Buscar

Ecos Recentes da Globalização

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

sobre a perda de empregos de alta qualificação em países como os
Estados Unidos. Essas trajetórias nacionais asiáticas, tanto estimulam a
pensar no papel daquela região, quanto chamam a atenção para
problemas que se avolumam, como a concentração espacial das novas
atividades. Na China, praticamente só as províncias do litoral sudeste
mostram-se realmente implicadas (Guangdong é a melhor ilustração),
antigos espaços industriais (em declínio) situados a nordeste e províncias
rurais interioranas. Na Índia, a indústria de floresceu no sulino
Estado de Karnataka, em torno de Bangalore, o que contribuiu para o
agravamento das diferenças sociais e regionais, em país onde o número
de pobres é alarmante. Fluxos migratórios internos e impactos no terreno
da cultura e estilos de vida, perfilam entre os efeitos do que se encontra
em curso, anunciando o aumento das desigualdades como combustível
para tensões sociais e conflitos em regionais.
As experiências chinesa e indiana, nesse período de transição e até, o
prenúncio de uma nova ordem mundial, deveriam ter valor pedagógico no
Brasil. Pelo menos dois aspectos principais estariam a em destaque. Um
refere-se à importância de uma melhor inserção na divisão mundial do
trabalho em diferentes setores, o que faz pensar na urgente necessidade
de evoluir em matéria educacional e no âmbito da Ciência & Tecnologia.
O outro remete à problemática das políticas compensatórias, na forma de
medidas que, concebidas e implementadas no bojo de uma retomada das
atividades de planejamento no país, possam resultar em melhor
distribuição das condições de participação regional na dinâmica da
globalização e, por conseguinte, possam auxiliar na redução das
desigualdades sócio-espaciais.
software
Ano V - Nº 47 - Junho/Julho 2004
O ECONOMISTA
Publicação do Conselho Regional de Economia 7ª Região / CORECON - SC
O ECONOMISTA
A reflexão sobre os processos atualmente em curso no sistema mundial,
aponta uma inegável transição desde a década de 1960, que
corresponde ao esgotamento do ciclo sistêmico de acumulação de capital
dominado pelos Estados Unidos, evidenciado no Segundo Pós-Guerra.
Essa transição representaria a fase terminal do sistema histórico cujos
primeiros passos ocorreram na Europa Ocidental cinco séculos atrás.
Não obstante a diferença de perspectiva, ambos os enfoques convergem
ao destacar o mundo asiático na arquitetura econômica e política que
toma forma em escala planetária. É clara a sugestão de que um próximo
ciclo sistêmico e mesmo um outro sistema histórico venham a ostentar a
Ásia. Nos anos 1980 o desempenho industrial e comercial japonês nutriu
esse entendimento. Nos 1990, início do século XXI, a China aparece
como principal fonte inspiradora. Mas também a Índia é um interessante
caso a ser observado.
A China desponta pelo peso específico adquirido na economia mundial,
tanto que acelerações ou desacelerações no plano interno repercutem
ampla e velozmente. É pela atração de investimentos diretos externos
que esse país realmente surpreende. É importante destacar que a China
não atrai só atividades de baixo valor agregado mobiliza mão-de-obra de
escassa qualificação. Empresas de setores de alta tecnologia têm se
voltado para o país, atraídas pela oferta de engenheiros de boa formação
e pelos incentivos incrustados nas Zonas Econômicas Especiais criadas
pelo governo.
A Índia também tem figurado nas manchetes pelo fato de magnetizar os
interesses de empresas ocidentais. Em parte isso se traduz no
deslocamento de para o país, centrais de atendimento em
que os clientes de empresas e bancos globais, procuram, além de fazer
compras, soluções para problemas técnicos e informações de diversos
tipos. Os baixos salários e o uso corrente e disseminado do idioma inglês
na Índia ajudam a explicar essas transferências. Mas o essencial é que
numerosas empresas vêm deslocando atividades de tecnologia
avançada, como se observa no segmento de , a principal delas.
Inicialmente eram transferidas tarefas que representavam menor valor
agregado, abrangendo adaptação de programas e prestação de serviços.
Hoje, empresas líderes instalam unidades de pesquisa e
desenvolvimento utilizando amplamente a capacidade técnica local,
sobressaindo nesta, engenheiros indianos formados no exterior e com
passagens por como Silicon Valley.
Não surpreende, que China e Índia freqüentem o estridente noticiário
call centers
software
clusters
por Hoyêdo Nunes Lins
Professor Titular do Depto. de Ciências Econômicas
da Universidade Federal de Santa Catarina
por Hoyêdo Nunes Lins
Professor Titular do Depto. de Ciências Econômicas
da Universidade Federal de Santa Catarina
Ecos Recentes da GlobalizaçãoEcos Recentes da Globalização
Hoyêdo Nunes Lins
Gostou dessa conversa? Então deixe
sua opnião em nossa no
site www.corecon-sc.org.br
“Enquete”
Congresso Brasileiro de
Economia - Floripa 2005
Congresso Brasileiro de
Economia - Floripa 2005
Aguarde...
O Conselho Regional de Economia, no segundo
trimestre de 2004, está priorizando a realização do IX
ENESUL (Encontro dos Economistas da Região Sul do
Brasil), que será realizado na cidade de Blumenau, nos
dias 8 e 9 de julho.
O tema do evento está calcado nas PPP`s Parcerias Público
Privadas e no Terceiro Setor. O Programa das parcerias foi proposto pelo Governo
Federal e absorvido pelo estadual, inicialmente cabendo a este limitar-se
basicamente à supervisão das atividades desenvolvidas pelo setor privado. O
Estado assume a liderança e busca alianças no setor privado, participando em
uma ou mais etapas de um processo de investimento. Serão abordadas também
questões ligadas ao Terceiro Setor, através das ONG`s, OCIP`s e outras.
Neste primeiro semestre foram entregues os Prêmios, Economista Destaque da
Região Norte para o Economista Ninfo König; da Região Sul para o Economista
Murialdo Canto Gastaldon e, da Região de Lages para a Economista Yara Maria
Vieira Yarasaki, pelos serviços prestados às comunidades regionais.
Em Lages, realizou-se o IX ECCE (Encontro dos Cursos de Ciências
Econômicas), oportunidade em que dirigentes de cursos, professores e alunos
discutiram questões de interesse comum, voltadas à valorização da classe. Neste
evento foi proposta a criação de um Fórum Permanente dos Cursos de Economia,
objetivando uma maior integração, discussão de problemas comuns e promover
um constante acompanhamento das ações ligadas à área.
O Corecon está desenvolvendo tratativas junto ao Departamento de Economia da
UFSC, para criação de Cursos de Educação Continuada para a região de
Florianópolis, através de parceria por meio do Programa de Capacitação,
destinados aos acadêmicos, recém formados, como também aos profissionais.
Essa programação objetiva capacitar profissionais aos novos nichos de Mercado
que estão surgindo, como o Estatuto das Cidades, que todos os municípios
deverão ter seu Plano Diretor, onde o Economista é parte importante do processo;
a Lei das Falências, (Projeto de Lei nº 71), que define o Economista como um dos
administradores judiciais; as Perícias Econômicas e Financeiras, onde o Cofecon e
o Corecon sensibilizaram os juízes, para que sejam indicados também os
Economistas como peritos; e outras áreas como a de Mercado de Capitais;
Mediação e Arbitragem, etc.
Após definição do programa, pretende-se difundi-lo para todo o estado, através
das Delegacias Regionais do Corecon, visando promover o aperfeiçoamento e a
valorização cada vez maior dos nossos profissionais.
Nelson Castello Branco Nappi
Presidente CORECON-SC
Nelson Castello Branco Nappi
Presidente CORECON-SC
Pág. 02
E
D
IT
O
R
IA
LO ECONOMISTA
Presidente
Vice- Presidente
Tesoureira
Delegados
FUNCIONÁRIOS
CONSELHEIROS EFETIVOS
CONSELHEIROS SUPLENTES
Vice-Presidente do COFECON
Redação:
Revisão:
Impressão:
Tiragem:
Fotos:
Arte e Diagramação:
Informativo Bimestral do Conselho
Regionalde Economia / 7 Região - SC
Rua Trajano, 265 12 andar -
Fone: (48) 222-1979
Nelson Castello Branco Nappi
Hamilton Peluso
Alessandra Giseli Ugioni
Carlos Henrique Meyer (Chapecó)
Horst Schroeder (Joinville )
Marly Célia S. de Carvalho (Blumenau)
Ricardo de Castro Guedes (Itajaí)
Valery Maineri König (Tubarão)
Luis Gonzaga Corrêa
Técnico Contábil
Luiz Fernandes Costa
Serviços Gerais
Antônio Carlos Vieira
Charles Schneider
Hamilton Peluso
Horst Schroeder
Márcio Paulo Ribeiro
Nelson Castello Branco Nappi
Nelson Pamplona da Rosa
Paulo Roberto Polli Lobo
Valery Maineri König
Alex Moreira Fabrin
Arlete Arlinda Jochen
João Rogério Sanson
José Georges Chraim
José Orlando Lucas Leite
Lauro Schmitz
Luiz Ricardo Espíndola
Marly Célia Souza de Carvalho
Maximo Pôrto Seleme
Pedro Moreira Filho
Marta Paulina
Liane Salete
Gráfica Rocha
2.000 exemplares
CORECON-SC
Wmidia
www.wmidia.com.br
(48) 234-6503
___________________
a
o Centro
CEP: 88.010-010 | Florianópolis/SC
Fúlvio Marino Negro (Criciúma)
Yara Maria Vieira Arasaki (Lages)
Isabela Sbaraini de Albuquerque
Auxiliar Administrativa
Carlos Eduardo Burger Rovaris
Ivoneti da Silva Ramos
Marta dos Santos Faria
ESTAGIÁRIOS
Alguns artigos foram editados em virtude da
diagramação. Para ler os artigos na íntegra,
acesse o nosso site.
Expediente:
Ocorreu no dia 04 de junho de 2004, em Lages/SC, o IX Encontro
dos Cursos de Ciências Econômicas do Estado de Santa Catarina –
ECCE, coordenado pelo Conselho Regional de Economia 7ª
Região/SC e realizado pela Faculdade Integrada
FACVEST/UNIVEST.
O IX ECCE teve por objetivo aprofundar debates referentes aos
problemas por que passam os Cursos de Ciências Econômicas do
Estado no contexto sócio econômico atual e, ao mesmo tempo,
propor sugestões:
a) reposicionar estrategicamente o Curso de Ciências Econômicas
perante o mercado de trabalho
b) e possibilitar a intensificação de maior intercâmbio entre as
Universidades/Faculdades do Estado de Santa Catarina.
O evento contou com participantes das Universidades/Faculdades
de todo Estado que discutiram e reviram seus posicionamentos a fim
de alcançar tal objetivo.
ECCE
CORECON/SC - Junho 2004/JulhoPág. 03
Dia 08 de Julho de 2004
Dia 09 de julho de 2004
Painel 1: Parcerias Público-Privadas: Uma Visão Regional
Compartilhada para o Desenvolvimento Sócio-Econômico
Painel 2: Parcerias Público-Privadas e a Questão Regional e Urbana
Painel 3: O Economista e o Mercado de Trabalho - PPPs e o Terceiro
Setor
Cerimônia de Encerramento
18:00h - Credenciamento dos participantes
19:30h - Solenidade de abertura
20:00h - X Prêmio Catarinense de Economia: premiação
20:30h - Palestra:
21:30h - Jantar de confraternização
08:30h -
Mediador Econ. Paulo Roberto Lucho / Presidente do CORECON/RS
a) O Projeto de Parcerias Público-Privadas : Dep. Paulo
10:00h - Debate
10:30h - Coffee break
10:45h -
Mediador Econ. Gustavo
Profª. Anita Pires / SC
Desenvolvimento
Regional : Arq. Sérgio Yonamine / MS
12:00h - Debate
12:30h - Intervalo para almoço
14:30h -
Econ. Cid
Econ. Ivo Grankow / SC
Econ. José Nosvitz
16:30h - Debate
17:00h - com o Econ. Nelson
Articulação de Mecanismos de Regulação nas Economias
Modernas: Estado - Empresa e Sociedade Civil Organizada
Palestrante Ladislau Dowbor / SP
Bernardo / PR
b) As Parcerias Público-Privadas e os Agentes de Desenvolvimento
Econ. Clóvis Benoni Meurer / RS
c) As Parcerias Público-Privadas e os Agentes de Desenvolvimento
Econ. Eduardo Merlin / RS
Fanaya / Presidente do CORECON/PR
a) As PPPs e seus Reflexos sobre a Questão Regional
Econ. Luiz Antônio Fayet / PR
b) O Estatuto das Cidades e o Planejamento Municipal - Desenvolvimento
Regional :
c) O Estatuto das Cidades e o Planejamento Municipal -
: Mediador Econ. Paulo Salvatore Ponzini / Pres. CORECON/MS
a) O Terceiro Setor - Consultoria em ONGs : Cordeiro da Silva / PR
b) Planejamento Regional e Urbano - Experiência de Joinville/SC
c) As PPPs - Agências de Regulação
Pereira de Souza / RS
Castello Branco
Nappi - Pres. do CORECON/SC e o Econ. Humberto Tannus Júnior - Pres.
COFECON / Coordenador do evento Econ. Charles Schneider
Aprovação da Carta-Manifesto e Agradecimentos
Dia 08 de Julho de 2004
Dia 09 de julho de 2004
Painel 1: Parcerias Público-Privadas: Uma Visão Regional
Compartilhada para o Desenvolvimento Sócio-Econômico
Painel 2: Parcerias Público-Privadas e a Questão Regional e Urbana
Painel 3: O Economista e o Mercado de Trabalho - PPPs e o Terceiro
Setor
Cerimônia de Encerramento
F
o
to
:
M
a
u
ro
S
e
if
e
rt
IX Encontro de Economistas
da Região Sul
IX ENESUL
Blumenau / Santa Catarina
08 e 09 de julho de 200408 e 09 de julho de 2004
Programação
Inscrição
Faça sua inscrição on-line pelo site ,www.corecon-sc.org.br/ixenesul faça o
depósito da taxa no Banco do Brasil, ag.0095-7, c.c.14.855-5 até o dia 05/07
e envie, via fax, o comprovante para o número (48) 222-1979
www.corecon-sc.org.br/ixenesul
Estudante:
Economistas:
Outros:
R$ 10,00
R$ 35,00
R$ 55,00
O IX ENESUL será realizado no Himmelblau Palace Hotel - contatos por
Fone/FAX: (47) 326-5800 / E-mail: hothimel@terra.com.br / Internet:
www.himmelblau.com.br - e tem por realização o CORECON/SC com o
apoio e patrocínio das seguintes empresas:
w w w . c o f e c o n . o r g . b rS I N D E C O N / S C
CDL Câmara de
Dirigentes Lojistas
de BlumenauBRDE
Banco Regional de
Desenvolvimento
do Extremo Sul
Apoio
Patrocínio
s o l u ç õ e s c r i a t i v a s
wmidia
ASSOCIAÇÃO DOS
ECONOMISTASECONOMISTAS
TECNOWAY
Digital Business Solution
acibacib
ECONOMIA
$ $
$
C
A
LECOB
Prêmio Economista
Destaque Regional
Prêmio Economista
Destaque Regional
Criciúma - SCCriciúma - SC
Lages - SCLages - SC
O Prêmio Economista Destaque Regional das cidades de Criciúma e
Lages ocorreu, respectivamente, no dia 30 de abril no Auditório da
Associação Comercial e Industrial de Criciúma e no dia 04 de junho, no
Map Hotel.
Em Lages, o Prêmio foi para a Econ. Yara Maria Vieira Arasaki e, em
Criciúma, o vencedor foi o Econ. Murialdo Canto Gastaldon. Ainda, no dia
30, o evento contou com a palestra do Vice-Presidente do COFECON, o
Econ. Pedro Moreira Filho e do Presidente do CORECON/SC, o Econ.
Nelson Castello Branco Nappi sobre a valorização do profissional de
economia.
Aguarde e participe das próximas prêmiações...
Pág. 04
na Academia...na Academia...
Observa-se atualmente que o Economista vem perdendo espaço no
mercado de trabalho para Administradores e Engenheiros. Muitos crêem
que isso se deve à falta de preparo específico para o mercado, na
graduação. Diante disso cogita-se uma aproximação do curso com a
Administração e a Engenharia, tornando-o mais prático e técnico.
Contudo, uma formação voltada exclusivamente para atender supostas
exigências mercadológicas, criaria Economistas caracterizados por uma
estreiteza de pensamento, limitando sua função social, tornando-os
Engenheiros ou Administradores menos preparados. O que diferencia o
Economista destes profissionais é justamente o fato de ele possuir base
teórica singular, por ser um cientista social. É prerrogativa do
economista um conhecimento mais profundo do funcionamento da
sociedade, o que lhe permite destacar-se dos demais profissionais,
adquirindo uma função social particular. Nenhuma reforma curricular
pode ignorar este fato.
O curso de Ciências Econômicas deve formar um Economista capaz de
exercer plenamente sua função. A reforma curricular deve estruturar um
curso dotado de base teórico-científica plural e profunda, associada a
uma boa formação histórica e matemática. Somente assim pode-se
formar Economistas que dominem os instrumentos necessários à
análise e transformação da sociedade, reafirmando o papelparticular do
profissional, e não o tornando uma caricatura de outros.
Roberto de Dokonal Duarte
e Flávio Lyrio Carneiro
Acadêmicos do curso de
graduação e representantes discentes do Colegiado
do Deparatamento de Ciências Econômicas da
UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
Engenheiros,
Administradores
ou Economistas?
Engenheiros,
Administradores
ou Economistas?
Até 1945, os cursos de Economia no Brasil
ofereciam formação diversificada e prática na
área de economia e finanças, abrangendo
disciplinas como geografia econômica,
administração, contabilidade, direito, história
econômica, estatística, finanças. Com a reforma do
Ministro Capanema, em 1945, o curso ganhou caráter
especializado, predominando as disciplinas teórico-quantitativas das
áreas de micro e macroeconomia, econometria e planejamento,
oferecendo quadros de pessoal para o Estado desenvolvimentista e
keynesiano do pós-guerra. O fim do regime militar originou o novo
currículo em 1984, com abertura para as demais ciências sociais
(Sociologia, História, Direito etc.) e para os outros paradigmas
econômicos (Economia Clássica, Marxista, Neoclássica, Keynesiana
etc.). As novas diretrizes curriculares recentemente aprovadas pelo
Conselho Federal de Educação (ainda não homologadas) definem nova
ordem para o curso: flexibilidade para atender vocações regionais e
novas formas de aprendizado.
Destacam-se dois princípios norteadores: a) preservar a forte base
teórico-quantitativa (aprendida em livros e disciplinas); b) acentuar o
desenvolvimento de competências e habilidades em ambientes
extraclasse (laboratórios, estágios, pesquisas, grupos de estudo,
atividades de extensão, trabalhos extraclasse etc.), especialmente
mediante instrumentos de aprendizado proporcionados pela tecnologia
da informação. O sucesso dos cursos de Economia dependerá da ênfase
a uma nova dinâmica de aprendizado, articulando o conhecimento
estruturado do meio científico ao conhecimento tácito e ao aprendizado
de habilidades, este adquirido através de interações com a realidade
local.
Econ. José Antônio Nicolau
Chefe de Departamento e Coordenador do Curso de Ciências Econômicas
Da UFSC - Universidade Federal do Estado de Santa Catarina
O desafio da mudança
nos cursos de Economia
O desafio da mudança
nos cursos de Economia
CORECON/SC - Junho 2004/Julho
O Economista e o
Mercado de Trabalho
O Economista e o
Mercado de Trabalho
Econ. Maximo Pôrto Seleme
Conselheiro Corecon/SC
Econ. Maximo Pôrto Seleme
Conselheiro Corecon/SC
A situação do Economista no Mercado de
Trabalho é observada com preocupação,
nota-se a diminuição de cargos nas empresas,
o esvaziamento das turmas de vestibulandos e a
incerteza do recém formado com o futuro.
O curso de Economia não oferece aos estudantes o conhecimento
prático da profissão. Também não esclarece qual a sua real área de
atuação no mercado, fazendo com que grandes empresas direcionem
cargos pertinentes a Economistas, a outros profissionais.
Diante desse quadro pouco animador, o CORECON iniciou em conjunto
com o Departamento de Economia da UFSC um Projeto Piloto, visando
maior suporte ao estudante e ao profissional recém formado. Tem como
objetivos situar o profissional no Mercado de Trabalho, mostrando as
várias áreas de atuação; oferecer cursos de extensão para dar maior
suporte prático; atualizar o currículo do curso, inserindo-o assim na
realidade empresarial; levar ao profissional o conhecimento pleno da
Legislação do Economista, para que ali ele encontre as respostas para
seu desenvolvimento, aproximar os Centros Acadêmicos ao CORECON,
entre outros.
Sabe-se que toda mudança, gera insegurança. A teoria pode sentir-se
ameaçada pela prática, mas não se pode permitir que o apego
demasiado à teoria ponha em risco o futuro de toda a classe.
A realidade do Mercado de Trabalho exige uma atualização nos cursos
de Economia. Uma grade curricular voltada também às práticas do
mercado proporcionará prestígio à profissão e colocará o curso em
destaque.
“O primeiro passo foi dado, deve-se estar alerta e constante, manter-se
com o malho e cinzel a mão, e desbastar a pedra bruta do conhecimento
para torná-la polida, justa e perfeita”.
www.corecon-sc.org.br
acesse o site e mantenha-se informado
artigos position papers enquetes indicadores convênios jornal atualidades. . . . . .

Continue navegando