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Concurso Banco do Brasil 2011 O Sistema Operacional LINUX: Características Gerais: O sistema operacional Linux é composto por três partes: • Kernel - O kernel é o “núcleo” do sistema e é responsável pelas funções de mais baixo nível, como o gerenciamento de memória, gerenciamento de processos e da CPU. O kernel também é o responsável pelo suporte aos sistemas de arquivos, dispositivos e periféricos conectados ao computador, como placas SCSI, placas de rede, de som, portas seriais, etc. Embora o kernel seja uma parte importante do Linux, ele sozinho não constitui o sistema GNU/Linux. É chamado Linux o conjunto do kernel e demais programas, como shells, compiladores, bibliotecas de funções, etc. • Aplicações de Sistema - O kernel faz muito pouco sozinho, uma vez que ele só provê os recursos que são necessários para que outros programas sejam executados. Logo, é necessária a utilização de outros programas para implementar os vários serviços necessários ao sistema operacional. As aplicações de sistemas são aquelas necessárias para fazer com que o sistema funcione. Entre elas podemos citar o init, o getty e o syslog. Uma distribuição LINUX consiste na organização do Kernel do programa e de todas as demais aplicações que ela comporta. Existem distribuições bem pequenas – que cabem em um disquete – e distribuições gigantescas – em mais de um DVD – variando seu conteúdo e aparência. Muitas destas versões são “não comerciais” (gratuitas) e outras são comerciais (pagas). Mas todas elas têm o código fonte aberto. Dentre as versões mais conhecidas, podemos citar: • MADRIVA (= Conectiva + Mandrake) • KURUMIN (brasileira) • UBUNTU • SUSE • RED HAT – a mais usada mundialmente • SLACKWARE • DEBIAN • GENTOO • YELLOW DOG LINUX (PARA MAC) O ambiente gráfico No Linux a responsabilidade pelo ambiente gráfico não é do kernel e sim de um programa especial, o XFree86. No entanto, este programa provê apenas as funções de desenho de elementos gráficos e interação com a placa de vídeo. A interação final do usuário com a interface gráfica se dá através de programas gerenciadores de janelas (chamados de interfaces), como o KDE, o WindowMaker e o GNOME, e são eles os responsáveis pela "aparência" do seu Linux. Concurso Banco do Brasil 2011 2 Comparativo Windows / Linux: Para compararmos os dois sistemas, vamos levar em consideração o Windows, em qualquer de suas versões, e o Núcleo (Kernel) do sistema Operacional LINUX, já que existem várias versões de distribuição no mercado, cada qual regida por suas próprias regras. Características: WINDOWS XP LINUX Proprietário Software Livre Sistema Operacional Gráfico Sistema não Gráfico Copyright CopyLeft – regido pela Licença GNU Código Fechado Código Aberto Software Comercial O Kernel não é comercial Multiusuário e Multitarefa Multiusuário e Multitarefa Sistema de Arquivos FAT e NTFS Sistema de Arquivos EXT2, EXT3 e ReiserFS GERENCIANDO ARQUIVOS E PASTAS DO LINUX No Windows temos uma estrutura baseada em letras identificando cada dispositivo geralmente da seguinte forma: · Arquivos do sistema: Residem em C: onde temos os diretórios: Meus Documentos, Arquivos de Programas, etc. · “Drive de disco flexível 3,5”: É acessado em A: · Unidade de CD-ROM: É acessado em D: O caminho até um arquivo é descrito, por exemplo, dessa forma: C:\Meus Documentos\arquivo.txt No GNU/Linux não temos essa estrutura baseada em letras, mas sim baseada em pontos de montagem: · Arquivos do sistema: A partição que contém esses arquivos é chamada de raiz e seu ponto de montagem é o '/'. Numa estrutura padrão (aceitável para todas as versões) teríamos, pelo menos, os seguintes diretórios: • /bin armazena os executáveis de alguns comandos básicos do sistema • /usr (de "user") – onde fica a maior parte dos programas • /boot armazena o Kernel (ou núcleo) do Sistema Operacional e os arquivos carregados durante a inicialização do sistema. • /dev – armazena links para dispositivos de hardware (arquivos para placa de som, interrupção do mouse, etc.) • /etc – Arquivos de configuração de sistema • /mnt (de "mount") serve de ponto de montagem para o CD-ROM (/mnt/cdrom), drive de disquetes (/mnt/floppy) • /home – arquivos do usuário NOMES DE ARQUIVOS: Outra diferença importante para os usuários é o fato dos nomes dos arquivos no GNU/Linux serem "case sensitive", ou seja, as letras maiúsculas e minúsculas fazem diferença, por exemplo, no GNU/Linux, posso ter os seguintes nomes de arquivos em um mesmo diretório: # ls -1 teste testE tesTE Concurso Banco do Brasil 2011 3 TesTe TESTE Uma última diferença diz respeito às extensões dos arquivos, que não são necessárias para os arquivos no GNU/Linux. Enquanto no Windows, um arquivo nomeado "arquivo.exe" é um executável e um "texto.doc" é um documento de texto, no GNU/Linux podemos ter somente os nomes "arquivo" e "texto”, mas então como saber o tipo de arquivo se o mesmo não tem extensão? A identificação dos arquivos é feita baseada no conteúdo do cabeçalho dos mesmos. Na próxima seção veremos como identificar um arquivo que não possui extensão. Nada impede que o usuário crie pastas na Raiz e armazene ali os seus arquivos, no entanto é altamente recomendável que ele faça isso na pasta /home, evitando confusões desnecessárias. Vejamos alguns exemplos de navegação em uma versão gráfica do Linux, chamada KDE, uma das mais utilizadas no Brasil. As telas capturadas são da versão CONECTIVA-LINUX Estes botões equivalem à inicialização Rápida Estrutura de Diretórios Este é um tópico bastante complicado quando se trata de Linux. A estrutura de diretórios não é transparente para o usuário como ocorre com o Windows. Todos os arquivos de sistema e as pastas onde eles estão armazenados podem ser visualizados por um usuário comum que, acidentalmente poderia destruí-lo, causando prejuízos ao Sistema Operacional. Além disso, a estrutura segue uma lógica de programação, pouco intuitiva para um usuário “comum”. Ícones Botão Interface KDE (equivalente ao Menu Iniciar do Win) Visualizador da área de Trabalho (Minimiza as janelas abertas para ver a AT) Navegador Internet Desktop’s múltiplos Área de Transferência Concurso Banco do Brasil 2011 4 Há algum tempo atrás, na primeira vez que se ia usar uma unidade externa (disquete, CD, Pen Drive) era necessário primeiro MONTAR esta unidade, que para o sistema estava DESMONTADA. Isto, no entanto, evoluiu nas versões gráficas e hoje o usuário já enxerga os nomes de unidades. Para visualizar as unidades é necessário acessar a árvore de diretórios. Para isso existe um programa específico, chamado Konqueror. A forma mais fácil de acessá-lo é clicar sobre o ícone MEUS ARQUIVOS no Desktop: A janela aberta possibilita o gerenciamento dos arquivos armazenados na máquina. Veja que fica visível a área de desktop e as possíveis pastas criadas pelo usuário. Na lateral da Janela os botões de navegação na árvore de diretórios: Ferramentas: onde aparece a opção NOVO para criar pastas Novas Favoritos (pastas marcadas como favoritas Dispositivos: mostra as unidades de armazenamento externas (disquetes, CDs, etc.) - está ampliada porque é a que está selecionada no momento Histórico: histórico de navegação pela árvore Pastas de Usuários: Rede Pasta Raiz Serviços Concurso Banco do Brasil 2011 5 Vejamos dois exemplos de janelas ampliadas: A maior confusão em torno da estrutura de diretórios reside no fato de que ela não se parece em nada com a do Windows. No Windows temos os arquivos de sistemaorganizados dentro da pasta Windows, restando todo o resto para o usuário organizar seus arquivos pessoais. Concurso Banco do Brasil 2011 6 Já no Linux é o inverso: A pasta RAIZ guarda todos os diretórios de armazenamento do sistema, mais as unidades e os ambientes de rede. Não existe o C: D: e F: - tudo faz parte do diretório Raiz, inclusive os arquivos de usuário, que geralmente ficam na pasta /HOME. Nada impede que o usuário crie pastas no diretório Raiz e armazene ali os seus arquivos, no entanto é altamente recomendável que ele faça isso na pasta /home, evitando confusões desnecessárias. Formatação e cópia de Disco Para formatar um disquete, clique sobre ele com o botão direito do mouse (no desktop, ou no Konqueror e escolha FORMATAR. Apenas tenha cuidado em manter a caixa Sistema de Arquivos para DOS, caso também queira usar os documentos em ambiente Windows. Se a utilização é apenas para Linux, poderá ser escolhida a opção ext2 nesta caixa de seleção.
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