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Universidade Norte do Paraná DENICE RELATORIO

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
 
FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM HISTÓRIA
 
 DENICE FERNANDES BARBOSA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO:
Estágio Curricular Obrigatório I – Ensino Fundamental (6º ao 9º Ano) – 100h
Governador Valadares. 
 2018
 DENICE FERNANDES BARBOSA
 RELATÓRIO DE ESTÁGIO:
Estágio Curricular Obrigatório I – Ensino Fundamental (6º ao 9º Ano) – 100h
Relatório de Estágio Curricular Obrigatório I apresentado à Universidade Pitágoras – UNOPAR.
Docente Supervisor: Maria da Conceição Rodrigues Santana.
Tutor Presencial: Gizele Viana da Silva Almeida.
Tutor a distância: Poliana Pulici.
 
 
Governador Valadares. 
 2018
INTRODUÇÃO.
A educação na atualidade é considerada como uma das maiores influências para o desenvolvimento da cidadania, e com isso fica evidente o avanço do país em todos os âmbitos. O Presente relatório tem como objetivo apresentar as informações que foram obtidas durante o estágio de observação e de regência do Curso de formação pedagógica em História.
O Estágio Curricular obrigatório desenvolvido na Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento, foi uma excelente oportunidade para o desenvolvimento pratico-teórico, uma exigência da LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96. A finalidade desse relatório é apresentar todas as atividades. 
Durante o estágio de observação com a Prof.ª Maria da Conceição Rodrigues Santana, foram realizadas tanto atividades quanto a análise crítica da situação de ensino/aprendizagem da disciplina de História do 6º ao 9º ano.
“A teoria sem a prática vira 'verbalismo', assim como a prática sem teoria, vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a teoria tem-se a práxis, a ação criadora e modificadora da realidade.” (Paulo Freire).
 
DESENVOLVIMENTO
Este relatório tem a intenção de documentar aqui minha experiência durante o período de regência em que pude vivenciar na prática tudo que tenho aprendido na teoria. Esse relatório também tem a intenção de apresentar a descrição do local onde foi realizado o estágio, o período de duração e as atividades desenvolvidas.
O presente relatório de observação foi realizado especificamente na matéria de História do ensino fundamental II e tem como objetivo de relatar a vivência e a prática de ensino-aprendizagem docente. O referido estágio teve a carga horária de 100 horas na Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento. Como exigência para conclusão do Curso de Formação Pedagógica de Licenciatura Plena em História oferecido pela Instituição de Ensino Universidade Pitágoras – UNOPAR.
 
ESTUDO DE ARTIGOS:
PRÁTICAS DE ENSINO EM PROJETOS DE EDUCAÇÃO EDUCACIONAL: A PRODUÇÃO DE SABERES EDUCACIONAIS. 
O estudo de Galzerani (2013) tem como objetivo discutir a questão da “educação patrimonial, reconhecendo seu amplo potencial de produção de conhecimentos na área do ensino de História” (p.93). 
Para responder ao objetivo do estudo foram focalizadas “imagens dos saberes históricos educacionais, engendradas por professores e alunos, ao longo deste processo de educação dos sentidos, sobretudo no diálogo com as contribuições do filósofo Walter Benjamin. ” (p.93). 
A perspectiva escolhida pelo autor foi no âmbito filosófico, ao afirmar que era necessário não “perder de vista o envolvimento pessoal, afetivo, em relação ao tema, nem, tampouco, o necessário estranhamento. ” (p.94). O estranhamento é típico do olhar do filósofo, que não busca o imediato, questiona a partir daquele que o causou impressão, admira, e por isso, centra-se na atitude filosófica para entender a realidade que observa, que o cerca, que o afeta. 
Cabe destacar aqui que a equipe do projeto era bem diversificada, tendo assim a contribuição de vários olhares sobre a educação patrimonial, como descreveu Galzerani (2013, p.95): “Contamos, para tal, com uma rica e diversificada equipe docente, formada por pós-graduandos em Educação, em sua maioria orientandos em nível de Mestrado ou de Doutorado, estudantes dos Cursos de Pedagogia e de Licenciatura em História, da Faculdade de Educação/Unicamp; funcionários da Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo da Prefeitura Municipal de Campinas (incluindo o Museu da Cidade); ex-alunos, professores da rede municipal de ensino; e docente da PUC-Campinas.” 
A primeira etapa do projeto buscou descontruir ideias, assim, “para esta etapa inicial, um dos grandes desafios que assumimos coletivamente, sob o ponto de vista educacional, foi como potencializar aos guardas participantes a desconstrução das concepções dominantes sobre os patrimônios oficiais da cidade de Campinas. ” (GALZERANI, 2013, p.96). 
Após desconstruir concepções, na segunda parte foi a construção de novos saberes. Assim, “na segunda oficina pedagógica, o objetivo fundamental foi propiciar aos guardas municipais a produção de conhecimentos histórico-educacionais relativos à historicidade campineira. Por meio de diferentes documentos, os discentes foram estimulados a posicionar-se, entrecruzando suas visões de história e de educação – as quais haviam sido trabalhadas pelo docente na semana anterior – aos dados empíricos, proporcionados pelos documentos focalizados. ” (GALZERANI, 2013, p.97).
“Já na última etapa deste Projeto – a convite, mais uma vez, da Guarda Municipal e diante do “sucesso” do primeiro módulo-, atuamos com crianças de 8 a 12 anos de idade, estudantes de duas escolas estaduais públicas do Jardim São Marcos. ” (GALZERANI, 2013, p.99).
No aprofundamento das questões emergentes do projeto sobre educação patrimonial, a autora propõe a análise de Walter Benjamin, sobre “a vivenciar a crise, a pobreza das experiências. “Experiências” (Erfahrung) tornadas “vivências” (Erlebnis), as quais deixam de ser entendidas como construções coletivas, plenas de significados para todo o grupo e para cada um dos seus integrantes, em particular, e sempre abertas ao movimento de (re) significação. Vivências que passam a ser destituídas de sentidos coletivos! Em tal texto, fica flagrante a articulação que ele realiza entre tal imagem de patrimônio cultural moderno e a “barbárie”, ou, ainda, as ruínas, a caducidade – as mortes, mesmo em vida – que se explicitam e se avolumam na modernidade. Ruínas, portanto, sobretudo no que respeita às relações sociais – ainda que encarando a imagem de barbárie como dialética. ” (GALZERANI, 2013, p.101).
O aparato filosófico propiciou o enfrentamento das questões acerca das imagens construídas do guarda municipal, desde o contexto da violência urbana, como sujeitos conhecedores de sua própria vivência e história. 
“É interessante observar a construção da imagem do guarda municipal, por eles produzida, em meio a tanta violência urbana, diante das contradições da modernidade tardia. Imagem até certo ponto idealizada – na medida em que se apresenta como inteira novidade – mas que revela, ao mesmo tempo, o importante movimento de se assumir como sujeito ativo na construção de outras possibilidades modernas, no que respeita ao viver na cidade hoje. Sujeitos que se apresentam ativos porque conhecedores “de sua história e de sua atualidade” (GALZERANI, 2013, p.102).
Como a escolha do crivo teórico foi filosófico a autora do estudo buscou não concluir e apresentou algumas considerações finais, “constituem objetivos desta rememoração não apenas narrar a particularidade dos acontecimentos vividos neste projeto de educação patrimonial, problematizando seus eixos teórico-metodológicos fundamentais, mas, sobretudo, apresentar aquilo que nele é criação específica, busca do inaudito, emergência do singular. E, mesmo que tais imagens não sejam portadoras do inteiramente singular – porque expressam contradições vividas na contemporaneidade –, podem, enquanto momentos criativos, reverberar em nossas sensibilidades no instante presente. Como centelhas, talvez possam estas imagensinspirar a produção de experiências outras de educação patrimonial, comprometidas com o absoluto dos seres humanos. ” (GALZERANI, 2013, p.105).
Dessa forma, cabe ressaltar que na educação patrimonial, os saberes e olhares que envolvem os objetos estudados variam a partir das concepções de mundo e de contexto de quem está diretamente envolvido, sendo a prática filosófica um caminho pertinente e ferramenta para desconstruir falsas ideias e imagens e produzir novos saberes. 
DE RELICÁRIOS A JANELAS: OBJETOS MATERIAIS COMO MENSAGEIROS DA (INVESTIG) AÇÃO ESCOLAR
A proposta de estudo de Pellizzoni (2008), é “discutir a potencialidade pedagógica inerente à produção de objetos de cultura material e o estímulo à sua circulação entre escola e famílias. ” (p.197). Os objetos foram escolhidos pelas crianças e depois apropriados e ressignificados pelas suas famílias.
Inicialmente Pellizzoni (2008), apresenta os “fios de história e de memória: sobre o lembrar, o esquecer e o descartar no cotidiano da escola. ” (p.198).
“A Memória elucidativa das dinâmicas que se processam no interior dos percursos de escolarização tem sido – embora valorizada entre os estudiosos de currículo e da cultura escolar – ainda fortemente sujeita à dialética envolvida no movimento lembrar-esquecer. ” (PELLIZZONI, 2008, p.198).
O termo “dialética” utilizado por Pellizzoni (2008), remete à metodologia filosófica na busca do conhecimento, como lembrar – tese, esquecer – antítese, relembrar – síntese, esta última como consequência das primeiras.
Os teóricos que servem de base para a discussão de tal memória, são: (LE GOFF, 1994; NORA,1993; RICOEUR, 2007). (p.198).
“A questão central de estudo que esteve na base dessas reflexões [...] consistia em compreender se uma escola pública, a partir do trabalho com as tradições da cultura popular, poderia se constituir como possível espaço de revitalização da teia que une e intercambia experiências entre as diferentes gerações. ” (PELLIZZONI, 2008, p.198).
A escola pública, tem importante papel no resgate da memória popular, das tradições que fazem parte da cultura do povo brasileiro, por isso, seu espaço mostra-se como favorável ao movimento de revitalização das experiências geracionais.
“Foi a partir deste fazer-refletir-fazer-inventar-reinventar que surgiu o modo como esta pesquisa iria ganhar forma. Era preciso, para que a investigação fosse possível, que o vivido na escola, a partir das tradições, chegasse até as famílias de outra forma, para além dos relatos das crianças. Era preciso se criar uma ponte, um elo que comunicasse a experiência. E foi a partir daí que surgiu nosso instrumento
De pesquisa: caixas guardadoras de memórias dos trabalhos realizados na escola. ” (PELLIZZONI, 2008, p.199).
O instrumento de pesquisa foram as caixas guardadoras de memórias, assim, foi possível entender a dinâmica “que se instaura no interior das salas de aula geram muitas situações de esquecimento derivados do desgaste temporal. ” (PELLIZZONI, 2008, p.200).
“Os baús ou caixas de guardados utilizados na pesquisa que pauta nossa experiência foram criados com o objetivo de abrigar a memória do vivido com as crianças na escola e, consequentemente, prolongar a experiência daí gerada. São caixas simples, produzidas nas frestas e restos de uma sociedade de consumo, oriundos de sucatas e coisas que virariam lixo, encapadas com panos, pinturas e brilhos, nas quais eram guardados os objetos significativos coletados e confeccionados durante o tempo da experiência. ” (PELLIZZONI, 2008, p.200).
Os baús passaram a cumprir um papel de relicário, como pontua o título desse estudo, abrindo janelas de significação das memórias, tradições, que pontuam o tempo e a experiência do vivido na escola pública.
“Para nos aprofundarmos mais nos sentidos destes baús guardadores de memórias, cabe aqui uma reflexão sobre os objetos que neles são guardados, que se fazem representantes de histórias vividas, que se abrem à proposta de uma aventura afetiva. ” (PELLIZZONI, 2008, p.202).
“Transformando relicários em janelas: caixas e objetos escolares ressignificados na relação entre escola e família. ” (PELLIZZONI, 2008, p.206). Assim, “para a viabilização da proposta de investigação, foram escolhidas apenas duas dessas caixas, em um universo maior disponível na ação escolar: a Caixa do Congado e a Caixa dos Brinquedos. Esta escolha não foi feita aleatoriamente, mas considerou as distintas possibilidades de engendramento de experiência que cada uma delas propunha. ” (p.206).
O ensino de história tem a possibilidade de despertar a sensibilização dos sujeitos no espaço escolar, abrindo janelas que possam refletir a importância da memória desde os objetos.
“Acreditamos que se, por um lado, falamos aqui de Ensino de História e da potencialidade do uso pedagógico de objetos na escola, por outro lado, conseguimos evocar muitas outras coisas, bem mais profundas e diretamente
Relacionadas à educação da sensibilidade histórica dos sujeitos. ” (PELLIZZONI, 2008, p.213).
Ao final da pesquisa, o que se evidenciou foi a possibilidade de essas tradições populares se constituírem como um universo amplo e riquíssimo a ser explorado na escola, como um caminho capaz de estabelecer elos bastante significativos não só entre as crianças e seus familiares, mas entre as famílias e a instituição escolar. (PELLIZZONI, 2008, p.215).
Dessa forma, o espaço escolar mostrou-se privilegiado para a busca e o resgate da sensibilidade histórica, o resgate da memória, das tradições que irão contribuir para o diálogo entre as gerações.
2.2 RESUMO DOS PCN´S DE HISTÓRIA DO ENSINO FUNDAMENTAL (6º ao 9º Ano).
 Os PCN’s são de abrangência nacional, o que possibilita ao aluno, de qualquer lugar do Brasil, o direito estabelecido pelo Estado o acesso ao conhecimento para que dele possa dele nutrir-se e usufruir de frutos.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais reconhecem a realidade brasileira como diversa, e as problemáticas educacionais das escolas, das localidades e das regiões como múltiplas no dia-a-dia das escolas e das salas de aula, a partir das contradições das áreas e recursos inerentes, da realidade local e educacional, que são construídos os currículos reais. (BRASIL,1998, s/p.). 
A Educação Básica visa garantir aos estudantes acesso a conhecimentos socialmente relevantes para o seu desenvolvimento cognitivo, o pleno exercício da cidadania e para o futuro profissional. Direciona-se à valorização da utilização crítica e criativa dos conhecimentos, de forma a não ter somente um acúmulo de informações e conteúdo. No intuito de orientar a prática docente eficaz, foi criado os Parâmetros Curriculares Nacionais, que ao buscar e encontrar respostas aos problemas identificados no processo ensino/aprendizagem, objetive-se e concretize-se na transformação que possa atender às demandas da sociedade brasileira atual. “Os parâmetros oferecem mais um instrumento de trabalho para o cotidiano da escola”. (BRASIL,1998). 
Em sua estrutura organizacional os PCN’s se iniciam expondo a concepção da área para o ensino fundamental, na sequência fica definido os objetivos gerais da área, expressando as competências e habilidades que os alunos devem desenvolver ao longo da escolaridade obrigatória Fundamental, deixando em evidência a contribuição específica dos diferentes âmbitos do conhecimento. Seus objetivos e conteúdos estão organizados em quatro ciclos (6º,7º,8º e 9º), “o que evita a excessiva fragmentação de objetivos e conteúdos e torna possível uma abordagem menos parcelada dos conhecimentos, permitindo as aproximações sucessivas necessárias para que os alunos se apropriem deles” (BRASIL,1998, s/p.).
Por meio dos PCN’s, os professores devem orientar seus alunos com o intuito deles compreenderem a cidadania como participação social, assim como exercício de direitos e deveres políticos e civis, adotando, no dia a dia, primando pelas atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito. “Oseducadores devem deixar claro a seus educandos que o diálogo é a melhor forma de mediar conflitos e auxiliar nas decisões coletivas” (BRASIL,1998, s/p.).
 Os parâmetros citados se apresentam como um currículo mínimo comum, ou seja, com um conjunto de conteúdos obrigatórios de ensino no Brasil. As grades curriculares se referem ao programa de conteúdo de cada disciplina, de maneira flexível para promover discussões e reelaborações quando realizados em sala de aula, já que é o professor que as concretiza (BRASIL,1998). 
Portanto, os PCN’s orientam os professores das respectivas disciplinas da grade curricular do ensino do 6º ao 9º ano, de forma clara e objetiva, buscando a melhoria da qualidade do ensino nas escolas, respeitando as diversidades regionais, culturais e políticas, existentes no país e, dessa forma, os docentes podem guiar seus alunos ao pensamento crítico, para que estes compreendam a cidadania como participação social e política.
 No ensino e aprendizagem de História, o PCN descreve como ocorre a concepção de ensino, onde os fatos históricos podem ser também entendidos como ações humanas significativas, para análise de determinados momentos históricos, citando, a importância de escolhas didáticas coerentes para facilitar a compreensão de tais fatos. A proposta de História para o Ensino Fundamental apresenta reflexões amplas para estimular o debate da área. Objetiva levar os educadores a refletirem sobre a presença da História no currículo e a debaterem a contribuição do estudo da História na formação dos estudantes.
 Por ser um documento de âmbito nacional, esta proposta contempla a pluralidade de posturas teórico-epistemológicas do campo do conhecimento histórico. Ao valorizar docente e discente com suas respectivas inserções históricas, como sujeitos críticos da realidade social e como sujeitos ativos no processo de ensino e de aprendizagem, ela assume a objetividade metodológica de como ensinar História. (BRASIL,1998). 
Ainda segundo o PCN, os personagens que desenvolvem ações individuais ou de grande reconhecimento podem ser considerados os sujeitos da história e acabam por tornarem-se significativos para estudos históricos. Esses sujeitos históricos podem ser trabalhadores, patrões, escravos, reis, entre outros. (BRASIL,1998). 
Conteúdos de História - Para o PCN, os conteúdos são escolhidos a partir da ideia de que conhecer as muitas histórias, de outros tempos, relacionadas ao espaço em que vivem e de outros espaços, possibilita aos alunos compreenderem a si mesmos e a vida coletiva de que fazem parte.
O conceito de tempo histórico pode estar limitado ao estudo do tempo cronológico, que se refere ao presente, passado e futuro, mais diretamente à calendários e datas e pode ser apreendido a partir de vivências pessoais, pela intuição, como no caso do tempo biológico e do tempo psicológico interno dos indivíduos. (BRASIL,1998).
 Objetivos de História (6º ao 9ºanos) –“O PCN de História estipula objetivos para que os alunos possam ser capacitados, ou seja, para que adquiriram as competências e habilidades à disciplina de História em seus conteúdos programáticos: 
 Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e espaços; 
 Organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permita localizar acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para algumas questões do presente e do passado; 
 Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles; 
 Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço; 
 Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação política institucionais e organizações coletivas da sociedade civil, as vistas de seu compromisso ético;
 Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos, sonoro; 
 Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia. ” (BRASIL,1998).
 Os conteúdos de maneira a favorecer o conhecimento de diversas sociedades historicamente constituídas, por meio de estudos que considerem múltiplas temporalidades, propiciando a compreensão de que as histórias individuais e coletivas se integram e fazem parte da História expressam três grandes áreas para contribuir para a formação intelectual e cultural dos estudantes; (BRASIL,1998). 
A proposta dos PCN’s de História sugere que os professores façam os alunos terem o pensamento crítico do mundo social em que ele e o estudante estão imersos e construa relações entre as problemáticas identificadas e questões sociais, políticas, econômicas e culturais de outros tempos e de outros espaços. 
O PCN considera que diante da diversidade de conteúdos possíveis, os professores devem fazer as escolhas daqueles que são mais significativos para serem trabalhados em determinados momentos ou determinados grupos de alunos no decorrer da escolaridade. Esses conteúdos devem ser adaptados e recriados pelas escolas e professores de acordo com a realidade local e regional. Critérios de avaliação - observa-se que no processo de avaliativo o quanto é importante considerar o conhecimento prévio, as hipóteses e os domínios dos alunos, bem como, a relação com as mudanças que ocorrem no processo de ensino e aprendizagem. (BRASIL,1998).
2.3 ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.
Considerando o processo educacional de importância fundamental na formação do ser humano, é preciso entender o que mudou e o que precisa mudar durante todo o processo pedagógico.
Parafraseando Veiga (1997), um PPP construído corretamente não vai garantir que a Escola se transforme magicamente em uma instituição de melhor qualidade, mas pode permitir que os envolvidos tenham consciência de seu caminhar, interfiram nos limites, aproveitem as potencialidades e resolvam as dificuldades detectadas com melhor qualidade e aberto para uma sociedade em constante mudança. 
O Projeto Político - Pedagógico da Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento, ora elaborado, evidencia os aspectos essenciais, definidos por lei, e se constitui como marco de referência para a Escola, na organização de suas atividades educativas, destacando-se a sua missão, valores, princípios, seus objetivos e metas.
Tendo vigência por um período de 2 (dois) anos, deve ser reavaliado a cada período e acrescido de ações relevantes e periódicas, como seu Plano de Intervenção Pedagógica, de forma a atender às demandas da Escola e seu ajuste às novas necessidades pedagógicas, depreendidas, por exemplo, dos resultados dos alunos nas avaliações internas e externas.
Acreditamos que a aprendizagem se dá em um ambiente de afetividade, por isso, priorizamos um ensino de qualidade, em que cada aluno edifique seu conhecimento, sendo valorizadas e respeitadas suas características, limitações e potencialidades, como também as de todos os envolvidos no processo, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais, nas Matrizes Curriculares e nos Conteúdos Básicos Comuns – CBC, utilizando-se dos demais recursos e fontes que possam garantir a formação de cidadãos participativos, criativos, críticos durante toda sua caminhada de descoberta em busca da aprendizagem. 
O fazer da Escola está embasado num modelo de aprendizagem dinâmico, interativo, no qual o aluno é o centro de todas as atenções e o professor o mediador do processo. Acreditamos que a verdadeira aprendizagem se dá quando o aluno constrói e reconstrói o conhecimento e forma conceitos sólidos sobre o mundo, o que vai possibilitar-lhe a agir e reagir diante da realidade.
Assim, não há mais espaçona Escola para a repetição mecânica, automática, e, sim, para aprendizagens contextualizadas e significativas.
Este PPP foi elaborado com a participação de todos os segmentos da Comunidade Escolar, de forma crítica e reflexiva, por meio de estratégias e ações que possibilitaram a acolhida de todas as contribuições pedagógicas. (PPP, Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento, 2016)
A Escola foi criada pela Lei Estadual nº 2.737, de 26 de dezembro de 1962, oferecendo o Ensino de 1ª à 4ª série do Ensino Fundamental e o ensino normal.
Este estabelecimento funcionou em caráter precário em 1962, na Rua Juiz de Paz José de Lemos, nº 196, Bairro Vila Bretas. Em 1963, funcionou na Alameda Juiz Otávio Ferreira, nº 2.256, no Centro da cidade, em prédio cedido pela Fundação Educacional Jorge Ferraz. Em 1964 passou a funcionar na Rua Israel Pinheiro, nº 2.144, também no Centro da cidade, em prédio cedido pelo Colégio Ibituruna, onde funcionou até 1967. De 1968 a 1971 passou a funcionar na Avenida Minas Gerais, nº 1.597, Bairro Nossa Senhora das Graças, em prédio pertencente ao Instituto Colegial Neder. Finalmente, em 1072, passou à Rua Sete de Setembro, nº 2.479, no Centro da cidade, em prédio de excelente infraestrutura, construído pela CARPE.
A Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro do Nascimento recebeu esse nome em 1989 como homenagem a um dos prefeitos pioneiros desta cidade, pai de uma professora desta Escola, Maria Paulina do Nascimento Braga, já aposentada. Desde 1962 a Escola oferece Ensino Fundamental/Anos Iniciais, primando pela qualidade na alfabetização, consolidação da leitura e escrita do letramento e dos princípios básicos da Matemática.
Pela Lei nº 3.642, da SEE/MG, de 03 de dezembro de 1965, foi autorizada a extensão de séries e, pela Portaria nº 973/87, foi criado o Ensino Médio. A partir de 2013, em consonância com a legislação da educação, a Escola implementou o Projeto Reinventando o Ensino Médio e voltou a oferecer a Educação Profissional de Nível Médio, com habilitação em Técnico em Contabilidade.
A Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento está situada no Centro da cidade, região leste de Minas Gerais, à Rua Sete de Setembro, nº 2.479. Telefone: (33) 3271-6759. 
 Atende não só a alunos que moram nas localidades próximas à escola, como àqueles que residem em bairros distantes do Centro.
Quanto à estrutura física, todas as instalações da Escola se encontram em boas condições de funcionamento, tendo em vista as reformas realizadas e o bom gerenciamento da rede física pela Direção da Escola e demais Servidores. 
Entretanto, preocupa-nos a crescente demanda, uma vez que Governador Valadares vem se destacando como polo educacional. Temos projetos de oferecer mais cursos técnicos com habilitação nas áreas de Administração e de Tecnologia da Informação, por ser uma necessidade emergente da Comunidade. Em 2013 a Escola promoveu a implantação do Projeto Reinventando o Ensino Médio, com o intuito de repensar o currículo do Ensino Médio nas escolas estaduais mineiras. Além de aumentar a carga horária ao longo dessa fase de ensino, o projeto propõe um currículo mais integrado com o mercado de trabalho.
Ao longo dos três anos que compõe o Ensino Médio, a carga horária passará das atuais 2,5 mil horas/aula para três mil horas/aula.
 A adequação do espaço escolar será realizada conforme orientações da SEE/MG, bem como mediante consulta à Comunidade Escolar e validação do Colegiado Escolar.
 Atualmente, a Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento oferece o Ensino Fundamental, Ensino Médio, nos turnos matutino e vespertino. Sendo o ensino Fundamental I e II no período vespertino com 751 alunos e o ensino médio no período matutino com 738 alunos. O horário de funcionamento da escola é de 6:00h as 19:00h de segunda a sexta. O quadro de funcionários ao total de 147.
Diretor: 
Evaldo Pereira dos Santos 
Vice-diretores: 
Sandra Cristina Aguiar Lopes – turno matutino
Ursula Bianca Ribeiro Herzog – turno vespertino
Equipe Pedagógica:
Eli Rodrigues Mozer
Isa Cristina
Keila de Oliveira Mel
Quadro de funcionários: (Fonte obtida no RH da escola)
	PESSOAL
ADMINISTRAÇÃO
	QUANTIDADE
	MOBILIDADE DE ENSINO
	QUANTIDADE DE REGENTE
	DIRETOR
	1
	CICLO DA ALFABETIZAÇÃO
	7
	VICE-DIRETOR
	2
	CICLO COMPLEMENTAR
	4
	Equipe Pedagógica:
	3
	CICLO INTERMEDIÁRIO
	29
	ASSISTENTE TÉCNICO DE EDUCAÇÃO BÁSICA
	16
	CICLO DA CONSOLIDAÇÃO
	19
	AUXILIAR DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO BÁSICA
	24
	ENSINO MÉDIO
	36
	SECRETÁRIA
	1
	
	
	EVENTUAL
	3
	
	
	BIBLIOTECÁRIOS
	2
	
	
A características dos alunos da Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento são filhos de trabalhadores, assalariados e de nível socioeconômico baixo. 60% desses alunos são agitados, agressivos e com muita dificuldade de conviver uns com os outros no ambiente escolar e fora dele, gerando indisciplina na sala de aula. Eles têm acesso à televisão e rádio como meios de informação. Para obter informações utilizam a internet. Alguns alunos fazem uso constante de aparelhos celulares no ambiente escolar, sendo utilizados como rádio e máquina fotográfica.
A leitura se restringe apenas ao ambiente escolar. Não são frequentadores de teatros, cinemas ou outras apresentações artísticas.
Pelo fato dos alunos dos Anos Finais e do Ensino Médio visarem entrar no mercado de trabalho, observa-se que muitos ingressam no trabalho e não priorizam os estudos.
 	A missão da escola nos dias de hoje, o homem já inventou quase tudo, mas nem sempre consegue SER melhor, mais humano. E é esta a missão da Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento: formar cidadãos mais conscientes, participativos, preparando-os para a vida de forma responsável e solidária, e não meramente competitiva; orientando-os efetivamente, em sua aprendizagem, levando-os a aprender, reconhecendo e valorizando a sua realidade, suas experiências anteriores e suas múltiplas capacidades.
O objetivo da Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento assume como próprios os princípios e fins da Educação Nacional, estabelecidos no artigo 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96: “Educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
As concepções assumidas pela Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento se efetivam na medida em que sua prática pedagógica como um todo torna-se a expressão real da sua concepção e assim compreende e concebe Educação, Ensino, Currículo, Aprendizagem, Avaliação, Aluno, Professor.
EDUCAÇÃO
A educação em seu sentido fundamental é o desenvolvimento humano em seus aspectos físicos, cognitivos e afetivos – pessoas mais humanas e mais felizes.
ENSINO
O professor não é o único a ensinar, mas o principal mediador entre o sujeito que aprende e o objeto do conhecimento. Todo o ensino deve ser contextualizado, que valoriza o saber do aluno, seus avanços, sucessos, sempre atrelado ao desenvolvimento de Competências e Habilidades, para que os alunos sejam capazes de agir, transformar e ter sucesso.
CURRÍCULO
O currículo é compreendido como o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção, a socialização de significados no espaço social, contribuindo, intensamente, para a construção de identidades socioculturais do educando.
APRENDIZAGEM
A aprendizagem deve ser concebida como um processo possível para todos, mas também entende e respeita as maneiras e os ritmos de aprendizagem. Acredita que todo aluno é capaz de aprender porque o professor é o estimulador de seu ritmo e o mediador de sua maneira de aprender.
AVALIAÇÃO
A Escola compreende a avaliação com a função básica de ajudar o aluno a aprender, favorecendo o seu progresso individual e contínuo.
Com função diagnóstica, formativa, investigativa, indicadora de intervenções pedagógicas,avaliação pressupõe uma diversidade de instrumentos que expressem os conhecimentos, aprendidos pelos alunos e o desenvolvimento das habilidades e atitudes.
ALUNO
Centro do Sistema Educacional, é a razão da existência da Escola.
PROFESSOR
Que ensina respeitando as diferenças de seus alunos, dando ênfase às igualdades, que investe no “saber” e ”saber fazer”, para que os quatro pilares da educação definidos por Delors (2000) aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a ser, possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida de todos.
Na avaliação da aprendizagem são levados em conta para a definição dos critérios de avaliação, os princípios, as concepções, o regimento escolar, as diretrizes de avaliação do Sistema de Ensino do Estado de Minas Gerais (Resolução da SEE/MG nº 2012) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. 
A avaliação da aprendizagem dos alunos, realizada pelos professores em conjunto com toda a Equipe Pedagógica da Escola, parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, redimensionada a da ação pedagógica, deve:
. Assumir um caráter processual, formativo e participativo;
. Ser contínua, cumulativa e diagnóstica;
. Utilizar vários instrumentos, recursos e procedimentos;
. Fazer prevalecer os aspectos qualitativos do aprendizado do aluno sobre os quantitativos;
. Assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento escolar tenham condições de ser devidamente atendidos ao longo do ano letivo;
. Prover, obrigatoriamente, intervenções pedagógicas, ao longo do ano letivo para garantir a aprendizagem no tempo certo;
. Assegurar tempos e espaços de reposição de temas ou tópicos dos Componentes Curriculares, ao longo do ano letivo, aos alunos com infrequência insuficiente;
. Possibilitar a aceleração de estudos para os alunos com distorção idade/ano de escolaridade.
A avaliação como parte do processo ensino e aprendizagem tem uma função diagnóstica que buscará subsidiar a verificação de Competências e Habilidades já consolidadas pelos alunos, possibilitar o desenvolvimento de novas Competências e Habilidades e levantar os conhecimentos que o aluno traz para a sala de aula, deverá ser realizada no final e/ou início de cada etapa letiva da avaliação. A avaliação formadora, no sentido de acompanhar o processo de ensino e aprendizagem e da totalidade do percurso escolar de cada aluno, identificando os avanços, retrocessos e dificuldades sendo contínua e cumulativa.
Na Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento, as dimensões inseparáveis do educar e do cuidar são consideradas no desenvolvimento das ações pedagógicas, buscando recuperar, para a função social desse nível da educação, a sua centralidade, que é o educando.
- Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, gênero, etnia, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação;
- Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da equidade e da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam diferentes necessidades;
- Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente, a da cultura mineira e da construção de identidades plurais e solidárias.
Os pais ou responsáveis pelos alunos são, em sua maioria, assalariados, com nível de escolaridade – Anos Iniciais do Ensino Fundamental e 10% são analfabetos, apenas escrevem o nome.
Constata-se que apenas 10% dos pais acompanham o desenvolvimento escolar dos filhos, 50% procuram a escola a partir de convocações escritas para informação sobre a vida escolar dos filhos e 40% dos pais não procuram e não atendem aos convites da escola.
Para os alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superlotação, matriculados em Escolas comuns, além das estratégias e recursos previstos, é oferecido o atendimento Educacional Especializado Complementar em sala de recursos, para prover as condições de acessibilidade necessárias ao pleno desenvolvimento de suas habilidades.
A Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento:
- Analisa os resultados das avaliações internas e externas;
- Planeja e desenvolve, sistematicamente, ações de intervenção pedagógica, objetivando melhorar o desempenho dos alunos;
- Divulga as metas de desempenho dos alunos e da Escola propostas pela SEE/MG para toda a comunidade escolar;
- Divulga os resultados da avaliação externa e da avaliação externa para a comunidade escolar;
- Faz análise pedagógica dos resultados da Escola nas avaliações do SIMAVE;
- Estuda as Revistas Pedagógicas do PROALFA e do PROEB.
Em face desse estudo, percebemos que o sucesso pressupõe um olhar continuado que permitirá investigar se as ações em desenvolvimento estão solucionando os problemas e as dificuldades detectadas. (PPP/2016)
 	
 ENTREVISTA COM PROFESSOR REGENTE.
A entrevista solicitada é com a docente Maria da Conceição Rodrigues Santana. Formada pela Universidade Vale do rio Doce (Univale) no ano de 2007, no curso de Licenciatura em História. Concursada, com especialização em Artes visuais pela UFMG e Pós-Graduada em Gestão Pedagógica pela Universidade Faveni. Trabalha há oito anos na área da educação e atualmente leciona na Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento. 
5- Rotina de trabalho nas aulas de História: As aulas de história são feitas de forma contínua através de leituras e explicações dos conteúdos, atividades em grupos e individuais, projetos com construções de maquetes, vídeo aulas e atividades visando o aprendizado dos alunos.
5.1- Desenvolve atividades para trabalhar a memória histórica utilizando objetos trazidos pelos alunos, como objetos familiares (ferramentas de trabalho, utensílios domésticos, roupas antigas, fotografias)? Que tipo de atividades desenvolve? Quais temáticas trabalha? Geralmente desenvolve esse tipo de atividade com alunos de qual série? 
Sim; as atividades desenvolvidas são feitas por fotos antigas, objetos antigos dentre outros. As atividades são trabalhadas com alunos do 6º ano.
5.2- Elabora projetos para estudo do patrimônio histórico local ou regional? Relate os Projetos desenvolvidos. Geralmente desenvolve esse tipo de projeto com alunos de qual série? Caso ainda não tenha feito esse tipo de projeto, na sua opinião quais projetos podem ser desenvolvidos? 
Sim, os projetos são feitos visando os patrimônios locais e regionais no estado de Minas Gerais. São feitos com os alunos do 6º ano do ensino fundamental II.
5.3- Leva os alunos a espaços de preservação da memória histórica (como Museus ou outros espaços existentes no município ou região)? Quais atividades são desenvolvidas com os alunos? Geralmente desenvolve esse tipo de atividade com alunos de qual série? Quais conteúdos históricos são abordados? Quais espaços de preservação da memória histórica há no bairro ou município em que a escola se localiza? Sim, o aluno tem a oportunidade de conhecer igrejas, museu, memorial e assim desenvolver os projetos que lhe é proposto. A atividade é desenvolvida com os alunos do 6º ano. São abordados conteúdos como Brasil Colônia, História do Ouro em Minas Gerais. O espaço de preservação em nossa cidade é a Açucareira antiga fábrica de açúcar já desativada. O local hoje funciona como monumento histórico e turístico já tombado e protegido pelo Ministério da Cultura. Próximo a escola temos a Igreja católica Santo Antônio, considerada patrimônio histórico.
5.4- Utiliza o laboratório de informática para desenvolver atividades com Museus Virtuais? Em casoafirmativo, que tipo de atividade desenvolve com os alunos? Ainda não foi utilizado por falta de estruturas. 
5.5- Quais conteúdos são trabalhados com o objetivo de levar os alunos a reconhecerem e identificarem espaços de preservação da memória histórica? Como os alunos recebem esses conteúdos? Os alunos já possuem conhecimentos prévios sobre esses conteúdos? Os alunos reconhecem espaços de preservação da memória histórica? Compreendem e participam das aulas? Os conteúdos trabalhados são História e fontes históricas - Legado dos nossos antepassados. Os alunos são receptivos, pois a abordagem por meio de projetos desperta a curiosidade e o interesse da história. Eles não têm conhecimento prévio, mas a partir das aulas de história eles compreendem o valor da preservação e o seu papel nesse processo. 
6- Na sua opinião qual a importância do trabalho com a memória histórica nas séries finais do ensino fundamental?
A importância da disciplina de história nas aulas do ensino fundamental II é o resgate da memória histórica, momento importante da cidadania. Pois proporciona a formação intelectual e social dos alunos. O Principal objetivo das aulas é a compreensão e formação como cidadão critico, político e participativo.
OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE HISTÓRIA.
O início da minha observação foi em 07/08/2018 na Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento. Confesso que estava bastante apreensiva com aquela experiência, pois seria a primeira vez em sala de aula como futura professora. Os alunos no primeiro momento se mostraram eufóricos, curiosos em ter uma pessoa diferente em sala de aula, mas ao longo da minha apresentação tudo voltou ao normal. 
Durante o período de observação pude observar que as aulas ministradas pela professora Maria da Conceição eram feitas de forma espontânea, ela procurava meios para tornar as aulas dinâmicas e menos cansativa. Os professores ao longo do processo de observação sempre tiveram um ótimo relacionamento com as turmas, uma relação de amizade e de auxilio, sempre prontos para sanar as dúvidas e motivar os alunos. Os conteúdos oferecidos em sala são compatíveis com as séries, estão dentro do Projeto Político Pedagógico (PPP) e da proposta curricular do PCNS. Em cada sala havia em média 36 alunos. Foram 12 aulas observadas, seis regências no 6º ano. Minha maior dificuldade foi lidar com o desconhecido, trabalhei a ansiedade todos os dias para executar meu estágio de uma forma proveitosa, foi uma experiência enriquecedora.
1º Diário de observação:
1- Nome da Escola: Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento
2- Série/ano: 6º
3- Datas das aulas observadas: 07/08/2018 - 08/08/2018 e 13/08/2018
4- Turno das aulas observadas: ( ) MAT ( x ) VESP ( ) NOT
5- Aulas geminadas: ( ) SIM ( x ) NÃO
6- Nome do professor regente: Maria da Conceição Rodrigues Santana.
7- Tema abordado pelo professor regente durante as aulas:
Os fenícios 
A sociedade fenícia, cultura, religião e alfabeto fenício.
Hebreus 
Reinos hebraicos, religião e cultura.
Persas.
O Império Persa, religião e cultura.
8- Recursos e materiais didático utilizados para desenvolver o tema?
Quadro, data show, pincel, livros didáticos, apostilas.
9- Atividades desenvolvidas pelos alunos no decorrer das aulas observadas? 
Foi desenvolvido trabalhos em grupo, resumos para fixação dos conteúdos e atividades avaliativas.
10- Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos?
Os procedimentos e a metodologia adotados são feitos de forma escrita e verbal, visando assim uma interação com os alunos, afim de tornar o aprendizado mais eficiente. Através das atividades, os alunos fixam melhor os conteúdos, essa interação é importante pois a professora busca fomentar e responder de forma satisfatória a compreensão dos temas abordados em sala de aula
11- Como se dá a participação dos alunos em sala (ex.: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê?
Os alunos não são participativos em sala de aula. A não participação dos alunos atrapalha o desenvolvimento e o aprendizado dos mesmos, visto que para o bom rendimento dos alunos em sala de aula é necessário a participação em toda atividade proposta pelo docente. Porque é importante a participação no processo de ensino-aprendizado.
12- Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex.: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida?
Durante as aulas pude perceber a dificuldade em alguns momentos, porém quando a professora consegue a atenção dos alunos, as aulas se tornam proveitosas. Entre alunos e professora, existe respeito pois a mesma trabalha muito esse tema em sala de aula. É necessário trabalhar atenção dos alunos de forma dinâmica, pois assim teremos alunos interessados e o rendimento das aulas será eficaz em todo o processo.
2º Diário de observação:
1- Nome da Escola: Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento
2- Série/ano: 7º 
3- Datas das aulas observadas: 08/08/2018 – 09/08/2018 e 10/082018.
4- Turno das aulas observadas: ( ) MAT ( x ) VESP ( ) NOT
5- Aulas geminadas: ( ) SIM ( x ) NÃO
6- Nome do professor regente: Maria da Conceição Rodrigues Santana.
7- Tema abordado pelo professor regente durante as aulas:
A arte do Renascimento.
Reforma protestante.
A contrarreforma; a reforma Católica
As grandes navegações e a colonização Portuguesa. 
8- Recursos e materiais didático utilizados para desenvolver o tema?
Quadro, data show, pincel, livros didáticos, apostilas.
9- Atividades desenvolvidas pelos alunos no decorrer das aulas observadas?
Foi desenvolvido trabalhos em grupo, resumos para fixação dos conteúdos e atividades avaliativas.
10- Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos? 
Os procedimentos e a metodologia adotados são feitos de forma escrita e verbal, visando assim uma interação com os alunos, afim de tornar o aprendizado mais eficiente. Através das atividades, os alunos fixam melhor os conteúdos, essa interação é importante pois a professora busca fomentar e responder de forma satisfatória a compreensão dos temas abordados em sala de aula.
11- Como se dá a participação dos alunos em sala (ex.: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê? 
Os alunos não são participativos em sala de aula. A não participação dos alunos atrapalha o desenvolvimento e o aprendizado dos mesmos, visto que para o bom rendimento dos alunos em sala de aula é necessário a participação em toda atividade proposta pelo docente. Porque é importante a participação no processo de ensino-aprendizado.
12- Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex.: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida? 
Durante as aulas pude perceber a dificuldade em alguns momentos, porém quando a professora consegue a atenção dos alunos, as aulas se tornam proveitosas. Entre alunos e professora, existe respeito pois a mesma trabalha muito esse tema em sala de aula. É necessário trabalhar atenção dos alunos de forma dinâmica, pois assim teremos alunos interessados e o rendimento das aulas será eficaz em todo o processo.
3º Diário de observação:
1- Nome da Escola: Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento
2- Série/ano: 8º 
3- Datas das aulas observadas:09/08/2018 – 10/08/2018 e 13/08/2018.
4- Turno das aulas observadas: ( ) MAT ( x ) VESP ( ) NOT
5- Aulas geminadas: ( ) SIM ( x ) NÃO
6- Nome do professor regente: Jardel Ricardo Machado.
7- Tema abordado pelo professor regente durante as aulas:
A formação do antigo regime.
O sistema feudal.
O mercantilismo.
O iluminismo.
8- Recursos e materiais didático utilizados para desenvolver o tema?
Quadro, data show, pincel, livros didáticos, apostilas.
9- Atividades desenvolvidas pelos alunos no decorrer das aulas observadas? 
Atividades avaliativas, trabalho individual, trabalhos em grupo, resumos dos conteúdos aplicados em sala de aula.
10- Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos?
Os procedimentos e a metodologia adotados são feitos de forma escrita e verbal, visando assim uma interação com os alunos, afim de tornar o aprendizado mais eficiente. Através das atividades, os alunos fixam melhor os conteúdos, essa interação é importante pois a professora busca fomentar e responder de forma satisfatória a compreensão dos temas abordados em sala de aula.
11- Como se dá a participação dos alunos em sala (ex.: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê?
Os alunos não são participativos em sala de aula. A não participação dos alunos atrapalha o desenvolvimento e o aprendizado dos mesmos, visto que para o bom rendimento dos alunos em sala de aula é necessário a participação em toda atividade proposta pelo docente. Porque é importante a participação no processo de ensino-aprendizado. 
12- Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex.: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida?
Durante as aulas pude perceber a dificuldade em alguns momentos, porém quando a professora consegue a atenção dos alunos, as aulas se tornam proveitosas. Entre alunos e professora, existe respeito pois a mesma trabalha muito esse tema em sala de aula. É necessário trabalhar atenção dos alunos de forma dinâmica, pois assim teremos alunos interessados e o rendimento das aulas será eficaz em todo o processo.
4º Diário de observação:
1- Nome da Escola: Escola Estadual Prefeito Joaquim Pedro Nascimento
2- Série/ano: 9º 
3- Datas das aulas observadas: 08/08/2018 – 10/08/2018 e 13/08/2018.
4- Turno das aulas observadas: ( ) MAT ( x ) VESP ( ) NOT
5- Aulas geminadas: ( ) SIM ( x ) NÃO
6- Nome do professor regente: Edmara Gonçalves dos Santos. 
7- Tema abordado pelo professor regente durante as aulas:
A Segunda Guerra mundial.
O Mundo durante a Guerra Fria.
A revolução chinesa
8- Recursos e materiais didático utilizados para desenvolver o tema?
Quadro, data show, pincel, livros didáticos, apostilas.
9- Atividades desenvolvidas pelos alunos no decorrer das aulas observadas?
Atividades avaliativas, trabalho individual, trabalhos em grupo, resumos dos conteúdos aplicados em sala de aula.
10- Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos?
Os procedimentos e a metodologia adotados são feitos de forma escrita e verbal, visando assim uma interação com os alunos, afim de tornar o aprendizado mais eficiente. Através das atividades, os alunos fixam melhor os conteúdos, essa interação é importante pois a professora busca fomentar e responder de forma satisfatória a compreensão dos temas abordados em sala de aula.
11- Como se dá a participação dos alunos em sala (ex.: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê?
Os alunos não são participativos em sala de aula. A não participação dos alunos atrapalha o desenvolvimento e o aprendizado dos mesmos, visto que para o bom rendimento dos alunos em sala de aula é necessário a participação em toda atividade proposta pelo docente. Porque é importante a participação no processo de ensino-aprendizado. 
12- Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex.: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida?
Durante as aulas pude perceber a dificuldade em alguns momentos, porém quando a professora consegue a atenção dos alunos, as aulas se tornam proveitosas. Entre alunos e professora, existe respeito pois a mesma trabalha muito esse tema em sala de aula. É necessário trabalhar atenção dos alunos de forma dinâmica, pois assim teremos alunos interessados e o rendimento das aulas será eficaz em todo o processo.
2.6 ELABORAÇÃO DE PLANO DE UNIDADE.
PLANO DE UNIDADE.
ESCOLA ESTADUAL PREFEITO JOAQUIM PEDRO NASCIMENTO PROFESSOR REGENTE: Maria da conceição rodrigues santana.
ALUNO ESTAGIÁRIO: DENICE FERNANDES BARBOSA.
SÉRIE / ANO: 6 TURMA: 603
Número de aulas: 6 Datas das aulas: 15/ 20/ 21/ 22/ 27 e 28/08/2018.
Aulas geminadas: Não
Tema: 
China Antiga (Grandes civilizações)
Conteúdo específico: 
Antecedentes.
Política. 
Sociedade.
Economia.
Religião
Budismo.
Legado cultural.
Objetivos: 
Reconhecer que os chineses desenvolveram uma das civilizações mais antigas da humanidade.
Identificar que a Muralha da China começou a ser construída na Antiguidade, com o objetivo de proteger o território chinês contra-ataques inimigos.
Compreender que a Rota de Seda possibilitou as relações comerciais e os intercâmbios culturais entre chineses e diferentes povos da antiguidade.
Perceber que muitas das invenções dos antigos chineses ainda utilizadas em nosso cotidiano.
Desenvolvimento e Metodologia: 
a) Na primeira aula o tema será introduzido em sala de aula, através de documento histórico registrado em livro. Será realizado um debate para uma discussão sobre a importância dos rios Amarelo e Azul e seu papel para a formação das civilizações antigas. 
b) Depois de realizar a introdução ao ensino da China Antiga, será utilizado a sala de vídeo, na segunda aula. Será apresentado aos alunos um vídeo de forma didática para maior compreensão do tema. Filme: Grandes Civilizações (China Antiga). O aluno deverá realizar um resumo do que entendeu do vídeo. 
c) Na terceira aula será realizado uma atividade sobre o tema, para avaliação teórica. Na quarta aula faremos a correção da atividade realizada.
d) Na quinta aula será feito uma revisão de toda matéria, com o objetivo de sanear as dúvidas dos alunos para a realização da avaliação.
e) A sexta aula será organizada de forma qualitativa com um teste de conhecimento contendo questões objetivas e dissertativas.
Recursos, materiais didáticos e documentos históricos:
Será utilizado o livro didático “Vontade de Saber 6” dos autores – Marco Pellegrini; Adriana Dias; Keila Grinberg – da editora FTD. Será utilizado também o computador, data-show e imagens impressas.
Avaliação:
Os alunos serão avaliados em diferentes momentos, quando participarem das discussões no decorrer das aulas, fizerem as atividades e quando for entregue o resumo que será proposto. Oportunidade em que serão avaliados os conhecimentos conceituais assimilados, o comportamento dos alunos durante a ministração das aulas. 
E de forma a concluir a avaliação dos alunos, será aplicado um teste de conhecimento contendo questões objetivas e dissertativas.
2.7 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE PARA O PROFESSOR REGENTE.
De acordo com a exigência descrita no manual foi apresentado ao professor regente o plano de aula para fins de correção e as devidasobservações, após a verificação o plano de aula foi aprovado. Foi realizado o cronograma para a ministração das aulas nos dias e horários estabelecidos. Diante dessa troca de informações, pude aprender com sua experiência. Sempre que solicitada se mostrou de forma prestativa e educada.
2.8 RELATO DE REGÊNCIA.
A regência é o no momento do estágio que o discente tem contato com real situação em sala de aula. Momento em adquirir conhecimentos que são pertinentes à área, sob a supervisão de um professor experiente. Um processo de ensino/aprendizagem que se tornará concreto. A regência permitiu uma reflexão para a construção de uma prática educativa junto os adolescentes do ensino fundamental II, levando a compreender a necessidade de se ter cidadãos críticos.
1). Série/ano em que realizou a regência (intervenção prática). 
6º ano ensino fundamental II.
2). Datas das aulas ministradas (de acordo com o registrado na ficha de avaliação de regência).
As datas foram, 07.08.2018 / 08.08.2018 e 13.08.2018.
3). Tema desenvolvido:
A China Antiga (Grandes civilizações).
4). Os alunos possuíam conhecimentos prévios sobre o tema?
Não.
5). Os alunos demonstraram interesse pelo tema? Como ocorreu a participação dos alunos nas aulas? 
Sim, a participação dos alunos nos trabalhos em grupos, em sala de vídeo e na interação para a discussão do conteúdo ocorreu de forma produtiva, de forma que o tema foi se tornando interessante, proporcionando aos alunos a melhor compreensão para o aprendizado.
6). A metodologia prevista no plano de unidade permitiu o desenvolvimento do tema de forma satisfatória. Por quê?
Sim, porque foi desenvolvida de forma clara e objetiva, visando uma melhor compreensão do processo ensino-aprendizado.
7). Para desenvolver esse tema em outro momento, você utilizaria uma metodologia diferente? Explique.
Sim. Em outro momento pode ser aplicada de forma mais participativa em se tratando de um conteúdo rico em informações. A metodologia seria através de pesquisas, slides, maquetes entre outros.
8). Como os recursos, materiais didáticos e documentos históricos previstos no plano de unidade e utilizados no decorrer das aulas contribuíram para o ensino e aprendizagem do tema proposto?
Com os materiais disponíveis foi possível a compreensão dos alunos, principalmente através do livro didático. As imagens impressas colaboraram muito no desenvolvimento e entendimento, ajudando na construção do conhecimento dos alunos.
9). As atividades e avaliações realizadas pelos alunos permitiram verificar se os mesmos aprenderam o tema trabalhado? Os alunos compreenderam o tema? Quase as principais dificuldades apresentadas pelos alunos?
Sim. Os alunos compreenderam o tema e foram participativos. Ao longo das aulas ministradas foram sanadas as dúvidas, sendo possível uma avaliação para a verificação do aprendizado.
10). Teve casos de indisciplina durante as aulas? Como você agiu? O professor regente (supervisor de campo) interviu com o objetivo de auxiliar o estagiário?
Durante o processo de estágio não houve nenhum caso de indisciplina.
11). Os objetivos previstos no plano de unidade foram alcançados? Explique.
Sim, a cada aula foi possível perceber o interesse dos alunos, a compreensão das atividades, por isso, os objetivos foram alcançados com êxito.
 ANÁLISE DE LIVRO DIDÁTICO 
Ao analisar a coleção de livros didáticos “Vontade de Saber História”, foi possível perceber a proposta de ensino pela estrutura da leitura composta em uma coleção de quatro volumes que serão utilizados nos quatro anos finais do Ensino Fundamental II. Seus conteúdos abrangem desde a origem do homem até à atualidade e estão organizados de forma sequencial, compondo a História do Brasil e História Geral. 
A coleção tem em vista incentivar a construção de um conhecimento de forma mais completa e apresenta um volume significativo de informações aos alunos e professores. Em relação à formação dos autores dessa coleção, ambos possuem formação em História. O autor, Marco Pellegrini, é professor graduado em História pela universidade Estadual de Londrina (UEL-PR) autor de livros didáticos para o Ensino Fundamental e ensino médio, participou da edição dessa coleção. A Adriana Dias, professora graduada pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR) que também contribuiu nessa coleção, possui especialização em História Social e o Ensino de História pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Keila Grinberg professora graduada em História pela Universidade federal Fluminense (UFF-RJ), é doutora em História do Brasil pela Universidade federal Fluminense (UFF-RJ), e professora do Departamento de História da universidade do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO-RJ). Diante dessas informações, podemos observar que o conteúdo apresentado no livro é bastante resumido, porém claro e de fácil entendimento pelo aluno, possibilitando-lhe fazer uma relação do passado com o presente. 
Os autores do livro fizeram uma abordagem do livro didático por uma visão marxista, que visa a relação patrão e empregado, luta e divisão de classes, os modos pelo qual ocorre a produção, como o capital explica toda a “construção” da sociedade.
Os conteúdos são contínuos e seguem ordem cronológica:
	6º ano
	7º ano
	Construindo a História 
	Construindo a História
	A origem do ser humano
	A formação da Europa medieval
	Os povos da Mesopotâmia
	A época medieval na Europa
	A África Antiga: os egípcios
	A expansão do islã
	A África Antiga: os cuxitas
	A américa antes da chegada dos europeus 
	Os fenícios
	Reinos e impérios africanos
	Os hebreus
	A Europa moderna: o renascimento
	Os persas
	A Europa moderna: as grandes navegações
	Os antigos chineses
	A Europa moderna: reformas religiosas e o absolutismo
	Os antigos gregos
	A colonização na américa espanhola
	Os antigos romanos
	A colonização na américa portuguesa
	A cultura clássica
	A expansão das fronteiras da colônia portuguesa
	8º ano 
	9º ano
	Construindo a história
	Construindo a história
	O antigo regime
	A segunda revolução industrial e o imperialismo 
	O iluminismo
	O início da república no Brasil
	A revolução americana
	A primeira guerra mundial e a revolução socialista na Rússia
	A revolução francesa e o império napoleônico
	O mundo depois da primeira guerra mundial
	A revolução industrial
	A Era Vargas
	As independências na américa espanhola 
	A segunda guerra mundial
	A independência do Brasil
	O mundo durante a guerra fria
	A consolidação da independência brasileira
	As independências na África
	O apogeu do império do Brasil
	O pós-guerra no Brasil: democracia e populismo
	O fim da monarquia e a proclamação da república 
	 A ditadura militar no Brasil
	A África no século XIX
	O mundo contemporâneo.
 	De acordo com cada conteúdo nos livros didáticos do 6º ao 9º ano, é possível observar documentos históricos oficiais como imagens, músicas, dentre outros. O cuidado dos autores em explorar tais documentos, leva ao aluno ao conhecimento de relatos antigos da história promovendo um processo ensino aprendizagem e a formação como cidadão crítico.
Ao final de cada capítulo contém questões discursivas que contribuem para o aprendizado e reflexão do aluno. 
Outro fator relevante é a situação do aluno que recebe esse material didático. Visto que eles estão no processo de aprendizagem mais significativa, por isso deve se estudar e pensar sobre os acontecimentos que ocorrem em sua volta e ao mesmo tempo agregar com o passado.
Um ponto positivo no material didático analisado, foi a sugestões de vídeos e filmes relacionados ao final de cada conteúdo. A citação dos instrumentos gera uma proposta de ampliação de conhecimentos para trabalhar em sala de aula com os alunos. 
A temática Afro-Brasileira não foi abordada em sala durante o período de regência, porém o tema se encontra no último capítulo do livro do 8º ano.
O manual do professor, oferece uma proposta pedagógica,visando facilitar a transferência de conhecimento entre ele e o aluno. O manual oferece atividades complementares, sugestões de leitura, textos de apoio e um quadro de conceito de cada unidade. A análise do manual do professor até o momento, mostrou que o mesmo traz orientações contribuindo para as práticas pedagógicas. 
“O Ensino de História numa perspectiva contemporânea norteia-se por pressupostos éticos, estéticos e culturais comprometidos com a formação de estudantes para a vivência social marcada pela partilha, pela participação, pelo respeito à diferença e pela responsabilidade para com as gerações futuras”. (Edital PNLD 2017).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O relatório apresentado é composto da descrição das observações e das experiências no período de regência. Visa apresentar meu desenvolvimento no estágio e descrever as atividades desempenhadas. Foi realizada a intervenção, uma fase importante na vida acadêmica de futuros professores.
Todas as etapas do Estágio Curricular Obrigatório I, foram momentos importantes, principalmente com a troca de experiências vivenciadas em sala de aula. Porém foi possível perceber que a metodologia aplicada em sala se resume ao livro didático, limitando assim o ensino de forma ampla a fala do aluno e sua interpretação. Pois recebem informações prontas nos conteúdos didáticos e quando há a necessidade de falar sobre os temas abordados, muitos têm dificuldades. É necessário pensar uma nova metodologia de ensino. Esta foi uma observação que achei relevante mencionar.
A professora Maria da Conceição se colocou à disposição para sanar as dúvidas que foram surgindo ao longo do estágio, deixando claro que a prática docente é muito importante no processo. Contar com o apoio de todos na escola, foi o que me motivou nesse período.
Concluo esse relatório na certeza que a educação é fundamental para a formação moral e intelectual do homem. O desafio enfrentado ao longo do estágio, mostra que é preciso se preparar para estar frente à sala de aula, buscar sempre encarar as dificuldades como forma de desafios. E o principal, usufruir do prazer que é ser professor. Parei por aqui...
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Guia de livros didáticos PNLD 2017 - Anos Finais do Ensino Fundamental. http://www.fnde.gov.br/programas/programas-do-livro/livro-didatico/guia-do-livro-didatico/item/8813-guia-pnld-2017. Acesso em 17 out 2018.
GALZERANI, Maria Carolina Bovério. Práticas de ensino em projeto de educação patrimonial: a produção de saberes educacionais. Proposições, Campinas, v. 24, n. 1, p. 93-107, abr.  2013 .   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73072013000100007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em:  11 set. 2018.
PELLEGRINI. M.; DIAS. A.; GRINBERG. K.; Livro didático: Vontade de Saber 6, editora FTD, 2015. (Https://www.youtube.com/watch?v=bi7FrEfB3Lk)
PELLIZZONI, G. M.; MIRANDA, S. R.; De relicários a janelas: objetos materiais como mensageiros da (investig) ação escolar. Educ. rev., Belo Horizonte, n. 47, p. 197-216, June 2008. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982008000100012&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 11 set. 2018.
NASCIMENTO. E.E. P. J. P.; PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO. 2016
ANEXOS
Fonte: foto arquivo pessoal da estagiária. Frente da Escola
Fonte: foto arquivo pessoal da estagiária. Sala de vídeo
Fonte: foto arquivo pessoal da estagiária. Sala de vídeo
Fonte: foto arquivo pessoal da estagiária. Sala da supervisão, anos iniciais.
Fonte: foto arquivo pessoal da estagiária: Área externa da escola 
Fonte: foto arquivo pessoal da estagiária: Área de recreio.
Fonte: foto arquivo pessoal da estagiária: Sala da supervisão anos finais.
Fonte: foto arquivo pessoal da estagiária: Biblioteca.
Fonte: foto arquivo pessoal da estagiária: Despedida do último dia do estágio, eu ao lado da minha professora. 
Fonte: foto arquivo pessoal da estagiária: Sala do diretor.
Fonte: foto arquivo pessoal da estagiária: Sala de troféus 
Fonte: foto arquivo pessoal da estagiária Entrada dos professores e colaboradores.
Fonte: foto arquivo pessoal da estagiária: Avaliação Aplicada na regência.
Fonte: foto arquivo pessoal da estagiária: Avaliação Aplicada na regência.
Fonte: foto arquivo pessoal da estagiária: Atividade Aplicada na regência.
Fonte: foto arquivo pessoal da estagiária: Atividade Aplicada na regência.
Fonte: foto arquivo pessoal da estagiária: Atividade de introdução ao ensino da China Antiga em sala de vídeo.

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