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SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 1 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) Prezados Alunos! Abaixo disponibilizo este Arquivo EXTRA Resumão consolidado dos principais pontos do Regimento, para leitura rápida antes da prova. Espero que gostem! Sucesso sempre! Ricardo Gomes AVISOS: • Para o Concurso do STJ, lançamos os seguintes Cursos: • DIREITO PROCESSUAL P/ O STJ - AJAJ (TEORIA E EXERCÍCIOS). • REGIMENTO INTERNO DO STJ - AJAJ (TEORIA E EXERCÍCIOS). • REGIMENTO INTERNO DO STJ – TODOS OS CARGOS (TEORIA E EXERCÍCIOS). Não percam esta oportunidade de praticarem e aperfeiçoarem ainda mais seus conhecimentos! SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 2 RESUMÃO Para memorizar: apesar da sede do STJ ser somente na Capital da República (Brasília/DF), a sua jurisdição é em todo o território do País, sua competência é exercida em todo o Brasil. O STJ é formado por pelo menos 33 MINISTROS. Dos Tribunais Superiores, é o que tem maior quantidade de Ministros, dada a grande quantidade de questões a ele apresentadas, especialmente em Recursos Especiais. A composição de 33 Ministros do STJ é MÍNIMA, podendo ser aumentada sem a necessidade de nova emenda constitucional, por meio de Lei aprovada pelo Congresso Nacional. Todos os Ministros do STJ são nomeados pelo Presidente da República depois de sabatina (aprovação por maioria absoluta) do SENADO Federal. Para ser Ministro do STJ é preciso que o nomeado possua os seguintes requisitos: 1. + 35 e - de 65 ANOS de idade; 2. notável saber jurídico e reputação ilibada. Os cargos de Ministro do STJ são ocupados de acordo com as seguintes regras: • 1/3 dentre Juízes dos TRFs, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio STJ; • 1/3 dentre Desembargadores dos TJs Estaduais, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal; • 1/3, em partes iguais, dentre Advogados e Membros do Ministério Público - Ministério Público Federal (MPF), Estadual (MPE), do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), alternadamente. São Órgãos Colegiados do STJ (forma como funciona a Corte): 1. Plenário SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 3 2. Órgão Especial ou Corte Especial; 3. Seções Especializadas; 4. Turmas Especializadas. Para divisão de matérias jurídicas específicas ou especializadas, foram criadas 3 SEÇÕES Especializadas no STJ: • 1ª SEÇÃO – trata de Direito Público (Direito Administrativo, Tributário, Previdenciário e ações diversas contra Ministro de Estado. Ex: Mandado de Segurança); • 2ª SEÇÃO – trata de Direito Privado (Direito Civil e Empresarial/Comercial); • 3ª SEÇÃO – trata de Direito PENAL em Geral, salvo as de competência originária da Corte Especial e os habeas corpus de competência das Turmas da 1ª e da 2ª Seção. Cada SEÇÃO é dividida ou formada por 2 TURMAS, portanto, se são 3 SEÇÕES, serão, no total, 6 TURMAS. 1 única TURMA é formada por um Grupo de 5 MINISTROS. Nesse sentido, as 3 SEÇÕES especializadas são formadas do seguinte modo: • 1ª SEÇÃO: a) 1ª TURMA – 5 Ministros; b) 2ª TURMA – 5 Ministros; • 2ª SEÇÃO: a) 3ª TURMA – 5 Ministros; b) 4ª TURMA – 5 Ministros; • 3ª SEÇÃO: a) 5ª TURMA – 5 Ministros; b) 6ª TURMA – 5 Ministros; As SEÇÕES e as TURMAS são presididas pelo Ministro + SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 4 ANTIGO, por um período de 2 ANOS, vedada a recondução (é só 2 ANOS e acabou!) em sistema de rodízio até que todos os componentes da Seção hajam exercido a presidência. Exemplo: Ministro X é o mais antigo, o qual exercerá por 2 ANOS; o próximo mais antigo será o que assumirá a Presidência da SEÇÃO ou TURMA por 2 ANOS, e assim por diante. Divergência entre Turmas é julgada pela: • Própria SEÇÃO – quando for entre as 2 Turmas da mesma Seção. • Corte Especial – quando for entre 2 Turmas de diferentes Seções. O STJ também é formado pelo Conselho de Administração da Corte, que é integrado por 11 MINISTROS + ANTIGOS e presidido pelo Presidente do Tribunal, competindo-lhe decidir sobre matéria administrativa especificada no Regimento. Ademais, perante o STJ, ao seu lado, como Órgão conjunto, funciona o Conselho da Justiça Federal (CJF), com atuação em todo o território nacional, cabendo-lhe a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de 1º e 2º GRAUS. Consoante legislação do CJF, o Conselho também tem sede em Brasília-DF, e tem por missão promover e assegurar a integração e o aprimoramento humano e material das instituições que compõem a Justiça Federal. O Colegiado do CJF é composto por 10 MEMBROS, sendo integrado pelo Presidente e pelo VICE-Presidente do STJ, por + 3 MINISTROS do STJ (eleitos) e por 5 Presidentes dos 5 TRFs. Atenção! Os principais cargos (Cargos de Direção) do STJ, quais sejam, o de Presidente, o de VICE-Presidente e o de Coordenador-Geral da Justiça Federal integram apenas o Plenário e a Corte Especial, não participando das Seções e Turmas. Como não integram Turmas e Seções, quando do término dos respectivos mandatos de 2 ANOS, o Presidente, o Vice-Presidente e o Coordenador-Geral da Justiça Federal, devem retornar às Turmas, observado SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 5 as seguintes regras: 1. o Presidente e o Coordenador-Geral integrarão, respectivamente, a Turma de que saírem o novo Presidente do Tribunal e o novo Coordenador-Geral (não retornam à antiga Turma que ocupavam); se o novo Presidente for o Vice-Presidente ou o Coordenador-Geral, o Presidente que deixar o cargo comporá a Turma da qual provier o novo Vice-Presidente ou o novo Coordenador-Geral (não retornam à antiga Turma que ocupavam); 2. o VICE-Presidente, ao deixar o cargo, se não for ocupar o de Presidente do Tribunal, passará a integrar a Turma da qual sair o novo Vice-Presidente. Competências da 1ª SEÇÃO para processamento e julgamento dos feitos (Direito Público - Direito Administrativo, Tributário e ações diversas contra Ministro de Estado): 1. licitações e contratos administrativos; 2. nulidade ou anulabilidade de atos administrativos; 3. ensino superior; 4. inscrição e exercício profissionais (ex: questões envolvendo OAB, Conselhos Profissionais, etc); 5. direito sindical; 6. nacionalidade; 7. desapropriação, direta e indireta; 8. responsabilidadecivil do Estado; 9. tributos de modo geral, impostos, taxas, contribuições e empréstimos compulsórios; 10. preços públicos e multas de qualquer natureza; 11. servidores públicos civis e militares; 12. habeas corpus referentes às matérias de sua SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 6 competência; 13. benefícios previdenciários, inclusive os decorrentes de acidentes do trabalho; 14. direito público em geral. Competências da 2ª SEÇÃO para processamento e julgamento dos feitos (Direito Privado - Direito Civil e Empresarial/Comercial): 1. domínio, posse e direitos reais sobre coisa alheia, salvo quando se tratar de desapropriação; 2. obrigações em geral de direito privado, mesmo quando o Estado participar do contrato; 3. responsabilidade civil, salvo quando se tratar de responsabilidade civil do Estado (competência da 1ª Seção); 4. direito de família e sucessões; 5. direito do trabalho (agora é competência do TST); 6. propriedade industrial, mesmo quando envolverem arguição de nulidade do registro; 7. constituição, dissolução e liquidação de sociedade; 8. comércio em geral, inclusive o marítimo e o aéreo, bolsas de valores, instituições financeiras e mercado de capitais; 9. falências e concordatas; 10. títulos de crédito; 11. registros públicos, mesmo quando o Estado participar da demanda; 12. locação predial urbana; 13. habeas corpus referentes às matérias de sua competência; 14. direito privado em geral. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 7 Compete à 3ª SEÇÃO o processamento e julgamento dos feitos de Direito PENAL em Geral, salvo as de competência originária da Corte Especial e os habeas corpus de competência das Turmas da 1ª e da 2ª Seção. As Turmas devem deixar de julgar ou remeter para julgamento direto às Seções de que são integrantes quando: • algum dos Ministros propuser revisão da jurisprudência assentada em Súmula pela Seção; • convier pronunciamento da Seção, em razão da relevância da questão, e para prevenir divergência entre as Turmas da mesma Seção; • forem oferecidos incidentes de uniformização de jurisprudência da Seção. Competência ORIGINÁRIA das TURMAS (diretamente nas Turmas do STJ) para processar e julgar: a) os habeas corpus, quando for COATOR Governador de Estado e do DF, Desembargador dos TJs dos Estados e do DF, membro dos TCEs e do TCDF, dos TRFs, dos TREs e TRTs, dos TCMs e do MPU que oficie perante Tribunais; b) os habeas corpus, quando o COATOR for Tribunal cujos atos estejam diretamente subordinados à jurisdição do STJ (Ex: ato da própria Corte Colegiada de um TRF ou TJ). Competência RECURSAL das TURMAS, para julgar em Recurso ORDINÁRIO (recursos de decisões de Tribunais de 2º GRAU – TJs, TRFs, etc, - para o STJ): a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos TRFs ou pelos TJs dos Estados e do DF, quando denegatória a decisão; b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos TRFs ou pelos TJs dos Estados e do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 8 DF, quando denegatória a decisão. Ademais, cabe às TURMAS julgar as Apelações e os Agravos nas causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País; (competência originária do Juiz Federal de 1º GRAU – Cf. art. 109, II, da CF- 88). Por fim, cabe às TURMAS julgar os RECURSOS ESPECIAL, das causas decididas em única ou última instância pelos TRFs ou pelos TJs dos Estados e do DF, quando a decisão recorrida: i. contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; ii. julgar válida lei ou ato de governo LOCAL contestado em face de lei FEDERAL; iii. der à lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro Tribunal. As Seções e as Turmas remeterão os feitos de sua competência à Corte Especial em casos muito sensíveis, definidos pelo Regimento, a saber, quando: 1. acolherem a arguição de inconstitucionalidade, desde que a matéria ainda não tenha sido decidida pela Corte Especial; 2. algum dos Ministros propuser revisão da jurisprudência assentada em súmula pela Corte Especial; 3. suscitarem incidentes de uniformização de jurisprudência do STJ como um todo; 4. convier pronunciamento da Corte Especial em razão da relevância da questão jurídica, ou da necessidade de prevenir divergência entre as Seções. Os cargos da Presidência do STJ (Presidente e VICE), os SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 9 Ministros Efetivos e Suplentes do CJF (Conselho da Justiça Federal) e o Diretor da Revista têm Mandato de 2 ANOS, NÃO sendo permitida Reeleição (vedação a novo mandato consecutivo)! Portanto, o Presidente e o VICE, Membros do CJF e Diretor da Revista somente poderão permanecer no cargo por até 2 ANOS! Os 2 ANOS de mandato são contados da data da POSSE no cargo. Com efeito, a Eleição para os cargos de Presidente e de VICE será realizada no prazo de 30 DIAS antes do término do Biênio (2 ANOS) do Mandato. A POSSE do novo Presidente, VICE Membro do CJF e Diretor da Revista será realizada no último dia do mandato do atual ocupante. QUORUM para início da Eleição: 2/3 dos Membros, inclusive o Presidente do STJ, sendo que Ministro licenciado (em período de licença) não participará do pleito. Se não completar o quórum mínimo será convocada Sessão extraordinária para a data mais próxima, convocados os Ministros ausentes. Na hipótese de vacância do cargo de Presidente, o VICE NÃO assumirá até o fim do mandato, mas apenas sucederá o Presidente enquanto não realizada nova eleição. Assim, vagando o cargo de Presidente, o VICE assumi e convoca eleições no prazo de até 30 DIAS. Agora se a vaga ocorrer exclusivamente no cargo de VICE, será realizada eleição somente para a VICE-Presidência, apenas para completar o mandato (mandato tampão)! O VICE substitui temporariamente o Presidente e o sucede em caso de vaga, mas também em caráter transitório (até que seja realizada nova eleição). Diferentemente do Presidente, o VICE integra o Plenário e a Corte Especial nas funções de RELATOR e REVISOR. Competências do VICE: 1. substituir o Presidente nas suas faltas e ausências, e sucedê-lo em caso de vaga definitiva; 2. por delegação do Presidente: a) decidir as petições de recursos para o STF, SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homemnão é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 10 resolvendo os incidentes que suscitarem (juízo de admissibilidade recursal); b) auxiliar na supervisão e fiscalização dos serviços da Secretaria do Tribunal; 3. exercer, no CJF, as funções que lhe competirem, de acordo com o Regimento Interno. O Regimento apenas preleciona que o Coordenador-Geral da Justiça Federal exercerá no CJF (Conselho da Justiça Federal) as atribuições previstas na Legislação e no Regimento Interno do Conselho, integrando, da mesma forma que o VICE-Presidente, o Plenário e a Corte Especial como RELATOR e REVISOR. O Presidente de cada SEÇÃO detém as seguintes atribuições: 1. presidir as sessões, onde terá apenas o voto de desempate (voto de minerva ou de qualidade) – o Presidente da Seção NÃO será Relator, Revisor ou Vogal, apenas votará para desempatar eventual julgamento; 2. manter a ordem nas sessões (Poder de Polícia); 3. convocar sessões extraordinárias; 4. mandar incluir em pauta os processos de sua Seção e assinar as atas das sessões; 5. assinar os ofícios executórios e quaisquer comunicações referentes aos processos julgados pela respectiva Seção; 6. indicar ao Presidente do STJ funcionários da Secretaria do Tribunal a serem designados para os cargos de direção de sua Seção; 7. assinar a correspondência de sua Seção. Competências dos Presidentes de cada Turma: 1. presidir as sessões de sua Turma, onde terá participação SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 11 também na condição de Relator, Revisor ou Vogal; 2. manter a ordem nas sessões (Poder de Polícia); 3. convocar as sessões extraordinárias; 4. mandar incluir em pauta os processos da respectiva Turma e assinar as atas das sessões; 5. assinar os ofícios executórios e quaisquer comunicações referentes aos processos julgados pela respectiva Turma; 6. indicar ao Presidente do STJ funcionários da Secretaria do Tribunal a serem designados para os cargos de direção de sua Turma; 7. assinar a correspondência de sua Turma. Assim, a indicação dos Membros do STJ oriundos dos TRFs, dos TJs, da Advocacia e do Ministério Público será realizada em lista tríplice (lista de 3 nomes), para nomeação pelo Presidente da República. Esta lista tríplice é formada depois de um procedimento específico previsto no Regimento Interno do STJ. Para o preenchimento de vaga destinada a Advogado ou a membro do Ministério Público, o Presidente do STJ solicitará, no prazo de 5 DIAS após a vacância do cargo, ao órgão de representação da classe (Ex: OAB; Ministério Público) que providencie a lista sêxtupla dos candidatos (lista com 6 nomes dos candidatos), observados os requisitos constitucionais. A partir desta lista com 6 nomes (lista sêxtupla) é que será definida a lista com 3 nomes (lista tríplice) a ser encaminhada ao Presidente da República. Em caso de vaga a ser preenchida por Desembargador de TRF ou de TJ, o Presidente do STJ solicitará aos TRFs e aos TJs que enviem, no prazo de 10 DIAS, relação completa dos magistrados que contem mais de 35 e menos de 65 ANOS de idade (35-65 ANOS), com indicação das datas de nascimento, para confirmação do preenchimento do requisito objetivo de idade. A votação será SECRETA (não pública). Em caso de empate na votação, prevalecerá o + IDOSO. Se ainda assim persistir o empate, será SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 12 adotado o critério do tempo de serviço público no cargo, para os Magistrados e membros do Ministério Público, ou tempo de inscrição na OAB como advogado, para os Advogados. Na hipótese de 2 ou + vagas de Advogados ou de Membros do MP, para cada lista sêxtupla encaminhada pela OAB ou MP, será elaborada 1 lista tríplice respectiva. No caso de 2 ou + vagas a serem preenchidas por Juízes ou Desembargadores dos TJs ou TRFs, o STJ deliberará se as listas se constituirão de 3 Nomes distintos entre si ou se a 1ª Lista será composta de 3 Nomes e as demais com os 2 Nomes restantes da lista anterior + 1 novo nome. Exemplo: 1ª Opção (1ª Lista: A; B e C; 2ª Lista: D, E, e F); 2ª Opção (2ª Lista: A; B e C; 2ª Lista: B, C, e D). No caso da 2ª Opção, os nomes restantes são apenas aqueles que ficaram com a 2ª e a 3ª posição de votos, respectivamente. No exemplo, o nome D foi o que ficou na 4ª posição de votos. A POSSE dos Ministros será realizada no prazo de até 30 DIAS após a nomeação pelo Presidente da República. Este prazo poderá ser prorrogado, na forma da Lei. A Posse, em regra, será em Sessão Plenária e Solene do STJ. Contudo, em recesso ou férias, poderá ser realizada perante o Presidente do STJ. Entre as prerrogativas, os Ministros receberão o tratamento de Excelência e usarão vestes talares (Toga) nas sessões solenes, e capas, nas sessões ordinárias ou extraordinárias. Mesmo depois da aposentadoria, os Ministros conservam seus títulos e honras. A Presidência do STJ velará pela preservação dos direitos, interesses e prerrogativas dos Ministros aposentados. Se o STJ for composto por Ministros parentes entre si até o 3º GRAU, cada um deverá integrar Seções distintas. Na hipótese de julgamento do feito na Corte Especial, quando um deles conhecer da causa, impedirá a participação do outro no respectivo julgamento. A antiguidade é definida com base nos seguintes critérios SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 13 sucessivos: 1. pela POSSE; 2. pela NOMEAÇÃO; 3. pela IDADE. Regra: desnecessidade de Revisor. Em regra, NÃO é necessário Revisor para os processos do Tribunal. Exceções (indispensável a figura do Revisor): a) Ação Rescisória; b) Ação Penal Originária; c) Revisão Criminal. Quem é o Revisor? Simples, será o Juiz + ANTIGO abaixo ao Relator no respectivo órgão Julgador (Turma, Seção ou Corte Especial). Não é o Ministro mais antigo da Corte, mas aquele que for mais antigo logo abaixo da antiguidade do Relator. O Conselho de Administração não poderia realizar outras atividades que não sejam sobre matéria administrativa do Tribunal, não é verdade? Importante: dos atos e decisões do Conselho de Administração NÃO cabe recurso administrativo! Comissões Permanentes: 1. Comissão de Regimento Interno; 2. Comissão de Jurisprudência; 3. Comissão de Documentação; 4. Comissão de Coordenação. Regras das Comissões Permanentes e Temporárias: 1. As comissões permanentes são formadas por 3 (três) Ministros Efetivos + 1 (um) Ministro Suplente, salvo a Comissão de Jurisprudência, que será composta por 6 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 14 Ministros Efetivos.2. Nas Comissões permanentes será assegurada a representação igualitária de cada Seção do STJ. 3. As Comissões Temporárias são criadas para uma finalidade específica pela Corte Especial ou pelo Presidente do Tribunal. 4. As Comissões Temporárias não têm limitação de número de membros, podendo figurar com mais de 3 Ministros. Tão logo alcancem sua finalidade, extinguem-se. 5. O Presidente do STJ designará os membros das Comissões, submetendo-os à aprovação da Corte Especial. 6. A comissão será presidida pelo Ministro + ANTIGO dentre os seus integrantes. 7. O Ministro Diretor da Revista e o Ministro Coordenador- Geral da Justiça Federal integrarão as Comissões de Jurisprudência e Coordenação, respectivamente. Compete ao CJF exercer a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de 1º e 2º GRAUS (1ª e 2ª Instância da Justiça Federa). Importante: dos atos e decisões do Conselho de Administração NÃO cabe recurso administrativo! Na hipótese de licença médica, a regra é que o Ministro ainda assim poderá proferir decisões em processos de que, antes da licença, haja pedido vista, ou que tenha recebido o seu visto como Relator ou Revisor. Neste caso, só não poderá exarar a decisão se for contraindicado por Médico. O Ministro poderá reassumir o cargo enquanto ainda vigente o prazo de sua licença. Neste caso, considera-se que renunciou ao restante que tinha direito. Se a licença for para tratamento da própria saúde, o Ministro somente poderá reassumir o cargo, antes do término do prazo, se não houver contra-indicação médica. Substituição dos Ministros nas ausências ou impedimentos SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 15 eventuais ou temporários: 1. o Presidente do Tribunal, pelo VICE; 2. o VICE, pelos demais Ministros, na ordem decrescente de antiguidade (dos mais antigos para os mais novos); 3. o Presidente da SEÇÃO, pelo Ministro que o seguir na antiguidade dentre os seus membros; 4. o Presidente da TURMA, pelo Ministro que o seguir na antiguidade dentre os seus membros; 5. os Presidentes das Comissões, pelo + antigo dentre os seus membros; 6. qualquer dos membros das Comissões, pelo SUPLENTE; 7. o Coordenador-Geral da Justiça Federal, pelo Ministro + antigo integrante do Conselho da Justiça Federal (CJF). Os Ministros RELATORES de processos deverão ser substituídos, em suas faltas e ausências: a) no caso de impedimento, ausência ou obstáculos eventuais, em se cogitando da adoção de medidas urgentes, pelo REVISOR, se houver (se for o caso de Revisor. Ex: Ação Rescisória), ou pelo Ministro imediato em antiguidade, no Plenário, na Corte Especial, na Seção ou na Turma, conforme a competência; b) quando vencido (voto do Relator for o perdedor), em sessão de julgamento, pelo Ministro designado para redigir o acórdão; c) em caso de ausência por + 30 DIAS, será realizada redistribuição dos processos, sendo substituído por qualquer outro Ministro de forma aleatória; d) em caso de transferência para outra SEÇÃO e em caso de aposentadoria, exoneração ou morte: a. pelo Ministro que preencher sua vaga na Turma de SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 16 que saiu; b. pelo Ministro que tiver proferido o 1º voto vencedor, condizente com o do relator, para lavrar ou assinar os acórdãos dos julgamentos anteriores à abertura da vaga; c. pelo Ministro que tiver proferido o 1º voto vencedor, condizente com o do relator, e, enquanto não preenchida sua vaga, para assinar carta de sentença e admitir recurso. Obs: nos processos em que o Ministro já tiver lançado seu visto não será possível a sua substituição (deverá terminar sua jurisdição no processo, mesmo já transferido para outra Seção). A substituição do Ministro REVISOR será realizada nos casos de vaga, impedimento ou licença por + 30 DIAS, na Corte Especial, Seção ou Turma, pelo Ministro que o seguir em antiguidade. Com isso, serão redistribuídos a outros Ministros, caso o Relator afaste-se por + 3 DIAS, nos seguintes casos: a) os habeas corpus; b) os mandados de segurança e as medidas cautelares quando consoante fundada alegação do interessado, reclamam solução urgente. Na falta de quorum nas SEÇÕES, poderão ser convocados Ministros de outra Seção, e na falta de quorum nas TURMAS, Ministros de outra Turma (preferência da mesma Seção). A regra é que seja observada, quando possível, a ordem de antiguidade, de modo a que a substituição seja feita por Ministro que ocupe, em sua Seção ou Turma, posição correspondente à do substituído. Se no Tribunal for cometido algum crime, o Presidente do STJ instaurará de ofício Inquérito para apurar os fatos se envolver alguma autoridade ou pessoa sujeita a sua jurisdição. Ex: crime cometido pelo servidor do STJ. Em caso de não sujeição dos envolvidos à apuração pelo Presidente do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 17 STJ, este deverá requisitar a instauração à autoridade competente (autoridade policial: Delegado de Polícia). Esta atividade pode ser delegada a outro Ministro, que designará secretário dentre os servidores do Tribunal. As decisões do Tribunal e dos Ministros devem todas ser devidamente cumpridas, sob pena de ferir a competência do Tribunal. Com isso, em caso de desobediência a ordem emanada do Tribunal ou de seus Ministros, no exercício da função, ou de desacato ao Tribunal, ou a seus Ministros, o Presidente do STJ comunicará o fato ao órgão competente do Ministério Público para a propositura da ação penal contra eventual prática de crime de desobediência ou desacato. Quem é o Membro do MP que funciona perante o STJ? Consoante o Regimento Interno, é formalmente o Procurador-Geral da República (PGR), chefe do MP da União. No entanto, na prática, funcionam Subprocuradores-Gerais por delegação de atribuições do PGR. Os Subprocuradores-Gerais são Membros do Ministério Público da União, no fim da carreira. O Procurador Geral ou os Subprocuradores-Gerais atuam como Fiscais da Lei (custus legis) ou como Autores. Quando forem Parte Autora terão os mesmos poderes e ônus que as partes ordinárias, ressalvadas as disposições expressas em lei ou no Regimento. O Ministério Público atuará como Fiscal da Lei, com vista necessária dos seguintes autos processuais, para emissão de PARECER: 1. nas arguições de inconstitucionalidade; 2. nos incidentes de uniformização de jurisprudência; 3. nos mandados de segurança, mandados de injunção, habeas corpus e habeas data, originários no STJ ou em grau de recurso; 4. nas ações penais originárias no STJ e nas revisões criminais; 5. nos conflitos de competência e de SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senãoseu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 18 atribuições; 6. nas ações rescisórias e apelações cíveis; 7. nos pedidos de intervenção federal; 8. nas notícias crime; 9. nos inquéritos de que possa resultar responsabilidade penal; 10. nos recursos criminais; 11. nas reclamações que não houver formulado; 12. nos outros processos em que a lei impuser a intervenção do Ministério Público; 13. nos demais feitos quando, pela relevância da matéria, ele a requerer, ou for determinada pelo relator. Hipótese de PARECER ORAL do MP: quando houver urgência, ou quando sobre a matéria versada no processo já houver a Corte Especial firmado jurisprudência, o Relator poderá tomar o parecer do Ministério Público oralmente. NÃO se admite Parecer ORAL na ação penal originária ou nos inquéritos. O Chefe da Secretaria do Tribunal é o Diretor-Geral, que deve ter formação superior, e será nomeado no cargo em comissão pelo Presidente do STJ. A Secretaria do Tribunal é organizada por resolução do Conselho de Administração, sendo que cabe ao Presidente, em ato próprio, especificar as atribuições das diversas unidades, de seus diretores, chefes e servidores. No Gabinete da Presidência funciona o Secretário-Geral específico da Presidência. O Secretário-Geral será um servidor ocupante de Cargo em Comissão, bacharel em Direito, Administração ou Economia. Compete ao Secretário-Geral supervisionar e coordenar as atividades administrativas, e de assessoramento e planejamento do Gabinete, de acordo com a orientação estabelecida pelo Presidente. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 19 Os servidores dos Gabinetes são indicados pelo próprio Ministro, mas serão designados/nomeados pelo Presidente do STJ. Tais servidores são de confiança de cada Ministro. Em cada Gabinete dos Ministros funciona um Assessor de Ministro, Cargo em Comissão nomeado pelo Presidente, mediante indicação do Ministro, podendo ser servidor da Secretaria do Tribunal bacharel em Direito. No STJ, o ano judiciário de trabalho é dividido em 2 períodos, separados pelas 2 férias coletivas da Corte: • 1ª Férias Coletivas - 2 a 31 de janeiro. • 2ª Férias Coletivas - 2 a 31 de julho. Cuidado! Os servidores NÃO têm direito às férias coletivas! Apenas têm direito à férias de 30 dias no ano e aos recessos de final de ano. Os trabalhos do STJ são iniciados e encerrados no 1º DIA e no último dia ÚTIL de cada período, com a realização de sessão da Corte Especial. Neste ano de 2012, os trabalhos foram iniciados no próprio dia 02 de Fevereiro, dia útil (quarta-feira). Além de outras hipóteses legais, são considerados Feriados (eba!) para fins do trabalho na Corte: 1. os dias compreendidos entre 20 de dezembro e 1º de janeiro (recesso de final de ano!); 2. os dias da Semana Santa, compreendidos desde a quarta- feira até o domingo de Páscoa; 3. os dias de segunda e terça-feira de carnaval; 4. os dias 11 de agosto, 1º e 2 de novembro e 8 de dezembro. A regra é que todas as atividades do Tribunal sejam suspensas nos feriados, nas férias coletivas e nos dias em que o Tribunal o determinar. Contudo, mesmo em tais períodos será possível o Presidente ou seu substituto legal (de Plantão) decidir os processos urgentes: 1. pedidos de liminar em mandado de segurança e habeas SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 20 corpus, 2. determinar liberdade provisória 3. determinar a sustação de ordem de prisão, 4. determinar demais medidas que reclamem urgência. Para decisões que reclamem urgência durante as férias, os Ministros devem indicar seu endereço para eventual convocação extraordinária. A autenticação e formalização dos atos processuais deve ser realizada por meio da assinatura ou rubrica dos Ministros ou a dos servidores para tal fim qualificados (Ex: Escrivão). São necessárias assinaturas nos seguintes expedientes: 1. Acórdãos; 2. Correspondência oficial; 3. Fecho das Cartas de Sentença; 4. Certidões. O Presidente do Órgão Colegiado deverá convocar Sessões Extraordinárias sempre que após o encerramento da Sessão Ordinária ainda restarem em pauta ou em mesa feitos sem julgamento. Processos que serão julgados sem a sua inclusão em Pauta (processos que INdependem de pauta), dada a sua urgência + relevância: a. o julgamento de habeas corpus e recursos de habeas corpus; b. conflitos de competência e de atribuições; c. embargos declaratórios; d. agravo regimental; e. exceção de suspeição e impedimento; f. as questões de ordem sobre o processamento de feitos. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 21 Em qualquer outro processo, se houver concordância das partes, poderá ser dispensada a inclusão em pauta. O Edital será publicado com prazo vigente entre 20 a 60 DIAS, correndo da data de publicação do ato no Diário da Justiça. O início do prazo para Defesa ou Resposta do Réu será contado a partir do término do prazo do Edital (término dos 20 a 60 DIAS definidos pelo Relator). As Reuniões do PLENÁRIO do STJ são realizadas quando o Presidente do Tribunal convocar (nas hipóteses de existirem matérias em pauta para julgamento de todo o Plenário). Os outros órgãos colegiados do STJ (Corte Especial, Seção ou Turmas) se reúnem de forma Ordinária (datas previamente marcadas) ou Extraordinária (por convocação especial). Como se organizam no plano prático estas sessões? Todos os Membros do órgão colegiado (ex: Corte Especial, Turma) assentam na Mesa de Julgamento na seguinte ordem: O Presidente do órgão colegiado fica na parte central da Mesa de Julgamento (centro da Mesa). Lógico, não é? Mas, quem fica ao lado direito do Presidente? Não é o Vice- Presidente! É o representante do MP (Ministério Público) quem fica à direita do Presidente. Os outros Ministros compõem cada lateral de forma alternada, iniciando pela DIREITA, de acordo com a ordem de antiguidade. Horários das Sessões Ordinárias: 14:00 HORAS, prorrogáveis a partir das 18:00 HORAS, se o serviço exigir. Os trabalhos nas Sessões do Plenário, da Corte Especial, de Seção e de Turma deverão obedecer à seguinte ordem: 1. verificação do número de Ministros presentes – isto para conferirem formalmente o cumprimento do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 22 quorum mínimo regimental; 2. leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior; 3. indicações e propostas; 4. julgamento dos processos; Quando possível, o Relator deverá distribuir cópia do Relatório aos outros integrantes do órgão julgador no julgamentodas seguintes causas: 1. ações penais originárias no STJ, 2. revisões criminais, 3. pedidos de intervenção federal, 4. recursos especiais, 5. embargos infringentes, 6. embargos de divergência, 7. apelações cíveis (não penais), 8. mandados de segurança, 9. recursos ordinários em mandados de segurança, 10. mandados de injunção. Nos processos de caráter URGENTE, o Regimento autoriza ao Relator indicar preferência para o julgamento dos seguintes feitos: a) Criminais; b) Ações Cautelares; c) Ações relativas a Direito de Família. O Ministério Público também poderá pedir prioridade de julgamento para processos com medida LIMINAR ou acautelatória. Após a emissão do Relatório do julgamento, o Presidente dará a palavra para Sustentação Oral na seguinte ordem: a) Autor, Recorrente ou Impetrante – falam em 1º lugar; b) Réu, Recorrido ou Impetrado – falam em 2º lugar. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 23 c) representante do Ministério Público (caso não seja autor ou réu – quando atuar como custus legis (fiscal da lei) - fará uso da palavra após o recorrente e o recorrido. Em regra, a Sustentação Oral será pelo prazo de 15 MINUTOS, salvo nas Ações Penais Originárias, na qual o prazo será de 1 HORA (60 Minutos). NÃO é possível a sustentação oral nos seguintes feitos: a) Agravo, b) Embargos Declaratórios, c) Arguição de Suspeição e Medida Cautelar. Com a concessão da palavra pelo Presidente, os MINISTROS podem falar em cada processo por até 2 VEZES. Todavia, se houver modificação do voto, poderá falar por + 1 VEZ apenas. Os Ministros não podem interromper a palavra de outro Ministro se não for autorizado pelo Presidente. No curso do julgamento os julgadores têm a faculdade de solicitar as seguintes medidas (em qualquer fase do julgamento, posterior ao relatório ou à sustentação oral): • pedir esclarecimentos ao Relator, ao Revisor e aos Advogados dos litigantes; • pedir vista dos autos - neste caso o julgamento será suspenso. • pedir a suspensão do julgamento - se surgir questão nova. Após o pedido de vista, o Ministro solicitante deverá devolver os autos no prazo de 10 DIAS. O julgamento deverá prosseguir na 1ª Sessão subseqüente. O pedido de vista de processo não impede o voto dos Ministros que se achem habilitados. Os Ministros que não assistiram ao Relatório do Relator ou aos debates do julgado não participarão do julgamento. No entanto, SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 24 poderão dar-se por esclarecidos, hipótese em que poderão julgar. O PLENÁRIO do STJ será reunido em sessão SOLENES (pomposas e magnificentes): 1. para dar POSSE aos Ministros e aos titulares dos cargos Diretivos do Tribunal (Presidente, Vice, etc); 2. para celebrar acontecimentos de alta relevância, mediante convocação do Presidente. A regra é que as Sessões do Plenário são com o quorum mínimo da maioria absoluta dos seus membros, sendo dirigidas pelo Presidente do STJ. No entanto, para o julgamento das questões administrativas abaixo será necessário o quorum de 2/3 dos Membros do STJ: 1. ELEGER e dar POSSE ao Presidente e o VICE-Presidente do STJ, os Ministros membros do Conselho da Justiça Federal (CJF), titulares e suplentes, e o Diretor da Revista do Tribunal; 2. decidir sobre a disponibilidade e aposentadoria de Membro do Tribunal (Ministro), por interesse público; 3. votar o Regimento Interno e as suas emendas; 4. elaborar as listas tríplices (3 nomes) dos Juízes, Desembargadores, Advogados e membros do MP que devam compor o próprio STJ; 5. propor ao Poder Legislativo a alteração do número de membros do STJ e dos TRFs, a criação e a extinção de cargos, e a fixação de vencimentos de seus Membros, dos Juízes dos TRFs e dos Juízes Federais, bem assim a criação ou extinção de TRF e a alteração da organização e divisão judiciárias; O Presidente do STJ, que é também Presidente da Corte Especial somente votará nas causas que versarem sobre as seguintes matérias (regra: o Presidente NÃO vota, salvo): SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 25 1. nos casos em que o julgamento depender de quorum qualificado para apuração do resultado – Ex: exigência regimental de 2/3; 2. em matéria administrativa; 3. nos demais casos, quando ocorrer EMPATE. As Seções também se reúnem com a presença da maioria absoluta de seus integrantes. No entanto, para o julgamento das matérias abaixo será necessário o quorum de 2/3 dos Membros dos Membros das Seções: a) uniformização da jurisprudência; b) sumulação de jurisprudência; c) alteração ou cancelamento de enunciado da súmula. As Turmas exigem quorum inicial de pelo menos 3 MINISTROS. São consideradas de caráter reservado (não públicas) as Sessões Administrativas (em Conselho do Plenário e da Corte Especial), bem como as Sessões do Conselho de Administração, especialmente nos seguintes casos: 1. quando o Presidente ou algum dos Ministros pedir que a Corte Especial, a Seção ou Turma se reúna em Conselho; 2. quando convocadas pelo Presidente para assunto administrativo ou da economia interna do Tribunal. São consideradas PÚBLICAS as audiências: 1. do Presidente, para distribuição dos feitos; 2. do Relator, para instrução do processo, salvo exceção legal de sigilo. Somente têm competências (poder de dizer o direito e de SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 26 resolver os conflitos definitivamente) as autoridades judiciárias (juízes; magistrados). De outro lado, detém atribuições as autoridades judiciárias e as administrativas. Logo, os conflitos de competência ocorrerão entre autoridades judiciárias e os conflitos de atribuições ocorrerão entre autoridades judiciárias e administrativas. São legitimados a apresentarem o conflito de competência: 1. a parte interessada; 2. o Ministério Público; 3. qualquer das autoridades conflitantes. Nos casos de competência da Corte Especial, se for argüida a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público de forma incidental (de forma concentrada só no STF!), será suspenso o julgamento para ser tomado o Parecer do Ministério Público no prazo de 15 DIAS. A inconstitucionalidade ou a constitucionalidade do preceito ou ato impugnado somente será proclamada com o voto da maioria absoluta dos membros da Corte Especial. Caso não seja alcançada a maioria absoluta, o julgamento será suspenso, no aguardo do comparecimento dos Ministros ausentes, até que se atinja o quorum. Se ainda assim não for atingido, será convocado Ministro não integrante da Corte, observadaa ordem de antiguidade. O HC é um processo RÁPIDO, dada a urgência e a possibilidade de cerceamento indevido da liberdade do indivíduo. Por isso, o MP deve ser ouvido em apenas 2 DIAS e logo em seguida o Relator deverá colocar em mesa para julgamento, na 1ª sessão da Turma, da Seção ou da Corte Especial. Se o próprio Paciente do HC se opuser ao HC impetrado pelo MP ou por outro legitimado, o pedido NÃO será conhecido. O MS interposto originariamente no STJ será processado de acordo com as regras de competência previstas no Art. 105 da CF-88. No STJ, o MS deverá ser apresentado em 2 VIAS (duplicata) conforme os requisitos legais e com a indicação precisa da autoridade a quem se atribua o ato impugnado. O Pedido de MS poderá ser indeferido liminarmente se for SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 27 manifesta a incompetência do Tribunal, ou manifestamente incabível a segurança, ou se a petição inicial não atender aos requisitos legais, ou excedido o prazo estabelecido legal de 120 DIAS do ato reputado ilegal. As Ações Penais Públicas originárias no STJ (competência direta do STJ) são interpostas pelo MP no prazo de 15 DIAS, no caso do Réu SOLTO. Neste mesmo prazo o MP poderá pedir arquivamento do inquérito ou das peças informativas. No caso de Réu SOLTO, o Relator poderá deferir diligências complementares que interromperão o prazo de 15 DIAS. Caso o Réu esteja PRESO, os prazos e circunstâncias são modificados. O prazo para oferecer a Ação Penal será de apenas 5 DIAS (não de 15 dias), bem como as diligências deferidas pelo Relator NÃO interromperão o prazo para apresentação da Denúncia (poderá interromper se for determinado o relaxamento da prisão). O prazo de resposta do Réu será de 15 DIAS, após a sua notificação, que deverá ser entregue com cópia da denúncia ou da queixa (ação penal privada), do despacho do relator e dos documentos por este indicados. Em caso de resposta com novos documentos não conhecidos pela parte autora, estará será intimada para manifestação em 5 DIAS. A Corte Especial é quem tem competência para deliberar acerca do recebimento ou rejeição da Ação Penal, e sobre a improcedência da acusação, se a decisão não depender de outras provas. No julgamento exarado pela Corte Especial acerca da Ação Penal será possível a sustentação oral por 15 MINUTOS, pela acusação e defesa, nesta ordem. A regra é que o Acórdão do Tribunal seja emitido pelo próprio Relator (se for vencedor no julgamento). Caso o Relator seja vencido, o Relatório será lavrado pelo Ministro que for designado. O Relator da Ação Rescisória mandará citar o RÉU para apresentar Resposta no prazo de 15 a 30 DIAS. Compete à Corte Especial julgar as revisões criminais de seus julgados, enquanto que compete às Seções julgar as revisões criminais de SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 28 seus julgados e as das Turmas a elas vinculadas. Ao Recurso Ordinário em MS (ROMS) são aplicáveis as regras do Recurso de Apelação, conforme previsto no Código de Processo Civil (CPC). Art. 247. No entanto, no ROMS o MP terá vista dos autos por 5 DIAS. Caso o próprio Agravo de Instrumento já contenha elementos necessários ao julgamento do mérito do RESP, o Relator, ao dar provimento ao agravo, determinará seja ele autuado como RESP (não apenas como Agravo) e incluído em pauta, SALVO se houver recurso adesivo. O Recurso Especial (RESP) é um recurso dirigido ao STJ nas causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais (TRFs) ou pelos Tribunais dos Estados, do DF e Territórios (TJs), quando a decisão recorrida: a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; b) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face de lei federal; c) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; d) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. NÃO é possível interpor Agravo Regimental de decisão do Relator que der provimento a Agravo de Instrumento, para determinar a subida de RESP não admitido. Para entender melhor: 1º a parte apresenta na instância inferior um RESP, que não é admitido; após isso, interpõe um Agravo de Instrumento no STJ para que este RESP seja apresentado no STJ (destrancar o RESP); caso este Agravo de Instrumento seja admitido, com a consequente subida do RESP, esta decisão não é passível de Agravo Regimental. Os Embargos Infringentes são cabíveis de decisão do STJ NÃO unânime (com votos divergentes) em caso de Apelação e em Ação Rescisória. São interpostos no prazo de 15 DIAS e é possível embargar apenas parte da decisão (embargos restritos à divergência). SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 29 Importante: a interposição de Embargos Declaratórios INTERROMPEM o prazo para interposição de qualquer outro recurso! Ou seja, eventuais prazos que estiverem correndo para interposição de qualquer outro recurso (ex: Agravo de Instrumento) serão “zerados” e contados a partir da efetiva decisão dos Embargos de Declaração. Os Embargos Declaratórios de cunho protelatório geram a imposição de MULTA não excedente a 1% do Valor de Causa, por declaração fundamentada do Juiz ou Relator. Se os Embargos Declaratórios forem reiterados de forma protelatória a multa será elevada até 10%, condicionando a interposição de qualquer outro recurso ao depósito da multa, conforme previsto pelo Código de Processo Civil. Em caso de divergência de entendimentos entre as Turmas e/ou Seções nos RESP, poderão ser interpostos Embargos de Divergência no prazo de 15 DIAS. Os Embargos de Divergência entre 2 Turmas da mesma Seção ou entre a Turma e a própria Seção, serão julgadas pelas Seções respectivas. De outro lado, divergência entre Seções diversas e entre Turmas de Seções diversas serão julgadas pela Corte Especial. Uma das prerrogativas do Estado é o chamado Pedido de Suspensão de Segurança (PSS), de Liminar (PSL) e de Sentença (PSS), em MS, ACP e Ação Popular. Os Pedidos de Suspensão são mecanismos para suspender liminar ou Acórdão de TRFs e TJs de Mandados de Segurança, quando houver grave lesão á ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas. NÃO podem ser eleitos para o TSE o Presidente, o Vice-Presidente do STJ e o Coordenador-Geral da Justiça Federal. O STJ poderá determinar por motivo de interesse público, em escrutínio secreto e pelo voto de 2/3 de seus membros, a disponibilidade ou a aposentadoria compulsória de Ministro do Tribunal, assegurada ampla defesa (por ser de caráter punitivo a decisão). Qualquer membro ou comissão do STJ poderá propor a Emenda ao Regimento Interno do Tribunal. A aprovação das Emendas será pelo voto de 2/3 dos Membros do STJ. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) REGIMENTO INTERNO DO STJ - TEORIA E EXERCÍCIOS ANALISTA JUDICIÁRIA – ÁREA JUDICIÁRIA AULA 8 EXTRA PROF: RICARDO GOMES Prof. Ricardo Gomeswww.pontodosconcursos.com.br “O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 30 Sucesso na prova! Fraterno Abraço e até a próxima! Ricardo Gomes Por sua aprovação!
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