzima para formar uma enzima ativa que acelera as interconversões dos compostos químicos. As coenzimas atuam diretamente nas reações químicas; uma vez completada a reação, as coenzimas permanecem intactas e participam de reações adicionais
As vitaminas hidrossolúveis se dispersam nos líquidos corporais sem serem armazenadas nos tecidos em quantidades apreciáveis. 
Em geral, a ingestão excessiva de vitaminas hidrossolúveis é eliminada na urina.
 As vitaminas hidrossolúveis exercem sua influência por 8 a 14 h após a ingestão; daí em diante, sua potência diminui de maneira ligeiramente exponencial
 
PAPEL DAS VITAMINAS
Elas não contêm energia útil para o organismo; na verdade, funcionam como elos essenciais e reguladores nas reações metabólicas que liberam energia do alimento. 
Controlam também a síntese tecidual e protegem a integridade da membrana plasmática das células. 
As vitaminas hidrossolúveis desempenham papéis importantes no metabolismo energético, a saber: 
- A vitamina B1 facilita a conversão do piruvato em acetil-coenzima A (CoA) na degradação dos carboidratos
 - A niacina e a vitamina B2 regulam o metabolismo energético das mitocôndrias
 - As vitaminas B6 e B12 catalisam a síntese das proteínas
 - O ácido pantotênico, que faz parte de coenzima A (CoA), participa da degradação aeróbica dos macronutrientes representados por carboidratos, gorduras e proteínas
 - A vitamina C atua como cofator nas reações enzimáticas, removendo radicais livres em processos antioxidativos e como componente nas reações de hidroxilação que proporcionam estabilidade nos tecidos conjuntivos e possibilitam a cicatrização de feridas.
As vitaminas participam repetidamente das reações metabólicas sem sofrer degradação; as necessidades de vitamina dos indivíduos fisicamente ativos não ultrapassam as de seus congêneres sedentários.
-Vitamina A (carotenoides): miúdos, cenoura, melão, batata-doce, abóbora, damascos, espinafre, leite, couve, ovos
-Vitamina C: goiaba, frutas e sucos cítricos, pimentas vermelhas, amarelas e verdes, mamão papaia, kiwi, brócolis, morangos, tomates, batata-doce e batata-inglesa, couve, manga, melão
-Vitamina D: salmão, atum, sardinhas, cavala, ostras, óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo, leite fortificado, suco de laranja fortificado, cereais matinais fortificados
-Vitamina E: óleos vegetais, nozes, sementes, espinafre, kiwi, germe de trigo
-Vitamina K: espinafre, couve, repolho, acelga, brócolis, alface-romana
-Vitamina B1 (tiamina): sementes de girassol, pão enriquecido, cereais, massas, grãos integrais, carnes magras, peixe, feijões, ervilhas, milho, soja
-Vitamina B2 (riboflavina): carnes magras, ovos, legumes, nozes, vegetais de folhas verdes, laticínios, pão enriquecido
-Vitamina B3 (niacina): laticínios, fígado de vitela, aves, peixes, carnes magras, nozes, ovos, pão e cereais enriquecidos
-Ácido pantotênico: fígado de vitela, cogumelos, sementes de girassol, milho, ovos, peixes, leite, laticínios, cereais integrais, feijões
-Biotina: ovos, peixes, leite, fígado e rim, laticínios, soja, nozes, acelga, cereais integrais, feijões
-Vitamina B6: feijões, bananas, nozes, ovos, carne bovina, aves, peixes, batatas, pão fortificado e cereais prontos para comer
-Vitamina B12: fígado, carne, ovos, aves, peixes (truta e salmão), mariscos, leite, laticínios, cereais matinais fortificados
-Folato (ácido fólico): fígado bovino, vegetais de folhas verdes, abacate, ervilhas, pão enriquecido, cereais matinais fortificados.
 
 
 
 
 
Minerais
Os minerais funcionam como componentes das enzimas, dos hormônios e das vitaminas. Combinam-se com outras substâncias químicas (p. ex., fosfato de cálcio no osso, ferro no heme da hemoglobina) ou existem isoladamente (p. ex., cálcio e sódio livres nos líquidos corporais)
A ingestão excessiva de minerais não tem atividade fisiológica útil, mas pode produzir efeitos tóxicos
PAPEL DOS MINERAIS NO CORPO
1. Proporcionam estrutura aos ossos e dentes em formação.
2. Ajudam a manter as funções corporais normais (p. ex., ritmo cardíaco, contratilidade muscular, condutividade neural, equilíbrio acidobásico).
3.Regulam o metabolismo ao se tornarem componentes das enzimas e dos hormônios que modulam a atividade celular.
Água
A água representa de 40 a 70% da massa corporal, dependendo de idade, sexo e composição corporal
A água constitui também de 65 a 75% do peso do músculo estriado esquelético e cerca de 10% do peso da gordura
A água funciona como o meio reativo e de transporte do corpo; a difusão dos gases processa-se sempre por superfícies umedecidas pela água. 
Nutrientes e gases são conduzidos em solução aquosa; 
as escórias deixam o corpo por meio da água existente na urina e nas fezes.
 A água, em combinação com as proteínas, lubrifica as articulações e protegecontra os choques vários órgãos que se “movimentam”, como o coração, os pulmões, os intestinos e os olhos.
 A água é incompressível, portanto, confere estrutura e formato ao corpo pela turgescência que proporciona aos tecidos corporais.
 A água é extraordinariamente termoestabilizadora, pois consegue absorver muito calor com uma pequena mudança na temperatura. Essa última qualidade, combinada com o alto ponto de evaporação da água, mantém uma temperatura corporal relativamente estável durante o estresse térmico ambiental e a maior carga térmica interna produzida pela atividade física.
Água nos alimentos
A água dos alimentos representa tipicamente 20% do aporte total recomendado de líquido. As frutas e os vegetais contêm muita água; em contrapartida, a manteiga, os óleos, as carnes secas e os chocolates, assim como os bolos e os doces, têm um conteúdo hídrico relativamente baixo. Os seguintes alimentos ultrapassam 90% de água em seu peso: alface, morangos crus, pepinos, agrião, acelga suíça, abóbora cozida, pimentões verdes, brotos de feijão, repolho cozido, vários tipos de melões e melancias, abóbora-moranga enlatada, aipo e pêssegos crus.
Água metabólica
A degradação das moléculas dos macronutrientes no metabolismo energético produz dióxido de carbono e água. Essa água metabólica proporciona cerca de 14% da necessidade hídrica diária de uma pessoa sedentária. O catabolismo da glicose libera 55 g de água metabólica. Uma quantidade maior de água é produto também do catabolismo da proteína (100 g) e da gordura (107 g). Além disso, cada 1 g de glicogênio une-se a 2,7 g de água quando suas unidades de glicose se acoplam; o glicogênio libera essa água retida durante sua degradação para a obtenção de energia.
Relacionar os macro e micronutrientes com os grupos alimentares
 Fonte: Ministério da saúde; Guia de alimentação para a população brasileira
 Harvard
Pirâmide alimentar: 
Para entender melhor a pirâmide você deve conhecer os 8 grupos e quais alimentos fazem parte de cada grupo. Na lista abaixo você tem todas estas informações, confira!
Grupo 1 (Carboidratos) – Os alimentos deste grupo são arroz, pão, batata, massa, mandioca, cereais, etc.
Grupo 2 (Verduras e Legumes) – Os alimentos deste grupo são brócolis, couve, repolho, abobrinha, etc.
Grupo 3 (Frutas) – Os alimentos deste grupo são: abacaxi, maçã, banana, caju, acerola, etc.
Grupo 4 (Leite e derivados) – Os alimentos deste grupo são queijo, leite, iogurtes, etc.
Grupo 5 (Carnes e Ovos) – Os alimentos deste grupo são peixe, frango, ovos, etc.
Grupo 6 (Leguminosas e Oleaginosas) – Os alimentos deste grupo são feijão, soja, lentilha, grão de bico, castanhas, etc.
Grupo 7 (Óleos e Gorduras) – Os alimentos deste grupo são azeite, manteiga, óleo de soja, etc.
Grupo 8 (Açúcares e Doces) – Os alimentos deste grupo são chocolate, sorvete, bolo, etc.
Além dos grupos e alimentos, é importante saber dividi-los de acordo com sua atuação no organismo. Para isso temos quatro categorias que são:
Grupo 1 – Alimentos Energéticos
Grupo 2 e 3 – Alimentos Reguladores
Grupo 4,5 e 6 – Alimentos Construtores
Grupo 7 e 8 – Alimentos Energéticos Extras
ÁGUA: para os especialistas, a água é a mais importante de todas, ou seja, ela é a base de tudo. Os nutricionistas informam que a ingestão de água diária seja de pelo menos 2 litros.
MUDANÇAS:
Alimentação Adequada e Saudável é a prática alimentar apropriada aos aspectos biológicos e socioculturais dos indivíduos, bem como ao uso sustentável do meio ambiente.
• Deve estar em acordo com as necessidades de cada fase do curso da vida e com as necessidades alimentares especiais;
 • Referenciada pela cultura alimentar e pelas dimensões de gênero, raça e etnia; 
• Acessível do ponto de vista físico e financeiro;
 • Harmônica em quantidade e qualidade; 
• Baseada em práticas produtivas adequadas e sustentáveis; 
• Quantidades mínimas de contaminantes físicos, químicos e biológicos.
O Guia Alimentar para a População Brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde do Brasil em parceira com a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e a Universidade de São Paulo (USP), oferece várias dicas de combinações saudáveis para o café da manhã, almoço, jantar e lanches, respeitando as diferenças regionais e sugerindo alimentos e bebidas de fácil acesso para os brasileiros. 
1) Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados.
2) Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades.
3) Limite o consumo de alimentos processados.
4) Evite alimentos ultraprocessados, que são aqueles que sofrem muitas alterações em seu preparo e contêm ingredientes que você não conhece.
5) Coma regularmente e com atenção. Prefira alimentar-se em lugares tranquilos e limpos e na companhia de outras pessoas.
6) Faça suas compras em locais que tenham uma grande variedade de alimentos in natura. Quando possível, prefira os alimentos orgânicos e acroecológicos.
7) Desenvolva suas habilidades culinárias. Coloque a mão na massa, aprenda e compartilhe receitas.
8) Planeje seu tempo. Distribua as responsabilidades com a alimentação na sua casa. Comer bem é tarefa de todos.
9) Ao comer fora, prefira locais que façam a comida na hora.
10) Seja crítico. Existem muitos mitos e publicidade enganosa em torno da alimentação. Avalie as informações que chegam até você e aconselhe seus amigos e familiares a fazerem o mesmo.
HARVARD
 
 
Compreender as fibras (definir, classificar, importância)
 Fonte: Krause Alimentos, Nutrição e Dietoterapia
 Fibra Dietética e Fibra Funcional
fibra dietética refere-se aos componentes vegetais intactos que não são digeridos pelas enzimas gastrointestinais (GIs)
fibra funcional refere-se a carboidratos não digeridos que foram extraídos ou produzidos a partir de vegetais. Ambos os tipos de fibras mostraram ter funções fisiológicas benéficas no trato gastrointestinal e na redução do risco de certas doenças.
 
Papel da Fibra na Digestão e Absorção
O papel da fibra no sistema GI varia de acordo com sua solubilidade
Os oligossacarídeos e as fibras não absorvíveis possuem um efeito importante sobre a fisiologia humana.
 As fibras insolúveis, tais como a celulose, aumentam a capacidade de retenção de água do material não digerido, levando ao aumento do volume fecal, ao aumento da frequência de evacuações diárias e ao trânsito intestinal diminuído. Por outro lado, as fibras solúveis formam géis, desaceleram o tempo de trânsito gastrointestinal, ligam outros nutrientes, tais como colesterol e sais minerais, e diminuem a sua absorção. 
Certos oligossacarídeos não digeríveis (OND), que são fermentados pelas bactérias intestinais, estimulam a absorção intestinal e a retenção de alguns minerais, como o cálcio, o magnésio, o zinco e o ferro
 A ingestão adequada da fibra total é de 38 g/dia para homens e 25 g/dia para mulheres
Definir metabolismo basal
Fonte: Bioquímica ilustrada Harper
 Fisiologia do exercício
 
O gasto energético pode ser calculado diretamente pela determinação do calor gerado pelo corpo; entretanto é normalmente estimado por meios indiretos a partir do consumo de oxigênio. Existe um gasto energético de ~20 KJ/L de oxigênio consumido, independentemente de o combustível metabolizado ser carboidrato, gordura ou proteína. O cálculo da razão entre o volume de dióxido de carbono produzido e o volume de oxigênio consumido (quociente respiratório, QR) fornece uma indicação da mistura de combustíveis metabólicos oxidados. 
A taxa metabólica basal (TMB) é o gasto energético do corpo em repouso, mas não durante o sono, em condições controladas de neutralidade térmica, medido durante cerca de 12 h após a última refeição. A TMB depende do peso, da idade e do sexo do indivíduo. O gasto energético total depende da TMB, da energia necessária para a atividade física e do custo energético na síntese de reservasno estado alimentado. Portanto, e possível calcular as necessidades energéticas de um indivíduo com base no seu peso corporal, na idade, no sexo e no nível de atividade física.
Correlacionar metabolismo basal com as necessidades nutricionais basais e suas variáveis
Fonte: Bioquímica ilustrada Harper
 Fisiologia do exercício
O peso corporal afeta a TMB, visto que existe uma maior quantidade de tecido ativo em um corpo mais volumoso. A redução da TMB com a idade, mesmo quando o peso corporal permanece constante, resulta da substituição do tecido muscular por tecido adiposo, que é metabolicamente menos ativo. De forma semelhante, as mulheres apresentam uma TMB significativamente mais baixa do que os homens com o mesmo peso corporal e idade, visto que os corpos das mulheres contém uma quantidade proporcionalmente maior de tecido adiposo.
Ocorre um aumento considerável da taxa metabólica depois de uma refeição (termogênese induzida pela dieta). Uma pequena parte é representada pelo custo energético da secreção das enzimas digestivas e do transporte ativo dos produtos da digestão; a maior parte resulta da síntese das reservas de glicogênio, triacilgliceróis e proteínas.
 CONCEITO DE TAMANHO METABÓLICO
As experiências realizadas no final do século 19 mostraram que o gasto energético em repouso variava proporcionalmente à área superficial do corpo. Uma série de experiências cuidadosamente conduzidas determinou o metabolismo energético de um cão e de um homem durante um período de 24 h. O calor total gerado pelo homem (maior) ultrapassava o metabolismo energético do cão em cerca de 200%. Ao expressar a produção de calor em relação à área superficial, reduzia-se a diferença metabólica entre o homem e o cão para apenas 10%. Isso proporcionou a base para a prática comum de enunciar a taxa metabólica basal ou de repouso) (gasto energético) em termos de área superficial corporal (em metros quadrados) por hora (kcal/m2/h). Essa expressão leva em conta a relação fundamental entre produção de calor e tamanho corporal que se tornou conhecida como a “lei da área superficial“.
 
Associar o estilo de vida com o processo de saúde e doença 
Fonte: Qualidade de vida, estilo de vida e saúde: um artigo de revisão, 2012 Revista Amazônia
 Estilo de vida pode ser entendido como um conjunto relativamente integrado de práticas individuais que estão voltadas para necessidades utilitárias do como agir ou quem ser, que consistem em ações aparentemente automáticas, relativas a hábitos de comer, se vestir, formas de morar e modos de deslocar-se em espaços e ambiente diversos
 Se este indivíduo possui hábitos de vida que desfavorecem a manutenção da saúde como ser fumante ou sedentário, ou ainda, sofre os efeitos do estresse, ou possui composição corporal fora dos níveis desejados, possivelmente não é possível caracterizá-lo como saudável.
 Esse conjunto de fatores indica que tal indivíduo pode estar acometido das chamadas doenças crônicodegenerativas, como a hipertensão arterial, a diabetes mellitus e algumas cardiopatias que atuam silenciosamente, cujo sintomas só serão notados quando em estágio avançado. Portanto, o indivíduo que apresenta o perfil acima não estaria efetivamente saudável, embora não sejam visíveis os sintomas de doenças.
 Os estudos a respeito da influência da atividade física sobre a saúde, até o presente momento, têm gerado inúmeras pesquisas capazes de elucidar as relações entre os níveis diferenciados de exercício físico e as dimensões físicas, emocionais, cognitivas, sociais, componentes da qualidade de vida”. Conceitualmente, a atividade física é compreendida como qualquer movimento corporal de um músculo esquelético que resulte em um gasto calórico acima dos níveis observados quando em repouso. A atividade física pode ser realizada em diferentes ambientes da vida humana, tais como o local de trabalho, de lazer, de estudos ou doméstico. Essa diversidade de ambientes possíveis à prática da atividade física é benéfica para influenciar a população e incentivar a adesão da prática regular de atividade física.

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