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TRABALHO PROF WILLIAN

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Controle de Constitucionalidade e Convencionalidade da Lei Estrangeira.
	O Juiz do foro tem o poder de fazer o controle de constitucionalidade da lei estrangeira sob à luz da Constituição do Estado. Porém, existe o questionamento se o juiz de foro é capaz de fazer este controle conforme a Constituição do estado estrangeiro. Sabendo disso, portanto, quando o Estado estrangeiro declara constitucional ou inconstitucional uma lei estrgeira, não há problema algum o Juiz reconhecer a constitucionalidade ou inconstitucionalidad conforme declaração do Estado estrangeiro.
	Todavia, se esse controle de constitucionalidade ainda não foi realizado no estado estrageiro, pergunta-se se poderá ser realizado pelo Juiz de foro bucando solucionar o caso. Respondendo ao questionamento, devemos ter em mente que o juiz de foro deve agir como se juiz estrangeiro fosse, aplicando as normas estrangeiras de acordo com a jurisprudência, doutrinha e costumes locais, devendo fazer o controle de constitucionalidade de acordo com a Constituição do estado estrangeiro, se nesse estado houver cotrole de constitucionalidade difuso exercido pelos orgãos do judiciário. 
	Contudo, se no Estado estrangeiro não houver orgãos do judiciário competentes para controlar a constitucionalidade de leis é que o Juiz de foro não poderá fazer tal controle, dessa forma também não poderão fazer o controle os Juizes de foro, se no Estado estrangeiro a qual pertence essa lei, reservarem o controle de constitucionalidade aos tribunais superiores. 	
	Sabe-se que o juiz brasileiro pode fazer o controle de constitucionalidade da lei estrangeira tanto de acordo com a Constituição da lei estrangeira e também de acordo com a Constituição brasileira. No entanto, para que o juiz de foro tenha competência para fazer o controle é necessário que o poder judicário da lei estrangeira seja também competente, embora no âmbito nacional o juiz de foro tenha tal competência.
	Muito mais trabalhoso é, para o Juiz de foro, fazer o controle de constitucionalidade de lei estrangeira de acordo com Constituição estrangeira, visto que no neste controle deve o juiz ter cuidado redobrado, devendo sempre conhecer a jurisprudência de tal Estado. Aqui mora a maior dificuldade pois é necessário um conhecimento muito amplo sobre a jurisprudência, doutrina, costumes, todo o complexo de normas jurídicas para que se possa fazer a devida justiça ao caso. 
	Quando se trata do Controle de Convencionalidade das leis estrangeiras, aplica-se a mesma regra da constitucionalidade. O juiz de foro deve agir como se fosse juiz estrangeiro, podendo fazer o controle de convencionalidade tendo como base os tratados e normas internacionais. Este é um trabalho ainda mais dificil, pois o Juiz deve conhecer também a jurisprudência internacional.
	Portanto, se o Juiz declarar a inconstitucionalidade de lei estrangeira devido a não correspondência com a Constituição de tal estado, deve aplicar a lei do foro para resolução do caso, no entanto, se declarar a lei estrangeira constitucional de acordo com Constituição do estado estrageiro, o juiz não está obrigado a aplicá-la, devendo ainda passar pela análise da ordem pública. No controle de convencionalidade, concluindo, deve o juiz aplicar a lei do foro ao caso.

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