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NOVO Curso de Português na Saúde | Videoaulas, eBooks e Questões Comentadas 
 
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Equipe Professor Rômulo Passos 
 
NOVO CURSO DE PORTUGUÊS NA SAÚDE 
SINTAXE – IV 
 
 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
NOVO Curso de Português na Saúde | Videoaulas, eBooks e Questões Comentadas 
 
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Sintaxe da Oração e do Período – Parte IV 
As Conjunções e as Orações Subordinadas Adverbiais 
 
1. Orações Subordinadas Adverbiais. 
2. Valor lógico – semântico das conjunções. 
 
Amigas (os), nesse encontro fechamos o estudo da sintaxe da oração e do 
período. Será uma das aulas mais cansativas, no entanto uma das mais importantes. 
Tenha essa aula como um desafio. 
Professor Rômulo Passos e Equipe 
 
As conjunções são um dos assuntos mais frequentes em provas de concursos 
públicos e estão associadas ao estudo da sintaxe da oração e do período. Em outras 
épocas, cobrava-se a classificação gramatical “nua e crua”. Exigia-se do candidato 
que decorasse toda a relação das conjunções e sua classificação exata. 
Atualmente, as questões exploram a relação semântica que elas desempenham, 
ou seja, os seus significados. Neste novo contexto, abordaremos as conjunções 
integradamente ao estudo da sintaxe da oração e do período, em particular das 
orações subordinadas adverbiais. 
Vimos, nas aulas anteriores, que as conjunções coordenativas são as 
responsáveis pela interligação das orações coordenadas sindéticas, os pronomes 
relativos marcam a ocorrência das orações subordinadas adjetivas e as conjunções 
integrantes (“que” e “se” = isso) introduzem as orações subordinadas substantivas. 
Muito bem, professor, e quanto às orações subordinadas adverbiais? Caro 
aluno, bem lembrado. Ainda falta estudarmos mais uma espécie de orações: as 
subordinadas adverbiais. Aqui, também, haverá um elemento de ligação entre a 
oração subordinada adverbial e a oração principal: as conhecidas conjunções 
subordinativas adverbiais. 
 
 
 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
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Observe, nos exemplos abaixo, os diversos elementos de ligação entre as 
orações: 
 “Vale a pena sorrir para que haja estrelas na escuridão, ainda que haja 
noite no coração” Arnaldo Alvaro Padovani 
 “Salvo se formos cretinos, morremos sempre na incerteza do nosso próprio 
valor e do da nossa obra.” Gustave Flaubert 
 “Muito embora seja honesto, não é aconselhável / trazer más notícias.” 
William Shakespeare 
Todos os termos destacados emprestam às orações que iniciam uma 
circunstância em relação à oração principal, no caso, as circunstâncias de finalidade, 
concessão, condição e concessão respectivamente. Classificam-se, portanto, como 
conjunções subordinativas adverbiais. 
Orações Subordinadas Adverbiais: exercem o papel de adjunto adverbial da 
oração principal, ou seja, exprimem alguma circunstância relacionadas à outra 
oração. São introduzidas pelas nossas já conhecidas conjunções subordinativas 
adverbiais. Exemplo: 
 Os jogadores entraram em campo quando chegávamos ao jogo. 
 Oração principal: Os jogadores entraram em campo 
 Oração subordinada: quando chegávamos ao jogo. 
 Conjunção: quando. 
 Circunstância atribuída à ação verbal: tempo. 
 Classificação da oração subordinada: 
=> oração subordinada adverbial temporal 
As orações subordinadas adverbais desempenham a função de adjunto 
adverbial da oração principal, indicando circunstâncias de tempo, finalidade, 
proporção, concessão, causa, comparação, consequência ou condição. 
Até aqui sabemos que as orações subordinadas são aquelas que representam 
alguma função sintática em relação à oração principal. Vimos também que podem ser 
classificadas em substantivas, adjetivas ou adverbiais. Já reconhecemos e 
classificamos as adjetivas e as substantivas. Passemos agora à identificação e à 
classificação das subordinadas substantivas adverbiais. 
A depender do valor semântico (circunstância) estabelecido pelas conjunções, 
teremos a definição da classificação dessas orações. Vejamos: 
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No exemplo acima, o fato de estarem assustados (causa) gerou uma 
consequência, que todos corressem. 
 
No exemplo acima, o fato de terem brincado bastante (causa) gerou uma 
consequência, que dormissem cedo. 
 
 
exerce a função de adjunto adverbial de causa da oração principal.Causal
•Todos correram porque estavam assustados.
•Outras conjunções subordinativas causais: porque, pois, que, como, já que, uma vez que,
porquanto.
•Para não confundir as orações causais com as consecutivas, sempre verifique a relação de causa e
conseqüência. Indicará uma circustância de causa quando a oração subordinada for a razão para
a ocorrência da oração principal.
•Causa => oração subordinada => Todos estavam assustados.
•Conseqüência => oração principal => todos correram.
exprime a ideia de consequência.Consecutiva
•Brincaram tanto que dormiram cedo. 
•Outras conjunções subordinativas consecutiva: tal, tão, tanto, tamanho (QUE). 
• Mais uma vez, para diferenciar as orações causais das consecutivas, sempre verifique a relação de
causa e conseqüência. Indicará uma circustância de consequência quando a oração subordinada
for o resultado da ocorrência da oração principal.
•Causa => oração principal => bricaram.
•Conseqüência => oração subordinada => dormiram cedo.
Não esqueça:
Se a oração subordinada for a causa, trata-se de uma oração causal. Da mesma
forma, se a oração subordinada for a consequência, teremos uma oração
subordinada consecutiva.
exerce a função de adjunto adverbial de concessão da oração principal.Concessiva
•Ainda que implore, não iremos aceitá-lo. 
• Perceba que, no exemplo acima, foi estabelecida uma relação de oposição de ações, ou seja, uma 
idéia oposta à da oração principal. 
• Outras conjunções subordinativas concessivas: embora, mesmo que, ainda que, apesar de que.
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exerce a função de adjunto adverbial de condição da oração principal. Condicional
•Teremos êxito caso você se comprometa. 
•Se não nos comprometermos, não teremos êxito. 
•Outras conjunções subordinativas condicionais: se, caso, sem que. 
exprime a ideia de conformidade, ou seja, a forma ou maneira pela qual a 
oração principal se realiza. Conformativa
•Conforme os documentos apresentados, houve falha humana no acidente. 
•Outras conjunções subordinativas conformativas: conforme, como, segundo, consoante. 
exprime uma ideia de comparação entre a oração principal e subordinada.Comparativa
• Os filhos eram bonitos como os pais. 
• Em regra, temos o mesmo verbo na oração principal e na subordinada, sendo que nesta 
apresenta-se subentendido, observe: 
• Os filhos eram bonitos como os pais eram.
• Outras conjunções subordinativas comparativas: como, que (ou do que), quanto. 
exprime uma ideia de finalidade da pratica ou ocorrência da oração
principal.Final
•Iniciou a atividade física para que a dieta tivesse resultado. 
•Outras conjunções subordinativas finais: para que, a fim de que. 
exprime a ideia de proporção entre as orações. Proporcional
•Seremos vitoriosos à medida que nos entregarmos mais. 
•Outras conjunções subordinativas proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, 
quanto mais...mais, quanto menos...menos. 
exprime a ideiade tempo relacionado à realizaçãoo da oração principal. Temporal
•Teremos êxito quando estivermos confiantes. 
•Outras conjunções subordinativas temporais: quando, assim que, depois que, antes que, enquanto, 
mal. 
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Como havia falado anteriormente, foque mais no valor lógico-semântico 
indicado pelas conjunções do que na sua classificação literal propriamente dita. 
Vamos exercitar e entender com as bancas de concursos abordam o tema? 
 
01. (ABDI - ADI/NÍVEL SUPERIOR/IBFC) Considere o período “Se houvesse uma 
despedida, talvez fosse mais triste (...)” 
A oração destacada é classificada como: 
a) subordinada adverbial consecutiva 
b) subordinada adverbial condicional 
c) subordinada adverbial concessiva 
d) subordinada adverbial conformativa 
COMENTÁRIOS: 
A questão exigiu a classificação exata da oração subordinada, o que é menos 
frequente. Em regra, as bancas exploram o valor semântico indicado pela oração 
(causa adversidade, concessão etc). 
O próprio enunciado já nos facilitou a resolução ao indicar, em todas as 
alternativas, que a oração em pauta seria subordinada adverbial. Restou apenas 
identificar o sentido estabelecido entre as orações. 
A relação estabelecida é a de condição para a ocorrência da oração principal. A 
conjunção “se”, responsável pela ligação das orações no período, é, portanto, 
subordinativa adverbial condicional. Observe: 
 “Se houvesse uma despedida, talvez fosse mais triste (...)” 
 Oração principal: talvez fosse mais triste. 
 Oração subordinada: Se houvesse uma despedida. 
 Conectivo de ligação: “Se” (conjunção adverbial). 
o Valor semântico: condição. 
o Classificação da oração: Subordinada Adverbial Condicional. 
Simples assim  
Gabarito: dessa forma, a alternativa correta é a letra b. 
 
 
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02. (PREFEITURA ORTIGUEIRA-PR/ AOCP) A vírgula no fragmento abaixo foi 
empregada para separar 
 “Se não fiscalizamos, não punimos e não obrigamos o uso do bafômetro.” 
a) Oração subordinada adverbial concessiva anteposta. 
b) Oração subordinada adverbial causal posposta. 
c) Oração subordinada adjetiva explicativa. 
d) Oração subordinada adjetiva restritiva. 
e) Oração subordinada adverbial condicional anteposta. 
COMENTÁRIOS: 
Não há nada de novo nesta questão. O sinal de pontuação foi empregado para 
separar duas orações, sendo que a primeira representa uma condição para a 
ocorrência da segunda. Vimos que a oração subordinada adverbial é a que exprime 
alguma circunstância em relação à oração principal. Aqui, a circunstância é uma 
condição, logo a oração subordinada classifica-se como adverbial condicional. 
Analise com mais clareza: 
 “Se não fiscalizamos, não punimos e não obrigamos o uso do bafômetro.” 
 Orações principais e coordenadas: não punimos e não obrigamos o uso 
do bafômetro 
 Oração subordinada: Se não fiscalizamos. 
 Conectivo de ligação: “Se” (conjunção adverbial). 
o Valor semântico: Condição. 
o Classificação da oração: Subordinada Adverbial Condicional 
As subordinadas adverbiais são empregadas no mesmo sentido dos adjuntos 
adverbiais. Vimos, nas aulas anteriores, que o adjunto adverbial, quando deslocado 
para o início ou para o meio do período, será separado por vírgulas. Da mesma forma, 
as orações adverbiais, quando antepostas à oração principal, estarão separadas desta 
através dos sinais de pontuação. 
Gabarito: sendo assim, a alternativa e responde à questão. 
Até este momento, não nos detivemos no estudo isolado das conjunções, 
percebeu? Vou mais além: percorremos a identificação e a classificação de todas as 
orações coordenadas ou subordinadas e, mesmo assim, não houve a necessidade de 
conhecimento das conjunções na sua forma tradicional de abordagem. 
Muitos candidatos desavisados estão, neste momento, perdendo horas 
decorando quais são as conjunções causais, explicativas, proporcionais etc. Como 
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vimos, a classificação tradicional e rígida não é mais a tendência das bancas de 
concursos públicos, ao contrário, hoje, o que se busca é definir qual a relação ou 
circunstância estabelecida entre as orações. 
A seguir, apresentaremos uma bateria de questões envolvendo um dos 
principais assuntos exigidos pelas bancas: a definição do valor semântico que se 
estabelece entre as orações, sejam elas subordinadas ou coordenadas. Estão prontos? 
Então mãos à obra! 
 
03. (UPE, LAFEPE – FAMACÊUTICO) Observe o trecho abaixo: 
"Quando você deseja uma coisa, todo o universo conspira para que possa realizá-la." 
Sobre os conectivos sublinhados, está CORRETO o que se afirma em 
A) O primeiro exprime uma circunstância modal. 
B) O segundo exprime uma circunstância condicional. 
C) O primeiro poderia ser substituído por "no entanto" e seria mantido o sentido 
original. 
D) O segundo indica finalidade e poderia ser substituído por "a fim de que", sem 
causar prejuízo ao sentido original. 
E) O segundo poderia ser permutado por "à medida que", preservando-se o sentido 
original. 
COMENTÁRIOS: 
Temos, no período em tela, três orações, já que identificamos três formas 
verbais (deseja, conspira e realizá-la). Vejamos melhor: 
 "Quando você deseja uma coisa, todo o universo conspira para que possa 
realizá-la." 
 Oração principal: “todo o universo conspira”; 
 Orações subordinadas: “quando você deseja alguma coisa”; “para que 
possa realizá-la”. 
 Conectivo de ligação: “quando”; “para que” 
o Valor semântico: condição; finalidade; 
o Classificação das orações: Subordinada Adverbial Condicional e 
Final, respectivamente. 
 
No inicio do período, o conectivo “quando” estabelece uma relação lógica – 
semântica de tempo entre a oração principal e a oração subordinada, logo não 
poderia ser substituído pela conjunção “no entanto”, como sugere a alternativa “c”. 
assim, as alternativas “a” e “c” estão incorretas. 
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A segunda oração subordinada representa a finalidade da oração principal, logo 
o conectivo “para que” não poderia ser substituído pela conjunção “à medida que”. 
As letras “b” e “e” estão incorretas. 
Gabarito: nos termos aposentados, a alternativa correta é a letra “d”, pois o 
conectivo “a fim de que” equivale à conjunção “para que” e em seu lugar poderia ser 
empregado. 
 
04. (UPE, SESC-PE – ARQUITETO) Percebe-se que os termos destacados no trecho 
“Que Joana, a louca da Espanha, Ainda é mais coerente Do que os donos do país que 
Millôr” 
A) realizou uma comparação. 
B) contradisse algo anteriormente declarado. 
C) acrescentou uma ideia a algo já declarado. 
D) exprimiu relação de causa. 
E) induz o leitor a ter dúvidas sobre a ocorrência de um determinado fato. 
COMENTÁRIOS: 
A conjunção “mais...do que” estabelece clara relação semântica de comparação 
entre as orações e não de contraste, dúvida ou causa como sugerido nas alternativas 
“b” a “e”. 
Gabarito: a alternativa a ser assinalada é a letra “a”. 
05. (UPE, OLINDA – MÉDICO) No trecho “Muito antes, porém, religiosos e 
espiritualistas já usufruíam...”, o termo sublinhado 
A) exprime ideia de alternância. 
B) poderia ser substituídopor portanto, sem causar prejuízo semântico. 
C) denota circunstância temporal. 
D) poderia ser permutado por entretanto, sem acarretar qualquer prejuízo semântico. 
E) exprime ideia de causalidade. 
COMENTÁRIOS: 
A conjunção “porém” estabelece uma relação semântica de contraste, oposição 
de ideias, logo poderia ser substituída normalmente por “todavia”, “no entanto”, 
“entretanto” etc. 
Não observamos nenhuma relação semântica de alternância, de causalidade ou 
de tempo, assim as alternativas “a”, “c” e “e” podem ser descartadas. Também não se 
verifica a ideia de conclusão o que impede a substituição do conectivo sublinhado 
pela conjunção “portanto”. A alternativa “b” é mais uma incorreta. 
Gabarito: a alternativa “d” responde à questão e é o nosso gabarito. 
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06. (UPE, GRANDE RECIFE TRANSPORTES – ASSISTENTE II) Observe a palavra 
destacada no trecho a seguir: 
“Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre 
do quanto que a vida é breve e de que vamos todos para o mesmo lugar. Portanto, 
não gaste sua energia com o que não tem valor, ...” 
Ela estabelece uma relação de 
A) Causa B) Consequência C) Conclusão D) Explicação E) Finalidade 
COMENTÁRIOS: 
Agora ficou fácil !  
Perceba que a banca não vem solicitando a classificação literal e tradicional das 
orações e sim o valor semântico que representam. É o que verificamos no enunciado: 
pede-se tão somente o sentido que a conjunção “portanto” empresta ao período, 
nesse caso, estabelece o encerramento da ideia defendida no trecho anterior. Trata-
se, pois, de uma ideia de conclusão do que vinha sendo apresentado ou defendido no 
texto. 
Gabarito: o nosso gabarito é a letra “c”. 
 
07. (UPE, SEC. DA MULHER – TÉC. ENFERMAGEM) No trecho "Lá, descobrimos que o 
machucado não tinha sido sério, mas que era o suficiente...", o termo sublinhado 
A) reitera o que foi declarado anteriormente. 
B) endossa uma realidade já declarada. 
C) exprime uma conclusão sobre algo anteriormente dito. 
D) contraria algo declarado anteriormente. 
E) acrescenta informações ao que já foi dito anteriormente. 
COMENTÁRIOS: 
Agora ficou mais fácil ainda !  
Observe que o termo destacado introduz uma oração que contrasta com a ideia 
defendida anteriormente no texto. Com as devidas adaptações, a conjunção “mas” 
poderia ter sido substituída por outras da mesma espécie como “entretanto”, “no 
entanto” ou “todavia”. 
Gabarito: nesses termos, a letra “d” é o nosso gabarito. 
 
 
 
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08. (UPE, COMPESA – ANALISTA\ADVOGADO) Sobre o trecho “As chamas se 
acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada.” o conectivo nele 
existente exprime a ideia de 
A) comparação. 
B) tempo. 
C) proporcionalidade. 
D) oposição. 
E) conclusão. 
COMENTÁRIOS: 
 Professor, essa questão não está repetida? Ela é igual à questão anterior  ! 
Meus amigos, as bancas repetem, repetem e repetem! Parecem sofrer de crise de 
criatividade. 
 No caso, a conjunção “mas” estabelece uma ideia de contraste entre as orações. 
Aqui, trata-se une duas orações independentes sintaticamente uma da outra, as 
chamadas orações coordenadas, unidas por um conectivo que lhes empresta a ideia 
de oposição (adversidade). 
Gabarito: nesses termos, o gabarito é a letra “d”. 
 
09. (UPE, IOUJUCA – PROFESSOR) Analisando-se o uso da conjunção “no entanto,” 
introduzindo-se o 3º parágrafo “No entanto, o povo segue um exemplo de cidadão...”, 
é CORRETO afirmar que a conjunção 
A) exerce o papel de articulador no nível do texto, estabelecendo uma relação de 
oposição de ideias. 
B) exerce a função coesiva, indicando uma finalidade e uma contradição de ideias. 
C) exerce a função coesiva, estabelecendo uma relação de consequência. 
D) destaca uma consequência, uma causa e uma explicação. 
E) possibilita uma continuidade de sentido, indicando uma conclusão. 
COMENTÁRIOS: 
 O termo “no entanto” estabelece relação de oposição com o que foi dito 
anteriormente. Pode ser substituído por outros conectivos de mesmo valor lógico-
semântico como “mas”, “todavia” ou “entretanto”. 
 Muito embora seja um elemento coesivo, não indica ideia de finalidade, 
conclusão, consequência, causa ou explicação como sugerido nos itens “n” a “d”. 
Gabarito: nos termos apresentados a letra “a” é o nosso gabarito. 
 
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10. (UPE, IPOJUCA – ANALISTA EDUCACIONAL) Analisando-se o período “Se você 
souber, eu lhe dou 10”, é CORRETO afirmar que o termo destacado é um (uma) 
A) pronome, indicando posse e apresenta valor persuasivo. 
B) conjunção, indicando uma condição para que o professor dê a nota 10. 
C) advérbio, indicando o momento em que a prova foi realizada. 
D) preposição, iniciando a oração e indicando condição. 
E) conjunção, indicando um modo como o fato foi expresso na oração principal. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos melhor: 
 “Se você souber, eu lhe dou 10” 
 Oração principal: “eu lhe dou 10”; 
 Oração subordinada: “se você souber”; 
 Conectivo de ligação: “se”; 
o Valor semântico: condição; 
o Classificação das orações: Subordinada Adverbial Condicional. 
 
O conectivo “se” introduz oração que representa uma condição para a 
realização de outra oração. Trata-se de uma conjunção condicional. 
Gabarito: nos termos apresentados a alternativa correta é a letra “b”. 
 
11. (UPE, IOUJUCA – PROFESSOR) Analisando-se o trecho “A publicitária Larissa 
Meneghini, 24 anos, toma café da manhã com os olhos grudados num livro. No 
caminho para o trabalho, parada no trânsito de São Paulo, aproveita para escutar 
notícias pelo rádio do carro e ler mais um pouco”, observa-se que a oração grifada 
indica uma 
A) explicação. 
B) finalidade. 
C) causa. 
D) condição. 
E) conclusão. 
COMENTÁRIOS: 
 Mais uma questão que demostra o desinteresse da banca por classificações 
gramaticais rigorosas e tradicionais. Busca-se, tão somente, o valor lógico que as 
orações e seus conectivos emprestam ao período no qual estão inseridas. Agora, 
imagine o tempo que o seu concorrente perdeu ao estudar através de apostilas de 
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banca de revistas ou sem foco e direcionamento. Decorar as conjunções bem como a 
classificação exata de todas as orações é um esforço gigantesco e desnecessário. 
 No caso em tela, simples: a oração destacada exprime a ideia de finalidade. 
Gabarito: letra “b”. 
Dada a frequência com que esse assunto tem sido cobrado, apresentamos mais 
uma bateria de questões para a fixação da matéria. Lembre-se, não há aprovação sem 
esforço e disciplina. Não tenha medo da leitura. Quanto mais leitura, mais você estará 
preparado para a realização da prova, em todos os casos, cansativas e extensas. 
 
12. (ABDI - ADI/IBFC) A conjunção destacada abaixo estabelece entre as orações uma 
relação de: 
“E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam (...)” 
a) adição 
b) adversidade 
c) conclusão 
d) explicação 
COMENTÁRIOS: 
 Agora, seremos mais rápidos, tendo em vista a quantidade de questões sobre 
esta parte da matéria.Sempre que necessário, traremos mais considerações teóricas 
sobre a classificação e o valor semântico das conjunções. Observe os exemplos 
abaixo: 
 Não só estacionou o carro em local proibido, mas também ignorou as 
orientações do policial. 
 Ele tentou justificar-se com o policial, mas foi multado. 
 No primeiro período, a conjunção “mas” traz a ideia de adição. A mesma 
conjunção, na segunda passagem, já apresenta outro significado, o de oposição, 
adversidade. O candidato deve ficar atento à relação semântica desses termos. 
Decorar isoladamente a lista de conjunções não é recomendado. Além disso, nunca 
classifique uma conjunção sem antes analisar o contexto no qual ela se insere. 
Muitas conjunções podem, como nos exemplo acima, apresentar múltiplos 
significados. 
 
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 Voltando à nossa questão, realmente a conjunção “mas” apresenta a ideia de 
adversidade. Vejamos como ela se encontra inserida no período: 
 “E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam” 
 O autor informa que os momentos perfeitos passaram e, logo em seguida, 
apresenta outra oração com a ideia oposta à principal, “que estes mesmos momentos 
não se perderam”. Portanto, estabelece-se uma relação de oposição (adversidade) 
entre as orações. Trata-se de uma conjunção coordenativa adversativa. 
As conjunções coordenativas unem duas orações de igual função e 
independentes sintaticamente uma da outra. As coordenativas adversativas 
transmitem a ideia de contraste, adversidade, contrariedade, oposição. 
Apresentaremos, ao longo dos comentários, as principais conjunções em cada 
categoria, entretanto as listas são meramente exemplificativas, o que não exige a 
memorização a qualquer custo. Sempre que necessário, destacaremos algumas 
conjunções que geralmente causam dúvidas na maioria dos candidatos. 
 
Outros exemplos de orações com a ideia de adversidade: 
 Vi-lhe fazer um gesto para tirá-los outra vez do bolso, mas não passou do 
gesto. 
 A empresa recebeu milhões, no entanto, não há registro de atividade 
econômica. 
Gabarito: considerando que o conectivo destacado estabelece uma relação de 
oposição entre as orações, a alternativa b corresponde ao gabarito da questão. 
13. (Prefeitura de Campinas-SP/IBFC) Assinale a alternativa que indica corretamente 
a relação expressa pela conjunção que inicia o trecho abaixo: 
“Embora todos os procedimentos feitos naquele dia estejam sendo apurados 
administrativamente, o secretário-executivo da Sesau descarta por ora negligência” 
a) causa 
b) consequência 
c) condição 
d) concessão 
Principais Conjunções Cooordenativas Adversativas
mas porém contudo todavia entretanto no entanto
não 
obstante
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COMENTÁRIOS: 
Observam-se ideias contrárias entre as orações. Este é o fato que caracteriza as 
conjunções subordinativas concessivas. Uma vez descartada a hipótese de 
negligência, a consequência lógica seria o encerramento do caso, porém o que se 
seguiu foi a apuração de todos os procedimentos feitos naquele dia. Tem-se, no 
período, orações que caminham em sentido opostos. 
As conjunções subordinativas adverbiais concessivas ligam uma oração 
subordinada adverbial contrária (oposta) à principal, mas sem o poder de impedir a 
sua concretização. 
 
Outros exemplos de orações subordinadas adverbiais concessivas: 
 Ainda que acorde cedo, sempre pegarei o ônibus lotado; 
 Pouco demorei, conquanto muitos fossem os pedidos para que fixasse. 
Gabarito: considerando que o conectivo “embora” estabelece uma relação de 
contrariedade (concessão) entre as orações, a alternativa d corresponde ao gabarito 
da questão. 
 
14. (FJPO/IBFC/Adaptada) Considere o texto abaixo e julgue a afirmativa seguinte: 
“A gente quer ter voz ativa 
No nosso destino mandar 
Mas eis que chega a roda viva 
E carrega o destino pra lá (...)” 
 
A conjunção “mas” estabelece uma relação de adversidade e poderia ser substituída, 
sem alteração de sentido, por “pois”. 
COMENTÁRIOS: 
Quanto à ideia semântica, realmente o conectivo “mas” exprime o sentido de 
adversidade. Queria mandar no destino, no entanto a “roda viva” carrega o destino 
para outra direção. 
Agora, no que se refere à substituição indicada, caso a procedêssemos, 
teríamos evidente prejuízo semântico. Sabemos que as conjunções podem ser 
Principais Conjunções Concessivas
embora apesar de mesmo que conquanto ainda que posto que se bem que
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empregadas de diferentes maneiras e em diferentes contextos, todavia nem toda 
conjunção poderá ser empregada em quaisquer situações. 
Dica: em questões semelhantes, transcreva as orações substituindo as palavras 
indicadas e verifique se restou ou não mantida a relação semântica. Observe no 
quadro abaixo como a substituição alteraria o sentido do período: 
 
 
Gabarito: a afirmativa encontra-se incorreta, visto que a conjunção “pois” não 
estabelece, em quaisquer contextos, a circunstância de adversidade entre orações. 
 
15. (SEPLAG/FUNED-MG/IBFC/Adaptada) Com base no trecho abaixo, julgue o item 
seguinte 
Ternura, Vinicius de Moraes 
Eu te peço perdão por te amar de repente 
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos (...) 
 
A conjunção “embora”, que inicia o segundo verso, poderia ser substituída, sem 
alteração de sentido, por “e”. 
COMENTÁRIOS: 
Novamente a relação semântica existente entre as orações estaria prejudicada 
com a substituição pretendida. O item está incorreto. Vejamos: 
 
Temos ideias opostas entre a oração principal e a oração subordinada. A 
conjunção “embora” está iniciando uma oração subordinada adverbial concessiva e 
não poderia ser substituída pelo conectivo “e”. 
Gabarito: nestes termos a afirmativa encontra-se incorreta. 
 
“A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar,
mas eis que chega a roda viva
e carrega o destino pra lá (...)” 
“A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar,
pois eis que chega a roda viva
E carrega o destino pra lá (...)” 
Eu te peço perdão por te amar 
de repente, embora o meu amor 
seja uma velha canção nos teus 
ouvidos ...
Eu te peço perdão por te amar 
de repente, e o meu amor seja 
uma velha canção nos teus 
ouvidos 
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16. (MPE-SP/IBFC/Adaptada) Com base no trecho abaixo, julgue o item seguinte 
Liberada, Marcha da Maconha deve começar no sábado 
(…) a Marcha da Maconha estará presente na Marcha Nacional da Liberdade, passeata que deve reunir 
milhares de pessoas em 40 cidades do País no sábado. (…) Ela foi criada por causa da repressão 
policial à Marcha da Maconha no dia 21 de maio. Eles declaram, no entanto, que não formam uma 
Marcha da Maconha reeditada, porque a pauta também tem reivindicações de ciclistas, músicos, 
homossexuais e minorias e exige a liberdade de expressão. (…) 
 
A expressão destacada no trecho “eles declaram, no entanto, que não formam uma 
Marcha da Maconha reeditada” estabelece relação de adição com o período anterior. 
COMENTÁRIOS: 
A expressão em destaque, marcada pela presença do conectivo “no entanto”, 
estabelece uma relação de adversidade, de oposição ao períodoanterior, e não de 
adição, como sugere o enunciado da questão. 
A matéria informava que a Marcha seria realizada em resposta à repressão 
policial verificada na Marcha anterior. Os realizadores da passeata, ao contrário, 
informavam que o evento não se tratava de uma marcha reeditada. 
Gabarito: a afirmativa encontra-se incorreta, uma vez que as orações 
estabelecem o valor semântico de contraste, e não de adição, como sugerido. 
17. (SEAD/SEE/SECULT-PB/IBF/Adaptada) Considere o trecho da música abaixo e 
julgue a afirmativa seguinte 
Uma canção no rádio (Fagner) 
Uma canção no rádio 
Eu me lembro de nós dois 
Penso, rio, sofro, choro 
Deixo a vida pra depois 
O amor é um filme antigo 
Coração ama e não diz 
Tive prazer e ternura 
Mas eu nunca fui feliz 
 
A conjunção “mas”, no último verso da primeira estrofe, estabelece relação de 
adversidade e poderia ser substituída, sem alteração de sentido, por “portanto”. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos direto ao ponto? Já perceberam como as bancas costumam abordar este 
assunto. Busca-se a relação semântica estabelecida entre as orações e não a 
classificação gramatical literal das conjunções. 
O período a ser analisado é: 
 “Tive prazer e ternura, mas eu nunca fui feliz” 
São duas orações independentes uma da outra, portanto já podemos concluir 
que se trata de um período composto por coordenação. O conectivo utilizado é a 
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conjunção “mas”, que aqui estabelece relação de contrariedade. A primeira parte do 
enunciado da afirmativa está correta, pois realmente foi estabelecida a ideia de 
adversidade. 
Por outro lado, a substituição da conjunção “mas” pelo conectivo “portanto” 
ocasionaria prejuízo semântico. Essa conjunção é comumente empregada nas 
orações coordenadas conclusivas e sua utilização no texto em questão provocaria 
incorreção gramatical. Vejam: 
 
Gabarito: nos termos apresentados, a afirmativa encontra-se incorreta. 
18. (CFO-PM-RJ/IBFC/Adaptada) A oração “Mesmo não sendo a rampa”, em destaque 
no texto abaixo, introduz o seguinte valor semântico no período em que está inserida: 
A vida no lixão de Gramacho – RJ 
(...) 
Adentramos a favela e, tudo o que eu via, me impressionava muito. Mesmo não sendo a rampa (nome 
dado à montanha de lixo que é localizada dentro do aterro), a quantidade de lixo diante dos meus 
olhos era extremamente exagerada. Ficava difícil até ver o chão, forrado de lixo. 
(Fonte: www.historiasdasruas.com/2012) 
 
a) Adversidade. 
b) Conclusão. 
c) Concessão. 
d) Proporcionalidade. 
COMENTÁRIOS: 
Quando se deparar com um fragmento de um texto, tente simplificá-lo ao 
máximo. Isso fará com que a sua análise se torne mais fácil, rápida e segura. 
Resumindo o texto temos: 
 Mesmo não sendo a rampa (...), a quantidade de lixo (...) era (...) exagerada. 
Podemos de cara excluir as alternativas (b) e (d), pois não vislumbramos no 
período nenhum valor semântico de conclusão ou proporcionalidade. O candidato 
poderia ficar em dúvida entre as alternativas (a) e (c), ou seja, entre o valor semântico 
de adversidade ou concessão. 
Tive prazer e ternura, mas eu 
nunca fui feliz
Tive prazer e ternura, portanto 
eu nunca fui feliz
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Quanto ao valor semântico, ambas as conjunções guardam semelhança, porém 
as adversativas serão observadas nas orações coordenadas sindéticas enquanto que 
as concessivas introduzirão orações subordinadas adverbiais. 
Outra maneira de diferenciar as adversativas das concessivas é buscando a 
substituição do termo indicado por outro da mesma espécie. Este processo se aplica 
ao emprego de qualquer conjunção. 
Sempre que estiver em dúvida sobre o valor semântico ou a classificação 
desses conectivos, faça a substituição por outros de igual valor. Perceba que o 
período perderia o sentido se substituíssemos a conjunção “mesmo” por “porém”, 
por exemplo. Por outro lado, se a substituição ocorresse por outras conjunções da 
mesma espécie, manter-se-iam a coerência e o significado. Observe: 
 
 
Gabarito: nos termos apresentados, a letra c corresponde ao gabarito da 
questão. 
19. (ILSL-MG/IBFC) Assinale a alternativa que indica a palavra que pode substituir, 
sem alteração de sentido, a conjunção “mas” no período abaixo. 
O problema foi superado, mas outros surgiram. 
a) Logo b) Pois c) Entretanto d) Portanto 
COMENTÁRIOS: 
A conjunção “mas” une duas orações independentes e estabelece uma relação 
de adversidade. Trata-se de uma conjunção coordenativa adversativa e o período é 
composto por coordenação. 
A substituição do conectivo pelos indicados nas alternativas (a), (b) e (d) 
prejudicaria a relação semântica estabelecida entre as orações. Diferentemente, a 
conjunção “entretanto” poderá ser utilizada sem prejuízo da coerência do período. 
Como diferenciar as conjunções concessivas das adversativas?
Ambas não trazem a ideia de oposição ou contraste? 
(Mesmo não sendo) , (Embora 
não fosse) rampa , a quantidade 
de lixo era exagerada. ()
(Porém) , (Contudo), (Todavia) 
rampa , a quantidade de lixo era 
exagerada ()
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 Dica: em questões semelhantes, transcreva as orações substituindo as palavras 
indicadas e verifique se restou ou não mantida a mesma relação semântica. 
 
 As conjunções “logo, pois e portanto” estabelecem, geralmente, relação de 
conclusão entre as orações coordenadas, por conseguinte não podem ser empregadas 
com valor adversativo. 
Vamos aproveitar o embalo para falarmos sobre as conjunções coordenativas 
conclusivas. Elas possibilitam a ligação entre duas orações independentes, 
expressando a ideia de conclusão ou consequência. Observe as principais conjunções 
e como podem ser empregadas: 
 
 
 Todos nós fizemos uma boa prova, portanto seremos aprovados; 
 Os carros partiram em alta velocidade, logo foram multados. 
Gabarito: nesses termos, a letra c é a alternativa correta. 
 
20. (PREFEITURA DE JOÃO PESSOA/ IBFC) Assinale a alternativa que indica a 
conjunção adequada para completar a lacuna. 
Sua vontade era dormir, _________ tinha que terminar o relatório ainda naquela noite. 
a) portanto 
b) assim 
c) embora 
d) entretanto 
 
 
O problema foi superado, mas outros 
surgiram.
O problema foi superado, logo outros surgiram.
O problema foi superado, Pois outros surgiram.
O problema foi superado, Portanto outros surgiram.
O problema foi superado, Entretanto outros surgiram
Principais Conjunções Coordenativas Conclusivas
portanto pois (depois do verbo) por conseguinte logo
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COMENTÁRIOS: 
Meus amigos, a alternativa parece muito simples, porém muitos candidatos, 
por pura desatenção, acabaram errando. Quando você se deparar com questões como 
essa, antes de tudo, analise a relação de sentidos estabelecida entre as orações do 
período. Definida a relação semântica, passe à análise dos conectivos que poderiam 
ser empregados. 
A ideia que se estabelece entre as orações é a de adversidade, ou seja, ele (a) 
queria dormir, mas não podia, visto que o relatório deveria ser terminado naquela 
noite. Das conjunções indicadas a única que se podeempregar como adversativa é 
“entretanto”. Vejamos: 
 Sua vontade era dormir, entretanto tinha que terminar o relatório ainda 
naquela noite. 
Professor, e a conjunção embora? Também não indicaria ideias opostas ou 
contrariedade? Por que não se pode empregá-la? 
Vimos em outra questão que a conjunção “embora” é subordinativa concessiva 
e, mesmo introduzindo uma oração contrária à ideia desenvolvida na oração 
principal, não se poderia empregá-la como coordenativa adversativa. Aliás, a própria 
concordância do período estaria prejudicada, veja: 
 Sua vontade era dormir, embora tinha que terminar o relatório ainda 
naquela noite. 
Professor, não estou convencido (a). Ainda restam dúvidas sobre a razão pela 
qual não pediríamos empregar a conjunção embora no período em questão. 
Tudo bem, meus amigos, vamos tentar esclarecer definitivamente a diferença 
entre as orações coordenadas adversativas e as subordinadas adverbiais concessivas. 
Essa diferenciação é muito explorada por todas as bancas de concursos. Vejamos: 
 
Coordenadas Adversativas 
Verifica-se uma relação de adverisidade (oposição) 
entre as orações de modo que apenas uma se 
realiza. 
Buscava a aprovação, mas o nervosismo durante a 
prova comprometeu o resultado. 
Queria comprar os sapatos, porém não havia 
exemplares do meu número. 
Subordinadas Adverbiais Concessivas
Também se verifica relação de oposição entre as 
orações principal e subordinada, porém esta 
adversidade não é impecilho para que a oração 
principal se realize. 
Embora estivessem caros, compramos os 
presentes.
Ainda que fiquem mais caros, compraremos os 
presentes. 
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 No primeiro caso, as adversativas, uma oração representou um entrave para 
ocorrência da outra. Já nas concessivas, a oração subordinada apenas representa um 
obstáculo, que não impede a ocorrência da oração principal. 
Gabarito: Considerando que o período em questão é composto por 
coordenação, a única conjunção, dentre as alternativas propostas, que poderia ser 
empregada é a que consta da alternativa d. 
 
21. (Câmara de Franca-SP/IBFC/Adaptada) Considere o período abaixo e julgue a 
afirmativa seguinte 
O enfermeiro recomendou que se a dor permanecer, eu procure um ortopedista. 
A conjunção “se” estabelece relação de condição. 
COMENTÁRIOS: 
 Meus amigos, são muitas questões abordando o valor semântico das 
conjunções. Esse assunto estava presente em praticamente todas as provas que 
analisamos. Dessa forma, comentaremos mais rapidamente as próximas questões, 
mas sempre aprofundando mais um pouco quando surgirem situações novas. 
Isolando as orações interligadas pela conjunção “se’, temos: 
 “se a dor permanecer, eu procure um ortopedista.” 
É o mesmo que dizer “Procurarei um ortopedista, caso a dor permaneça”. 
Estamos diante de um período composto por subordinação, e a oração subordinada 
estabelece uma relação semântica de condição. As conjunções subordinativas 
condicionais são aquelas que introduzem uma condição ou uma hipótese para 
ocorrência da oração principal. 
 
Gabarito: nos termos apresentados, a afirmativa encontra-se correta. 
 
 
 
Principais Conjunções Subordinativas Condicionais
se desde que caso contanto que salvo se
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22. (ABDI - ADI/ IBFC) No trecho abaixo, a expressão “desde que” estabelece uma 
relação de: 
Proponho um brinde à lei seca. Merece um brinde --aliás, vários brindes. Desde que 
evidentemente não se volte dirigindo para casa. 
a) causa 
b) consequência 
c) concessão 
d) condição 
COMENTÁRIOS: 
Resumindo o período temos: 
 Proponho um brinde à lei seca, desde que não se volte dirigindo para casa. 
A relação semântica estabelecida pela conjunção destacada é a de condição. 
Não voltar dirigindo é a condição para que o brinde seja proposto. 
Gabarito: a alternativa correta é a letra d. 
 
23. (Fundação Clovis Salgado-MG/IBFC) Considere o trecho abaixo. 
Universidades brasileiras têm também investido neste tipo de manifestação humana, 
buscando não só o sentido de melhor compreender seus significados, mas também, a 
partir da elaboração de pesquisas, presentear a comunidade com novas significações 
a respeito do tema. 
O termo destacado estabelece, no período, uma relação de 
a) adversidade 
b) conclusão 
c) adição 
d) explicação 
COMENTÁRIOS: 
Sintetizando o texto temos: 
 (...) buscando não só o sentido de melhor compreender seus significados, 
mas também presentear a comunidade.(...). 
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Temos aqui uma relação de adição. Perceba que a conjunção “mas” é 
classicamente observada nas relações de adversidade. Porém, como vimos, temos que 
entender a relação semântica que as conjunções introduzem, bem como o contexto 
no qual estão inseridas. No caso, temos uma evidente relação de adição, esta a função 
das conjunções coordenativas aditivas. 
 
Gabarito: nos termos apresentados, a letra c corresponde ao gabarito da 
questão. 
24. (BRDE/AOCP/Adaptada) Com base no fragmento de texto abaixo julgue a 
afirmativa seguinte 
Condenados à tradição 
O que fizeram com a poesia brasileira 
 (...) Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, 
confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não 
implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se 
existe uma tendência dominante (...) 
A substituição da expressão “tampouco” pela expressão “todavia” não altera a 
correção gramatical e o sentido original do texto. 
COMENTÁRIOS: 
O período em questão é: 
 A tradição não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência 
histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência 
dominante (...) 
A expressão “tampouco” é empregada como sinônimo de “também não” ou 
“nem”, possuindo valor semântico de adição. Dessa forma, não poderia ser 
substituída por “todavia”. Vejamos: 
 
Gabarito: A afirmativa encontra incorreta, visto que a substituição proposta 
ocasionaria incoerência ao período. 
Principais Conjunções Coordenativas Aditivas
e nem mas = e não só…mas também não só…como também bem como
A tradição não implica, 
tampouco, autoconsciência 
crítica ..., nem a necessidade 
de identificar ...
A tradição não implica, nem, 
autoconsciência crítica ..., nem 
a necessidade de identificar ...
A tradição não implica, tofavia, 
autoconsciência crítica ..., nem a 
necessidade de identificar ...
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25. (PREFEITURA DE LAGARTO-SE/ AOCP) “A mão de obra fica menos qualificada. 
Fica difícil atingir o desenvolvimento econômico dessa forma...” 
Se unirmos as orações do período acima, podemos inferir que entre elas há uma 
relação lógico-semântica de 
(A) causa. (B) proporção. (C) condição. (D) tempo. (E) modo. 
COMENTÁRIOS: 
 Unindo as orações em um único período, verificamos uma relação semântica de 
causa e consequência, ou seja, a oração subordinada é a causa para a ocorrência da 
oração principal. Vejamos: 
 
O fato de a mão de obra perder qualificaçãoocasiona uma consequência: a 
dificuldade de alcançar o desenvolvimento econômico. Aproveitemos a questão para 
falarmos um pouco mais das conjunções subordinativas causais. Sem muitos rodeios, 
elas simplesmente iniciam uma oração que representa a causa da oração principal. 
 
 
 Ele foi aprovado porque planejou adequadamente a sua preparação; 
 Como não se preparou com planejamento, não estudou todo o conteúdo 
programático; 
 
Gabarito: dentre as alternativas, a letra a traz a relação lógico-semântica de 
causa estabelecida entre as orações. 
 
26. (PREFEITURA DE LAGARTO-SE/ AOCP) “Os traficantes vão até a escola. Os 
estudantes são um público alvo importante.” Se unirmos as duas orações do período 
acima, podemos inferir várias relações lógico-semânticas. 
Assinale a alternativa cujas duas relações podem ser estabelecidas entre essas 
orações. 
(A) condição e proporção. 
(B) causa e proporção. 
(C) condição e causa. 
“A mão de obra fica menos 
qualificada."
"Fica difícil atingir o 
desenvolvimento econômico 
dessa forma...” 
Fica difícil atingir o 
desenvolvimento econômico 
já que a mão de obra fica 
menos qualificada. 
Principais Conjunções Subordinativas Causais
porque porquanto
como 
(= porque, no início da frase)
pois que já que visto que
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(D) tempo e explicação. 
(E) causa e explicação. 
COMENTÁRIOS: 
 Novamente, unindo as orações em um único período, verificamos uma relação 
semântica de causa ou explicação. Vejamos: 
 
 Observamos duas orações independentes ligadas pela conjunção “porque”. O 
conectivo introduz uma segunda oração que explica ou justifica a ocorrência da 
primeira. Esse é o papal das conjunções coordenativas explicativas. 
 
 Volte logo, que o jantar já vai ser servido; 
 Eles estudam porque o estudo abre as melhores portas. 
Gabarito: nos termos apresentados, a alternativa e corresponde ao gabarito da 
questão. 
27. (CISMEPAR-PR/ AOCP/Adaptada) Com base no fragmento de texto abaixo julgue 
a afirmativa seguinte 
“As teorias da conspiração são propagadas fortemente desde os ataques de 11 de setembro. Muitos 
acreditam que tudo não passou de um “inside job” do governo norte-americano, e que Bin Laden já 
teria morrido muitos anos antes, mas que sua morte não havia sido divulgada para justificar uma 
grande guerra que movimentaria a economia norte-americana.” 
A expressão mas introduz uma oração cujo teor contrasta com o conteúdo 
antecedente. 
COMENTÁRIOS: 
 Simplificando o fragmento textual acima, temos: 
 Muitos acreditam que Bin Laden já teria morrido, mas que sua morte não 
havia sido divulgada... 
““Os traficantes 
vão até a 
escola."
"Os estudantes 
são um público 
alvo 
importante.” 
“Os traficantes 
vão até a escola 
porque os 
estudantes são 
um público alvo 
importante.”
Principais Conjunções Coordenativas Explicativas
que porque pois (antes do verbo) porquanto
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Meus amigos, até aqui, praticamente não observamos uma questão sequer 
solicitando a classificação literal das conjunções. Tudo que se pediu foi o 
estabelecimento das relações semânticas. No caso em pauta, o conectivo ”mas” 
realmente estabelece uma ideia de oposição entre os sentidos das orações. Percebam 
que é admissível a substituição por outros conectivos da mesma categoria (porém, 
todavia, entretanto, etc). 
Gabarito: a afirmativa encontra-se verdadeira, posto que apresenta o valor 
lógico-semântico de contraste que se verifica entre as orações. 
28. (PREFEITURA ORTIGUEIRA-PR/ AOCP) A expressão destacada no período abaixo 
estabelece relação lógico-semântica de 
“A maioria das propostas tem como objetivo endurecer ainda mais as punições tanto para quem 
bebe e assume a direção, mesmo que não provoque nenhuma ocorrência, quanto para o motorista 
que efetivamente causa acidentes porque está embriagado.” 
(A) causalidade. 
(B) concessão. 
(C) finalidade. 
(D) consequência 
(E) condição. 
COMENTÁRIOS: 
E mudam as bancas, e as questões continuam as mesmas. Você não está com a 
impressão de que já resolveu esta questão anteriormente? Bem, esta mesma 
impressão queremos que você tenha na hora na prova. Certamente você ganhará 
tempo e terá maior chance de acerto se já estiver familiarizado (a) com a grande 
maioria das questões que encontrar na prova. 
Mas vamos ao que interessa. Simplificando o período, temos: 
 O objetivo é endurecer as punições para quem bebe e assume a direção, 
mesmo que não provoque nenhuma ocorrência... 
A expressão “mesmo que” introduz uma oração com valor semântico de 
oposição ou contraste. Trata-se de uma conjunção subordinativa concessiva. Perceba 
que, independentemente do obstáculo (concessão) trazido pela oração subordinada, 
não há o impedimento da ocorrência da oração principal. Essa é uma das principais 
diferenças entre as orações subordinadas concessivas e as coordenadas adversativas. 
Gabarito: Nos termos apresentados, a alternativa correta é a letra b. 
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29. (PREFEITURA ORTIGUEIRA-PR/AOCP) A expressão destacada estabelece relação 
lógico-semântico de 
 “Uma vez endurecido o jogo, os indicadores de acidentes e mortes no trânsito irão se reduzir.” 
(A) consequência (B) tempo (C) finalidade (D) concessão (E) causa 
COMENTÁRIOS: 
 A expressão destacada tem o mesmo significado da conjunção temporal 
“quando”. Introduz, portanto, uma oração que representa uma circunstância de 
tempo para ocorrência da oração principal. Chegamos a mais uma espécie das 
conjunções subordinativas adverbiais. 
 
Gabarito: a alternativa b corresponde ao gabarito da questão, uma vez que a 
conjunção destacada estabelece uma circunstância de tempo em relação à oração 
principal. 
30. (PREFEITURA ORTIGUEIRA-PR/AOCP) O termo destacado na oração apresenta 
relação lógico-semântica de 
 “Da mesma forma que é crime portar arma, deve ser crime dirigir alcoolizado, pelo risco que isso 
representa.” 
(A) causa (B) tempo (C) finalidade (D) condição (E) proporção. 
COMENTÁRIOS: 
 Em “deve ser um crime dirigir alcoolizado, pelo risco que isso representa”, o 
termo em destaque estabelece uma relação de causa e consequência. É o mesmo que 
dizer “deve ser um crime dirigir alcoolizado, porque isso representa um risco”. 
 
 
Gabarito: dentre as alternativas, a letra a apresenta-se a única admissível. 
Principais Conjunções Subordinativas Temporais
quando assim que enquanto antes que sempre que depois que
CAUSA
•Dirigir alcoolizado 
representa um 
risco.
CONSEQUÊNCIA
•Deve ser crime 
dirigir 
alcoolizado.
PERÍODO 
COMPOSTO POR 
SUBORDINAÇÃO
• Deve ser um 
crime dirigir 
alcoolizado, pelo
risco que isso 
representa.
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31. (IBC-MEC/ AOCP/Adaptada) Com base no fragmento de texto abaixo julgue a 
afirmativa seguinte 
3.§ Desde que se possa ver e ouvir o mestre, pôr ou tirar alunos não afeta o rendimento. É leviano negar 
o que diz a avalanche de pesquisas. Entendamos, os resultados descrevem o coletivo das escolas. 
4.§ Quantos professores por aluno há nessa escola? Desde que temos Ideb e Enem, otema é irrelevante. 
Se o estudante aprendeu, pouco importa como funciona a sala de aula. 
As expressões “desde que” (3.§) e “desde que” (4.§) estabelecem a mesma relação 
lógico-semântica. 
COMENTÁRIOS: 
Esse tipo de questão é cada vez mais frequente: explorar os vários sentidos que 
um mesmo conectivo pode apresentar. Perceba que, mesmo que você tivesse 
decorado exaustivamente as listas de conjunções, isso não ajudaria em nada na 
resolução do problema, pelo contrário, poderia inclusive atrapalhar. Muitos 
candidatos já vêm com uma ideia fixa de que o conectivo X representa o valor 
semântico Y. Aí reside um grande perigo. 
Na primeira passagem, “desde que” introduz uma condição para a ocorrência 
da oração principal. Trata-se, pois, de conjunção subordinativa condicional. No 
segundo momento, o mesmo conectivo introduz uma circunstância de tempo em 
relação à oração principal, atuando, dessa forma, como conjunção subordinada 
adverbial temporal. 
Muito cuidado com as conjunções que podem desempenhar vários valores 
semânticos. Elas são largamente utilizadas pelas bancas organizadoras na tentativa 
de confundir o candidato, o que não ocorrerá com você, não é mesmo? 
Gabarito: a afirmativa encontra-se incorreta, uma vez que a expressão “desde 
que” é empregada com sentidos distintos no texto. 
32. (IBC-MEC/ AOCP//Adaptada) Com base no fragmento de texto acima julgue a 
afirmativa seguinte 
2.§ As salas do ensino médio coreano tinham mais de sessenta alunos. Mesmo assim, a Coreia já 
possuía um excelente sistema educativo. No Brasil, temos o exemplo dos cursinhos, operando com 
salas enormes. Para a maioria dos alunos, é o melhor ensino que jamais experimentarão. 
3.§) É Pergunte-se aos alunos se preferem um grande professor, em uma sala enorme, ou um 
medíocre, em uma salinha de 35 lugares. Em ambos os casos, a resposta é a mesma e óbvia. Para os 
puristas, se há muitos alunos, dilui-se a interação deles com o professor. É um argumento sério, 
sempre e quando tal interação for praticada. Mas isso é raríssimo, qualquer que seja o tamanho da 
sala. 
 
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 “Mesmo assim” (2.§) e “qualquer que seja” (3.§) são expressões que introduzem 
argumentos contrastivos. 
COMENTÁRIOS: 
Na primeira passagem, o elemento destacado introduz uma oração que se opõe 
à oração principal, mas que não impede a sua ocorrência. Mesmo com salas 
superlotadas, a Coréia possuía um bom sistema de ensino. 
Agora, para entendermos o sentido da expressão “qualquer que seja”, temos 
que interpretar o parágrafo no qual ela está inserida. Quando se diz, no último 
período, “isso é raríssimo”, na verdade, se quer dizer que “a interação entre os 
alunos e professores é raríssima, qualquer que seja o tamanho da sala de aula”. 
Podemos agora analisar com mais clareza o valor semântico estabelecido pela 
expressão em destaque. Ela também é empregada com valor contrativo. 
Gabarito: a afirmativa encontra-se verdadeira, uma vez que em, ambos os 
casos indicados no enunciado, observa-se o valor lógico-semântico de contraste. 
33. (COREN-SC/ AOCP) “Por estes motivos é que se espera a construção de uma 
relação dialógica (fundada no diálogo) entre administração e cidadão, em atenção à 
dignidade humana, valor fundamental do nosso país”. 
A expressão “por estes motivos” estabelece, no fragmento, uma relação de 
(A) condição. 
(B) causa. 
(C) conclusão. 
(D) concessão. 
(E) consecução. 
COMENTÁRIOS: 
Caro aluno, acredito que você já esteja assimilando com mais rapidez a 
identificação da relação semântica existente entre as orações. 
Nesta questão, simplesmente, mais do mesmo. A expressão em destaque 
apresenta valor lógico-semântico de causa, ou seja, “estes motivos” representa o 
fator determinante para a espera pela construção de uma relação dialógica. 
Gabarito: nos termos apresentados, a letra b é corresponde ao gabarito da 
questão. 
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34. (COREN-SC/ AOCP) “Não obstante o Estado disponha de recursos tecnológicos e 
os administradores conheçam os problemas -- nas eleições todos os candidatos 
sabem como resolver estes problemas, diga-se de passagem --, o ser humano é visto 
apenas como um número ou, em linguagem mais moderna, como um byte.” (5.§) 
Sem prejuízo para o conteúdo veiculado, a expressão “não obstante” pode ser 
substituída por 
(A) Porque. 
(B) Visto que. 
(C) Embora. 
(D) Como. 
(E) Para que 
COMENTÁRIOS: 
Não cansaremos de lembrá-lo da necessidade de simplificação dos períodos e 
das orações. O trecho que nos interessa é: 
 “Não obstante o Estado disponha de recursos tecnológicos e os 
administradores conheçam os problemas, (...) o ser humano é visto apenas 
como um número (...) 
A conjunção destacada introduz uma oração subordina adverbial concessiva, 
ou seja, que apresenta uma ideia de contraste em relação à oração principal, mas que 
não impede a sua ocorrência. 
Dentre as conjunções propostas, a conjunção “embora” é a única que pode 
substituir a expressão “não obstante” sem que acarrete prejuízo semântico. 
Gabarito: dentre as alternativas, a letra c é uma única que pode ser empregada 
com o mesmo significado do termo indicado no enunciado. 
35. (COREN-SC/ AOCP) A expressão pois, empregada no início do 8.§, 
8.§ Propõe-se, pois, menos bytes e mais humanidade. Menos formalidades e mais diálogo. 
a) Introduz a causa dos problemas apresentados pelo autor do texto quanto à saúde 
brasileira. 
b) Propõe uma condição para que os problemas da saúde brasileira sejam bem 
resolvidos. 
c) Ressalta as consequências advindas da má administração da saúde pública 
brasileira. 
d) Expõe o contraste entre o avanço da tecnologia e o péssimo atendimento na 
saúde. 
e) Apresenta a conclusão a que chegou o autor do texto para os problemas por ele 
apresentados. 
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COMENTÁRIOS: 
Amigo (a), poderíamos resolver a questão de duas maneiras: através da análise 
e da interpretação de todo o texto, o que seria mais demorado, ou simplesmente 
verificando o valor lógico-semântico da conjunção empregada. Vamos pelo segundo 
caminho. O conectivo empregado reforça a ideia de conclusão da oração em que é 
empregada. Trata-se de conjunção coordenativa conclusiva. Vejamos mais conclusões 
da mesma espécie: 
 
Gabarito: a alternativa correta é a letra e, uma vez que a conjunção “pois”, 
quando empregada após o verbo, exprime ideia de conclusão em relação à outra 
oração. 
36. (COREN-SC/ AOCP) Assinale a expressão destacada que NÃO apresenta seu 
sentido correto entre parênteses. 
a) “...as relações interpessoais, assim como as relações entre o Poder Público e o 
cidadão cada vez...” (1.§) (conclusão) 
b) “...o ser humano é visto apenas como um número ou, em linguagem mais 
moderna, como um byte”. (5.§) (alternância) 
c) “Muitos problemas poderiam ser facilmente resolvidos se o Estado fosse 
capaz de ouvir...” (8.§) (condição) 
d) “No entanto, em que pese a verificada evolução, Estado e indivíduo ainda se 
relacionam...” (2.§) (contraste) 
e) “As instituições estatais evoluíram, a sociedade evoluiu, mas as relações 
mantidas entre si continuam...” (1.§) (contraste) 
COMENTÁRIOS: 
 Alternativa a: a conjunção “assim como” estabelece uma ideia de adição ao 
período, e não de conclusão,como sugeriu a assertiva, que, por conseguinte, 
encontra-se incorreta. 
Alternativa b: o conectivo “ou” empresta a ideia de alternância ou de escolha 
ao período. Trata-se de uma conjunção coordenativa alternativa, estando, pois, a 
assertiva verdadeira. Vejamos outras conjunções alternativas: 
Principais Conjunções Coordenativas Conclusivas
por isso assim por conseguinte logo pois (depois do verbo) portanto
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 Ex: Ou estudo pra valer, ou peço o gabarito à mãe Diná. 
Alternativas c, d, e: todas as expressões destacadas apresentam o valor lógico-
semântico indicado entre parênteses e dispensam maiores comentários. 
Gabarito: nos termos apresentados, a única alternativa incorreta é letra a. 
37. (DESO-SE/ AOCP) “Como os consumidores estão acostumados ao patamar de 
preços atual, o valor economizado com a limitação das meias-entradas tende a ser 
convertido em lucro empresarial...” (5.§). O fragmento acima está pautado em uma 
relação de 
(A) concessão e adição. 
(B) contraste e conclusão. 
(C) causa e consequência. 
(D) concessão e tempo. 
(E) comparação e finalidade 
COMENTÁRIOS: 
 Simplificando o texto, temos: 
 “Como os consumidores estão acostumados aos preços, o valor 
economizado tende a ser convertido em lucro...” 
Observamos que o fato de os consumidores estarem acostumados com os 
preços é causa para que o valor economizado seja convertido em lucro. Temos, 
portanto, uma relação de causa e consequência. O conectivo “como” é empregado no 
papel de conjunção subordinativa causal e, inclusive, pode ser substituído por outras 
conjunções da mesma espécie (já que/ uma vez que). Observe melhor: 
Principais Conjunções Coordenativas Alternativas
já... já ora... ora ou ou... ou seja... seja
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Gabarito: alternativa c corresponde ao gabarito da questão, uma vez que se 
verifica relação de causa e consequência no período em pauta. 
 
38. (DESO-SE/ AOCP) “Ao estabelecer sua política de preços, o empresário nada 
mais faz do que transferir os custos da meia-entrada para os não beneficiados.” (2.§). 
A oração destacada pode ser substituída, sem prejuízo ao contexto, pela oração 
(A) porque estabelece sua política de preços. 
(B) embora estabeleça sua política de preços. 
(C) quando estabelece sua política de preços. 
(D) visto que estabelece sua política de preços. 
(E) se estabelece sua política de preços 
COMENTÁRIOS: 
 A expressão em destaque exibe uma circunstância de tempo em relação à outra 
oração. Pode ser substituída por outras expressões do mesmo campo semântico, 
observe: 
 “Quando estabelece sua política de preços, o empresário nada mais faz...”. 
 No momento em que sua política de preços é estabelecida, o empresário 
nada mais faz...”. 
 Enquanto estabelece sua política de preços, o empresário nada mais faz...”. 
Gabarito: como vimos nos exemplos acima, a única substituição coerente 
possível é a que se verifica na letra c. 
 
CAUSA
•Os consumidores estão 
acostumados aos 
preços.
CONSEQUÊNCIA
•O valor economizado 
tende a ser convertido 
em lucro.
PERÍODO 
COMPOSTO POR 
SUBORDINAÇÃO
• Como os 
consumidores estão 
acostumados aos 
preços, o valor 
economizado tende a 
ser convertido em 
lucro
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30. (DESO-SE/ AOCP) “Para lidar com esses problemas, os projetos propõem uma 
cota de 40% dos ingressos para meias-entradas.” (1.§). A relação estabelecida pela 
primeira oração é a de 
(A) proporção. 
(B) finalidade. 
(C) conclusão. 
(D) causa. 
(E) tempo 
COMENTÁRIOS: 
 A primeira oração “Para lidar com esses problemas” representa a finalidade da 
oração com a qual se relaciona. Trata-se de uma oração subordinada adverbial final. 
 
Gabarito: como representa a finalidade ou objetivo da oração principal, a 
alternativa correta é a letra b. 
 
39. (DESO-SE/ AOCP) Assinale o que está correto em relação aos elementos 
empregados no texto. 
2.§ Ao estabelecer sua política de preços, o empresário nada mais faz do que transferir os custos da meia-
entrada para os não beneficiados. Quem subsidia o benefício, portanto, são os consumidores adultos. 
3.§ Outra possibilidade, mais justa, seria retomar a proposta defendida nas discussões iniciais do Estatuto 
da Juventude de conceder o benefício a todos os jovens independente do vínculo estudantil, já que o 
sistema de identificação por idade é mais difícil de ser fraudado. 
4.§ Com a limitação, empresários argumentam que o preço dos ingressos poderia ser reduzido em 35%. No 
entanto essa promessa parte da falsa premissa de que os preços são apenas decorrência dos custos. 
6.§ Se é verdade que em alguns eventos juvenis o percentual de meias-entradas chega a 80% dos ingressos, 
então, com a cota, os primeiros 40% que teriam direito ao benefício seriam subsidiados não pelos adultos 
que têm mais renda, mas por outros jovens, nas mesmas condições, que perderam seu direito apenas 
porque chegaram tarde. 
 
a) “mas” (6.§) estabelece contraste e pode ser substituído por “e sim”. 
b) “portanto” (2.§) estabelece conclusão e pode ser substituído por “porquanto”. 
c) “já que” (3.§) estabelece tempo e pode ser substituído por “ainda”. 
d) “No entanto” (4.§) estabelece conclusão e pode ser substituído por “entretanto”. 
e) “porque” (6.§) estabelece explicação e pode ser substituído por “que” 
Principais Conjunções Subordinativas Finais
para que a fim de que que porque (= para que)
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COMENTÁRIOS: 
Alternativa a: em “os primeiros 40% seriam subsidiados não pelos adultos, 
mas por outros jovens”, o termo destacado estabelece uma relação de contraste entre 
as orações e, como bem afirma o enunciado, poderia, sem prejuízo lógico-semântico, 
ser substituído por “e sim”, vejamos: “os primeiros 40% seriam subsidiados não pelos 
adultos, e sim por outros jovens”. Alternativa verdadeira. 
Alternativa b: em “Quem subsidia o benefício, portanto, são os consumidores 
adultos”, o conectivo em destaque empresta à oração o sentido de conclusão. Não se 
admite, dessa maneira, a substituição por “porquanto”, já que essa conjunção 
pertence a outro campo semântico. A alternativa encontra-se incorreta. 
Meus amigos, uma das grandes dúvidas, no mundo das conjunções, é a 
diferenciação entre “portanto” e “porquanto”, vejamos: 
 
Alternativa c: em “Outra possibilidade seria conceder o benefício a todos os 
jovens, já que o sistema de identificação por idade é mais difícil de ser fraudado”, o 
conectivo empregado introduz uma oração que explica o conteúdo da oração anterior. 
Classifica-se como conjunção coordenativa explicativa e, por conseguinte, não admite 
a substituição por “ainda”. Alternativa igualmente incorreta. 
Alternativa d: em “o preço dos ingressos poderia ser reduzido em 35%. No 
entanto essa promessa parte da falsa premissa de que os preços são apenas 
decorrência dos custos”, a conjunção empregada estabelece uma relação de contraste 
entre as orações, e não de conclusão, como sugeriu a alternativa. Quanto à 
Portanto
Conjunção geralmente empregada para introduzir 
uma conclusão de uma ideias apresentada na 
oração anterior. Calssifica-secomo conjunção 
coordenativa conclusiva. 
Equivale a "logo", "pois (depois do verbo)", 
"consequentemente", "por conseguinte" etc. 
exemplo
A nova edição do BBB apresenta os mesmos 
personagens das edições anteriores (grupo dos 
bombados, grupo das saradas, grupo dos gays...), 
portanto não passa de um programa de 
estereótipos. 
Porquanto
Conjunção empregada para introduzir uma oração 
que explica ou representa a causa de uma otra 
oração. Classifica-se, pois, como conjunção 
coordenativa explicativa ou subordinativa causal, 
a depdender do contexto em que é empregada.
Equivale a "porque", "já que", "visto que" etc. 
exemplo
Os deputados não alteram o Código Penal, 
porquanto seriam os mais prejudicados.. 
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substituição pela conjunção “entretanto”, ela é perfeitamente admitida, visto que 
ambas fazem parte do mesmo campo semântico. Alternativa falsa. 
Alternativa e: em “outros jovens que perderam seu direito apenas porque 
chegaram tarde”, a conjunção empregada estabelece a causa para a oração principal. 
Chegar tarde foi o motivo determinante para que outros jovens perdessem o seus 
direitos. Nesse contexto, temos uma conjunção subordinativa causal, e não 
explicativa. Alternativa igualmente incorreta. 
Gabarito: nos termos apresentados, a letra a corresponde à alternativa 
verdadeira. 
40. (PREFEITURA DE IBIPORÃ-PR/AOCP) “Eles até conseguiram uma indenização por 
invasão de propriedade privada porque o fotógrafo não foi convidado - mas foi uma 
vitória com gosto de perda, já que o juiz entendeu que a privacidade não havia sido o 
problema.” 
A expressão destacada acima NÃO pode ser substituída, nesse exato contexto, pela 
expressão 
(A) posto que. 
(B) dado que. 
(C) porquanto. 
(D) visto que. 
(E) como. 
COMENTÁRIOS: 
 No período “foi uma vitória com gosto de perda, já que o juiz entendeu que a 
privacidade não havia sido o problema”, a conjunção destacada introduz a causa para 
a oração anterior. Classifica-se como conjunção subordinativa causal. Admite-se, sem 
prejuízo lógico – semântico, a sua substituição por outras conjunções da mesma 
espécie, tais como as apresentadas nas alternativas a, b, c, e d. 
 Gabarito: a alternativa incorreta é a letra e, já que a conjunção “como”, no 
contexto apresentado no enunciado, não pode ser empregada sem que ocorra 
prejuízo sintático. 
 
 
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41. (INES-MEC/ AOCP/) “...como a população crescia em progressão geométrica e a 
produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria.” 
O argumento do autor no fragmento acima está pautado em uma relação lógico-
semântica de 
(A) condição e consequência. 
(B) concessão e causa. 
(C) tempo e condição. 
(D) causa e consecução. 
(E) causa e consequência. 
COMENTÁRIOS: 
 Meus amigos, o que percebemos no período acima é uma relação de causa para 
uma determinada consequência. O crescimento da população em uma proporção 
superior ao crescimento da produção de alimentos seria a causa da situação 
hipotética apontada na oração seguinte: o alastramento da fome. A conjunção 
“como” introduz uma oração subordinada causal e pode ser substituída corretamente 
por outras conjunções do mesmo campo semântico (porque, já que, porquanto etc.) 
 Gabarito: nos termos apresentados, a letra e corresponde ao gabarito. 
 
42. (COREN-RO/ AOCP) QUESTÃO04 “À medida que as cobaias aprendiam onde 
estava o chocolate, elas ouviam o estalo (gatilho), iam diretamente à esquerda do T 
(rotina) para comer o doce...” (4.§) 
A expressão à medida que estabelece, no fragmento, uma relação semântica de 
(A) proporção. 
(B) comparação. 
(C) condição. 
(D) causa. 
(E) explicação 
COMENTÁRIOS: 
 A expressão em destaque empresta à oração a ideia de proporcionalidade em 
relação ao(s) fato(s) ocorrido(s) na oração principal. Trata-se, pois, de conjunção 
subordinativa proporcional. Vejamos mais exemplos: 
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 Quanto menos inteligente um homem é, menos misteriosa lhe parece a 
existência (Arthur Schopenhauer); 
 À proporção que o homem exterior se destrói, o homem interior se renova. 
(Montaigne). 
 
Gabarito: Nos termos apresentados, a letra a corresponde ao gabarito. 
 
43. (EBSERH/SEDE/IADES/Adaptada Considerando a norma padrão da língua 
portuguesa e os mecanismos responsáveis pela coesão textual, e com base no 
fragmento de texto abaixo julgue a afirmativa seguinte 
Essa queda acentuada nos últimos seis anos é reflexo, principalmente, da descentralização das ações de 
prevenção e controle da doença, da inclusão de derivados de artemisina no tratamento dos pacientes e do 
atendimento em até 72 horas depois do aparecimento dos primeiros sintomas. Por outro lado, o 
engajamento de gestores, agentes de saúde e entidades parceiras também tem sido fundamental. 
Logo após a expressão “Por outro lado”, poderia ser utilizada a conjunção todavia, 
desde que estivesse entre vírgulas. 
COMENTÁRIO: 
 O examinador sugeriu que se empregasse a expressão “todavia” logo após a 
“por outro lado”. Seria possível tal construção? Observa-se ideia de contraste entre 
as orações ou períodos que justifique tal emprego? 
 Analisando o fragmento textual que serve de base para a afirmativa, vemos que 
não há contraste ou oposição de sentidos entre o primeiro e o segundo períodos. A 
expressão “por outro lado” foi empregada apenas como elemento de transição, 
possibilitando a conexão de ideias ao longo do texto, ou seja, permitindo encadear 
coerentemente vários significados. 
 Gabarito: a afirmativa encontra-se incorreta, visto que o contexto do enunciado 
não permite a inclusão da conjunção “todavia” sem que acarrete claro prejuízo 
semântico ao período. 
 
44. (OAB-DF/IADES//Adaptada) “Se você vivesse no século 18 e sentisse sintomas de 
epilepsia, melancolia, febre, sarampo, cólica ou fosse picado por cobra, era bom que 
estivesse na Bahia. Foi lá que surgiu o primeiro medicamento do Brasil, desenvolvido 
para esses e muitos outros males: a Triaga Brasílica, criada e produzida pelos jesuítas 
do Colégio da Bahia”. 
O trecho acima faz parte de uma das muitas curiosidades do Almanaque Brasil. Com 
base no texto julgue a afirmativa seguinte. 
Principais Conjunções Subordinativas Proporcionais
à medida que à proporção que
quanto mais... 
(mais)
quanto menos... 
(menos)
quanto menos... 
(mais)
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A expressão “Se você vivesse” corresponde a uma palavra de ligação com função 
causal. 
COMENTÁRIOS: 
 Meus amigos, vamos direto ao ponto? Creio que você já esteja no piloto 
automático. 
 A trecho que nos interessa é: 
 Se você vivesse no século 18 e sentisse sintomas de epilepsia (...) era bom 
que estivesse na Bahia. 
 A expressão destacada não introduz nenhuma relação de causa ou 
consequência. O que se percebe é uma condição para um desejo expresso na oração 
seguinte. 
 Gabarito: a afirmativa encontra-se incorreta, já que a relação semântica que se 
estabelece entre as orações é a de condição, e não de causa e consequência, como 
sugerido no enunciado. 
 
45. (GDF/ IADES /Adaptada) Considerando

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