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revisaodevespera pf 15 09 2018

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REVISÃO
DE VÉSPERA
C U R I T I B A / P R
2 0 1 8
REVISÃO
DE VÉSPERA
C R O N O G R A M A
7h30
8h
8h30
9h30
10h15
11h
11h45
12h15
13h30
14h15
15h
15h45
16h30
17h15
18h
18h45
19h15
Recepção
Abertura
Língua Portuguesa
Direito Penal
Informática
RLM
Lei de Migração
INTERVALO
Processo Penal
Arquivologia
Estatística
Contabilidade
Leis Especiais
Direito Administrativo
Direito Constitucional
Redação
Encerramento
--
--
Pablo Jamilk
Antonio Pequeno
Erico Araujo
Jhoni Zini
Guilherme Biazotto
---
Marcelo Adriano
Kátia Quadros
Altevir Carneiro
Marcelo Adriano
Antonio Pequeno
Douglas Canário
Guilherme Biazotto
Pablo Jamilk
---
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Língua Portuguesa | Material de Apoio 
Professor Pablo Jamilk. 
Reta Final – PF 
Prof. Pablo Jamilk 
Conjunções 
• Troca de conjunção
• Manutenção de sentido
• Ajuste verbal
Preposições 
• Conexão
• Sentido
Pronomes 
• Pessoais – oblíquos
• Demonstrativos
• Relativos
Verbos 
• Conjugação
• Vozes Verbais
Sintaxe 
• Função (sujeito, complementos verbais)
• Oração subordinada adjetiva
Concordância 
• Verbal
• Verbos haver, fazer, ir, ser.
• Sujeito oracional
• Pronome relativo
Crase 
• Justificativa para o acento
• Correção gramatical
• Crase facultativa
1
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Língua Portuguesa | Material de Apoio 
Professor Pablo Jamilk. 
Colocação Pronominal 
• Regras de Próclise 
 
Pontuação 
• Regra de ouro 
• Deslocamento 
• Enumeração 
• Elipse 
 
Redação Oficial 
• Princípios 
• Diagramação 
• Documentos 
• Aviso 
• Ofício 
• Memorando 
• Exposição de motivos 
• Telegrama 
• Fax 
• Correio eletrônico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Língua Portuguesa | Material de Apoio 
Professor Pablo Jamilk. 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Língua Portuguesa | Material de Apoio 
Professor Pablo Jamilk. 
REDAÇÃO (ANOTAÇÕES) 
 
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Direito Penal | Material de Apoio 
Professor Antonio Pequeno.
DIREITO PENAL 
1 - Diante da abolitio criminis promovida pela Lei n. 13.654/2018, que deixou de considerar o emprego de arma branca 
como causa de aumento de pena, é de rigor a aplicação da novatio legis in mellius. 
2 - Crime de falsidade ideológica. Não é típica a conduta de inserir, em currículo Lattes, dado que não condiz com a 
realidade. 
3 - A reiteração criminosa inviabiliza a aplicação do princípio da insignificância nos crimes de descaminho, ressalvada 
a possibilidade de, no caso concreto, as instâncias ordinárias verificarem que a medida é socialmente recomendável. 
4 - O infanticídio configura-se na situação em que a mãe mata o próprio filho, durante o parto, sob a influência do 
estado puerperal, o que exclui a ocorrência do fato logo após o nascimento, que caracterizaria o tipo penal de 
homicídio doloso. 
5 - O emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia ou tortura, em crimes de homicídio, é recurso que dificulta a defesa 
da vítima e, portanto, caracteriza causa de aumento de pena. 
6 - A inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício por parte do autor do fato integra o tipo penal do 
homicídio culposo. 
7 - O crime de lesão corporal de natureza grave é caracterizado se da conduta do agente resulta incapacidade da vítima 
para as ocupações habituais por mais de trinta dias; perigo de vida; debilidade permanente de membro, sentido ou 
função; ou aceleração de parto. 
8 - Ocorre o feminicídio quando o homicídio é praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, 
como quando o crime envolve a violência doméstica e familiar ou o menosprezo ou a discriminação à condição de 
mulher. 
9-Com referência a fundamentos e noções gerais aplicadas ao direito penal, julgue o próximo item.
O princípio da reserva legal aplica-se, de forma absoluta, às normas penais incriminadoras, excluindo-se de sua 
incidência as normas penais não incriminadoras. 
10-Conforme o STF, para que incida o princípio da insignificância e, consequentemente, seja afastada a recriminação
penal, é indispensável que a conduta do agente seja marcada por ofensividade mínima ao bem jurídico tutelado,
reduzido grau de reprovabilidade, inexpressividade da lesão, e nenhuma periculosidade social
11- Em relação à aplicação da lei penal e aos institutos do arrependimento eficaz e do erro de execução, julgue
o item seguinte.
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Direito Penal | Material de Apoio 
Professor Antonio Pequeno.
Se um indivíduo praticar uma série de crimes da mesma espécie, em continuidade delitiva e sob a vigência de 
duas leis distintas, aplicar-se-á, em processo contra ele, a lei vigente ao tempo em que cessaram os delitos, 
ainda que seja mais gravosa. 
 
12- Julgue o item a seguir, referentes à lei penal no tempo e no espaço e aos princípios aplicáveis ao direito penal. 
 
Situação hipotética: João, brasileiro, residente em Portugal, cometeu crime de corrupção e de lavagem de dinheiro 
no território português, condutas essas tipificadas tanto no Brasil quanto em Portugal. Antes do fim das investigações, 
João fugiu e retornou ao território brasileiro. Assertiva: Nessa situação, a lei brasileira pode ser aplicada ao crime 
praticado por João em Portugal. 
 
13-Julgue os itens seguintes, relativos à teoria da norma penal, sua aplicação temporal e espacial, ao conflito 
aparente de normas e à pena cumprida no estrangeiro. 
 
Considere a seguinte situação hipotética. 
A bordo de um avião da Força Aérea Brasileira, em sobrevoo pelo território argentino, Andrés, cidadão guatemalteco, 
disparou dois tiros contra Daniel, cidadão uruguaio, no decorrer de uma discussão. Contudo, em virtude da inabilidade 
de Andrés no manejo da arma, os tiros atingiram Hernando, cidadão venezuelano que também estava a bordo. Nessa 
situação, em decorrência do princípio da territorialidade, aplicar-se-á a lei penal brasileira. 
 
 
14- A respeito dos crimes contra a pessoa e o patrimônio, julgue o item que se segue. 
Situação hipotética: Telma, sabendo que sua genitora, Júlia, apresentava sérios problemas mentais, que 
retiravam dela a capacidade de discernimento, e com o intuito de receber a herança decorrente de sua morte, 
induziu-a a cometer suicídio. Em decorrência da conduta de sua filha, Júlia cortou os próprios pulsos, mas, 
apesar das lesões corporais graves sofridas, ela não faleceu. Assertiva: Nessa situação, Telma cometeu o crime 
de induzimento, instigação ou auxílio a suicídio, na forma consumada. 
 
 
15- Julgue o item seguinte, relativos aos tipos penais dispostos no Código Penal e nas leis penais extravagantes. 
A distinção entre o roubo e a extorsão está no grau de participação da vítima, tendo em vista que, no segundo 
tipo penal, é exigida a participação efetiva do agente lesado. 
 
16- Situação hipotética: Na tentativa de subtrair o veículo de Paulo, José desferiu uma facada em Paulo e saiu correndo 
do local, sem levar o veículo, após gritos de socorro da vítima e da recusa desta em entregar-lhe as chaves do carro. 
Paulo faleceu em decorrência do ferimento. Assertiva: Nessa situação, José responderá pelo crime de homicídio 
doloso qualificado pelo motivo fútil 
 
 
17-Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: Agente de inteligência 
No que se refere aos crimes contra a fé pública, julgue o item seguinte. 
 
A falsificação de documento público e a falsificação de documento particular são consideradas crimes contra a fé 
pública, sendo a pena imputada ao primeiro tipo penal superior à do segundo. 
 
18 - Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABINProva: Agente de inteligência 
No que se refere aos crimes contra a fé pública, julgue o item seguinte. 
O crime de falsidade ideológica é considerado crime próprio, admitindo-se a modalidade tentada por ação e por 
omissão. 
 
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Direito Penal | Material de Apoio 
Professor Antonio Pequeno.
19-Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: Agente de inteligência 
No que se refere aos crimes contra a fé pública, julgue o item seguinte. 
A configuração do crime de moeda falsa exige que a falsificação não seja grosseira. 
 
20- Julgue o item que se segue, acerca de extinção da punibilidade no direito penal brasileiro. 
 
É causa de extinção da punibilidade a reparação de dano decorrente de peculato culposo por funcionário público, 
antes do trânsito em julgado de sentença condenatória. 
 
21- Acerca dos crimes contra a administração pública, julgue o item a seguir. 
 
O crime de corrupção ativa e o de corrupção passiva são considerados crimes próprios praticados contra a 
administração pública. 
 
22- Acerca da aplicação da lei penal, do conceito analítico de crime, da exclusão de ilicitude e da imputabilidade 
penal, julgue o item que se segue. 
A legítima defesa é causa de exclusão da ilicitude da conduta, mas não é aplicável caso o agente tenha tido a 
possibilidade de fugir da agressão injusta e tenha optado livremente pelo seu enfrentamento. 
 
23- Acerca dos crimes contra a administração pública, julgue o item a seguir. 
 
O crime de peculato pode ser praticado por quem exerce emprego público, ainda que sua atividade seja 
transitória ou sem remuneração. 
 
 
24-Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador 
Acerca do crime doloso e do arrependimento posterior, julgue o item seguinte. 
 
Em relação ao crime doloso, o Código Penal adota a teoria da vontade para o dolo direto e a teoria do assentimento 
para o dolo eventual. 
 
25-Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa 
Considerando que crime é fato típico, ilícito e culpável, julgue o item a seguir. 
 
Crime doloso é aquele em que o sujeito passivo age com imprudência, negligência ou imperícia. 
 
 
26 - Julgue o próximo item, relativo ao instituto da tentativa. 
Crime culposo não admite tentativa. 
27- Em relação ao direito penal, julgue o item a seguir. 
Caracteriza-se o dolo eventual no caso de um caçador que, confiando em sua habilidade de atirador, dispara 
contra a caça, mas atinge um companheiro que se encontra próximo ao animal que ele desejava abater. 
 
 
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Direito Penal | Material de Apoio 
Professor Antonio Pequeno.
28---A culpa imprópria ocorre nas hipóteses de descriminantes putativas em que o agente, em virtude de erro 
evitável pelas circunstâncias, dá causa dolosamente a um resultado, mas responde como se tivesse praticado um 
delito culposo. 
 
 
Apropriação indébita previdenciária (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma 
legal ou convencional: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 § 1o Nas mesmas penas incorre quem deixar de: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 I – recolher, no prazo legal, contribuição ou outra importância destinada à previdência social que tenha sido 
descontada de pagamento efetuado a segurados, a terceiros ou arrecadada do público; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 
2000) 
 II – recolher contribuições devidas à previdência social que tenham integrado despesas contábeis ou custos 
relativos à venda de produtos ou à prestação de serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 III - pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores já tiverem sido reembolsados à 
empresa pela previdência social. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 § 2o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o pagamento das 
contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei 
ou regulamento, antes do início da ação fiscal. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 § 3o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons 
antecedentes, desde que: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 I – tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de oferecida a denúncia, o pagamento da contribuição 
social previdenciária, inclusive acessórios; ou (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela 
previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. (Incluído 
pela Lei nº 9.983, de 2000) 
§ 4o A faculdade prevista no § 3o deste artigo não se aplica aos casos de parcelamento de contribuições cujo 
valor, inclusive dos acessórios, seja superior àquele estabelecido, administrativamente, como sendo o mínimo para o 
ajuizamento de suas execuções fiscais. (Incluído pela Lei nº 13.606, de 2018) 
 Art. 149-A. Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave 
ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, com a finalidade de: (Incluído pela Lei nº 13.344, de 
2016) (Vigência) 
I - remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo; (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
II - submetê-la a trabalho em condições análogas à de escravo; (Incluído pela Lei nº 13.344, de 
2016) (Vigência) 
III - submetê-la a qualquer tipo de servidão; (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
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Direito Penal | Material de Apoio 
Professor Antonio Pequeno.
IV - adoção ilegal; ou (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
V - exploração sexual. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 
2016) (Vigência) 
§ 1o A pena é aumentada de um terço até a metade se: (Incluído pela Lei nº 13.344, de 
2016) (Vigência) 
I - o crime for cometido por funcionário público no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-
las; (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
II - o crime for cometido contra criança, adolescente ou pessoa idosa ou com deficiência; (Incluído pela 
Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
III - o agente se prevalecer de relações de parentesco, domésticas, de coabitação, de hospitalidade, de 
dependência econômica, de autoridade ou de superioridade hierárquica inerente ao exercício de emprego, cargo ou 
função; ou (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
IV - a vítima do tráfico de pessoas for retirada do território nacional. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 
2016) (Vigência) 
§ 2o A pena é reduzida de um a dois terços se o agente for primário e não integrar organização 
criminosa. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência) 
 
 Promoção de migração ilegal 
Art. 232-A. Promover, por qualquer meio, com o fim de obter vantagem econômica, a entrada ilegal de 
estrangeiro em território nacional ou de brasileiro em país estrangeiro: Incluído pela Lei nº 13.445, de 
2017 Vigência 
Pena - reclusão, de 2 (dois)a 5 (cinco) anos, e multa. Incluído pela Lei nº 13.445, de 2017 Vigência 
§ 1º Na mesma pena incorre quem promover, por qualquer meio, com o fim de obter vantagem econômica, a 
saída de estrangeiro do território nacional para ingressar ilegalmente em país estrangeiro. Incluído pela Lei nº 
13.445, de 2017 Vigência 
§ 2º A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) se: Incluído pela Lei nº 13.445, de 
2017 Vigência 
I - o crime é cometido com violência; ou Incluído pela Lei nº 13.445, de 2017 Vigência 
II - a vítima é submetida a condição desumana ou degradante. Incluído pela Lei nº 13.445, de 2017 Vigência 
§ 3º A pena prevista para o crime será aplicada sem prejuízo das correspondentes às infrações 
conexas. Incluído pela Lei nº 13.445, de 2017 Vigência 
 
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Descaminho 
Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou 
pelo consumo de mercadoria (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014) 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014) 
§ 1o Incorre na mesma pena quem: (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014) 
I - pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei; (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 
26.6.2014) 
II - pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho; (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014) 
III - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, 
no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que introduziu 
clandestinamente no País ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no 
território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem; (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014) 
IV - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, 
mercadoria de procedência estrangeira, desacompanhada de documentação legal ou acompanhada de documentos 
que sabe serem falsos. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014) 
§ 2o Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou 
clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 
26.6.2014) 
§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é praticado em transporte aéreo, marítimo ou 
fluvial. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014) 
Contrabando 
Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida: (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014) 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( cinco) anos. (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014) 
§ 1o Incorre na mesma pena quem: (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014) 
I - pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando; (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014) 
II - importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro, análise ou autorização de órgão 
público competente; (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014) 
III - reinsere no território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação; (Incluído pela Lei nº 13.008, 
de 26.6.2014) 
IV - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, 
no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira; (Incluído pela Lei nº 13.008, 
de 26.6.2014) 
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Direito Penal | Material de Apoio 
Professor Antonio Pequeno.
V - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, 
mercadoria proibida pela lei brasileira. (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)§ 2º - Equipara-se às atividades 
comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias 
estrangeiras, inclusive o exercido em residências. (Incluído pela Lei nº 4.729, de 14.7.1965) 
§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de contrabando é praticado em transporte aéreo, marítimo ou 
fluvial. (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014) 
 
Sonegação de contribuição previdenciária (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 Art. 337-A. Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório, mediante as seguintes 
condutas: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 I – omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação 
previdenciária segurados empregado, empresário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este equiparado 
que lhe prestem serviços;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 II – deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da contabilidade da empresa as quantias descontadas dos 
segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 III – omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remunerações pagas ou creditadas e demais 
fatos geradores de contribuições sociais previdenciárias: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 § 1o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara e confessa as contribuições, importâncias 
ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do 
início da ação fiscal. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 § 2o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons 
antecedentes, desde que: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 I – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela 
previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. (Incluído 
pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 § 3o Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não ultrapassa R$ 1.510,00 (um 
mil, quinhentos e dez reais), o juiz poderá reduzir a pena de um terço até a metade ou aplicar apenas a de 
multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 § 4o O valor a que se refere o parágrafo anterior será reajustado nas mesmas datas e nos mesmos índices do 
reajuste dos benefícios da previdência social. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 Reingresso de estrangeiro expulso 
 Art. 338 - Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso: 
 Pena - reclusão, de um a quatro anos, sem prejuízo de nova expulsão após o cumprimento da pena. 
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Direito Penal | Material de Apoio 
Professor Antonio Pequeno.
GABARITO: 
1-C 
2-C 
3-C 
4-E 
5-E 
6-C 
7-C 
8-C 
9-C 
10-C 
11-C 
12-C 
13-C 
14-E 
15-C 
16-E 
17-C 
18-E 
19-C 
20-C 
21-E 
22-E 
23-C 
24-C 
25-E 
26-C 
27-E 
28-C 
 
 
12
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Informática | Material de Apoio 
Professor Érico Araújo.
MÉTODOS PARA O APRENDIZADO DE MÁQUINA 
Aprendizado supervisionado 
Apresentamos exemplos ao sistema O sistema “aprende” a partir dos exemplos O sistema modifica gradualmente seus 
parâmetros ajustáveis para que a saída se aproxime da saída desejada. 
Aprendizado não supervisionado 
Neste método de aprendizagem, ao contráriodo anterior, os dados não possuem rótulo, ou seja, a saída correta não 
é informada. Neste caso, o algoritmo deve descobrir a base de dados e o que está sendo mostrado, explorando os 
dados e buscando encontrar alguma estrutura neles. 
BANCO DE DADOS 
 O projeto de banco de dados é dividido em: 
PROJETO CONCEITUAL 
O Projeto Conceitual se baseia na especificação de requisitos criada durante a análise de requisitos. 
PROJETO LÓGICO 
Durante o Projeto Lógico criamos os modelos internos de bancos de dados, com detalhes sobre tabelas, 
relacionamentos, regras, metadados das colunas, etc. 
PROJETO FÍSICO 
O Projeto Físico é a parte final do projeto de banco de dado, nesta etapa define-se detalhes técnicos da implementação 
do banco de dados. Esta etapa é fortemente ligada ao SGBD que será utilizado. A otimização de desempenho do banco 
de dados é trabalhada nesta fase do projeto. 
Entidade (Tabelas) 
É um conjunto de objetos do mundo real sobre os quais se deseja manter informações no banco de dados. 
Representada: 
Relacionamento 
Representada: 
13
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Informática | Material de Apoio 
Professor Érico Araújo.
 CARDINALIDADE DE UM RELACIONAMENTO 
1:1 
 O relacionamento um-para-um é usado quando uma entidade A se relaciona com uma entidade B e vice-versa. 
 
1:N 
O relacionamento um-para-muitos é usado quando uma entidade A pode se relacionar com uma ou mais entidades B. 
 
N:N 
O relacionamento muitos-para-muitos é usado quando várias entidades A se relacionam com várias entidades B. 
 
 
 
Atributo (Colunas) 
É um dado que é associado a cada ocorrência de uma entidade ou de um relacionamento. Exemplos de atributos de 
entidades: 
 
 
 
 
 
 
Chave 
 
 Chave Primária PK (primary key): chave que identifica cada tupla (linha) 
CPF 
Nome 
Salário 
Empregado 
Setor 
Código 
númeroDeFuncionários 
 
14
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 Chave Estrangeira FK (Foreign Key): atributo ou conjunto de atributos de uma relação, que é chave primária em outra 
relação. Este outro tipo de chave é utilizado para criar os relacionamentos entre as tabelas 
 
 
PRINCIPAIS COMANDO DE UM BANCO DE DADOS 
 
CREATE DATABASE 
Cria um novo banco de dados vazio 
 
CREATE TABLE 
Cria Tabelas 
 
ALTER TABLE 
O comando ALTER TABLE é utilizado para modificar uma tabela já criada. Com ele, é possível alterar a estrutura de 
suas colunas, bem como, adicionar, editar e remover. 
 
INSERT 
Insere dados em um Tabela 
 
SELECT 
seleciona e exibe os registros gravados na tabela. 
 
DROP DATABASE 
Para apagar uma base de dados. 
 
DROP TABLE 
Para apagar uma tabela. 
 
SELECT * FROM 
Para ver toda a informação de uma tabela. 
 
UPDATE 
Para atualizar a informação de uma tabela. 
 
DELETE from 
Apagar linhas de uma tabela 
 
 
 
 
15
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MINERAÇÃO DE DADOS (data mining) 
 
 Os principais objetivos da mineração de dados são descobrir relacionamentos entre dados e fornecer subsídios para 
que possa ser feita uma previsão de tendências futuras baseada no passado. 
 
BIG DATA 
Os V’s do Big Data 
Volume: O primeiro V refere-se exatamente à essa quantidade de dados que o Big Data lida. 
 Variedade: Quanto mais dados e fontes eu tenho, maior é a complexidade para trabalhar os dados, mas também 
maiores as possibilidades que tenho para gerar informação útil. 
 Velocidade: Esse é um dos grandes desafios do Big Data. Devido ao grande volume e variedade de dados, todo o 
processamento deve ser ágil para gerar as informações necessárias. 
Veracidade: A veracidade está ligada diretamente ao quanto uma informação é verdadeira. 
Valor: Para gerar uma informação certa para as pessoas certas, devemos nos concentrar em gerar uma informação 
importante, ou seja, informação útil. 
 
LINGUAGEM R 
A linguagem R é mais usada para manipulação de conjuntos de dados de tamanho médio, análises estatísticas e 
produção de documentos e apresentações centradas em dados. 
A linguagem R é uma linguagem de programação dinamicamente tipada, ou seja, podemos modificar os tipos de dados 
contidos em variáveis em programas que já estejam em execução, com isso, temos uma melhoria na hora de 
programarmos, pois não precisaremos realizar conversões dos tipos de dados. 
 
LINUX 
PARTICÕES 
Partição de Swap 
Destinada para memória virtual. O tamanho da partição deve ser de, no mínimo, 16 Mb ou igual à quantidade de 
memória do equipamento. 
Ext3 
- Journaling 
- 2 TB para arquivos 
32 TB partições físicas 
 
Ext4 
- journaling 
- Desempenho 
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- confiabilidade 
- 16 TB para arquivos 
- 1 EB para partições físicas 
 
Restrições para os nomes dos arquivos: 
- ! @ # $ % ^ & * ( ) [ ] { } ‘ “ / | ; < > 
 
MODELO OSI 
 
 
MODELO TCP/IP 
 
CAMADA ESPECIFICAÇÃO PROTOCOLOS 
APLICAÇÃO Define o protocolo de aplicaçõae como o programa realiza 
a comunicação com os serviços da camada de Transporte 
HTTP – TELNET – 
SMTP - DHCP 
TRANSPORTE Define o nível de serviço e controla o status da conexão 
utilizada no transporte dos dados. 
TCP – UDP 
INTERNET Responsável pelo empacotamento dos dados em pacotes, 
conhecidos como IP Datagramas, e o seu roteamento 
IP – ICMP 
REDE/ FISÍCA Especifica detalhes de como os dados fisicamente são 
transmitidos pela rede, como os bits são eletronicamente 
transformados em sinais pelo hardware 
ETHERNET – 
TOKENG RING 
 
 
SUBCAMADA DE ACESSO AO MEIO 
A Camada de Enlace é dividida Subcamadas: 
- subcamada LLC – Logical Link Control 
- subcamada MAC – Media Access Control. 
 
 
17
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A função da camada LLC (padronizada como IEEE 802.2) é entregar o quadro (frame) para o protocolo de camada 3 
correto, ocultando as diferenças entre as variações do 802. 
 
A função da camada MAC é o endereçamento das máquinas (Mac Address), e é responsável por controlar o acesso a 
camada física 
 
 
NOÇÕES DE PROGRAMAÇÃO PYTHON 
 
- Linguagem Orientada a Objetos. . 
- Tudo na linguagem Python é um objeto. 
- Linguagem Modular. 
Tipos primitivos 
int >>>>números inteiros (10 , -312 , 0 , 10612) 
float >>> números de pontos flutuantes (11.6 , 0.256, 10.0) 
bool >>>> valores lógicos ou booleanos (True – False) 
str >>>> caracteres (strings) (‘Focus’ - ‘100.1’ , ‘ ‘) 
 
Funções 
FUNÇÃO é uma sequência de comandos que executa alguma tarefa e que tem um nome. 
A sintaxe de uma função é definida por três partes: nome, parâmetros e corpo. Pode receber parâmetros e SEMPRE 
retorna um valor. 
Strings 
Uma string é um grupo de caracteres entre aspas. 
Em geral, você não pode executar operações matemáticas com strings 
Comandos 
While 
Tem como função repetir determinado bloco de comando. 
If 
O if direciona o computador a tomar uma decisão, baseado nas condições determinadas. Se a condição for atendida, 
um bloco de comandos será executado, caso contrário, o computador executa outros comandos. 
For 
Tem a finalidade de realizar uma iteração baseada numa progressão aritimética. 
 
API Application Programming Interface 
APIs são utilizadas para fazer conexões entre aplicações, e podem ser utilizadas de diversas maneiras, e por diferentes 
empresas. 
18
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As APIs não são visíveis aos usuários, que visualizam somente a interface dos softwares e aplicativos. 
 
_____________________________________________________________________________________________ 
ANOTAÇÕES 
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Professor Jhoni Zini
REVISÃO DE VÉSPERA POLÍCIA FEDERAL 
 SINÔNIMOS DOS CONECTIVOS 
E
VÍRGULA
MAS
CONJUNÇÕES 
ADVERSATIVAS
NEM
20
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Professor Jhoni Zini
 
 
 
1) A proposição "Não é preciso cortar seu cabelo, pois ele está curto" pode ser corretamente representada por P→Q. 
2) A sentença “O crescimento do mercado informal, é uma consequência do número excessivo de impostos 
incidentes sobre a folha de pagamentos” É uma proposição simples. 
3) “É dispensável a realização de nova licitação quando não aparecerem interessados em licitação anterior e esta 
não puder ser repetida sem prejuízo para a administração”. Considerando apenas os aspectos desse mandamento 
atinentes à lógica e que ele seja cumprido se, e somente se, a proposição nele contida, — proposição P — for 
verdadeira, julgue o item seguinte. 
SE...,ENTÃO...
SE + VÍRGULA
QUANDO + 
VÍRGULA
COMO + VÍRGULA
SEMPRE QUE + 
VÍRGULA
logo
Consequentement
e
pois - porque
é uma 
consequência de
é uma condição 
suficiente
é uma condição 
necessária
SE,E 
SOMENTE SE
...É EQUIVALENTE A...
É CONDIÇÃO SUFICIENTE E 
NECESSÁRIA
21
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Professor Jhoni Zini
 
A proposição P é equivalente a “Se não apareceram interessados em licitação anterior e esta não puder ser repetida 
sem prejuízo para a administração, então é dispensável a realização de nova licitação”. 
TAUTOLOGIA 
Técnica 
 Iguala a falso 
 Localiza o conectivo principal 
 Usa a tabela verdade 
 Ajeita os dois lados 
 Análise 
 
4) A proposição [P∨Q] → Q é uma tautologia. 
 
ARGUMENTOS 
 
 
 
 
ARRANJO E COMBINAÇÃO 
 
5) Com relação aos princípios e técnicas de contagem, julgue o item subsequente. 
Caso o chefe de um órgão de inteligência tenha de escolher 3 agentes entre os 7 disponíveis para viagens - um deles 
para coordenar a equipe, um para redigir o relatório de missão e um para fazer os levantamentos de informações -, o 
número de maneiras de que esse chefe dispõe para fazer suas escolhas é inferior a 200. 
A
R
G
U
M
EN
TO
SIMBOLIZAÇÃO
PREMISSAS = V
CONCLUSÃO = F
FECHAR O 
ARGUMENTO
ANÁLISE
22
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Professor Jhoni Zini
6) Considerando que um grupamento de 60 policiais militares em que haja 15 mulheres e 45 homens seja dividido 
em 10 equipes de 6 militares para monitorar determinada área, julgue o item subsequente. 
 
O número de maneiras distintas de escolher 6 militares para formarem a primeira equipe é superior a 553. 
 
GABARITO: 
1-C 
2-C 
3-C 
4-E 
5-E 
6-C 
23
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Material de Apoio 
Professor Guilherme Biazotto
DEFINIÇÕES 
Imigrante: pessoa nacional de outro país ou apátrida que trabalha ou reside e se estabelece 
temporária ou definitivamente no Brasil; 
Emigrante: brasileiro que se estabelece temporária ou definitivamente no exterior; 
Residente Fronteiriço: pessoa nacional de país limítrofe ou apátrida que conserva a sua 
residência habitual em município fronteiriço de país vizinho; 
Visitante: pessoa nacional de outro país ou apátrida que vem ao Brasil para estadas de 
curta duração, sem pretensão de se estabelecer temporária ou definitivamente no território 
nacional; 
Apátrida: pessoa que não seja considerada como nacional por nenhum Estado, segundo a 
sua legislação. 
OBS: Caso não opte pela naturalização imediata terá a autorização de residência 
outorgada em caráter definitivo. 
OBS: Vedada a devolução do indivíduo para país onde sua vida, integridade pessoal 
ou liberdade estejam em risco. 
PRINCÍPIOS 
1. Repúdio e prevenção à xenofobia, ao racismo e a quaisquer formas de discriminação;
2. Não criminalização da migração;
3. Não discriminação em razão dos critérios ou dos procedimentos pelos quais a pessoa foi
admitida em território nacional;
4. Acolhida humanitária; (Visto Temporário ao apátrida ou ao nacional de qualquer país
em situação de grave ou iminente instabilidade institucional, de conflito armado, de
calamidade de grande proporção, de desastre ambiental ou de grave violação de direitos
humanos ou de direito internacional humanitário)
5. Garantia do direito à reunião familiar; (Direito e Garantia Fundamental/ Visto
Temporário/ Será reconhecido o direito de reunião familiar a partir do reconhecimento da
condição de apátrida)
6. Integração e desenvolvimento das regiões de fronteira e articulação de políticas públicas
regionais capazes de garantir efetividade aos direitos do residente fronteiriço; (mediante
requerimento, autorização para a realização de atos da vida civil, indicará o Município
fronteiriço no qual o residente estará autorizado a exercer os direitos/ Autorização de
Residência)
7. Migração e desenvolvimento humano no local de origem, como direitos inalienáveis de
todas as pessoas;
8. Promoção do reconhecimento acadêmico e do exercício profissional no Brasil, nos
termos da lei; (Visto Temporário/ Autorização de Residência)
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 Material de Apoio 
Professor Guilherme Biazotto
9. Repúdio a práticas de expulsão ou de deportação coletivas. (aquela que não 
individualiza a situação migratória irregular de cada pessoa) 
 
GARANTIAS 
1. Direito de transferir recursos decorrentes de sua renda e economias pessoais a outro país, 
observada a legislação aplicável; 
2. Direito de reunião para fins pacíficos; 
3. Direito de associação, inclusive sindical, para fins lícitos; 
4. Direito a abertura de conta bancária; 
5. Autoridades brasileiras serão tolerantes quanto ao uso do idioma do residente fronteiriço e 
do imigrante quando eles se dirigirem a órgãos ou repartições públicas para reclamar ou 
reivindicar os direitos decorrentes desta Lei. 
 
VISTOS 
* Expectativa de ingresso em território nacional. 
* Concessão por embaixadas, consulados e escritórios comerciais (habilitados Poder 
Executivo) 
Tipos: 
1. VISITA; (turismo/ negócio/ trânsito/ artes e esporte) 
. vedada atividade remunerada, mas não pagamento 
. sem necessidade em caso de escala e conexão 
2. TEMPORÁRIO; (finalidade/ beneficiário de tratado) 
. Finalidade: a) pesquisa, ensino ou extensão acadêmica; b) tratamento de saúde; c) 
acolhida humanitária; d) estudo; e) trabalho; f) férias-trabalho; g) prática de atividade 
religiosa ou serviço voluntário; h) realização de investimento ou de atividade com relevância 
econômica, social, científica, tecnológica ou cultural; i) reunião familiar; j) atividades artísticas 
ou desportivas com contrato por prazo determinado; 
. Não se exigirá do marítimo que ingressar no Brasil em viagem de longo curso ou em 
cruzeiros marítimos 
3. DIPLOMÁTICO E OFICIAL; (autoridades e funcionários estrangeiros) 
. Estendidos aos dependentes; 
. Titular remunerado somente pelo Estado estrangeiro; 
25
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Professor Guilherme Biazotto
. Dependente pode exercer atividade remunerada no Brasil, desde que haja reciprocidade. 
 
5. CORTESIA. (empregado particular de titular de visto diplomático/ oficial/ cortesia) 
. Pode exercer atividade remunerada somente para titular de visto diplomático/ oficial/ 
cortesia. 
 
MEDIDAS DE RETIRADAS COMPULSÓRIA 
1. REPATRIAÇÃO (medida administrativa/ devolução/ impedimento) 
2. DEPORTAÇÃO (procedimento administrativo/ retirada/ irregular) 
. Não impede a livre circulação em territórionacional, devendo o deportando informar seu 
domicílio e suas atividades. 
3. EXPULSÃO (medida administrativa/ retirada/ crime no Brasil) 
. Impedimento de reingresso por prazo determinado. 
. O prazo de impedimento será proporcional ao prazo total da pena aplicada e nunca será 
superior ao dobro de seu tempo. 
 
MEDIDAS DE COOPERAÇÃO 
1. EXTRADIÇÃO (medida de cooperação internacional/ crime no país de origem) 
. Prisão cautelar com o objetivo de assegurar a executoriedade da medida de extradição. 
. Extradição Múltipla – preferência nessa ordem respectivamente: 
a) Estado onde ocorreu o crime mais grave, segundo a lei brasileira; 
b) Estado que requerer a extradição em 1o lugar; 
c) Estado de origem, ou na falta deste, Estado de domicílio. 
OBS: Nenhuma extradição será concedida sem prévio pronunciamento do Supremo 
Tribunal Federal sobre sua legalidade e procedência, não cabendo recurso da decisão. 
OBS: Se o Estado requerente não retirar o extraditando do território nacional no prazo 
de 60 dias, será ele posto em liberdade. 
 
 
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 Material de Apoio 
Professor Guilherme Biazotto
NATURALIZAÇÃO 
REQUISITOS BÁSICOS PARA NATURALIZAÇÃO ORDINÁRIA E ESPECIAL 
a) Capacidade civil; + 
b) Comunicar-se em língua portuguesa; + 
c) Não possuir condenação penal ou estiver reabilitado. 
1. ORDINÁRIA 
. ≥ 4 anos de residência; ou 
. ≥ 1 ano (filho/ cônjuge/ companheiro brasileiros) (serviço relevante) (recomendação) 
2. ESPECIAL 
. > 5 anos casado ou união estável com pessoa de Serviço Exterior Brasileiro; ou 
. > 10 anos como empregado em embaixada ou consulado brasileiro. 
 
3. PROVISÓRIA 
. Criança ou Adolescente com residência antes de completar 10 anos de idade 
OBS: Conversão em naturalização definitiva em até 2 anos após a maioridade. 
4. EXTRAORDINÁRIA 
. > 15 anos de residência; + 
. sem condenação penal 
OBS: cadastramento perante a Justiça Eleitoral em até 1 ano após a naturalização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
27
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Material de Apoio 
Professor Guilherme Biazotto
TABELA DE PRAZOS 
. 10 dias: defesa do extraditando. 
. 10 dias: pedido de reconsideração sobre a decisão de expulsão. 
. 30 dias: efetivação da naturalização do apátrida. 
. 60 dias: deliberação sobre autorização de residência (pesquisa-ensino/ trabalho). 
. 60 dias: pedido de extradição a partir da prisão cautelar. 
. 60 dias: instrução processual pelo MP no processo de extradição. 
. 60 dias: retirada do extraditando pelo Estado requerente. 
. até 60 dias/ prorrogação igual período: regularização para evitar a deportação. 
TABELA DE IDADES 
. até 12 anos: proibida expulsão. 
. > 70 anos/ > 10 anos de residência: proibida a expulsão. 
. residir no Brasil antes de 10 anos: naturalização provisória. 
. > 16 anos: visto temporário para férias-trabalho 
. < 18 anos: não concessão de visto/ não repatriação. 
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Direito Processual Penal | Material de apoio 
Professor Marcelo Adriano
Inquérito policial. 8.1 Histórico, natureza, conceito, finalidade, características, fundamento, titularidade, grau de 
cognição, valor probatório, formas de instauração, notitia criminis, delatio criminis, procedimentos investigativos, 
indiciamento, garantias do investigado; conclusão. 
1 - 2018/CESPE 
Quanto ao inquérito policial, à ação penal, às regras de fixação de competência e às disposições processuais penais 
relacionadas aos meios de prova, julgue o item a seguir. 
A denúncia anônima de fatos graves, por si só, impõe a imediata instauração de inquérito policial, no âmbito do qual 
a autoridade policial deverá verificar se a notícia é materialmente verdadeira. 
2 - 2018/CESPE 
Quanto ao inquérito policial, à ação penal, às regras de fixação de competência e às disposições processuais penais 
relacionadas aos meios de prova, julgue o item a seguir. 
No caso de crime de ação penal privada, a instauração de inquérito policial por força de requerimento formulado 
pelo ofendido no prazo legal não interromperá o prazo decadencial para o oferecimento da queixa-crime. 
3 - 2018/CESPE 
A respeito dos procedimentos de investigação, julgue o item que se segue. 
O inquérito policial tem caráter inquisitório, dispensando a ampla defesa e o contraditório, motivo pelo qual os 
elementos de informação nele documentados não são disponibilizados ao defensor do investigado. 
Amadeu, com vinte anos de idade, encontrou Márcia, com dezesseis anos de idade, sua ex-vizinha, em um baile de 
carnaval realizado em uma praia. Ao perceber que Márcia se encontrava em estado de embriaguez, apresentando 
perda do raciocínio e de discernimento, Amadeu aproveitou para praticar diversos atos libidinosos e ter conjunção 
carnal com ela, mesmo sem o seu consentimento. 
Nessa situação hipotética, a autoridade policial poderá instaurar inquérito de ofício. 
Prova. 9.1 Preservação de local de crime. 9.2 Requisitos e ônus da prova. 9.3 Nulidade da prova. 9.4 Documentos 
de prova. 9.5 Reconhecimento de pessoas e coisas. 9.6 Acareação. 9.7 Indícios. 9.8 Busca e apreensão. 
4 - 2018/CESPE 
Acerca do ônus da prova, julgue o próximo item. 
A exigência de realização do exame de corpo de delito no caso de infrações que deixem vestígios pode ser 
dispensada na hipótese de confissão do acusado. 
5 - 2018/CESPE - No que se refere às provas no processo penal, julgue os itens a seguir. 
Em atendimento c penal brasileiro são inadmissíveis provas não previstas expressamente no CPP. 
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Direito Processual Penal | Material de apoio 
Professor Marcelo Adriano
6 - A prova obtida por meios ilícitos não constitui suporte jurídico capaz de ensejar sentença condenatória, ainda que 
corroborada pela confissão do acusado. 
 
10 Restrição de liberdade. 10.1 Prisão em flagrante. 
 
7 - 2018/CESPE 
Julgue o seguinte item, acerca do habeas corpus e de medidas coativas de prisão. 
Será incabível a prisão em flagrante do autor de crime processável mediante ação pública condicionada a 
representação, caso inexista autorização do ofendido ou de seu representante legal para a formalização do auto. 
 
8 - 2018/CESPE 
No que se refere aos tipos de prisão e aos meios processuais para assegurar a liberdade, julgue o seguinte item. 
A comunicação de prisão em flagrante deverá ocorrer em até vinte e quatro horas após a sua efetivação: o auto de 
prisão deverá ser encaminhado ao juízo competente para análise da possibilidade de relaxamento da prisão, de 
conversão da prisão em liberdade provisória ou de decretação de prisão preventiva. 
 
9 - 2018/CESPE 
Com relação à licitude de provas e a aspectos relativos a prisão, liberdade provisória e fiança, julgue o seguinte item. 
Situação hipotética: Abel foi preso em flagrante no momento em que efetuava a venda de uma grande quantidade 
de cocaína e maconha. Lavrado o auto de prisão em flagrante, os autos foram enviados à autoridade judicial. 
Assertiva: Nessa situação, o juiz poderá conceder a liberdade provisória a Abel, mediante o pagamento de fiança que 
deve ser compatível com as suas condições pessoais de fortuna e vida pregressa. 
 
10 - 2018/CESPE 
Mais de vinte e quatro horas após ter matado um desafeto, Cláudio foi preso por agentes de polícia que estavam em 
seu encalço desde o cometimento do crime. Na abordagem, os agentes apreenderam com Cláudio uma faca, ainda 
com vestígios de sangue, envolvida na camiseta que a vítima vestia no momento do crime. Cláudio informou aos 
policiais que não tinha advogado para constituir. Não houve a participação de defensor público na autuação, na 
documentação da prisão e no interrogatório. 
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta, acerca da legalidade da prisão de Cláudio. 
a) A prisãoé legal, tendo-se configurado hipótese de flagrante diferido: a autoridade policial atrasou o momento da 
prisão, mas manteve o acompanhamento do investigado para conseguir melhores provas do crime. 
b) A prisão é ilegal, pois houve falha da autoridade policial, que não poderia ter processado a prisão do autuado sem 
a presença de advogado ou defensor público. 
c) A prisão é legal, tendo-se configurado hipótese de flagrante presumido: a autoridade policial deverá arbitrar o 
benefício de fiança. 
d) A prisão é legal, pois a autoridade policial prescinde da presença do defensor técnico para a conclusão dos atos. 
30
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Direito Processual Penal | Material de apoio 
Professor Marcelo Adriano
e) A prisão é ilegal, pois não ficou configurada a hipótese de flagrante, tendo em vista que o prazo de vinte e quatro 
horas entre a execução do crime e o ato policial foi ultrapassado. 
 
GABARITO: 
1-E 
2-C 
3-C 
4-C 
5-E 
6-C 
7-C 
8-C 
9-E 
10-D 
31
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Arquivologia | Material de Apoio 
Professora Kátia Quadros
Arquivo 
Segundo a LEI No 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991, consideram-se arquivos os conjuntos de documentos 
produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do 
exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a 
natureza dos documentos. 
Princípios 
Princípio Da Proveniência 
Está ligado à origem do documento, ou seja, mesmo com a mesma tipologia, tratando de um mesmo assunto, há 
que se respeitar a origem do documento – princípio intimamente ligado ao organograma da instituição. 
De acordo com Marilena Leite Paes este é um princípio básico da arquivologia, segundo o qual devem ser mantidos 
reunidos, num mesmo fundo, todos os documentos provenientes de uma mesma fonte geradora de arquivo. 
Princípio da Pertinência 
Princípio segundo o qual os documentos deveriam ser reclassificados por assunto sem ter em conta a proveniência e 
a classificação original. 
Também chamado princípio temático. Princípio em desuso. 
Classificação Dos Documentos 
Quanto ao Gênero 
32
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Arquivologia | Material de Apoio 
Professora Kátia Quadros
Quanto ao gênero, os documentos são classificados segundo a forma em que a informação foi registrada no mesmo. 
 
Podemos destacar: 
 
 Cartográficos: São os documentos em formatos e dimensões variáveis, contendo representações 
geográficas, arquitetônicas ou de engenharia. Ex: Mapas, plantas. 
 
 Iconográficos: São os documentos em suportes sintéticos, em papel emulsionado ou não, contendo imagens 
estáticas. Ex: Fotografias. 
 
 Informáticos ou digitais: São os documentos produzidos, tratados e armazenados em computador. 
Necessitam de computador para serem acessados. Ex: documentos eletrônicos: word, excel. 
 
 Micrográficos: São os documentos em suporte fílmico resultante da microreprodução de imagens, mediante 
utilização de técnicas específicas. Ex: Microficha, microfilme em rolo. 
 
 Textuais: São os documentos manuscritos, datilografados/digitados ou impressos. Ex: Contratos, folha de 
pagamento, livros de contas, requisições, atas, relatórios, regimentos, regulamentos, editais, certidões, 
tabela, questionários, correspondência e outros. Podem ser datilografados, impressos ou manuscritos. 
 
 Filmográficos: São os documentos em películas cinematográficas e fitas magnéticas de imagem (tapes), 
conjugadas ou não a trilhas sonoras, com bitolas e dimensões variáveis, contendo imagens em movimento. 
Ex: Filmes e fitas videomagnéticas. 
 
 Sonoros: São os documentos com dimensões e rotações variáveis, contendo registros fonográficos. Ex: 
Discos e fitas audiomagnéticas. 
 
 
 
 
 
Quanto a Natureza do Assunto 
 
Ostensivo ou Ordinário: As informações contidas no documento, não prejudicam a administração quando 
divulgadas. 
 
33
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Arquivologia | Material de Apoio 
Professora Kátia Quadros
Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades, por qualquer meio 
legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. 
 
Sigiloso: As informações contidas no documento, por sua natureza devem ser de conhecimento restrito e, portanto, 
necessitam de medidas especiais de segurança, quanto a sua custódia e divulgação. 
 
Informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua 
imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado. 
 
 
 
O grau de sigilo divide-se em três categorias: 
 ultrassecreto: 25 anos. 
 secreto: 15 anos 
 reservado: 5 anos. 
 
 
Quanto a Espécie, Formato, Forma, Tipo e Tipologia 
 
Espécie 
 
É a configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações 
nesse contidas. Exemplos: ata, relatório, carta, ofício, proposta, diploma, atestado, requerimento, 
organograma). 
 
 
Tipologia documental 
 
É apenas a designação da atividade que gerou o documento. 
 
Exemplo: de serviço, de posse, de concurso. 
 
Tipo documental 
 
É a configuração que assume um documento de acordo com a atividade que a gerou. 
 
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Arquivologia | Material de Apoio 
Professora Kátia Quadros
Exemplos: Ata de Posse; Boletim de Notas e Frequência de Alunos, Regimento de Departamento, Processo de Vida 
Funcional, Boletim de Atendimento de Urgência, Prontuário Médico, Tabela Salarial. 
 
 
Veja no exemplo: Carta precatória. Carta é espécie; Precatória é tipologia e Carta precatória é um tipo 
documental. 
 
 
 E se fosse um Contrato de Prestação de Serviço? 
 
 
 
PROTOCOLO 
 
 
IMPORTANTE!!! 
 
O PROTOCOLO é a unidade responsável pelo controle do recebimento e 
expedição de correspondência de uma empresa. 
 
Rotinas 
 
Recebimento 
 
• Receber a correspondência. 
• Separar a correspondência oficial da particular. 
• Distribuir a correspondência particular. 
• Separar a correspondência oficial de caráter ostensivo das de caráter sigiloso. 
• Encaminhar a correspondência sigilosa aos seus destinatários. 
• Abrir a correspondência ostensiva. 
• Ler a correspondência para tomada de conhecimento do assunto, verificando a existência de antecedentes. 
• Requisitar os antecedentes ao arquivo. Se eles não estiverem lá, o setor encarregado de registro e movimentação 
informará onde se encontram e os solicitará, para ser feita a juntada, isto é, agrupar, por exemplo, dois ou mais 
documentos, ou processos. 
• Interpretar a correspondência e sua classificação de acordo com o código adotado pela empresa e definido pelo 
arquivista. 
• Carimbar o documento no canto superior direito. Abaixo da data e do número, escrevemos para onde o 
documento será encaminhado (destino) e o código atribuído a ele, quando foi classificado. 
• Elaborar o resumo do assunto tratado no documento. 
• Encaminhar os papéis ao setor responsável pelo registro e movimentação. 
 
 
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Classificação 
 
 
A classificação dos documentos se dá utilizando o “código de classificação de documentos” de arquivo, que é um 
instrumento de trabalho utilizado para classificar todo e qualquer documento produzido ou recebido por um órgão 
no exercício de suas funções e atividades. A classificação por assuntos é utilizada com o objetivo de agrupar os 
documentos sob um mesmo tema. 
 
Tal medida tem a finalidade de agilizar sua recuperação e facilitar as tarefas arquivísticas relacionadas com a 
avaliação, a eliminação, a transferência,o recolhimento e o acesso a esses documentos. 
 
Isso é feito considerando que o trabalho arquivístico é realizado com base no conteúdo do documento, o qual 
reflete a atividade que o gerou e determina o uso da informação nele contida. A classificação define, portanto, a 
organização física dos documentos arquivados, constituindo-se em referencial básico para sua recuperação. 
 
 
 
No código de classificação, as funções, as atividades, as espécies e os tipos documentais, genericamente 
denominados assuntos, encontram-se hierarquicamente distribuídos de acordo com as funções e as atividades 
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desempenhadas pelo órgão. 
Em outras palavras, os assuntos recebem códigos numéricos, que refletem a hierarquia funcional do órgão, definida 
por meio de classes, subclasses, grupos e subgrupos, partindo-se sempre do geral para o particular. 
 
A classificação deve ser realizada por servidores treinados, de acordo com as seguintes operações: 
 
a) ESTUDO: consiste na leitura de cada documento a fim de verificar sob que assunto deverá ser classificado e quais 
as referências cruzadas que lhe corresponderão. A referência cruzada é um mecanismo adotado quando o conteúdo 
do documento se refere a dois ou mais assuntos. 
b) CODIFICAÇÃO: consiste na atribuição do código correspondente ao assunto de que trata o documento. 
 
ROTINAS CORRESPONDENTES ÀS OPERAÇÕES DE CLASSIFICAÇÃO 
 
1. Receber o documento para classificação; 
2. Ler o documento, identificando o assunto principal e o(s) secundário(s), de acordo com seu conteúdo; 
3. Localizar o(s) assunto(s) no Código de classificação de documentos de arquivo, utilizando o índice, quando 
necessário; 
4. Anotar o código na primeira folha do documento; 
5. Preencher a(s) folha(s) de referência para os assuntos secundários. 
 
Registro e Movimentação 
 
 
 
Este setor funciona como um centro de distribuição e redistribuição de documentos e suas atribuições podem ser 
assim descritas: 
 
• Preparar a ficha de protocolo, em duas vias, anotando: número de protocolo, data de entrada, procedência, 
espécie, número e data do documento, código e resumo do assunto, primeira distribuição. 
• Anexar a segunda via da ficha ao documento, encaminhando-o ao seu destino, juntamente com os antecedentes, 
após o registro e as anotações pertinentes nas respectivas fichas, se for o caso. 
• Inscrever os dados constantes da ficha de protocolo nas fichas de procedência e assunto, rearquivando-as em 
seguida: 
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• Arquivar as fichas de protocolo em ordem numérica 
• Receber dos vários setores os documentos a serem redistribuídos, anotar nas respectivas fichas (numéricas) o 
novo destino. 
• Encaminhar os documentos aos respectivos destinos, de acordo com despacho de autoridade competente. 
 
 
 
Expedição 
 
 
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Quando a documentação é enviada para fora da instituição. 
 
• Receber a correspondência a ser expedida: o original, o envelope e as cópias, nas cores e quantidades 
determinadas pela empresa. 
Os setores que desejarem manter uma coleção de cópias em suas unidades, para consulta imediata, devem prepará-
las em papel de cor diferente. Essas cópias são devolvidas ao setor de origem, após a expedição. 
• Verificar a falta ou não de folhas ou anexos nas correspondências a serem expedidas. 
• Numerar e complementar a data, tanto no original como nas cópias. 
• Separar o original das cópias. 
• Expedir o original com os anexos, se existirem, pelos Correios, malotes ou em mãos. 
• Encaminhar as cópias ao setor de arquivamento, acompanhadas dos antecedentes que lhes deram origem. 
 
ATENÇÃO!!! 
 
Expedição: Documentos enviados para outra instituição ou pessoa fora da 
empresa. 
Distribuição ou redistribuição: Documentos remetidos a outros setores da 
mesma instituição. 
Distribuição: Primeiro setor. 
Redistribuição: Setores seguintes. 
 
 
Tudo isso recebe o nome de TRAMITAÇÃO. 
 
 
 
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ARQUIVAMENTO 
 
 
Uma vez classificado e tramitado, o documento deverá ser arquivado, obedecendo às seguintes operações: 
 
a) INSPEÇÃO: consiste no exame do(s) documento(s) para verificar se o(s) mesmo(s) se destina(m) realmente 
ao arquivamento, se possui(em) anexo(s) e se a classificação atribuída será mantida ou alterada. 
 
 
 
 
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b) ORDENAÇÃO: consiste na reunião dos documentos classificados sob um mesmo assunto. A ordenação tem por 
objetivo agilizar o arquivamento, minimizando a possibilidade de erros. Além disso, estando ordenados 
adequadamente, será possível manter reunidos todos os documentos referentes a um mesmo assunto, organizando-
os previamente para o arquivamento. 
 
Após a ordenação, os documentos classificados sob o mesmo código formarão dossiês acondicionados em capas 
apropriadas com prendedores plásticos, com exceção dos processos e volumes. Os dados referentes ao seu 
conteúdo (código, assunto e, se for o caso, nome de pessoa, órgão, firma ou lugar) serão registrados na capa de 
forma a facilitar sua identificação. Os dossiês, processos e volumes serão arquivados em pastas suspensas ou em 
caixas, de acordo com suas dimensões. 
 
 
 
c) ARQUIVAMENTO: consiste na guarda do documento no local devido (pasta suspensa, prateleira, caixa), de acordo 
com a classificação dada. Nesta fase deve-se ter muita atenção, pois um documento arquivado erroneamente 
poderá ficar perdido, sem possibilidades de recuperação quando solicitado posteriormente. 
 
 
ROTINAS CORRESPONDENTES ÀS OPERAÇÕES DE ARQUIVAMENTO 
 
1. Verificar a existência de antecedentes (documentos que tratam do mesmo assunto); 
2. Reunir os antecedentes, colocando-os em ordem cronológica decrescente, sendo o documento com data mais 
recente em primeiro lugar e assim sucessivamente; 
3. Ordenar os documentos que não possuem antecedentes, de acordo com a ordem estabelecida (cronológica, 
alfabética, geográfica ou outra), formando dossiês. Verificar a existência de cópias, eliminando-as. Caso o original 
não exista, manter uma única cópia; 
4. Fixar cuidadosamente os documentos às capas apropriadas com prendedores plásticos, com exceção dos 
processos e volumes que, embora inseridos nas pastas suspensas, permanecem soltos para facilitar o manuseio; 
5. Arquivar os documentos nos locais devidos, identificando de maneira visível as pastas suspensas, gavetas e caixas; 
6. Manter reunida a documentação seriada, como por exemplo boletins e atas, em caixas apropriadas, procedendo o 
registro em uma única folha de referência, arquivada em pasta suspensa, no assunto correspondente, repetindo a 
operação sempre que chegar um novo número. 
 
d) RETIRADA E CONTROLE (EMPRÉSTIMO): esta operação ocorre quando processos, dossiês ou outros documentos 
são retirados do arquivo para: 
– emprestar aos usuários; 
– prestar informações; 
– efetuar uma juntada. 
 
Nesta fase é importante o controle de retirada, efetuado por meio do recibo de empréstimo, no qual são registradas 
informações sobre processos, dossiês ou outros documentos retirados, além do setor, nome, assinatura do servidor 
responsável pela solicitação e, posteriormente, a data da devolução do documento. O recibo de empréstimo tem 
como finalidade controlar o prazo para devolução do documento e servir como indicador de sua frequência de uso, 
fator determinante para o estabelecimento dos prazos para sua transferência e recolhimento. 
Por meio desse controle é possível informar com precisão e segurança a localizaçãodo(s) documento(s) retirado(s). 
 
O recibo de empréstimo é preenchido em duas vias, sendo: 
 
1ª via: tal como guia-fora substitui o documento na pasta de onde foi retirado, devendo ser eliminada quando da 
devolução do documento; 
2ª via: arquivada em fichário à parte, em ordem cronológica, para controle e cobrança, quando vencido o prazo de 
devolução. 
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Não esquece: O documento será arquivado quando não estiver mais TRAMITANDO!!!! 
 
 
 
Segundo Marilena Leite Paes, o Arquivamento tem as seguintes etapas: 
 
A) Inspeção – Verificar se os documentos se destinam ao arquivamento. 
B) Estudo – Leitura do documento. Verificar a entrada que deverá ser atribuída, verificar existência de 
antecedentes e se há necessidade de fazer referências cruzadas. 
C) Classificação – Determinar a entrada e referências cruzadas. 
D) Codificação – O arquivista apões, nos documentos, os símbolos correspondentes aos métodos de 
arquivamento adotado: letras, números, letras e números, cores. 
E) Ordenação – Disposição dos documentos de acordo com a classificação e a codificação dadas. 
F) Arquivamento – Colocação dos documentos na pasta, caixa, arquivo ou estante. 
 
AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS 
 
 
Trabalho interdisciplinar que consiste em identificar valores para os documentos (imediato e mediato) e analisar seu 
ciclo de vida, com vistas a estabelecer prazos para sua guarda ou eliminação, contribuindo para a racionalização dos 
arquivos e eficiência administrativa, bem como para a preservação do patrimônio documental. 
 
A avaliação consiste fundamentalmente em identificar valores e definir prazos de guarda para os documentos de 
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arquivo, independentemente de seu suporte ser o papel, o filme, a fita magnética, o disquete, o disco ótico ou 
qualquer outro. 
 
A avaliação deverá ser realizada no momento da produção, paralelamente ao trabalho de classificação, para evitar a 
acumulação desordenada, segundo critérios temáticos, numéricos ou cronológicos. 
 
 
 
Tabela da Temporalidade 
 
 
A Tabela da Temporalidade é o instrumento resultante da etapa de avaliação dos documentos e que determina o 
prazo de guarda dos documentos nas fases corrente e intermediária (período em que o mesmo será guardado 
nestas fases), bem como sua destinação final (eliminação ou recolhimento para guarda permanente). 
 
Mudanças de suporte dos documentos devem constar na Tabela de Temporalidade. 
 
TT Tabela de Temporalidade. 
TTD Tabela de Temporalidade de Documentos. 
TTDA Tabela de Temporalidade de Documentos de Arquivo. 
 
A Tabela de Temporalidade será elaborada por uma comissão chamada de Comissão Permanente de Avaliação de 
Documentos ou Comissão de Análise de Documentos e será aprovada por autoridade competente do órgão para 
que possa ser aplicada na instituição. 
 
 
 
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Decreto 4073 
Art. 18. Em cada órgão e entidade da Administração Pública Federal será constituída comissão permanente de 
avaliação de documentos, que terá a responsabilidade de orientar e realizar o processo de análise, avaliação e 
seleção da documentação produzida e acumulada no seu âmbito de atuação, tendo em vista a identificação dos 
documentos para guarda permanente e a eliminação dos destituídos de valor. 
 
 
 
 
O esquema acima reproduz a passagem de um documento de um arquivo para o outro e sua possível destinação. 
 
Quando um documento está no arquivo corrente, decorrido seu prazo de guarda nessa fase, ele poderá ser 
eliminado, transferido ao arquivo intermediário ou recolhido ao arquivo permanente. 
Quando um documento está no arquivo intermediário, decorrido seu prazo de guarda nessa fase, ele poderá ser 
eliminado ou recolhido ao arquivo permanente. 
Uma vez no arquivo permanente, o documento jamais será eliminado. 
 
MICROFILMAGEM 
 
LEI Nº 5.433, DE 8 DE MAIO DE 1968. 
Regula a microfilmagem de documentos oficiais e dá outras providências. 
 
Art. 1º 
 
§2°Os documentos microfilmados poderão, a critério da autoridade competente, ser eliminados por incineração, 
destruição mecânica ou por outro processo adequado que assegure a sua desintegração. 
 
 
DECRETO Nº 1.799, DE 30 DE JANEIRO DE 1996. 
Regulamenta a Lei n° 5.433, de 8 de maio de 1968, que regula a microfilmagem de documentos oficiais, e dá 
outras providências. 
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Professora Kátia Quadros
 
 Art. 13º 
 
Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não poderão ser eliminados após a 
microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio 
órgão detentor. 
 
E-ARQ Brasil 
 
O e-ARQ Brasil é uma especificação de requisitos a serem cumpridos pela organização produtora/recebedora de 
documentos, pelo sistema de gestão arquivística e pelos próprios documentos, a fim de garantir sua confiabilidade 
e autenticidade, assim como sua acessibilidade. Especifica todas as atividades e operações técnicas da gestão 
arquivística de documentos, desde a produção, tramitação, utilização e arquivamento até a sua destinação final. 
O e-ARQ Brasil estabelece requisitos mínimos para um Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de 
Documentos (SIGAD), independentemente da plataforma tecnológica em que for desenvolvido e/ ou implantado. 
 
Recomendações para a produção e o armazenamento de 
documentos de arquivo, elaborado pelo Conselho 
Nacional De Arquivos (CONARQ) 
 
As recomendações a seguir têm como objetivo possibilitar o planejamento de estratégias de guarda e de 
preservação de documentos de arquivo, de acordo com sua temporalidade e destinação. 
 
Estrutura 
A estrutura contempla seis princípios que devem ser observados para assegurar a preservação dos documentos de 
arquivo: 
 
• Produção e acesso 
• Áreas de Armazenamento 
• Condições Ambientais 
• Acondicionamento 
• Manuseio e transporte 
• Segurança 
 
Produção e Acesso 
 
Nos processos de produção, tramitação, organização e acesso aos documentos, deverão ser observados 
procedimentos específicos, de acordo com os diferentes gêneros documentais, com vistas a assegurar sua 
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Arquivologia | Material de Apoio 
Professora Kátia Quadros
preservação durante o prazo de guarda estabelecido na tabela de temporalidade e destinação. 
Alguns documentos, conforme as normas vigentes, deverão ser produzidos em formatos padronizados. Os 
documentos identificados nas tabelas de temporalidade e destinação como de valor permanente deverão ser 
produzidos em papéis alcalinos. 
Cabe acrescentar que: 
• Os papéis das capas de processos devem ser alcalinos;
• As presilhas devem ser em plástico ou metal não oxidável;
• As práticas de grampear e de colar documentos devem ser evitadas;
• Os dossiês, processos e volumes devem ser arquivados em pastas suspensas ou em caixas, de acordo com
suas dimensões.
Acondicionamento 
Os documentos de valor permanente que apresentam grandes formatos como mapas, plantas e cartazes, devem ser 
armazenados horizontalmente, em mapotecas adequadas às suas medidas, ou enrolados sobre tubos 
confeccionados em cartão alcalino e acondicionados em armários ou gavetas. Nenhum documento deve ser 
armazenado diretamente sobre o chão. 
46
 
 
Estatística | Material Complementar 
Prof. Altevir Carneiro | @prof.altevir 
 
1 
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REVISÃO DE VÉSPERA - PF 2018 – ESTATÍSTICA – PROF. ALTEVIR 
 
ESTATÍSTICA 
A Estatística é a ciênciaque fornece métodos para a 
coleta, organização, descrição, análise e interpretação de 
dados para a utilização dos mesmos na tomada de 
decisões. 
 
ESTATÍSTICA DESCRITIVA E ESTATÍSTICA INDUTIVA 
A coleta, a organização e a descrição dos dados estão a 
cargo da Estatística Descritiva, enquanto a análise e a 
interpretação desses dados ficam a cargo da Estatística 
Indutiva ou Inferencial. 
 
 
 
FASES DO MÉTODO ESTATÍSTICO 
1. Definição do problema 
2. Planejamento 
 Levantamento censitário 
 Levantamento por amostragem 
3. Coleta de dados 
 Direta 
o Contínua 
o Periódica 
o Ocasional 
 Indireta 
4. Crítica dos dados coletados 
 Externa 
 Interna 
5. Apuração dos dados 
 Manual 
 Eletromecânica 
 Eletrônica 
6. Exposição ou apresentação dos dados 
 Tabelas 
 Gráficos 
 Ulterior obtenção de medidas típicas 
7. Análise dos resultados 
Estatística indutiva ou inferencial 
 
 
VARIÁVEIS ESTATÍSTICAS 
 
 
 
POPULAÇÃO E AMOSTRA 
Ao conjunto de entes portadores de, pelo menos, uma 
característica comum denominamos população 
estatística ou universo estatístico. 
 
Uma amostra é um subconjunto finito de uma população. 
Para as inferências serem corretas, é necessário garantir 
que a amostra seja representativa da população. 
 
 
 
TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM 
⇢ Amostragem casual ou aleatória simples 
⇢ Amostragem proporcional estratificada 
⇢ Amostragem sistemática 
⇢ Amostragem por conglomerados (ou agrupamentos) 
47
 
 
Estatística | Material Complementar 
Prof. Altevir Carneiro | @prof.altevir 
 
2 
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TAMANHO DA AMOSTRA 
 
 
 
 Quando aumentamos a margem de erro (E), o 
tamanho da amostra (n) se reduz. 
 Se o número de elementos da população (N) é muito 
grande, a primeira aproximação do tamanho da 
amostra (n0) já é suficiente. 
 
SÉRIES ESTATÍSTICAS 
 Séries históricas (cronológicas, temporais ou marchas) 
 Séries geográficas (espaciais, territoriais ou de 
localização) 
 Séries específicas (categóricas) 
 Séries conjugadas 
 
GRÁFICOS 
 Diagramas 
o Gráfico em linha ou em curva 
o Gráfico em colunas ou em barras 
o Gráfico em colunas ou em barras múltiplas 
o Gráfico em setores (pizza) 
o Gráfico polar (teia) 
 Cartogramas 
 Pictogramas 
 Gráficos específicos da Estatística 
o Gráfico de hastes 
o Histograma 
o Curva de frequência 
 
MEDIDAS DESCRITIVAS 
 Medidas de posição 
o Medidas de tendência central 
⇢ Média, Moda, Mediana. 
o Separatrizes 
⇢ Mediana, Quartis, Decis, Percentis. 
 Medidas de dispersão (ou variabilidade) 
⇢ Amplitude total, Desvio médio, Variância, 
Desvio padrão. 
 Medidas de assimetria 
⇢ Coeficiente de assimetria 
 Medidas de curtose 
⇢ Coeficiente de curtose 
 
 
MÉDIA 
⇨ Dados não agrupados 
 
POPULAÇÃO AMOSTRA 
 
𝝁 =
∑ 𝒙𝒊
𝒏
 
 
 
�̅� =
∑ 𝒙𝒊
𝒏
 
 
 
⇨ Dados agrupados 
 
POPULAÇÃO AMOSTRA 
 
𝝁 =
∑(𝒙𝒊 ∙ 𝒇𝒊)
∑ 𝒇𝒊
 
 
 
�̅� =
∑(𝒙𝒊 ∙ 𝒇𝒊)
∑ 𝒇𝒊
 
𝝁 = 𝑬(𝑿) 
 
 
 
⇨ Observações 
 Para dados agrupados com intervalos de classe, 
adotar como xi o ponto médio de cada classe. 
 A média de um conjunto de dados cujos valores são 
uma constante é a própria constante. 
 A soma algébrica dos desvios tomados em relação 
à média é igual a zero. 
 Somando-se (ou subtraindo-se) uma constante de 
todos os valores de uma variável, a média do 
conjunto fica aumentada (ou diminuída) dessa 
constante. 
 Multiplicando-se (ou dividindo-se) todos os valores 
de uma variável por uma constante, a média do 
conjunto fica multiplicada (ou dividida) por essa 
constante. 
 
 
MEDIANA 
⇨ Dados não agrupados 
⇢ Coloque os dados em ordem crescente; 
⇢ Se a quantidade de dados for ímpar, a mediana 
será o valor que ocupa a posição 
𝑛+1
2
. 
⇢ Se a quantidade de dados for par, a mediana será a 
média entre os valores que ocupam as posições 
𝑛
2
 
e 
𝑛+2
2
. 
 
 
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Estatística | Material Complementar 
Prof. Altevir Carneiro | @prof.altevir 
 
3 
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⇨ Dados agrupados sem intervalos 
⇢ Construa a coluna da FREQUÊNCIA ACUMULADA; 
⇢ Na coluna da frequência acumulada, considere o 
primeiro valor de ultrapassa a metade (50%) da 
quantidade total de dados, destacando sua linha. 
⇢ O valor da variável xi que se encontra nessa linha é 
a mediana. 
 
Obs.: caso a metade (50%) da quantidade total de dados 
coincidir exatamente com um valor da frequência 
acumulada, destacamos sua linha da mesma forma, mas, 
nesse caso a mediana será a média entre os valores da 
variável xi que se encontram na linha destacada e na linha 
seguinte. 
 
⇨ Dados agrupados com intervalos 
⇢ Construa a coluna da FREQUÊNCIA ACUMULADA; 
⇢ Na coluna da frequência acumulada, considere o 
primeiro valor de ultrapassa a metade (50%) da 
quantidade total de dados, destacando sua linha. 
⇢ Aplique o método da interpolação por regra de três 
no intervalo da variável xi que se encontra nessa 
linha destacada. 
 
Obs.: caso a metade (50%) da quantidade total de dados 
coincidir exatamente com um valor da frequência 
acumulada, destacamos sua linha da mesma forma, mas, 
nesse caso a mediana será o valor final do intervalo que 
se encontra na linha destacada e na linha seguinte. 
 
 
 
MODA 
⇨ Dados não agrupados 
É o valor que ocorre com maior frequência na série de 
dados. A série pode ser: 
⇢ Amodal: não existe moda. 
⇢ Modal (ou unimodal): existe uma única moda. 
⇢ Bimodal: existem duas modas. 
⇢ Multimodal: existem mais de duas modas. 
 
⇨ Dados agrupados sem intervalos 
Quando os dados estiverem agrupados numa 
distribuição de frequência sem intervalos de classe, a 
moda será o dado (xi) que corresponde à maior 
frequência (fi). 
 
 
⇨ Dados agrupados com intervalos 
 
CZUBER PEARSON 
 
𝑴𝒐 = 𝒍 +
∆𝟏
∆𝟏 + ∆𝟐
∙ 𝒉 
 
 
𝑴𝒐 = 3 ∙ 𝑀𝑒 − 2 ∙ �̅� 
 
 
AMPLITUDE TOTAL 
 
𝑨𝑻 = 𝒙𝒎á𝒙 − 𝒙𝒎𝒊𝒏 
 
 
DESVIO MÉDIO 
⇨ Dados não agrupados 
𝑫𝑴 =
∑|𝒙𝒊 − �̅�|
𝒏
 
 
⇨ Dados agrupados 
𝑫𝑴 =
∑(|𝒙𝒊 − �̅�| ∙ 𝒇𝒊)
∑ 𝒇𝒊
 
 
 
VARIÂNCIA 
⇨ Dados não agrupados 
 
POPULAÇÃO AMOSTRA 
 
𝝈² =
∑(𝒙𝒊 − �̅�)
𝟐
𝒏
 
 
 
𝑺² =
∑(𝒙𝒊 − �̅�)
𝟐
𝒏 − 𝟏
 
 
𝝈𝟐 = 𝑬(𝑿𝟐) − (𝑬(𝑿))
𝟐
 
 
 
⇨ Dados agrupados 
 
POPULAÇÃO AMOSTRA 
 
𝝈² =
∑((𝒙𝒊 − �̅�)
𝟐 ∙ 𝒇𝒊)
∑ 𝒇𝒊
 
 
 
𝑺² =
∑((𝒙𝒊 − �̅�)
𝟐 ∙ 𝒇𝒊)
(∑ 𝒇𝒊) − 𝟏
 
𝝈𝟐 =
∑(𝒙𝒊
𝟐 ∙ 𝒇𝒊)
𝒏
− (
∑(𝒙𝒊 ∙ 𝒇𝒊)
𝒏
)
𝟐
 
 
 
𝝈𝟐 = 𝑬(𝑿𝟐) − (𝑬(𝑿))
𝟐
 
49
 
 
Estatística | Material Complementar 
Prof. Altevir Carneiro | @prof.altevir 
 
4 
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DESVIO PADRÃO 
 
POPULAÇÃO AMOSTRA 
 
 = √² 
 
𝑺 = √𝑺² 
 
 
 
 
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO 
 
𝐶𝑉(𝑋) =
𝜎𝑋
𝜇𝑋
 
 
𝐶𝑉 =
 𝑆 
�̅�
 
 
ASSIMETRIA 
Curva de Distribuição de Frequência Simétrica 
�̅� = 𝑴𝒅 = 𝑴𝒐 
 
 
Distribuição Assimétrica Positiva 
𝑴𝒐 < 𝑴𝒅 < �̅� 
 
 
Distribuição Assimétrica Negativa 
�̅� < 𝑴𝒅 < 𝑴𝒐 
 
 
1º Coeficiente de Pearson: 
𝐴𝑆 =
�̅� − 𝑀𝑜
𝑆
 
 
2º Coeficiente de Pearson: 
𝐴𝑆 =
3 ∙ (�̅� − 𝑀𝑑)
𝑆
 
 
Coeficiente Quartílico de Assimetria: 
𝐴𝑆 =
𝑄1 + 𝑄3 − 2 ∙ 𝑀𝑑
𝑄3 − 𝑄1
 
 
 AS = 0 diz-se que a distribuição é simétrica; 
 AS > 0 diz-se que a distribuição é assimétrica positiva 
(à direita); 
 AS < 0 diz-se que a distribuição é assimétrica negativa 
(à esquerda). 
 
CURTOSE 
 
 
 
𝐾 =
𝑄3 − 𝑄1
2(𝑃90 − 𝑃10)
 
 
 K = 0,263, diz-se que a curva é MESOCÚRTICA. 
 K > 0,263, diz-se que

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