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CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS - FACET CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL PERDA DE CARGA BELO HORIZONTE 2014 PERDA DE CARGA Relatório técnico apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Fenômenos De Transporte, no Curso de Engenharia Ambiental, no Centro Universitário Newton Paiva. Prof. Handerson Correa Gomes BELO HORIZONTE, 26 DE MAIO DE 2014 RESUMO Neste experimento, irão ser realizadas medidas de perdas de cargas através de um determinado trecho de uma tubulação horizontal, impondo variações na vazão desta tubulação. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.............................................................................................. 4 2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................. 5 2.1 OBJETIVO GERAL....................................................................................... 5 2.1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................... 5 2.3 METODOLOGIA............................................................................................ 5 2.4 MATERIAIS................................................................................................... 5 2.5 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS........................................................ 6 2.5.1 CONVERSÕES............................................................................................. 7 2.5.2 CÁLCULOS REALIZADOS........................................................................... 7 2.5 RESULTADOS.............................................................................................. 9 3 CONCLUSÃO............................................................................................... 10 REFERÊNCIAS............................................................................................. 11 1 INTRODUÇÃO Tubulações fechadas para o transporte de fluidos estão presentes em todas as obras. A grande vantagem prática dessa alternativa sobre escoamento em canais e a maior flexibilidade do escoamento em regime pressurizado. As partículas em contato com a parede adquirem a velocidade da parede, ou seja, velocidade nula, e passam a influir nas partículas vizinhas através da viscosidade e da turbulência, dissipando energia. Essa dissipação de energia provoca um abaixamento da pressão total do fluido ao longo do escoamento que é denominado de perda de carga. A perda de carga pode ser distribuída ou localizada (também conhecida por singular), dependendo do motivo que a causa. Em 1883, Osborne Reynolds realizou um experimento que mostrou a existência de dois tipos de escoamento: o primeiro onde os elementos do fluido seguem-se ao longo de linhas de movimento e que vão da maneira mais direta possível ao seu destino, e outro em que se movem em trajetórias sinuosas da maneira mais indireta possível, seguindo a redação original. Ou seja, descreveu como visualizar escoamentos laminares e turbulentos. Onde o escoamento for laminar, a perda de carga variava linearmente com a velocidade; no turbulento, variava com o quadrado da velocidade. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 OBJETIVO GERAL Determinar as perdas de carga em cada perfil de tubulação através de cálculos. 2.1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Comparar as perdas de cargas para cada tubulação. Calcular a perda de carga experimental através da fórmula: ∆HT = - 2.3 METODOLOGIA Dados informados pelo orientador: ∅ Cobre = 15 mm ∅ Aço = 1/2" ∅ PVC = 3/4" 2.4 MATERIAS Banca de perda de carga Trena com resolução de 1mm Paquímetro analógico, escala: 0-200mm, resolução 0,02 mm; 2.5 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Tubo Pressão Inicial Comprimento Pressão Final Vazão Temperatura Cobre 29 psi 2405mm 12,5 psi 74,4 L/min 20,8ºC Galvanizado 29 psi 2405mm 15,0 psi 8,1 L/min 20,8ºC PVC 22,5 psi 2408mm 21,7 psi 101,3 L/min 21ºC Tubo Pressão Inicial Comprimento Pressão Final Vazão Temperatura Cobre 28 psi // 12,5 psi 10,7 L/min 21,2ºC Galvanizado 27 psi // 15 psi 78,5 L/min 21,2ºC PVC 22,5 psi // 20 psi 95,4 L/min 21ºC Tubo Pressão Inicial Comprimento Pressão Final Vazão Temperatura Cobre 28 psi // 12,5 psi 71,7 L/min 21,2ºC Galvanizado 25 psi // 14,5 psi 78,8 L/min 21,4ºC PVC 20 psi // 17,5 psi 87,9 L/min 21,4ºC 2.5.1 CONVERSÕES Primeira Análise Tubo Pressão Entrada Pe (N/m²) Pressão Final Ps (N/m²) Cobre 29 psi 199948,0 12,5 psi 86184,5 Galvanizado 29 psi 199948,0 15,0 psi 103421,4 PVC 22,5 psi 155132,0 21,7 psi 149616,2 Segunda Análise Tubo Pressão Entrada Pe (N/m²) Pressão Final Ps (N/m²) Cobre 28 psi 193053,2 12,5 psi 86184,5 Galvanizado 27 psi 186158,4 15 psi 103421,4 PVC 22,5 psi 155132,0 20 psi 137895,1 Terceira Análise Tubo Pressão Entrada Pe (N/m²) Pressão Final Ps (N/m²) Cobre 28 psi 193053,2 12,5 psi 86184,5 Galvanizado 25 psi 172368,9 14,5 psi 99974,0 PVC 20 psi 137895,1 17,5 psi 120658,3 2.5.2 CÁLCULOS REALIZADOS Primeira Análise Cobre: ∆HT = - = 199948/1000 – 86184,5/1000 = 113,7635 PVC: ∆HT = - = 155132,0/1000 – 149616,2/1000 = 153,6358 Galvanizado: ∆HT = - = 199948,0/1000 – 103421,4/1000 = 96,5266 Segunda Análise Cobre: ∆HT = - = 193053,2/1000 – 86184,5/1000 = 106,8687 PVC: ∆HT = - = 155132,0/1000 – 137895,1/1000 = 17,2369 Galvanizado: ∆HT = - = 186158,4/1000 – 103421,4/1000 = 82,737 Terceira Análise Cobre: ∆HT = - = 193053,2/1000 – 86184,5/1000 = 106,8687 PVC: ∆HT = - = 137895,1/1000 – 120658,3/1000 = 17,2368 Galvanizado: ∆HT = - = 172368,9/1000 – 99974,0/1000 = 72,3949 2.6 RESULTADOS Os resultados das perdas de carga encontradas nos três experimentos foram: PVC: Cobre: Aço: Quanto mais obstáculos o fluido encontrar em seu escoamento, maior será a perda de carga do sistema, pois sua passagem será dificultada. Esses obstáculos podem ser joelhos, registros, válvulas, reduções, ampliações, curvas, entre outros. Pode-se considerar, também, o atrito entre as partículas e as paredes da tubulação, que dificulta o escoamento e, consequentemente, gera a perda de energia. Tubos de paredes rugosas aumentam a turbulência do fluido, pois geram maior atrito. Assim, há mais choques entre as partículas do fluido e, novamente, motiva a perda de carga. Os fatores que podem ter contribuído para o erro do experimento são: Humano: imperícia, negligência, imprudência e falta de habilidade ou prática; Precisão dos instrumentos de medida; Defeitos de construção e montagem do aparelho utilizado na prática; 3 CONCLUSÃO Através do estudo realizado acima, é possível concluir que, não somente a extensão da tubulação, o diâmetro, a velocidade de circulação e a rugosidade causam perdas no escoamento de fluidos, qualquer acessório que perturbe a velocidade de circulação dele, tais como, o aumento ou diminuição de turbulência, as mudanças de direção e a variação de velocidade propiciam também uma perda de carga. Os cálculos comprovam essa perda. REFERÊNCIAS BRUNETTI, Franco. Mecânica dos Fluidos. 2ª Edição – revisada: Pearson. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10719: apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989. 9 p. MOREIRA, Michel Fabio de Sousa; GONÇALVES, Lindomar Matias. Manual de prática de laboratório: Fenômenos de Transporte. Belo Horizonte: Newton Paiva, 2013. 59f. Contém instruções para as aulas práticas. Apostila.
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