Buscar

Projeto P+L

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA 
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
ANA CAROLINA BOMFIM OLIVEIRA
ANALISE DE APLICAÇÃO DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA NAS INDUSTRIAS DE ITAPETINGA.
Itapetinga-BA
2018
ANA CAROLINA BOMFIM OLIVEIRA
ANALISE DE APLICAÇÃO DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA NAS INDUSTRIAS DE ITAPETINGA.
Trabalho da disciplina Introdução à Engenharia Ambiental apresentado ao 1º semestre do Curso de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, tendo como professora responsável Silvana Ferreira Bicalho.
Itapetinga-BA
2018
APRESENTAÇÃO:
Ao entrar em um curso de engenharia muitos não fazem ideia do que é ser um engenheiro e isso muitas vezes acaba afetando seu desenvolvimento em algumas matérias, alguns até acabam desistindo por falta de motivação e interesse causado por reprovações sucessivas.
 Portanto em algum momento no início do curso, o aluno precisa ter acesso a informações que permitam-no encontrar-se com a profissão escolhida e imaginar-se nela. Isto só acontecerá quando ele puder inseri-la no seu próprio contexto pessoal, o que é responsabilidade de um processo educacional. BAZZO (1997). Com isso busca-se desta forma atenuar as dificuldades de adaptação dos alunos no curso, sanar as dúvidas quanto a carreira escolhida e, especialmente, criar um eixo motivacional e informativo nos primeiros semestres do curso, permitindo também uma aproximação dos alunos com a carreira escolhida (SILVA &TOFOLLI, 2016; MONACO et al., 2016; MAESTRELLI et al., 2014). Uma disciplina como “Introdução à Engenharia” não substitui a orientação vocacional que não se teve, mas pode fornecer várias das informações que o aluno necessita para alimentar o seu processo de formação profissional. Nasceu assim, a partir de 1996 a disciplina Introdução à Engenharia (INTENG) (NANNI, 2002). O aluno deve compreender a necessidade e a importância dos diferentes conteúdos didáticos que lhe serão repassados devem sentir que pertence, desde o início, ao curso por ele escolhido. Essa disciplina pode cumprir o papel de integrar o aluno ao curso, na medida em que nela se pode: mostrar quais são as disciplinas componentes, qual a área de atuação do profissional da engenharia, a sua postura perante a sociedade, a evolução histórica da engenharia, etc.
E assim em meados de 1995, surgiu a disciplina, que se chamaria “Introdução à Engenharia” por parte da Superintendência de Desenvolvimento e Planejamento da Escola de Engenharia Mauá a feliz ideia de se criar uma disciplina de caráter peculiar, a ser inserida no curso fundamental da 1ª série, que fosse a tradução de todos esses conceitos, os quais poderiam ser implementados e aperfeiçoados. (MONTEFUSCO, R.; NETO, H. L. 2004 ).
RESUMO: 
 
O homem considerava o meio ambiente como uma mera fonte de recursos naturais inesgotável. O resultado desse pensamento gerou grandes consequências no planeta, devido à grande exploração desses recursos, afetando a ecologia de toda a terra. Em 1987, partiu do pressuposto de que é possível conciliar crescimento econômico e conservação ambiental e divulgou o conceito de desenvolvimento sustentável, definido como aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de também atenderem as suas (LIMA, 1997). A busca para um modelo ideal de sustentabilidade que não agrida ao meio ambiente e ao mesmo tempo não comprometa o desenvolvimento das organizações é uma finalidade que é aclamada por toda sociedade (LAYRARGUES, 2000, p. 56). Com intuito de se incluir no novo mercado melhorando sua imagem institucional, diversas empresas passaram a implementar Sistema de Gestão Ambiental (SGA), porém a implementação requer um grande investimento e o retorno deste não e de fácil percepção. E neste contexto que surge um novo instrumento de gestão ambiental, a metodologia Produção Mais Limpa (PML). 
PALAVRAS CHAVES: 
Desenvolvimento sustentável, industrias, produção mais limpa.
ABSTRACT : 
Man regarded the environment as a mere source of inexhaustible natural resources. The result of this thought generated great consequences on the planet, due to the great exploitation of these resources, affecting the ecology of the whole Earth. In 1987, it started from the assumption that it is possible to reconcile economic growth and environmental conservation and disclosed the concept of sustainable development, defined as the one that meets the needs of the present without compromising the capacity of generations Future of also meeting their own (LIMA, 1997). The search for an ideal model of sustainability that does not harm the environment and at the same time does not compromise the development of organizations is a purpose that is acclaimed by all Society (Layrargues, 2000, p. 56) in order to include in the new market Improving its institutional image, several companies started to implement the Environmental Management System (SGA), but the implementation requires a great investment and the return of this not and easy to perceive. And in this context a new instrument of environmental management emerges, the methodology cleaner Production (PML). 
KEYWORDS:
Sustainable development, industries, cleaner producion.
6
INTRODUÇÃO:
Antes no Brasil não se falava muito sobre a questão ambiental, somente a partir da década de 60 a discursão sobre esse tema começou a se intensificar. O homem considerava o meio ambiente como uma mera fonte de recursos naturais inesgotável. O resultado desse pensamento gerou grandes consequências no planeta, devido à grande exploração desses recursos, afetando a ecologia de toda a terra. 
Em abril de 1987, o relatório “Our Common Future” (BRUNDTLAND et al., 1987), partiu do pressuposto de que é possível conciliar crescimento econômico e conservação ambiental e divulgou o conceito de desenvolvimento sustentável, definido como aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de também atenderem as suas (LIMA, 1997). A busca para um modelo ideal de sustentabilidade que não agrida ao meio ambiente e ao mesmo tempo não comprometa o desenvolvimento das organizações é uma finalidade que é aclamada por toda sociedade (LAYRARGUES, 2000, p. 56). 
No que diz respeito ao setor empresarial esse conceito foi apropriado e incorporado à discussão ambiental na década de 90 do século XX, sob a perspectiva da “empresa verde”. O novo discurso defende a estratégia neoliberal ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.18; p. 2014 3992 como a melhor alternativa para lidar com a desordem geral da biosfera, utiliza-se de ações educativas para disseminar a catástrofe ecológica, suscitando nas classes sociais, com acesso ao mercado de consumo, o desejo de buscar soluções e de como deixar de consumir produtos considerados nocivos ao ambiente. 
Layrargues (2000, p. 59), acrescenta ainda, que a recente conscientização destes fenômenos por parte de instituições em todo 
7
o mundo fez com que se repensasse todo o sistema de produção, e ficou evidente que as empresas necessitam mudar seu comportamento no que se refere às relações com o meio ambiente e promovendo desenvolvimentos sustentáveis, optando por uma produção mais limpa. Por decorrência de uma sociedade ávida por valores éticos e morais, a qual exige das empresas uma atuação responsável e desprezar seu juízo é um erro sem precedentes, para qualquer instituição nos tempos atuais  (FISCHER, 2004, p. 24-25). Com intuito de se incluir no novo mercado melhorando sua imagem institucional, diversas empresas passaram a implementar Sistema de Gestão Ambiental (SGA), porém a implementação requer um grande investimento e o retorno deste não e de fácil percepção. E neste contexto que surge um novoinstrumento de gestão ambiental, a metodologia Produção Mais Limpa (PML). Em razão a isso algumas organizações passaram a incluir em suas gestões considerações relativas ao aspecto social e ambiental, que de forma geral envolve a redução dos níveis de poluição e a melhoria nas condições de trabalho.
Este trabalho mostrará a situação do município de Itapetinga em relação a esse assunto. Será feita uma análise em algumas indústrias afim de descobrir se eles utilizam essa metodologia e quais tecnologias podem ser aplicadas. 
8
REFERENCIAL TEÓRICO:
CONCEITO Em 1989, a expressão “Produção Mais Limpa” foi lançada pela UNEP (United Nations Environment Program) e pela DTIE (Division of Technology, Industry and Environment) como sendo a aplicação contínua de uma estratégia integrada de prevenção ambiental a processos, produtos e serviços, visando o aumento da eficiência da produção e a redução dos riscos para o homem e o meio ambiente.
A indústria Brasileira descobre a produção mais limpa na década de noventa. A partir de então a poluição ambiental passou as ser sinônimo de desperdício nas empresas responsáveis, e seus processos passaram por mudanças que buscam diminuir o consumo de agua, energia e matérias-primas. (BELMONTE, 2004, apud ARGENTA, 2007). 
Fernandes et al (2001) define a Produção Mais Limpa da seguinte forma: “a aplicação contínua de uma estratégia econômica, ambiental e tecnológica integrada aos processos e produtos, a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e energia, através da não-geração, minimização ou reciclagem de resíduos gerados em um processo produtivo. Produção Mais Limpa também pode ser chamada de Prevenção da Poluição, já que as técnicas utilizadas são basicamente as mesmas”. (FERNANDES et. al., 2001)
9
O aspecto mais importante da Produção Mais Limpa é que a mesma requer não somente a melhoria tecnológica, mas a aplicação de know-how e a mudança de atitudes. Esses três fatores reunidos é que fazem o diferencial em relação às outras técnicas ligadas a processos de produção.
 A aplicação de know-how busca melhorar a eficiência, adotando melhores técnicas de gestão, fazendo alterações por meio de práticas de housekeeping ou soluções caseiras e revisando políticas e procedimentos quando necessário. Mudar atitudes significa encontrar uma nova abordagem para o relacionamento entre a indústria e o ambiente, pois repensando um processo industrial ou um produto, em termos de Produção Mais Limpa, pode ocorrer a geração de melhores resultados, sem requerer novas tecnologias. Com isso, a estratégia geral para alcançar os objetivos é de sempre mudar as condições na fonte em vez de lutar contra os sintomas (CEBDS, 2009).
10
METODOLOGIA:
Para atender os objetivos pré-determinados construiu-se metodologia de trabalho que possibilita avaliar a adoção da Produção mais limpa nos municípios de Itapetinga. Para isso será realizado um questionário que será aplicado em algumas industrias com o objetivo de descobrir se elas utilizam a P+L, avaliar os impactos resultantes em sua produção, avaliar metas propostas para a melhoria da ecoeficiência na empresa e quais tecnologias podem ser aplicadas.
11
RESULTADOS ESPERADOS 
Espera-se que haja um novo pensamento sobre as questões ambientais, sobre os desperdícios que podem, muitas vezes passarem despercebidos. Entre essas mudanças, espera-se também que se tenha uma conscientização de que este novo modo de agir e pensar dos empresários podem ser uma vantagem competitiva e um diferencial no mercado.
12
6- REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Bazzo, W. A. e Pereira, L. T. D. Introdução à Engenharia: Introdução à engenharia: conceitos, ferramentas e comportamentos. Disponível em: <https://engeducs.files.wordpress.com/2011/08/introduc3a7c3a3oaengenharia-walterantoniobazzo-bydvdcoper.pdf>. Acesso: 9 de out. de 2018.
BRASIL, Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP). Produção Mais Limpa (P+L). Disponível em: <http://www.ciesp.com.br/acoes/producao-mais-limpa-pl/.> Acesso em: 14 de out de 2018.		
BRUNDTLAN, Comissão. Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento: o nosso futuro comum. Universidade de Oxford. Nova Iorque, 1987. Disponível em <http://eubios.info/BetCD/Bt14.doc> Acesso em: 11 de out. de 2018.
BRÜGGER, P. et al. Produção mais limpa um estudo teórico sobre sua importância no contexto ambiental e econômico e sua aplicabilidade na visão da ecologia profunda. Disponível em: <http://www.revistaea.org/ pf.php?idartigo =1140> Acesso em: 14 de out. de 2018.
CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável. Guia da produção mais limpa. Faça você mesmo. Disponível em http://cebds.org/wp-content/uploads/2016/09/Guia-Pra%CC%81tico-de-PmaisL.Pd f. Acesso em 19 de out. de 2018.
FERNANDES, J. V. G et al. Introduzindo práticas de produção mais limpa em sistemas de gestão ambiental certificáveis: uma proposta prática. Disponível em: <https://docplayer.com.br/8370006-Introduzindo-praticas -de-producao-mais-limpa-em-sistemas-de-gestao-ambiental-certificaveis -uma-proposta-pratica.html> Acesso em: 18 de out. de 2018.
MARTINS, L.M.; MOITA NETO, J.M.; SANTOS, F.F.P.; SANTOS, M.S.F. Experiências adquiridas com o ensino da disciplina e Processos Químicos no curso de engenharia de produção engenharia de produção. Disponível em: <http://107.161.183.146/~abengeorg/revista/index.php/ abenge/article/view/135.> Acesso em: 11 de out. de 2018.
MONTEFUSCO, R. e NETO, H. L. Disciplina “Introdução à Engenharia”: análise e avaliação. Disponível em: <http://www.abenge.org.br/cobenge /arquivos/ 15/artigos/01_064.pdf> Acesso em: 10 de out. de 2018.
Neto, O. M. , Boscaino, E. G. e Ara, A. B. Modificação nas representações de alunos num curso de engenharia após cursarem as duas primeiras séries do ciclo básico. Disponível em: <http://www.abenge.org.br/ cobenge/arquivos/14/artigos/SP-11-01159846820-1119154333743.pdf>. Acesso: 9 de out. de 2018.
SILVA, G. F. B. L. e TOFFOLI, S. M. Emprego de ferramentas baseadas no ensino por meio da solução de problemas e desenvolvimento de 
13
projetos no ensino de Introdução à Engenharia. Anais do XLIV COBENGE 2016. Natal, RN. 2016. ISSN 2175–957X. Disponível em: <http://www.abenge.org.br/cobenge/arquivos /3/anais/anais/158930.pdf> Acesso em: 10 de out. de 2018.
					
		
14
ANEXOS:
Figura 1: Implementação da metodologia da P+L
Fonte: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, 2007.

Outros materiais