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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BRASILIA — BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Lucélia Belo de Lima APLICAÇÃO DE COLETA DE DADOS ONLINE EM GESTÃO DE AÇÕES DE CAMPO NO CONTROLE DE ENDEMIAS — ACDOACCE Taguatinga — DF 2018 LUCÉLIA BELO DE LIMA APLICAÇÃO DE COLETA DE DADOS ONLINE PARA AÇÕES DE CAMPO NO CONTROLE DE ENDEMIAS— ACDOACCE Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao corpo docente, do Curso de Graduação em Sistemas de Informação, do Centro Universitário Estácio de Brasília, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação. Orientador: Prof. MSc. Alex Delgado Gonçalves Casañas. TAGUATINGA — DF 2018 Bacharelado em Sistemas de Informação Lucélia Belo de Lima Aplicação de Coleta de Dados Online para Ações de Campo no Controle de Endemias — ACDOACCE Trabalho de Conclusão de Curso à Universitário Estácio de Brasília, como requisito para obtenção do grau de Bacharelado em Sistemas de Informação. Aprovado em, 06 de junho de 2018. Presidente da Banca: Prof. MSc: Alex Delgado Gonçalves Casañas 1° Examinador: Profa. MSc: Josyane Lannes Florenzano de Souza 2° Examinador: Prof. MSc: Cristiano de Souza Silva Nota Final___________ RESUMO Este trabalho consiste na utilização de um sistema de Banco de Dados online com o nome de Aplicação de coleta de Dados online para de Ações de Campo no Controle de Endemias (ACDACCE), para controle e monitoramento do mosquito Aedes Aegypti. A proposta será utilizar um sistema que permite o armazenamento de dados coletados através do trabalho desenvolvido pelos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde do Distrito Federal. Um sistema para gerenciar as informações coletadas no campo pelos agentes de saúde, de maneira que os núcleos possam utilizá-las no menor espaço de tempo possível, para assim desenvolver as ações cabíveis e realizá-las dentro do período hábil, o controle de proliferação dos mosquitos transmissores de doenças virais epidêmicas. Palavras-chave: Banco de Dados. Aplicação. Aedes Aegypti. Vigilância. ABSTRACT This work consists in the use of an online database system with the name of Online Data Collection Application for Field Actions in the Control of Endemics (ACDACCE), for the control and monitoring of the Aedes Aegypti mosquito. The proposal will be to use a system that allows the storage of data collected through the work developed by the Environmental Health Surveillance Agents of the Federal District. A system to manage the information collected in the field by health agents, so that the nuclei can use them in the shortest possible time, so as to develop the appropriate actions and perform them within the period, the proliferation control of the mosquitoes transmitting epidemic viral diseases. Keywords: Database. Application. Aedes Aegypti. Surveillance. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus pela oportunidade que Ele me proporcionou: Pela proteção, sabedoria e persistência que sempre contribuíram para o meu sucesso acadêmico e profissional. Agradeço aos meus familiares e amigos que estiveram comigo ao longo desse curso. Agradeço principalmente as minhas filhas que tiveram toda paciência e compreensão com a minha ausência no decorrer desses quatro anos de graduação. Agradeço à Coordenadora: Josyane Lannes Florenzano de Souza, que me deu todo apoio desde que assumiu a coordenação do curso de sistemas. Agradeço aos meus professores pelos ensinamentos, para que eu pudesse alcançar o meu objetivo final. A todos, o meu muito obrigado! “Em seu coração o homem planeja o seu caminho, mas o Senhor determina os seus passos”. (Provérbios 16: 9) LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 — Boletim de Trabalho de Campo...........................................................17 Figura 2 — Verso do Boletim de Trabalho de Campo........................................17 Figura 3 — Controle de Visita domiciliar.............................................................18 Figura 4 — Armazenamento de Boletins de Trabalho de Campo.....................19 Figura 5 — Arquivos de Boletins de Trabalho de Campo..................................20 Figura 6 — Ciclo de Vida do Aedes Aegypti........................................................20 Figura 7 — Armazenamento de Boletins.............................................................23 Figura 8 — Armazenamento de Relatórios e Folders........................................24 Figura 9 — Diagrama de Caso de Uso.................................................................35 Figura 10 — Figura de Diagrama de Classe........................................................41 Figura 11 — Tela Cadastrar Visita.........................................................................44 Figura 12 — Tela Inspecionar Depósitos.............................................................44 Figura 13 — Tela Coletar Amostras.......................................................................45 Figura 14 — Tela Tratar Depósito.........................................................................46 Figura 15 — Tela Validar Insormações.................................................................46 Figura 16 — Tela Fazer Relatórios........................................................................47 Figura 17 — Tela Acompanhar Ações...................................................................48 Figura 18 — Diagrama de Estado.........................................................................49 Figura 19 — Tela Sistema Hierárquico da Secretaria de Saúde.........................50 Figura 20 — Modelo Relacional de Atividades.....................................................51 Figura 21 — Tela Inicial do Sistema......................................................................54 Figura 22 — Tela Tipo de Imóvel..........................................................................55 Figura 23 — Tela Tipo de Depósito.......................................................................55 Figura 24 — Tela Tipo de Tratamento...................................................................56 Figura 25 — Tela Salvar Informações...................................................................57 LISTA DE TABELA Tabela 1 — Cronograma Previsto.........................................................................25 Tabela 2 — Diagrama de Grantt Previsto.............................................................26 Tabela 3 — Cronograma Realizado......................................................................26 Tabela 4 — Diagrama de Grantt Realizado...........................................................27 Tabela 5 — Recursos Utilizados Hardware..........................................................27 Tabela 6 — Recursos Utilizados Software............................................................28 Tabela 7 — Recursos Utilizados Humanos.........................................................28 Tabela 8 — Utilização de Recursos Humanos....................................................28 Tabela 9 — Ficha Técnica Zenfone Self Asus.....................................................29 Tabela 10 — Especificação das Ações Cadastrar Visita.....................................36 Tabela 11 — Descrição das Ações Inspecionar Depósito..................................36 Tabela 12 — Descrição da Ação Coletar Amostras..............................................37 Tabela 13 — Descrição das Ações Tratar Depósitos.........................................38 Tabela 14 — Descrição das Ações Validar Informações....................................38 Tabela 15 — Descrição das Ações Fazer Relatórios..........................................39 Tabela 16 — Descrição das Ações Acompanhar Ações.....................................39 Tabela 17 — Descrição das Ações Acompanhar Equipe Especial.....................40 Tabela 18 — Especificação das Classes Endereço............................................41 Tabela 19 — Especificação da Classe Morador,,,,,,,,,,,.......................................42 Tabela 20 — Especificação da Classe Depósito..................................................42 Tabela 21 — Especificação da Classe Tratamento.............................................42 Tabela 22 — Especificação da Classe usuário....................................................42 Tabela 23 — Especificação da Classe Ações......................................................43 Tabela 24 — Especificação da Classe Acompanhar Equipe Especial...............54 Tabela 25 — Descrição da Tela de Login............................................................55 Tabela 26 — Descrição da Tela de Imóvel.............................................................57 Tabela 27 — Descrição da Tela de Depósito........................................................58 Tabela 28 — Descrição da Tela de Tratamento....................................................59 Tabela 29 — Descrição da Tela salvar Informações,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,59 SIGLAS AA — Aedes Aegypti; AVAS — Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde; DEN — Dengue; DF — Distrito Federal DIVAL — Diretoria de Vigilância Ambiental; EE — Estudos Epidemiológicos; FA — Febre Amarela; FUNASA — Fundação Nacional da Saúde; GEVAPAC — Gerência de Vetores e Animais Peçonhentos e ações de Campo; JDK — Java Development Kit; MER — Modelo Entidade Relacionamento; NURVAL — Núcleo Regional da Vigilância Ambiental; SES/DF — Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal; SO — Sistema Operacional SVS — Subsecretaria de Vigilância a Saúde; UML — Unifield Modeling Language; UBV — Ultra Baixo Volume; VSA — Vigilância em Saúde Ambiental. SUMÁRIO 1 — INTRODUÇÃO....................................................................................................15 1.1 — Apresentação..................................................................................................15 1.2 — Formulação do Problema............................................................................15 1.3 — Justificativa....................................................................................................21 1.4 — Objetivo..........................................................................................................21 1.4.1 — Objetivo Geral..............................................................................................21 1.4.2 — Objetivo Específico....................................................................................21 1.5 — Delimitação do Escopo.................................................................................21 1.6 — O Mercado......................................................................................................24 1.7 — Metodologia....................................................................................................25 1.8 — Cronograma....................................................................................................25 1.8.1 — Cronograma Previsto...................................................................................25 1.8.2 — Cronograma Realizado................................................................................26 1.9 — Recursos Utilizados......................................................................................27 1.9.1 — Hardware......................................................................................................27 1.9.2 — Software......................................................................................................27 1.9.3 — Humanos.....................................................................................................28 2 — FERRAMENTAS E TECNOLOGIAS UTILIZADAS...........................................30 2.1 — Android........................................................................................................30 2.2 — UML………..……..........................................................................................30 2.3 — Net Beans 7.0.................................................................................................32 2.4 — Java Script......................................................................................................32 2.5 — Astah……………..........................................................................................32 2.6 — MySQL.............................................................................................................32 3 — DESENVOLVIMENTO........................................................................................33 3.1 — Análise de Requisitos....................................................................................33 3.1.1 — Requisitos Funcionais................................................................................33 3.1.2 — Requisitos Não Funcionais........................................................................34 3.2 — CASOS DE USO.............................................................................................34 3.2.1 — Visão Geral dos Casos de Uso..................................................................34 3.2.2 — Diagrama de Casos de Uso.....................................................................36 3.3 — DIAGRAMA DE CLASSE................................................................................42 3.3.1 — Modelo de Especificação de Classes......................................................42 3.3.2 — DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA......................................................................45 3.3.2.1 — Tabela Diagrama de Sequência..............................................................44 3.3.3 — DIAGRAMA DE ESTADO............................................................................50 3.3.3.1 — Tabela Diagrama de Estado....................................................................52 3.3.4 — MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO...............................................50 3.3.4.1 — Modelo Físico...........................................................................................51 3.3.4.2 — Especificações das Tabelas...................................................................52 3.3.4.4 — Modelo Relacional de Hierarquia...........................................................53 3.3.5 — INTERFACE VISUAL DO SISTEMA............................................................55 3.3.5.1 — Tela Login do Sistema.............................................................................55 3.3.5.2 — Descrição da Tela do Login....................................................................55 3.3.5.2 — Tela Tipo de Imóvel..................................................................................56 3.3.5.3 — Descrição da Tela Tipo de imóvel..........................................................56 3.3.5.4 — Tela Tipo de Depósito..............................................................................57 3.3.5.5 — Descrição da Tela Tipo de Depósito......................................................57 3.3.5.6 — Tela Tipo de Tratamento.........................................................................58 3.3.5.7 — Descrição da Tela Tipo de Tratamento..................................................58 3.3.5.8 — Tela Salvar Informações..........................................................................59 3.3.5.9 — Descrição da Tela Salvar Informações..................................................59 4 — CONCLUSÃO.....................................................................................................60 5 — REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................64 15 1 — INTRODUÇÃO 1.1 — Apresentação Segundo o manual em pdf do Ministério Nacional da Saúde (FUNASA) Estudos Epidemiológicos e Meio Ambientes. Vigilância Ambiental em Saúde (2002), a Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), trabalha constantemente para proporcionar mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados à doenças ou a outros agravos à saúde humana e ambiental. Para melhor atender a população do Distrito Federal na questão da prevenção e cuidados à saúde humana e ambiental, este trabalho visa propor a utilização de uma aplicação de coletas de dados online para demarcar as áreas afetadas pelos focos dos mosquitos Aedes Aegypti (AA). O mosquito Aedes Aegypti é o vetor que transmite o vírus da Dengue, Zika Vírus, Febre Amarela, Chikungunya e da Febre Mayaro. As áreas consideradas de riscos a saúde humana e ambiental são as áreas que tenham muitos depósitos com focos positivos do Aedes Aegypti; Com pessoas infectadas pelo vírus de qualquer uma das endemias; Com acúmulo de lixos, e com animais mortos nos arredores de moradia da população. Estas áreas são conhecidas através dos trabalhos dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS). O trabalho dos AVAS no controle da proliferação do mosquito Aedes Aegypti e do combate às endemias no Distrito Federal se faz da seguinte forma: O servidor adentra o imóvel com a permissão do morador, faz uma vistoria completa, (externa e interna), coleta dados de importância para a prevenção como o tipo de depósito que acumula água parada e que pode ou não conter focos de mosquito; caso haja depósitos com larvas e/ou pupas, o servidor coleta amostras para análise laboratorial, orienta o morador sobre os cuidados que devem ser tomados e, se possível, elimina criadouros. Quando os depósitos não são passíveis de eliminação, eles são tratados com inseticidas e/ou larvicidas. Exemplo: caixa d’água, ralos, vasos de plantas, tonéis, calhas, pneus, latas, etc. As informações sobre a situação dessas áreas devem chegar aos núcleos o mais rápido possível, para que o Coordenador tenha conhecimento dos tipos de depósito positivos predominantes em cada área; a quantidade de pessoas 16 infectadas pelos vírus das doenças, e se foram encontrado animais mortos com causa desconhecida, para que ele possa estudar cada área e escolher a melhor maneira de eliminar esses riscos humanos e ambientais. Existem ações de tratamento para prevenção e combate ao Aedes Aegypti. Focal — tratamento com larvicidas nos depósitos existente dentro dos limites do imóvel visitado: tratamento preventivo: elimina as larvas; Perifocal — tratamento com inseticida: aplicado com bombas costais, em 1, 2, 3, 4, ou em todos os conjuntos da quadra que esteja com a incidência de focos do Aedes Aegypti. Tratamento de combate ao Aedes Aegypti: elimina os mosquitos adultos; Ultra Baixo Volume — UBV, (também chamado de fumacê). Tratamento de combate ao Aedes Aegypti: elimina os mosquitos adultos: Este tratamento se faz com os carros equipados de maquinas que jogam fumaças de produtos químicos em várias quadras para eliminar uma quantidade maior da população de mosquitos. Este tratamento só é utilizado quando todas as outras alternativas de tratamento não eliminar os mosquitos naquelas áreas, ou quando pessoas daquelas mesmas áreas continuarem se infectando do vírus da Dengue, Febre Amarela, Zika Vírus, Chikungunya ou Febre Mayaro. 1.2 — FORMULAÇÃO DO PROBLEMA Hoje, as informações das visitas realizadas pelos AVAS, no controle da proliferação do mosquito e do combate às endemias no Distrito Federal, são armazenadas em boletins impressos. O servidor adentra o imóvel com a permissão do morador, faz uma vistoria completa (externa e interna). Ao final de cada visita o servidor assina uma ficha de visita que fica na casa do morador para comprovar que ele realizou a visita naquele imóvel, e preenche manualmente o boletim contendo as informações coletadas daquele local. Os boletins preenchidos são recolhidos em cada área trabalhada, pelos supervisores dos núcleos e demoram em média de 3 a 8 dias para chegarem ao serviço de apoio. Na figura 1 são expostas as anotações do trabalho de uma servidora. Estes são os boletins usados para anotações do trabalho de campo: Neles são 17 armazenados o nome e a matrícula do servidor, a data da visita, os endereços dos imóveis, a cidade, o bairro, os depósitos secos, os depósitos positivos e os depósitos tratados e o nome do morador. Figura 1 — Boletim de trabalho de campo. A figura 2 é o verso dos boletins de trabalho de campo. Neles são anotados todos os dados do imóvel, os dados do servidor, a soma dos depósitos inspecionados e tratados, a quantidade de amostras coletadas, a quantidade de produto químico utilizado. Caso tenha amostras coletadas, esse deve ser levado ao laboratório para análise. Figura 2 — Verso do boletim de trabalho de campo 18 A figura 3 é a ficha de visita que fica no imóvel visitado, nela é anotada a Cidade, o Bairro, o endereço do imóvel, a data e a hora da visita, a atividade — LIT (Levantamento de Índice e Tratamento) e o nome do servidor. Essa ficha de visita serve para comprovar se o servidor visitou esse imóvel. Caso haja uma supervisão por parte da chefia, esse deve assinar no campo, Visto do Supervisor (Visto Sup.). Figura 3 — Controle de visitas domiciliares. Quando os boletins chegam aos núcleos, eles são analisados e verificados a situação de cada área trabalhada para que assim sejam programadas e realizadas as ações de combate ao vetor Aedes Aegypti. Na maioria das vezes, estas ações não provocam o efeito desejado, levando em conta o ciclo de vida do mosquito, que é de aproximadamente 10 dias até atingir a sua fase adulta após a eclosão dos ovos. Ou seja, o mosquito alado já pode ter se espalhado pela região e contaminado um número inestimável de pessoas, transmitindo o vírus da Dengue, Febre Amarela, Zika Vírus, Chikungunya e/ou Febre Mayaro. A proliferação dos mosquitos Aedes Aegypti acontece da seguinte forma: A fêmea do Aedes Aegypti faz a postagem dos ovos em um recipiente que contenha ou possa conter água futuramente. Os ovos podem permanecer nesse recipiente até 500 dias. Quando em contato com água, os ovos eclodem e nascem as larvas. Estas permanecem na agua por 4 dias e se alimentam de restos orgânicos presentes na água contidas no recipiente. Nesta fase, o depósito pode ser tratado com larvicidas. As larvas se alimentam do larvicidas e morrem. 19 Não tratando o depósito nesse período, as larvas se transformam em pupas (fase intermediária do ciclo). Nesta fase, a pupa não se alimenta, dificultando assim a possibilidade de impedir a fase adulta do mosquito. Na fase de pupa elas permanecem por mais 4 a 6 dias e não adianta tratamento químico e torna-se inevitável a transformação em alado (Mosquito adulto). Eles estarão prontos para voar e se alimentar de sangue humano. Se ao alimentar do sangue de uma pessoa, e se esta estiver com o vírus da Dengue, Febre Amarela, Zika Vírus, Chikungunya ou Febre Mayaro, ele se contamina e transmiti o vírus para a próxima pessoa que ele picar. Segue o ciclo de vida do Mosquito Aedes Aegypti na figura 4: Figura 4 — Ciclo de vida do Aedes Aegypti Na figura 5 mostra os boletins que são armazenados nos núcleos das coordenações. Com o trabalho em boletins impressos o montante de papeis nos núcleos provocam um acúmulo muito grande de papeis no local de trabalho do apoio. As salas ficam tumultuadas com caixas cheias de boletins, blocos de papeis nos armários e nas mesas, boletins que se perdem, dificuldades em 20 consultar informações arquivadas, entre outras dificuldades encontradas. Figura 5 — Armazenamento de boletins de trabalho de campo Os boletins são armazenados em caixas e separados por área trabalhada. Quando há necessidade de consultar algum trabalho arquivado, o trabalho de busca é muito demorado. Precisa procurar as caixas por data, área trabalhada e nome do servidor. Segue demonstração na figura 6 abaixo: Figura 6 — Arquivos de boletins de trabalho de campo 21 1.3 — JUSTIFICATIVA A escolha dessa aplicação para coleta de dados online foi baseada no conhecimento das necessidades que os núcleos de combate às endemias têm para desenvolver suas atividades dentro do período adequado, período esse que compreende o ciclo de proliferação e de vida do mosquito Aedes aegypti e a contaminação das pessoas com o vírus. Com a utilização de uma aplicação de coleta de dados online, estas mesmas informações serão enviadas instantaneamente para toda a rede da Diretoria de Vigilância Ambiental (DIVAL), proporcionando o conhecimento das situações das áreas de riscos para uma tomada de decisões de controle do Aedes aegypti em caso de foco positivo. 1.4 — OBJETIVOS 1.4.1 — OBJETIVO GERAL Desenvolver uma aplicação de coleta de dados online, para armazenar as informações que os Agentes de Vigilância Ambiental coletam em visitas domiciliares, na busca de possíveis focos de mosquitos Aedes Aegypti. Essa aplicação armazenará os dados online que serão enviados de imediato para a unidade de coordenação. Permitindo uma consulta rápida das áreas trabalhadas, para um trabalho de prevenção e controle da proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Mais agilidade na tomada de decisão quando há necessidade de tratamento. 1.4.2 — OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Abordar os tipos de depósitos que o Aedes Aegypti utiliza; • Demarcar as áreas de risco; • Descrever as atividades diárias dos servidores de combate às endemias. • Descrever as atividades diárias dos núcleos de combate ao Aedes Aegypti. 1.5 — DELIMITAÇÃO DO ESCOPO O sistema armazenará informações numa base de dados, que poderá ser consultadas para elaboração de relatórios e trabalhos internos dos núcleos. A informação chegará de forma rápida e precisa, diminuindo a quantidade de documentos impressos e acúmulo de papéis, aumentando o espaço físico no local de trabalho e facilitando as pesquisas nos arquivos mais antigos. 22 Essa aplicação de dados online não fará relatórios e nem determinará os tipos de ações que o coordenador terá que realizar para controlar a proliferação dos mosquitos, bem como também, não escolherá as áreas a serem trabalhadas. Será apenas uma aplicação para armazenamento de dados e envios on line para a base do Banco de Dados da DIVAL. Essa aplicação diminuirá o montante de boletins nos núcleos e aumentará o espaço para os servidores que trabalham no apoio das coordenações. Essa pesquisa foi realizada no Núcleo de Samambaia. Onde os boletins são armazenados em caixas e armários. Os dados são retirados dos boletins e os relatórios são feitos em papel impresso. Falta espaço para guardar os trabalhos dos AVAS. Segue fotos do local: Na figura 7 mostra a quantidade de caixas empilhadas nos armários do núcleo. Essa imagem é de um, dos vários cenários dos depósitos de caixas guardadas no Núcleo de Samambaia. Boletins do ano de 2013 a 2018, são guardados nos armários de uma sala com metragem de 10x7m² e com 6 mesas para 10 servidores que revezam turnos de manha/tarde. 23 Figura 7 — Armazenamento de boletins Essa outra figura de número 8 mostra outro cenário, que também se encontra no mesmo Núcleo de Vigilância Ambiental de Samambaia (Nurvasam), mostra não apenas os boletins arquivados, mas também caixas de venenos misturados. Ao manipular esses boletins, os servidores entram em contato direto com venenos de formulações diferentes e prejudiciais a saúde. Cenário contraditório com o método de trabalho desenvolvido no local, (proteção à saúde humana e ambiental), pois contém veneno nos boletins, já que os servidores fazem tratamento químico diariamente. 24 Figura 8 — Armazenamento de relatórios e folders 1.6 — O MERCADO O sistema atuará na área urbana e rural e será utilizado por: Servidores que são responsáveis por visitar os imóveis, inspecionar o local, eliminar criadouros e tratar os depósitos que não podem ser eliminados; Pelos supervisores que são responsáveis por identificar áreas de riscos, acompanhar os trabalhos das tarefas realizadas por cada servidor; Pelo coordenador do núcleo que é responsável por analisar as áreas com depósitos positivos, gerar relatórios e colocar em prática todas as ações necessárias para controlar a proliferação dos mosquitos e pelo controle da transmissão de vírus causado pelos mosquitos Aedes Aegypti; Pela GEVAPAC, que gerencia os trabalhos dos núcleos; Pela base de venenos (responsável pelo tratamento de Peri-focal e UVB- Ultra Baixo Volume); 25 Esse sistema será utilizado também, pela SVS (Subsecretaria de Vigilância a Saúde), para melhor visualização de como está sendo feito os trabalhos de prevenção a saúde. 1.7 — METODOLOGIA Para a construção deste trabalho será utilizado as seguintes metodologias: Pesquisa bibliográfica contida nos manuais da FUNASA (Fundação Nacional da Saúde); Pesquisa exploratória de campo e entrevistas com Coordenadores da DIVAL/SVS/SES/DF, (Diretoria de Vigilância Ambiental da Subsecretaria de Vigilância à Saúde da Secretaria de — Saúde do Distrito Federal); Pesquisa bibliográfica contidas em livros específicos de tecnologias. 1.8 — CRONOGRAMA Neste cronograma está previsto o progresso desse trabalho. Cada tarefa a ser realizada por um determinado período. Um plano para controlar o progresso do trabalho e do tempo investido. 1.8.1 — Previsto Tabela 1 — Cronograma Previsto Atividades Início Término Escolha do tema 10/02/2018 13/02/2018 Leitura e estudo 14/02/2018 24/02/2018 Elaboração Pré projeto 05/03/2018 24/02/2018 Levantamento de Requisitos 10/03/2018 16/03/2018 Documentação do Sistemas 17/03/2018 28/04/2018 Projeto de Banco de Dados 15/03/2018 04/04/2018 Codificação 15/04/2018 15/05/2018 Teste 16/05/2018 20/05/2018 Revisão 19/06/2018 09/06/2018 Apresentação 06/06/2018 06/06/2018 Diagrama de Gantt I O Diagrama de Gantt é um gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto. Os intervalos de tempo representando o início e fim de cada fase definindo os prazos com maior assertividade. (PROJECT 26 BUILDER) Tabela 2 — Cronograma Diagrama de Gantt. (Previsto) 1.8.2 — Realizado Tabela 3 — Cronograma Realizado Atividades Início Término Escolha do tema 10/02/2018 17/02/2018 Leitura e estudo 11/02/2018 17/02/2018 Elaboração Pré projeto 17/02/2018 24/02/2018 Levantamento de Requisitos 10/03/2018 16/03/2018 Documentação do Sistemas 12/03/2018 24/03/2018 Projeto de Banco de Dados 25/03/2018 28/04/2018 Codificação 01/05/2018 05/06/2018 Teste 25/05/2018 07/06/2018 Revisão 09/06/2018 10/06/2018 Apresentação 11/06/2018 11/06/2018 Diagrama de Gantt II O Diagrama de Gantt é um gráfico que permite modelar as tarefas necessárias para realização de um projeto, informando o percentual de conclusão 27 de cada atividade, determinando o início e o fim da tarefa a ser desenvolvida. (PRIORITY PARTNERS) Tabela 4 — Cronograma diagrama de Gantt. (Realizado) 1.9 — RECURSOS UTILIZADOS 1.9.1 Hardware. É a parte física presente em um computador, Tablete, Smartphone, Ipod, entre outros. É a máquina e todos os seus equipamentos físicos. Tabela 5 — Recursos Utilizados do Hardware Hardware Valor 1 Notebook R$ 2.200,00 1 Smartphone R$ 1.280.00 1 PC Desktops R$ 1.100.00 1.9.2 — Software. São os programas responsáveis por comandar o funcionamento de um computador, com objetivos de executar tarefas específicas. É a parte lógica que fornece instruções para o hardware. 28 Tabela 6 — Recursos Utilizados do Software Software Valor Sistema Operacional Android Livre Banco de Dados SQLite Livre NetBeans IDE 7.0 Livre AstahUML Gratuita Java Livre Java Development Kit (JDK) Livre XML ( e Xtensible Markup Language) Livre MySQL Livre Fonte: Pesquisa de campo (2018). 1.9.3 — Humanos. São os conhecimentos, a prática e técnicas administrativas especializadas no gerenciamento entre as pessoas e as organizações, para realização de determinadas tarefas. Tabela 7 — Recursos Utilizados Humanos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS). Pessoas capacitadas para realizar a inspeção domiciliares. Supervisor de apoio. Pessoa capacitada para supervisionar, acompanhar e dar suporte ao AVAS. Coordenador / Gestor. Pessoa designada a administrar, organizar, direcionar, comandar e chefiar as ações. Equipe Especial. Pessoas selecionadas para realizar tarefas complementares, (Tratamento com produtos químicos). Tabela 8 — Utilização dos Recursos Humanos Nome Lucélia Belo de Lima; Eliane Silva Chaves (AVAS); Daniel Rodrigues Soares (Supervisor de apoio); Daniel Rogério de Oliveira (Coordenador de Núcleo). 29 2 — FERRAMENTAS E TECNOLOGIAS UTILIZADAS 2.1 — Android. É o nome do sistema operacional baseado em Linux que opera em celulares (Smartphones), Netbooks e Tablets. O funcionamento do Android é idêntico a de outros sistemas operacionais (como Windows, Mac, Ubunto, entre outros). Tem como objetivo, gerenciar todos os processos dos aplicativos e do hardware de um computador para que funcionem. 2.2 — Smartphone Android Na tabela abaixo é possível detalhar as características do Sistema Operacional (SO) utilizado nesse trabalho. Tabela 9 — Ficha Técnica de Zenfone Selfie Asus Código 132580844 Código de barras 7898573295298 Marca Asus Modelo ZD553KL-5G091BR Tipo de Chip Nano Chip Quantidades de Chip DualChip Memória interna 64 GB Memória RAM 4 gb Sistema operacional Android Versão 7 Tipo de Tela LED IPS Tamanho do display 5,5” Resolução 1280x720 Câmera traseira 16 MP Câmera frontal 20+ 8MP (dual frontal) Filmadora HD Expansivo até MicroSD até 200GB Alimentação da bateria Bivolt 1 Cells/300 mAh Banda 4G LTE Cat4 150 Mbps Conectividade Wi-fi 3G 4G NFC Não TV Não Recurso de chamadas Viva voz Dimensões do produto 15,55x7.59xo,78cm Referência do modelo 90AX00L2-MO1210 Fornecedor Asus Manual de instrução Sim Fonte: Asus (2018). 2.3 — ASTAH COMMUNITY 30 2.3.1 — Característica do Astah Community De acordo com BRONDANI, C. H. Guia Prático de Utilização de Ferramenta Astah Community. O Astah é uma ferramenta gratuita voltada para a modelagem de diagramas UML (Unified Modeling Language). Além do Astah Community, existem outras três versões: Astah UML, Astah Professional e Astah Share, que disponibilizam outras funcionalidades além da modelagem UML, porém, sua licença é comercial. A ferramenta Astah Community é utilizada nos diagramas dinâmicos, voltada para modelagem de sistemas utilizando a UML e é conhecida por sua praticidade e simplicidade em elaborar diagramas. De acordo com (startupsstars.com/ 2015), o ASTAH funciona nas plataformas Windows, Mac e Linux e está dividido em três programas: Astah GSN — Proteção e segurança para engenheiros; Astah profissional — UML & MER (Modelo Entidade Relacionamento) plataforma para desenvolvimento de software; AstahSyML — Modelar e analisar sistemas complexos. 2.4 — UML — Unifield Modeling Language 2.4.1 — Características do UML (Histórico) De acordo com BOOCHSON Grady, RUMBAUGH James e JACOBSON Ivar, em UML Guia do Usuário de segunda edição (2005). A UML é uma linguagem padrão para elaboração de estrutura de projetos de software. Pode ser empregada para visualizar, especificar, a construção e documentação de artefatos que fazem uso de sistemas complexos de software. As classes, interfaces, colaborações, casos de uso, classe ativa, componentes e nós, são itens estruturais de modelos da UML. A sua notação gráfica é a parte mais visível da sintaxe da UML. A Unified Modeling Language (UML) deu inicio a partir de uma tentativa de jim Rumbaugh e Grady Booch na combinação de dois métodos de Modelagem Orientada a Objetos, Booch e OMT (Object Modeling Language). Tempos depois Ivar Jacobson, o criador do método Objectory, uniu-se aos dois, para concepção da primeira versão da Linguagem UML Formando assim a parceria dos três pais da UML. 31 Segundo o Autor GUEDES, Gilleanes (2006), a UML é uma ferramenta usada para modelar o sistema. É composta por vários diagramas que oferecem múltiplas visões do sistema a ser modelado, analisando e modelando sobre diversos aspectos. É uma linguagem padrão para a elaboração da estrutura de projetos de Software. Na área de Engenharia de Software.. Existem vários modelos de diagramas. Entre eles estão: Diagrama de caso de uso — Diagramas com linguagem de fácil entendimento que identifica os atores e os serviços de uma entidade de uma forma geral; Diagrama de Classe — Esse diagrama determina os atributos e os métodos das classes, determina a estrutura das classes utilizadas pelo sistema; Diagrama de Sequência — preocupa-se com a ordem temporal em que as mensagens são trocadas entre os objetos, (Responsável por identificar o evento gerado do processo modelado). Analisando os conceitos acima citados, podemos afirmar que, a modelagem do sistema consiste em documentar, analisar os requisitos, projetar, codificar, testar e implementar, e que, a maneira mais eficiente do analista compreender a necessidade do usuário é através de entrevistas, e as mesmas devem ser realizadas quantas vezes forem necessárias. 2.5 — MySQL 2.5.1 — Histórico da MySQL Segundo informação disponibilizada no site da Oracle sobre o domínio: https://www.oracle.com/br/mysql/index.html, o SQL é um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) que foi desenvolvido para atender pequenos projetos com tamanhos de aproximadamente cem megabytes por tabela. Porém hoje o MySQL ultrapassa esses limites e capacidades. É de fácil utilização e usado por empresas que trabalham com grandes volumes de dados. Possui interface simples e é compatível com a maioria dos sistemas operacionais. É um sistema que contém uma linguagem de consulta estruturada, que utiliza a linguagem SQL para gerenciamento de banco de dados. É de fácil integração com a linguagem de programação PHP. O SQL foi criado na Suécia pela Mysql, e adquirida pela Sun Micro Systems e posteriormente pela Oracle. 32 Podemos dizer que a usabilidade e a capacidade são duas das grandes características que fazem o MySQL ser bastante utilizado e estar em constante crescimento e atualizações. 33 2.6 — JAVA SCRIPTS 2.6.1 — Características do Java Scripts. De acordo com Alan Carvalho (2001), o Java Script é uma linguagem de programação criada pela Netscape em 1995, foi a primeira linguagem a ser considerada como uma extensão de HTML com capacidade de processamento cliente-sidescripting, que é uma linguagem executada no lado do cliente, ou seja, no computador do próprio usuário, para interagir com o usuário sem a necessidade de passar pelo servidor. Java foi desenvolvida pelo desenvolvedor Brendan Eich, primeiramente sobre o nome de mocha, posteriormente teve alteração para LiveScript (versão beta) e por fim, JavaScript. É uma Linguagem de fácil aprendizagem, dinâmica, bastante utilizada, é uma linguagem orientada à objeto, (pode implementar com seus próprios objetos e é capaz de interagir com objetos do navegador e objetos conectados). A capacidade de adaptar seu programa à medida que ele cresce em número de utilizações, além de sua retrocompatibilidade, já que um código feito em uma versão antiga e continua a ser reconhecida pelas versões atuais. O Java Development Kit (JDK) é um software que apresenta ferramentas de desenvolvimento para a criação de programas em Java. O JDK tem o compilador que permite converter código fonte em bytecode. O Java Script é uma linguagem de programação leve, onde pode ser inserido em páginas HTML, para fazer interações com a página. 2.7 — NETBEANS 7.0 Ambiente do NetBeans 7.0 De acordo comTOSIN, C. E. G. Explorando o NetBeans. Disponível em:< https://www.devmedia.com.br/explorando-o-netbeans-7-0-artigo-java-magazine- O NetBeans é um dos ambientes de desenvolvimento. Mais do que um editor de código, ele possui um conjunto de ferramentas que auxiliam a programação de tarefas comuns relacionadas à implementações de aplicações. 34 3 — DESENVOLVIMENTO 3.1 — Análises de Requisitos Funcionais: São as funcionalidades do sistema, conforme a visão do usuário. Funções que o sistema deva ser capaz de efetuar. São definidos os comportamentos do sistema nas diversas situações que podem ocorrer ao utiliza-lo (REQUISITOS, 2017). Cadastrar, excluir/incluir e alterar endereço. O sistema deverá permitir editar os campos de endereços — o sistema poderá cadastrar um novo endereço, mesmo já existindo no sistema um endereço com os mesmos atributos. Essa necessidade existe pelo fato de haver mais de uma visita dentro de cada ciclo; Cadastrar, excluir/incluir e alterar hora — o sistema deverá permitir este recurso pela necessidade de uma nova visita em outro horário; Cadastrar, excluir/incluir e alterar data — o sistema poderá aceitar alterações no caso de recuperar um imóvel fechado em datas diferentes; Cadastrar, excluir/incluir e alterar área trabalhada — sistema deve ser flexível quanto às alterações; Seções das áreas trabalhadas — cada área é trabalhada no mínimo três vezes ao ano; Cadastrar, excluir/incluir e alterar tipo de depósito — o sistema deve aceitar mais de um tipo de depósito por visita. No mesmo local pode haver mais de um tipo de depósito; Cadastrar, excluir/incluir e alterar quantidade de amostras — os campos de amostras devem aceitar uma ou mais quantidade de amostras coletadas; Cadastrar, excluir/incluir e alterar tipo de tratamento — os campos de inclusão ou exclusão de tratamento devem ser flexíveis quanto ao tipo de tratamento aplicado, pelo motivo de haver mais de uma maneira de se realizar o procedimento; Cadastrar, excluir/incluir e alterar nome do morador — o sistema deverá permitir alterações do nome do morador, pelo fato de existir mais de uma pessoa no imóvel; Cadastrar, excluir/incluir e alterar nome do servidor — o campo 35 nome do servidor deve permitir edição, caso outro servidor use o aparelho; Cadastrar, excluir/incluir e alterar matrícula do servidor — o campo matrícula do servidor deve permitir edição, caso outro servidor use o aparelho; Cadastrar, excluir/incluir e alterar observações adicionais — as observações podem ser adicionadas conforme necessidades de cada situação. 3.1.2 — Não Funcionais: São as restrições do sistema, Podem estar relacionados com as propriedades decorrentes da aplicação, como tempo de resposta, confiabilidade, espaço de armazenamento e etc. (SOMMERVILLE, 2007). Esta aplicação não fará relatórios, apenas armazenará dados numa base de dados, para facilitar a consulta das informações encontradas pelos servidores em suas visitas aos imóveis. Fornecendo dados verídicos de uma determinada área para confecção de relatórios e tomada de decisão para controle da proliferação do Aedes Aegypti. 3.2 — CASOS DE USO 3.2.1 — Visão Geral do Diagrama de Casos de Uso Este diagrama visa demonstrar o comportamento dos atores diante de uma visita ao imóvel a ser inspecionado e as atribuições de cada um. No diagrama a seguir demostra passo a passo as atividades do servidor numa visita ao imóvel. 36 3.2.2 — Diagrama de Casos de Uso Figura 9 — Diagrama de Caso de Uso. Na primeira ação, o servidor ao chegar a um determinado endereço adicionando todos os dados daquele local. (Quadra, Conjunto, Numero, Cidade, Bairro, UF). Após cadastrar aquele endereço, ele chama o morador. Se o imóvel estiver aberto, ele continua com sua visita; Na segunda ação o servidor, (acompanhado do morador), inspeciona todo o imóvel, por dentro e por fora, a procura de depósitos que possam conter água parada; Na terceira ação da visita, caso algum depósito contenha larvas do mosquito, o servidor faz a coleta das larvas para classificar a positividade da mesma; Na quarta ação da visita, o servidor deve tratar o depósito para eliminar as larvas; 37 No quinto momento da visita, após fazer todo o tratamento, o servidor cadastra o morador (nome e telefone); Sexto passo da atividade: O morador valida as informações contidas no cadastro do seu imóvel junto com o servidor, dando ciência e autorizando o envio das informações; No sétimo passo o servidor deve salvar as informações que serão armazenadas as suas atividades no banco de dados que serão enviadas a coordenação; O Coordenador tem acesso livre a todas as informações dos servidores do núcleo de sua responsabilidade. Ele examina cada área infestada com foco positivo, faz os relatórios dos resultados das visitas e determina cada ação que deverá ser executada para o controle dos mosquitos transmissores de doenças endêmicas. Em seguida ele acompanha as ações que serão executadas pela Equipe Especial; 3.2.3 — Descrição de Casos de Uso Tabela 10 — Descrição das Ações Cadastrar Visita CASO DE USO Cadastrar Visitas. Este caso de uso permite aos editores cadastrar visitas no banco de dados. ATORES NOME DO ATOR DESCRIÇÃO USUÁRIO. SERVIDOR. Responsável pelo cadastro da visita. FLUXO PRINCIPAL AÇÕES DOS ATORES AÇÕES DO SISTEMA 1.Selecionar o menu visita. 2.Direcionar para página nova visita. 3.Selecionar campo endereço. 4.Direcionar para campo endereço. 5.Preencher o campo endereço. 5.Direcionar para o campo cidade. 6.Preencher o campo de cidade. 6.Direcionar para o campo bairro. 7,Preencher o campo bairro. 7 Direcionar para o campo data da visita. 8.Preencher o campo data da visita. 8, Direcionar para o campo hora da visita. 9.Preencher o campo hora da visita. 9.Direcionar para o campo salvar. PRÉ-CONDIÇÕES O usuário deverá estar logado no sistema. PÓS-CONDIÇÕES Todos os campos devem estar preenchidos. 38 3.2.3.1 — Caso de Uso — Inspecionar Depósito Tabela 11 — Descrição de Ação Inspecionar Depósito. CASO DE USO Inspecionar Depósito. Este caso de uso permite aos editores inspecionar Depósito no banco de dados. ATORES NOME DO ATOR DESCRIÇÃO USUÁRIO. SERVIDOR. Responsável por inspecionar Depósito. FLUXO PRINCIPAL AÇÕES DOS ATORES AÇÕES DO SISTEMA 1. Selecionar o menu depósito. 2. Direcionar para página novo depósito. 3. Selecionar campo depósito. 4. Direcionar para campo depósito. 5. Preencher o campo tipo de depósito. 6. Direcionar para o campo especificar tipo de depósito. 7. Preencher o campo situação de depósito. 8. Direcionar para o campo larva sim. 5. Preencher o campo sim. 5. Direcionar para o campo larva não. 6 Preencher o campo larva não. 6 Direcionar para o campo salvar. PRÉ-CONDIÇÕES O usuário deverá estar logado no sistema. PÓS-CONDIÇÕES Todos os campos devem estar preenchidos. 3.2.3.2 — CASO DE USO — Coletar Amostras Tabela 12 — Descrição das Ações Coletar Amostras. CASO DE USO Coletar Amostras. Este caso de uso permite coletar amostras. ATORES NOME DO ATOR DESCRIÇÃO Usuário: Servidor. Responsável por coletar as amostras. AÇÕES DOS ATORES AÇÕES DO SISTEMA 1.Clicar no menu Amostras. 1.Direcionar para o campo amostras. 2.Preencher o campo endereço da amostra. 2.Direcionar para o campo data da coleta. 3.Preencher o campo data da coleta. 3.Direcionar para o campo quantidade de amostra. 4.Preencher campo quantidade de amostras. 4 Direciona para o campo salvar. PRE-CONDIÇÕES O usuário deverá estar logado no sistema. 39 PÓS-CONDIÇÕES Todos os campos deverão estar preenchidos. 3.2.3.3 — CASO DE USO — Tratar Depósito Tabela 13 — Descrição das Ações Tratar depósitos. CASO DE USO Tratar depósitos. Este caso de uso permite. Tratar depósitos. ATORES NOME DO ATOR DESCRIÇÃO Usuário: Servidor Responsável por Tratar depósitos. AÇÕES DOS ATORES AÇÕES DO SISTEMA 1.Clicar no menu Tratamento. 1.Direcionar para o campo tratamento. 2.Preencher o campo Tratar depósito. 2.Direcionar para o campo Tipo de depósito. 3.Selecionar o Tipo de depósito. 3.O Direcionar para o campo Tipo de veneno. 4.Preencher campo Tipo de veneno. 4 Direciona para o campo quantidade de veneno. 5 Preencher o campo quantidade de veneno. 5 Direcionar para o campo salvar. PRE-CONDIÇÕES O usuário deverá estar logado no sistema. PÓS-CONDIÇÕES Todos os campos deverão estar preenchidos. 3.2.3.4 — CASO DE USO — Validar Informação Tabela 14 — Descrição das Ações Validar Informação. CASO DE USO Validar Informações. Este caso de uso permite. Validar Informação. ATORES NOME DO ATOR DESCRIÇÃO Usuário: Servidor. Responsável Validar Informações. AÇÕES DOS ATORES AÇÕES DO SISTEMA 1.Clicar no menu Validar Informações. 1.Direcionar para o campo nome do morador. 2.Preencher o campo nome do morador. 2.Direcionar para o campo telefone do morador. 3.Preencher o campo telefone do morado. 3.Direcionar para o campo salvar. PRE-CONDIÇÕES O usuário deverá estar logado no sistema. PÓS-CONDIÇÕES Todos os campos deverão estar preenchidos. 40 3.2.3.5 — CASO DE USO — Fazer Relatórios Tabela 15 — Descrição das Ações Fazer Relatórios. CASO DE USO Fazer Relatórios. Este caso de uso permite. Fazer Relatórios. ATORES NOME DO ATOR DESCRIÇÃO Usuário: Coordenador Responsável por Fazer os Relatórios. AÇÕES DOS ATORES AÇÕES DO SISTEMA 1.Clicar no menu Visitas .. 1.Direcionar para o campo Visitas. 2.Selecionar o campo consultar endereços. 2.Direcionar para os campos endereços. 3.Selecionar o campo depósitos positivos. 3.Direcionar para o campo depósitos com larvas. 4.Selecionar o campo depósitos com larvas. 4.Fazer a soma dos depósitos. 5.Selecionar os dados dos depósitos positivos. 5.Direcionar para o campo salvar. PRÉ-CONDIÇÕES O usuário deverá estar logado no sistema com a senha de coordenador. PÓS-CONDIÇÕES Todos os campos deverão estar preenchidos. 3.2.3.6 — CASO DE USO — Acompanhar Ações Tabela 16 — Descrição das Ações Acompanhar Ações. CASO DE USO Acompanhar Ações Este caso de uso permite. Acompanhar Ações. ATORES NOME DO ATOR DESCRIÇÃO Usuário: Coordenador Responsável acompanhar as ações. AÇÕES DOS ATORES AÇÕES DO SISTEMA 1. Clicar no menu Ações .. 1. Direcionar para o campo Ações. 2. Selecionar o campo consultar tipos de ações. 2. Direcionar para os campos tipos de ações. 3 Selecionar o tipo de ações a realizar. 3 Direcionar para o campo salvar. PRE-CONDIÇÕES O usuário deverá estar logado no sistema com a senha de coordenador. PÓS-CONDIÇÕES Todos os campos deverão estar preenchidos. 41 3.2.3.7 — CASO DE USO — Acompanhar Ações — Equipe Especial Tabela 17 — Descrição das Ações Acompanhar Ações. CASO DE USO Acompanhar Ações Este caso de uso permite. Acompanhar Ações. ATORES NOME DO ATOR DESCRIÇÃO Usuário: Equipe Especial Responsável Equipe Especial. AÇÕES DOS ATORES AÇÕES DO SISTEMA 1.Clicar no menu Ações. 1.Direcionar para o campo Ações. 2.Selecionar o campo consultar tipos de ações. 2.Direcionar para os campos tipos de ações. 3 Consultar o tipo de ações a realizar. 3 Direcionar para o campo Tipos de ações. 4 Selecionar ações a executar. 4 Direcionar para o campo salvar. PRE-CONDIÇÕES O usuário deverá estar logado no sistema com a senha da Equipe Especial. PÓS-CONDIÇÕES Todos os campos deverão estar preenchidos. 3.3 — DIAGRAMAS DE CLASSE A sequência desse diagrama mostra as atividades que o servidor executa diariamente nas visitas de trabalho de campo. 42 3.3.1 — Diagramas de Classe Figura 10 — Diagrama de classe. 3.3.1 — ESPECIFICAÇÃO DAS CLASSES Tabela 18 — Especificação de Classe de Endereço. NOME DA CLASSE Endereço ESPECIAFICAÇÃO DA CLASSE Cadastrar endereço ATRIBUTOS ID NOME DE ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO - CodQuadra Código identificador da quadra. Int - CodConjunto Código identificador do conjunto. Int - CodNumero Código identificador do número. Int - CodCidade Código identificador da cidade. String 43 3.3.1.2 — Classe Morador Tabela 19 — Especificação de Classe de Morador. NOME DA CLASSE Morador ESPECIALIZAÇÃO DA CLASSE Cadastrar Morador Descrição da Classe: Classe responsável por armazenar os dados do morador. Atributos ID NOME DO ATRIBUTO DECRIÇÃO TIPO - Cod_Nome do Morador Código identificador do nome do morador. String - Cod_Telefone do morador Código identificador do telefone do morador. Int 3.3.1.3 — Classe Depósito Tabela 20 — Especificação de Classe Depósito. NOME DA CLASSE Depósito ESPECIAFICAÇÃO DA CLASSE Cadastrar Depósito ATRIBUTOS ID NOME DE ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO X Id_Depósito Código identificador do depósito. Int - Cod_TipoDoDepósito Código identificador tipo de depósito. String - Cod_LarvaSim Código identificador de larva sim. IString - Cod_LarvaNão Código identificador de larva não. String 3.3.1.4 — Classe Tratamento Tabela 21 — Especificação de Classe Tratamento. NOME DA CLASSE Tratamento ESPECIAFICAÇÃO DA CLASSE Cadastrar Tratamento ATRIBUTOS ID NOME DE ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO X Id_Tratamento Código identificador do Tratamento. Int - Cod_NomeDoTratamento Código identificador tipo de Tratamento. String - Cod_NomeDoVeneno Código identificador de nome do veneno. String 44 3.3.1.5 — Classe Usuário Tabela 22 — Especificação de Classe Usuário. NOME DA CLASSE Usuário ESPECIAFICAÇÃO DA CLASSE Cadastrar Usuário ATRIBUTOS ID NOME DE ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO Cod_NomeDoUsuário Código identificador nome do usuário. String X Id_MatrículaDoUsuário Código identificador matrícula do usuário. Int 3.3.1.6 — Classe Ações Tabela 23 — Especificação de Classe Ações. NOME DA CLASSE Usuário ESPECIAFICAÇÃO DA CLASSE Cadastrar Ações ATRIBUTOS ID NOME DE ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO X Id_TipoDaAção Código identificador Tipo da Ação. String Cod_NomeDaAção Código identificador Nome da Ação. String 3.3.1.7 — DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA É um diagrama usado para representar a sequência dos processos, de mensagem entre objetos em um programa de computador. Os diagramas a seguir mostra a sequência das atividades da aplicação de coleta de dados online. 3.3.2 — Diagrama de Sequência: Tela Cadastrar Visita Esta tela o servidor já logado no sistema, cadastra as informações do imóvel que será realizada a visita, (Quadra, Conjunto Número do imóvel, Cidade, Bairro e UF). 45 Tela Cadastrar Visita. Figura 11 — Tela Cadastrar Visita. 3.3.2.1 — Diagrama de Sequência: Tela Inspecionar Depósito Nesta tela o servidor cadastra os depósitos inspecionados no imóvel visitado: Caixa d água, Pneus, Latas, Vasos de plantas, Calhas, Tonel, Ralos e Outros. Tela Inspecionar Depósito. Figura 12 — Tela Inspecionar Depósito. 46 3.3.2.2 — Diagrama de Sequência: Tela Cadastrar Amostras Nesta tela o servidor cadastra as coletas de amostras encontradas nos depósitos inspecionados no imóvel visitado: Caixa d água, Pneus, Latas, Vasos de plantas, Calhas, Tonel, Ralos e Outros. Tela Cadastrar Amostras Figura 13 — Tela Coletar Amostras. 3.3.2.3 — Diagrama de Sequência: Tela Tratar Depósito Nesta tela, o servidor cadastra os depósitos tratados no imóvel visitado, caso em algum desses depósitos encontrarem larvas: Caixa d água, Pneus, Latas, Vasos de plantas, Calhas, Tonel, Ralos e Outros. 47 Tela Tratar Depósito Figura 14 — Tela Tratar Depósito. 3.3.2.4 — Diagrama de Sequência: Tela Validar Informações Nesta tela, o servidor cadastra o morador do imóvel visitado: Nome e telefone do morador. O morador da ciência e valida o trabalho do servidor autorizando o envio das informações do seu imóvel ao Banco de Dados da SES. Tela Validar Informações Figura 15 — Tela Validar Informações. 48 Os servidores fazem as visitas nas áreas afetadas e envia ao Banco de Dados. Após salvar as informações e ser enviado, o Coordenador do núcleo tem acesso a todas as informações da visita realizada pelo servidor. . O coordenador faz o relatório, decide qual a melhor ação a ser realizada e toma a decisão final. 3.3.2.5 — Diagrama de Sequência: Tela Fazer Relatórios Nesta tela, o Coordenador verifica os dados dos imóveis trabalhados, os depósitos positivos predominantes encontrados naquela área, os depósitos predominantes existentes naquela área e a quantidade de amostras coletadas. Gera os Relatórios de acordo com os dados coletados pelos servidores de trabalho de campo. Tela Fazer Relatórios Figura 16 — Tela Fazer Relatórios. 3.3.2.6 — Diagrama de Sequência: Tela Acompanhar Ações Nesta tela, o Coordenador acompanha as ações junto com a equipe Especial. Essas ações são determinadas através dos relatórios geradas pelo Coordenador. 49 Tela Acompanhar Ações Figura 17 — Tela Acompanhar Ações. 3.3.3 — DIAGRAMA DE ESTADO É uma representação de uma situação em que o objeto pode passar de um estado para outro durante a execução de uma atividade, até que se alcance o objetivo final através de uma transição. 3.3.3.1 — Diagrama de Estado Este diagrama mostra como se comporta um servidor numa visita domiciliar: O servidor é destinado a visitar uma determinada área. Ele chega à um endereço e chama pelo morador do local; Se o local estiver fechado ele finaliza e segue ao próximo; Se estiver aberto e o morador permitir ele segue com a vistoria; Inspeciona todo o imóvel (interno e externo): Vistoria os depósitos: Caso não tenha larvas ele finaliza a visita: Caso tenha larvas ele coleta as amostras para identificação; Faz o tratamento nos depósitos; Orienta o morador sobre os cuidados necessários: 50 Coleta os dados do morador (nome e telefone): Finaliza a visita salvando as informações. 3.3.3.2 — Diagrama de Estado — Realizando uma visita. Figura 18 — Diagrama de Estado. 3.3.4 — MER — MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO É usado para descrever os aspectos de informação de um domínio de negócio ou seus requisitos de processo, como um banco de dados relacional. De acordo com RAMEZ (2005). O modelo relacional representa o banco de dados como uma coleção de relação. São entidades que se relacionam para para desenvolver determinadas atividades dentro de uma organização. 51 Tela Sistema Hierárquico da Secretaria de Saúde Figura 19 — Tela Sistema Hierárquico da Secretaria de Saúde. A Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal é composta por várias Subsecretarias, dentre elas está a Subsecretaria de Vigilância a Saúde – SVS. Dentro da SVS existe uma Diretoria de Vigilância Ambiental – DIVAL. Que é composta por uma Gerência de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo – GEVAPAC e uma Base de Veneno – BV. A GEVAPAC é composta por 15 Núcleos dentro do Distrito Federal – DF, que trabalha no controle de endemias e preservação do meio ambiente. Para cada núcleo é destinados uma quantidade de servidores para o trabalho de controle dos mosquitos Aedes Aegypti. Esses núcleos prestam conta do seu desempenho a GEVAPAC. Cada núcleo é atendido pela Base de Veneno, que prestam serviços de controle químicos. A Base atende todos os núcleos da GEVAPAC. A GEVAPAC atende as demandas da DIVAL. A DIVAL esta subordinada a SVS que é parte integrante da SES/DF. 52 3.3.4.1 — MODELO FÍSICO Modelo Relacional de Atividades. Figura 20 — Modelo Relacionamento de Atividades. 53 3.3.4.2 — ESPECIFICAÇÕES DAS TABELAS ------------------------------------------------------------------------------------------------------ CREATE DATABASE acdacce: ------------------------------------------------------------------------------------------------------ CREATE TABLE Imóvel( Idtipodeimovel INT(10) PRIMARY KEY Idnomedomorador VARCHAR(30) CHARACTER CREATE TABLE Endereço( idCep CHAR(11) CHARACTER PRIMARY KEY idendereco INT ARCHAR(80) CHARACTER idmunicipioVARCHAR(20) CHARACTER idBairroVARCHAR(11) CHARACTER CREATE TABLE Município( IdMunicipioINTPRIMARY KEY IdNomeMunicipio VARCHAR(30) CHARACTER CREATE TABLE Uf IdUf INT PRIMARY KEY IdRegiao INT IdSiglaUfCHAR(3) IdNomeUf VARCHHAR(20) idNomeRegiao VARCHAR(50) CREATE TABLE TipoDeposito( idTipoDeposito INT idNomeVARCHAR(50) CREATE TABLE Visita( IdVisita INT idEndereco INT 54 idTipoDepositoInspecionado INT idTipoVeneno INT idUnidadeMedida INT idUsuario INT NomeMoradorVARCHAR(40) Data DATE Hora TIME QntAmostras INT NumeroCsa INT Obs VARCHAR (500) CREATE TABLE UnidadeMedida( IdUnidadeMedida INT Nome VARCHAR (30) CREATE TABLE TipoVeneno( IdTipoVeneno INT Nome VARCHAR(20) CREATE TABLE Usuario( IdUsuario INT NomeUsuario VARCHAR(40) MatriculaUsuario INT PRIMARY KEY SenhaUsuario INT 55 3.3.5 — INTERFACE VISUAL DO SISTEMA 3.3.5.1 — Tela Login do Sistema Esta tela permite ao usuário se identificar para entrar no sistema de Banco de Dados online do núcleo que ele é lotado. Com seu nome e os 3 primeiros números do seu CPF como senha, ele acessa o sistema. Tela Login do Sistema Figura 21 — Tela Inicial do Sistema. 3.3.5.2 — Descrição da Tela de Login Tabela 24 — Descrição da Tela — Login. Esta tela de acesso permite o usuário entrar no sistema utilizando o login e senha. ATORES AÇÕES DOS ATORES AÇÕES DO SISTEMA O servidor acessa o sistema usando a seu nome como login e os três primeiros números do seu CPF como senha. O sistema abrirá uma janela de preenchimento dos dados do imóvel a ser visitado. 56 3.3.5.3 — Tela Tipo de Imóvel Esta tela permite ao usuário a preencher o tipo de imóvel, o endereço e a localidade que ele está visitando. Após o usuário logar-se no sistema, esta tela é aberta, onde ele vai especificar o tipo de imóvel a ser visitado, preencher o endereço onde está localizado esse imóvel e se está acessível para entrada do servidor. Tela Tipo de Imóvel. Figura 22 — Tela Tipo de Imóvel. Após o usuário logar-se no sistema, esta tela é aberta, onde ele vai especificar o tipo de imóvel a ser visitado, preencher o endereço onde está localizado esse imóvel e se está acessível para entrada do servidor. 3.3.5.4 — Descrição Tipo de Imóvel Tabela 25 — Descrição da Tela — Tipo de Imóvel. Essa tela permite o usuário preencher os dados do imóvel a ser visitado. ATORES AÇÕES DOS ATORES AÇÕES DO SISTEMA 1.O servidor preenche os campos da tela conforme a situação do imóvel. 1.O sistema dará uma opção de aberta ou fechada. 57 2.O servidor seleciona o tipo de imóvel. 2.O Sistema dará a opção RS, C, TB, e O. 3.O servidor informa a cidade onde está localizado o imóvel a ser visitado. 3.O sistema registra a cidade informada. 4.O servidor informa o bairro do endereço. 4.O sistema registra o bairro informado. 5.O servidor informa o UF do endereço. 5.O sistema registra o UF informado. 6.O servidor informa a situação do imóvel visitado. 6.O sistema registra a informação do servidor. 7.O servidor clicar em salvar. 7.O sistema salva as informações e muda para a janela seguinte. O servidor deve estar logado para essa atividade. Ao preencher os campos do tipo de residência o usuário salva as informações. Estando o imóvel apto para a inspeção (aberta), o sistema abre esta tela para preenchimento dos depósitos existentes no local. Os depósitos podem conter ou não focos do mosquito. 3.3.5.5 — Tela Tipos de Depósitos Esta tela mostra os tipos de depósitos existentes e o servidor marca os tipos encontrados no local. Tela Tipo de Depósito. Figura 24 — Tela Tipo de Depósito. 58 3.3.5.6 — Descrição da Tela — Tipo de Depósito Tabela 26 — Descrição da Tela — Tipo de Depósito. 3.3.5.7 — Tela Tipo de Tratamento Esta tela mostra os tipos de tratamentos que podem ser realizados dentro do imóvel e os tipos de venenos utilizados. Tela Tipo de Tratamento. Figura 25 — Tela Tipo de Tratamento. Essa tela permite ao servidor informar os tipos de depósitos inspecionados. ATORES AÇÕES DOS ATORES AÇÕES DO SISTEMA 1.O servidor informa os tipos de depósitos que foram inspecionados. 1.O sistema dará as opções de depósitos existentes. 2.O servidor informa se o depósito inspecionado contem larvas. 2.O Sistema registra os dados informados pelo servidor. 3.O servidor clicar em salvar. 3.O sistema mudará para janela de tratamento. O servidor deve estar logado para essa atividade. 59 3.3.5.8 — Descrição da Tela — Tipo de Tratamento Tabela 27 — Descrição da Tela — Tipo de Tratamento. Essa janela permite ao servidor registrar o tipo de tratamento realizado. ATORES AÇÕES DOS ATORES AÇÕES DO SISTEMA 1.O servidor informa o tipo de tratamento que ele realizou. 1.O sistema registra os dados informados pelo servidor. 2.O servidor informa o tipo de veneno utilizado para o tratamento. 2.O Sistema registra a informação do servidor. 3.O servidor clica em salvar. 3.O sistema salva as informações e abre a próxima janela. O servidor deve estar logado para essa atividade. Após a inspeção do imóvel, o servidor irá coletar os dados do morador responsável por acompanhá-lo na visita e salvar as informações. 3.3.5.9 — Tela Salvar Informações Nesta tela deverá ser informado o nome e o telefone do morador. Final de inspeção e as informações já podem ser enviadas ao Banco de Dados da coordenação. Tela Salvar Informações. Figura 26 — Tela Salvar Informações. 60 3.3.6 — Descrição da Tela — Salvar Informações Tabela 28 — Descrição da Tela — Salvar Informações. Esta tela permite ao usuário preencher o nome e o telefone do morador do imóvel. ATORES AÇÕES DOS ATORES AÇÕES DO SISTEMA 1.O servidor preenche o campo nome do morador. 1.O sistema registra o nome informado pelo servidor. 2.O servidor preenche o campo telefone do morador. 2.O sistema registra a informação do campo telefone. 3.O servidor clica em salvar. 3.O sistema salva as informações na central do Banco de Dados. O servidor deve estar logado para essa atividade. 61 4 — CONCLUSÃO A Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde está diretamente ligada a SVS - Subsecretaria de Vigilância à Saúde. Conta com o apoio da Vigilância Epidemiológica e Sistema Nacional da Vigilância Sanitária do Distrito Federal (SNVS/DF). A DIVAL é um órgão de prestação de serviços favorável à saúde da comunidade. É um órgão público do Governo do Distrito Federal que tem por atribuições o atendimento à saúde da população brasiliense, e conta com um número de razoável de servidores que trabalham 24, 36 ou 40 horas semanais, para atender a sociedade com respeito e satisfação, fornecendo meios de prevenção e cuidados com a saúde. Hoje com aproximadamente, 450 servidores para atender todo o Distrito Federal, a DIVAL trabalha para identificar fatores que interferem na saúde humana, e realizar um conjunto de ações, para medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambiental, relacionadas às doenças e outros agravos à saúde. Observando a necessidade que cada núcleo tem de receber as informações para desenvolver os trabalhos necessários, para o controle do vetor, o projeto de coleta de dados online foi desenvolvido para armazenar dados e transferir informações em tempo real, atenderá a necessidade da SES, em relação às trocas de informações necessárias para desenvolver as suas atribuições. Através da implantação dessa ferramenta: Os núcleos deixarão de utilizar boletins impressos (eliminando o tumulto de papeis); As informações sobre as áreas trabalhadas chegarão de imediato ao conhecimento dos Coordenadores; As ações de combate ao Aedes Aegypti poderão ser executadas em um período menor de tempo, evitando parte da proliferação do Aedes Aegypti; Os servidores de apoio poderão consultar os trabalhos antigos com maior facilidade; A Base de Veneno terá um controle online das ações já executadas; O sistema irá fornecer dados para melhorar, agilizar o trabalho de ações de campo. O sistema atuará na área urbana e rural, e será utilizado por: 62 Pelos servidores — responsáveis pelas coletas das informações nas visitas aos imóveis; Pelos supervisores — responsáveis por distribuir as áreas de trabalho para cada servidor; Pelos coordenadores dos núcleos — responsáveis por gerar os relatórios pelas tomadas de decisões das ações de combate do mosquito Aedes Aegypti. A implantação de uma ferramenta de coleta de dados online nas coordenações irá contribuir para o conhecimento imediato, das áreas trabalhadas para realizar as ações preventivas que dependem das informações coletadas nas visitas diárias de cada servidor lotado nas unidades de saúde. Os objetivos do trabalho foram alcançados. O Sistema de coleta de dados online consegue armazenar as informações das visitas realizadas pelos AVAS. Fazer consultar os depósitos positivos; Fazer o envio das informações para uma base de dados. O Sistema gerencia as informações coletadas, que o núcleo julga importante, para as tomadas de decisão, em relação às ações de combate ao Aedes Aegypti, proporcionando mais segurança e agilidade no trabalho de prevenção à saúde. O monitoramento e controle populacional do Aedes Aegypti são de suma importância para atenção básica á saúde, considerando as dificuldades que a Secretaria de Saúde está enfrentando atualmente nos postos de pronto atendimento, nas unidades de saúde e pronto socorro. O apoio da comunidade ao trabalho de prevenção á saúde é indispensável para obtenção do objetivo desejado. A comunidade pode ajudar eliminando possíveis criadouros dos mosquitos Aedes Aegypti: Manter a caixa d água bem fechado. Lavar com bucha e sabão ao menos uma vez ao ano; Não deixar acumular d água em vasos de plantas e xaxins. Coloque areia nos pratinhos; Não junte vasilhas que possam acumular água nos quintais; 63 Guarde pneus em locais cobertos; Mantenha sempre limpo: Piscinas, lagos e espelho d água decorativo; Limpe com frequência as calhas e lajes das casas; Mantenha as lixeiras tampadas; Permita o acesso dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS), em sua residência ou comércio. Caso queira saber mais, contate uma unidade de Saúde mais próxima da sua residência. Observação: Essas orientações devem ser repassadas aos moradores em cada visita pelos AVAS. 64 5 — REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica cientifica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003a. 5 p; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: elaboração: referências. Rio de Janeiro, 2002a. 24 p; ASUS Zenfone Selfie (2018) <https://www.tudocelular.com/Asus/fichas- tecnicas/n2880/Asus-ZenFone-Selfie.html> Página visitada em março de 2018; BRONDANI, C. H. Guia Prático de Utilização de Ferramenta Astah Community. Disponível em: < https://pt.scribd.com/doc/139768773/Astah-Comnunity>. Acesso em 07 mar. 2018; CARVALHO, Alan. Desenvolvendo na Web com Javascript, book express. (2001); FUNASA Brasília - Editor: Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde - Ascom/Pre/Saúde ambiental e Normas. (2002); sobre o domínio; <http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental>; página acessada em março e abril de 2018; GUEDES, Gilleanes T. A. UML, uma abordagem prática 2. Ed. São Paulo– Novatec editora. 2006; Ministério da Saúde Diagnóstico e Tratamento. Dengue: Aspectos Epidemiológicos Série A. Normas e Manuais Técnicos n° 176. (2002); Disponível em pdf no site: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/janeiro/14/dengue-manejo- adulto-crianca-5d.pdf>; Página visitada em fevereiro de 2018; 65 MySQL (2015) Mysql: <https://www.devmedia.com.br/introducao-ao mysql/27799>. Página acessada em março de 2018; MARTINS, José Carlos Cordeiro. Gerenciando projetos de desenvolvimentos de software com PML, RUP e UML 3. Ed. Ver e ampl – Rio de Janeiro Brasport. 2006; RAMEZ Elmasri, Sistemas de banco de dado. 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