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POLITICA FISCAL MONETARIA CAMBIAL RENDA

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ECONOMIA – Micro e Macro
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Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
Apresentação elaborada por:
Roberto Name Ribeiro
Francisco Carlos B. dos Santos
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Teoria macroeconômica trata de questões de curto prazo, como por exemplo:
 Desemprego e estabilização do nível geral de preços
Teoria do desenvolvimento econômico cuida de questões de logo prazo, como:
 Progresso tecnológico e política industrial
Teoria e Política Macroeconômica: Introdução
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Política Fiscal: decisões sobre a arrecadação e os gastos do governo;
Política Monetária: decisões sobre o volume de moeda na economia, a taxa de juros e o crédito;
Política Cambial e Comercial: combate a inflação x equilíbrio externo, saldo do BP equilibrado;
Política de Rendas: interferências na formação de Preços e Salários, desenvolvimento econômico.
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica (Política Fiscal)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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É a atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de crédito e das tx. de juros. É uma política de curto prazo com o objetivo de estabilizar o nível geral de preços.
Os instrumentos:
Emissões de moeda
Reservas compulsórias (% sobre depósitos à vista dos bancos comerciais junto ao Banco Central)
Open market (compra/venda de títulos públicos)
Redescontos (empréstimo do Bacen aos bancos comerciais)
Regulamentação sobre crédito e tx. de juros.
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica (Política Monetária)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Instrumentos
 disponíveis
Inibe Consumo 
e Investimento
Anti-
inflacionárias 
Estimula consumo 
 e Investimento
Maior 
Crescimento
Diminuir 
(Enxugar)
Aumento da tx.
Aumento 
do estoque
Diminuição da tx.
RESULTADO
Melhor Dist.
de Renda 
Solução mais 
complexa
Estoque 
monetário
Reservas 
compulsórias
Open Market
Venda de
 títulos
Compra 
de títulos
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica (Política Monetária)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Política Fiscal 
Política Monetária
Como política
econômica pode...
Combinação
Combinação
Melhoria na
distr. de renda
Mais eficiente 
(tributação e gastos)
Mais difusa 
e genérica
Efeitos 
imediatos
Não tem. Depende de
mudança na Legislação e
Princípio da anterioridade.
Depende apenas de 
decisões diretas das
autoridades monetárias.
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica (Política Fiscal X Política Monetária)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Política que atua sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da economia.
Política Cambial 
Taxa de Câmbio (Fixo, flutuante etc.)
Controle do Governo
Política Comercial
Instrumentos de incentivo às exportações
e/ou estímulo/desestímulo às importações,
sejam fiscais, creditícios, seja estabeleci-
mento de cotas etc.
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica (Política Cambial e Comercial)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Os agentes econômicos ficam proibidos de levar a cabo o
que fariam, em resposta a influências normais do mercado.
Normalmente, esses controles são utilizados como política
de combate a inflação.
Influenciam diretamente: salários, lucros, juros, aluguel.
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica (Política de Rendas)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Da Contabilidade Nacional para a Teoria Econômica
Modelo Keynesiano Básico (Lado Real) 
Capítulo 10: O Mercado de Bens e Serviços
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Contabilidade Nacional: medição do produto efetivamente realizado (ex-post).
Teoria Macroeconômica: refere-se ao produto potencial, desejado, planejado. Análise dos agregados ex-ante. Estuda as alternativas para levá-lo ao pleno emprego.
O Mercado de Bens e Serviços: O Lado Real
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Curva de Demanda Agregada de Bens e Serviços (DA): composta pela demanda de quatro agentes macroeconômicos:
DA = C + I + G + (X – M) 
O Mercado de Bens e Serviços: O Lado Real (Modelo Keynesiano Básico)
onde:
C = consumo (famílias e empresas)
I = investimento (bens de capital)
G = gastos do governo (saúde, investimento, etc)
X = exportações (bens e serviços)
M = importações (bens e serviços)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA): quantidade de bens e serviços que os produtores estão dispostos a colocar no mercado.
OA = Renda Nacional = Produto Nacional Real
O Mercado de Bens e Serviços: O Lado Real
A: aumenta Q, com P constante, caso haja desemprego de recursos;
B: situação intermediária;
C: aumenta P, com Q constante, caso os recursos estiverem plenamente empregados.
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ECONOMIA – Micro e Macro
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A: trecho Keynesiano (desemprego)
C: trecho Clássico (pleno emprego)
Desemprego: quando a DA é insuficiente para absorver a produção
agregada de pleno emprego.
Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA)
O Mercado de Bens e Serviços: O Lado Real
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ECONOMIA – Micro e Macro
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1ª. Desemprego de Recursos. A DA situa-se abaixo da OA de pleno emprego. Preços constantes e as variáveis consideradas em valores reais (deflacionadas). (A)
2ª. Curto Prazo. A curto prazo, o estoque dos fatores de produção são considerados constantes. Embora, a força de trabalho e a capacidade produtiva instalada sejam fixas, seus níveis de utilização variem.
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico
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ECONOMIA – Micro e Macro
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3ª. A curva de OA é fixada (decorrência da hipótese 2ª). OA = f(N,K,Tec). Como esses fatores de produção são constantes a curto prazo, a OA permanece fixa (não há deslocamentos, apenas movimentos ao longo da curva.
4ª. A curto prazo, apenas a demanda agregada provoca variações no nível de equilíbrio da renda nacional. (Corolário das anteriores) Para tirar a economia de uma situação de desemprego, a curto prazo, deve-se procurar elevar a DA. DA é mais sensível a curto prazo que a OA.
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico
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ECONOMIA – Micro e Macro
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PRINCÍPIO DA 
DEMANDA EFETIVA
A DA determina a produção (Keynes).
Inverte um dos principais postulados
da Teoria Clássica, a chamada Lei de
Say, pela qual a OA é que determina
a procura. 
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Função consumo (C): o consumo agregado é função crescente do nível de renda nacional (Y). O modelo mais simples supõe o consumo como uma função linear.
onde:	a = consumo autônomo (independe da renda) 
	b = propensão marginal a consumir (declividade da reta), onde 0 < b < 1
A propensão marginal a consumir (PMgC) é o acréscimo de consumo, dado a um acréscimo na renda nacional.
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Função poupança (S): é a parcela da renda nacional não consumida, em dado período de tempo.
S = y – C
sabemos que C = a + by e portanto:
S = -a + (1 - b)y
onde (1 – b) = propensão marginal a poupar
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Função investimento (I): bens e serviços que visam a aumentar a produção futura. É também conhecido como Formação Bruta de Capital Fixo. O investimento pode ser dividido em:
Investimento visto como elemento da demanda agregada: é a fase que gasta apenas com instalações, equipamentos, etc, antes do investimento maturar e resultar em acréscimos de produção;
Investimento visto como elemento da oferta agregada: ocorre quando aumentaa capacidade produtiva, após a maturação do investimento.
Hipóteses:
A curto prazo, o investimento afeta apenas a demanda agregada;
O investimento é autônomo ou independente da renda nacional.
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Função gastos do governo (G): os gastos do governo são autônomos em relação à renda nacional:
G = constante ou G  f(y)
Função impostos ou tributação (T): no modelo simplificado a tributação é autônoma, ou seja, não é induzida pela renda nacional:
T = constante ou T  f(y)
Neste caso a nova função consumo será:
C = a + b (y – T) = a – byd
onde yd = renda disponível
Função exportação (X) e importação (M): são variáveis autônomas em relação a renda nacional (modelo simplificado):
X = constante ou X  f(y*)
M = constante ou M  f(y)
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Determinação do equilíbrio: observações importantes
A renda de equilíbrio ocorre quando OA = DA e não necessariamente é a renda de pleno emprego;
Decorre do exposto em (1) que o equilíbrio não indica necessariamente algo desejável, pois pode estar existindo um grande volume de recursos não empregados;
É um equilíbrio macroeconômico esperado, planejado (ex ante), e não o equilíbrio efetivo (ex post).
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Determinação do equilíbrio: o equilíbrio é determinado pela DA (curto prazo).
Onde:
y* = renda de equilíbrio (DA=OA)
y* = renda de pleno emprego
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Determinação do equilíbrio, igualando vazamentos com injeções:
Vazamentos: todo recurso que é retirado do fluxo básico, ou seja, toda renda recebida pelas famílias, que não é dirigida às empresas nacionais na compra de bens de consumo: poupança, impostos e importações;
Vaz = S + T + M
Injeções: todo recurso que é injetado no fluxo básico e que não é originado da venda de bens de consumo às famílias: novos investimentos, gastos públicos e exportações.
Inj = I + G + X
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Determinação do equilíbrio, igualando vazamentos com injeções:
 Vaz < Inj  crescimento da renda nacional
 Vaz > Inj  queda da renda nacional
 Vaz = Inj  equilíbrio estacionário
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Hipóteses do multiplicador:
O processo é iniciado por uma variação autônoma da DA, ou seja, um deslocamento da DA devido à variação autônoma de algum de seus elementos (C, I, G, X, M) ou devido a alguma injeção ou vazamento do fluxo de renda;
O funcionamento do multiplicador supõe uma economia em desemprego;
O lado monetário é invariável;
O multiplicador tem um efeito perverso: assim como a renda aumenta em um múltiplo, para aumentos da DA, o contrário também é válido.
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico (Multiplicador Keynesiano de Gastos)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Fórmula do multiplicador:
onde k = multiplicador de gastos
Assim, qualquer mudança nos gastos autônomos (C, I, G, X, M) implicará em uma mudança no nível de renda (Y) dado pelo multiplicador.
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico (Multiplicador Keynesiano de Gastos)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Teorema do Orçamento Equilibrado ou Teorema de Haavelmo
“Não dá para avaliar política fiscal olhando apenas o déficit ou superávit do governo.”
Se o governo efetuar gastos no mesmo montante dos tributos recolhidos, a renda em vez de permanecer constante, aumentará em um montante igual ao aumento de G e T.
Assim:
 Se |kG| > |kT|  a renda aumentará quando G = T
 kG + kT = 1
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico (Multiplicador Keynesiano de Gastos)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Hiatos Inflacionário e Deflacionário e Política Fiscal Pura: a análise dos hiatos permite estudar formas não monetárias de combater a inflação e o desemprego, ou seja, como a política fiscal pode estabilizar preços, emprego e nível de atividade.
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico (Hiatos)
Hiato Deflacionário: refere-se à insuficiência da DA, em relação a OA de pleno emprego (ype)
Hiato Inflacionário: é dado pelo excesso de DA, em relação a OA de pleno emprego (ype)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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a) O investimento depende da taxa de juros
I = f (taxa de retorno esperada, taxa de juros), I/ Y < 0
Eficiência Marginal do Capital (EMC): é a taxa de retorno esperada sobre o investimento. É a taxa que iguala o valor presente dos retornos líquidos esperados que se pode obter com o investimento, ao preço de aquisição do equipamento.
EMC > 1  é vantagem a firma investir (compra de bens de capital)
EMC < 1  não é vantagem a firma investir
b) Princípio do acelerador: o investimento é influenciado, basicamente, pela taxa de crescimento do produto, não pelo nível de produto.
onde v = relação capital-produto capital-produto
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico (Teorias da Função Investimento)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico (Função Demanda por Investimentos)
Fatores determinantes da decisão de investir
Demanda de
Investimentos (I)
Taxa de Juros
de Mercado (i)
Eficiência Marginal
do Capital (EMC)
Preço de Aquisição
do Ben de Capital
Valor Presente dos
Retornos Líquidos
Esperados
Faturamento
Esperado
Custos de Operação e
Manutenção do
Equipamento
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