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Farmácias no Brasil retirado da publicação: Zubioli A. Profissão farmacêutica, e agora? Curitiba: Ed.Lovise. 1992
Durante Brasil-Colônia: medicamentos e drogas podiam ser adquiridos nas casas comerciais chamadas “boticas’ e as regiões distantes, onde não existiam “boticas”, eram atendidas pelos “mascates”. Os jesuiítas costumavam manter em seus acampamentos,uma “botica”, dando lugar, com o tempo, às tradicionais ‘boticas’ anexas aos colégios (antes atendias aos membros do colégio e depois ao povo em geral).
No século XVI, as ordenações do Reino, estabeleceram que a distribuição de drogas era privativa de “boticários” , mas qualquer pessoa podia obter do Comissário Físico-Mor a “carta de aprovação” tornando-se boticário. Os “boticários” podiam vender medicamentos e exercer outras atividades num mesmo local. O “Regimento de 1744” proibiu a distribuição de drogas e medicamentos por estabelecimentos não habilitados e criou a figura do profissional responsável além de exigir estrutura (balanças, pesos, livros, etc) e criou a fiscalização sobre esses medicamentos – mas o regimento não foi cumprido.
Com a vinda da família real criaram-se os cursos de medicina e farmácia. Em 1837 foram diplomados os primeiros 6 farmacêuticos no Brasil. 
O Decreto 19.606 de 19/01/1931 dizia que “o exercício da farmácia era exclusivo de farmacêuticos” ou de sociedades mercantis em que todos os sócios fossem farmacêuticos.
O Decreto 20.627 de 09/11/1931 dizia que o comércio de farmácia podia ser exercido também por sociedade mercantil composta de leigos, desde que o farmacêutico detivesse pelo menos 30% do capital social. Essa norma vigorou por quase 43 anos, de 1931 a 1973 (quando foi publicada a Lei 5.991, em vigor, que rege o comércio farmacêutico no País). 
Segundo a advogada Alice Teixeira Bártolo sobre o Decreto 20.627/1931, “ a remuneração do farmacêutico não era salário, mas sim pró-labore e no inadimplemento da empresa muito difícil se tornava ao profissional exigir o pagamento, resultado de sua condição de sócio da firma”

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