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sobre a perda de empregos de alta qualificação em países como os Estados Unidos. Essas trajetórias nacionais asiáticas, tanto estimulam a pensar no papel daquela região, quanto chamam a atenção para problemas que se avolumam, como a concentração espacial das novas atividades. Na China, praticamente só as províncias do litoral sudeste mostram-se realmente implicadas (Guangdong é a melhor ilustração), antigos espaços industriais (em declínio) situados a nordeste e províncias rurais interioranas. Na Índia, a indústria de floresceu no sulino Estado de Karnataka, em torno de Bangalore, o que contribuiu para o agravamento das diferenças sociais e regionais, em país onde o número de pobres é alarmante. Fluxos migratórios internos e impactos no terreno da cultura e estilos de vida, perfilam entre os efeitos do que se encontra em curso, anunciando o aumento das desigualdades como combustível para tensões sociais e conflitos em regionais. As experiências chinesa e indiana, nesse período de transição e até, o prenúncio de uma nova ordem mundial, deveriam ter valor pedagógico no Brasil. Pelo menos dois aspectos principais estariam a em destaque. Um refere-se à importância de uma melhor inserção na divisão mundial do trabalho em diferentes setores, o que faz pensar na urgente necessidade de evoluir em matéria educacional e no âmbito da Ciência & Tecnologia. O outro remete à problemática das políticas compensatórias, na forma de medidas que, concebidas e implementadas no bojo de uma retomada das atividades de planejamento no país, possam resultar em melhor distribuição das condições de participação regional na dinâmica da globalização e, por conseguinte, possam auxiliar na redução das desigualdades sócio-espaciais. software Ano V - Nº 47 - Junho/Julho 2004 O ECONOMISTA Publicação do Conselho Regional de Economia 7ª Região / CORECON - SC O ECONOMISTA A reflexão sobre os processos atualmente em curso no sistema mundial, aponta uma inegável transição desde a década de 1960, que corresponde ao esgotamento do ciclo sistêmico de acumulação de capital dominado pelos Estados Unidos, evidenciado no Segundo Pós-Guerra. Essa transição representaria a fase terminal do sistema histórico cujos primeiros passos ocorreram na Europa Ocidental cinco séculos atrás. Não obstante a diferença de perspectiva, ambos os enfoques convergem ao destacar o mundo asiático na arquitetura econômica e política que toma forma em escala planetária. É clara a sugestão de que um próximo ciclo sistêmico e mesmo um outro sistema histórico venham a ostentar a Ásia. Nos anos 1980 o desempenho industrial e comercial japonês nutriu esse entendimento. Nos 1990, início do século XXI, a China aparece como principal fonte inspiradora. Mas também a Índia é um interessante caso a ser observado. A China desponta pelo peso específico adquirido na economia mundial, tanto que acelerações ou desacelerações no plano interno repercutem ampla e velozmente. É pela atração de investimentos diretos externos que esse país realmente surpreende. É importante destacar que a China não atrai só atividades de baixo valor agregado mobiliza mão-de-obra de escassa qualificação. Empresas de setores de alta tecnologia têm se voltado para o país, atraídas pela oferta de engenheiros de boa formação e pelos incentivos incrustados nas Zonas Econômicas Especiais criadas pelo governo. A Índia também tem figurado nas manchetes pelo fato de magnetizar os interesses de empresas ocidentais. Em parte isso se traduz no deslocamento de para o país, centrais de atendimento em que os clientes de empresas e bancos globais, procuram, além de fazer compras, soluções para problemas técnicos e informações de diversos tipos. Os baixos salários e o uso corrente e disseminado do idioma inglês na Índia ajudam a explicar essas transferências. Mas o essencial é que numerosas empresas vêm deslocando atividades de tecnologia avançada, como se observa no segmento de , a principal delas. Inicialmente eram transferidas tarefas que representavam menor valor agregado, abrangendo adaptação de programas e prestação de serviços. Hoje, empresas líderes instalam unidades de pesquisa e desenvolvimento utilizando amplamente a capacidade técnica local, sobressaindo nesta, engenheiros indianos formados no exterior e com passagens por como Silicon Valley. Não surpreende, que China e Índia freqüentem o estridente noticiário call centers software clusters por Hoyêdo Nunes Lins Professor Titular do Depto. de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Santa Catarina por Hoyêdo Nunes Lins Professor Titular do Depto. de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Santa Catarina Ecos Recentes da GlobalizaçãoEcos Recentes da Globalização Hoyêdo Nunes Lins Gostou dessa conversa? Então deixe sua opnião em nossa no site www.corecon-sc.org.br “Enquete” Congresso Brasileiro de Economia - Floripa 2005 Congresso Brasileiro de Economia - Floripa 2005 Aguarde... O Conselho Regional de Economia, no segundo trimestre de 2004, está priorizando a realização do IX ENESUL (Encontro dos Economistas da Região Sul do Brasil), que será realizado na cidade de Blumenau, nos dias 8 e 9 de julho. O tema do evento está calcado nas PPP`s Parcerias Público Privadas e no Terceiro Setor. O Programa das parcerias foi proposto pelo Governo Federal e absorvido pelo estadual, inicialmente cabendo a este limitar-se basicamente à supervisão das atividades desenvolvidas pelo setor privado. O Estado assume a liderança e busca alianças no setor privado, participando em uma ou mais etapas de um processo de investimento. Serão abordadas também questões ligadas ao Terceiro Setor, através das ONG`s, OCIP`s e outras. Neste primeiro semestre foram entregues os Prêmios, Economista Destaque da Região Norte para o Economista Ninfo König; da Região Sul para o Economista Murialdo Canto Gastaldon e, da Região de Lages para a Economista Yara Maria Vieira Yarasaki, pelos serviços prestados às comunidades regionais. Em Lages, realizou-se o IX ECCE (Encontro dos Cursos de Ciências Econômicas), oportunidade em que dirigentes de cursos, professores e alunos discutiram questões de interesse comum, voltadas à valorização da classe. Neste evento foi proposta a criação de um Fórum Permanente dos Cursos de Economia, objetivando uma maior integração, discussão de problemas comuns e promover um constante acompanhamento das ações ligadas à área. O Corecon está desenvolvendo tratativas junto ao Departamento de Economia da UFSC, para criação de Cursos de Educação Continuada para a região de Florianópolis, através de parceria por meio do Programa de Capacitação, destinados aos acadêmicos, recém formados, como também aos profissionais. Essa programação objetiva capacitar profissionais aos novos nichos de Mercado que estão surgindo, como o Estatuto das Cidades, que todos os municípios deverão ter seu Plano Diretor, onde o Economista é parte importante do processo; a Lei das Falências, (Projeto de Lei nº 71), que define o Economista como um dos administradores judiciais; as Perícias Econômicas e Financeiras, onde o Cofecon e o Corecon sensibilizaram os juízes, para que sejam indicados também os Economistas como peritos; e outras áreas como a de Mercado de Capitais; Mediação e Arbitragem, etc. Após definição do programa, pretende-se difundi-lo para todo o estado, através das Delegacias Regionais do Corecon, visando promover o aperfeiçoamento e a valorização cada vez maior dos nossos profissionais. Nelson Castello Branco Nappi Presidente CORECON-SC Nelson Castello Branco Nappi Presidente CORECON-SC Pág. 02 E D IT O R IA LO ECONOMISTA Presidente Vice- Presidente Tesoureira Delegados FUNCIONÁRIOS CONSELHEIROS EFETIVOS CONSELHEIROS SUPLENTES Vice-Presidente do COFECON Redação: Revisão: Impressão: Tiragem: Fotos: Arte e Diagramação: Informativo Bimestral do Conselho Regionalde Economia / 7 Região - SC Rua Trajano, 265 12 andar - Fone: (48) 222-1979 Nelson Castello Branco Nappi Hamilton Peluso Alessandra Giseli Ugioni Carlos Henrique Meyer (Chapecó) Horst Schroeder (Joinville ) Marly Célia S. de Carvalho (Blumenau) Ricardo de Castro Guedes (Itajaí) Valery Maineri König (Tubarão) Luis Gonzaga Corrêa Técnico Contábil Luiz Fernandes Costa Serviços Gerais Antônio Carlos Vieira Charles Schneider Hamilton Peluso Horst Schroeder Márcio Paulo Ribeiro Nelson Castello Branco Nappi Nelson Pamplona da Rosa Paulo Roberto Polli Lobo Valery Maineri König Alex Moreira Fabrin Arlete Arlinda Jochen João Rogério Sanson José Georges Chraim José Orlando Lucas Leite Lauro Schmitz Luiz Ricardo Espíndola Marly Célia Souza de Carvalho Maximo Pôrto Seleme Pedro Moreira Filho Marta Paulina Liane Salete Gráfica Rocha 2.000 exemplares CORECON-SC Wmidia www.wmidia.com.br (48) 234-6503 ___________________ a o Centro CEP: 88.010-010 | Florianópolis/SC Fúlvio Marino Negro (Criciúma) Yara Maria Vieira Arasaki (Lages) Isabela Sbaraini de Albuquerque Auxiliar Administrativa Carlos Eduardo Burger Rovaris Ivoneti da Silva Ramos Marta dos Santos Faria ESTAGIÁRIOS Alguns artigos foram editados em virtude da diagramação. Para ler os artigos na íntegra, acesse o nosso site. Expediente: Ocorreu no dia 04 de junho de 2004, em Lages/SC, o IX Encontro dos Cursos de Ciências Econômicas do Estado de Santa Catarina – ECCE, coordenado pelo Conselho Regional de Economia 7ª Região/SC e realizado pela Faculdade Integrada FACVEST/UNIVEST. O IX ECCE teve por objetivo aprofundar debates referentes aos problemas por que passam os Cursos de Ciências Econômicas do Estado no contexto sócio econômico atual e, ao mesmo tempo, propor sugestões: a) reposicionar estrategicamente o Curso de Ciências Econômicas perante o mercado de trabalho b) e possibilitar a intensificação de maior intercâmbio entre as Universidades/Faculdades do Estado de Santa Catarina. O evento contou com participantes das Universidades/Faculdades de todo Estado que discutiram e reviram seus posicionamentos a fim de alcançar tal objetivo. ECCE CORECON/SC - Junho 2004/JulhoPág. 03 Dia 08 de Julho de 2004 Dia 09 de julho de 2004 Painel 1: Parcerias Público-Privadas: Uma Visão Regional Compartilhada para o Desenvolvimento Sócio-Econômico Painel 2: Parcerias Público-Privadas e a Questão Regional e Urbana Painel 3: O Economista e o Mercado de Trabalho - PPPs e o Terceiro Setor Cerimônia de Encerramento 18:00h - Credenciamento dos participantes 19:30h - Solenidade de abertura 20:00h - X Prêmio Catarinense de Economia: premiação 20:30h - Palestra: 21:30h - Jantar de confraternização 08:30h - Mediador Econ. Paulo Roberto Lucho / Presidente do CORECON/RS a) O Projeto de Parcerias Público-Privadas : Dep. Paulo 10:00h - Debate 10:30h - Coffee break 10:45h - Mediador Econ. Gustavo Profª. Anita Pires / SC Desenvolvimento Regional : Arq. Sérgio Yonamine / MS 12:00h - Debate 12:30h - Intervalo para almoço 14:30h - Econ. Cid Econ. Ivo Grankow / SC Econ. José Nosvitz 16:30h - Debate 17:00h - com o Econ. Nelson Articulação de Mecanismos de Regulação nas Economias Modernas: Estado - Empresa e Sociedade Civil Organizada Palestrante Ladislau Dowbor / SP Bernardo / PR b) As Parcerias Público-Privadas e os Agentes de Desenvolvimento Econ. Clóvis Benoni Meurer / RS c) As Parcerias Público-Privadas e os Agentes de Desenvolvimento Econ. Eduardo Merlin / RS Fanaya / Presidente do CORECON/PR a) As PPPs e seus Reflexos sobre a Questão Regional Econ. Luiz Antônio Fayet / PR b) O Estatuto das Cidades e o Planejamento Municipal - Desenvolvimento Regional : c) O Estatuto das Cidades e o Planejamento Municipal - : Mediador Econ. Paulo Salvatore Ponzini / Pres. CORECON/MS a) O Terceiro Setor - Consultoria em ONGs : Cordeiro da Silva / PR b) Planejamento Regional e Urbano - Experiência de Joinville/SC c) As PPPs - Agências de Regulação Pereira de Souza / RS Castello Branco Nappi - Pres. do CORECON/SC e o Econ. Humberto Tannus Júnior - Pres. COFECON / Coordenador do evento Econ. Charles Schneider Aprovação da Carta-Manifesto e Agradecimentos Dia 08 de Julho de 2004 Dia 09 de julho de 2004 Painel 1: Parcerias Público-Privadas: Uma Visão Regional Compartilhada para o Desenvolvimento Sócio-Econômico Painel 2: Parcerias Público-Privadas e a Questão Regional e Urbana Painel 3: O Economista e o Mercado de Trabalho - PPPs e o Terceiro Setor Cerimônia de Encerramento F o to : M a u ro S e if e rt IX Encontro de Economistas da Região Sul IX ENESUL Blumenau / Santa Catarina 08 e 09 de julho de 200408 e 09 de julho de 2004 Programação Inscrição Faça sua inscrição on-line pelo site ,www.corecon-sc.org.br/ixenesul faça o depósito da taxa no Banco do Brasil, ag.0095-7, c.c.14.855-5 até o dia 05/07 e envie, via fax, o comprovante para o número (48) 222-1979 www.corecon-sc.org.br/ixenesul Estudante: Economistas: Outros: R$ 10,00 R$ 35,00 R$ 55,00 O IX ENESUL será realizado no Himmelblau Palace Hotel - contatos por Fone/FAX: (47) 326-5800 / E-mail: hothimel@terra.com.br / Internet: www.himmelblau.com.br - e tem por realização o CORECON/SC com o apoio e patrocínio das seguintes empresas: w w w . c o f e c o n . o r g . b rS I N D E C O N / S C CDL Câmara de Dirigentes Lojistas de BlumenauBRDE Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul Apoio Patrocínio s o l u ç õ e s c r i a t i v a s wmidia ASSOCIAÇÃO DOS ECONOMISTASECONOMISTAS TECNOWAY Digital Business Solution acibacib ECONOMIA $ $ $ C A LECOB Prêmio Economista Destaque Regional Prêmio Economista Destaque Regional Criciúma - SCCriciúma - SC Lages - SCLages - SC O Prêmio Economista Destaque Regional das cidades de Criciúma e Lages ocorreu, respectivamente, no dia 30 de abril no Auditório da Associação Comercial e Industrial de Criciúma e no dia 04 de junho, no Map Hotel. Em Lages, o Prêmio foi para a Econ. Yara Maria Vieira Arasaki e, em Criciúma, o vencedor foi o Econ. Murialdo Canto Gastaldon. Ainda, no dia 30, o evento contou com a palestra do Vice-Presidente do COFECON, o Econ. Pedro Moreira Filho e do Presidente do CORECON/SC, o Econ. Nelson Castello Branco Nappi sobre a valorização do profissional de economia. Aguarde e participe das próximas prêmiações... Pág. 04 na Academia...na Academia... Observa-se atualmente que o Economista vem perdendo espaço no mercado de trabalho para Administradores e Engenheiros. Muitos crêem que isso se deve à falta de preparo específico para o mercado, na graduação. Diante disso cogita-se uma aproximação do curso com a Administração e a Engenharia, tornando-o mais prático e técnico. Contudo, uma formação voltada exclusivamente para atender supostas exigências mercadológicas, criaria Economistas caracterizados por uma estreiteza de pensamento, limitando sua função social, tornando-os Engenheiros ou Administradores menos preparados. O que diferencia o Economista destes profissionais é justamente o fato de ele possuir base teórica singular, por ser um cientista social. É prerrogativa do economista um conhecimento mais profundo do funcionamento da sociedade, o que lhe permite destacar-se dos demais profissionais, adquirindo uma função social particular. Nenhuma reforma curricular pode ignorar este fato. O curso de Ciências Econômicas deve formar um Economista capaz de exercer plenamente sua função. A reforma curricular deve estruturar um curso dotado de base teórico-científica plural e profunda, associada a uma boa formação histórica e matemática. Somente assim pode-se formar Economistas que dominem os instrumentos necessários à análise e transformação da sociedade, reafirmando o papelparticular do profissional, e não o tornando uma caricatura de outros. Roberto de Dokonal Duarte e Flávio Lyrio Carneiro Acadêmicos do curso de graduação e representantes discentes do Colegiado do Deparatamento de Ciências Econômicas da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina Engenheiros, Administradores ou Economistas? Engenheiros, Administradores ou Economistas? Até 1945, os cursos de Economia no Brasil ofereciam formação diversificada e prática na área de economia e finanças, abrangendo disciplinas como geografia econômica, administração, contabilidade, direito, história econômica, estatística, finanças. Com a reforma do Ministro Capanema, em 1945, o curso ganhou caráter especializado, predominando as disciplinas teórico-quantitativas das áreas de micro e macroeconomia, econometria e planejamento, oferecendo quadros de pessoal para o Estado desenvolvimentista e keynesiano do pós-guerra. O fim do regime militar originou o novo currículo em 1984, com abertura para as demais ciências sociais (Sociologia, História, Direito etc.) e para os outros paradigmas econômicos (Economia Clássica, Marxista, Neoclássica, Keynesiana etc.). As novas diretrizes curriculares recentemente aprovadas pelo Conselho Federal de Educação (ainda não homologadas) definem nova ordem para o curso: flexibilidade para atender vocações regionais e novas formas de aprendizado. Destacam-se dois princípios norteadores: a) preservar a forte base teórico-quantitativa (aprendida em livros e disciplinas); b) acentuar o desenvolvimento de competências e habilidades em ambientes extraclasse (laboratórios, estágios, pesquisas, grupos de estudo, atividades de extensão, trabalhos extraclasse etc.), especialmente mediante instrumentos de aprendizado proporcionados pela tecnologia da informação. O sucesso dos cursos de Economia dependerá da ênfase a uma nova dinâmica de aprendizado, articulando o conhecimento estruturado do meio científico ao conhecimento tácito e ao aprendizado de habilidades, este adquirido através de interações com a realidade local. Econ. José Antônio Nicolau Chefe de Departamento e Coordenador do Curso de Ciências Econômicas Da UFSC - Universidade Federal do Estado de Santa Catarina O desafio da mudança nos cursos de Economia O desafio da mudança nos cursos de Economia CORECON/SC - Junho 2004/Julho O Economista e o Mercado de Trabalho O Economista e o Mercado de Trabalho Econ. Maximo Pôrto Seleme Conselheiro Corecon/SC Econ. Maximo Pôrto Seleme Conselheiro Corecon/SC A situação do Economista no Mercado de Trabalho é observada com preocupação, nota-se a diminuição de cargos nas empresas, o esvaziamento das turmas de vestibulandos e a incerteza do recém formado com o futuro. O curso de Economia não oferece aos estudantes o conhecimento prático da profissão. Também não esclarece qual a sua real área de atuação no mercado, fazendo com que grandes empresas direcionem cargos pertinentes a Economistas, a outros profissionais. Diante desse quadro pouco animador, o CORECON iniciou em conjunto com o Departamento de Economia da UFSC um Projeto Piloto, visando maior suporte ao estudante e ao profissional recém formado. Tem como objetivos situar o profissional no Mercado de Trabalho, mostrando as várias áreas de atuação; oferecer cursos de extensão para dar maior suporte prático; atualizar o currículo do curso, inserindo-o assim na realidade empresarial; levar ao profissional o conhecimento pleno da Legislação do Economista, para que ali ele encontre as respostas para seu desenvolvimento, aproximar os Centros Acadêmicos ao CORECON, entre outros. Sabe-se que toda mudança, gera insegurança. A teoria pode sentir-se ameaçada pela prática, mas não se pode permitir que o apego demasiado à teoria ponha em risco o futuro de toda a classe. A realidade do Mercado de Trabalho exige uma atualização nos cursos de Economia. Uma grade curricular voltada também às práticas do mercado proporcionará prestígio à profissão e colocará o curso em destaque. “O primeiro passo foi dado, deve-se estar alerta e constante, manter-se com o malho e cinzel a mão, e desbastar a pedra bruta do conhecimento para torná-la polida, justa e perfeita”. www.corecon-sc.org.br acesse o site e mantenha-se informado artigos position papers enquetes indicadores convênios jornal atualidades. . . . . .
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