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Centro: Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN). Unidade: Instituto de Física. Turma: FÍSICA-IV [TURMA 1 (9922) & TURMA 2 (9925)] Professor: Bruno de Moura Escher (coordenador) Sala: A318-4 e-mail: bmescher@if.ufrj.br 2018/1 Aula 7: Interferência de Ondas. • Interferência em duas ou três dimensões; • Interferência construtiva e destrutiva com duas fontes em fase; • Experimento da dupla fenda de Young; • Interferência construtiva e destrutiva com duas fontes coerentes. Aula 7: Interferência de Ondas. • Interferência em duas ou três dimensões; • Interferência construtiva e destrutiva com duas fontes em fase; • Experimento da dupla fenda de Young; • Interferência construtiva e destrutiva com duas fontes coerentes. Aula 7: Interferência de Ondas. A interferência é um efeito marcante que diferencia ondas de partículas. Pergunta: qual o resultado de luz + luz = ? Aula 7: Interferência de Ondas. A interferência é um efeito marcante que diferencia ondas de partículas. Pergunta: qual o resultado de luz + luz = ? Aula 7: Interferência de Ondas. A interferência entre duas ondas pode gerar uma onda resultante nula ou de intensidade quadruplicada. A interferência é um efeito marcante que diferencia ondas de partículas. Pergunta: qual o resultado de luz + luz = ? Aula 7: Interferência de Ondas. A interferência entre duas ondas pode gerar uma onda resultante nula ou de intensidade quadruplicada. A interferência entre duas ondas eletromagnéticas pode resultar em vários fenômenos visuais interessantes: A interferência é um efeito marcante que diferencia ondas de partículas. Pergunta: qual o resultado de luz + luz = ? Aula 7: Interferência de Ondas. A interferência entre duas ondas pode gerar uma onda resultante nula ou de intensidade quadruplicada. A interferência entre duas ondas eletromagnéticas pode resultar em vários fenômenos visuais interessantes: Nessa parte, vamos considerar a interferência de ondas escalares. Desse modo, vamos considerar situações com os campos elétricos ou os campos magnéticos em uma mesma direção, mesmo quando produzidos por diferentes fontes. Aula 7: Interferência de Ondas. Nessa parte, vamos considerar a interferência de ondas escalares. Desse modo, vamos considerar situações com os campos elétricos ou os campos magnéticos em uma mesma direção, mesmo quando produzidos por diferentes fontes. Aula 7: Interferência de Ondas. Considere uma fonte puntiforme. Num dado instante, as ondas produzidas possuem a seguinte estrutura: Nessa parte, vamos considerar a interferência de ondas escalares. Desse modo, vamos considerar situações com os campos elétricos ou os campos magnéticos em uma mesma direção, mesmo quando produzidos por diferentes fontes. Aula 7: Interferência de Ondas. Considere uma fonte puntiforme. Num dado instante, as ondas produzidas possuem a seguinte estrutura: Cada círculo representa uma frente de onda. E os círculos apresentados estão em fase. Aula 7: Interferência de Ondas. Considere duas fontes puntiformes no plano xy que produzem ondas em fase. Num dado instante, as ondas produzidas possuem a seguinte estrutura: Aula 7: Interferência de Ondas. Considere duas fontes puntiformes no plano xy que produzem ondas em fase. Num dado instante, as ondas produzidas possuem a seguinte estrutura: Consideramos aqui que a onda produzida é polarizada na direção z. Aula 7: Interferência de Ondas. Considere duas fontes puntiformes no plano xy que produzem ondas em fase. Num dado instante, as ondas produzidas possuem a seguinte estrutura: Consideramos aqui que a onda produzida é polarizada na direção z. Princípio da superposição: Quando duas ou mais ondas se superpõe, o efeito resultante é dado pela soma de cada efeito individual. Aula 7: Interferência de Ondas. Considere duas fontes puntiformes no plano xy que produzem ondas em fase. Num dado instante, as ondas produzidas possuem a seguinte estrutura: As equações de Maxwell são lineares e, por isso, satisfazem o princípio da superposição, desde que: Aula 7: Interferência de Ondas. Considere duas fontes puntiformes no plano xy que produzem ondas em fase. Num dado instante, as ondas produzidas possuem a seguinte estrutura: As equações de Maxwell são lineares e, por isso, satisfazem o princípio da superposição, desde que: 1. A presença de uma fonte não afete o movimento da outra; Aula 7: Interferência de Ondas. Considere duas fontes puntiformes no plano xy que produzem ondas em fase. Num dado instante, as ondas produzidas possuem a seguinte estrutura: As equações de Maxwell são lineares e, por isso, satisfazem o princípio da superposição, desde que: 1. A presença de uma fonte não afete o movimento da outra; 2. A radiação produzida por uma fonte não afete o movimento da outra; Aula 7: Interferência de Ondas. Considere duas fontes puntiformes no plano xy que produzem ondas em fase. Num dado instante, as ondas produzidas possuem a seguinte estrutura: As equações de Maxwell são lineares e, por isso, satisfazem o princípio da superposição, desde que: 1. A presença de uma fonte não afete o movimento da outra; 2. A radiação produzida por uma fonte não afete o movimento da outra; 3. A radiação espalhada pelas fontes é desprezível. Aula 7: Interferência de Ondas. Considere duas fontes puntiformes no plano xy que produzem ondas em fase. Num dado instante, as ondas produzidas possuem a seguinte estrutura: As equações de Maxwell são lineares e, por isso, satisfazem o princípio da superposição, desde que: 1. A presença de uma fonte não afete o movimento da outra; 2. A radiação produzida por uma fonte não afete o movimento da outra; 3. A radiação espalhada pelas fontes é desprezível. • Interferência em duas ou três dimensões; • Interferência construtiva e destrutiva com duas fontes em fase; • Experimento da dupla fenda de Young; • Interferência construtiva e destrutiva com duas fontes coerentes. Aula 7: Interferência de Ondas. Aula 7: Interferência de Ondas. Considere duas fontes puntiformes no plano xy que produzem ondas em fase, com o mesmo comprimento de onda. No exemplo, a fonte S1 está distante de S2 por 4 comprimentos de onda. Aula 7: Interferência de Ondas. Considere duas fontes puntiformes no plano xy que produzem ondas em fase, com o mesmo comprimento de onda. No exemplo, a fonte S1 está distante de S2 por 4 comprimentos de onda. Os campos elétricos produzidos pelas fontes num ponto são: Aula 7: Interferência de Ondas. Considere duas fontes puntiformes no plano xy que produzem ondas em fase, com o mesmo comprimento de onda. No exemplo, a fonte S1 está distante de S2 por 4 comprimentos de onda. Os campos elétricos produzidos pelas fontes num ponto são: E1z (~r1, t) = E1 cos (~k1 • ~r1 � !t) E2z (~r2, t) = E2 cos (~k2 • ~r2 � !t) Aula 7: Interferência de Ondas. Considere duas fontes puntiformes no plano xy que produzem ondas em fase, com o mesmo comprimento de onda. No exemplo, a fonte S1 está distante de S2 por 4 comprimentos de onda. Os campos elétricos produzidos pelas fontes num ponto são: E1z (~r1, t) = E1 cos (~k1 • ~r1 � !t) E2z (~r2, t) = E2 cos (~k2 • ~r2 � !t) Note que as ondas estão em fase, i.e. se as fontes estivessem no mesmo ponto, produziriam campos com a mesma fase. Aula 7: Interferência de Ondas. Num dado instante de tempo, a onda total que chega num ponto é dada por: Ez(~r, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) Aula 7: Interferência de Ondas. Num dado instante de tempo, a onda total que chega num pontoé dada por: Ez(~r, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) A diferença de fase entre as ondas é: '1,2 = (kr1 � !t)� (kr2 � !t) Aula 7: Interferência de Ondas. Num dado instante de tempo, a onda total que chega num ponto é dada por: Ez(~r, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) A diferença de fase entre as ondas é: '1,2 = (kr1 � !t)� (kr2 � !t) '1,2 = k(r1 � r2) Aula 7: Interferência de Ondas. Num dado instante de tempo, a onda total que chega num ponto é dada por: Ez(~r, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) A diferença de fase entre as ondas é: '1,2 = (kr1 � !t)� (kr2 � !t) '1,2 = k(r1 � r2) A amplitude da onda será máxima se (m=0,1,2,3,4,…): Aula 7: Interferência de Ondas. Num dado instante de tempo, a onda total que chega num ponto é dada por: Ez(~r, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) A diferença de fase entre as ondas é: '1,2 = (kr1 � !t)� (kr2 � !t) '1,2 = k(r1 � r2) A amplitude da onda será máxima se (m=0,1,2,3,4,…): '1,2 = ±2m⇡ Aula 7: Interferência de Ondas. Num dado instante de tempo, a onda total que chega num ponto é dada por: Ez(~r, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) A diferença de fase entre as ondas é: '1,2 = (kr1 � !t)� (kr2 � !t) '1,2 = k(r1 � r2) A amplitude da onda será máxima se (m=0,1,2,3,4,…): '1,2 = ±2m⇡ r1 � r2 = ±m� Aula 7: Interferência de Ondas. Num dado instante de tempo, a onda total que chega num ponto é dada por: Ez(~r, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) A diferença de fase entre as ondas é: '1,2 = (kr1 � !t)� (kr2 � !t) '1,2 = k(r1 � r2) A amplitude da onda será máxima se (m=0,1,2,3,4,…): '1,2 = ±2m⇡ r1 � r2 = ±m� Aula 7: Interferência de Ondas. Num dado instante de tempo, a onda total que chega num ponto é dada por: Ez(~r, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) A diferença de fase entre as ondas é: '1,2 = (kr1 � !t)� (kr2 � !t) '1,2 = k(r1 � r2) A amplitude da onda será máxima se (m=0,1,2,3,4,…): '1,2 = ±2m⇡ r1 � r2 = ±m� Esse efeito constitui a INTERFERÊNCIA CONSTRUTIVA. Aula 7: Interferência de Ondas. Num dado instante de tempo, a onda total que chega no ponto B é dada por: Ez(~r, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) A diferença de fase entre as ondas é: '1,2 = k(r1 � r2) A amplitude da onda será mínima se (m=0,1,2,3,4,…): '1,2 = ±2(m+ 1/2)⇡ Aula 7: Interferência de Ondas. Num dado instante de tempo, a onda total que chega no ponto B é dada por: Ez(~r, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) A diferença de fase entre as ondas é: '1,2 = k(r1 � r2) A amplitude da onda será mínima se (m=0,1,2,3,4,…): r1 � r2 = ±(m+ 1 2 )� '1,2 = ±2(m+ 1/2)⇡ Aula 7: Interferência de Ondas. Num dado instante de tempo, a onda total que chega no ponto B é dada por: Ez(~r, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) A diferença de fase entre as ondas é: '1,2 = k(r1 � r2) A amplitude da onda será mínima se (m=0,1,2,3,4,…): r1 � r2 = ±(m+ 1 2 )� '1,2 = ±2(m+ 1/2)⇡ Aula 7: Interferência de Ondas. Num dado instante de tempo, a onda total que chega no ponto B é dada por: Ez(~r, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) A diferença de fase entre as ondas é: '1,2 = k(r1 � r2) A amplitude da onda será mínima se (m=0,1,2,3,4,…): Esse efeito constitui a INTERFERÊNCIA DESTRUTIVA. r1 � r2 = ±(m+ 1 2 )� '1,2 = ±2(m+ 1/2)⇡ Aula 7: Interferência de Ondas. Num dado instante de tempo, a onda total que chega no ponto B é dada por: Ez(~r, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) A diferença de fase entre as ondas é: '1,2 = k(r1 � r2) A amplitude da onda será mínima se (m=0,1,2,3,4,…): Esse efeito constitui a INTERFERÊNCIA DESTRUTIVA. r1 � r2 = ±(m+ 1 2 )� '1,2 = ±2(m+ 1/2)⇡ Aula 7: Interferência de Ondas. Num dado instante de tempo, a onda total que chega no ponto B é dada por: Ez(~r, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) A diferença de fase entre as ondas é: '1,2 = k(r1 � r2) A amplitude da onda será mínima se (m=0,1,2,3,4,…): Esse efeito constitui a INTERFERÊNCIA DESTRUTIVA. r1 � r2 = ±(m+ 1 2 )� '1,2 = ±2(m+ 1/2)⇡ Aula 7: Interferência de Ondas. Num dado instante de tempo, a onda total que chega no ponto B é dada por: Ez(~r, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) A diferença de fase entre as ondas é: '1,2 = k(r1 � r2) A amplitude da onda será mínima se (m=0,1,2,3,4,…): Esse efeito constitui a INTERFERÊNCIA DESTRUTIVA. r1 � r2 = ±(m+ 1 2 )� '1,2 = ±2(m+ 1/2)⇡ Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. Considere duas antenas idênticas, com dipolos verticais que oscilam em fase, separadas por 400m, operando com frequência de 1500kHz. Para distâncias muito maiores que 400m, em que direções a intensidade da radiação transmitida é máxima? Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. Considere duas antenas idênticas, com dipolos verticais que oscilam em fase, separadas por 400m, operando com frequência de 1500kHz. Para distâncias muito maiores que 400m, em que direções a intensidade da radiação transmitida é máxima? sen(✓m) = m� d Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. Considere duas antenas idênticas, com dipolos verticais que oscilam em fase, separadas por 400m, operando com frequência de 1500kHz. Para distâncias muito maiores que 400m, em que direções a intensidade da radiação transmitida é máxima? sen(✓m) = m� d � = c f = 3.108 1, 5.106 m = 200m Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. Considere duas antenas idênticas, com dipolos verticais que oscilam em fase, separadas por 400m, operando com frequência de 1500kHz. Para distâncias muito maiores que 400m, em que direções a intensidade da radiação transmitida é máxima? sen(✓m) = m� d � = c f = 3.108 1, 5.106 m = 200m sen(✓m) = m 2 Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. Considere duas antenas idênticas, com dipolos verticais que oscilam em fase, separadas por 400m, operando com frequência de 1500kHz. Para distâncias muito maiores que 400m, em que direções a intensidade da radiação transmitida é máxima? sen(✓m) = m� d � = c f = 3.108 1, 5.106 m = 200m sen(✓m) = m 2 m = 0,±1,±2 Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. Considere duas antenas idênticas, com dipolos verticais que oscilam em fase, separadas por 400m, operando com frequência de 1500kHz. Para distâncias muito maiores que 400m, em que direções a intensidade da radiação transmitida é máxima? sen(✓m) = m� d � = c f = 3.108 1, 5.106 m = 200m sen(✓m) = m 2 m = 0,±1,±2 ✓ = 0,±30�,±90� • Interferência em duas ou três dimensões; • Interferência construtiva e destrutiva com duas fontes em fase; • Experimento da dupla fenda de Young; • Interferência construtiva e destrutiva com duas fontes coerentes. Aula 7: Interferência de Ondas. Aula 7: Interferência de Ondas. O efeito de interferência é geral, independente da onda em questão. A interferência pode ser observada em ondas sonoras (ondas de pressão), ondas num meio material ou com luz. Aula 7: Interferência de Ondas. O efeito de interferência é geral, independente da onda em questão. A interferência pode ser observada em ondas sonoras (ondas de pressão), ondas num meio material ou com luz. A dificuldade de se observar interferência com luz é por causa das fontes geradoras. Em geral, é difícil encontrar duas fontes em fase, ou que gerem ondas eletromagnéticas com uma fase relativa bem definida (fontes coerentes.) Aula 7: Interferência de Ondas. O efeito de interferência é geral, independente da onda em questão. A interferência pode ser observada em ondas sonoras (ondas de pressão), ondas num meio material ou com luz. A dificuldadede se observar interferência com luz é por causa das fontes geradoras. Em geral, é difícil encontrar duas fontes em fase, ou que gerem ondas eletromagnéticas com uma fase relativa bem definida (fontes coerentes.) Vamos analisar, primeiramente, a FIGURA DE INTERFERÊNCIA produzida por duas fontes em fase no experimento estudado por Thomas Young. Aula 7: Interferência de Ondas. Um diagrama do experimento da dupla fenda de Young é apresentado. Luz de uma dada fonte puntiforme ilumina um anteparo com uma fenda de largura muito menor que o comprimento de onda. Desse modo, a luz que chega no segundo anteparo, nas duas fendas S1 e S2 (simétricas), produz uma situação com duas fontes em fase. Aula 7: Interferência de Ondas. Young conseguiu com esse arranjo produzir duas fontes de luz monocromáticas em fase. Note que a luz que sai da primeira fenda, fonte S0, pode ser entendida via Princípio de Huygens. A tela com a figura de interferência é composta por uma película fotográfica sensível à luz. Aula 7: Interferência de Ondas. Analisaremos geometricamente o experimento da dupla fenda de Young. O campo elétrico resultante (supomos uma única polarização) é E(P, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) Aula 7: Interferência de Ondas. Analisaremos geometricamente o experimento da dupla fenda de Young. O campo elétrico resultante (supomos uma única polarização) é E(P, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) Essa expressão para o campo elétrico resultante pode ser simplificada no limite de grandes distâncias: R>>d e R>>comprimento de onda. r2 � r1 = dsen(✓) Aula 7: Interferência de Ondas. Analisaremos geometricamente o experimento da dupla fenda de Young. O campo elétrico resultante (supomos uma única polarização) é E(P, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) Logo, dado um ângulo theta, no regime de grandes distâncias, a diferença de fase entre as duas ondas é: '1,2 = k(r2 � r1) = 2⇡d � sen(✓) Aula 7: Interferência de Ondas. Analisaremos geometricamente o experimento da dupla fenda de Young. O campo elétrico resultante (supomos uma única polarização) é E(P, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) Logo, dado um ângulo theta, no regime de grandes distâncias, a diferença de fase entre as duas ondas é: '1,2 = k(r2 � r1) = 2⇡d � sen(✓) Os pontos na tela onde ocorrem a interferência construtiva são dados pelos ângulos (m=0,1,-1,2,-2,3,-3,4,-4,…): '1,2 = 2m⇡ Aula 7: Interferência de Ondas. Analisaremos geometricamente o experimento da dupla fenda de Young. O campo elétrico resultante (supomos uma única polarização) é E(P, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) Logo, dado um ângulo theta, no regime de grandes distâncias, a diferença de fase entre as duas ondas é: '1,2 = k(r2 � r1) = 2⇡d � sen(✓) Os pontos na tela onde ocorrem a interferência construtiva são dados pelos ângulos (m=0,1,-1,2,-2,3,-3,4,-4,…): '1,2 = 2m⇡ sen(✓constm ) = m � d Aula 7: Interferência de Ondas. Analisaremos geometricamente o experimento da dupla fenda de Young. O campo elétrico resultante (supomos uma única polarização) é E(P, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) Logo, dado um ângulo theta, no regime de grandes distâncias, a diferença de fase entre as duas ondas é: '1,2 = k(r2 � r1) = 2⇡d � sen(✓) Os pontos na tela onde ocorrem a interferência construtiva são dados pelos ângulos (m=0,1,-1,2,-2,3,-3,4,-4,…): '1,2 = 2m⇡ sen(✓constm ) = m � d Os pontos na tela onde ocorrem a interferência destrutiva são dados pelos ângulos (m=0,1,-1,2,-2,3,-3,4,-4,…): '1,2 = 2(m+ 1/2)⇡ Aula 7: Interferência de Ondas. Analisaremos geometricamente o experimento da dupla fenda de Young. O campo elétrico resultante (supomos uma única polarização) é E(P, t) = E1 cos (kr1 � !t) + E2 cos (kr2 � !t) Logo, dado um ângulo theta, no regime de grandes distâncias, a diferença de fase entre as duas ondas é: '1,2 = k(r2 � r1) = 2⇡d � sen(✓) Os pontos na tela onde ocorrem a interferência construtiva são dados pelos ângulos (m=0,1,-1,2,-2,3,-3,4,-4,…): '1,2 = 2m⇡ sen(✓constm ) = m � d Os pontos na tela onde ocorrem a interferência destrutiva são dados pelos ângulos (m=0,1,-1,2,-2,3,-3,4,-4,…): '1,2 = 2(m+ 1/2)⇡ sen(✓destm ) = (m+ 1/2) � d Aula 7: Interferência de Ondas. A fotografia da figura de interferência apresenta máximos (pontos luminoso) e mínimos (pontos escuros). Aula 7: Interferência de Ondas. A fotografia da figura de interferência apresenta máximos (pontos luminoso) e mínimos (pontos escuros). Note que o centro da figura é uma franja brilhante. As franjas brilhantes são explicadas pela interferência construtiva e as franjas escuras, pela interferência destrutiva. Aula 7: Interferência de Ondas. As posições dos centros das franjas brilhantes e escuras podem ser determinadas pelas equações: Aula 7: Interferência de Ondas. As posições dos centros das franjas brilhantes e escuras podem ser determinadas pelas equações: Note que a altura y de um ponto da tela fotográfica vale: y(✓) = Rtan(✓) Aula 7: Interferência de Ondas. As posições dos centros das franjas brilhantes e escuras podem ser determinadas pelas equações: Note que a altura y de um ponto da tela fotográfica vale: y(✓) = Rtan(✓) Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. A figura mostra uma experiência de interferência com fenda dupla, na qual a distância entre as fendas é 0,2mm e a tela está a uma distância de 1,0m das fendas. A terceira franja brilhante (m=3) forma-se a uma distância de 9,49mm da franja central. Calcule o comprimento de onda da luz usada. Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. A figura mostra uma experiência de interferência com fenda dupla, na qual a distância entre as fendas é 0,2mm e a tela está a uma distância de 1,0m das fendas. A terceira franja brilhante (m=3) forma-se a uma distância de 9,49mm da franja central. Calcule o comprimento de onda da luz usada. � = ymd mR Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. A figura mostra uma experiência de interferência com fenda dupla, na qual a distância entre as fendas é 0,2mm e a tela está a uma distância de 1,0m das fendas. A terceira franja brilhante (m=3) forma-se a uma distância de 9,49mm da franja central. Calcule o comprimento de onda da luz usada. � = ymd mR � = (9, 49mm)(0, 2mm) (3)(1, 0m) Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. A figura mostra uma experiência de interferência com fenda dupla, na qual a distância entre as fendas é 0,2mm e a tela está a uma distância de 1,0m das fendas. A terceira franja brilhante (m=3) forma-se a uma distância de 9,49mm da franja central. Calcule o comprimento de onda da luz usada. � = ymd mR � = (9, 49mm)(0, 2mm) (3)(1, 0m) � = 633nm • Interferência em duas ou três dimensões; • Interferência construtiva e destrutiva com duas fontes em fase; • Experimento da dupla fenda de Young; • Interferência construtiva e destrutiva com duas fontes coerentes. Aula 7: Interferência de Ondas. Aula 7: Interferência de Ondas. Um conceito importante para o estudo da interferência de ondas é o de “coerência”. Considere duas fontes de radiação. Num dado instante, pelo princípio da superposição, o campo em um ponto do espaço vale E(P, t) = E1 cos (kr1 � !t+ �1) + E2 cos (kr2 � !t+ �2) Aula 7: Interferência de Ondas. Um conceito importante para o estudo da interferência de ondas é o de “coerência”. Considere duas fontes de radiação. Num dado instante, pelo princípio da superposição, o campo em um ponto do espaço vale E(P, t) = E1 cos (kr1 � !t+ �1) + E2 cos (kr2 � !t+ �2) Os campos possuem uma diferença de fase, devido à diferença de caminho (r1 e r2) e à diferença na geração da onda (phi1 e phi2).'1,2 = k(r2 � r1) + (�2 � �1) Aula 7: Interferência de Ondas. Um conceito importante para o estudo da interferência de ondas é o de “coerência”. Considere duas fontes de radiação. Num dado instante, pelo princípio da superposição, o campo em um ponto do espaço vale E(P, t) = E1 cos (kr1 � !t+ �1) + E2 cos (kr2 � !t+ �2) Os campos possuem uma diferença de fase, devido à diferença de caminho (r1 e r2) e à diferença na geração da onda (phi1 e phi2). As fontes são coerentes se a diferença de fase entre elas for uma variável determinística. As fontes são incoerentes se a diferença de fase for uma variável estocástica. '1,2 = k(r2 � r1) + (�2 � �1) Aula 7: Interferência de Ondas. Um conceito importante para o estudo da interferência de ondas é o de “coerência”. Considere duas fontes de radiação. Num dado instante, pelo princípio da superposição, o campo em um ponto do espaço vale E(P, t) = E1 cos (kr1 � !t+ �1) + E2 cos (kr2 � !t+ �2) Os campos possuem uma diferença de fase, devido à diferença de caminho (r1 e r2) e à diferença na geração da onda (phi1 e phi2). As fontes são coerentes se a diferença de fase entre elas for uma variável determinística. As fontes são incoerentes se a diferença de fase for uma variável estocástica. '1,2 = k(r2 � r1) + (�2 � �1) O grau de coerência entre duas fontes é função tanto da posição, que origina a coerência espacial, quanto do intervalo de tempo, originando a coerência temporal. Aula 7: Interferência de Ondas. Vamos considerar duas fontes coerentes que emitem ondas monocromáticas de mesma intensidade. Escolhendo a origem do tempo adequadamente, os campos produzidos pela fonte S1 e S2 em um dado ponto do espaço são: E2(t) = E cos (!t) E1(t) = E cos (!t+ �) Aula 7: Interferência de Ondas. Vamos considerar duas fontes coerentes que emitem ondas monocromáticas de mesma intensidade. Escolhendo a origem do tempo adequadamente, os campos produzidos pela fonte S1 e S2 em um dado ponto do espaço são: E2(t) = E cos (!t) E1(t) = E cos (!t+ �) A onda resultante é dada por: E(P, t) = E[cos (!t) + cos (!t+ �)] Aula 7: Interferência de Ondas. Vamos considerar duas fontes coerentes que emitem ondas monocromáticas de mesma intensidade. Escolhendo a origem do tempo adequadamente, os campos produzidos pela fonte S1 e S2 em um dado ponto do espaço são: E2(t) = E cos (!t) E1(t) = E cos (!t+ �) A onda resultante é dada por: E(P, t) = E[cos (!t) + cos (!t+ �)] A expressão do campo pode ser simplificada, uma vez que cos (a) + cos (b) = 2 cos ( a� b 2 ) cos ( a+ b 2 ) Aula 7: Interferência de Ondas. Vamos considerar duas fontes coerentes que emitem ondas monocromáticas de mesma intensidade. Escolhendo a origem do tempo adequadamente, os campos produzidos pela fonte S1 e S2 em um dado ponto do espaço são: E2(t) = E cos (!t) E1(t) = E cos (!t+ �) A onda resultante é dada por: E(P, t) = E[cos (!t) + cos (!t+ �)] A expressão do campo pode ser simplificada, uma vez que cos (a) + cos (b) = 2 cos ( a� b 2 ) cos ( a+ b 2 ) E a amplitude do campo fica resultante vale E(P, t) = 2E cos ( � 2 ) cos (!t+ � 2 ) Aula 7: Interferência de Ondas. A soma de campos de mesma intensidade com fases distintas pode ser obtida através do método de gráfico dos fasores. Um fasor de um escalar com uma função senoidal é um vetor bidimensional: Aula 7: Interferência de Ondas. A soma de campos de mesma intensidade com fases distintas pode ser obtida através do método de gráfico dos fasores. Um fasor de um escalar com uma função senoidal é um vetor bidimensional: Aula 7: Interferência de Ondas. A soma de campos de mesma intensidade com fases distintas pode ser obtida através do método de gráfico dos fasores. Um fasor de um escalar com uma função senoidal é um vetor bidimensional: Para duas fontes em fase: Aula 7: Interferência de Ondas. A amplitude dos campos é somada no efeito da interferência. A intensidade da onda resultante é calculada a partir do vetor de Poynting: ~S(~r, t) = [ ~E1(~r, t) + ~E2(~r, t)]⇥ [ ~B1(~r, t) + ~B2(~r, t)] µ0 Aula 7: Interferência de Ondas. A amplitude dos campos é somada no efeito da interferência. A intensidade da onda resultante é calculada a partir do vetor de Poynting: ~S(~r, t) = [ ~E1(~r, t) + ~E2(~r, t)]⇥ [ ~B1(~r, t) + ~B2(~r, t)] µ0 Para pontos distantes das fontes, como é o caso do experimento da dupla fenda de Young, a intensidade do campo resultante vale: I = Smed = E2P 2µ0c Aula 7: Interferência de Ondas. A amplitude dos campos é somada no efeito da interferência. A intensidade da onda resultante é calculada a partir do vetor de Poynting: ~S(~r, t) = [ ~E1(~r, t) + ~E2(~r, t)]⇥ [ ~B1(~r, t) + ~B2(~r, t)] µ0 Para pontos distantes das fontes, como é o caso do experimento da dupla fenda de Young, a intensidade do campo resultante vale: I = Smed = E2P 2µ0c Aula 7: Interferência de Ondas. O resultado anterior pode ser aplicado ao experimento da dupla fenda de Young: I = I0 cos2 ( ⇡d � sen(✓)) I0 = 4( ✏0cE2 2 ) Aula 7: Interferência de Ondas. O resultado anterior pode ser aplicado ao experimento da dupla fenda de Young: I = I0 cos2 ( ⇡d � sen(✓)) I0 = 4( ✏0cE2 2 ) Aula 7: Interferência de Ondas. O resultado anterior pode ser aplicado ao experimento da dupla fenda de Young: I = I0 cos2 ( ⇡d � sen(✓)) I0 = 4( ✏0cE2 2 ) Note que as condições para interferência construtiva e destrutiva são deduzidas da expressão geral. Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. No problema das fontes de rádio, suponha que a distância entre as fontes seja 10,0m e que a frequência das ondas irradias é 60,0MHz. A uma distância de 700m do ponto intermediário entre as antenas e na direção de 0 graus a intensidade é I0=0,02W/m^2. Nessa mesma distância, determine a) a intensidade na direção 4 graus; b) a direção próxima de 0 graus onde a intensidade é I0/2 e c) as direções em que a intensidade é nula. Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. No problema das fontes de rádio, suponha que a distância entre as fontes seja 10,0m e que a frequência das ondas irradias é 60,0MHz. A uma distância de 700m do ponto intermediário entre as antenas e na direção de 0 graus a intensidade é I0=0,02W/m^2. Nessa mesma distância, determine a) a intensidade na direção 4 graus; b) a direção próxima de 0 graus onde a intensidade é I0/2 e c) as direções em que a intensidade é nula. � = c/f = 5, 0m Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. No problema das fontes de rádio, suponha que a distância entre as fontes seja 10,0m e que a frequência das ondas irradias é 60,0MHz. A uma distância de 700m do ponto intermediário entre as antenas e na direção de 0 graus a intensidade é I0=0,02W/m^2. Nessa mesma distância, determine a) a intensidade na direção 4 graus; b) a direção próxima de 0 graus onde a intensidade é I0/2 e c) as direções em que a intensidade é nula. � = c/f = 5, 0m I = (0, 02W/m2) cos2 (⇡(10, 0m)sen(✓)/5, 0m) Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. No problema das fontes de rádio, suponha que a distância entre as fontes seja 10,0m e que a frequência das ondas irradias é 60,0MHz. A uma distância de 700m do ponto intermediário entre as antenas e na direção de 0 graus a intensidade é I0=0,02W/m^2. Nessa mesma distância, determine a) a intensidade na direção 4 graus; b) a direção próxima de 0 graus onde a intensidade é I0/2 e c) as direções em que a intensidade é nula. � = c/f = 5, 0m I = (0, 02W/m2) cos2 (⇡(10, 0m)sen(✓)/5, 0m) I = (0, 02W/m2) cos2 (⇡(10, 0m)sen(4�)/5, 0m) Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. No problema das fontes de rádio, suponha que a distância entre as fontesseja 10,0m e que a frequência das ondas irradias é 60,0MHz. A uma distância de 700m do ponto intermediário entre as antenas e na direção de 0 graus a intensidade é I0=0,02W/m^2. Nessa mesma distância, determine a) a intensidade na direção 4 graus; b) a direção próxima de 0 graus onde a intensidade é I0/2 e c) as direções em que a intensidade é nula. � = c/f = 5, 0m I = (0, 02W/m2) cos2 (⇡(10, 0m)sen(✓)/5, 0m) I = (0, 02W/m2) cos2 (⇡(10, 0m)sen(4�)/5, 0m) I = (0, 016W/m2) Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. No problema das fontes de rádio, suponha que a distância entre as fontes seja 10,0m e que a frequência das ondas irradias é 60,0MHz. A uma distância de 700m do ponto intermediário entre as antenas e na direção de 0 graus a intensidade é I0=0,02W/m^2. Nessa mesma distância, determine a) a intensidade na direção 4 graus; b) a direção próxima de 0 graus onde a intensidade é I0/2 e c) as direções em que a intensidade é nula. � = c/f = 5, 0m I = (0, 02W/m2) cos2 (⇡(10, 0m)sen(✓)/5, 0m) I = (0, 02W/m2) cos2 (⇡(10, 0m)sen(4�)/5, 0m) I = (0, 016W/m2) 1/2 = cos2 (⇡(10, 0m)sen(✓)/5, 0m) Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. No problema das fontes de rádio, suponha que a distância entre as fontes seja 10,0m e que a frequência das ondas irradias é 60,0MHz. A uma distância de 700m do ponto intermediário entre as antenas e na direção de 0 graus a intensidade é I0=0,02W/m^2. Nessa mesma distância, determine a) a intensidade na direção 4 graus; b) a direção próxima de 0 graus onde a intensidade é I0/2 e c) as direções em que a intensidade é nula. � = c/f = 5, 0m I = (0, 02W/m2) cos2 (⇡(10, 0m)sen(✓)/5, 0m) I = (0, 02W/m2) cos2 (⇡(10, 0m)sen(4�)/5, 0m) I = (0, 016W/m2) 1/2 = cos2 (⇡(10, 0m)sen(✓)/5, 0m) ✓ = ±7, 2� Aula 7: Interferência de Ondas. Exemplo. No problema das fontes de rádio, suponha que a distância entre as fontes seja 10,0m e que a frequência das ondas irradias é 60,0MHz. A uma distância de 700m do ponto intermediário entre as antenas e na direção de 0 graus a intensidade é I0=0,02W/m^2. Nessa mesma distância, determine a) a intensidade na direção 4 graus; b) a direção próxima de 0 graus onde a intensidade é I0/2 e c) as direções em que a intensidade é nula. � = c/f = 5, 0m I = (0, 02W/m2) cos2 (⇡(10, 0m)sen(✓)/5, 0m) I = (0, 02W/m2) cos2 (⇡(10, 0m)sen(4�)/5, 0m) I = (0, 016W/m2) 1/2 = cos2 (⇡(10, 0m)sen(✓)/5, 0m) ✓ = ±7, 2� ✓ = ±14, 5�,±48, 6�
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