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A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DA ÁREA DE RADIOLOGIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
Pereira, Diego Cesar1; Bamberg, Otomar2; Guimarães, Tania Batista da Silva3
Orientador: Pablo Cordeiro da Silva
RESUMO
Objetiva-se com este trabalho descrever a atuação do profissional da área de radiologia em ambiente hospitalar, as técnicas usadas na abordagem e orietanções do paciente para obtenção da imagem, critérios utilizados na avaliação da qualidade técnica e a precisão da confecção do laudo. Por fim, avaliar o atendimento no setor de radiologia.
PALAVRAS-CHAVE: tomografia, diagnóstico, hospital
ABSTRAT
 Objective with this work describe the performance of the professional field of radiology at the hospital the approach and techniques used in orietanções the patient to obtain the image criteria used in evaluating the technical quality and accuracy of the making of the award. Finally, to evaluate the radiology service in the industry.
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1Aluno da Faculdade de Tecnologia Egídio José da Silva
2Aluno da Faculdade de Tecnologia Egídio José da Silva
3Aluna da Faculdade de Tecnologia Egídio José da Silva
INTRODUÇÃO
	
No final do século XIX, mais precisamente no dia 8 de novembro de 1895 foi descoberto os Raios x pelo físico alemão Wilhelm Conrad Rontgen ao ver sua mão projetada numa tela enquanto trabalhava com radiações. Por ser muito perspicaz e inteligente imaginou que de um tubo em que ele trabalhava deveria estar sendo emitido um tipo especial de onda que tinha a capacidade de atravessar o corpo humano. Em seguida, resolveu realizar uma documentação para provar sua descoberta, sendo assim efetuou a primeira radiografia, usando a mão esquerda de sua esposa. Por ser uma radiação invisivel, ele chamou de Raios X.
A descoberta dos raios X, marca uma nova fase da história da medicina, proporcionando o surgimento de uma outra especialidade médica, a radiologia, representa hoje uma das maiores conquistas da humanidade no manuseio das doenças. O primeiro aparelho de raios X na América do Sul foi instalado na cidade de Formiga, MG, trazido pelo Dr. José Carlos Ferreira Pires. Naquela oprtunidade, realizava-se o diagnóstico por meio de técnicas que hoje podem ser caracterizadas como da área da radiologia convencional. O desenvolvimento científico, no decorree do último século, permitiu agregar outros métodos no diagnóstico por imagem, tais como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética, a ultra-sonografia, a densitometria óssea e a medicina nuclear. Recentemente, a especialidade recebeu a denominação de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, de acordo com o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (César fernandes – 2003).
A tomografia computadorizada revolucionou o diagnóstico por imagem, obtendo imagens em secções transversais de todo o organismo. Com o desenvolvimento tecnológico surgiram nosvas gerações de tomógrafos que permitem estudos também coronais e sagitais. Os aparelhos mais recentes fazem estudos tridimensionais.
Por volta de 1980 surgiu a ressonância magnética, ela obtém imagens do nosso corpo similares ás da tomografia computadorizada, só que com várias vantagens adicionais. Não utiliza radiação ionizante e são obtidas imagens nos três planos: sagital, coronal e transversal. Em um momento inicial trouxe tambem um acréscimo da definição de estruturas anatômicas, notadamente no sistema músculo-esquelético, causando grande avanço na avaliação de lesões nesse sistema. Outra vantagem é permitir alguma abordagem da constituição químicas de lesões.
No setor de radiologia do Hospital Santa Rosália o setor conta com um tomógrafo, um aparelho de mamografia, dois aparelhos fixos de raios-x convencional e alguns aparelhos moveis que são utilizados para fazer exames nos leitos e cirurgias. Há uma grande expectativa com a chegada do aparelho de ressonância magnética. Pois o mesmo facilitará a vida de muitos pacientes que necessitam viajar para outras cidades afim de realizar exames de conclusão de diagnóstico.
O presente trabalho pretende contribuir para a compreensão e conhecimento do perfil e comportamento do profissional na especialidade de radiologia e diagnóstico por imagem.
O FUNCIONAMENTO IDEAL DE UM HOSPITAL
Os hospitais estão ganhando cada vez mais sua merecida importância no sistema de saúde brasileiro, pois sabemos da decadência do poder público nesse setor. E para vencer nesse mercado é preciso desenvolver um diferencial capaz de fidelizar aqueles que por alguma eventualidade precisarem da assistência médica específica ao seu caso. A radiologia tem experimentado grandes transformações ocorridas nas últimas décadas, tanto nos equipamentos de imagem quanto no material e instrumentos para realizações de exames.
Analisando o contato, paciente - hospital, pode-se considerar até o mais importante, pois é neste momento que a organizaçaõ recebe o seu cliente e pode dar, decepcionar ou agrada-lo. A recepcionista deve esta preparada emoncinalmente para se deparar com vários casos, pois as pessoas que procuram este segmento estão, em muitos casos, incomodados com algum tipo de “dor” e necessitam imediatamente ser curadas. A funcionária deste cargo deve recepcionar com cordialidade, total ética e com simpatia.
	Atender começando com um bom dia, boa tarde ou boa noite e só depois dizer em que posso ajudá-lo? Empresas médicas devem se preocupar primordialmente pela qualidade do atendimento, humanizando filas, evitar demoras no atendimento e menos burocracias.
	A atuação do profissional de radiologia deve ser imparcial, agradável, empreendedora, fazendo com que o cliente se encante com o seu atendimento e hospitalidade, sempre transmitindo paz e tranquilidade. Deve possuir a competência para gerenciar e administrar tanto a força de trabalho quanto os recursos físicos, materiais e de informação, devendo, portanto, exercer suas atividades profissionais.
	Nos grandes hospitais conceituais está em funcionamento aparelhos digitais que possuem uma melhor imagem nas radiografias e facilitam a avaliação no diagnóstico.
O FUNCIONAMENTO DA RADIOLOGIA EM UM HOSPITAL
	
	O exame radiológico é um dos procedimentos mais solicitados no hospital, pois representa uma ferramenta indispensável no diagnóstico das doenças. Entre essas doenças as que mais se destacam são as patologias respiratórias, como as pneumonias de diversas origens e a avaliação de pacientes que sofrem trauma. A radiografia possibilita também a avaliação de posicionamento de sondas ou cateteres de pacientes internados e avaliação de procedimentos cirúrgicos do aparelho digestivo e músculo-esquelético.
	O paciente externo é recebido pela recepcionista que faz a ficha e o encaminha para o técnico que direciona o paciente para a sala de exames onde o mesmo dás as orientações do procedimento a ser realizado explicando como posicionar-se de forma adequada para a realização do exame. A realização de exames de pacientes internados que estão impossibilitados de descer até o setor de raios-x são realizados no próprio leito do paciente, tomando todos os cuidados com a radiação.
	Para realização de exames contrastados há a participação das auxiliares de enfermagem, onde estas auxiliam no recebimento, orientação e preparação do paciente para o procedimento.
	O conhecimento de alguns critérios usados para avaliar a qualidade técnica do exame radiológico, além de possibilitar a realização de radiografias tecnicamente corretas, reduz a utilização inadequada de radiação ionizante e diminui a possibilidade de diagnósticos equivocados em face de exames mal realizados. Os artefatos devem ser identificados, pois o conhecimento desses pode induzir ao diagnóstico de uma doença inexistente.
	Após a realização da radiografia passamos à etapa da revelação. São realizadas limpezas periódicas das processadoras e o lixo químico é devidamente acondicionado de acordo com as normas da anvisa. Após a revelação é conferido se as radiografia ficaram tecnicamenteadequadas.
Caso afirmativo o paciente é liberado e devidamente orientado.
	
	Quando o exame é encaminhado para a sala de laudos a auxiliar administrativa confere os dados cadastrais do paciente e encaminha para o médico radiologista para avaliação.
	O médico radiologista por sua vez confere a qualidade técnica do exame e caso esteja de acordo relaciona as informações clínicas que foram passadas pelo médico assistente do paciente com imagens observadas no exame. Baseado em informações técnicas no ponto de vista médico é emitido laudo que pode ser descrito ou diagnóstico de acordo com as imagens observadas e as informações recebidas.
	Os demais exames realizados como mamografias e tomografias, seguem o mesmo procedimento descrito anteriormente.
	A demanda de exames radiológicos em um determinado hospital da cidade de TEOFILO OTONI é muito grande, porque além de atender os pacientes internados há também o atendimento externo onde abrange o nordeste de Minas Gerais, o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo, atingindo em média 1.000.000 de habitantes. Com base nessas informações foi concluído uma tabela de exames radiológicos para facilitar o atendimento.
	
	Raios-x
	Tomografia
	Mamografia
	2008
	29484
	8424
	7164
	Outubro / 2009
	25260
	6810
	6050
Estatísticas de exames realizados no centro de Imagens do Hospital Santa Rosália.
OBJETIVO
Temos como objetivo avaliar e informar aos pacientes e clientes a forma de atendimento e atenção dos profissionais da área de radiologia.
CONCLUSÃO
	O exame radiológico tem um valioso suporte diagnóstico no acompanhamento clínico do paciente. O conhecimento das particularidades e dos aspectos radiológicos normais e de suas variantes da normalidade, evita diagnósticos equivocados. É notória a importância da excelência técnica na realização dos exames o que implica na qualidade do diagnóstico. Diante dessas informações pode-se perceber que os professionais da radiologia do Hospital Santa Rosália estão preparados para atender com excelência os pacientes que procuram o serviço.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Radiologia Brasileira, 2006; 39:438-440. Breatriz Regina
http://dianostico.med.br, acessado no dia 02 de setembro de 2011
http://www.administradores.com.br/ artigo/o_diferencial_da_gestao_hospitalar/27128/
SOUZA, E.G,O residente ideal em radiologia e diagnóstico por – imagem – 2004.
Nunes, W, O Diferencial da Gestão Hospitalar – 2008
http:// www.scielo.org, acessado no dia 02 de setembro de 20011.

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