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ESAF - Preparação para Aposentadoria - Caminhos - PPA Modulo3 Unid5

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Subsecretaria de Gestão de Corporativa - SUCOR
Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas - Cogep Escola de Administração Fazendária
ESAF
Preparação para 
Aposentadoria - Caminhos
2
MÓDULO 3 – ASPECTOS PSICOSSOCIAIS ...........................................................................3
UNIDADE 5 – COMO COMEÇAR A PINTAR UM NOVO CAMINHO? .....................................3
ENCERRAMENTO DA UNIDADE 5 ................................................................................... 21
Sumário
3
MÓDULO 3 – ASPECTOS PSICOSSOCIAIS
UNIDADE 5 – COMO COMEÇAR A PINTAR UM NOVO 
CAMINHO?
Renda-se, como eu me rendi.
Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei.
Não se preocupe em entender, viver
ultrapassa qualquer entendimento.
Clarice Lispector
Com este curso e com tudo que já vimos, sugere-se que você reflita sobre o seu momento 
atual, conversando com amigos, familiares, colegas de trabalho, e pense nos ganhos com a 
aposentadoria.
Consegue compreender qual é a sua real motivação para se aposentar?
Consegue imaginar-se pintando esse seu novo caminho?
Mas, antes de começar a pintar essa nova etapa, saiba que outras pessoas já estiveram aqui 
com suas tintas e pincéis.
Assista ao vídeo1 que mostra algumas pessoas pintando um novo caminho desde que se 
aposentaram, com a alegria do recomeço.
1 Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=2gzY3zkgfl4
4
 
Depois de anos de trabalho, aproveitam 
o tempo livre para desenvolverem-se e 
sentirem-se úteis.
Em sua pesquisa, Fraiman (2004) detec-
tou seis grupos de indivíduos, ao correla-
cionar as variáveis pessoas que se aposen-
tam x expectativas para a aposentadoria.
Aposentados x expectativas
Os seis grupos de aposentados detectados por Fraiman (2004) e as expectativas:
Aqueles que se aposentam por falta de saúde e forças para con�nuar 
e não querem nem mais ouvir falar em trabalhar e ter obrigações;
Aqueles que querem diminuir o ritmo e con�nuar trabalhando com 
menos estresse;
I
II
III
IV
V
VI
Aqueles que precisam con�nuar, querendo ou não, em função de 
filhos menores, dependentes, ainda estudando;
Aqueles que não admitem a ideia de parar, porque não sabem fazer 
outra coisa ou porque gostam mesmo de trabalhar;
Aqueles que, agora, por escolha, vão se dedicar a algo, por meio do 
que possam se realizar;
Aqueles que precisam parar para cuidar da família, especialmente de 
pai ou de mãe doente.
5
E, então, você se enquadra em algum desses grupos?
Você acrescentaria outros motivos a essa lista?
É muito importante que você compreenda sua motivação para a aposentadoria, pois muitas 
vezes ela está vinculada a eventos relacionados com o envelhecimento.
A aposentadoria e o envelhecimento, em geral, ocorrem no mesmo período da existência e 
possuem suas peculiaridades. O importante é que o indivíduo compreenda como se vinculam 
e que tipos de questões – físicas, psíquicas ou sociais – permeiam esse período, para ser capaz 
de construir ou reconstruir relações consigo mesmo e com os outros, em prol de um futuro 
melhor.
Vejamos, a seguir, os grandes dilemas desta fase da vida.
AUTOESTIMA
DINÂMICA 
FAMILIAR
RELACIONAMENTO 
DO CASAL
DESENVOLVIMENTO 
PESSOAL
IDENTIDADE QUALIDADE DE VIDA RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
6
AUTOESTIMA
Você já ouviu dizer que envelhecer é estar na fase do lucro da existência?
Sim, porque envelhecer requer maturidade e atitudes profundamente corajosas para lidar com 
as perdas, o luto, a fragilidade e, muitas vezes, a solidão.
Porém, essas atitudes, que fazem toda a diferença na etapa da vida em que ocorre a aposenta-
doria, dependem, por sua vez, do fortalecimento do conceito de si mesmo (autoestima).
Assim, ao se preparar para a aposentadoria, o indivíduo precisa concentrar-se primeiramente 
no fortalecimento da sua autoestima, pois a partir daí ficará mais fácil desenvolver ou manter 
atitudes tão necessárias ao relacionamento familiar e à participação ativa em sociedade.
Atitudes: A�tudes como autonomia, flexibilidade, curiosidade, disposição 
para aprender e ensinar, inicia�va, entre outras, ajudarão a enfrentar os 
desafios do dia a dia em busca da autorrealização e em defesa da própria 
vida.
Autoestima: Em Psicologia, autoes�ma significa a opinião posi�va ou nega�-
va que fazemos de nós mesmos. Ter autoes�ma é ser capaz de confiar, 
respeitar e gostar de si.
Saiba Mais
Mas, como fazer isto? Como fortalecer a autoestima?
7
Algumas dicas:
Ouvindo a si mesmo;
Libertando-se da aprovação do outro;
Analisando e ressignificando as escolhas e a história de vida;
Aceitando os próprios sentimentos, qualidades e defeitos.
Em resumo: aceitando que merece e pode ser feliz, e, para isso, o primeiro passo é amar a si 
mesmo.
O valor pessoal é a condição humana que recria a vida em qualquer espaço e 
sobrevive aos tempos. É o nosso legado (FRAIMAN, 2004).
IDENTIDADE
Em sociedade, uma das perguntas que sempre surge quando se conhece alguém é...
O que você faz?
Essa pergunta está associada à vida produtiva, uma vez que o emprego é a principal atividade 
para muitas pessoas, fonte de significado e ordem em suas vidas. Assim, o trabalho é um re-
ferencial importante para os indivíduos e norteia a formação da identidade, por isso é comum 
que as pessoas se definam pelo que fazem.
8
Identidade
Chamamos de iden�dade o conjunto de caracterís�cas pessoais, que se con-
solida durante a trajetória de vida e que torna o indivíduo diferente dos 
outros. A construção da iden�dade é algo que permeia a existência.
A iden�dade é o meio que propicia à pessoa o sen�mento de exis�r e de se 
perceber em seus papéis e funções, bem como de sen�r-se aceito e reco-
nhecido pela família e pelo grupo de convivência, ao tempo em que atua 
sobre si mesmo, junto às pessoas e no ambiente em que vive.
Saiba Mais
Em decorrência, a aposentadoria, por representar a ruptura com o papel profissional formal, 
em vez de ser vivenciada como um repouso merecido, pode ser sentida como uma situação 
ameaçadora do equilíbrio psicológico.
A aposentadoria é um fato novo na existência. É um marco, um referencial social, comparado 
ao momento de um casamento, a uma gravidez, à aprovação no vestibular, a uma separação, 
entre outros fatos marcantes na vida de uma pessoa e que causam estresse. 
Aposentar-se é mudar de categoria. A mudança é o novo. Um processo de transição com uma 
experiência a ser vivenciada: possibilidades para uma nova organização do tempo. 
Nossa identidade, contudo, é um estado de ser antigo, pressionada por novas decisões e no-
vos sentimentos. Estamos, então, diante do novo, mas ainda não assimilamos a mudança.
Por isso, muitas pessoas, quando ficam sem trabalhar, sentem um vazio e questionam-se:
9
O que vou colocar no lugar do que eu fazia antes?
A questão permeia a necessidade e a capacidade de encarar a perda de aspectos da identidade 
antiga, no que diz respeito à identidade profissional.
Algum sentimento de vazio pode estar relacionado. É natural, afinal uma vida inteira em que 
o tempo era preenchido, em sua maior parte, pelo trabalho, seu ponto de referência na vida 
e de organização do tempo.
Assim, a aposentadoria pode representar uma ruptura com o grupo social ao qual o indivíduo 
fazia parte, e, com isso, gerar ansiedade, que certamente afetará a autoestima e a identidade.
O importante é ter um propósito de vida ou ikigai – como dizem os habitantes da ilha de 
Okinawa, no Japão, que significa: a razão pela qual você acorda de manhã.
Para entender melhor, assista2 ao relato do pesquisador Dan Buettner (o vídeo está em inglês, 
portanto, habilite a legenda do YouTube.), que, durante sete anos, realizou uma pesquisa, com 
um grupo de cientistas e demógrafos, para conheceros segredos das regiões do planeta que 
se destacam pela longevidade da população.
2 Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=I-jk9ni4XWk
10
Dan Buettner
Dan Bue�ner (nascido em 1960 em St. Paul, Minnesota) é um explorador 
americano, educador, escritor, palestrante e coprodutor de um documentá-
rio que ganhou o Emmy Award e que também detém três recordes mundiais 
de ciclismo endurance.
Ele é o fundador da Quest Network, Inc., que fornece oportunidades para os 
alunos, de forma intera�va, envolverem com exploradores em expedição.
Durante suas viagens de bicicleta, Bue�ner interessou-se em demografia e 
longevidade e começou sua pesquisa sobre zonas azuis. Ele começou a 
inves�gar estas “zonas azuis”, com médicos e demógrafos, concentrando 
seus esforços iniciais na Sardenha, Itália; Okinawa, Japão; Monterrey, Nuevo 
Leon; e Loma Linda, Califórnia.
Em abril de 2008, Bue�ner lançou um livro sobre suas descobertas.
Fonte: h�p://en.wikipedia.org/wiki/Dan_Bue�ner
Saiba Mais
E, então? Você saberia dizer agora por que razão acorda de manhã?
Perceba que a fase de aposentadoria pode ser uma excelente oportunidade para você 
descobrir qual é seu ikigai e ressignificar o sentido de vida, os papéis desempenhados, bem 
como descobrir a possibilidade de novos papéis sociais.
11
Com a proximidade do desligamento da instituição de trabalho, é natural que a pessoa viva 
o luto, pois é uma ruptura que atinge a identidade, mas, posteriormente e a seu tempo, se 
sentirá forte para partir para a nova viagem – novos projetos de vida.
Porém, há alguns pontos críticos que devem ser analisados com cuidado nesta fase de tran-
sição.
	
A - Falta de um projeto de vida (sonhos).
B - Diminuição de renda – benefícios – desemprego.
C - Retorno ao lar: problemas de relacionamento.
D - Desatualização
E - Falta de novos interesses, atividades, ocupações.
F - Empreendimentos inadequados.
12
G - Falta de um sentido maior para a vida.
H - Diminuições de contatos sociais.
I - Dificuldade de lidar com as perdas e limites.
J - Falta de empreendedorismo – baixa autoestima.
Desse modo, observar os sentimentos e pensamentos é um bom exercício, pois auxilia a 
promover o encontro da identidade profissional com a identidade pessoal, o que poderá vir a 
ser uma experiência muito gratificante.
Portanto, é preciso aprender sobre os aspectos que podem afetar a identidade na fase que 
antecede a aposentadoria, com vistas a cuidar dos aspectos emocionais e de fortalecimento 
da saúde.
Aposentar não significa a perda de planos e objetivos para o futuro, mas de uma oportunidade 
para a reestruturação da identidade pessoal e estabelecimento de novos pontos de referência.
Pinte seu novo caminho e construa seu ikigai, pois, inevitavelmente, nossas vidas passam 
por mudanças contínuas...
13
“Todos nós nascemos príncipes e princesas, mas a vida nos torna, muitas vezes, 
sapos acomodados a coaxar à beira da lagoa.”
Eric Berne
O QUE FAZ VOCÊ FELIZ?
Certamente, você pensou em diversão, esporte, passeios...
Viver a vida em plenitude?
Ter saúde para dar e vender?
Pois bem, França (2002) apontou cinco aspectos relacionados ao bem-estar dos aposentados.
ASPECTO FINANCEIRO: Investimentos, fundos de pensão, moradia.
ASPECTO FÍSICO: Saúde, dietas e exercício.
CONTATOS SOCIAIS: Amizades e sistemas de apoio.
PROPÓSITO DE VIDA: Trabalho formal, voluntariado, projeto pessoal, atividade cultural, 
esporte ou um tipo de aprendizagem e outras atividades que deem significado à vida.
INTIMIDADE: Relacionamento próximo entre as pessoas.
14
Agora, pense um pouco…
Que outros aspectos você acrescentaria?
Pois é, tudo isso é qualidade de vida, e tem muito mais. É um conceito amplo, que incorpora 
de uma maneira complexa não só a saúde física de uma pessoa, seu estado psicológico e suas 
relações sociais, mas também suas crenças e sua relação com o ambiente, entre outras coisas.
É fruto de construções históricas, culturais e sociais e possui uma relação direta com elemen-
tos objetivos – bens materiais e serviços, indispensáveis para o alcance e a manutenção da 
dignidade humana.
Veja o conceito de qualidade de vida para a Organização Mundial de Saúde 
(OMS).
Qualidade de Vida
É a percepção que o indivíduo tem de sua posição na vida dentro do contex-
to de sua cultura e do sistema de valores de onde vive, e em relação a seus 
obje�vos, expecta�vas, padrões e preocupações (OMS, 1995)¹.
Saiba Mais
3
3 THE WHOQOL GROUP. The World Health Organization Quality of Life assessment (WHOQOL): position paper from the World Health 
Organization. Social Science and Medicine, v. 41, n. 10, 1995.
15
Então, vamos pensar que existe vida fora do ambiente de trabalho. De que forma? 
Reflita sobre as perguntas abaixo:
• Quem sou eu além do profissional?
• Quais são meus sonhos e interesses?
• Como ocupo meu tempo livre?
• Como está meu relacionamento familiar e social?
• O que faz brilhar meus olhos?
• O que estou estudando?
• Eu sou um voluntário?
• Vivência.
Perceba se viver com qualidade faz parte de seus planos 
para o futuro. Essa perspectiva auxiliará em sua trajetória 
e em seu projeto pós-carreira e deve começar o quanto 
antes.
As boas escolhas que você fizer contribuirão para que você 
desfrute de bons momentos na fase da aposentadoria. 
Você terá possibilidades de seguir novos caminhos. Uma nova vida, reinventada com confiança 
por você.
Pense nisso com o carinho que você merece!
Pois é preciso compreender que você precisa se colocar sempre em primeiro lugar:
• Eu sou a única pessoa da qual depende minha felicidade;
• Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento de minha vida, pois...
16
• “A vida é o que acontece enquanto estou ocupado(a) fazendo outras coisas”;
• Nunca deixo nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande, a de assumir e 
promover a minha felicidade;
• Coloco-me em primeiro lugar na lista de minhas prioridades.
Nesse sentido, vale a pena definir, na fase de aposentadoria, quem será sua rede de apoio, 
não é mesmo?
Primeiramente vamos analisar um conceito.
Já ouviu falar em resiliência?
Pois bem, resiliência é um termo oriundo da física que se refere à propriedade de alguns 
materiais receberem os impactos, sem sofrerem ruptura, voltando ao estado original.
Atualmente, o termo resiliência tem sido utilizado no mundo corporativo para caracterizar 
pessoas que têm a capacidade de retornarem ao seu equilíbrio emocional após sofrerem 
grandes pressões ou estresse.
As pessoas resilientes são dotadas de habilidades que lhes permitem lidar com problemas sob 
pressão ou estresse mantendo o equilíbrio.
A fase que antecede a aposentadoria possui peculiaridades próprias. É um período de grande 
tensão e estresse. A preparação e o planejamento podem ajudar, porém é preciso buscar alian-
ças com as pessoas de seu relacionamento, para que possam apoiá-lo nesse processo.
Assim, a família e os amigos poderão se constituir em uma excelente fonte de resiliência.
Os problemas individuais e profissionais conjugam-se a importantes mudanças 
biológicas, fisiológicas, afetivas, sócio profissionais, interpessoais e familiares.
(FRAIMAN, 2004).
17
Decisões para o segundo tempo:
• Resgatar os sonhos, buscando neles a possibilidade de inventar seu futuro;
• Redescobrir e valorizar a vida fértil que existe em cada um, com o prazer de viver 
longe da organização e sem o respaldo dela;
• Reciclar-se para continuar a viver, desaprendendo o velho para aprender o novo;
• Resgatar a identidade pessoal;
• Resgatar-se como um indivíduo único e insubstituível, redescobrindo os valores – 
reforço na família, amigos e QV;
• Aposentadoria ativa – Você S/A;
• Saborear avida.
Você passa a maior parte do tempo no trabalho?
Então, certamente, as pessoas com quem você convive a maior parte do tempo são os colegas 
de trabalho, pessoas com as quais você partilha a sua vida em momentos importantes de sua 
trajetória pessoal e profissional.
18
No entanto, faz-se de suma importância refle�r o papel da sua família, além da 
família formada no ambiente de trabalho...
• Você tem consciência de que, se morrêssemos amanhã, a empresa onde 
trabalhamos nos subs�tuiria rapidamente?
• Mas a família que deixamos para traz, sen�rá nossa falta pelo resto de suas 
vidas;
• Qual a importância da família em sua vida? 
• Seus relacionamentos são saudáveis e agregam valor à sua existência?
Assim, há necessidade de conversar com 
intimidade e tranquilidade com os mem-
bros da família, para que o ambiente do lar 
mantenha a harmonia desejada. A grande 
oportunidade desta etapa de vida, no que 
diz respeito à família, é a retomada dos la-
ços familiares com tempo e qualidade.
Lembre-se de que todos precisarão de 
tempo para adaptação. O diálogo é sempre o melhor exercício. A conversa torna possível a 
construção de uma nova realidade. O planejamento no âmbito familiar também é bem-vindo.
A família é a rede de apoio mais importante para quem se aposenta. É preciso reconhecer 
isso e buscar, diariamente, com o diálogo, a melhoria da convivência. Invista em mudança de 
atitude e de comportamentos.
Converse!
19
• Espaço virtual: comunicação e aprendizagem con�nua;
• Ar�gos para reflexão sobre temas relevantes;
• Aglu�nar pessoas que rimam aposentadoria com sabedoria, filosofia, 
poesia e alegria;
• “Desaposentar” os aposentados ina�vos;
• Cadastro: <www.desaposentado.com.br>.
Tome Nota
Na fase em que a aposentadoria está por acontecer, ou que o processo de decisão e escolhas 
está a caminho, é oportuno fazer uma revisão da vida conjugal e consequente atualização do 
relacionamento.
Você possui uma bagagem com uma rica experiência que pode ser utilizada. A percepção da 
importância em valorizar a própria história, tecida ao longo do tempo de convivência conjugal, 
será a base para o estabelecimento de novos acordos de convivência e renovação dos atuais, 
que, uma vez revigorados, podem propiciar positividade às perspectivas de futuro.
Inclua em suas conversas as informações necessárias para a organização financeira.
Assim, você evitará conflitos futuros.
Lembre-se de que a conversa e a negociação são habilidades importantes a serem desenvol-
vidas.
O que você já aprendeu hoje?
20
O envelhecimento é uma fase do desenvolvimento humano. Desenvolver-se é um processo que 
ocorre ao longo da trajetória de vida e acontece de forma ativa. O conhecimento é construído 
ao longo da vida por meio da formação, das atividades de capacitação e pelas relações sociais. 
O ser humano é um ser social; portanto, desenvolvimento e aprendizagem caminham juntos.
Se, por um lado, envelhecer e se aposentar para algumas pessoas é um processo difícil de 
ser absorvido pela falta de condição econômica, social e psicológica para o enfrentamento 
dessa fase, para aqueles que se preparam poderá ser uma fonte de aprendizado, reflexão, com 
possibilidades de uma vida enriquecida pelas novas descobertas.
Eu devo aprender com o vinho a ficar melhor com os anos e, sobretudo, escapar 
do terrível perigo de me transformar, com a idade, em vinagre.
Dom Helder Câmara
Um programa de preparação para a aposentadoria é uma oportunidade de desenvolvimento e 
aprendizado, que alcançará seu objetivo e será compreendido de acordo com as necessidades 
individuais de adaptação psicológica e busca do equilíbrio.
Visite o site https://www.uniserunb.com/ e conheça os cursos oferecidos.
Lembre-se: a capacidade de aprender é por toda a vida!
Importante
É preciso acordar a águia que existe dentro de nós, ousar novos voos, inventar 
novos caminhos e tirar de dentro de nós mesmos, de nossos sonhos e ideais as 
razões para lutar, criar e viver.
Leonardo Boff
21
ENCERRAMENTO DA UNIDADE 5
Chegamos ao término do estudo deste módulo!
Se estiver inseguro com relação a algum tema abordado, reveja o conteúdo.
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, podería-
mos ganhar, por simples medo de arriscar.
Shakespeare
	MÓDULO 3 – ASPECTOS PSICOSSOCIAIS
	UNIDADE 5 – COMO COMEÇAR A PINTAR UM NOVO CAMINHO?
	ENCERRAMENTO DA UNIDADE 5

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