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ESCOLA E DEMOCRACIA E PEDAGOGIA

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ESCOLA E DEMOCRACIA E PEDAGOGIA 
 DEMERVAL SAVIANI
Livro de 1983, baseou-se em: Marx, Grasmci, Kosik, Snyders e outros
"É possível dizer que esta obra é uma contribuição significativa ao pensamento pedagógico latino-americano, que expressa as transformações que sofreu nosso continente nas últimas décadas... Escola e democracia constitui para nós uma valiosa fonte de reflexão. É um desafio. Incita-nos a valorizar e repensar criticamente nosso processo histórico. Estamos seguros de que a divulgação e discussão deste livro nos ajudará a elaborar nosso próprio caminho educativo." - Ema Julia Massera
1
Denuncia as formas de discriminação na educação, ao mesmo tempo em que sugere uma pedagogia capaz de superar as desigualdades.
2
Cap.1: AS TERORIAS DA EDUCAÇÃO E O PROBLEMA DA MARGINALIDADE
PROBLEMA:
Em 1970, cerca de 50% abandonavam as escolas nos anos iniciais em condições de analfabetismo ou semianalfabetíssimo , sem contar as crianças que nunca frequentaram a escola.
Questão da marginalidade:
 Teorias não-críticas 
Teorias Crítico-Reprodutivistas
Pedagogia Tradicional
Pedagogia Nova
Pedagogia Tecnicista
Teoria do Sistema de Ensino como Violência Simbólica
Teoria da Escola como Aparelho Ideológico do Estado
Teoria da escola Dualista
a marginalidade é considerada um desvio e a educação tem como função corrigi-lo.
marginalidade é um problema social e a educação, estaria capacitada a intervir eficazmente na sociedade, transformando-a e promovendo assim a equalização social.
Pedagogia Tradicional: Nesta teoria a educação é entendida como um remédio à ignorância.
Sistema Nacionais de Ensino.
Surge no início do século 19. (1801)
Educação é direito de todos e dever do estado.
Burguesia é consolidada no poder.
Para superar o opressão (miséria moral), é necessário vencer a ignorância (miséria política).
A escola serve para transmitir conhecimentos acumulados.
Centrada no professor.
Alunos cabem assimilar os conhecimentos.
Esta teoria não se consolidou, pois estava longe de conseguir a universalização da educação e a superação da marginalização, pois mesmo os alunos que se saiam bem na escola quando entrava em contato com a sociedade não conseguia se ajustar ao que a sociedade necessitava.
4
Pedagogia Nova (Escolanovismo): Nesta teoria o marginal já não é mais entendido como o ignorante, mas sim como rejeitado.
Parte da experiências com crianças “anormais”, e é levado para todo o sistema escolar.
O foco se volta para o aluno, para atender suas necessidades.
É durante a utilização desta teoria que surge Maria Montessori com seus métodos para a inserção dos ditos “anormais”.
Nota-se uma biopsicologização da sociedade, da educação e da escola.
Anormalidade biológica (diferença) surge da constatação de deficientes neuro-físicos.
Anormalidade psíquica (diferença) surge através dos teste de inteligência, de personalidade.
A grande descoberta é o que os homens são totalmente diferentes.
Busca o aprender a aprender.
Porém esta teoria também não obteve sucesso, pois custava muito aos cofres públicos sua implantação.
5
 Pedagogia Tecnicista: Nesta teoria o processo educativo é entendido de maneira objetiva e operacional (marginalizado passa a ser sinônimo de incompetente, ineficiente, de improdutivo)
Surge no fim da primeira metade do século 20. (1950)
Destaque para os métodos se desloca para a eficiência instrumental.
Parte do pressuposta da neutralidade científica, da racionalidade, da eficiência e da produtividade.
Se expande os métodos de ensino que tem como objetivo a formação rápida, como, por exemplo, o ensino à distância.
Professor especialista.
Busca o aprender a fazer.
Nesta teoria o marginalizado, segundo Saviani (2003) não é mais o ignorante, muito menos o rejeitado, mas sim o incompetente, e é função da educação torna-lo um sujeito eficiente capaz de contribuir ativamente no processo de aumento da produtividade.
Soube-se que países desenvolvidos queriam vender tecnologias obsoletas para o Brasil.
Foi um ensino fabril
Gerou um caus. , fragmentação e gerou mais marginalidade
6
1- (IBFC/2015)- Sobre as características do modelo curricular baseado nas teorias tradicionais, é INCORRETO afirmar:
a) O aluno é passivo e reprodutor. 
b) É implementado pelos professores e focado na transmissão e memorização de conteúdos. 
c) É centrado na aprendizagem mecânica e repetitiva. 
d) Sua organização é feita por temas de fundo social, cultural e histórico, promovendo o pensamento crítico. 
2 – (IBFC/2015)Sobre a pedagogia tecnicista, na visão de Dermeval Saviani, considere as afirmativas:
I. Advoga a reordenação do processo educativo de maneira a torná-lo objetivo e operacional.
II. O elemento principal é a organização racional dos meios e o professor e o aluno ocupam posição secundária no processo.
III. Os professores e os alunos decidem se utilizam ou não determinados meios.
IV. Ao transpor para a escola a forma de funcionamento do sistema fabril, a pedagogia tecnicista não perde de vista a especificidade da educação, sem ignorar que a articulação entre escola e processo produtivo se dá de modo indireto.
Estão corretas somente as afirmativas:
a) I e III. 
b) I, II e IV. 
c) I e IV. 
d) I e II. 
e) II, III e IV. 
8
Teoria do Sistema de Ensino como Violência Simbólica: Esta teoria entende a educação como meio da classe dominante manter o poder sobre a classe dominada, isso é, manter o proletariado em situação de dominação.
Desenvolvida por P. Bourdieu e J. C. Passeron (1975).
Chama-se “Violência Simbólica”, porque qualquer sociedade estrutura-se como sistema de relação de força material (econômica) entre grupos ou classes.
Nesta teoria a escola tem como função assegurar o que a classe de proletariados não irá avançar, mantendo assim as desigualdades sociais.
Para o autor, a teoria entende o marginal como aquele pertencente à classe dominada.
A educação é elemento reforçador dessa marginalidade porque todos os esforços partem dos dominantes.
Teoria da Escola como Aparelho Ideológico do Estado: Nessa teoria é entendido como marginal os indivíduos da classe trabalhadora.
Existem os aparelhos:
 repressivos do estado (polícia, forças armadas, governos, tribunais);
Ideológicos do estado (religioso, familiar, escolar, sindical, etc,...).
A diferença é que o aparelho repressivo funciona pela violência e secundariamente pela ideologia e o aparelho ideológico funciona pela ideologia e secundariamente pela repressão.
 Segundo esta teoria, é função das escolas, assim como das igrejas, da família, da politica e etc. a inculcação de ideologias da classe dominante.
A escola, segundo esta teoria, longe de ser um instrumento de equalização social, constitui-se como um perpetuador de interesses das classes dominantes.
Teoria da escola Dualista: trás a escola divida em duas grandes redes - - rede secundário superior (burguesia) e rede primário profissional (proletariado).
Nesta teoria a função da escola se configura em um instrumento da burguesia contra o movimento ideológico do proletariado.
A escola “converte os trabalhadores em marginais, não apenas por referencia à cultura burguesa, mas também em relação ao próprio movimento proletário”.
A ideologia proletária tem origem fora da escola, ou seja, nas massas operárias.
O papel da escola dualista não é apenas reforçar a marginalidade, mas sim impedir o desenvolvimento da ideologia do proletariado e a luta revolucionária.
Teoria critica da educação - seria possível uma escola que seja capaz de contribuir para a superação da marginalidade, levando em conta as lições que as teorias analisadas pelo o autor nos trazem. 
Saviani mostra as teorias não-críticas ele se refere a organização e o funcionamento da escola com suas propostas pedagógicas.
 Em relação as teorias críticas-reprodutivas, não foi feito porque ela não possui uma proposta pedagógica, ou seja, escola não pode ser diferente do que é, se empenham em mostrar a necessidade lógica,social e histórica da escola na sociedade capitalista.
Para o autor a formação com conteúdos culturais ajudaria a criar uma pedagogia revolucionária.
Educação Compensatória
É uma estratégia para superar o problema da marginalidade por meio de nivelamentos de aprendizagem. Para Saviani ela não é uma Teoria educacional.
3 - (IF-SP/2015)Em relação à obra “Escola e Democracia", de Dermeval Saviani, é correto afirmar que:
 a) As teorias crítico-reprodutivistas entendem ser a educação um instrumento de equalização social, portanto, de superação da marginalidade.
 b) As teorias não-críticas compreendem a educação como um instrumento de marginalização social, mas não apresentam uma proposta pedagógica para a organização da escola.
 c) Para a pedagogia tecnicista, a escola tem como função difundir a instrução e transmitir conhecimentos.
 d) Saviani denuncia o caráter reacionário da pedagogia tradicional, que proclama a democracia, mas se restringe a um grupo privilegiado, legitimando as desigualdades.
 e) Saviani defende o trabalho com os conteúdos culturais como elemento de construção de uma pedagogia verdadeiramente revolucionária.
4 (Órgão: IF-PE) - No que se refere à função social da escola, Demerval Saviani (2001) afirma que existem duas grandes divisões nas teorias educacionais. Para uma delas, a “Visão da educação como instrumento de equalização social, portanto, de superação da marginalidade, na qual a sociedade é concebida como essencialmente harmônica, tendendo à integração de seus membros”. Esta visão pertence à teoria 
 a) empirista.  
 b) freireana.  
 c) crítica.
 d) crítico social dos conteúdos.  
 e) não-crítica. 
Capítulo II - Escola e democracia I: a Teoria da Curvatura da Vara
Saviani enfatiza a questão da problemática do ensino desenvolvido no interior da escola de primeiro grau, pensando nas funções políticas desse ensino. O autor apresenta três teses políticas:
 1ª - filosófica-histórica
2ªpedagógico-metodológica
3ªpolítica-educacional
do caráter revolucionário da pedagogia da essência e do caráter reacionário da pedagogia da existência
do caráter científico do método tradicional e do caráter pseudocientífico dos métodos novos 
quando mais se falou em democracia no interior da escola, menos democrática foi a escola; e de como, quando menos se falou em democracia, mais a escola esteve articulada com a construção de uma ordem democrática
Teoria da Curvatura da Vara?
O autor refere-se à Teoria da Curvatura da Vara (apêndice deste segundo capítulo), enunciada por Lênin quando criticado por assumir posturas extremistas e radicais. Lênin destaca que quando a vara está torta ela fica curvada para um lado e caso queira endireita-la é necessário curvá-la para o lado oposto. 
Nesse sentido, Saviani revela que a vara está torta para o lado dos Movimentos da Escola Nova e dessa forma o raciocínio habitual tende a ser: “[...] as pedagogias novas são portadoras de todas as virtudes, enquanto a pedagogia tradicional é portadora de todos os defeitos e de nenhuma virtude” (p.46). Porém o autor destaca que o que tem evidenciado é justamente o inverso.
 E finaliza o capítulo reiterando que ao tentar curvar a vara para o outro lado espera que esta atinja o ponto correto que está na valorização dos conteúdos que se direciona a uma pedagogia revolucionária.
5 – (CEPERJ/2013)Conforme Dermeval Saviani esclarece em “Escola e Democracia”, constitui uma teoria não crítica da Educação:
teoria da Escola Nova
teoria da Escola Dualista
teoria Crítico-reprodutivista 
teoria da Escola como Aparelho Ideológico do Estado
teoria Progressista Libertária
6 – (FUNDEP /2014) 
Tendo em vista as ideias de Saviani (1983) sobre o problema da marginalidade frente à escolarização e às teorias da educação, analise as seguintes afirmativas.
I. Para as teorias não críticas, a marginalidade é vista como um fenômeno acidental que afeta individualmente um número de membros da sociedade, sendo uma distorção que pode e deve ser corrigida pela educação.
II. As teorias crítico-reprodutivistas compreendem a educação como um instrumento de discriminação social, sendo, portanto, um fator de marginalização.
III. A luta contra a marginalidade através da escola representa engajar-se no esforço para garantir aos trabalhadores um ensino de melhor qualidade possível nas condições históricas atuais.
A partir dessa análise, conclui-se que estão CORRETAS as afirmativas
I e II apenas. 
I e III apenas.
II e III apenas 
I, II e III.
Cap.III - Escola e Democracia II: para além da Teoria da Curvatura da Vara
Saviani faz uma retomada das três teses trabalhadas no capítulo anterior com o objetivo de superá-las.
 1ª - filosófica-histórica: do caráter revolucionário da pedagogia da essência ( PEDAGOGIA TRADICIONAL) e do caráter revolucionário da pedagogia da existência (PEGAGOGIA NOVA)
2ªpedagógico-metodológica: do caráter científico do método tradicional e do caráter pseudocientíco dos métodos novos. 
3ªpolítica-educacional: quando mais se falou em democracia no interior da escola, menos democrática foi a escola; e de como, quando menos se falou em democracia, mais a escola esteve articulada com a construção de uma ordem democrática
 O autor enfatiza que é necessário curvar a vara para o lado oposto, considerando “[...] o embate ideológico não basta enunciar a concepção correta para que os desvios sejam corrigidos, é necessário abalar as certezas, desautorizar o senso comum” (p.48). Saviani propõe nesse capítulo ultrapassar o momento da antítese em direção à síntese. 
Antítese é a figura de estilo que usa palavras ou expressões com sentidos opostos, que contrastam entre si. Ocorre quando há a aproximação destes termos contrários. Esta aproximação dá ênfase à frase e assegura maior expressividade à mensagem a ser transmitida.
Síntese é um substantivo feminino proveniente da palavra grega synthesis que indicava uma composição ou arranjo
19
Pedagogia Nova e Pedagogia da Existência
As duas se equivalem, pois ambas de são de uma Concepção Humanista moderna da filosofia da educação.
Concentra-se na vida , na existência e na atividade.
Abrangem correntes tais como: pragmatismo, vitalismo, historicismo, existencialismo e fenomenologia.
Alguns educadores estranham a expressão “Pedagogia da Existência” como equivalente a Pedagogia Nova.
A pedagogia da existência é a legitimação das desigualdades. Ao homens são essencialmente diferentes e devemos respeitar essas diferenças.
A pedagogia da existência tem um caráter reacionário porque vai contra o movimento de libertação da humanidade, legitimando as desigualdades, dominação e privilégios.
A pedagogia Nova é um movimento falso, pois o ensino tradicional, que predomina inda hoje nas escolas, constituiu-se após a 1ª Revolução Industrial, que implantou-se os chamados sistemas nacionais de ensino, no momento em que se consolidava o poder da burguesia, acionou-se a escola redentora da humanidade , universal, gratuita e obrigatória como instrumento de consolidação da ordem democrática.
Saviani diz:
no primeiro sentido (mais amplo) na medida em que, em vez de se considerar a educação como um processo continuado, obedecendo a esquemas pré-definidos seguindo uma ordem lógica segue o ritmo de tal que é variado, determinado pelas essenciais ao nível dos indivíduos- admite idas e vindas com predominância do psicológico sobre o lógico;
no segundo sentido (mais restrito e especificamente existencialista) na medida em que os momentos verdadeiramente educativos são considerados raros, passageiros, instantâneos, são momentos de plenitude, porém fugazes e gratuitos;
 acontecem independentemente da vontade ou de preparação, tudo que se pode fazer é estar predisposto e atento a esta possibilidade
Ano: 2014 Banca: CETRO Órgão: IF-PR Prova: Técnico em Assuntos Educacionais
-Leia o trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas. 
    A concepção pedagógica produtivista, segundo Demerval Saviani,postula que a educação é _____________ e não apenas ____________, pois carrega uma importância decisiva no processo de ___________. A referida concepção se desenvolveu a partir das décadas de 1950 e 1960, tornando-se orientação oficial no Brasil.
 a) um dever do Estado/ um direito do cidadão/ desenvolvimento humano
 b) um bem de produção/ um direito do cidadão/ desenvolvimento da aprendizagem
 c) um direito do cidadão/ um dever do Estado/ escolarização
 d) um dever do Estado/ um bem de consumo/ desenvolvimento técnico
 e) um bem de produção/ um bem de consumo/ desenvolvimento econômico
Síncrese
É o ponto de partida para a exposição de determinado assunto, sendo o momento para explicitar a visão de conjunto do todo.
Síntese
Se trata da observação atenta do conteúdo dos documentos incorporando as reflexões obtidas durante a desconstrução/reconhecimento das partes até então estudadas isoladamente.
8
Cap. IV - Onze teses sobre educação e política
busca delimitar com mais precisão as relações entre política e educação, ressaltando que a “[...] importância política da educação está condicionada à garantia de que a especificidade da prática educativa seja dissolvida”.
faz uma diferenciação entre política e educação. Com relação aos objetivos tem-se que em política é vencer e não convencer e em educação é o inverso, convencer e não vencer. “Trata-se, pois, de práticas diferentes, cada uma com suas características próprias. Cumpre, portanto, não confundi-las, o que redundaria em dissolver uma na outra.
O autor ordena e sintetiza as reflexões tratadas nesse capítulo em onze teses e destaca que “[...] as relações entre educação e política pode tanto auxiliar análises de situações concretas como pode ser aplicado a outros domínios, como as relações entre educação e religião, educação e arte, educação e ciência”
09. (VUNESP/2013) Adelaide, Joelma e Tiago atuam como professores de quarto ano, com três turmas distintas, em uma mesma escola, e desenvolvem um trabalho didático-pedagógico com os alunos, apoiado teoricamente na pedagogia histórico-crítica e no método pedagógico que esta adota. Nos horários de trabalho pedagógico coletivo, os professores avaliam e replanejam suas atividades didáticas, com a mediação da coordenação pedagógica, a fim de imprimir o movimento lógico que caracteriza tal método, o qual, de acordo com Saviani (2010), apresenta, em suas bases psicológicas, fortes afinidades com a teoria de Vygotsky e pode ser brevemente descrito assim:
(A) parte-se dos conteúdos programados pela escola e pro-move-se debate entre professor e alunos, os quais, por se encontrarem em posições distintas, têm condição de estabelecer uma relação fecunda na compreensão dos problemas enfrentados pela comunidade e no encaminhamento de soluções.
(B) inicia-se pela identificação das características globais da realidade (visão sincrética), a seguir aprofunda-se o conhecimento de cada parte dela, valendo-se dos conceitos disciplinares do currículo (fase analítica) e conclui-se voltando ao todo, cobrando sua compreensão (visão de síntese).
(C) estabelecem-se acordos com os alunos sobre as normas do trabalho em classe, reforça-se positivamente ou negativamente cada passo do discípulo, fornecendo “feedback” a cada produção avaliada, no sentido de modelar seu comportamento de acordo com os objetivos delineados.
(D) identificam-se as questões suscitadas pela prática social em que os sujeitos se inserem (problematização), dispõem-se os instrumentos teóricos e práticos para compreensão das questões e solução de problemas (instrumentação), viabiliza-se sua incorporação na vida dos alunos (catarse).
(E) o ponto de partida e o ponto de chegada da prática educativa é a ação do indivíduo (aluno), colocando-se as intervenções didático-pedagógicas do professor numa posição de “resposta” e/ou de “proposta”, sempre referidas ao conteúdo da ação do aprendiz.

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