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Psicanálise
OO que é?
 Uma das principais abordagens do século XX
 Considerada como a teoria sobre a personalidade
 Fundada por  Sigmund Freud (1856-1939) na Áustria
 Seu marco de fundação foi a publicação, em 1990, do livro A interpretação dos sonhos
Principais conceitos
 Inconsciente
 Pulsão
 Transferência
 Repetição 
Sigmund Freud
 Nasceu em 06 de maio de 1856 em Freiberg
 Formou-se em medicina na cidade de Viena, Áustria em 1881 e especializou-se em Psiquiatria
 Seu trabalho afetou todo modo de pensar a personalidade
 Grande parte de sua teoria foi influenciada pela suas vivências de infância
 Faleceu em 1939, vítima de câncer na garganta
 Em Paris trabalhou com Jean Charcot, psiquiatra francês que tratava a histeria com hipnose. Em 1886, voltou a Viena e começou a utilizar o método hipnótico em alguns tratamentos de seus pacientes.
 Posteriormente após trabalhar com Josef Breuer, Freud passou a utilizar o método catártico. 
 Ambos (hipnose e o método) foram importantes para as investigações de Freud.
 O método catártico de Breuer consistia no tratamento que possibilita a liberação de afeto e emoções ligadas a acontecimentos traumáticos que não puderam ser expressos na ocasião da vivência desagradável ou dolorosa. Essa liberação de afetos leva à eliminação dos sintomas. 
 O caso mais conhecido foi o de Anna O’.
Anna O’
 Anna O. apresentava um conjunto de sintomas que a fazia sofrer: paralisia com contratura muscular, inibições e dificuldades de pensamento. Esses sintomas tiveram origem na época em que ela cuidara de seu pai enfermo. No período em que cumpria essa tarefa, ela havia tido pensamentos e afetos que se referiam a um desejo de que o pai morresse. Estas ideias e sentimentos foram reprimidos e substituídos pelos sintomas. [BOCK; FURTADO E TEIXEIRA. 1999]
 A dissolução de seu quadro clínico só era possível mediante a conversação (talking cure). O procedimento catártico realizado com ela exigia que previamente Anna fosse hipnotizada pois assim ela conseguia dizer a origem de seus sintomas. 
 Com a rememoração dessas vivencias e cenas os sintomas desapareciam devido à deliberação das reações emotivas associadas ao eventos traumático.
 
Sigmund Freud (1856-1939)
A estrutura do aparelho psíquico
 Pré-consciente: Relaciona-se aos conteúdos que podem facilmente chegar à consciência 
 Consciente: Recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior e as do mundo interior. Destaca-se o fenômeno da percepção, principalmente a do mundo exterior, atenção e raciocínio. 
 Inconsciente: É constituído por conteúdos que não estão presentes no pré-consciente/consciente, por ação de sensura interna. Esses conteúdos podem ter sido conscientes, e em algum momento, terem sido reprimidos ou sempre terem feito parte do inconsciente. 
 É um sistema regido por leis próprias e nele não existem noções de tempo. 
Segunda teoria do aparelho psíquico
 Freud argumentava que a personalidade humana tem três aspectos distintos: Id, Ego e Supergo.
 ID – Abrange os instintos da pessoa, principalmente os sexuais;
 EGO – Aspecto racional, toma decisões. Estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as exigências da realidade e as ordens do superego;
 SUPEREGO– Parte moral, censora ou crítica 
Sexualidade
 Freud descobriu que a maioria dos pensamentos e desejos reprimidos referiam-se a conflitos de ordem sexual, localizados nos primeiros anos de idade. E os acontecimentos desse período deixam marcas para toda a vida. Sendo assim Freud concluiu que as descobertas colocam a sexualidade no centro da vida psíquica.
 Algumas de suas descobertas foram:
A função sexual já existe logo após o nascimento, e não só a partir da puberdade;
O desenvolvimento sexual é composto por fases;
 A libido, segundo Freud, é “a energia dos instintos sexuais e só deles.” [S.Freud. Op. cit. p.2777.]
 
 
Fases do desenvolvimento sexual
 FASE ORAL – A zona de erotização é a boca
 FASE ANAL – A zona de erotização é o ânus 
 FASE FÁLICA – A zona de erotização é o órgão sexual
 PERÍODO DE LATÊNCIA – “Intervalo” na evolução da sexualidade até a puberdade.
 FASE GENITAL – A zona de erotização é um objeto externo, o outro.
Complexo de Édipo
 Acontece durante a fase fálica, entre 3 e 5 anos de idade. É uma ideia freudiana que se refere ao mito grego de Édipo, que afirma que os filhos quando criança, buscam satisfação sexual com o ascendente do sexo oposto. Sendo assim, o ascendente do mesmo sexo se torna um “rival”, pois disputa a atenção do companheiro/a com o filho/a. O complexo se soluciona após a criança ter medo de perder o amor do “rival” e então ela “troca” seu objeto pela riqueza do mundo social e cultural.
17
Saúde mental
 A normalidade para a psicanálise não é uma questão de não ter uma estrutura psicopática (neurose, psicose e perversão), mas sim em ter sintomas que são menos graves. A diferença é de grau.
 Dentro da perspectiva freudiana, uma estrutura exclui a possibilidade de outra. Ou seja, um sujeito que se encontra em uma estrutura permanecerá nela, sem fazer parte de outra em nenhum momento. Sendo assim, se um sujeito é neurótico ele nunca terá um surto psicótico, bem como é impossível que um perverso tenha a culpa de um obsessivo. 
Estruturas clínicas
Neurose: A neurose se manifesta a partir do mecanismo de defesa do recalque, que é a manutenção do conteúdo traumático como material inconsciente. O sujeito neurótico esconde de si mesmo o problema, o sintoma ou a dificuldade. Alguns conteúdos ficam recalcados, escondidos no inconsciente, em segredo, e causam sofrimento através dos sintomas dos quais ele se queixa. Este conteúdo tenta se manifestar no consciente, e na maior parte das vezes, o material reprimido se apresenta na forma de uma representação substitutiva, o próprio sintoma.
 Psicose: Uma das características da psicose consiste no fato de que nesta estrutura os próprios pacientes possuem, de acordo com Freud, a peculiaridade de revelar sem pudor exatamente aquelas coisas que os neuróticos mantêm escondidas como um segredo.
 Na psicose ocorre a perda do contato com a realidade. O psicótico encontra fora o que exclui dentro, inclui fora o que na neurose representa a dinâmica do recalque. Por isso o termo foraclusão foi utilizado para representar o mecanismo de defesa em que não há recalque. 
 Perversão: Freud explica que a perversão é o negativo da neurose. Podemos entender a perversão e a denegação com a seguinte citação do texto de Freud, intitulado “Fetichismo”:
 Nos últimos anos tive oportunidade de estudar analiticamente certo número de homens cuja escolha objetiva era dominada por um fetiche. Não é preciso esperar que essas pessoas venham à análise por causa de seu fetiche, pois, embora sem dúvida ele seja reconhecido por seus adeptos como uma anormalidade, raramente é sentido por eles como o sintoma de uma doença que se faça acompanhar por sofrimento. Via de regra, mostram-se inteiramente satisfeitos com ele, ou até mesmo louvam o modo pelo qual lhes facilita a vida erótica. Via de regra, portanto, o fetiche aparece na análise como uma descoberta subsidiária.
 O trecho descreve a relação entre a ideia de anormalidade (de um fetiche) e a sensação por parte do sujeito perverso de que esta anormalidade não é uma doença que traz sofrimento. Ou seja, o sujeito denega, o que, por exemplo, para um neurótico seria motivo de muito sofrimento.
A terapia psicanalista
 Os métodos psicanalíticos utilizados na terapia são: 
 Livre associação: O paciente fala abertamente, de seus desejos, recordações, pensamentos, fantasias, sonho, por mais embaraçosos e vulgares que sejam. Sem censura e sem interrupção, o paciente deve relatar pensamentos e sentimentos tal como eles ocorrem.
 Interpretação dos sonhos “Na linguagem freudiana, o sonho é o produto da atividade do inconsciente, o qual tem sempre um sentido intencional, a saber: a realizaçãoou a tentativa de realização mais ou menos dissimulada, de uma tendência reprimida.” [FREUD. Interpretação dos sonhos]
 O sonho é a realização de um desejo reprimido, recalcado.
 Há um conflito entre o inconsciente e o consciente sobre algum desejo do sujeito, onde por algum motivo ou vários deles o seu consciente censura o “querer” que julgar inapropriado aos olhos de alguns ou da sociedade. Por isso através do sonho esse desejo aparece de forma distorcida, permitindo que o consciente veja, mas não lhe dando clareza quanto aquilo. Freud chamava tal acontecimento de Formação de Compromisso, que também se relaciona aos sintomas do sujeito, seus atos falhos. São formas de se realizar um desejo reprimido.
Processos que acompanham a terapia psicanalista
 Resistência - Conjunto de manobras defensivas em grande parte inconscientes destinadas a manter na penumbra acontecimentos e conflitos perturbadores.
 Transferência – O sujeito transfere relações anteriores de sua vida para o analista. O analista pode ser identificado com a figura paterna ou materna, ou qualquer outra que tenha importância em sua vida.
FIM

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