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Doenças Sexualmente Transmissíveis

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46 
DST - DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 
PROTEJA SUA SAÚDE 
O sexo é importante na nossa vida. Ele nos dá prazer e, às vezes, filhos. 
Sexo é sinal de saúde, permite demonstrar carinho e confiança. 
Existem, entretanto, inimigos de nossa saúde sexual. Temos que 
conhecê-los para aprender a se defender deles e ter uma vida mais feliz. 
Os principais de nossa saúde sexual são invisíveis, entre eles estão os 
micróbios que se aproveitam de nossas relações sexuais para transmitirem de uma 
pessoa para outras, provocando doenças. Estas doenças são chamadas doenças 
sexualmente transmissíveis. 
Felizmente a maioria desses micróbios morrem com os medicamentos 
corretos que são as armas que temos para combatê-los. Mas, não basta 
combatê-los, temos que nos prevenir. 
Afinal, há um ditado popular muito inteligente: Mais vale prevenir do que 
remediar. 
Quem pode pegar uma doença sexualmente transmissível? 
Qualquer um pode pegar uma doença sexualmente transmissível porém, 
o risco é maior em pessoas que trocam freqüentemente de parceiro(a) sexual e que 
não usam preservativo (camisinha). 
Sífilis 
A sífilis é uma doença de transmissão sexual muito traiçoeira, porque os 
sintomas podem desaparecer, dando a impressão de cura; se não tratada, a doença 
vai progredindo dentro do nosso corpo. Depois de até vários anos pode aparecer 
complicações nos ossos, no coração e no sistema nervoso, podendo levar à 
paralisia, doença mental, cegueira ou até à morte. 
Principais sintomas: 
 feridas no pênis, no ânus ou na vulva; 
 verrugas no ânus; 
 feridas na boca; 
 ínguas no corpo; 
 febre e dores nas juntas; 
 queda de cabelos. 
Exame para confirmação: exame de sangue para VDRL (positivo para 
sífilis). 
Importante! 
A sífilis tem cura. O tratamento correto evita complicações. A pessoa que 
desconfiar não deve, em hipótese alguma, tomar remédios por conta própria, e nem 
procurar diretamente a farmácia. Somente um médico pode diagnosticar 
corretamente a doença. 
Mulheres grávidas podem transmitir a sífilis para o bebê, provocando 
abortos, doenças graves ou a morte do bebê. Toda mulher grávida deve fazer o 
pré-natal para evitar a sífilis congênita. 
 
47 
Além da sífilis, existem outras doenças de transmissão sexual. As mais 
comuns são: Herpes genital, Cancro Mole, Condiloma Acuminado e Gonorréia, além 
de vários tipos de corrimentos. 
Herpes Genital 
Sintomas: Coceira, ardor, dor local, bolhas, feridas. 
O herpes genital, até o momento, não tem cura definitiva, contudo o 
tratamento correto pode trazer grandes benefícios. 
Cancro mole 
Sintomas: Feridas dolorosas que podem ser acompanhadas de íngua na 
virilha. 
O cancro mole pode ser curado facilmente com o tratamento correto. 
Enquanto você estiver com ferida no pênis, vagina ou ânus, suspenda a 
atividade sexual, para não transmitir para outra pessoa e se proteger. Ferida pode 
ser porta aberta para a entrada de outras DST, inclusive a AIDS. 
Condiloma Acuminado 
Sintomas: Verrugas na vulva, no ânus ou no pênis. 
O condiloma acuminado é uma espécie de verruga, de transmissão 
sexual muito comum e que freqüentemente as pessoas tentam fazer tratamento, por 
conta própria com aplicação de várias substâncias. Este é um grave erro, pois pode 
provocar queimaduras e ferimentos graves. 
Estas verrugas, se não tratadas, podem trazer complicações, 
especialmente nas mulheres, mas também nos homens: 
Crescimento exagerado da verruga durante a gravidez. 
Transformação para câncer. 
Entupimento do canal da urina 
Importante! 
O exame ginecológico periódico pode descobrir este tipo de verruga na 
vgina e no útero, sendo importante, nesses casos, a prevenção do câncer na 
mulher. 
Toda mulher com atividade sexual deve fazer exame ginecológico e de 
prevenção de câncer (papanicolaou) pelo menos uma vez por ano. 
Gonorréia 
Sintomas: corrimento no pênis, dor ao urinar, corrimento na vagina, dor 
ao urinar ou nas relações sexuais, corrimento no ânus. 
A gonorréia é uma doença de transmissão sexual muito contagiosa e 
facilmente curável. 
Importante! 
Na mulher, a gonorréia freqüentemente não apresenta sinais aparentes, 
mas pode ser descoberta pelo exame médico. 
 
48 
No momento do parto, a mulher com gonorréia não tratada pode 
contaminar o bebê, podendo dar problema nos seus olhos (oftalmia gonocócica) que 
pode levar à cegueira. 
Se não fora tratada corretamente, a gonorréia pode provocar sérias 
complicações, como: 
No Homem Na Mulher 
 inflamação na próstata e nos 
testículos 
 inflamação nas trompas 
 incapacidade de gerar filhos 
(esterilidade) 
 Necessidade de cirurgia 
  incapacidade de engravidar 
(esterilidade) 
Na mulher existe uma umidade vaginal normal, que não provoca coceira, 
não tem cheiro, é transparente e em pequena quantidade. Esta pode aumentar, ou 
por excitação sexual ou no período fértil. Esse corrimento não é doença. 
Outros corrimentos 
Existem outras doenças de transmissão sexual que podem dar 
corrimento no pênis ou na vulva. As mais importantes são: 
Uretrites Gonocócicas; corrimento claro, freqüentemente com ardência ao urinar. 
Tricomoníase: corrimento amarelo/esverdeado, coceiras, dor. 
Candidíase; coceira intensa, corrimento semelhante ao leite coalhado. 
Gardenorese vaginal: corrimento com cheiro de peixe podre, principalmente 
durante as relações sexuais. 
Essas doenças também podem ser curadas se tratadas corretamente. 
AIDS 
Se você tiver feridas, verrugas, corrimentos no pênis, na vagina ou no 
ânus, o risco de contrair o vírus da AIDS através do contato sexual pode ser maior. 
O vírus da AIDS pode ser transmitido de uma pessoa contaminada para 
outra, através: 
- das relações sexuais sem preservativo; 
- do uso compartilhado de seringas e agulhas contaminadas; 
- da mãe para o filho, durante a gravidez, no parto ou no aleitamento. 
O sangue e seus derivados utilizados nas transfusões, quando não 
testados, também podem transmitir o vírus da AIDS. 
O indivíduo contaminado pelo vírus da AIDS pode ficar até vários anos 
sem apresentar sinais ou sintomas, mesmo assim pode estar transmitindo. Com o 
tempo, o vírus vai destruindo as defesas do organismo e o indivíduo começa a 
manifestar uma série de doenças, tais como: pneumonias, diarréias graves, 
tuberculose, tumores, doenças do sistema nervoso, diversos tipos de infecção e 
outros. 
 
49 
Nestas condições de baixa resistência o indivíduo não consegue 
sobreviver por muito tempo. 
Como prevenir-se das doenças sexualmente transmissíveis. 
Usar preservativo de borracha (camisinha) em todas as relações sexuais 
que possam trazer risco: 
- embora qualquer contato sexual com qualquer pessoa possa trazer riscos, é 
mais provável contrair doenças sexualmente transmissíveis caso não 
conhecemos o parceiro (a) ou ainda se nós e/ou nossos parceiros não 
usamos preservativos de borracha (camisinha). 
Camisinha 
Como Usar 
- Puxe para trás o prepúcio (a pele que recobre a cabeça do pênis); 
- coloque o preservativo sobre a ponta do pênis; 
- com uma das mãos, aperte o bico da camisinha, para tirar o ar; quando 
fica alguma bolha de ar, a camisinha arrebenta com mais facilidade durante a 
relação; 
- com a outra mão vá desenrolando sobre o pênis, até o fim; 
- assim que ejacular e antes que o pênis amoleça, retire cuidadosamente, 
sem deixar escapar o esperma; 
- embrulhe a camisinha em papel higiênico e jogue no lixo. 
Nunca reutilize a camisinha. Quando você retira a camisinha nova da 
embalagem, se ela estiver quebradiça, amarelada, danificada, dura ou com qualquer 
outro sinal de estar estragada, jogue-a fora e use outra. 
As camisinhas devem ser sempre conservadas à sombra e em lugar seco 
e fresco, para que não estraguem. Observe sempre o prazode validade estampado 
na embalagem. 
Lavar os genitais antes e depois das relações pode ajudar na prevenção 
de doenças sexualmente transmissíveis, mas isto não dispensa o uso de 
preservativo. 
Como agir em caso de suspeita de doenças sexualmente 
transmissíveis: 
Se você tiver um desses sintomas apresentados e/ ou exames positivos 
para doenças sexualmente transmissíveis, mesmo sem sinais ou sintomas, você 
deve: 
- evitar a atividade sexual até esclarecimento; caso não seja possível, 
usar preservativo de borracha (camisinha) nas relações sexuais; 
- realizar tratamento médico para evitar a contaminação e outras 
pessoas; 
- comunicar à/às pessoa/s com quem manteve relação sexual e orientá-la 
para que também procure um serviço de saúde, mesmo que ela não apresente 
sinais e sintomas; 
- seguir corretamente as recomendações médicas para evitar 
complicações, inclusive novas doenças sexualmente transmissíveis. 
 
 
50 
Texto gentilmente cedido por Gisele K Pereira (leleli@sti.com.br) 
 
www.sti.com.br

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