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Caderno de atividades 3 Análise de custos

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Caderno de atividade 3 
 
 
Relação custo volume e lucro – parte I 
 
O Gerenciamento empresarial depende de diversos relatórios tanto dos relatórios 
gerenciais, quantos dos relatórios. Porém, todos eles precisam estar voltados para a 
busca do lucro e a sua maneira adequada de investimento que permita a 
continuidade da organização. A excelência empresarial. 
As relações custo/volume/lucro é uma das análises que muito contribui com o 
alcance do lucro almejado pela alta direção, pois identifica o volume necessário de 
produção e venda para o alcance deste resultado e ainda, mostra que a relação entre 
volume e lucro não direta, ou seja, por exemplo, o aumento de 10% no volume de 
produção e vendas não representa o mesmo aumento no lucro, uma vez que para 
aumentar a produção aumentasse também o custo de produção. 
Sendo assim, Padovese (2009, p.366) explica que os conceitos de custos fixos e 
variáveis permitem uma expansão das possibilidades de análise dos gastos da 
empresa, em relação aos volumes produzidos ou vendidos, determinado pontos 
importantes para fundamentar futuras decisões de aumento ou diminuição dos 
volumes de produção, corte ou manutenção de produtos existentes, mudanças no 
mix de produção, incorporação de novos produtos ou quantidades adicionais etc. 
Considerando esta atenção sobre os custos fixos e variáveis da produção e aqui 
completa-se com as despesas fixas e variáveis (em termos gerais, enquanto que os 
custos estão voltados para a produção, as despesas relacionam-se às vendas), 
Iudícibus (2008, p.141) ilustra com as seguintes definições: 
 
a) Custos e despesa variáveis: os que variam na mesma proporção das variações 
ocorridas no volume de produção (custos) ou no de vendas (despesas). Exemplos: 
de custos variáveis, matéria-prima, e de despesas variáveis, as comissões sobre 
vendas. 
b) Custos e despesas fixos: são os gastos que não oscilam mesmo que haja uma 
alteração no volume de produção e ou vendas. Exemplos: de custo fixo, o aluguel da 
fábrica, de despesas fixas, os salários dos mensalistas. 
 
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Da análise de custo/volume/lucro três importantes conceitos e sua respectiva 
aplicação contribui com mais esta ferramenta da tomada de decisão empresarial: 
margem de contribuição, ponto de equilíbrio e alavancagem operacional. 
 
Margem de contribuição 
A margem de contribuição significa o quanto cada produto (ou linha de produto) 
contribui para amortizar os gastos fixos da empresa (custos e despesas fixas), uma 
vez que estes ocorrem independentes da produção e venda, portanto identificar a 
potencialidade de cada produto (ou linha de produto) dará subsídios para empresa 
decidir numa maior produção daquele produto, bem como incentivar sua venda 
(política de marketing). 
A margem de contribuição considera na sua formação somente itens variáveis, que 
acompanham volume de produção e ou de venda, no caso do volume de produção 
são os custos variáveis e para o volume de venda, consideram-se as despesas 
variáveis. 
A margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda unitário do produto e 
os custos e despesas variáveis por unidade de produto, ou seja: 
 
MC = Preço de venda unitário – Custos e Despesas Variáveis 
 
O analista de custos da Cia. Brasil Ltda, resolveu aplicar as técnicas da relação 
custo/volume/lucro para verificar a rentabilidade da empresa. Sabia que a mesma 
vinha vendendo, nos últimos tempos, 4.200 caixas de papelão por mês para fins de 
embalagens, à base de R$ 50,00 por caixa. Seus custos e despesas fixas tinham 
sido aproximadamente de R$ 75.600,00/mês, e os custos variáveis de R$ 20,00 por 
caixa. 
Como vimos em nossas aulas durante o trimestre letivo, as ferramentas decorrentes 
da relação custo/volume/lucro têm por finalidade subsidiar o processo de tomada de 
decisões gerenciais por parte dos administradores. 
 
 
 
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Agindo como gestor, ajude o analista de custos a cumprir sua tarefa. Determine 
quantas unidades de caixas de papelão a empresa deve vender para atingir o ponto 
de equilíbrio contábil (PEC) em unidades e valor e analise o resultado. 
 
 
Sabendo-se que a empresa pretende obter um lucro cujo percentual represente 
20,00% do capital investido de R$ 222.000,00. Determine quantas unidades de 
caixas de papelão a empresa deve vender para atingir o ponto de equilíbrio 
econômico (PEE) em unidades e valor e analise o resultado. 
 
 
Sabendo-se que no montante do custo fixo total está contabilizado uma parcela de 
R$ 5.100,00 referente a depreciação das máquinas. Sabendo-se também que este 
tipo de custo não representa saída de recursos do caixa. Determine quantas 
unidades de caixas de papelão a empresa deve vender para atingir o ponto de 
equilíbrio financeiro (PEF) em unidades e valor e analise o resultado. 
 
 
Elaborado por: Prof. Luiz Januário 
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