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Rotina de drenagem de tórax Objetivos: dar saída à coleções líquidas ou gasosas do espaço pleural, mediastino ou cavidade torácica, restaurando a pressão no espaço pleural ou reexpandindo o pulmão colapsado, restaurando a função cardio-respiratória normal, após cirúrgia, traumatismo ou afecções clínicas. Abrangência: unidades de internação, emergências, UTIs e Centro Cirúrgico. Executor: Médico. Materiais necessários: • Mesa auxiliar • Foco auxiliar • Caixa de pequena cirurgia • Drenos de tórax compatíveis com a finalidade • Gazes estéreis • Fio de sutura mono-nylon 2,0 ou 3,0 agulhados • Seringa 10ml descartável para anestesia • Agulhas para anestesia (40x12 e 30x7) • clorexidina alcoólica a 0,5% • Xylocaína 2% sem vasoconstritor • Lâmina de bisturi de acordo com o cabo do bisturi • Luvas estéreis • Campo fenestrado • Frascos de drenagem conforme a solicitação do cirurgião • Soro fisiológico ou água estéril para preenchimento do frasco de drenagem (+500ml) • Fita adesiva • Recipiente para lixo Procedimento: Médico: • Técnica asséptica; • O médico deve usar paramentação cirúrgica; • Lavar as mãos corretamente e calçar luvas estéreis; • antissepsia da pele; • Colocação de campo • Anestesia local e/ou se necessário sedo-anestesia; • Incisão e dissecção dos tecidos; • Colocação do dreno; • Fixação do dreno; • Curativo; • Verificação do sistema; • Confirmar posicionamento do dreno com Rx de tórax. Enfermagem: • Lavar as mãos corretamente; • Abrir os pacotes com técnica asséptica; • Preparar o paciente, posicionando-o; • Colocar o antisséptico na cuba ; • Segurar o frasco de anestésico para o médico, realizando a antissepsia prévia com álcool 70%; • Colocar soro ou água esterilizada dentro do frasco; • Instalar a tampa no frasco, de modo que a haste fique submersa cerca de 1,5 a 2 cm na água ; • Calçar as luvas; • Após a introdução do dreno, auxiliar na conexão deste à extremidade distal do sistema, sem contaminar; • Colar na altura-limite da água, o rótulo com a hora, dia e nome no frasco de drenagem e quantos ml de água foram colocados; • Após o término do procedimento, descartar os materiais perfuro-cortantes em recipiente adequado; • Encaminhar os instrumentais para a CME e arrumar o local; Para a troca de frascos: quando alcançar 2/3 da capacidade do frasco. • Lavar as mãos corretamente; • Calçar luvas estéril; • vestir máscara; • proteger a inserção do dreno com campo estéril; • Pinçar o intermédiário realizar assepsia com álcool 70 % na conexão do dreno e intermediário ; • Pegar novo frasco de drenagem; • Colocar soro ou água estéril dentro do frasco; • Instalar a tampa no frasco, de modo que a haste fique submersa cerca de 1,5 a 2 cm na água (cerca de 500ml); • Desconectar o intermediário e encaixá-lo usado e encaixá-lo ao frasco limpo; • Retirar as pinças do dreno; • Colar na altura-limite da água, o rótulo com a hora, dia e nome de quem trocou o frasco de drenagem e quantos ml de água foram colocados; • Encaminhar o frasco para a sala de utilidades, desprezar o conteúdo e colocar o frasco em lixo infectante, se descartável,ou para a limpeza e esterilização, se de vidro. • Anotar no prontuário do paciente o aspecto e o volume drenado; Cuidados/Observações/Orientações: • Toda vez que houver necessidade de se elevar o frasco acima do nível do tórax do paciente (transporte, deambulação, etc), clampliar os drenos; • Manter o frasco abaixo do nível do tórax; • O dreno não pode ficar diretamente no chão, utilizar o cordão para fixá-lo na lateral da cama; • Trocar o frasco de drenagem quando este acumular cerca de 2/3 do volume da capacidade do frasco. O frasco não deve ser esvaziado e reutilizado. Ele deve ser substituído; • Se o volume diário drenado for de 100ml a 150 ml e a capacidade do frasco estiver próximo ao limite perguntar ao médico sobre a necessidade de troca; • Frascos de drenagem de pneumotórax não necessitam de troca; • Observar o funcionamento do sistema de drenagem; • Estimular o paciente à movimentação no leito; • Estimular exercício respiratório. • A montagem e manutenção de sistemas com dois ou três frascos devem ser orientadas pelo médico.
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