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DESLIGUE O CELULAR OU COLOQUE NO SILENCIOSO! Prof. Júlio César Cinesiologia do Sistema Esquelético EDUCAÇÃO FÍSICA UD II Cinesiologia do sistema esquelético Sistema Esquelético Além de dar sustentação ao corpo, o esqueleto protege os órgãos internos e fornece pontos de apoio para a fixação dos músculos. Ele constitui- se de peças ósseas e cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentadas pelos músculos. Sistema Esquelético Sistema Esquelético Ossos São órgãos rígidos, esbranquiçados, constituídos por tecido conjuntivo mineralizado que reunidos entre si participam da constituição do esqueleto. Sistema Esquelético Esqueleto É um conjunto de ossos e tecido cartilaginoso unidos entre si para dar conformação ao corpo, proteção e sustentação de partes moles. Funções do Esqueleto • Mecânicas: Sistema de alavanca biológica Funções do Esqueleto • Mecânicas: Conformação e sustentação do corpo Funções do Esqueleto • Mecânicas: Proteção das partes moles Funções do Esqueleto • Biológicas: Produção de células sanguíneas Funções do Esqueleto • Biológicas: Depósito de Cálcio e Fósforo Sistema Esquelético Números de Ossos Para os indivíduos adultos o número é de 206 ossos Faixa etária – crianças apresentam um maior número, devido à não solidificação das epifíses Arquitetura dos Ossos Epífises É a parte do osso longo onde se articula com os outros ossos, ou seja as extremidades. Em alguns ossos as epífises são separadas das diáfises pelo disco epifisário que são os responsáveis pelo crescimento longitudinal do osso Arquitetura dos Ossos Diáfises É a parte do osso que tem crescimento primário, ou seja, cresce longitudinalmente, alongando-se. É a parte mais longa, compreendida entre as extremidades, ou epífises. Nos ossos longos a diáfise é composta de grande quantidade de osso compacto, com pequena quantidade de osso esponjoso, mais profundamente. Ela também delimita o canal medular. Arquitetura dos Ossos Canal Medular Cavidade localizada dentro da cavidade do tecido ósseo compacto aonde localiza-se a medula óssea vermelha, responsável pela reposição dos glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos (leucócitos), e plaquetas, perdidas pelo organismo. Arquitetura dos Ossos Osso Esponjoso Apresenta espaços medulares mais amplos, sendo formado por várias trabéculas, que dão um aspecto poroso ao tecido. Geralmente, localiza-se na parte interna da diáfise ou corpo dos ossos e nas extremidades ou epífise. Arquitetura dos Ossos Osso Compacto Não apresenta quase nenhum espaço medular, possuindo, no entanto, um conjunto de canais que são percorridos por nervos e vasos sangüíneos. Por serem uma estrutura inervada e irrigada, os ossos têm sensibilidade, alto metabolismo e capacidade de regeneração. Arquitetura dos Ossos Arquitetura dos Ossos Osso Esponjoso Osso Cortical (lâminas ósseas paralelas, dura e compacta) Medula Óssea Formação e Remodelação Óssea • Osteócitos Células adultas que atuam na manutenção dos componentes químicos da matriz óssea. • Osteoblastos Células jovens com intensa atividade metabólica e responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz. Fazem a regeneração óssea após fraturas. Formação e Remodelação Óssea • Osteoclastos Fazem a reabsorção da matriz óssea. São células gigantes, multinucleadas responsáveis pela degradação do tecido ósseo em condições fisiológicas e patológicas. Formação e Remodelação Óssea Vértebra L1, 24 anos Vértebra L1, 74 anos Osteócitos e osteoblastos Osteclastos Formação e Remodelação Óssea Vértebra L1, 24 anos Vértebra L1, 74 anos Formação e Remodelação Óssea • Osteogênese Imperfeita, é uma doença genética relativamente rara (atinge em média uma a cada 21.000 nascidos) que provoca principalmente a fragilidade dos ossos. Osteoporose Estima-se que mundialmente 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens acima da idade dos 50 tem osteoporose. Ela é responsável por milhões de fraturas anualmente, a maioria envolvendo vértebras lombares, quadril e punho. Quem se encontra em maior risco de desenvolver a doença são: •Mulheres; •Homens idosos •Fumantes; •Consumidores de álcool ou café em excesso; •Diabéticos; •Atividade física inadequada, quer em excesso, quer ausência. Saúde Esquelética Os ossos se modificam ao longo da vida. O organismo está constantemente fazendo e desfazendo ossos. Esse processo depende de vários fatores como: •Genética •Nutrição •Níveis hormonais •Prática de exercício físico Classificação dos Ossos Quanto à forma do osso: •Longo •Curto •Alongado •Plano •Irregular •Sesamóide Classificação dos Ossos Osso Longo •São ossos cujo comprimento predomina sobre a largura e espessura e apresentam um canal medular. •Possuem diáfise, epífises, metáfises e canal medular . Classificação dos Ossos Osso Curto • São ossos cujo comprimento, espessura e largura se equivalem. Classificação dos Ossos Osso Alongado • São ossos cujo comprimento predomina sobre a largura e espessura e não apresentam um canal medular. Classificação dos Ossos Osso Plano • São ossos cujo comprimento e largura predominam sobre a espessura. Classificação dos Ossos Osso irregular • São ossos que apresentam uma forma irregular. Classificação dos Ossos Osso Pneumático •São ossos que possuem uma cavidade contendo fluído, com a função de absorver impacto. Classificação dos Ossos • Osso Sesamóide: (“são pequenos nódulos”) • São ossos curtos que se desenvolvem no interior de tendões ou cartilagens e auxiliam no deslizamento desses tendões. Classificação dos Ossos Quanto à disposição topográfica •Axiais: são os ossos que formam o eixo principal do corpo (cabeça, pescoço e tronco) •Apendiculares: Compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas; cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos e o esqueleto dos membros superior e inferior. Classificação dos Ossos Quanto à disposição topográfica Esqueleto Axial – Azul Esqueleto Apendicular – Amarelo Esqueleto Axial • Ossos da Cabeça • Ossos da Coluna Vertebral • Ossos das Costelas • Esterno Esqueleto Apendicular • Membro Superior • Escápula • Clavícula • Úmero • Rádio • Ulna • Ossos do Carpo • Ossos do Metacarpo • Falanges • Sesamóides Esqueleto Apendicular • Membro Inferior • Ilíaco: Ílio, ísquio e púbis • Fêmur • Patela • Tíbia • Fíbula • Ossos do Tarso • Ossos do Metatarso • Falanges Esqueleto Apendicular • Membro Inferior Curvas de Deformação • Ossos têm flexibilidade e podem se transformar. • Todo material tem uma zona elástica (onde consegue voltar após ser esticado). • Aplica-se a carga. Cessando a carga sua forma volta graças a sua elasticidade, desde que não transpassado o limite elástico. • Uma vez passado o limite elástico, deforma e não volta mais. Curva de Deformação Curva de Carga Carga repetitiva:aplicação repetida de uma carga subaguda que, em geral, é de magnitude relativamente baixa. Carga aguda: aplicação de um única força de magnitude suficiente para causar lesão de um tecido biológico. Curva de Carga Cargas Impostas aos Ossos • Compressão: força da gravidade empurrando par baixo + força de reação do solo. • Tração: no sentido de afastar as moléculas no seguimento ósseo. Cargas Impostas aos Ossos • Cisalhamento: não precisa ocorrer o deslizamento para existir o estresse nem fratura. Superfície de um osso sobre outro osso provoca atrito por deslizamento (tecidos articulares). • Inclinação: estresse por compressão de um lado e do outro por tração. Cargas Impostas aos Ossos • Torção: rotação dos ossos para lados opostos. Cargas Impostas aos Ossos Conclusão Devemos estar atentos quanto a cinesiologia do esqueleto, ou seja, amplitude do movimento, carga, repetições de exercícios e impactos
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