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Matemática Financeira UNIDADE 2 1 UNIDADE II MATEMÁTICA FINANCEIRA Nesta unidade estudaremos o regime de capitalização composta. Vamos verificar como utilizar a tecnologia para nos ajudar com o cálculo dos juros compostos. Aprenderemos métodos para transformar a calculadora HP 12c e o Excel em nossos aliados do dia a dia e discutiremos conceitos como equivalência de capitais a juros compostos, taxa de juros efetiva, taxa over e outros. Vamos seguir! Começaremos falando da diferença entre o regime de capitalização simples, visto na unidade I, e o regime de capitalização composto, que começaremos a estudar a partir desta unidade. As operações financeiras, em sua maioria, se apoiam em duas formas de capitalização: a simples e a composta. A capitalização simples está mais relacionada às operações com operações de curtíssimo prazo, prazos estes inferiores a 1 e a descontos de títulos junto a agentes financeiros. Por exemplo: juros de cheque especial cobrados dentro de um mês. A capitalização composta está associada às operações onde o período de capitalização é maior que 1. Por exemplo: o financiamento de um veículo, o financiamento de um imóvel e as aplicações capitalizadas mensalmente dentro de um ano. Não podemos esquecer que tanto o regime de capitalização simples como o regime de capitalização composto estão presentes em nossa vida financeira. 2 COMPARANDO O REGIME DE CAPITALIZAÇÃO SIMPLES (LINEAR) E O REGIME DE CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA (EXPONENCIAL) Regime de capitalização simples Você observou na unidade I que a capitalização é a transformação do capital, no regime de capitalização simples (RCS), essa capitalização ocorre no final da aplicação e a taxa de juros incide sempre sobre o valor inicial da aplicação. Veja novamente o exemplo abaixo: - Desejo fazer uma aplicação no valor de R$ 10.000,00 durante 3 meses a uma taxa de juros simples de 10% ao mês. Quanto receberei de montante no final da aplicação? Resolução: Vamos calcular os juros gerados em cada período e o montante após o período de aplicação. Os juros gerados no 1º mês são 10.000 x (0,10) = 1.000. Os juros gerados no 2º mês são 10.000 x (0,10) = 1.000. Os juros gerados no 3º mês são 10.000 x (0,10) = 1.000. Com o auxílio da tabela abaixo, vamos fazer uma representação gráfica da questão anterior no regime de capitalização simples, o valor pago a cada mês está em função do tempo e da taxa de juros. No eixo horizontal (x) será representado o tempo, e no eixo vertical (y), o valor que deveria ser pago a cada mês. Mês Capital Juros Montante 0 R$ 10.000 0 R$ 10.000 1 R$ 10.000 10.000 x (0,10) = 1.000 R$ 11.000 2 R$ 10.000 10.000 x (0,10) = 1.000 R$ 12.000 3 R$ 10.000 10.000 x (0,10) = 1.000 R$ 13.000 Imagem do autor Note que existe uma reta ligando os valores, isso é característica de uma função polinomial do 1º grau. Por esse motivo, dizemos que no regime de capitalização simples o crescimento é linear. 3 No cálculo dos juros de cada mês, a taxa incide apenas sobre o capital inicial, por isso dizemos que cresce da mesma forma, pois o percentual é apenas em cima do valor inicial. Assim, o montante após 3 meses é R$ 13.000,00 (R$ 10.000,00 + R$ 3.000,00). Assim, genericamente, os juros capitalizados por n períodos no regime de capitalização simples poderiam ser apresentados pela função: J = VP . i . n Onde: J = juros VP = valor presente i = taxa n = nº de períodos da capitalização E para cálculo do valor futuro (montante), vimos que se montante é capital mais juro (M = VP + J), lembre-se que juros é J = VP. i . n, então se no lugar de j você escrever VP. i . n e se colocar o VP em evidência , obteremos a fórmula geral da capitalização simples M = VP. (1 + i . n). Essa fórmula permite o cálculo direto do valor futuro (montante) a ser pago no período n, dados uma taxa de juros e um valor inicial (capital ou valor presente). Aplicando a fórmula no exemplo anterior, temos: VP = 10000 i = 10% ao mês n = 3 meses M = ? M = 10000 . ( 1 + 0,10 . 3 ) M = 10000 . ( 1 + 0,30 ) M = 10000 . ( 1,30 ) M = 13000 Regime de capitalização composta No regime de capitalização composta também se pagam juros sobre o valor presente, sendo que o valor presente é corrigido de período a período, pois no regime de capitalização composta (RCC), essa capitalização ocorre durante a aplicação e a taxa de juros incide sempre sobre o valor presente ajustado período a período. Veja novamente o exemplo abaixo, agora utilizando o regime de capitalização composta: - Desejo fazer uma aplicação no valor de R$ 10.000,00 durante 3 meses a uma taxa de juros de 10% ao mês. Quanto receberei de montante no final da aplicação? Resolução: Antes de resolvermos a questão, observe que o problema não traz a informação de qual regime utilizar: o simples ou o composto. Pois bem, essa informação não é necessária quando se trata do regime de capitalização composta, pois a maioria das transações financeiras é feita nesse regime. Agora, quando o problema é sobre o regime de capitalização simples é obrigatório que venha a identificação desse regime no problema. Vamos calcular os juros gerados em cada período e o montante após o período de aplicação. Os juros gerados no 1º mês são 10.000 x (0,10) = 1.000. Esses R$ 1.000,00 que foram gerados após um mês de juros, serão incorporados ao valor inicial que foi de R$10.000,00, havendo uma capitalização (transformação) para R$ 11.000,00, ou seja, o novo capital (valor presente) é R$ 11.000,00. Por tanto a remuneração no 2º mês será calculada em cima do novo capital que é de R$ 11.000,00. Vejamos: 4 Os juros gerados no 2º mês são 11.000 x (0,10) = 1.100. Esses R$ 1.100,00 que foram gerados após mais um mês de juros, serão incorporados ao valor do novo capital que é de R$11.000,00, havendo uma capitalização (transformação) para R$ 12.100,00, ou seja, o novo capital (valor presente) é R$ 12.100,00. Por tanto a remuneração no 3º mês será calculada em cima do novo capital que é de R$ 12.100,00. Vejamos: Os juros gerados no 3º mês são 12.100 x (0,10) = 1.210. Esses R$ 1.210,00 que foram gerados após mais um mês de juros, serão incorporados ao valor do novo capital que é de R$12.100,00, havendo uma capitalização (transformação) para R$ 13.300,00, ou seja, o novo capital (valor presente) é R$ 13.300,00. Como chegamos ao final do prazo de aplicação, o montante foi de R$ 13.300,00. Com o auxílio da tabela abaixo, vamos fazer uma representação gráfica da questão anterior no regime de capitalização composta, o valor pago a cada mês está em função do tempo e da taxa de juros. No eixo horizontal (x) será representado o tempo, e no eixo vertical (y), o valor que deveria ser pago a cada mês. Mês Capital Juros Montante 0 R$ 10.000 0 R$ 10.000 1 R$ 10.000 10.000 x (0,10) = 1.000 R$ 11.000 2 R$ 11.000 11.000 x (0,10) = 1.100 R$ 12.100 3 R$ 12.100 10.000 x (0,10) = 1.210 R$ 13.310 Imagem do autor Note que existe uma curva ligando os valores, isso é característica de uma função exponencial. Por esse motivo, dizemos que no regime de capitalização composta o crescimento é exponencial. Leia as páginas 25 e 26 do seu livro texto para uma melhor compreensão do raciocínio utilizado para encontrar a fórmula da capitalização composta. Assim, genericamente, os juros capitalizados por n períodos no regime de capitalização composta poderiam ser apresentados pela função: 5 VF = VP . (1 + i)n Onde: VF = Valor final (Montante) VP = valor presente i = taxa n = nº de períodos da capitalização Essa fórmula permite o cálculo direto do valor futuro (montante) a ser pago no período n, dados uma taxa de juros e um valor inicial (capital ou valor presente). Aplicando a fórmula no exemplo anterior, temos: VP = 10000 i = 10% ao mêsn = 3 meses M = ? VF = 10000 . ( 1 + 0,10 ) 3 VF = 10000 . ( 1,10 ) ³ VF = 10000 . 1,10 . 1,10 . 1,10 VF = 13.310 Então, veja que a capitalização simples acontece de forma linear e a capitalização composta acontece de forma exponencial. Isso faz com que para períodos maiores que 1, mesmo valor presente e mesma taxa, a capitalização composta seja maior que a capitalização simples. Quando o período for igual a 1, como demonstrado no exemplo anterior, a capitalização simples será igual a capitalização composta. Quando o período for menor que 1, a capitalização simples será maior que a capitalização composta. No gráfico a seguir isto está bem claro (considere mesmo valor presente e mesma taxa), veja que quando o período é igual a 1, as duas curvas interceptam-se (tocam-se) mostrando que os montantes são iguais nos dois regimes de capitalização, por tanto, no período menor que 1, a curva que representa os juros compostos está abaixo da curva que representa os juros simples, mostrando que no regime de capitalização composta, para períodos menores que 1 a capitalização simples será maior que a capitalização composta e para períodos maiores que 1 a curva que representa juros compostos está acima da curva que representa juros simples, mostrando que para períodos maiores que 1, a capitalização composta seja maior que a capitalização simples. Imagem do autor 6 Nas páginas 30 e 31 do livro: Matemática financeira, do autor Cristiano Marchi Gimenes, que você encontra acessando a biblioteca virtual, tem um exemplo do que foi exposto acima acerca da diferença entre juros simples e compostos. Antes de aprofundarmos nossos estudos sobre regime de capitalização composta, é necessário e importante que você leia, do seu livro texto da página 30 até a página 36, onde você verá uma breve explicação de algumas operações matemáticas básicas utilizando a calculadora HP 12C que, se por acaso você não possuir, você pode encontrar no link: https://epx.com.br/ctb/hp12c.php e também a utilização do Microsoft Excel, importante também que você leia e ao mesmo tempo pratique o capítulo 3 (A calculadora financeira HP 12C) e o capítulo 4 (Noções básicas sobre Excel) do livro: Matemática financeira, do autor Cristiano Marchi Gimenes, que você encontra acessando a biblioteca virtual. Importante lembrar que se faz necessário que você leia e pratique, pois os cálculos que serão abordados a partir de agora serão calculados com o auxílio da calculadora HP 12C e também pelo Microsoft Excel. Disto isto e certo que você seguiu minha orientação sobre a calculadora financeira HP 12C e o Excel, vamos aprofundar nossos conhecimentos acerca do regime de capitalização composta. REGIME DE CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA Caro(a) aluno(a), para você aprender conceitos que envolvam juros compostos, é preciso ter uma boa ideia do que seja valor presente (VP) e valor futuro (VF). Aplicações na caderneta de poupança, por exemplo, têm seu valor de resgate determinado por uma taxa de juros menos os impostos pagos. Esse valor a ser resgatado é denominado valor futuro (VF) e está em função do valor investido, denominado valor presente (VP). A relação entre o valor futuro e o valor presente é muito importante para o estudo do regime de capitalização composto (leia o mesmo livro de Gimenes, na página 69). Determinando o valor futuro (VF) a partir do valor presente (VP) Vejamos um exemplo para determinar o valor futuro (VF) a partir do valor presente (VP). Exemplo: § Uma máquina de calcular anunciada por R$ 140,00 à vista ou para pagamento a prazo em apenas uma vez daqui a dois meses, mediante uma taxa igual a 4% ao mês. Qual o valor futuro? § 1º passo: Organize as informações. VP = 140 i = 4 % ao mês n = 2 meses 2º passo: Verifique se a taxa e o tempo estão na mesma unidade de medida. Taxa e tempo estão em meses. 7 3º passo: utilização da fórmula VF = VP . ( 1 + i ) n VF = 140 . ( 1 + 0,04 ) 2 VF = 140 . 1,04 ² VF = 140 . 1,04 . 1,04 VF = 151,42 Isso quer dizer que se comprarmos essa calculadora para pagamento em 2 meses, seu valor passará de R$ 140,00 ( seu valor à vista ) para R$ 151,42 ( seu valor a prazo). Veja que fizemos o exemplo acima pelo método algébrico, sem precisar utilizar uma calculadora como a HP 12C, isso foi fácil por conta do período que é pequeno e igual a 2. Por tanto, bastou multiplicar 140 por 1,04 duas vezes. Mas quando o período é grande, a calculadora HP 12C é de grande ajuda. Então vamos resolver o problema anterior utilizando a HP 12C. É importante que você tenha seguido minha orientação antes de começarmos este estudo sobre como utilizar a HP 12C, se você não leu da página 30 até a página 36 do seu livro texto e também o capítulo 3 (A calculadora financeira HP 12C) do livro: Matemática financeira, do autor Cristiano Marchi Gimenes, que você encontra acessando a biblioteca virtual, leia antes de começar a ver a resolução que vou fazer a seguir. Vejamos novamente o exemplo: § Uma máquina de calcular anunciada por R$ 140,00 à vista ou para pagamento a prazo em apenas uma vez daqui a dois meses, mediante uma taxa igual a 4% ao mês. Qual o valor futuro? 1º passo: Organize as informações. VP = 140 i = 4 % ao mês n = 2 meses 2º passo: Verifique se a taxa e o tempo estão na mesma unidade de medida. Taxa e tempo estão em meses. 3º passo: utilização da HP 12C A HP 12C pode resolver esse problema tanto pela fórmula quanto pelas funções financeiras básicas. Resolução pela fórmula básica VF = VP . ( 1 + i ) n VF = 140 . ( 1 + 0,04 ) 2 = ? Configure o visor para duas casas: Apague os registros antes de começar: Colocação dos dados: 8 140 1,04 2 Visor è 151,42 Resolução utilizando as funções financeiras da HP 12C Você deve ter visto que a HP 12C apresenta muitas funções financeiras, dentre elas temos algumas funções financeiras básicas listadas abaixo: è Present Value, traduzindo à Valor Presente è Future Value, traduzindo à Valor Futuro è Payments, traduzindo à Pagamentos/prestações è Interest Rate, traduzindo à Taxa de Juros è Number of periods, traduzindo à Número de períodos Resolução: Antes de resolver, zere os registros teclando , verifique se aparece um “c” no visor de sua calculadora, em caso negativo, tecle , para que você possa programar sua calculadora para o regime de capitalização composta. Inserindo as informações na HP 12c: 140 4 2 à visor - 151,42 Observe como é prática a utilização das funções básicas da HP 12c. Você pode está se perguntado “Por que o valor futuro foi negativo ( - 151,42 )?” Bem, lembre-se que a base de cálculo no regime de capitalização composta é sempre uma relação entre o valor presente e o valor futuro. Pois bem, a questão diz que você vai comprar uma calculadora a prazo, então não sairá dinheiro do seu bolso agora, na verdade a loja está te emprestando R$ 140,00 que é o valor à vista da calculadora, por tanto está entrando dinheiro ( R$ 140,00 ) para você pagar ( R$ 151,42 ) que é o valor futuro da calculadora após 2 meses, que será quando sairá dinheiro do seu bolso, esse é o motivo do valor negativo ( - 151,42 ). Vejamos, para ficar mais claro, o diagrama de operações financeiras abaixo: Imagem do autor 9 Resolução utilizando as funções financeiras básicas do Excel Vejamos novamente o exemplo: § Uma máquina de calcular anunciada por R$ 140,00 à vista ou para pagamento a prazo em apenas uma vez daqui a dois meses, mediante uma taxa igual a 4% ao mês. Qual o valor futuro? 1º passo: Organize as informações no próprio Microsoft Excel, por exemplo: 2º passo: Na célula B6, observe figura acima, selecione a função relacionada ao cálculo do valor futuro seguindo os seguintes passos: - Tecla, com o cursor do mouse, fx (Observe figura abaixo).Em seguida, dentro do menu “categoria da função”, clique em “Financeira” e depois clique na função “VF”. Você verá a imagem abaixo. Agora, insira os dados: Taxa = 4% Nper = 2 Pgto = 0 (Significa que não tem prestações, não há uma série de pagamentos) VP = 140 10 Tipo = 0 (Significa dizer que o pagamento ocorrerá no final do período) Tecle OK. Aparecerá na célula B6 o valor – R$ 151,42, como na figura abaixo. Determinando o valor presente (VP) a partir do valor futuro (VF) Se nós temos em mãos o quanto foi pago, os juros praticados e o período de tempo do empréstimo, podemos encontrar o valor Presente, que é o ponto de partida da transação. Para o cálculo do valor presente vamos utilizar a fórmula: , cuja demonstração você pode ver na página 28 do seu livro texto. EXEMPLO: § Samuel quer fazer uma aplicação hoje para possuir R$ 5.000 daqui a um ano. Sabendo que a taxa de juros compostos dessa operação é de 1,8% a.m., quanto ele deve aplicar? 1º passo: Organize as informações. VP = ? i = 1,8 % ao mês n = 1 ano VF = 5000 2º passo: Verifique se a taxa e o tempo estão na mesma unidade de medida. Taxa em mês e tempo em ano, então transformando o tempo em meses temos 12 meses. VP = ? i = 1,8 % ao mês n = 12 meses VF = 5000 3º passo: utilização da HP 12C Resolução pela fórmula básica Apague os registros antes de começar: Colocação dos dados: 11 5000 1,018 12 Visor è 4.036,42 Isso quer dizer que se Samuel deseja ter R$ 5.000,00 daqui a 1 ano, sabendo que a taxa é de 1,8% ao mês, ele tem que aplicar hoje R$ 4.036,42. Resolução utilizando as funções financeiras da HP 12C Resolução: Antes de resolver, zere os registros teclando , verifique se aparece um “c” no visor de sua calculadora, em caso negativo, tecle , para que você possa programar sua calculadora para o regime de capitalização composta. Inserindo as informações na HP 12c: 5000 1,8 12 à visor – 4.036,42 Você pode está se perguntado “Por que o valor presente foi negativo ( - 4.036,42 ) ?” Bem, lembre-se que a base de cálculo no regime de capitalização composta é sempre uma relação entre o valor presente e o valor futuro. Pois bem, a calculadora mostra que Samuel tem que investir (desembolsar) R$ 4.036,42, por isso o valor negativo (- 4.036,42 ) para ter daqui a 1 ano o valor de R$ 5.000,00. Vejamos, para ficar mais claro, o diagrama de operações financeiras abaixo: Imagem do autor Resolução utilizando as funções financeiras básicas do Excel 1º passo: Organize as informações no próprio Microsoft Excel, por exemplo: 12 2º passo: Na célula B6, observe figura acima, selecione a função relacionada ao cálculo do valor presente seguindo os seguintes passos: - Tecla, com o cursor do mouse, fx (Observe figura abaixo). Em seguida, dentro do menu “categoria da função”, clique em “Financeira” e depois clique na função “VP”. Você verá a imagem abaixo. Agora, insira os dados: Taxa = 1,8% Per = 12 Pgto = 0 (Significa que não tem prestações, não há uma série de pagamentos) Vf = 5000 Tipo = 0 (Significa dizer que o pagamento ocorrerá no final do período) Tecle OK. Aparecerá na célula B6 o valor – R$ 4.036,42, como na figura abaixo. 13 Determinando o tempo “n” numa operação que envolva o valor presente (VP) e o valor futuro (VF) Uma das aplicações mais utilizadas na matemática financeira é encontrar o tempo. Pense, por exemplo, que você dispõe de certa quantia para investir e receber um valor desejado no futuro. Se você conhece uma aplicação que dá uma determinada taxa de rendimentos e você tem um capital inicial preestabelecido, por quanto tempo você precisa manter o dinheiro aplicado? Para chegarmos ao tempo – o termo n –, observe a dedução da fórmula na página 28 do seu livro texto, onde ele explica que Ln é o logaritmo neperiano. Veja um exemplo: § Um consumidor comprou um aparelho à vista por R$ 450,00. O mesmo bem poderia ser pago a prazo, com a taxa de juros compostos de 6% a.m. O valor a prazo era de 600,00. Qual o prazo disponibilizado pela loja em dias? 1º passo: Organize as informações. VP = 450 i = 6 % ao mês n = ? VF = 600 2º passo: Verifique se a taxa e o tempo estão na mesma unidade de medida. Taxa em mês, mesmo a questão querendo o tempo em dias, vamos calcular em meses e no final multiplicamos por 30 ( 1 mês = 30 dias ). 3º passo: utilização da HP 12C Resolução pela fórmula básica 14 Apague os registros antes de começar: Colocação dos dados: 600 450 (Tecla para ativar a função LN em azul) 1,06 Visor è 4,94 (Valor em meses) 30 Visor è 148,11 dias Isso quer dizer que a loja disponibilizou um prazo de 149 dias para o pagamento de R$ 600,00 relacionado a um aparelho que custava R$ 450,00 à vista, sendo aplicada uma taxa de 6 % ao mês. Resolução utilizando as funções financeiras da HP 12C Resolução: Antes de resolver, zere os registros teclando , verifique se aparece um “c” no visor de sua calculadora, em caso negativo, tecle , para que você possa programar sua calculadora para o regime de capitalização composta. Inserindo as informações na HP 12c: 450 (Valor tem que ser positivo, pois você está recebendo R$ 450,00) 6 600 (Valor tem que ser negativo, pois você vai pagar R$ 600,00) à visor = 5 meses 30 Visor è 150 dias Você pode está se perguntado “Por que o “n” foi 5, já que utilizando a forma algébrica o valor encontrado foi 4,94 ?” Bem, para cálculo do tempo, é ideal que se utilize o método algébrico, conforme primeiro exemplo, pois utilizando as funções financeiras da HP 12c, o valor encontrado sempre será inteiro. No caso do exemplo anterior, o valor correto é 4,94 meses (148 dias), utilizando as funções financeiras da HP 12c o resultado encontrado foi 5 (maior inteiro mais próximo de 4,94), pois a HP 12c entende que 4,94 meses passa do 4º mês, por tanto está no 5º mês. Resolução utilizando as funções financeiras básicas do Excel 1º passo: Organize as informações no próprio Microsoft Excel, por exemplo: 15 2º passo: Na célula B6, observe figura acima, selecione a função relacionada ao cálculo do tempo seguindo os seguintes passos: - Tecla, com o cursor do mouse, fx (Observe figura abaixo). Em seguida, dentro do menu “categoria da função”, clique em “Financeira” e depois clique na função “Nper”. Você verá a imagem abaixo. Agora, insira os dados: Taxa = 6% Pgto = 0 (Significa que não tem prestações, não há uma série de pagamentos) Vp = - 450 Vf = 600 Tipo = 0 (Significa dizer que o pagamento ocorrerá no final do período) Tecle OK. Aparecerá na célula B6 o valor 4,94, como na figura abaixo. 16 Por tanto 4,94 meses, para resolução da questão temos que multiplica por 30 ( 1 mês = 30 dias ), logo: 4,94 x 30 = 148,20 dias ou seja 149 dias. Determinação da taxa de juros “i” Para que possamos determinar a taxa de juros, o valor presente, o valor futuro e a taxa de juros devem ser fornecidos. Para calcularmos a taxa de juros, observe a dedução da fórmula na página 87 do livro: Matemática financeira, do autor Cristiano Marchi Gimenes, que você encontra acessando a biblioteca virtual. Veja um exemplo: § Um cliente de um importante banco tomou R$ 1.500 emprestados há dezoito meses. Seu saldo devido hoje é de R$ 2.540,35. Qual a taxa de juros compostos mensal dessa aplicação? 1º passo: Organize as informações. VP = 1500 i = ? % ao mês n = 18 meses VF = 2540,35 2º passo: Verifique se a taxa e o tempo estão na mesma unidade de medida. Taxa e tempo na mesma unidade. 3º passo: utilização da HP 12C Resolução pela fórmula básica Apague os registros antes de começar: 17 A colocação dos dados: 2540,35 1500 18 1 Visor è 0,03 (Valor decimal) 100 Visor è 2,97 % Isso quer dizerque o banco aplicou uma taxa de juros de 2,97% nessa operação financeira. Resolução utilizando as funções financeiras da HP 12C Resolução: Antes de resolver, zere os registros teclando , verifique se aparece um “c” no visor de sua calculadora, em caso negativo, tecle , para que você possa programar sua calculadora para o regime de capitalização composta. Inserindo as informações na HP 12c: 1500 (Valor tem que ser positivo, pois o cliente está recebendo R$ 1500,00) 18 2540,35 (Valor tem que ser negativo, pois o cliente vai pagar R$ 2540,35) à visor = 2,97 Resolução utilizando as funções financeiras básicas do Excel 1º passo: Organize as informações no próprio Microsoft Excel, por exemplo: 2º passo: Na célula B6, observe figura acima, selecione a função relacionada ao cálculo da taxa seguindo os seguintes passos: - Tecla, com o cursor do mouse, fx (Observe figura abaixo). 18 Em seguida, dentro do menu “categoria da função”, clique em “Financeira” e depois clique na função “TAXA”. Você verá a imagem abaixo. Agora, insira os dados: Nper = 18 Pgto = 0 (Significa que não tem prestações, não há uma série de pagamentos) Vp = - 1500 Vf = 2540,35 Tipo = 0 (Significa dizer que o pagamento ocorrerá no final do período) Tecle OK. Aparecerá na célula B6 o valor 0,0297, como na figura abaixo. Por tanto 0,0297, para transforma esse número decimal na forma percentual temos que multiplicar por 100, logo: 0,0297 x 100 = 2,97% 19 Bem, agora que vimos como funciona o regime de capitalização composta, veremos agora as operações de descontos no regime de juros compostos. DESCONTO COMPOSTO Quando estudamos o desconto simples, vimos que o desconto é o abatimento que alguém recebe por estar antecipando o pagamento de uma dívida. Como vimos na unidade anterior, uma operação de desconto é efetuada quando conhecemos o valor nominal (montante) de um título e pretendemos encontrar o valor atual (presente) desse título. A única mudança, com relação ao que estudamos na unidade I, é o regime de capitalização, pois na unidade I tratava-se do regime de capitalização simples e agora estudaremos desconto no regime de capitalização composto. Analogamente ao desconto simples, temos dois tipos de desconto composto: o Racional e o Comercial. Como o desconto comercial não é muito utilizado entre nós, ficaremos restritos ao estudo do desconto racional composto. Para aprofundamento do conteúdo, sugiro que você leia o capítulo 6 (Desconto Composto) do livro: Matemática Financeira aplicada, de Nelson Pereira Castanheira e Luiz Roberto Dias Macedo, que você encontra acessando a biblioteca virtual. Desconto Racional Composto Para o cálculo do desconto racional composto, basta calcularmos o valor presente do título utilizando a fórmula e depois subtrairmos VF – VP para termos o valor do desconto. Vejamos: § Calcule o valor atual de um título de valor nominal R$ 700,00, com vencimento para 5 meses, à taxa de desconto de 3% ao mês. 1º passo: Organize as informações. VP = ? i = 3 % ao mês n = 5 meses VF = 700 2º passo: Verifique se a taxa e o tempo estão na mesma unidade de medida. Taxa em mês e tempo em meses. 3º passo: utilização da HP 12C Resolução pela fórmula básica 20 Apague os registros antes de começar: Colocação dos dados: 700 1,03 5 Visor è 603,83 Isso quer dizer que um título cujo valor nominal é de R$ 700,00 com vencimento em 5 meses, sendo antecipado para hoje, terá como valor presente R$ 603,83, ou seja, haverá um desconto de R$ 96,17 (R$ 700,00 – R$ 603,83). Resolução utilizando as funções financeiras da HP 12C Resolução: Antes de resolver, zere os registros teclando , verifique se aparece um “c” no visor de sua calculadora, em caso negativo, tecle , para que você possa programar sua calculadora para o regime de capitalização composta. Inserindo as informações na HP 12c: 700 3 5 à visor - 603,83 Vejamos o diagrama de operações financeiras abaixo: Imagem do autor Resolução utilizando as funções financeiras básicas do Excel 1º passo: Organize as informações no próprio Microsoft Excel, por exemplo: 21 2º passo: Na célula B6, observe figura acima, selecione a função relacionada ao cálculo do valor presente seguindo os seguintes passos: - Tecla, com o cursor do mouse, fx (Observe figura abaixo). Em seguida, dentro do menu “categoria da função”, clique em “Financeira” e depois clique na função “VP”. Você verá a imagem abaixo. Agora, insira os dados: Taxa = 3% Per = 5 Pgto = 0 (Significa que não tem prestações, não há uma série de pagamentos) Vf = 700 Tipo = 0 (Significa dizer que o pagamento ocorrerá no final do período) Tecle OK. Aparecerá na célula B6 o valor – R$ 603,83, como na figura abaixo. 22 Com base no que foi estudado sobre desconto racional composto, vamos ao próximo assunto. EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS NO REGIME DE CAPITALIZAÇÃO COMPOSTO Na Unidade 1, aprendemos o que é a equivalência de capitais é aquela situação que ocorre quando duas operações, ainda que não apresentem o mesmo valor nominal em um determinado momento, apresentarão em alguma data focal. O cálculo de equivalência de capitais é muito útil para situações em que queremos antecipar ou adiar o pagamento de uma dívida. Vejamos um exemplo: § Uma pessoa tem duas dívidas, uma de R$ 2.000,00 para pagamento após 4 meses e outra de R$ 3.000,00 para pagamento após 7 meses. Ambas têm taxas de juros mensal de 5 %. Mas, a pessoa pensou em fazer um único pagamento, que quite as duas dívidas, em 6 meses. Quanto dever ser pago? Para a resolução da questão vamos desenhar um gráfico da operação financeira para uma melhor compreensão. Vejamos: Imagem do autor Vamos interpretar a situação acima, o “X” representa a parcela única para liquidar a dívida em 6 meses, porém para encontrarmos o valor de “X”, precisamos encontrar o valor futuro da primeira dívida que é de R$ 2.000,00 em 4 meses, por tanto, sobre ela irá incidir 2 meses de juros (6 meses – 4 meses) e antecipar em 1 mês o pagamento da segunda dívida que é R$ 3.000,00, utilizando o desconto, pois seu vencimento é daqui a 7 meses e a liquidação da dívida ocorrerá daqui a 6 meses, ou seja, 1 mês antes. Depois de calcular o valor futuro de uma e o valor descontado de outra é só somarmos para encontrar o valor de “X” (parcela única das duas dívidas). É como se tivéssemos duas questões em uma, uma para encontrar o valor futuro e outra de desconto (valor presente). 23 Resolvendo: 1º passo: Organize as informações da primeira dívida. VP = 2000 i = 5 % ao mês n = 2 meses 2º passo: Verifique se a taxa e o tempo estão na mesma unidade de medida. Taxa e tempo estão em meses. 3º passo: utilização da HP 12C Resolução pela fórmula básica VF = VP . ( 1 + i ) n VF = 2000 . ( 1 + 0,05 ) 2 = ? Configure o visor para duas casas: Apague os registros antes de começar: Colocação dos dados: 2000 1,05 2 Visor è 2.205,00 Resolução utilizando as funções financeiras da HP 12C Antes de resolver, zere os registros teclando , verifique se aparece um “c” no visor de sua calculadora, em caso negativo, tecle , para que você possa programar sua calculadora para o regime de capitalização composta. Inserindo as informações na HP 12c: 2000 5 2 à visor – 2.205,00 Por tanto, a primeira dívida que deveria ser paga em 4 meses no valor de R$ 2.000,00, deverá ser liquidada em 6 meses pelo valor de R$ 2.205,00. Vejamos a segunda dívida... 1º passo: Organize as informações. VP = ? i = 5 % ao mês n = 1 meses VF = 3000 2º passo: Verifique se a taxa e o tempo estão na mesma unidade de medida. 24 Taxa em mês e tempo em meses. 3º passo: utilização da HP 12C Resolução pela fórmula básica Apague os registrosantes de começar: Colocação dos dados: 3000 1,05 1 Visor è 2.857,14 Resolução utilizando as funções financeiras da HP 12C Resolução: Antes de resolver, zere os registros teclando , verifique se aparece um “c” no visor de sua calculadora, em caso negativo, tecle , para que você possa programar sua calculadora para o regime de capitalização composta. Inserindo as informações na HP 12c: 3000 5 1 à visor – 2.857,14 Isso quer dizer que a segunda dívida que é de R$ 3.000,00 com vencimento em 7 meses, sendo antecipado em 1 mês, terá como valor R$ 2.857,14, ou seja, haverá um desconto de R$ 142,86 (R$ 3.000,00 – R$ 2.857,14). Para encontrarmos o “X” é preciso somar os dois resultados, logo: X = 2.205 + 2.857,14 X = 5.062,14 Conclusão, uma pessoa que deseja liquidar duas dívidas (uma de R$ 2.000,00 para pagamento após 4 meses e outra de R$ 3.000,00 para pagamento após 7 meses, ambas com taxas de juros mensal de 5 %) em 6 meses, deverá efetuar um único pagamento de R$ 5.062,14. Para aprofundamento esse assunto, você deve fazer uma leitura da página 36 até a página 38 do seu livro texto, lá você encontrará mais três exemplos sobre equivalência de capitais a juros composto. 25 A partir de agora, vamos ao último conteúdo desta unidade... TAXAS DE JUROS Caro(a) aluno(a), é muito importante você ter o conhecimento dos tipos de taxas e de como fazer conversões para diferentes prazos, pois operar com taxas de juros e prazos é uma preocupação constante na matemática financeira. Para facilitar nosso aprendizado acerca das operações, vamos estudar exemplos com a utilização da calculadora HP 12c. Vamos começar! TAXA NOMINAL Taxas nominais são aquelas que se referem a um período que não coincide com o período de capitalização dos juros. Sua transformação para outro período ocorre de forma proporcional. Exemplo: § Taxa de 36 % a.a., com capitalização mensal. Logo: 36 % / 12 = 3 % ao mês. § Taxa de 12 % a.a., com capitalização bimestral. Logo: 12 % / 6 = 2 % a.b. § Desejo calcular o montante que será obtido sobre uma aplicação de R$ 3.000,00 a uma taxa nominal de 24% ao ano, durante um ano, com capitalização mensal. 1º passo: Organize as informações da primeira dívida. VP = 3000 i = 24 % ao ano n = 1 ano 2º passo: Verifique se a taxa e o tempo estão na mesma unidade de medida. Taxa e tempo estão em anos, porém temos que transformar em meses pois a capitalização é mensal. Logo: VP = 3000 i = 24 % / 12 = 2 % ao mês n = 1 ano x 12 = 12 meses 3º passo: utilização da HP 12C Resolução pela fórmula básica VF = VP . ( 1 + i ) n VF = 3000 . ( 1 + 0,02 ) 12 = ? 26 Configure o visor para duas casas: Apague os registros antes de começar: Colocação dos dados: 3000 1,02 12 Visor è 3.804,73 Resolução utilizando as funções financeiras da HP 12C Antes de resolver, zere os registros teclando , verifique se aparece um “c” no visor de sua calculadora, em caso negativo, tecle , para que você possa programar sua calculadora para o regime de capitalização composta. Inserindo as informações na HP 12c: 3000 2 12 à visor 3.804,73 Por tanto, investindo R$ 3.000,00 durante 1 ano a uma taxa nominal de 24% ao ano com capitalização mensal, terei R$ 3.804,73. TAXA EFETIVA Quando o prazo a que se refere uma taxa que nos foi informada coincide com aquele de formação e incorporação do juro ao capital que o produziu, temos uma taxa efetiva. Vejamos, novamente, o exemplo anterior para descobrirmos a taxa efetiva anual: § Desejo calcular o montante e a taxa efetiva anual que será obtido sobre uma aplicação de R$ 3.000,00 a uma taxa nominal de 24% ao ano, durante um ano, com capitalização mensal. VP = 3000 i = 24 % / 12 = 2 % ao mês n = 1 ano x 12 = 12 meses Resolução pela fórmula básica VF = VP . ( 1 + i ) n VF = 3000 . ( 1 + 0,02 ) 12 = ? Configure o visor para duas casas: Apague os registros antes de começar: Colocação dos dados: 27 3000 1,02 12 Visor è 3.804,73 Depois de calculado o montante, temos que o investimento foi de R$ 3.000,00 e o rendimento em um ano foi de R$ 804,73 (R$ 3.000 = R$ 3.804,73), então o rendimento deste investimento de fato, em um ano, foi de: 804,73 / 3000 = 0,268 0,268 x 100 = 26,8 % (Esta é a taxa efetiva anual da operação) Ou seja, um investimento que tem uma taxa nominal de 24% ao ano, com capitalização mensal (2 % ao mês), traz um rendimento efetivo de 26,8% ao ano. TAXA REAL E TAXA APARENTE A taxa aparente é a taxa que utilizamos sem levarmos em conta a inflação do período. A taxa real é a taxa que utilizamos levando em consideração os efeitos da inflação no período. Matematicamente, analisando a taxa aparente de um único período, pode-se expressá-la como: (1 + ia) = (1 + ir) x (1 + ii) Onde: ia = taxa aparente de juros do período. ir = taxa real de juros do período. ii = taxa de inflação do período. EXEMPLO: § Um empréstimo com duração de um mês foi realizado a uma taxa de 5% a.m. mais a correção inflacionária. Se a correção inflacionária no período da operação foi igual a 3% a.m., a taxa de juros da operação foi: Resolvendo: A taxa real é de 5% ao mês, porém houve inflação de 3% neste período, logo a taxa aparente que incidirá sobre este empréstimo é de: 1 + i = (1 + 0,05) . (1 + 0,03) 1 + i = 1,05 . 1,03 1 + i = 1,0815 i = 1,0815 – 1 i = 0,0815 (multiplicando por 100) i = 8,15% Ou seja, um empréstimo realizado a uma taxa de 5% ao mês, quando sofre o efeito da inflação que é de 3% ao mês, terá uma taxa aparente de 8,15% ao mês. 28 Para que você tenha um maior aprofundamento deste conteúdo sobre taxas de juros sugiro a leitura do capítulo 5 do livro: Matemática Financeira Aplicado de Nelson Pereira Castanheira e Luiz Roberto Dias de Macedo, que você encontra na biblioteca virtual. Bem, chegamos ao final de mais uma unidade, espero que você tenha entendido o funcionamento do regime de capitalização composto bem como a utilização de diversas ferramentas para auxiliar seus cálculos no seu dia a dia. Até a próxima unidade. Bons estudos!
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