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PROTEÇÃO RADIOLÓGICA VIII

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PROF. VANDERLEI OLIVEIRA 
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
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Exposições Radiológicas
	Expansão das radiações ionizantes na Medicina e na Odontologia.
 	Dados globais do Comitê Científico dos Efeitos da radiação de 1996 indicam que de um total de 2500 milhões de diagnósticos radiológicos: 78% correspondem a Raios-X médicos e 21% aos Raios-X odontológicos e 1% aos procedimentos de medicina nuclear.
 	Radiações ionizantes representam um grande avanço na medicina e na odontologia, requerendo que as práticas que dão origem a exposições radiológicas na saúde sejam efetuadas em condições otimizadas de proteção.
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A redução do tempo de exposição ao mínimo necessário, para uma determinada técnica de exames, é a maneira mais prática para se reduzir a exposição à radiação ionizante e quanto mais distante da fonte de radiação, menor a intensidade do feixe.
Tempo, blindagem e distância
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Tempo 
PLANEJAMENTO
RODÍZIO
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Blindagem 
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Distância 
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Proteção Radiológica
	Princípios Básicos de Proteção Radiológica:
Justificação;
Otimização;
Limitação de doses individuais;
Prevenção de acidentes.
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Proteção Radiológica
Justificação
 
Nenhuma prática de radiologia deve ser autorizada a menos que ela produza suficiente benefício para o indivíduo exposto ou para a sociedade.
Todas as exposições devem ser justificadas individualmente, tendo em conta objetivos específicos e características do indivíduo. 
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Proteção Radiológica
	Otimização
Estabelece que as instalações e as práticas devem ser planejadas, implantadas e executadas de modo que a magnitude das doses individuais, o número de pessoas expostas e a probabilidade de exposições acidentais sejam tão baixos quanto razoavelmente exequíveis.
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Proteção Radiológica
	Prevenção de acidentes
 
No projeto e operação de equipamentos e de instalações deve-se minimizar a probabilidade de ocorrência de acidentes.
Implementação de ações necessárias para diminuição de erros humanos que levem à ocorrência de exposições acidentais.
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Limitação de Doses Individuais
	Os limites de doses individuais são valores de dose efetiva, estabelecidos para exposição ocupacional e exposição do público.
Público: as exposições normais decorrentes de todas as práticas devem se restringidas de modo que a dose efetiva anual não exceda a 1mSv ou 0,02mSv/semana.
Trabalhador: não deve receber mais de 20mSv de dose efetiva média anual, em um período de 5 anos consecutivos.
Não pode exceder 50 mSv no período de um ano ou 0,4 mSv/semana.
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Norma CNEN NN 3.01
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Portaria 453/98
	Portaria 453 do Ministério da Saúde
 
A Portaria 453, de 1 de julho de 1998 aprova o regulamento técnico que estabelece diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico e sobre o uso dos Raios-X em todo o território nacional. 
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Técnica Radiográfica
	A portaria 453 estabelece que para radiografias intra-bucais deve-se utilizar, preferencialmente a técnica do paralelismo.
Deve-se ficar fora da sala durante as exposições e se possível manter-se a uma distância mínima de 2 metros do paciente.
O profissional não deve segurar o filme na boca do paciente durante a exposição. 
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Ambiente
 
O equipamento de radiografia intra-oral deve ser instalado em ambiente (consultório ou sala) com dimensões suficientes para permitir à equipe manter-se à distância de pelo menos 2 m do cabeçote e do paciente.
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Ambiente
Caso uma criança ou paciente enfermo necessite de auxílio, a pessoa deverá usar avental plumbífero e não permanecer na direção do feixe primário. 
Não deve segurar ou tentar estabilizar a cabeçote do aparelho ou do cilindro localizador durante a exposição de Raios-X. 
A sala de Raios-X não deve ser utilizada simultaneamente para mais de um exame radiográfico. 
Devem permanecer apenas pessoas cuja presença é indispensável para realização do exame.
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Ambiente
O operador deve observar e ouvir o paciente durante as exposições. 
É proibido o uso de sistema de acionamento de disparo com retardo. 
É responsabilidade do dentista informar aos membros da equipe envolvidos com radiação ionizante sobre seus efeitos.  
As salas equipadas com Raios-X devem possuir:
	Sinalização visível nas portas de acesso, contendo o símbolo internacional da radiação ionizante acompanhado da inscrição: “Raios-X, entrada restrita" ou “Raios-X, entrada proibida a pessoas não autorizadas”. 
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SINALIZAÇÕES
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Equipamentos de Radiologia Odontológica
	a) Tensão: 
Em radiografias intra-orais a tensão do tubo deve ser maior ou igual a 50 KVp, preferencialmente maior que 60KVp.
 Em radiografias extra-orais a tensão não deverá ser inferior a 60KVp.
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Equipamentos de Radiologia Odontológica
	b) Filtração total:
 Equipamentos com tensão de tubo inferior ou igual a 70 kVp devem possuir uma filtração total 1,5 mm de alumínio;
Equipamentos com tensão de tubo superior a 70 kVp devem possuir uma filtração total 2,5 mm de alumínio.
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Equipamentos de Radiologia Odontológica
	c) Radiação de fuga: em radiografias intra-orais, o cabeçote deve estar adequadamente blindado de modo a garantir um nível mínimo de radiação de fuga; 
 
	d) Colimação: todo equipamento de Raios-X deve possuir um sistema de colimação para limitar o campo de Raios-X ao mínimo necessário para cobrir a área em exame.
para radiografias intra-orais o diâmetro do campo não deve ser superior a 6 cm na extremidade de saída do localizador. 
em radiografias extraorais é obrigatório o uso de colimadores retangulares.
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Colimação Retangular 
 	A colimação retangular da ampola de Raios-X reduz para aproximadamente metade a área facial que é sujeita ao feixe de radiação quando comparada com a colimação circular.
e) Distância foco-pele : quanto menor a distância entre a fonte de radiação e a pele maior a exposição do paciente à radiação.
Equipamentos de radiografias intra-orais devem possuir um localizador de extremidade de saída aberta. 
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Distância mínima
Distância mínima foco-pele deve ser:  
18 cm para ampolas com voltagem menor ou igual a 60 Kv;
20 cm para ampolas com voltagem entre 60 Kv e 70 Kv;
24 cm para ampolas com voltagem acima de 70 Kv.
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EPI Individual
	Procedimentos para proteção do paciente:
 
Uso de filmes ultrarrápidos;
Repetição de exames deve ser evitada. Deve-se usar técnicas corretas e processamento eficiente;
Técnica do paralelismo para radiografias intra-orais;
EPI : Avental de borracha plumbífera, protetor para tireoide;
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EPI Individual
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