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Lançamento de Livro de Crônicas Jurídicas em Ponta Grossa

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1
novem
bro de 2013
Órgão oficial de divulgação da Ordem dos Advogados do Brasil . Ponta Grossa . PRAno IV . nº 51 . novembro de 2013 
‘Contos e Crônicas 
da Prática Jurídica’
recebe destaque 
como produto literário
Livro que narra fatos pitorescos do cenário jurídico é 
lançado neste semestre pela UEPG e OAB Ponta Grossa
Entrevista
Carlos Gustavo 
Horst, vice-
presidente da 
Subseção, 
fala sobre a 
suspensão da 
Portaria nº 4, da 
3ª Vara Cível
Juramento
Cerimônia da 
seda da OAB-PG 
compromissa 
mais de 
25 novos 
advogados 
da região dos 
Campos Gerais
Comemoração
Constituição 
Federal 
completa 
25 anos e 
ganha artigo 
nesta edição
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bro de 2013
Editorial
Expediente
Coordenação Ordem 
dos Advogados do 
Brasil
Subseção Ponta Grossa
Realização
Barbiero Comunicações
Jornalista responsável: 
Karina Kozinski Galeazzi – 
MTb 5905/PR
Diagramação: 
Flávio H. Chrun
Colaboração: 
Regina Sirena
Fotos: Karina Kozinski 
Galeazzi e Regina Sirena
Departamento Comercial
Claudia Pacheco: 3028-0016
claudiapacheco@
tvvilavelha.com.br
Impressão: Midiograf
Tiragem: 5200 exemplares
Entrevista
Entrevista: vice-presidente da OAB 
Ponta Grossa, Carlos Gustavo Horst, 
fala sobre a suspensão da Portaria 
nº 4, da 3ª Vara Cível
4
OAB-PG compromissa novos 
advogados em outubro 6
OAB Acontece 8
Livro de crônicas jurídicas é 
lançado na sede da OAB-PG 10
Lançamento de obra 
jurídica reúne escritores, 
advogados, autoridades e 
convidados 
12
Transparência 14
Artigo 16
Comissões 24
Sumário
A classe vem enfrentando diversas violações de 
seus direitos, entre as quais a desvalorização da nos-
sa atividade, principalmente quando o assunto envolve 
a nossa remuneração profissional. Além do problema 
enfrentado com o arbitramento de honorários de su-
cumbência aviltantes, outra questão que preocupa, é 
a submissão pelos advogados à realização de diligên-
cias e atos processuais às grandes empresas e es-
critórios de advocacia por valores ínfimos. Importante 
que os advogados que atuam neste nicho de merca-
do, exijam remuneração digna, já que muitos colegas 
estão praticando honorários aviltantes. Engajado na 
campanha estadual, “Honorário Dignos, uma Questão 
de Justiça” conclama-se os advogados para que não 
se submetam a este tipo de prática, e que também 
denunciem a nossa ouvidoria eventuais desvios de 
conduta, para que se possam tomar as medidas ca-
bíveis no âmbito disciplinar, visto que a prática carac-
teriza infração, consoante art. 41 do Código de Ética. 
Outra questão que merece destaque, é o início 
da fiscalização da atividade profissional, em relação 
aos procedimentos extrajudiciais que necessitam 
de advogado, em especial os atos relacionados a Lei 
nº 11.441/ 2007, que possibilita a realização de inven-
tários, partilhas e divórcios consensuais por meio de 
escritura pública. O procedimento está sendo toma-
do porque há notícias de que muitos cartorários e 
advogados estariam agindo em conjunto, verdadeira 
associação, obstacularizando exercício isonômico da 
atividade profissional, eis que os notários estariam 
oferecendo às partes a facilidade de não precisar 
fazer-se acompanhar de advogado, ou então serven-
tuários estariam indicando advogados às partes.
O procedimento de fiscalização da participação dos 
advogados nos atos a que se refere a Lei 11.441/2007, 
inicia-se com a solicitação a todos os tabelionatos da 
Comarca, para que forneçam relação das escrituras 
públicas lavradas nos últimos 12 meses, contendo o 
número de inscrição na OAB dos advogados que nelas 
tenham funcionado. Com essa medida, busca-se asse-
gurar a igualdade entre os profissionais para atuação 
extrajudicial, impedindo a criação da figura do “advo-
gado porta de cartório” que muito desonra a classe.
Com essas medidas busca-se cada vez mais a 
valorização e defesa das prerrogativas do advogado.
Luís Fernando Lopes de Oliveira
Secretário Geral da OAB-PG
Palavra da Diretoria
Ordem dos Advogados do Brasil
Subseção de Ponta Grossa 
www.oabpg.org.br
Rua Leopoldo Guimarães da Cunha, 510 CEP: 84035-310
(42) 3028-2313 | 3028-2315
Diretoria OAB
Presidente: 
Edmilson Rodrigues Schiebelbein 
OAB/PR 9440
Vice-presidente: 
Carlos Gustavo Horst 
OAB/PR 33220
Secretário Geral: 
Luis Fernando Lopes de Oliveira 
OAB/PR 23273
Secretária Geral Adjunta: 
Regina Fatima Wolochn 
OAB/PR 15158
Tesoureira: 
Dirceia Moreira 
OAB/PR 15344 
Conselho Editorial: 
Ana Paula Parra Leite 
Rafaella Martins de Oliveira 
Viviane Weingärtner 
Envio de releases, 
informações, sugestões de 
pauta e comentários para 
karina.kozinski@gmail.com
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A Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Ponta Grossa (OAB-PG) comemora uma importante 
conquista para a classe. A Portaria nº 04/2012, expedi-
da pela 3ª Vara Cível de Ponta Grossa, finalmente foi 
suspensa. Segundo o vice-presidente da OAB-PG, Car-
los Gustavo Horst, a determinação dificulta o trabalho 
dos profissionais do Direito, com exigências ilegais e 
abusivas, que impedem o bom andamento do processo 
e exigem a interposição de recursos, o que acarreta, 
além do evidente atraso na prestação jurisdicional, um 
aumento do custo processual. Nesta entrevista, Horst 
fala sobre o trâmite desta relevante questão, entre ou-
tros detalhes.
Advocatus: Após obter apoio da OAB Paraná, que 
providências foram tomadas em relação à Portaria nº 4?
Horst: Em 17 de julho de 2013, a OAB Ponta Gros-
sa formulou pedido de providências junto à Câmara de 
Prerrogativas da OAB Paraná e teve o total apoio do Dr. 
Cássio Telles, vice-presidente da Seccional, que imedia-
tamente designou como conselheiro Claudionor Siquei-
ra Benite, ao qual solicitou e foi atendido, a mais ampla 
e urgente atenção ao caso. No dia 13 de setembro, o 
pedido foi julgado nos seguintes termos: “A Câmara de 
Direitos e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do 
Brasil, Seção do Paraná, (...) decidiu, por unanimidade, 
nos termos do relatório e voto, julgar parcialmente pro-
cedente o pedido para expedir ofício à Corregedoria-Ge-
ral da Justiça do Estado do Paraná pugnando a expedi-
ção de orientação aos magistrados do Estado para: a) 
que se abstenham de exigir comprovante de endereço 
da parte, como requisito de procedibilidade da ação, de-
vendo restringir-se à análise de admissibilidade ao que 
dispõe o art. 282, do CPC e, daqueles documentos que 
a lei considera indispensáveis a propositura da ação; b) 
que admitam a aceitação da declaração de hipossufi-
ciência firmada pelo postulante do benefício, a não ser 
que haja fundada dúvida da situação, por força do que 
dispõe o art. 4º, da Lei nº 1.060/50 e item 2.7.9. do Có-
digo de Normas do Tribunal de Justiça do Paraná; e c) 
que a Anotação de Responsabilidade Técnica “ART” e a 
certidão do distribuidor de ações possessórias não são 
documentos indispensáveis à propositura da ação de 
usucapião em quaisquer de suas modalidades, sendo 
dispensáveis suas juntadas com a inicial, assim como, 
que caso a Corregedoria não tome as providências so-
licitadas, que seja promovida representação perante 
o Conselho Nacional de Justiça, visando a revogação 
da Portaria nº 04/2012 expedida pela MM. Juíza da 3ª 
Vara Cível de Ponta Grossa/PR, nos pontos delineados 
e independente da providência administrativa perante 
o CNJ, se for o caso, que a Procuradoria Jurídica des-
ta Seccional promova as medidas judiciais pertinentes 
visando a revogação da referida Portaria”. Em 25 de se-
tembro de 2013, o corregedor-geral da Justiça do Esta-
do do Paraná, desembargador Lauro Augusto Fabrício 
de Melo, recebeu o ofício nº 0790/13-SOC/CDP, porém 
até a presente data não recebemos um posicionamen-to daquele órgão. Inobstante isso, a autora da Portaria 
n° 04/2012, Franciele Narciza Martins de Paula Santos, 
em 16 de agosto, através da Portaria n° 04/2013, sus-
pendeu a exigibilidade do disposto na Seção II, artigo 
3°, daquela Portaria, que dispõe sobre os documentos 
necessários para a instrução do pedido de justiça gra-
tuita. Na sequência, diante da licença médica da Dra. 
Franciele, assumiu a 3ª Vara Cível o Dr. Leonardo Souza, 
o qual a suspendeu na íntegra.
Advocatus: A Portaria foi revogada?
Horst: Não, a Portaria foi suspensa até o retorno às 
atividades da Dra. Franciele Narciza Martins de Paula 
Santos.
Entrevista
OAB-PG comemora 
conquista em prol da classe
Pedido de revogação da Portaria nº 4 da 3ª Vara Cível, 
é deferido pela Câmara de Prerrogativas da OAB Paraná
Foto: R
egina Sirena
Carlos Gustavo Horst, vice-presidente da OAB Ponta Grossa
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bro de 2013
Advocatus: Desde quando a 
OAB-PG está questionando essa 
Portaria?
Horst: Logo que assumimos, 
uma das primeiras atitudes que to-
mamos foi a de conversarmos com 
a Dra. Franciele a respeito da Porta-
ria. Nessa conversa, ela nos solici-
tou que colocássemos no papel os 
motivos pelos quais entendíamos 
que algumas de suas deliberações 
eram ilegais e arbitrárias, no que foi 
prontamente atendida. Entretanto, 
diante da ausência de resposta à 
nossa manifestação, recorremos à 
Câmara de Prerrogativas. A portaria 
é do início de 2012 e desde então os 
advogados vinham sofrendo com os 
abusos e ilegalidades nela contidos 
e, tão logo assumimos a OAB Pon-
ta Grossa, buscamos resolver esse 
grave problema que afetava não só 
aos advogados, mas todos os juris-
dicionados.
Advocatus: O apoio da Seccional 
foi determinante neste processo?
Horst: Sem dúvida. O apoio que 
recebemos da Seccional foi funda-
mental para solução deste proble-
ma. Não posso deixar de agradecer, 
especialmente, ao Dr. Cassio Teles, 
que prontamente me recebeu em 
sua sala na sede da OAB Paraná, 
ouviu nossas reivindicações e ime-
diatamente designou o conselheiro 
Claudionor Siqueira Benite que, num 
voto brilhante e rápido, atendeu 
nosso pedido.
Advocatus: Essa reivindicação 
era bandeira de campanha da OAB 
Democrática?
Horst: Sim, uma das principais 
bandeiras levantadas em nossa 
campanha.
Advocatus: É dever da OAB 
defender os Direitos dos profis-
sionais que fazem parte da enti-
dade, que outras reivindicações 
estão em andamento na Subse-
ção?
Horst: Atualmente estamos 
trabalhando, principalmente, pe-
rante o Tribunal Regional do Tra-
balho da 9ª Região para que de-
signe um Juiz substituto para 
atender a 4ª Vara do Trabalho de 
Ponta Grossa, uma vez que hoje 
algumas audiências de instrução 
daquela Vara estão sendo desig-
nadas para o fim de 2014, num 
total descompasso com as de-
mais varas, cujas audiências de 
instrução são designadas num 
prazo médio de 60 dias. Afora 
isso, estamos buscando junto ao 
3° Juizado Especial Cível a unifor-
mização dos procedimentos com 
os outros Juizados, em especial 
que as audiências designadas se-
jam unas, ou seja, que caso não 
haja conciliação, a instrução ocor-
ra logo na seqüência, sem a ne-
cessidade de designação de uma 
outra data, visando, com isso, dar 
maior celeridade ao processo.
Entrevista
“... A portaria é do início 
de 2012 e desde então 
os advogados vinham 
sofrendo com os abusos e 
ilegalidades nela contidos 
e, tão logo assumimos 
a OAB Ponta Grossa, 
buscamos resolver esse 
grave problema que afetava 
não só aos advogados, mas 
todos os jurisdicionados”
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No dia 29 de outubro prestaram compromisso mais de 25 novos advogados da região dos Campos Gerais. A solenidade aconte-
ceu no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de 
Ponta Grossa (OAB-PG) e contou com a presença de familiares, ami-
gos e profissionais de renome da cidade. Os novos advogados rece-
beram a certificação pelas mãos do vice-presidente da OAB Paraná, 
Cassio Telles, e pelo presidente da OAB-PG, Edmilson Schiebelbein.
Em seu discurso de posse, a nova advogada, Bruna Gonçalves 
Rabelo, representando os compromissandos, lembrou que a trajetó-
ria até esse momento não foi fácil, mas ao final o esforço valeu a 
pena. “O profissional de direito deve buscar em sua consciência uma 
forma de basear sua vida pessoal e profissional em princípios mo-
rais”, enfatizou. Além disso, ressaltou que uma das melhores qualidades do advogado é saber pleitear aquilo que é razoável. 
“Ser ético é sempre o melhor negócio”, finalizou. 
Na ocasião, o advogado veterano Ângelo Pilatti Junior, discursou sobre a carreira e homenageou os novos colegas de 
profissão. Confira na íntegra sua fala na página seguinte.
Novos advogados 
prestam compromisso 
em Ponta Grossa
Cerimônia realizada em outubro na sede 
da entidade local credencia para mais de 
25 bacharéis em Direito
OAB Local
Fo
to
s:
 R
eg
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a 
Si
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na
Novos advogados durante o juramento na sede da OAB 
Ponta Grossa
Certificação foi entregue pelo vice-presidente da OAB 
Paraná, Cassio Telles, e pelo presidente da OAB-PG, 
Edmilson Schiebelbein
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Prezados novos colegas:
Todos nós registramos ao longo de nossas vidas, momentos muito 
especiais que se constituem em fatos significativos, que dão razão e 
sentido à nossa existência.
São marcos a pontilhar a nossa caminhada e de uma maneira muito 
expressiva, passam a constituir a nossa própria história.
Alguns desses momentos são completamente conquistados, cau-
sando-nos imensas alegrias e até nos deixando emocionados, e que se 
tornam inesquecíveis e se constituem também num reconhecimento e 
coroamento de muitos esforços na espinhosa tarefa de sempre con-
quistarmos algo que temos em mente.
Essa história, de cada um dos senhores aqui presentes, como novos 
advogados e advogadas, começa hoje.
O que na realidade caracteriza, marca, destaca, enfim, faz com que o 
advogado seja visto de uma forma até certo ponto diferente das demais 
profissões ? Será talvez o fato de estarem sempre na vanguarda das 
idéias e dos fatos concretos ? Não, nada disso !
Advogado não é aquele que deita na fama conquistada mais pelo 
tempo do que pelo sacrifício; não é aquele que escolhe as causas que lhe 
convém ou as assume quando a conveniência lhe favorece.
Não é ainda, aquele que ao assumir uma demanda, muitas vezes 
inglória, procrastina a mesma, tumultua sua trajetória, procura levá-la 
ao esquecimento, até que um dia, com o tempo que tudo apaga, ofe-
rece confissões mais favoráveis de defesa, para tornar mais acatada 
a sua tese.
Advogado é aquele que pertence a uma classe pequena, de sofrida 
e dignificante missão, onde existe nela, uma estranha capacidade de 
amar e de sofrer.
É no advogado que está a mais alta nota de fraternidade e da solida-
riedade entre os homens.
Estão sempre acordados na alma dos advogados, os ecos de um 
distante pedido de socorro.
Não sei de outra forma de trabalhar, mais dolorosa e pungente que 
a do advogado.
Há sempre no seu semblante, uma discreta sombra de amargura, 
que atesta a convivência diuturna com a angústia alheia.
Já se falou que na advocacia até os próprios triunfos têm sua par-
cela de amargor, porque enquanto se elabora o processo e se prepara 
a causa, existe o sofrimento que a vitória não apaga completamente.
O verdadeiro advogado, não recua, não transfere, não abandona...
O advogado, é portanto, o homem da Lei e o elemento indispensável 
à administração da Justiça. 
Ele deve estar permanentemente na vanguarda das atividades que 
interessam ao Direito, ou participando da solução dos conflitos, ou pro-
curando evitá-los. 
Compete ao advogado, assegurar a força jurídica àqueles que não 
dispõe de qualquer outra, cabendo-lhe poroutro lado, a missão de orien-
tar os fortes para que usem com justiça sua força.
Minha experiência pessoal de vida profissional, me fez entender ao 
longo de todos estes anos, que o advogado deve ser o interprete do 
padrão objetivo do justo e jamais deve admitir uma interpretação ditada 
pela conveniência.
Jamais afrontar injustamente a que tiver um direito, nem vender a 
consciência por temor, conveniência ou vaidade.
Deverá sorver o fel amargo das ingratidões dos clientes e algumas 
vezes, receber com resignação maculada pela mágoa, o punhal da trai-
ção do colega em que se confia.
Procurar sempre que possível, aliar à experiência do velho, a tenaci-
dade do jovem.
Por fim, a grande recompensa com o passar dos anos na vida pro-
fissional que os senhores iniciam hoje, será a paz interior, a tranqüilidade 
serena de consciência e a sensação confortadora da missão assumida 
e o dever cumprido.
Para encerrar, e neste dia dedicado à esta nova turma de Advoga-
dos e Advogadas, fica esta mensagem, na tentativa de homenagear a 
todos os senhores, assim como os seus pais, irmãos e parentes aqui 
presentes,e desejando-lhes que a paz interior, a tranqüilidade serena de 
consciência e a sensação confortadora de advogar, os faça vencedores 
e sempre verdadeiros profissionais do Direito.
 Meus parabéns a todos, e fiquem com DEUS !
ANGELO PILATTI JUNIOR
OAB,29/10/2013.
OAB Local
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Dois grandes eventos jurídicos foram reali-
zados no mês de outubro em Ponta Grossa. O 
Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais 
(Cescage), pelo segundo ano consecutivo, com 
apoio institucional da Ordem dos Advogados 
do Brasil – Seção do Paraná, promoveu o II Con-
gresso Internacional Jurídico (CIJ) no período 
de 22 a 24 de outubro, no Teatro Marista, com 
a temática do Direito, Tribunais e Democracia. 
Já a Universidade Estadual de Ponta Grossa 
e a Faculdade União promoveram de 28 a 31 
de outubro o IV Simpósio Jurídico dos Campos 
Gerais e o VII Congresso de Direito da Facul-
dade União. Palestras, minicursos e apresenta-
ções de trabalhos científicos fizeram parte da 
programação dos dois encontros realizados na 
cidade. 
A OAB Ponta Grossa conta com comissões que aten-
dem diversos setores. Uma delas trata do Direito Previden-
ciário. O objetivo do órgão é empregar esforços pela efeti-
vação da proteção previdenciária, a conscientização dos 
direitos e deveres tanto da sociedade como dos próprios 
advogados, no sentido de melhorar o retorno da prestação 
do serviço público; organizar cursos, palestras, debates, 
treinamentos, seminários e quaisquer outros eventos para 
a capacitação profissional dos advogados inscritos nos 
quadros da OAB-PG, emitir pareceres a respeito da matéria, 
para orientar ações da Diretoria e Conselho da Subseção e 
aconselhar o Conselho da Subseção sobre a necessidade 
da prática de atos e/ou propositura de ações judiciais, in-
clusive ações estabelecidas na Constituição da República, 
para garantir a defesa do Estado Democrático de Direito 
e o fiel cumprimento dos ditames legais e constitucionais 
em vigor por parte de pessoas físicas e jurídicas, públicas 
e privadas; e estimular a produção de material científico, 
tais como artigos, livros, monografias, etc. Fazem parte 
da Comissão de Direito Previdenciário: Cleber Bornancin 
Costa, Peter Emanuel Pinto, Fabiano da Rocha Galvão, Inês 
Aparecida Mocelim, Patrícia Machado Pereira Giardini, Plinio 
Marcos Milléo e Mariele Abreu Nigelski.
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) já colocou 
em funcionamento o dispositivo “Exportar processo”, 
dentro do sistema Projudi. A funcionalidade, para os 
perfis de advogado e assessor de advogado, permite 
a exportação do processo para o formato PDF, con-
densando todos os arquivos. Anteriormente o advoga-
do podia navegar pelo processo eletrônico e exportar 
algumas partes. Com a mudança é possível exportar 
o arquivo inteiro. Esta é uma antiga reivindicação da 
OAB Paraná junto ao TJ para melhor funcionamento 
do Projudi, levada ao Tribunal desde o início da implan-
tação do sistema de processo eletrônico, que agora 
foi atendida. 
A participação da equipe Master de Futebol da 
OAB Paraná no XIV Campeonato Brasileiro 
dos Advogados, que foi realizado em Araca-
ju (SE), de 29 de outubro a 3 de novembro, 
foi das melhores. O time paranaense con-
quistou o vice-campeonato, após disputa 
nos pênaltis contra a equipe do Rio Grande 
do Norte, após empate de 0 x 0, no tempo 
normal de jogo. O selecionado paranaense 
contou com advogados/atletas de várias 
cidades do Estado (Curitiba, Maringá, Gua-
rapuava, Cascavel e Ponta Grossa). Os ad-
vogados ponta-grossenses participantes 
foram: Cleverson Paulo Sant’Ana Costa, Luís 
Fernando Lopes de Oliveira, Roberto César 
Pinto e Sandro Franco de Godoy. A próxima 
edição do campeonato será em Foz do Igua-
çu, em data a ser definida no segundo se-
mestre de 2014.
EvENtOS JuRíDiCOS 
mARCAm mêS DE OutuBRO
COmiSSõES DA OAB-PG
DiREitO PREviDENCiáRiO
PROCESSO ElEtRôNiCO
PROJuDi PASSA A PERmitiR 
ExPORtAçãO DE ARquivO PARA 
fORmAtO PDf
ESPORtE
OAB Acontece
Foto: D
ivulgação
Foto: D
ivulgação
O reitor da UEPG, Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, recebeu a visita do professor 
Ángel Oquendo, palestrante da abertura do IV Simpósio Jurídico dos Campos 
Gerais (VII Congresso de Direito da Faculdade União). Acompanharam o visitante, os 
professores Kleber Cazzaro e Eliezer Gomes da Silva, do Departamento de Direito 
Processual da instituição estadual de ensino superior
Equipe Master de Futebol da OAB Paraná conta com advogados ponta-grossenses
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Artigo
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OAB Local
Mais de 600 pessoas prestigiaram o lançamento do livro “Contos e Crônicas da Prática Jurídica” (Editora Flamma), no dia 20 de setembro, na sede da Ordem dos 
Advogados do Brasil – Subseção de Ponta Grossa (OAB-PG). A obra organizada por Kle-
ber Cazzaro, professor doutor do Departamento de Direito Processual da Universida-
de Estadual de Ponta Grossa (UEPG), traz crônicas de 21 advogados. Na oportunidade, 
Alfredo de Assis Gonçalves Neto, advogado, jurista de renome nacional, professor e 
membro da Academia Paranaense de Letras Jurídicas, proferiu a palestra “Desaboto-
ando a beca”. 
O lançamento do livro ocorreu numa realização da Ordem dos Advogados do Bra-
sil e do Departamento de Direito Processual da UEPG. Segundo Cazzaro, o projeto 
nasceu há tempos, pensado para congregar fatos pitorescos da prática forense e 
demorou mais de dois anos para ser feito e concluído. “A iniciativa foi aberta para quem 
quisesse participar. Bastava mandar os contos que se adequassem ao propósito da 
obra e estaria participando”. Por se tratar de contos e crônicas, o livro não é somente 
destinado aos advogados, mas sim ao público em geral. “A amplitude dele é diversa. 
Todos podem ler. E os contos foram redigidos de maneira bem simples, objetiva, e de 
fácil leitura”, explica o professor doutor.
A obra está à venda por R$ 30, na sede da OAB local ou por encomenda via e-mail: 
klebercazzaro@hotmail.com.Toda a renda liquida, descontadas as despesas que o 
projeto exigiu para ser concluído, será revertida para o curso de Direito da UEPG, na 
compra de livros para a biblioteca.
uEPG e OAB lançam ‘Contos e 
Crônicas da Prática Jurídica’
Obra organizada pelo professor doutor Kleber 
Cazzaro traz crônicas de 21 advogados
Confira na relação abaixo quem são os 
colaboradores do livro “Contos e Crônicas 
da Prática Jurídica”: 
Angelo Pilatti Junior
Antonio Cesar Bocheneck
Cesar Luiz Tavarnaro
Carlos Roberto Tavarnaro
Eron Edenilson Ranzani
Flávio Renato Correia De Almeida
Flori Antonio Tasca
Izaura Aparecida Tomaroli Varella
Joarez Cação Ribeiro
José Altevir Mereth Barbosa da Cunha
José Ruiter Cordeiro
Kleber Cazzaro
Luis Carlos Simionato Junior
Luiz Fernando Cheres
Luiz Fernando Taques Fonseca Buzato
Luiz Sebastião Fávero
Marcos Bahena
Melissa Andréa Smaniotto
Nelson Busato
Ricardo Machado
Ubirajara Carlos Mendes
Viviane Weingärtner
Wilson Jeronimo Comel
ADvOGADOS RElAtAm fAtOS
PitORESCOS DA PRátiCA JuRíDiCA
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ADvOGADOS RElAtAm fAtOS
PitORESCOS DA PRátiCA JuRíDiCA
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Galeria OAB
lançamento 
prestigiado
A solenidade de lançamento do livro ‘Contos e Crô-
nicas da Prática Jurídica’ aconteceu na sede da OAB 
Ponta Grossa e contou com a presença de advoga-
dos, escritores, autoridades e interessados. O reitor 
da UEPG, Carlos Luciano SantA´na Vargas, o professor 
doutor João Carlos Gomes, secretário de Ciência, Tec-
nologia e Ensino Superior do Paraná, e Cássio Telles, 
vice-presidente da OAB Paraná, prestigiaram o evento. 
Confira alguns registros da cerimônia:
FO
TO
S: D
ivulgação
Autores do livro
Cassio Telles, João Carlos Gomes e Alfredo 
de Assis Gonçalves Neto
Wilson Jeronimo Comel e Carlos Luciano 
Sant A´na Vargas, reitor da UEPG Alfredo de Assis Gonçalves Neto, 
palestrante da Noite, ex-presidente da 
OAB Estadual, membro da Academia 
Paranaense de Letras Jurídicas
José Altevir Mereth Barbosa da Cunha
e Angelo Pilatti Junior
Edmilson Schiebelbein e Carlos Gustavo Horst, 
presidente e vice, respectivamente, da OAB 
Ponta Grossa
Marcia Gomes Guimaraes
Kleber Cazzaro, professor doutor do Departamento de Direito Processual da 
UEPG, organizador da obra
Ubirajara Carlos Mendes, 
desembargador Federal do 
Trabalho e autor do livro, e 
Sandra Cogo
Professor Miguel Sanches Neto, escritor 
paranaense, ao lado de Cazzaro
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Luiz Fernando Cheres, Ubirajara Carlos Mendes e 
José Ruiter Cordeiro 
Dirceia Moreira (diretora do Setor de Ciências Jurídicas da 
UEPG), José Jairo Baluta (chefe do Núcleo de Prática Jurídica 
do curso de Direito da UEPG) e Carlos Luciano Sant A´na Vargas 
Registro oficial de todos os colaboradores 
Pais do organizador da obra
Flori Antonio Tasca, autor do livro e 
representante da Editora Flama
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Transparência
A Tesouraria da OAB 
Ponta Grossa apresenta 
nas edições da Advoca-
tus um resumo do rela-
tório mensal das contas 
da entidade, com objeti-
vo de assegurar a boa 
e correta aplicação dos 
recursos. Qualquer dúvi-
da estamos à disposição 
para esclarecimentos.
Dirceia Moreira
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Alguns apontamentos sobre a lei nº 12.850/2013 
que define ‘organização criminosa’ e aspectos 
correlatos da investigação criminal.
Publicada no dia 05 de agosto de 2013 a Lei n º 
12.850, que entra em vigor no dia 16 de setembro, 
conceitua ‘organização criminosa’, além de dispor cor-
relatamente sobre métodos da investigação criminal, 
meios de obtenção de provas, inovações relativas à 
delação premiada, denominada de contribuição, além 
da previsão de novas tipificações penais. Suas dispo-
sições revelam claramente os objetivos do legislador, 
criar mecanismos eficazes para o combate às ações 
das facções criminosas e atos de terrorismo, em . 
A referência legislativa acerca da conceituação 
de organização criminosa era aquela contida na Lei 
nº 12.694/2012, que criou hipótese de julgamento co-
legiado em primeiro grau de jurisdição de crimes prati-
cados por organizações, definindo-a em seu artigo 2º.1 
A Lei nº 12850/2013 vigora dando nova definição a 
organização criminosa, derrogando o conceito estabe-
lecido pela citada legislação em relação ao número de 
participantes (mínimo 4 e não 3 ou mais), estabelecen-
do ainda formas de combate as formas organizadas 
de criminalidade, revogando ainda integralmente a Lei 
nº 9.034/1.995 que regulava as medidas destinadas 
a prevenção e repressão de condutas praticadas por 
organizações criminosas.
O primeiro ponto a merecer destaque é a concei-
tuação de organização criminosa, constante artigo 1º, 
§ 1º2 . A questão ainda situava-se no âmbito do deba-
te doutrinário e jurisprudencial - apesar do conceito 
constante na Lei 1269/2012 - , determinado a estabe-
lecer um conceito de crime organizado para que se pu-
dessem utilizar adequadamente os meios repressivos 
postos à disposição do Estado (Polícia Judiciária e Mi-
nistério Público) no combate a criminalidade estrutura-
da e, ao mesmo tempo, impedir que fossem aplicados 
os meios de repressão gravosos para os casos que 
não representavam hipóteses de organizações crimi-
nosas.
Com a conceituação, o legislador criou tipo penal 
no artigo 2º da Lei nº 12850/21033 , descrevendo 04 
condutas, para o indivíduo que de alguma forma inte-
gre organização criminosa pouco importando se como 
autor ou partícipe (referência à teoria do domínio do 
fato). A lei estabelece causas de aumento de pena, 
nas hipóteses de uso de arma de fogo, e ainda que 
conte com a participação de crianças, adolescentes 
ou funcionário público, e nos casos de ações em cone-
xão com outras organizações criminosas. 
Prevê ainda a legislação como novidade, a sanção 
 Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, considera-se organização criminosa 
a associação, de 3 (três) ou mais pessoas, estruturalmente ordenada e ca-
racterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo 
de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, median-
te a prática de crimes cuja pena máxima seja igual ou superior a 4 (quatro) 
anos ou que sejam de caráter transnacional.
 Art. 1- § 1ºConsidera-se organização criminosa a associação de 4 
(quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela 
divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta 
ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de 
infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, 
ou que sejam de caráter transnacional.
 Art. 2 - Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou 
por interposta pessoa, organização criminosa: Pena - reclusão, de 3 (três) a 
8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo das penas correspondentes às demais 
infrações penais praticadas.
 Art. 288 Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específi-
co de cometer crimes: Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. Parágrafo 
único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se 
houver a participação de criança ou adolescente.”
 § 14. Nos depoimentos que prestar, o colaborador renunciará, na pre-
sença de seu defensor, ao direito ao silêncio e estará sujeito ao compromis-
so legal de dizer a verdade.
 Art. 15. O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso, in-
dependentemente de autorização judicial, apenas aos dados cadastrais do 
investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação 
e o endereço mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, insti-
tuições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartãode crédito.
Art. 16. As empresas de transporte possibilitarão, pelo prazo de 5 (cin-
co) anos, acesso direto e permanente do juiz, do Ministério Público ou do 
delegado de polícia aos bancos de dados de reservas e registro de viagens.
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para o funcionário público, de perda do cargo, função, 
emprego ou mandato eletivo e a interdição para o 
exercício de função ou cargo público pelo prazo de 
8 (oito) anos (art. 2º § 6º). Ainda em relação ao fun-
cionário público a lei estabelece a possibilidade, de 
aplicação de medida cautelar, consistente no afasta-
mento das funções desde que comprovados indícios 
de participação quando necessário a resguardar a 
instrução processual (art. 2º § 5º). 
Outra alteração a merecer destaque é a alteração 
do nomen iuris e a roupagem do tipo penal previs-
to no art. 288 do Código Penal (então quadrilha ou 
bando), que passa a denominar-se ‘associação crimi-
nosa’4. A modificação do tipo, refere-se ao número 
de agentes, exigindo-se agora para configuração o 
mínimo de 3 e não 4 pessoas, mantendo-se a reda-
ção original inclusive em relação a pena. Como causa 
de aumento, remanesce a hipótese de associação 
armada, acrescendo-se a participação de criança ou 
adolescente. 
Da análise dos dispositivos é possível estabelecer 
distinções entre organização e associação crimino-
sa. A mais importante está relacionada à tutela do 
bem jurídico, ordem econômica e a administração pú-
blica. A redação do artigo 1º da lei, - ‘com objetivo de 
obtenção de vantagem de qualquer natureza’ - reve-
la a intenção do legislador na repressão dos delitos 
dessas naturezas, considerados de alta gravidade, 
determinados pela referência da pena máxima supe-
rior a 4 anos ou do caráter transnacional da conduta. 
A exigência da estruturação e da divisão de tarefas 
entre os membros da organização são fontes que 
também colaboram com a tese de proteção. 
Na associação criminosa, considerada rudimentar, 
com pouca ou nenhuma organização, faltaria a inten-
cionalidade específica dos agentes, abrangendo, por 
exclusão, a prática de delitos que não atentem con-
tra a ordem econômica ou a administração pública, 
ou que atentando, tenha pena máxima inferior a qua-
tro anos. A contravenção do jogo do bicho (art. 58 da 
LCP), como exemplo, para fins penais seria tipificada 
no art. 288 do Código Penal em razão da pena máxi-
ma cominada, não obstante a clara intencionalidade 
dos agentes em obter vantagem com a prática da 
infração penal em apreço. 
A lei ainda criou 04 tipos penais (arts. 18 a 21) que 
se caracterizam pelo momento de seu cometimento, 
durante a investigação criminal, e ainda aumentou a 
pena do crime de falso testemunho ou falsa perícia 
previsto no art. 342 do Código Penal para reclusão, 
de 2 a 4 anos, e multa.
A lei ainda regulou procedimentos que envolvem 
a delação premiada, denominada de colaboração pre-
miada - a nova expressão mascara semanticamente 
o caráter antiético do instituto - , a ação controlada e 
da infiltração de agentes, além de criar figuras de du-
vidosa constitucionalidade, a exemplo o art. 4º § 14º5 
e artigos 15 e 166, que serão objeto de outro ensaio.
Luís Fernando L. de Oliveira - Advogado
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APONtAmENtOS AO ENSEJO DOS 25 ANOS DA CONStituiçãO fEDERAl
No recente 05.10.2013, a Constituição Federal comemorou o 
seu jubileu de prata. Com efeito, já se passaram 25 anos desde a 
transição de um Estado fundado na doutrina da “segurança na-
cional”, de moldes autoritários, para uma então auto proclamada 
“Nova República”, a qual buscava, através de uma nova Consti-
tuição, remover o “entulho autoritário” (legislação de arbítrio do 
período militar) e resgatar a Cidadania, entre outros objetivos.
A Constituição que temos contém avanços, sem dúvida, 
mas igualmente perpetuou estagnações históricas. Ainda ha-
via um clima de medo e desconfiança ao tempo da Assembleia 
Nacional Constituinte, em consequência de 20 anos de Poder 
militar. E tal desconfiança, é fato, acabou por influenciar na maio-
ria das “escolhas políticas” da Constituinte, pouco se avançando 
institucionalmente, nesta seara.
De observar que se manteve intacta a velha concepção de 
democracia representativa, fundada em um federalismo “por es-
tados”, ao invés de um federalismo “por regiões”. Em decorrência, 
cristalizou-se, uma vez mais, a “sub-representação”, debaixo do 
garrote do número mínimo (8) e máximo (70) de deputados fede-
rais por Estado. Enquanto Acre, Amazonas, Amapá e outros se 
valem da representação mínima, o Estado de São Paulo, p. ex., 
encontra-se limitado pelo “teto” de 70 deputados, sendo óbvio 
que o valor de um voto no Acre é superior ao valor de um idên-
tico voto em São Paulo, em arrepio ao princípio da isonomia na 
formação da vontade nacional. Pior ainda no Senado, onde o nú-
mero padronizado de três senadores por unidade da Federação, 
em detrimento à divisão por regiões, faz com que o Nordeste 
apresente bancada de 27 senadores, enquanto a região Sul tem 
apenas 9 e o Sudeste 12 senadores, e assim por diante, impossi-
bilitando um maior equilíbrio do Pacto Federativo.
No Poder Executivo, ainda que confirmado por referendo 
posterior à promulgação da Constituição, manteve-se o Presi-
dencialismo como sistema de governo, uma invencionice norte-
-americana que sequer apresenta previsão constitucional de 
restabelecimento da harmonia entre os Poderes, em caso de 
quebra desta mesma harmonia. Mantendo-se o Presidencialis-
mo, igualmente perpetuou-se o “caudilhismo personalista” tão 
marcante na história latino-americana, com todas as suas já 
conhecidas consequências de “personalização” do Poder. Para 
piorar, mais adiante, através de Emenda à Constituição, institu-
cionalizou-se o direito à “reeleição”, algo totalmente estranho à 
nossa tradição política.
No tocante ao Poder Judiciário, perdeu-se a chance da cria-
ção de um Tribunal Constitucional. Ao Supremo Tribunal Federal 
foram mantidas prerrogativas outras além da “guarda da Cons-
tituição”, o que tem ocasionado um congestionamento nunca 
antes visto na história de nossa Corte Maior. Ora, se a Constitui-
ção criou um novo tribunal superior (Superior Tribunal de Justiça) 
poderia ter deferido ao mesmo todas as atribuições outras que 
não o “zelo à Constituição”, esta sim a missão maior do Supremo 
Tribunal Federal. O próprio julgamento do caso “mensalão” é um 
exemplo deste anacronismo, pois o Tribunal a quem a Constitui-
ção Federal confiou a sua guarda, despendeu excessivo tempo 
em um único julgamento, em detrimento a toda uma pauta de 
relevantes temas constitucionais de interesse tanto do Estado 
quanto da Sociedade.
Percebe-se também que nestes 25 anos ocorreu o fenôme-
no da “objetivação” do controle de constitucionalidade. Após lar-
go período histórico de adoção única do sistema difuso (qualquer 
parte, qualquer processo, qualquer Juiz apreciando a questão 
constitucional, de modo incidente ao pedido principal), a vigen-
te Constituição foi explícita na escolha prioritário do modelo 
“concentrado” de controle de constitucionalidade, diretamente 
ao Supremo Tribunal Federal, inaugurado em 1965, já pelo po-
der militar. O alargamento dos titulares para a provocação de 
tal modalidade objetiva de controle (CF, 103, I a IX) é prova desta 
opção. Mais adiante, por via de emenda, a possibilidade do exer-
cício do controle difuso foi ainda mais reduzida, com a exigência 
de demonstração da “repercussão geral” pelo demandante no 
caso concreto, condição “sine qua non” para o conhecimento do 
recurso extraordinário.
A mesma ideia de objetivação se verificou com a introdução 
da “súmula vinculante” sobre matéria constitucional, através da 
qual as decisões definitivas do Supremo Tribunal Federal, em 
certos temas, serão observadas obrigatoriamente pelosdemais 
órgãos do Poder Judiciário e da Administração Pública, revelan-
do-se tal instituto de duvidoso caráter democrático, porquanto 
excessivamente centralizador, e mais, abrindo perspectiva para 
uma generalização de tal prática, pois sabe-se que o anteprojeto 
do novo Código de Processo Civil Brasileiro prevê sistema se-
melhante de vinculação de “precedentes jurisprudenciais” para 
todas as instâncias judiciárias do País. 
Outra relevante criação da Constituição, pelo poder de 
emenda, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) vem propician-
do o surgimento de um novo Poder Judiciário. Até então “ensi-
mesmado”, o Judiciário encontrou no CNJ um eficiente ator que 
o estimula a um processo de modernização, porquanto o CNJ 
encontra-se munido de poderes para controlar a “transparência 
administrativa e processual” do Judiciário, além de ser um “om-
budsman” enquanto detentor da missão de receber sugestões e 
reclamações sobre o desempenho do Poder Judiciário brasileiro. 
Ainda na esfera institucional, quase nenhum avanço na “or-
ganização do Estado”. Embora o art. 1º da Lei Maior solenemen-
te tenha incluído os “municípios” como integrantes formais do 
Pacto Federativo, pouco ou quase nada foi constitucionalmente 
deferido aos municípios. Cristalizou-se, uma vez mais, a concen-
tração da arrecadação tributária nas mãos da União e “econômi-
ca” foi a distribuição das competências “comum” e “concorren-
te” entre União, Estados e Municípios, mantendo-se um modelo 
centralizador, em que “quase tudo” é de competência plena da 
União, restando aos Estados e Municípios tímida competência 
suplementar e residual.
É por tudo isso, e muito mais, que a Nação vêm paulatina-
mente voltando às ruas para protestar contra as condições 
gerais de vida e gestão no País. As crises pontuais na saúde, 
educação, transporte, transparência na administração pública e 
demais temas em permanente debate e dissenso, não deixam 
de ser consequência deste “arcabouço institucional” superado 
que a Constituição de 1988 não logrou modernizar. O modelo de 
gestão da coisa pública no Brasil permanece muito centralizado 
e somente poderá vir a ter dias melhores quando o Pacto Fede-
rativo atual for revisto, com uma mais racional distribuição das 
atribuições e competências entre os entes federados.
Mudando de veio, sem dúvida que importantes inovações 
foram advindas com a vigente Constituição. A mais saliente re-
fere-se ao alargamento dos denominados “direitos sociais”. Ain-
da que excessivamente analítica, a Constituição trouxe à lume 
diversas categorias de direitos individuais puros ou homogêne-
os, coletivos e difusos que albergaram postulações de diversos 
segmentos da Sociedade: consumidor ; infância, adolescência, 
juventude e idoso ; contribuintes ; portadores de necessidades 
especiais ; índios, enfim, toda uma gama de interesses veio a 
ser protegido com o novo Texto Constitucional, quer através de 
normas de aplicação integral imediata, quer através de normas 
programáticas.
Por via de consequência, a Constituição possibilitou uma re-
novação de estatutos legais: CDC, ECA, Estatuto da Juventude, 
Estatuto do Idoso, o próprio Código Civil. Todos estes diplomas já 
nasceram sob a égide dos princípios constitucionais fundamen-
tais da Constituição, calcados em uma ideia conjunta de Demo-
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cracia, Cidadania, Pluralismo e Participação Popular.
Também o Ministério Público mereceu da Constituição trata-
mento sem precedentes. De mero órgão vinculado ao Poder Exe-
cutivo na Constituição anterior, passou a ser uma “instituição 
permanente” e sem qualquer vinculação funcional aos ditos Po-
deres Constituídos, com autonomia para desempenhar a ampla 
missão de defesa “da ordem jurídica, do regime democrático e 
dos interesses sociais e individuais indisponíveis, do patrimônio 
público e social, do meio ambiente e de outros interesses difu-
sos e coletivos”.
Com isso, a Sociedade foi agraciada com uma Instituição 
dotada de força suficiente para combater históricos abusos 
e descasos das elites políticas e econômicas dominantes no 
Brasil desde o período colonial, impondo, com sua atuação, uma 
crescente revisão da ação dos agentes políticos e econômicos, 
antes marcada pela arrogância decorrente de uma ideia de “cer-
teza de impunidade”.
Também a classe dos Advogados foi contemplada pela 
Constituição (art. 133) aos quais foi atribuída a “indispensabilida-
de à administração da Justiça”, o que implicou em uma evidente 
valorização da Cidadania, porquanto o Advogado é quem mais 
se encontra apto a exercitar os princípios fundamentais do “de-
vido processo legal”. Não podendo mais ser considerado “mero 
coadjuvante” na administração da Justiça, o Advogado se vê 
investido de um “múnus público”, e não de uma mera atividade 
profissional.
Quanto ao sistema de Seguridade Social (Saúde-Previdência-
-Assistência), concordamos com o professor Elias de Sousa Oli-
veira quando afirma que no Brasil não temos ainda um “Estado 
de Bem Estar Social”, e sim um “Estado de Bem Estar Possível”. 
Com efeito, na “Saúde”, em notório “complexo de Bélgica”, o 
Constituinte entronizou o conceito de saúde como “direito de 
todos”, sem qualquer contraprestação do beneficiário (ainda que 
mínima), organizando um sistema irreal, pois é evidente que a 
procura por este serviço sempre se revelou superior à oferta, 
com todos os problemas estruturais e pontuais que o tema 
“saúde” desperta.
Na Previdência Social, a situação foi ainda pior. Eternamente 
apontado como “deficitário”, o sistema de Previdência Social foi 
sofrendo ao longo dos 25 anos da Constituição por um proces-
so de “desconstrução”, com a abolição de diretos pela Emenda 
Constitucional 20/98, além de iniciativas legislativas contrárias 
aos princípios do sistema, como o dito “fator previdenciário”.
Avanços foram verificados no sistema de Assistência Social, 
com a adoção de diversos modelos de inclusão, tais como bolsa 
família, bolsa escola, programa de renda mínima, restaurantes 
populares, minha casa minha vida e outros. Sem embargo, os 
programas de assistência social encontram-se ainda inseridos 
muito mais em uma “esfera de consumo” do que uma autêntica 
“política social”. 
Seriam muitos os demais aspectos a serem abordados, po-
rém a limitação de espaço não nos permite isso. Destarte, para 
finalizar, destaque-se que a Constituição – como toda constru-
ção humana – é um feixe de ânsias em permanente disponibili-
dade criativa, mas dependente, sob qualquer circunstância, de 
uma “vontade de constituição” por parte de todos os brasilei-
ros, o que ainda não logramos concretizar. Se isso não ocorrer, 
acabaremos por chancelar as sábias palavras de Lassale, para 
quem uma Constituição, se não tiver efetividade, não passa de 
uma “mera folha de papel”.
Ricardo Pavão Tuma. 
Doutor em Direito. Advogado. 
Professor de Direito Constitucional (UEPG)
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É isso mesmo... Esta Comissão foi ins-tituída com a finalidade de pensar, 
sugerir e propor ações inicialmente, 
na área da criança e do adolescente. 
Porém, no curso das reuniões logo se 
percebeu a necessidade de incluir em 
pauta, assuntos relativos à Mulher, 
sendo então sugerido pelo presidente 
da OAB que esse segmento também 
integrasse a Comissão. Na sequência, 
por sugestão de um dos membros da 
Comissão, decano da advocacia ponta 
grossense, foi cogitada a ideia desta 
Comissão abranger também assuntos 
relativos ao idoso, já que não foi cons-
tituída Comissão específica para esse 
público na OAB e, afinal, o seu Estatuto 
vem sendo rotineiramente desrespeita-
do.
Bom, com esse leque de abrangên-
cia, assunto é que não vai faltar para 
a Comissão tratar, então foquemos 
nesse momento de “Outubro Rosa” na 
Mulher e em tudo o que ela tem que 
dar conta, além de cuidarde si própria. Erasmo Carlos já 
cantou há muito tempo “dizer que a mulher é o sexo frá-
gil é uma mentira absurda”. Num tempo não muito remoto, 
desde criança as meninas eram educadas para que sou-
bessem cuidar de uma casa, lavar, limpar, cozinhar, passar 
roupas, cuidar de crianças etc, e os meninos eram tratados 
como futuros provedores.
Na adolescência, novamente ficava muito clara a dife-
rença dada aos sexos masculino e feminino. Enquanto as 
meninas deveriam zelar pela sua imagem, sendo criadas 
quase como verdadeiras reclusas, os meninos seriam o 
orgulho dos pais, quanto maior o número de namoradas 
tivesse.
Com o passar do tempo, essa visão do homem prove-
dor e da mulher dona de casa, vem mudando considera-
velmente. As mulheres descobriram que são capazes de ir 
muito além do fogão, de administrar apenas a sua própria 
família. Estão descobrindo que são capazes não só de des-
cobrir o mundo lá fora, como também de fazer parte da 
sua gestão.
Difícil ainda é fazer com que a maioria dos homens 
aceite essa participação da mulher. Em muitos segmentos 
onde a vida os acostumou a dominarem, triste mesmo é 
perceber que muitas mulheres não se dão conta do quan-
tum são capazes e podem ser independentes no que se 
refere a suas próprias vidas.
De acordo com recentes estudos, o sexo feminino é 
programado geneticamente para resistir com mais faci-
lidade a infecções, ao câncer entre outras doenças, tal-
vez pelo fato de que a mulher muitas vezes deve prover 
a nutrição do ser que está gerando. Mais um exemplo 
da natureza agindo em benefício da criança enquanto 
ser humano demonstrando que tem tudo a ver, Comis-
são para tratar de Criança, Adolescente, Mulher, Idoso, e 
etc.. Então mulheres que estiverem em débito consigo 
mesma, reservem um espaço em suas agendas e se 
utilizem do favorecimento genético investindo em sua 
saúde, com tratamento preventivo para evitar doenças, 
aproveitando também o alerta geral 
desse mês de outubro, para realizar 
aquela consulta com seu ginecolo-
gista, ou médico de confiança, que 
vem sendo adiada ao longo quem 
sabe de muitos anos.
Afinal, ser mulher não é fácil, sua 
preocupação não acaba nunca, seja 
com a casa, com os filhos, com a apa-
rência física, com o parceiro, com as 
amigas, com a família de modo geral, 
com o trabalho, com a sua sustentabi-
lidade, ou muitas vezes com a simples 
sobrevivência... Ah, sem esquecer a tal 
TPM, que muitos, homens inclusive sa-
bem muito bem o quanto é difícil, con-
viver com as mulheres e sobreviver a 
elas nesses períodos...
Entretanto, ser mulher pode ser 
um presente do universo. A materni-
dade é a melhor prova disso. A mulher, 
mãe é capaz de tudo para fazer um 
filho feliz, ou pelo menos para poupá-
-lo de qualquer sofrimento, enfim se 
dedica com corpo e alma a uma causa, principalmente no 
tocante a sua família...
Quem já não ouviu dizer que “lugar de mulher á na co-
zinha”? Há aquele que vai além quando diz que o fogão é a 
escrivaninha da mulher!
E por que não? Se ela tiver bom senso para dar sabor 
aos alimentos e estiver disposta a confeccionar uma obra 
de arte para satisfazer o desejo daqueles que ama, será o 
melhor lugar para ela. Quem não se lembra da comidinha 
da vovó? Sábia mulher, que tanto ensinou e ainda deixou 
exemplos a serem seguidos!
É certo, porém, que muitos homens estão descobrindo 
esse espaço, que até bem pouco tempo era destinado ex-
clusivamente ou somente à mulher. O ambiente doméstico. 
Porém, por mais que tentem, não conseguem substituí-la 
em todas as tarefas que só as mulheres conseguem rea-
lizar num espaço de 24 horas. E muitas vezes, nem elas 
entendem como conseguem dar conta de tudo. Além isso, 
arranja tempo para ser a super protetora, e cuidar das pes-
soas a sua volta, faz parte do pacote de ser mulher, que 
também muitas vezes é mãe, esposa, não raras vezes avó, 
patroa, colega, amiga que conforta funcionária, empresária 
e ainda assim sempre consegue um tempinho para cuidar 
de si mesmo.
MULHER é o momento de refletir sobre a sua importân-
cia de cuidar especialmente de si, para poder dedicar parte 
de sua vida as pessoas e que com certeza amam você... e 
deve iniciar cuidando da sua saúde.
Convoque as mulheres que desfrutam de sua convi-
vência, a fazerem o mesmo... e lembre-se: O seu compro-
misso com a vida é viver bem, para tanto deve cuidar de si, 
para fazer a felicidade daqueles que ama e principalmente 
para ser feliz!
Izanete Aparecida Teixeira Valer
Membro da Comissão da Criança, Adolescente, Mulher 
e Idoso da OAB-PG
OAB-PG comemora Outubro Rosa
Comissão da Criança, Adolescente, Mulher e Idoso na defesa dos Direitos femininos
Foto: D
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Saúde
O câncer de mama é a principal causa de morte de mulhe-
res por tumor no Brasil e é o tipo de câncer mais frequente no 
mundo, provocando 450 mil mortes por ano, de acordo com a 
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo o World Breast Cancer Report 2012, publicado pelo 
Instituto Internacional de Pesquisa da Prevenção, na França, a 
ocorrência da doença em mulheres tem aumentado 3,1%. O rela-
tório calculou que cerca de 60 mil mulheres a mais sejam diag-
nosticas com câncer de mama em 2013.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimou que, 
em 2012, foram diagnosticados cerca de 52.680 novos casos 
da doença. Em 2012 foram registrados 12.705 óbitos na rede 
pública por câncer de mama no Brasil em 2010. 
A maior incidência dos casos acontece na região sudeste. 
A região sul é a segunda no ranking brasileiro, com aproximada-
mente 9.350 novos casos no ano passado. O oncologista Car-
los Albach, médico cooperado da Unimed Ponta Grossa, explica 
que além da hereditariedade e de questões hormonais, como 
a terapia de reposição hormonal, as causas podem estar rela-
cionadas aos fatores de risco mais comumente encontrados 
em grandes centros. “Obesidade, sedentarismo, dieta pobre em 
vegetais e frutas e rica em gorduras, consumo de álcool mesmo 
em quantidade pequena ou moderada são fatores de risco”, diz. 
Prevenção e tratamento
O diagnóstico precoce continua sendo a forma mais efi-
ciente de evitar mortes pela doença. “Fazer a mamografia pe-
riodicamente não evita que o câncer apareça, mas propicia o 
diagnóstico precoce. Sabidamente, isso leva à uma taxa menor 
de mortalidade”, orienta o oncologista.
O médico explica que os principais tratamentos são a radio-
terapia, a quimioterapia e a cirurgia e que a avaliação individual 
determina o mais adequado. “Em primeiro lugar, avalia-se o es-
tagio do tumor quando a mulher é diagnosticada. Além disso, é 
importante observar as características do tumor. Pra cada mu-
lher, existem características inerentes ao tumor e ao individuo, 
que fazem com que o tumor seja mais ou menos curável, mais 
ou menos agressivo”, pontua. 
A mastectomia preventiva foi bastante discutida recente-
mente depois que a atriz americana Angelina Jolie retirou as 
mamas como forma de evitar o desenvolvimento do câncer. A 
cirurgia consiste na retirada da glândula mamária e dos ductos 
mamários, locais onde pode acontecer a formação de um tumor, 
e causou certa polêmica.
O especialista ressalta que esse tipo de cirurgia não deve 
ser banalizado e adotado em todos os casos. “Está indicada 
principalmente para mulheres que possuem algumas altera-
ções genéticas herdadas, que proporcionam um alto risco de 
desenvolver câncer de mama, um risco superior a 20% duran-
te a vida. Para elas, indica-se conversar a respeito da opção 
da mastectomia. Mas obviamente não é para toda mulher. A 
imensa maioria delas, de 90 a 93%, não tem essas alterações 
herdadas, não nascem com essas alterações, então não tem 
indicação formal de fazer a mastectomia profilática”, alerta.
Detecção
Descobrir um câncerde mama inevitavelmente mexe com 
a autoestima feminina. O oncologista relata que as reações são 
semelhantes, mas comuns. “É natural, nas primeiras semanas, 
que a mulher tenha a sensação de que o mundo caiu. É um pro-
cesso natural, existe um processo de adaptação. Mas a grande 
maioria consegue superar por meios próprios, adere mais ao 
tratamento e aceita a condição. A maioria suporta bem, vai em 
frente, trata e segue as recomendações”.
Mesmo após passar por tratamento, é possível ter uma vida 
normal e, segundo o médico, sem sequelas. “Hoje em dia, o tra-
tamento é muito menos agressivo, as possibilidades de recom-
posições plásticas estão muito mais disseminadas”, tranquiliza. 
O especialista complementa dizendo que é importante que 
a mulher permaneça em acompanhamento após o tratamento, 
principalmente durante os cinco primeiros anos, e que a família 
também deve se atentar aos cuidados. “Dependendo da idade 
em que a mulher é diagnosticada, as filhas ou as irmãs têm um 
risco maior de desenvolver o câncer de mama”, orienta, ressal-
tando a relevância de realizar exames periódicos, como a ma-
mografia.
Outubro Rosa
Outubro Rosa é um movimento popular comemorado mun-
dialmente. Tem como símbolo um laço na cor rosa e foi criado 
para alertar sobre o câncer de mama. 
Nos Estados Unidos, vários estados contavam com ações 
isoladas sobre a doença e a mamografia. Após aprovação no 
Congresso Americano, outubro tornou-se o mês nacional (ame-
ricano) de prevenção do câncer de mama.
O início das ações voltadas a prevenção foi em 1997 e até 
hoje são direcionadas à conscientização sobre o diagnóstico 
precoce. Como forma de sensibilizar a população, eram utiliza-
dos laços rosas nas cidades. A ideia tomou dimensão internacio-
nal e, hoje, é possível ver monumentos, prédios, teatros, pontes, 
empresas etc. iluminados e enfeitados com a cor rosa em apoio 
ao movimento.
Sul é o segundo no ranking brasileiro de câncer de mama
Doença é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o que mais 
atinge as mulheres
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Comissões
um juiz substituto para a 
4ª vara do trabalho de PG
No dia 27 de setembro os membros da Comissão do Direito Trabalhista da OAB Ponta Grossa, advoga-
dos José Adriano Malaquias, José 
Carlos do Carmo, Fábio Cordeiro, 
Anderson de Souza e Priscilla 
Garbelini Jaronski, o presidente 
e vice-Presidente da Subseção, 
Edmilson Rodrigues Schiebelbein 
e Carlos Gustavo Horst, reuniram-
-se para discutir a respeito de al-
guns temas levantados pelos pro-
fissionais da área. 
Ganhou relevo na discussão 
entre os membros da Comissão 
a extensa pauta de audiências da 
4ª Vara do Trabalho, que hoje já 
possui audiência designada para 
meados do ano que vem. Tal Vara 
foi criada em novembro de 2012 
para funcionar unicamente no sis-
tema do Processo Judicial Eletrô-
nico (PJE).
O fato vai ao encontro dos 
objetivos do PJE, que anunciava 
a redução de tempo de tramita-
ção dos processos. Falou-se, no 
momento da instalação da nova 
Vara, que a experiência indicava 
que o tempo de tramitação das 
demandas poderia ser reduzido em até 70% com a 
automação de rotinas e o uso das tecnologias, mas 
o que se verifica é uma situação bastante diferente.
Costumeiramente, víamos audiências iniciais sen-
do designadas para, em média, 2 meses contados do 
ajuizamento da Reclamação Trabalhista. Hoje nos sur-
preendemos com audiências agendadas para o segun-
do semestre de 2014, representando mais de 8 meses 
de espera. 
Em comparação com as demais Varas do Trabalho 
de Ponta Grossa, a 4ª Vara é a que possui a pauta 
mais extensa de todas, demonstrando que a tecno-
logia não representa, necessariamente, celeridade 
processual, principalmente quando se trata de um sis-
tema que ainda apresenta tantas dificuldades opera-
cionais como o PJE.
Os participantes da Comissão levantaram algumas 
circunstâncias que poderiam ter 
contribuído para que a pauta de 
audiências da referida Vara fi-
casse tão elastecida, entre elas 
citam-se: a) erros no sistema de 
distribuição de processo entre 
as Varas do Trabalho, que aca-
bou por sobrecarregar a nova 
Vara; b) problemas operacionais 
do sistema PJE, como a opção 
de deixar a petição e documen-
tos em segredo de justiça, o que 
impossibilita o acesso ao ma-
gistrado, forçando-o a designar 
nova data de audiência; c) o pou-
co espaço físico de que dispõe 
a 4ª Vara; d) a disponibilidade de 
apenas um juiz titular na Vara, 
não contando com juiz substitu-
to.
Dentre os pontos levantados, 
o último mereceu destaque. De 
acordo com a Lei 12.617, de 30 de 
abril de 2012, que criou 11 novas 
Varas do Trabalho no TRT da 9ª 
Região, entre elas a 4ª Vara do 
Trabalho de Ponta Grossa, veri-
fica-se que não há a previsão de juiz substituto para 
as novas Varas. 
Entretanto, acredita-se que um juiz auxiliar pode-
ria contribuir em muito com a reorganização da pauta, 
ainda mais com a eminência do novo Fórum Trabalhis-
ta em Ponta Grossa, tão comemorado e aguardado por 
todos, que resolverá o outro problema levantado, que 
é o da falta de espaço, oportunizando inclusive mais 
uma sala de audiências para a 4ª Vara, que hoje divide, 
ou melhor, disputa espaço com a 2ª Vara do Trabalho, 
localizada no mesmo diminuto corredor.
Com a vinda de um juiz substituto as audiências 
poderiam ser divididas entre os magistrados e ter 
suas datas redesignadas, numa espécie de mutirão 
para adiantar a pauta, de maneira a deixar mais célere 
Foto: D
ivulgação
Pedido faz parte da pauta da Comissão do Direito Trabalhista da Subseção local
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Comissões
o processo judicial, proporcionando 
com isso, o direito fundamental da 
razoável duração do processo, con-
forme preconiza o inciso LXXVIII, do 
artigo 5º, da Constituição Federal.
Apesar de tratar-se de Vara com 
processamento exclusivamente 
eletrônico é imperativo que a Esta-
do propicie a estrutura física e vir-
tual necessária para proporcionar 
a todos uma tutela procedimental e 
substancial justa, adequada e efe-
tiva.
Para tanto, a Comissão do Direi-
to Trabalhista da OAB-PG deliberou 
pela apresentação de um requeri-
mento junto ao Tribunal Regional do 
Trabalho do Paraná para destacar 
um juiz substituto para a 4ª Vara 
do Trabalho de Ponta Grossa, já a 
partir da inauguração do novo Fó-
rum Trabalhista, prevista para início 
de 2014.
A Comissão ainda fiscaliza e 
aguarda as melhorias no sistema 
PJE, já pleiteadas anteriormente, 
pois sabe-se que a eficiência no 
campo da prestação jurisdicional 
está intrinsicamente ligada à qua-
lidade do sistema eletrônico adota-
do.
Outro tema ventilado na reunião 
foi a respeito das intimações para 
comprovação de repasse de ver-
bas pelos advogados aos clientes. 
Tal atitude tem gerado conflitos en-
tre clientes que recebem a comuni-
cação da liberação de verbas antes 
de seu procurador, além do descon-
forto causado pela presunção de 
má-fé por parte do advogado.
A postura adotada por alguns 
juízes do trabalho é a de enviar ofí-
cios ao presidente da OAB – Sub-
seção de Ponta Grossa clamando 
providências diante do transcurso 
in albis de prazo concedido ao cau-
sídico para comprovação de repas-
se à seu cliente de valor por ele 
levantado.
Na edição nº 50 desta revista, 
na matéria intitulada “Conselho de 
Ética e Disciplina – Comissão de 
análise Prévia: desnecessidade de 
atendimento de intimações para 
comprovação de repasse de ver-
bas pelos advogados aos clientes”, 
a advogada e Conselheira Suplen-
te da Subseção da OAB de Ponta 
Grossa, Juliana Scalise Taques 
Fonseca presta esclarecimentos 
quanto ao procedimento adotado 
pelo setor de Processos Disciplina-
res da OAB diante e tais ofícios.
Entretanto, com o intuito deevi-
tar dissabores causados pelo pro-
cedimento em questão, a Comissão 
do Direito Trabalhista da OAB - Sub-
seção Ponta Grossa deliberou em 
manter diálogo com os magistrados 
para requisitar a revogação dos 
atos administrativos praticados no 
condão de exigir dos advogados 
trabalhistas a prestação de con-
tas, bem como requisitar que os 
comunicados realizados às partes 
sobre a disponibilidade de valores 
sejam feitos somente após a inti-
mação do advogado para levanta-
mento do alvará.
A Comissão do Direito Trabalhis-
ta da OAB - Subseção Ponta Gros-
sa está atenta ao desfecho das 
questões levantadas nesta reunião 
e mantem-se alerta quanto às de-
mandas da classe.
Priscilla Garbelini Jaronski 
Advogada Especialista em Direi-
to e Processo do Trabalho. Mestre 
em Ciências Sociais Aplicadas. 
Professora de Direito do Trabalho 
nas Faculdades Secal e Cescage. 
Diretora Executiva e Assessora 
Jurídica da Casa da Indústria 
de Ponta Grossa. Secretária da 
Comissão do Direito Trabalhista 
da Ordem dos Advogados do Brasil 
Subseção Ponta Grossa.
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