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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP
CURSO DE DIREITO
CIÊNCIAS POLÍTICAS E ECONOMIA
TURMA DIR-RF 1VA
PROFESSOR EDUARDO KALIENIEWICZ
TRABALHO INDIVIDUAL 
REFERENTE À AVALIAÇÃO E2 DA II UNIDADE
Aluna: Eliana de Lima Melo
NATAL/RN
Tipos de Poderes:
Aristocracia:
É um regime muito semelhante à oligarquia, com uma diferença: mandam aqueles que são considerados os melhores e se julgam como tais, embora não se saiba muito bem em quê!É um tipo de organização social e política em que o governo é monopolizado por um número reduzido de pessoas privilegiadas pelo seu merecimento real, sua nobreza, casta ou fidalguia.
Autocracia
Autocracia literalmente significa a partir dos radicais gregos autos (por si próprio), cratos (governo), governo por si próprio. O sentido do termo tem uma denotação histórica concreto e política que convergem em muitos pontos. As monarquias não são sempre autocratas, nem sequer as monarquias absolutistas o são. Caso uma monarquia absoluta seja de direito divino não pode ser considerada como uma autocracia, porque a sua legitimidade depende de uma entidade superior (Deus). Historicamente se refere ao Império Bizantino em que o imperador se denominava autocrator, o que significava para ele que seu poder era supremo, absoluto, ilimitado, irresponsável com relação a qualquer instituição terrestre e dado somente por Deus. Era um governo total sobre a sociedade porque controlava o domínio temporal e espiritual história do termo se prolongou após o fim do Império Bizantino com a adoção pela Rússia da ideologia imperial de Bizâncio. 
Burocracia
Caracteriza-se por ocasionar uma administração com excesso de formalidades. A burocracia Em vez de privilegiar o conteúdo simples e a linguagem direta, acaba ocorrendo, certas vezes, uma busca desnecessária por um vocabulário arcaico e pouco prático que, muitas vezes, serve apenas para demonstrar o elevado grau de conhecimento do redator do documento - ou para demonstrar estar à altura do conhecimento de determinado leitor específico - sendo que, em regra, o texto emanado de órgão público deveria ser de fácil compreensão a toda a população. Às vezes dificulta o desenvolvimento das ações, tornando-se desnecessária.
Demagogia
Dizem os manuais que o demagogo, na sua expressão grega primitiva, era apenas o chefe ou condutor do povo, sem qualquer sentido pejorativo, e, como tal, se qualificavam Sólon ou Demóstenes, intimamente ligados à defesa da democracia. 
Contudo, a expressão sofreu uma evolução semântica, deixando de ser uma arte neutral, principalmente depois da morte de Péricles, em 429 a.C., quando surgiram novos líderes, não ligados às antigas famílias, os quais, a partir do século seguinte, começaram a ser fortemente criticados pelos adversários dos modelos democráticos. 
espírito do discurso, a parte no todo, a emoção na razão, a honra na inteligência e o sentimento na idéia. 
Cleptocracia
Ocorre quando uma nação deixa de ser governada por um Estado de Direito e, de fato, passa a ser governada pelo poder discricionário de pessoas que tomaram o poder político nos diversos níveis e que conseguem transformar esse poder político em valor econômico, por diversos modos. O Estado passa a funcionar como uma máquina de extração de renda ilegal da sociedade, isto é, população [trabalhadora] como um todo, em contraposição à máquina de extração de renda legal, o sistema de cobrança de impostos, taxas e tributos dos Estados que vivem em um regime não-cleptocrático. 
Corporativismo
É ação em que prevalece a defesa dos interesses ou privilégios 
de um setor organizado da sociedade, em detrimento do interesse público.
Corporocracia
 Seria "O governo das grandes empresas", ou ainda um governo no qual o poder seria transferido para o controle de empresas privadas.
Meritocracia
É quando, no sistema jurídico, há uma política entre grupos de juristas influentes para formar alianças e disputar espaço, cargos ou poder dentro da administração do sistema.
Minarquia	
Os minarquistas explicam o Estado e justificam a sua existência numa lógica similar à de Hobbes. Ou seja: assumem que, para existir cooperação e ordem social, tem de existir um árbitro final exterior e superior, uma terceira parte mais forte que as duas partes em disputa, que possa arbitrar os conflitos e assegurar os contratos. De outra forma, isto é, sem monopólio compulsório de «decisão final» as sociedades humanas cairiam no caos e na destruição permanente.
Sociocracia
A sociocracia é a verdadeira manifestação do povo, pois cada um tem igual autoridade sobre sua vida e do grupo. Os processos de decisão são automáticos por votação online e a sociedade controla as ações da administração por meio de uma constituição e de gestores designados para assumir cargos de 4 a 6 anos corridos por meio de concursos públicos de provas e títulos. O princípio básico para a sociocracia é que uma ação de um indivíduo somente é válida quando a conseqüência for benéfica para todos os outros indivíduos envolvidos. A sociocracia é uma meta que devemos implantar em nossas vidas para que as futuras gerações possam desenvolver-se melhor em bases igualitárias. Na sociocracia não existem eleitos o que representa no caso brasileiro uma economia com mais de 100.000 salários de valor elevado. Podem existir partidos. Os indivíduos não votam em representantes e sim em idéias. Os partidos se existirem são apoiadores de idéias.
Tecnocracia
Foi nos anos trinta do século XX que surgiu nos Estados Unidos da América a idéia de tecnocracia como uma nova forma de organização da sociedade, quando se admitiu que a economia poderia passar a ser dirigida por técnicos e organizadores, independentes dos proprietários. No modelo tecnocrático, os peritos são os verdadeiros soberanos e os políticos apenas tomam decisões fictícias. Chega-se, assim, ao Estado dos tecnocratas, da tecno-estrutura (Galbraith) da managerial revolution (Burnham), típico da sociedade industrial.
Teocracia
Em seu sentido inicial, a teocracia é um termo de origem grega que significa “governo divino”. Nesse sentido, definimos a teocracia como todo governo em que justificativas de natureza religiosa orientam a formação do poder instituído. Na maioria dos casos, o chefe político é visto como um representante direto de alguma divindade ou chega a assumir a condição de divindade encarnada. O faraó egípcio e o líder hebreu Moisés: dois exemplos de experiência política teocrática.
Caudilhismo
É o exercício do poder político caracterizado pelo agrupamento de uma comunidade em torno do caudilho. Em geral, caudilhos são lideranças políticas carismáticas ligadas a setores tradicionais da sociedade (como militares e grandes fazendeiros) e que baseiam seu poder no populismo. Muitas vezes, líderes são chamados de caudilhos quando permanecem no governo por mais tempo do que o convencional. O caudilhismo se apresenta como forma de exercício de poder divergente da democracia representativa. No entanto, nem todos os caudilhos são ditadores: às vezes podem exercer forte liderança autocrática e carismática mantendo formalmente a normalidade democrática.
Coronelismo
O coronelismo foi um sistema de poder político que vicejou na época da República Velha (1889-1930), caracterizado pelo enorme poder concentrado em mãos de um poderoso local geralmente um grande proprietário, um dono de latifúndio, um fazendeiro ou um senhor de engenho próspero. Ele não só marcou a vida política e eleitoral do Brasil de então como fez por contribuir para a formação de um clima muito próprio, cultural, musical e literário que fez da sua figura um participante ativo do imaginário simbólico nacional. Não só os homens de letras procuraram reproduzir em seus livros o que era viver sob o domínio de um coronel, como os feitos e as façanhas deles foram transmitidos, a luz de velas, de lamparinas e de lâmpadas, pela história oral do avô para o seu neto, fazendo com que quase todo mundo soubesse de uma "história" ou "causo do coronel". Identificadocom o Brasil do passado, agrário, rústico e arcaico, ele ainda sobrevive em certas comarcas e em certos estados do Nordeste brasileiro como o poderoso "mandão local", uma espécie de velho barão feudal que, desconsiderando as razões do tempo e da época, insiste em manter-se vivo e atuante.
Nepotismo
	Segundo a etimologia da palavra, esta deriva do latim: nepos, nepotis. As práticas de nepotismo substituem a avaliação de mérito para o exercício da função pública pela valorização de laços de parentesco. Nepotismo é prática que viola as garantias constitucionais de impessoalidade administrativa, na medida em que estabelece privilégios em função de relações de parentesco e desconsidera a capacidade técnica para o exercício do cargo público. Está estreitamente vinculado a estrutura de poder dos cargos e funções da administração e se configura quando, de qualquer forma, a nomeação do servidor ocorre por influência de autoridades ou agentes públicos ligados a esse servidor por laços de parentesco. Situações de nepotismo só ocorrem, todavia, quando as características do cargo ou função ocupada habilitam o agente a exercer influência na contratação ou nomeação de um servidor
Fisiologismo
Conduta ou prática de certos representantes e servidores públicos que visa à satisfação de interesses ou vantagens pessoais ou partidárias, em detrimento do bem comum. É uma forma do Estado atuar considerada democrática por muitos.
Classes de Estado
Colônia
Colônia é um território ocupado por outros países ou grupos que vivem em outro território, para fins políticos militares ou estatais. São submissas as decisões da colônia, mas a tendência é que esta se torne independente de sua matriz. O Brasil já foi colônia da coroa portuguesa, após o descobrimento.
Confederação
É considerada confederação uma associação de Estados soberanos para o propósito de adotar uma ação comum frente a outros Estados. As nações britânicas formam uma confederação, são elas Escócia.
Federação
Federação é uma união política entre estados ou províncias que gozam de relativa autonomia e que se associam sob um governo central. Ou seja, como nós conhecemos, é reunião de grupos profissionais, esportivos, religiosos, ou outros de caráter definido, para defender e promover objetivos comuns. É uma associação sindical de grau superior que reúne ao menos cinco sindicatos representativos de atividades ou profissões idênticas, similares ou conexas
Império
A palavra Império deriva do latim: imperium. Caracteriza-se pelo Estado ter extensos territórios dominados por um imperador, sobre influencia étnica ou política. O Brasil já foi dominado por um Império em um período da sua história.
Principado
Território governado por um príncipe. Tem um tamanho modesto, por isso é diferenciado e às vezes não tem uma soberania. Um exemplo muito conhecido é o país de Mônaco, que é menor que o estado de Pernambuco.
Protetorado
O termo protetorado  ou protectorado, refere-se à situação de um Estado quando posto sob a autoridade de outro Estado, ou País. Geralmente ocorre quando o primeiro é muito mais fraco sob todos os aspectos que o segundo, em especial no tocante à política externa.
Reino
É um tipo de regime político que reconhece um monarca (rei de forma hereditária ou abdicada) como chefe do Estado. A ele, o ofício real é sobretudo o de reger e coordenar a administração da república (coisa pública, do latim) em vista do bem comum em harmonia social.
O rei/rainha não detém poderes ilimitados como muitas vezes é pensado. A maioria das monarquias existentes no mundo atual está muito afastada da imagem de absolutismo. Basta ver os exemplos das muitas monarquias constitucionais atuais, como as do Reino Unido, Austrália, Suécia, Noruega, Dinamarca, Canadá, Japão, Espanha, Bélgica, Liechtenstein, Luxemburgo, Mónaco, Holanda etc.
República
O chefe do Estado é eleito pelos cidadãos ou seus representantes, tendo o representante um tempo limitado para governar, este sendo chamado de presidente da República.  A Palavra derivada do latim: republica, significa "coisa pública".
Formas de Governo
Monarquia
		 Sistema de governo em que o monarca (rei) governa o país. A transmissão de geralmente ocorre de pai para filho, portanto não há eleições para a escolha de um monarca. É também um cargo vitalício, que dura até o rei morrer. Esse sistema foi bastante comum nos países da Europa durante a Idade Média e ficou conhecido como absolutismo.
República
 A República é a forma de governo onde o chefe de Estado é escolhido através do voto popular. É a forma de governo que mais se aproxima dos ideais democráticos esperados por todos. Um presidente da república com certeza adquire poder executivo. 
Anarquia
Esta forma de governo ainda não foi estabelecida até hoje, é ainda vista como um pensamento rebelde, ou libertário além da conta. Anarquia é basicamente um ideal filosófico defendido por aqueles que objetivam a eliminação de todas as formas de governos, são contra a hierarquia de classes políticas.
Regimes e Sistemas
 Parlamentarismo
O sistema parlamentarista ou parlamentarismo é um sistema de governo no qual o poder Executivo depende do apoio direto ou indireto do parlamento para ser constituído e para governar. Este apoio costuma ser expresso por meio de um voto de confiança. Não há, neste sistema de governo, uma separação nítida entre os poderes Executivo e Legislativo, ao contrário do que ocorre no presidencialismo. Costuma-se apontar como vantagens do parlamentarismo sobre o presidencialismo a sua flexibilidade e capacidade de reação à opinião pública: este tipo de sistema prevê que as crises e escândalos políticos possam ser solucionados com um voto de censura e a correspondente queda do governo e, até mesmo, a eventual dissolução do parlamento, seguida de novas eleições legislativas, sem ruptura política. Seus críticos, por outro lado, ressaltam o caráter freqüentemente instável dos governos formados no parlamentarismo, como no caso da República de Wieman e da Quarta República francesa.
Presidencialismo
O presidencialismo é um sistema de governo no qual o presidente da república é chefe de governo e chefe de Estado. Como chefe de Estado, é ele quem escolhe os chefes dos grandes departamentos ou ministérios. Juridicamente, o presidencialismo se caracteriza pela separação de poderes Legislativo, Judiciário e Executivo. Nos Estados Unidos, o sistema de governo é, no essencial, composto por: presidente, que acumula as funções de chefe de Estado e de Governo; Congresso, que detém as funções legislativas e é composto pelo Senado e pela Câmara dos Representantes (em razão da forma de estado federal), e pela Suprema Corte, para as questões judiciais. De acordo com Jorge Miranda, existe uma interdependência funcional entre os órgãos no sistema presidencialista. Isto de fato acontece, tendo em conta os poderes do presidente, que pode vetar legislação emanada do parlamento ou enviar mensagens a este com manifestação de vontades. Por outro lado, o presidente tem também o poder de autorizar ou não pedidos de créditos orçamentais e nomeações de altos cargos do Estado. O parlamento pode demitir o presidente em situações de impeachment. Já o presidente não pode dissolver o Congresso, independentemente de circunstâncias.
Democracia
Democracia é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico. As Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções. A distinção mais importante acontece entre democracia direta(algumas vezes chamada "democracia pura"), onde o povo expressa a sua vontade por voto direto em cada assunto particular, e a democracia representativa(algumas vezes chamada "democracia indireta"), onde o povo expressa sua vontade através da eleição de representantesque tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.
Democracia direta
Uma democracia direta é qualquer forma de organização na qual todos os cidadãos podem participar diretamente no processo de tomada de decisões. As primeiras democracias da antiguidade foram democracias diretas. O exemplo mais marcante das primeiras democracias diretas é a de Atenas (e de outras cidades gregas), nas quais o Povo se reunia nas praças e ali tomava decisões políticas. Na Grécia antiga o "Povo" era composto por pessoas com título de cidadão ateniense. Porém, mulheres, escravos e mestiços não tinham direito a esse título, exclusivo para homens que fossem filhos e netos de atenienses. No mundo atual o sistema que mais se aproxima dos ideais da democracia direta é a democracia semi-direta da Suíça  .
Democracia Semi-direta
Uma democracia semi-direta é um regime de democracia em que existe a combinação de representação política com formas de Democracia direta  (Benevides, 1991, p.129). No mundo atual o sistema que mais se aproxima dos ideais da democracia direta é a democracia semi-direta da Suíça. A Democracia semi-direta, conforme Bobbio  (1987, p. 459), é uma forma de democracia que possibilita um sistema mais bem-sucedido de democracia frente as democracias Representativa e Direta, ao permitir um equilíbrio operacional entre a representação política e a soberania popular direta. A prática desta ação equilibrante da democracia semi-direta, segundo Bonavides  (2003, p. 275), limita a “alienação política da vontade popular”, onde “a soberania está com o povo, e o governo, mediante o qual essa soberania se comunica ou exerce, pertence ao elemento popular nas matérias mais importantes da vida pública”.
Democracia representativa
Democracia representativa é o ato de um grupo ou pessoa ser eleito, normalmente por votação, para "representar" um povo ou uma população, isto é, para agir, falar e decidir em "nome do povo". Os "representantes do povo" se agrupam em instituições chamadas Parlamento, Congresso ou Assembléia da República. O conceito moderno de democracia é dominado pela forma de democracia eleitoral e plebiscitária majoritária no Ocidente, a que chamamos democracia liberal ou democracia representativa. 
Ditadura
Ditadura é o regime político em que o governante (ou grupo governante) não responde à lei, e/ou não tem legitimidade conferida pela escolha popular. Podem existir regimes ditatoriais de líder único (como os regimes provenientes donazismo e fascismo) ou coletivos (como os vários regimes militares que ocorreram na América Latina durante o século XX). Não se deve confundir ditadura, o oposto de democracia, com totalitarismo, o oposto de liberalismo. Diz-se que um governo é democrático quando é exercido com o consentimento dos governados, e ditatorial, caso contrário. Diz-se que um governo é totalitário quando exerce influência sobre amplos aspectos da vida dos governados, e liberal caso contrário.
 Ditadura romana
Na antigüidade, quando a República Romana se deparava com situações de emergência era designado pelos cônsules um ditador para assumir o poder até que a situação voltasse à normalidade. Os poderes conferidos ao ditador eram totais, mas ainda assim o ditador respondia por seus atos perante a lei, necessitando justificá-los, depois de findo o período da ditadura. Porém, após o século II A.C. , as ditaduras romanas perderam esse caráter de legalidade, adquirindo características similares ao que se entende por ditadura hoje.
Absolutismo
Absolutismo é uma teoria política que defende que uma pessoa (em geral, um monarca) deve obter um poder absoluto, isto é, independente de outro órgão, seja ele judicial, legislativo, religioso ou eleitoral. Os teóricos de relevo associados ao absolutismo incluem autores como Maquiavel, Jean Bodin, Jaime I de Inglaterra, Bossuet e Thomas Hobbes. Esta idéia tem sido algumas vezes confundida com a doutrina protestante do "Direito Divino dos Reis", que defende que a autoridade do governante emana diretamente de Deus, e que não podem ser depostos a não ser por Deus, defendido por alguns absolutistas como Jean Bodin, Jaime I e Jacques Bossuet.
Autoritarismo
O autoritarismo descreve uma forma de governo caracterizada pela ênfase na autoridade do Estado em uma república ou união. É um sistema político controlado por legisladores não eleitos que usualmente permitem algum grau de liberdade individual. Pode ser definido como um comportamento em que uma instituição ou pessoa se excede no exercício da autoridade de que lhe foi investida. Pode ser caracterizado pelo uso do abuso de poder e da autoridade confundindo-se com o despotismo. Nas relações humanas o autoritarismo pode se manifestar da vida nacional onde um déspota ou ditador age sobre milhões de cidadãos, até a vida familiar, onde existe a dominação de uma pessoa sobre outra através do poder financeiro, econômico ou pelo terror e coação.
 Regência
É o período durante o qual alguém governa em nome do monarca.
Conceitos
Congresso
O Congresso, em determinados países de regime republicano, é o parlamento de instância nacional (ou federal). No Brasil, o Congresso é o poder legislativo do país, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Já na República Popular da China, o Congresso chinês é o maior órgão legislativo do país.
Corrupção
A palavra corrupção deriva significa quebrado em pedaços e numa segunda acepção,apodrecido, pútrido. Por conseguinte, o verbo corromper significa tornar pútrido, podre. Numa definição ampla, corrupção política significa o uso ilegal - por parte de governantes, funcionários públicos e agentes privados - do poder político e financeiro de organismos ou agências governamentais com o objetivo de transferir renda pública ou privada de maneira criminosa para determinados indivíduos ou grupos de indivíduos ligados por quaisquer laços de interesse comum – como, por exemplo, negócios, localidade de moradia, etnia ou de fé religiosa.
Doutrina
O termo doutrina pode ser definido como o conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso, político, filosófico, militar, pedagógico, entre outros.
 Estado
Estado, segundo o Dicionário Houaiss é datada do século XIII e designa "conjunto das instituições (governo, forças armadas, funcionalismo público etc.) que controlam e administram uma nação"; "país soberano, com estrutura própria e politicamente organizado".
 Governo
O governo é "a organização, que é a autoridade governante de uma unidade política"[1], "o poder de regrar uma sociedade política" e o aparato pelo qual o corpo governante funciona e exerce autoridade[2]. Governo não implica necessariamente a existência de estado como no caso dos Trobriandeses estudados por Bronislaw Malinowski. Estados de tamanhos variados podem ter vários níveis de governo: local, regional e nacional. O governo é usualmente utilizado para designar a instância máxima de administração executiva, geralmente reconhecida como a liderança de um Estado ou uma nação. Normalmente chama-se o governo ou gabinete ao conjunto dos dirigentes executivos do Estado, ou ministros (por isso, também se chama Conselho de Ministros). 
Hegemonia
Em Geopolítica, hegemonia é a supremacia de um povo sobre outros, seja através da introdução de sua cultura ou por meios militares. Na Grécia antiga, era patente a supremacia de um Estado dentro de uma confederação. Todavia, os vários casos de hegemonia eram instáveis, pois só duravam até que o Estado provido de hegemonia sofresse o ataque de outros Estados. Três cidades gregas distinguiram-se, pela sua hegemonia: Esparta, Atenas e Tebas. Pretendendo o rei Filipe da Macedônia invadir a Grécia, esta aliou-se aos países vizinhos, e, unidos, conseguiram, provisoriamente, a hegemonia marítima pertencente a Atenas e a terrestre a Tebas. Entretanto, dotados os macedônicos de maior poderio, tanto em homens quanto em armas, conseguiram a hegemonia político-militar.
 Ideologia
Ideologia é um conjunto de idéias ou pensamentos de uma pessoa oude um grupo de indivíduos. A ideologia pode estar ligada a ações políticas, econômicas e sociais. 
O termo ideologia foi usado de forma marcante pelo filósofo Antoine Destutt de Tracy.  
 O conceito de ideologia foi muito trabalhado pelo filósofo alemão Karl Marx, que ligava a ideologia aos sistemas teóricos (políticos, morais e sociais) criados pela classe social dominante. De acordo com Marx, a ideologia da classe dominante tinha como objetivo manter os mais ricos no controle da sociedade.
 Legislatura
Legislatura é um tipo de assembléia deliberativa com o poder de transmitir, alterar e revogar as leis. A lei criada por uma legislatura é chamada de legislação ou statutory law. Legislaturas são conhecidas por muitos nomes, sendo a mais comum Parlamento e Congresso. Embora esses termos também têm significados mais específicos. Legislatura é o corpo representativo do Poder Legislativo de um país ou de suas subdivisões. O termo refere-se também ao tempo de mandato dos legisladores (deputados, vereadores, senadores, etc.).
Liberdade
Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários. Instrumento para a liberação do homem.
Nação
Nação, do latim natio, de natus (nascido), é a reunião de pessoas, geralmente do mesmo grupo étnico, falando o mesmo idioma e tendo os mesmos costumes, formando, assim, um povo, cujos elementos componentes trazem consigo as mesmas características étnicas e se mantêm unidos pelos hábitos, tradições, religião, língua e consciência nacional.
Partido
Um partido político é um grupo organizado formal e legalmente constituído, com base em formas voluntárias de participação, em uma associação orientada para influenciar ou ocupar o poder político em um país determinado. Ainda não existem partidos políticos organizados a nível mundial. Definição jurídica: Organização de direito privado que, no sentido moderno da palavra, pode ser definido como uma "união voluntária de cidadãos com afinidades ideológicas e políticas, organizada e com disciplina, visando à disputa do poder político".
Pátria
Pátria indica a terra natal ou adotiva de um ser humano, que se sente ligado por vínculos afetivos, culturais, valores e história. O primeiro registro histórico da palavra "Pátria" tem a ver com o conceito de país, do italiano paese, por sua vez originário do latim pagus, aldeia, donde também vem pagão. Significa o sítio onde se vive, o local, ambiente ou espaço geográfico onde se insere a nossa vida. Da mesma raiz, temos também a palavra paisagem.
Parlamentarismo
O sistema parlamentarista ou parlamentarismo é um sistema de governo no qual o poder Executivo depende do apoio direto ou indireto do parlamento para ser constituído e para governar. Este apoio costuma ser expresso por meio de um voto de confiança. Não há, neste sistema de governo, uma separação nítida entre os poderes Executivo e Legislativo, ao contrário do que ocorre no presidencialismo.
Regionalismo
Regionalismo é o conjunto das particularidades lingüísticas de uma determinada região geográfica, decorrentes da cultura lá existente. Uma de suas principais expressões é o dialeto.
Soberania
De acordo com Jean Bodin, Soberania refere-se à entidade que não conhece superior na ordem externa nem igual na ordem interna. Relaciona-se a poder, autoridade suprema, independência (geralmente do Estado). É o direito exclusivo de uma autoridade suprema sobre uma área geográfica, grupo de pessoas, ou o self de um indivíduo. A soberania sobre uma nação é geralmente atributo de um governo ou de outra agência de controle política; apesar de que existem casos em que esta soberania é atribuída a um indivíduo (como na monarquia, na qual o líder é chamado genericamente de soberano). Entende-se por soberania a qualidade máxima de poder social através da qual as normas e decisões elaboradas pelo Estado prevalecem sobre as normas e decisões emanadas de grupos sociais intermediários, tais com: a família; a escola; a empresa, a igreja, etc. Neste sentido, no âmbito interno, a soberania estatal traduz a superioridade de suas diretrizes na organização da vida comunitária.
Tirania
Tirania (do grego τύραννος, líder ilegítimo) é uma forma de governo usada em situações excepcionais na Grécia em alternativa à democracia. Nela o chefe governava com poder ilimitado, embora sem perder de vista que devia representar a vontade do povo. Hoje, entre sociedades democráticas ocidentais, o termo tirania tem conotação negativa. Algumas raízes históricas disto, entretanto, podem estar no fato de os filhos do grande tirano grego Pisístrato (que era adorado pelo povo, pois fez a reforma agrária e dava subsídio) terem usufruído do espaço público como se fosse privado, sendo assim, banidos e mortos.
Unitarismo
O unitarismo (ou unitarianismo) é uma corrente de pensamento teológico que afirma a unidade absoluta de Deus. Há dois ramos principais do unitarismo, os Unitários Bíblicos que consideram a Bíblia como única regra de fé e prática, assemelhando as demais religiões cristãs evangélicas, exceto claro, pela concepção unitária de Deus, e os Unitários Universalistas, surgido recentemente nos Estados Unidos, que pregam a liberdade de cada ser humano para buscar a sua própria Verdade e a necessidade de cada um buscar o crescimento espiritual sem a necessidade de religiões, dogmas e doutrinas.
Processos
Eleições
Eleição é todo processo pelo qual um grupo designa um de seus integrantes para ocupar um cargo por meio de votação. Na democracia representativa, é o processo que consiste na escolha de determinados indivíduos para exercerem o poder soberano, concedido pelo povo através do voto, devendo estes, assim, exercerem o papel de representantes da nação. A eleição pode se processar com o voto de toda a comunidade ou de apenas uma parcela da comunidade, os chamados eleitores.
Golpe
Golpe, em sentido clássico, tem como paradigma o que foi levado a cabo por Luís Napoleão em 1851, quando, depois de eleito presidente da II República Francesa se proclamou como Imperador. Isto é, mudaram-se os titulares do poder, mas dentro dos mesmos quadros de legitimidade, ao contrário do que acontece numa revolução quando se muda a legitimidade estabelecida. 
 	
Revolução
Do ponto de vista histórico, a palavra revolução pode apresentar dois significados. Pode significar, por exemplo, uma evolução de um sistema de produção, ou seja, uma transformação. Neste contexto, podemos citar a Revolução Industrial (século XVIII), quando ocorreu um avanço nos sistema de produção de mercadorias com a implantação das máquinas. Esta evolução acabou influenciando nas áreas sociais, econômicas e políticas da sociedade européia do período. Num outro contexto pode significar uma mudança radical como, por exemplo, na Revolução Francesa. Neste fato histórico ocorreu uma mudança radical no sistema político, econômico e social da França no século XVIII.
Independência
Independência é a desassociação de um ser em relação a outro, do qual dependia ou era por ele dominado. É o estado de quem ou do que tem liberdade ou autonomia.
Plebiscito
O plebiscito era considerado, na Roma antiga, voto ou decreto passados em comício, originariamente obrigatórios apenas para os plebeus. Hoje em dia, o plebiscito é convocado antes da criação da norma (ato legislativo ou administrativo), e são os cidadãos, por meio do voto, que vão aprovar ou não a questão que lhes for submetida. Apesar de por vezes se considerar plebiscito como sendo o mesmo que referendo, a verdade é que os dois conceitos podem significar ações muito diferentes e que podem, por vezes, ter significados opostos. São, contudo, sempre referentes a assuntos de política geral ou local de extrema importância para as pessoas visadas. Assim, de um modo amplo,podemos considerar que são sinônimos. Por outro lado, de um ponto de vista específico, os termos podem apontar para conceitos diferentes, consoante os autores ou o contexto em que são aplicados. O plebiscito é uma consulta prévia feita à população sobre a possível adoção de uma lei ou um ato administrativo, de modo que os cidadãos possam aprovar ou rejeitar as opções que lhe são propostas. 
Referendo
O referendo é uma consulta popular. Porém, é importante destacar que o referendo é a consulta ao povo feita DEPOIS da aprovação de uma lei, seja ela complementar, ordinária ou emenda à Constituição. No plebiscito, ao contrário, a consulta é feita ANTES da elaboração da lei. No Brasil, uma das experiências de referendo aconteceu no governo de João Goulart, em 1961. Nesse período, o Congresso Nacional aprovou a Emenda Constitucional nº 4, que garantiu a posse do Presidente Goulart, mas instituiu o Parlamentarismo no País. Dois anos depois, a população foi consultada sobre a manutenção do regime parlamentarista ou o retorno do regime presidencialista. Assim, em janeiro de 1963, foi realizado um referendo, no qual os eleitores responderam pelo retorno ao Presidencialismo.
Protesto
Ouso acrescentar que protesto é na verdade o ato de publicar, ou de divulgar de maneira oficial, ou seja, pelo Tabelião de Protesto, (e somente ele) o descumprimento de obrigação firmada entre pessoas, agasalhando o titulo de formalidades capazes de torná-lo inclusive imprescritível. Há se ressaltar que o protesto é um ato importantíssimo de prova de fato relevante para as relações cambiais, é no protesto de um título, por exemplo, que reconhecemos a impontualidade que pode gerar a falência de uma empresa, é o primeiro protesto que nos dá o termo legal também na falência. 
Repressão
Repressão é o ato de reprimir, conter, deter, impedir e punir um indivíduo, um objeto, uma idéia ou um desejo. Em Política, a repressão é um tipo de ação pública, geralmente (mas nem sempre) tomado por parte do Estado para conter e calar manifestações de oposição, subversão e dissidência ao regime estabelecido. A repressão política é típica de regimes de força como o autoritarismo, o absolutismo, as ditaduras militares e o totalitarismo.
Lobby
Lobby (do inglês lobby, ante-sala, corredor) é o nome que se dá à atividade de pressão, muitas vezes individual, ostensiva ou velada, de se interferir nas decisões do poder público, em especial do Legislativo, em favor de interesses privados. A palavra lobby tem origem inglesa e significa salão, hall, corredor. Segundo alguns estudiosos, o fato de várias articulações políticas acontecerem nas ante-salas (lobby) de hotéis e congressos, fez nascer à expressão “lobbying” (lobismo) para designar as tentativas de influenciar decisões importantes tomadas pelo poder público, sobretudo aquelas relacionadas a questões legislativas, de acordo com interesses privados de alguns grupos ou setores inteiros da sociedade.
Divisões administrativas
Conselho
Opinião, parecer sobre o que convém fazer; aviso, advertência: não levar os conselhos em conta. Assembléia de pessoas que deliberam sobre certos assuntos: Conselho Estadual de Educação. Conselho de Ministros, reunião ministerial presidida pelo presidente da República.
Condado
Condado era, na Idade Média, um território governado por um conde. Um condado era dado pelo rei numa prova de mérito à nobreza e ao clero. Mais tarde evoluiu para um título nobiliárquico ao qual não estava necessariamente associada a jurisdição de um território.
Departamento
Departamento é cada uma das divisões administrativas de países como a França, a Bolívia, o Paraguai, a Colômbia, e o Uruguai. No Brasil cada uma dessas divisões é um "estado", e na Argentina estão subordinados às "províncias". Repartição administrativa. Divisão administrativa da França e de outras nações. Seção, divisão, setor, em repartição pública, ministério, estabelecimento comercial ou industrial etc.: departamento de pesquisas; lojas de departamentos.
 Estado
A palavra Estado é a ciência de governar a cidade. Para os romanos, a civitas ou república é chamada de status, que significa situação ou condição. Na modernidade, o Estado surgirá com o conceito que conhecemos atualmente: para o francês, Estado será État, Status para o alemão, Stato para o italiano, e Estado para o espanhol e para o português. A denominação etimológica de Estado descrita por Dallari[1]é que a palavra tem origem latina, status, que significa estar firme, significando situação permanente de convivência e ligada à sociedade política, aparecendo pela primeira vez em O Príncipe, de Maquiavel, escrito em 1513. Portanto, o conceito de Estado, na forma que entendemos hoje, é recente, uma definição moderna.
Município
A Constituição inclui o Município como uma das entidades indispensáveis à formação da República Federativa do Brasil (artigo 1º da Constituição Federal), embora haja quem considere a tese equivocada por não ser a união de Municípios o que forma a Federação e, sim, a união de Estados. Para a Federação, considera-se MUNICÍPIO a circunscrição territorial e administrativa em que é dividido um Estado, Distrito ou região; é dotado de autonomia administrativa, e se constitui de certos órgãos políticos e administrativos.
Província
Província é a divisão territorial de nível superior utilizada em muitos países. A palavra província tem origem no latim pro- ("em nome de") e vincere ("vencer/dominar/controlar"), portanto, para os romanos, a província era um território sujeito à jurisdição de um magistrado que o controlava em nome do governo central. Em muitos países, a Província é apenas um dos níveis de administração subnacional, correspondente à área de jurisdição de um representante do governo nacional (semelhante aos distritos portugueses). Este é o caso das Províncias de Angola, Moçambique, Bélgica, Espanha e Itália. Em outros países, a Província é um território subnacional com alguma autonomia governativa e administrativa exercida por órgãos eleitos localmente. Este era o caso das Províncias portuguesas de 1936.
Freguesia
Freguesia é o nome que tem, em Portugal e no antigo Império, a menor divisão administrativa, correspondente à paróquia civil de outros países. Trata-se de subdivisões dos conselhos e são obrigatórias, no sentido de que todos os conselhos têm pelo menos uma freguesia (cujo território, nesse caso, coincide com o do conselho), exceto o de Vila do Corvo onde, por força do artigo 86º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autônoma dos Açores, essa divisão territorial não existe. A Freguesia é a unidade básica administrativa em Portugal. Cada Freguesia é administrada por uma junta de Freguesia, cujo órgão executivo é eleito pelos membros da respectiva Assembléia de Freguesia, à exceção do presidente, (o primeiro candidato da lista mais votada é automaticamente nomeado Presidente da Junta de Freguesia). A Assembléia de Freguesia é o único órgão eleito diretamente pelos cidadãos recenseados no território da freguesia, segundo o método de Hondt, através de listas que tradicionalmente são partidárias, mas que, também podem concorrer listas independentes. 
Cargos e postos
Burgomestre
O Burgomestre é uma espécie de governante que tem o poder de: Alterar propriedades e características do burgo, como: Símbolos oficiais, Constituição (deve ser votada pelo Conselho. Aprovação por 2/3 do mesmo), divisões administrativas e políticas; II - Expulsar cidadãos do burgo, quando julgado necessário pelo mesmo ou em caso de infringir a lei; III - Nomear e destituir Conselheiros; IV - Alterar o Protocolo e leis adjacentes, com o consentimento dos Conselheiros.
Chanceler
Chanceler  (que separava público de um tribunal de justiça) é um título atribuído em diversas instituições cuja organização é inspirada no Império Romano. A função de chanceler ou cancelário pode ser diferente de instituição para instituição.
Deputado
Deputado é um Agente público do legislativo que delibera, depura e prepara resolução salutarque deve se tornar lei. O código penal brasileiro foi elaborado com base nos costumes do povo e experiências de outras sociedades, mas deliberada e depurada por deputados e aplicada pelo magistrado. Deputado Pessoa que foi eleita para a Assembléia.
Ditador
Ditador era o título de um magistrado da Roma antiga apontado pelo senado romano para governar o estado em tempo de emergências. No sentido moderno, refere-se a um governante absolutista ou autocrático que assume solitariamente o poder sobre o Estado (apesar de o termo não ser aplicado a monarquias absolutistas).
Imperador
Um imperador (feminino: imperatriz se for a consorte dum imperador reinante, e imperadora, caso esta seja a monarca reinante) é nominalmente um monarca e governante de um império ou qualquer outro estado imperial. Imperadores são geralmente reconhecidos como superiores aos reis em honra. Seu posto pode ser obtido por hereditariedade, ou por força, como num golpe de estado. Além disso, pode ser um posto conferido por eleição de outros soberanos, como no caso do Sacro Império Romano Germânico. No caso de haver uma imperadora reinante, seu marido não recebe título de imperador, sendo chamado simplesmente de consorte.
Intendente
 	intendente é uma figura da administração pública de origem francesa. Era um agente do rei durante o Antigo Regime, investido de poderes policiais e tributário. Na América Latina o cargo de intendente foi introduzido pela dinastia dos Bourbons, existindo atualmente somente na Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, que são responsáveis por uma determinada zona geográfica de tamanho médio. Na Argentina, cada cidade importante possui uma intendência, portanto, cada província conta com muitas intendências. No Chile, os intendentes são os funcionários aos quais compete o governo interior das treze regiões político-administrativas em que está dividido o país. Caso similar é o do Uruguai, onde os intendentes são as autoridades encarregadas de administrar cada um dos dezenove departamentos do país. No Paraguai os intendentes são as máximas autoridades encarregadas de administrar cada um dos municípios do país, semelhantes aos prefeitos brasileiros. No Brasil, a figura do intendente existiu até 1930, quando surgiu a figura do prefeito como hoje a conhecemos.
Ministro
Ministro é o título dos membros do Governo, de estatuto superior, da maioria dos países do mundo. Alguns países têm designações diferentes, chamando-lhes:secretário, secretário de Estado, conselheiro, comissário, vizir, tribuno, aferidor,ouvidor, bedel, preposto, etc. Regra geral, a um Ministro é atribuída uma "pasta", ou seja, uma área temática governativa, pela qual é responsável e pela qual deve responder perante o Chefe de Estado, o Chefe de Governo, o Parlamento ou a Sociedade, conforme os casos. Em alguns casos podem existir Ministros sem pasta, que são membros do Governo e do Conselho de Ministros com direito a voto, mas sem uma responsabilidade específica definida. Também, regra geral, um Ministro dirige um departamento estruturado e com uma organização própria, normalmente, designado ministério. No entanto, existem Ministros que não dirigem nenhum ministério, apesar de poderem ser responsáveis por determinada área temática governativa. Esses Ministros estão normalmente integrados na estrutura da Chefia do Governo.
Prefeito
Prefeito é uma designação comum dada a várias funções desenvolvidas por um administrador. Para facilidade acadêmica, visualiza-se melhor, aplicando-se definições distintas a cada caso. O cargo de prefeito foi criado em 11 de abril de 1835, pela assembléia provincial paulista, em reação aos amplos poderes conferidos pelo Código de Processo Criminal de 1832 às câmaras municipais. Seguiram o exemplo paulista seis províncias do norte brasileiro (Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Sergipe). Sob a vigente ordem constitucional, essa designação é dada ao funcionário público do Poder Executivo municipal, que exerce seu cargo em função de uma legislatura (mandato), sendo para tanto eleito a cada quatro anos, podendo ser reeleito por mais 4 anos (segundo mandato).
Primeiro-Ministro
O primeiro-ministro desempenha as funções de chefe de governo. O primeiro-ministro responde pelas suas ações ao parlamento, num regime parlamentarista, ou ao Chefe de Estado (que pode ser o rei, no caso de uma monarquia, ou o Presidente, no caso de uma república), nos regimes presidencialistas. No caso do imrregime parlamentarista, o primeiro-ministro é indicado pelo partido detentor da maioria no parlamento e tende a continuar no poder enquanto sua base parlamentar mantiver-se majoritária. Conforme as épocas e os países, a função de primeiro-ministro pode ser designada de outras maneiras: Presidente do Conselho de Ministros, Presidente do Ministério, Presidente do Governo e Chanceler.
Rei
Um Rei (no feminino: Rainha) é um chefe de Estado, que pode ou não, dependendo do estilo de governo de uma nação, o exercício de poderes monárquicos sobre um território, normalmente chamado de reino. Um rei é o segundo maior título soberano, a seguir ao de imperador. O equivalente feminino do Rei é a Rainha, embora o termo "rainha" pode referir-se a uma monarca de seu próprio direito, a uma rainha reinante, ou à esposa de um rei, uma rainha consorte. O marido de uma rainha reinante é, por vezes, tratado como rei consorte, mas é mais comumente denominado de príncipe consorte. Um rei ou rainha pode usar uma coroa ou outros símbolos.
Secretário
Secretário / secretária, um trabalho.
Secretário de Estado, um cargo político.
Senador
Senador é um membro integrante da Câmara de Senadores ou Senado. Na maioria dos países democráticos, os senadores são eleitos pelos cidadãos desses pais de governo democrático. Deve ser maior de 18 anos e pertencer a um partido político. O Senado compõe-se de membros eleitos em votação direta, em consideração às regiões ou províncias em que esteja dividido o País. A lei orgânica constitucional de eleições determina o número de Senadores, as circunscrições senatoriales e a forma de sua eleição. Segundo a Constituição da cada país, os Senadores duram entre quatro e oito anos em seu cargo, renovam-se alternadamente em todos determinados anos e podem ser reeleitos indefinidamente ou uma verdadeira quantidade de vezes. Os requisitos para ser eleito também variam segundo o país, em general se requer ser cidadão, ter vivido na região ou província que representará ter cursados certos estudos e ser maior de trinta ou mais anos de idade no dia da eleição.
Vereador
Vereador é a designação tradicional, nos países de língua portuguesa, de um membro de um órgão colegial representativo de um município, com funções executivas ou legislativas, conforme o país. Os vereadores agrupam-se, normalmente, numa câmara municipal ou câmara de vereadores. No Brasil, os vereadores têm atividades legislativas e parlamentares. Em Portugal, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe, os vereadores têm, essencialmente, funções executivas.
Disciplinas
Ciência política
Ciência política é o estudo da política dos sistemas políticos, das organizações e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos de governo  ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis. Os cientistas políticos podem estudar instituições como empresas, sindicatos, igrejas, ou outras organizações cujas estruturas e processos de ação se aproximem de um governo, em complexidade e interconexão.
Diplomacia
A diplomacia é a arte e a prática de conduzir as relações exteriores ou os negócios estrangeiros de um determinado Estado ou outro sujeito de direito internacional. Geralmente, é empreendida por intermédio de diplomatas de carreira e envolvem assuntos de guerra e paz, comércio exterior, promoção cultural, coordenação em organizações internacionais e outros. Convém distinguir entre diplomacia e política externa - a primeira é uma dimensão da segunda.A política externa é definida em última análise pela Chefia de Governo de um país ou pela alta autoridade política de um sujeito de direito internacional; já a diplomacia pode ser entendida como uma ferramenta dedicada a planejar e executar a política externa, por meio da atuação de diplomatas.
Filosofia política
Filosofia política é o campo da investigação filosófica que se ocupa da política e das relações humanas consideradas em seu sentido coletivo.
Geopolítica
Geopolítica é um campo de conhecimento multidisciplinar, que não se identifica com uma única disciplina, mas se utiliza principalmente da Teoria Política e da Geografia ligado às Ciências Humanas, Ciências Sociais aplicadas e Geociências. A geopolítica considera a relação entre os processos políticos e as características geográficas — como localização, território, posse de recursos naturais, contingente populacional -, nas relações de poder internacionais entre os Estados e entre Estado e Sociedade. A Geopolítica é uma área da Geografia que tem como objetivo fazer a interpretação dos fatos da atualidade e do desenvolvimento políticos dos países usando como parâmetros principais ás informações geográficos.  A geopolítica visa também compreender e explicar os conflitos internacionais da atualidade e as principais questões políticas da atualidade. 
Historia política 
A política surge na Grécia clássica, período da história humana no qual o pensar mítico é fato citado pelo pensar racional. Vários foram os fatores que deram origem à política. O surgimento da pólis (cidade-estado) é o elemento norteador para que a política fosse criando suas bases no mundo grego, e assim, nas cidades, nascesse a grande preocupação em como administrar bem a pólis. A obra de Hesíodo "O Trabalho e os dias" - é uma boa leitura que podemos fazer para percebemos que o surgimento da política no mundo grego eclodiu de maneira complexa pelos ideais de homens e sociedades pensadas pelos filósofos. Atenas e Esparta são exemplos de cidades-estados que tinham administração política divergentes, uma vez que os ideais de homem são diferentes: Esparta dá ênfase à força física, formando bons soldados; Atenas, onde nasceu a democracia, o enfoque é uma administração que busque contemplar outras dimensões do individuo, como a arte, a música, a literatura dentre outros aspectos. Assim, podemos compreender que a Política já surge obedecendo aos interesses de umas poucas cabeças. Platão, vendo que a política ideal está defeituosa, tem a preocupação em dizer que quem estava bem preparado para Governar as cidades seriam os filósofos e os reis, visto que ambos usavam a alma racional. Vale salientar aqui que Platão via no homem três almas: A alma racional, típica dos filósofos e reis, pois esta se localizava na cabeça; a alma torácica, predominante nos Guerreiros e alma visceral, presente nos escravos. Aristóteles, através de suas obras "Política" e "Ética a Nicômaco" vai esboçar um novo tipo de política, principalmente por suas idéias de participação popular e por defender que toda boa política deve visar sempre ao bem comum. 
Metapolitica
Metapolítica é a ciência da relação do fundamento último da política e as funções nas quais a política deve atuar. Entende-se que o fundamento metapolítico, seja ele a liberdade, a igualdade, a religião ou a raça é mais importante do que o sistema em si e que, portanto deve definir e sempre estar acima dos meios políticos específicos.
Política internacional
A política internacional é aquela política feita por um país para um determinado país, ou para o mundo como um todo. Como na política interna, a política internacional tratará de temas como: segurança, economia e relações diplomáticas.
Teoria política
A ciência política abrange diversos campos, como a teoria e a filosofia políticas, os sistemas políticos, ideologia, teoria dos jogos, economia política, geopolítica, geografia política, análise de políticas públicas, política comparada, relações internacionais, análise de relações exteriores, política e direito internacionais, estudos de administração pública e governo, processo legislativo, direito público (como o direito constitucional) e outros.
Espectro Político
Esquerda
Na Ciência política, a esquerda é considerada oposição(política), que geralmente implica o apoio a uma mudança do enfoque social, do governo em exercício, com o intuito de criar uma sociedade mais igualitária. O termo surgiu durante a Revolução Francesa, em referência à disposição dos assentos no parlamento; o grupo que ocupava os assentos da esquerda apoiava as mudanças radicais da Revolução, incluindo a criação de uma república ou o parlamentarismo  da Inglaterra e a secularização do Estado.  Um conceito distinto de esquerda originou-se com a Revolta dos Dias de Junho em 1848. Os organizadores da Primeira Internacional se consideravam os sucessores da ala esquerda da Revolução Francesa. O termo esquerdista passou a definir vários movimentos revolucionários na Europa, especialmente socialistas, anarquistas  e comunistas. O termo também é utilizado para descrever a social democracia e o liberalismo social (diferente do liberalismo econômico, considerado atualmente de direita). 
Direita
Direita é o termo geralmente utilizado para designar indivíduos e grupos relacionados com partidos políticos ou ideais considerados conservadores (em relação aos costumes) ou liberais (em relação à Economia), por oposição à esquerda política.
Ideologias
Anarquismo
Anarquismo significa "sem governantes", partir do prefixo "soberania, reino, magistratura. é uma filosofia política que englobateorias, métodos e ações que objetivam a eliminação total de todas as formas de governo compulsório. De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita [5] e, assim, preconizam os tipos de organizações libertárias.
Comunismo
O comunismo pode ser definido como uma doutrina ou ideologia (propostas sociais, políticas e econômicas) que visa à criação de uma sociedade sem classes sociais. De acordo com esta ideologia, os meios de produção (fábricas, fazendas, minas, etc) deixariam de ser privados, tornando-se públicos. No campo político, a ideologia comunista defende a ausência do Estado.
Facismo
Fascismo - é uma doutrina totalitária desenvolvida por Benito Mussolinina Itália, a partir de 1919 e durante seu governo (1922–1943 e1943–1945). A palavra "fascismo" deriva de fascio, nome de grupos políticos ou de militância que surgiram na Itália entre fins do século XIX e começo do século XX; mas também de fasces, que nos tempos do Império Romano era um símbolo dos magistrados: um machado cujo cabo era rodeado de varas, simbolizando o poder do Estado e a unidade do povo. Os fascistas italianos também ficaram conhecidos pela expressão camisas negras, em virtude do uniforme que utilizavam.
Nazismo
O nazismo, conhecido oficialmente na Alemanha como nacional-socialismo[1][2][3][4](em alemão: Nationalsozialismus), é a ideologia praticada pelo Partido Nazista da Alemanha, formulada por Adolf Hitler, e adotada pelo governo da Alemanha Nazi de 1933 a 1945. No Brasil, como em vários outros países, a apologia ao nazismo é capitulada em lei como crime inafiançável. O nazismo é freqüentemente considerado por estudiosos como uma derivação do Fascismo. Mesmo incorporando elementos tanto da direita política quanto da esquerda política, o nazismo é considerado de extrema direita. Os nazistas foram um dos vários grupos históricos que utilizaram o termo nacional-socialismo para descrever a si mesmos, e na década de 1920, tornaram-se o maior grupo da Alemanha. O Partido Nazista apresentou seus ideais no programa de 25 pontos do Nacional Socialista em 1920. Entre os elementos-chave do nazismo, há o anti-parlamentarismo, o pangermanismo, o racismo, o coletivismo,[10][11], a eugenia, o anti-semitismo, o anticomunismo, o totalitarismo e a oposição ao liberalismo econômico e político. 
 Neonazismo
 Neonazismo está associado ao resgatedo nazismo ou nacional-socialismo, ideologia política propagada por Adolf Hitler, no começo da década de 1920. O movimento neonazista (ou neo-nazi) tem suas origens assentadas na intolerância e em preceitos racialistas, primando sempre pela "raça pura ariana" ou "superioridade da raça branca". Os seguidores da doutrina neonazista em sua maioria promovem discriminação contra grupos específicos, como homossexuais, negros, índios, judeus e comunistas. 
Liberalismo
O Liberalismo é um sistema político-econômico baseado na defesa da liberdade individual, nos campos econômico, político, religioso e intelectual, contra as ingerências e atitudes coercitivas do poder estatal.  
Populismo
O termo populismo é utilizado para designar um conjunto de movimentos políticos que se propuseram colocar, no centro de toda ação política, o povo enquanto massa em oposição aos (ou ao lado dos) mecanismos de representação próprios da democracia representativa.  Historicamente, no entanto, o termo populismo acabou por ser mais identificado com certos fenômenos políticos típicos da América Latina, principalmente a partir do ano de 1930, estando associado à industrialização, à urbanização e à dissolução das estruturas políticas oligárquicas, que concentravam firmemente o poder político na mão de aristocracias rurais.
Esquerdismo social democracia
Esquerdismo, genericamente, refere-se a atitudes ou posições políticas consideradas típicas da esquerda. No entanto, no vocabulário dos movimentos comunistas, é usado no sentido de excessivo radicalismo. Tais características acabam por definir o "esquerdismo" unicamente pelo seu negativo: além de ser anti-capitalista, também recusa o reformismo, a via parlamentar e o processo eleitoral, a social-democracia, o bolchevismo e assim por diante. Não há itens, por assim dizer, programáticos, afirmativos, comuns ao esquerdismo. Disso, resulta uma definição do esquerdismo como um conjunto de fragmentos do avesso do leninismo.
Socialismo
Socialismo refere-se a qualquer uma das várias teorias de organização econômica advogando a propriedade pública ou coletiva e administração dos meios de produção e distribuição de bens e de uma sociedade caracterizada pela igualdade de oportunidades/meios para todos os indivíduos com um método. 
Trabalhismo
Trabalhismo é a denominação dada ao movimento do operariado para defesa dos seus interesses políticos e econômicos, sem adesão formal aos princípios socialistas. Originalmente, teve início na Inglaterra do século XIX, paralelamente à ideologia socialista com as lutas dos sindicatos por direitos. No Brasil, o trabalhismo começou propriamente em 1945, com a fundação do Partido Trabalhista Brasileiro sob a inspiração de Getúlio Vargas. Durante as décadas de 1950 e 1960, o trabalhismo foi a principal manifestação ideológica de esquerda moderado na política brasileira, atraindo setores e eleitores que não se identificavam nem com a direita nem com o comunismo. Teve por ideólogos Alberto Pasqualini e Santiago Dantas. Mas ainda na década de 60, o trabalhismo já experimentara cisões, como a do MTR de Fernando Ferrari.
Estadismo
Estadismo é a corrente política de defesa da idéia de que o governo deve direcionar suas atitudes para o desenvolvimento do Estado.
Democracia
Democracia  é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico.
Atitudes
Clientelismo
O Clientelismo é um subsistema de relação política, com uma pessoa recebendo de outra a proteção em troca do apoio político. O Clientelismo nada tem em comum com o coronelismo, nem se reedita relação análoga àquela entre suserano e vassalo do Sistema Feudal. Coronelismo, para Victor Nunes Leal, intelectual e ministro do STF, nascido em Carangola, em seu clássico livro Coronelismo, Enxada e Voto, editora Forense, 1948 e Coronelismo e o Coronelismo de cada um, Dados IUPERJ, 198' é compromisso entre o poder central e as aristocracias estaduais para garantir governabilidade de 1898 a 1930. Feudalismo é sistema de produção datado até o advento do Estado Moderno.
Chauvinismo
Chauvinismo ou chovinismo (do francês chauvinismo) é o termo dado a todo tipo de opinião exacerbada, tendenciosa, ou agressiva em favor de um país, grupo ou idéia. Associados ao chauvinismo freqūentemente identificam-se com expressões de rejeição radical a seus contrários, desprezo às minorias, narcisismo, mitomania.
Elitismo
Elitismo é o sistema embasado no favorecimento de minorias, normalmente de membros da aristocracia. Para melhor entendimento do elitismo podemos citar este artigo: 
“O Elitismo provém, não da prosperidade ou de funções sociais específicas, mas de um vasto e complexo corpo de símbolos, inclusive de condutas, estilos de vestimenta, sotaque, atividades recreativas, rituais, cerimônias e de um punhado de outras características. Habilidades e aptidões que podem ser ensinadas são conscientes, enquanto o grande vulto de símbolos que forma o verdadeiro elitismo é inconsciente”.
O elitismo pode se apresentar como diversas formas de pensamento que favorecem as mais prósperas camadas sociais. É amplamente criticado, principalmente no Brasil, onde predominam grupos esquerdistas em defesa do povo, no sentido de uma grande massa popular composta de pessoas de baixa renda.
Imperialismo
Imperialismo é a política de expansão e domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras, ou sobre uma ou várias regiões geográficas. O imperialismo contemporâneo pode ser também denominado como neocolonial ismo, por possuir muitas semelhanças com o regime vigorado entre os séculos XV e XIX, o colonialismo. Esta prática está registada na história da humanidade através de muitos exemplos de impérios que se desenvolveram e, em muitos casos, foram aniquilados ou substituídos por outros. No entanto, o conceito, derivado de uma prática assente na teoria econômica, só surgiu no início do século XX.
Neo-imperalismo
Neo-imperialismo é uma política de domínio territorial, militar e econômico ou cultural e econômico de uma nação sobre outra. O neo-imperialismo recebe esse nome, pois se assemelha muito ao imperialismo, política existente na época da segunda revolução industrial, praticada por diversas potências européias. As principais diferenças entre as duas políticas é a existência, no neo-imperialismo, do domínio informal (cultural e econômico), em contraste com o domínio apenas formal (territorial, militar e econômico) do imperialismo tradicional.
Nacionalismo
O nacionalismo é uma tese. Em sentido estrito, seria um sentimento de valorização marcado pela aproximação e identificação com uma nação, mais precisamente com o ponto de vista ideológico. Segundo Ernst Gellner (1983) o nacionalismo é a ideologia fundamental da terceira fase da história da humanidade, a fase industrial, [1] quando os estados nação se tornam a forma de organização político cultural que substitui o império.
Oposicionismo
Definamos os termos. No vocabulário de todas as situações "governismo" e "oposicionismo" são dois territórios lindados por uma divisória profunda, por um fosso, por um abismo. Sem admitir que todo aquele, que não estiver em oposição se considere estar com o governo, tem-se como certo ali, por singular inconseqüência, que não estar com o governo é estar na oposição. Todo aquele, que diverge, impugna, ou critica, se o faz com eficácia de uma palavra capaz de proselitismo, conte receber para logo o sambenito de oposicionista. Não há meio-termo: ou na canoa do governo, ou dele malvisto, a ele suspeito por ele denunciado. Essa maneira exclusiva de ver não tolera a linha média e exclui absolutamente a neutralidade.
Pacifismo
 Pacifismo é uma filosofia de oposição à guerra. O termo cobre um amplo espectro de pontos de vista, desde a preferência por meios não-militares para a solução de conflitosaté a oposição total ao uso da violência, ou mesmo força, em qualquer circunstância.
Radicalismo
O Radicalismo no sentido filosófico pode ser definido como uma política doutrinária reformista que prega o uso das ações extremas para gerar a transformação completa e imediata das organizações sociais. O Radicalismo propriamente dito é uma variante do Liberalismo que prega o reformismo de choque e a revolução social. Foi uma força política importante da esquerda Européia no século XIX.
Sectarismo
O termo sectarismo (usado geralmente com conotação pejorativa) pode ser definido como a visão estreita, intolerante ou intransigente. Muitas seitas e religiões têm uma visão proselitista das verdades que pregam. Algumas atitudes de grupos ideológicos também podem ter comportamentos sectários na defesa ferrenha de seus ideais. Classifica-se de sectário aquele que é praticante de uma seita ou apresenta comportamento típico do sectarismo ideológico.
Separatismo
Separatismo é mais antigo que a primeira plástica da Hebe Camargo. O primeiro relato do separatismo aconteceu no ano 0, quando Eva decidiu se separar de Adão. Na pré-história, os continentes estavam tão cheios que decidiram se separar da nação pangéica. Foi o primeiro separatismo em massa ocorrido no universo. Nas eras antigas, qualquer cidade se considerava um país, motivo esse que fez a Terra, nesse período, ter mais de 24427428 países diferentes. Na Copa do Mundo, 256 seleções disputavam o caneco. Muitos países não era uma coisa muito boa. Muitas guerras foram travadas. Várias ruas queriam se separar para formar um país independente. O separatismo estava tão na moda que até algumas casas queriam se separar do país para formar uma nação. Como o descontrole havia tomado conta de tudo, decidiu-se criar uma guerra bem grande para juntar todos os pedaços. A paz parecia reinar na Terra quando algo chamado Idade Média surgiu. Com a Idade Média, surgiu também novos países. Dentro destes países, muitas fazendas estavam querendo a separação. Graças aos turcos, todas as pequenas nações criadas na Idade Média sumiram do mapa. A Terra estava dividida em turcos e não-turcos. Tempo vai, tempo vem, países foram se separando da mãe-turca. Em 1945, o total de países era de 120. Atualmente, o total de países é 6 vezes maior que o ângulo reto da raiz quadrada.
Secularismo
O secularismo é uma política de separação entre religião e Estado, a partir da idéia de que os sacerdotes e as instituições religiosas não devem ter poder político nem influenciar nas leis. Num sentido mais amplo, como em Humanismo Secular, significa a independência em relação a religiões, crenças ou cultos. Na Europa, o secularismo desenvolveu-se com o Iluminismo e o advento da modernidade (quando a burguesia entrou em choque com as igrejas Católica e Protestante que apoiavam os aristocratas), mas só se tornaria realidade de fato após a Primeira Guerra Mundial.
Tradicionalismo
O tradicionalismo é um sistema filosófico que coloca a tradição como critério e regra de decisão, entendendo a tradição como o conjunto de hábitos e tendências que procuram manter uma sociedade no equilíbrio das forças que lhe deram origem. Segundo os tradicionalistas, as sociedades não resultam de um Pacto de exclusiva vontade pessoal ou de uma imposição deliberada de um grupo. Consideram que a sociedade é uma criação e não uma construção ou um mecanismo. Sendo uma criação, a sua existência é condicionada por leis naturais.
pluri, Bi e Unipartidarismo
Pluripartidarismo, também conhecido como sistema pluripartidário ou multipartidário, é um sistema político no qual três ou mais partidos políticos podem assumir o controle de um governo, de maneira independente, ou numa coalizão. O bipartidarismo é uma situação política em que apenas dois partidos dividem o poder, ou constitucionalmente ou de fato, sucedendo-se em vitórias eleitorais em que um deles conquista o governo do país e o outro ocupa o segundo lugar nas preferências de voto, passando a ser a oposição oficial e institucionalizada. Unipartidarismo, Sistema Unipartidário ou Sistema de Partido Único é um sistema partidário próprio dos regimes autoritários em que um único partido político é legal, confundindo-se com o próprio Estado, sendo que legalmente não podem existir outros partidos. Às vezes o termo unipartidarismo é utilizado para descrever um sistema de partido dominante, em que existem outros partidos, mais as leis impedem a oposição de obter legalmente poder. Um regime unipartidário não deve ser confundido com uma democracia não-partidária que proíbe os partidos políticos. Este sistema pode surgir de ideologias comunistas, fascistas ou nacionalistas, ou senão do processo de descolonização, porque este partido teve um papel importante nas lutas de independência.
Abstenção
Em Política, abstenção é o ato de se negar ou se eximir de fazer opções políticas. Abster-se do processo político é visto como uma forma de participação passiva, não como exclusão social. Muitas vezes, a abstenção é uma forma de protesto contra a obrigatoriedade do exercício do voto. A abstenção eleitoral é uma atitude política defendida pelos anarquistas e condenada por grande parte dos democratas e pessoas que apóiam o voto obrigatório.
Anistia
A anistia  é o ato pelo qual o poder público (poder legislativo, mais especificamente) declara impuníveis, por motivo de utilidade social, todos quantos, até certo dia, perpetraram determinados delitos, em geral políticos, seja fazendo cessar as diligências persecutórias, seja tornando nulas e de nenhum efeito as condenações. Enquanto a graça ou indulto, concedido pelo chefe de Estado, suprime a execução da pena, sem suprimir os efeitos da condenação, a anistia anula a punição e o fato que a causa. 
Desobediência civil
Desobediência civil é uma forma de protesto a um poder político (seja o Estado ou não), geralmente visto como opressor pelos desobedientes. É um conceito formulado originalmente por Henry David Thoreau e aplicado com sucesso por Mahatma Gandhino processo de independência da Índia e do Paquistão.
Dissidência
Em Política, uma dissidência é o ato de discordar de uma política oficial, de um poder instituído (ou constituído) ou de uma decisão coletiva. Os indivíduos e grupos que optam pela dissidência são denominados dissidentes. O termo é aplicado particularmente às dissidências ocorridas em regimes autoritários e totalitários, como o da União Soviética sob os governos de Stalin e Brejnev. Embora análogo, o termo "Dissidência" não é sinônimo para oposição, que denota um grupo maior e estável que discorda do poder estabelecido, mas não o enfrenta com métodos ilegais nem se exclui. 
Resistência
Resistência é o conjunto de iniciativas levado a cabo por um grupo de pessoas, que defendem uma causa normalmente política, na luta contra um invasor em um país ocupado. O termo pode também se referir a qualquer esforço organizado por defensores de um ideal comum contra uma autoridade constituída.
Subversão
O termo subversão está relacionado a um transtorno, uma revolta; principalmente no sentido moral. A palavra está presente em todos os idiomas de origem latina, e era originalmente aplicada a diversos eventos, como a derrota militar de uma cidade.
Clandestinidade
O termo clandestinidade designa a situação em que uma pessoa vive quando se encontra fora da legalidade. Geralmente, referem-se a alguém que reside num país que não é o seu, ou que terá saído do seu próprio país pelos mais diversos motivos. Pode também referir-se a alguém que comete crimes e que se encontra em fuga às autoridades.
Multiculturalismo
Multiculturalismos (ou pluralismo cultural) é um termo que descreve a existência de muitas culturas numa localidade, cidade ou país, sem que uma delas predomine, porém separadas geograficamente e até convivialmente no que se convencionou chamar de “mosaico cultural”. O Canadá e a Austrália são exemplos de multiculturalismo; porém, alguns países europeus advogam discretamente a adoção de uma política multiculturalista.Terrorismo
Terrorismo é uma "estratégia-política, por excelência", que consiste no uso de violência, física e psicológica, em "tempos de paz(ou guerra não - declarada)"; sendo questionado esse momento-político, se o período é de "guerra-intestina e/ou estado de sítio e/ou guerra civil", se é ou não legítimo (ou seja, aprovado pelas autoridades constituídas, daquele Estado), sendo contado como tal, tal fato que sempre se prendeu, pela sua extrapolação e perda de controle do Estado, frente aos abusos de desordeiros, ativistas-anárquicos, partidários da anarquia de forma geral, por indivíduos ou grupos políticos, contra a ordem estabelecida, através de ataques a uma autoridade - governo ou à população diretamente, que em si (através de bombas, homens/mulheres-bomba), que o/a legitimou (dessa forma é por assim dizer, uma "guerra legítima ou ilegítima", de modo que os estragos - psicológicos/físicos ultrapassam/ultrapassem largamente o círculo das vítimas, para incluir o resto da população do território e da nação em si).

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