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DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 1 Aula 1 DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. Professor: Ricardo Gomes Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 2 Título III: Da Organização do Estado: Capítulo VI. Da Administração Pública: Seção II – Dos Servidores Públicos. Da Administração Pública: Seção I – Disposições Gerais. Os artigos 37 a 38 tratam das disposições gerais aplicáveis à Administração Pública e preveem o seguinte: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) O rol de princípios previstos no art. 37 não é taxativo. LIMPE: Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Eficiência Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 3 Esse artigo é aplicado a toda administração pública direita, indireta dos Estados, DF, Municípios. Princípio da LEGALIDADE: O Art. 5º da CF prevê: “Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. No art. 37 a Administração Pública está sujeita à legalidade, bem como no art.150 da CF. Assim, o constituinte repetiu várias vezes o princípio da legalidade. O princípio da legalidade é a base do Estado de Direito. Estado de direito é aquele Estado politicamente organizado e que obedece as suas próprias leis. Legalidade conceituado por Miguel Seabra Fagundes: “ Administrar é aplicar a lei de ofício”. A legalidade tem duas aplicações: Legalidade para o direito público: o administrador só pode fazer aquilo que está autorizado em lei. Significa um critério de subordinação à Lei. Administrador não pode inventar regra nova, ele não tem liberdade de inovar, só pode aplicar. O administrador tem discricionariedade, no entanto, nos limites da lei. Essa é a liberdade do administrador, a saber: a lei. Só pode fazer o que Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 4 está previsto na lei, mas a lei dá ao administrador a discricionariedade sempre nos limites da lei, ou seja, o objeto lícito é o autorizado. Legalidade para o direito privado: o particular pode tudo, salvo aquilo que estiver proibido em lei. Segue o critério de não contradição à Lei. Só não pode o que está vedado, ou seja, o objeto lícito significa o que não está proibido. Sempre que o administrador vai tomar uma providência ela deve estar prevista e autorizada na lei. O administrador só está autorizado quando realizada por lei. Hoje esse princípio é entendido em sentido amplo. O princípio da legalidade não é só a análise do controle da aplicação da lei. Pode também determinar a aplicação de normas constitucionais – lei e constituição. Assim, hoje a legalidade é aplicada tanto na aplicação de leis quanto no controle das normas constitucionais. A esse controle é chamado de controle de legalidade em sentido amplo (princípio da legalidade em sentido amplo = constituição + leis). Princípio da legalidade é sinônimo do princípio da reserva legal (ou reserva de lei) (F). Elas não são sinônimas! O Princípio da RESERVA DE LEI não é sinônimo de legalidade. Reserva de lei é destacar uma matéria e dar a essa matéria uma espécie normativa determinada. É mais restrito que o princípio da legalidade. Dá à lei certa espécie normativa, certo tipo normativo (lei ordinária, lei complementar, etc.). Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 5 O administrador continua tendo discricionariedade, mas a liberdade dentro dos limites da lei. É pressuposto para a existência de um Estado de Direito (Estado politicamente organizado e que obedece as suas próprias leis). Princípio da IMPESSOALIDADE: O administrador não pode agir de forma pessoal. Ele não pode buscar interesses próprios, interesses pessoais. O princípio da impessoalidade exige a ausência de subjetividade. Os dois institutos do texto constitucional que representam o princípio da impessoalidade por excelência são: o Concurso Público (provimento de cargo) e a Licitação. Princípio da Impessoalidade x Princípio da Finalidade. Para Celso Antônio Bandeira de Mello: esses princípios são autônomos. Ou seja, o princípio da finalidade não se confunde com o princípio da impessoalidade. O princípio da finalidade significa buscar o espírito da lei, buscar a vontade maior da lei. Aplicar o objetivo da lei, na maioria das leis se está aplicando a própria lei, o princípio da finalidade está ligado ao princípio da legalidade. A doutrina brasileira utiliza a corrente moderna que tem respaldo na Lei 9784/99, art. 2º, a qual traz em seu bojo o princípio da finalidade. “A administração pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência”. Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 6 Para o princípio da impessoalidade: Administrador administra para a sociedade. O ato praticado pelo agente também não é dele. O ato do administrador também não é pessoal, o ato é da pessoa jurídica. É daqui que vem a responsabilização da pessoa jurídica (art. 37 da CF). Conceito de impessoalidade de Celso Antonio Bandeira de Mello: O princípio da impessoalidade traduz a idéia de que a administração tem que tratar a todos sem qualquer tipo de descriminações benéficas ou detrimentosas, em relação aos agentes, não criando favoritismos ou perseguições. Atenção! Podemos pensar em princípio da isonomia! Mas trata-se do princípio da impessoalidade de acordo com Celso Antônio. Princípio da impessoalidade se liga ao princípio da ISONOMIA. (conceito de Celso Antônio Bandeira de Mello). NEPOTISMO: existe um projeto no Congresso Nacionalque proíbe o nepotismo em todos os órgãos da Administração. Quais os princípios que justificam a proibição do nepotismo no Brasil? STF: hoje, está proibido expressamente para a Magistratura (CNJ - resoluções 7, 9 e 21) e para o MP (CNMP - resoluções 4 e 7). O CNJ e CNMP proíbem o nepotismo tanto dentro da magistratura quanto porá o Ministério Público. Se o parente entrar pelo concurso e por licitação não há proibição. Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 7 É proibido o parentesco dentro da administração pública (quando entra com a facilidade: sem concurso ou sem licitação): Proibições para: O cônjuge O companheiro O parentesco até terceiro grau. O que eles não podem: Ocupar cargo em comissão (baseado na confiança. Livre nomeação e exoneração) na Magistratura e no MP; O ser contratado temporariamente; Também é proibida: Haver contratação direta (sem licitação, é excepcional). Licitação pode, bem como se passar em concurso. Nepotismo cruzado também está proibido (troca de parentes). vg: juiz “X” pega os parentes do juiz “Y”; juiz “Y” pega os parentes do juiz “X”. É proibido dentro do judiciário e dentro do Ministério Público, mas não há previsão expressa para o executivo e o legislativo, ainda não há como se evitar o nepotismo. Os tribunais tiveram resistência à proibição do nepotismo. Esse problema chegou ao STF através da ADC 12 do STF. Atualmente a matéria se encontra regulada pelo STF que editou uma súmula vinculante baseada na ADC 12 sobre o nepotismo. O STF diz que a proibição do nepotismo é extensível a todos os poderes da federação (Súmula Vinculante nº 13). Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 8 A preocupação da súmula vinculante é o parentesco até o 3º grau. Se o parente presta concurso não tem problema. A súmula impede o ingresso sem concurso público. O parente não pode ser parente do que o nomear, mas também de qualquer outro servidor que ocupa cargo de assessor, chefia, direção. Súmula Vinculante 13 do STF: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. Na Reclamação Constitucional nº 6650, o STF decidiu que a Súmula Vinculante 13 não vale para Cargos Políticos da Constituição. Ex: Cargos de Secretário de Estado, Ministro de Estado (mas não para Secretário-Executivo – 2º escalão). O STF não controlou tal ato político, não interferindo na esfera do Executivo. Princípio da moralidade Veio aparecer expresso só na CF/88. Quando se fala em moralidade, se pensa em princípios éticos. É aplicação de princípios éticos aceitáveis socialmente. Mas o conceito de moralidade é um conceito vago, indeterminado. Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 9 Tem-se a idéia de honestidade, lealdade, boa-fé. O princípio da moralidade está ligado a idéia de honestidade. O Poder Judiciário, então, tem dificuldade na aplicação desse princípio. Normalmente, o poder judiciário utiliza- se de outros princípios. Imoralidade é sinônimo de improbidade. (F) Improbidade é mais ampla que imoralidade. Para a existência da improbidade administrativa a lei exige a forma dolosa. Com culpa o administrador não responderá pela improbidade administrativa. Imoralidade é um dos incisos da Lei 8.429/92. LEITURA OBRIGATÓRIA! Moralidade para o particular é a correção de atitudes. A moralidade administrativa é mais do que simples correção de atitudes. Exige-se uma boa administração. Correção de atitude + boa Administração. O administrador tem que escolher a melhor alternativa. Princípio da publicidade Dar conhecimento ao titular do poder, ao povo. Dar ciência ao titular do poder. O titular do poder é o povo. O representante do povo deve, então, dar conhecimento ao titular do direito. Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 10 Publicidade é condição de eficácia dos atos. Início de produção de efeitos. Art. 61§único da Lei 8666: “A publicação resumida do instrumento de contrato ou seus aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de 20 (vinte) dias daquela data qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 dessa lei”. A publicidade é condição de eficácia do contrato. O termo inicial para contagem de prazo é justamente a data da publicação do contrato. A publicidade também significa o início da contagem de prazos. A contagem não é a partir da expedição da notificação e sim da publicação ou do recebimento da notificação. A publicação, o conhecimento também significa mecanismo de controle e de fiscalização. Desdobramentos da publicidade: Conhecimento. Mas publicidade não é só conhecimento. Início de produção de efeitos. Publicidade é condição de eficácia, e não de validade. Meu contrato já é válido. Início de contagem de prazo. Só começa a correr o prazo a partir do momento em que há a publicação. Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 11 Controle ou fiscalização. Se eu tomo conhecimento, eu controlo. Há a possibilidade de fiscalizar. Viabilizar o conhecimento é decorrência da publicidade. Licitação na modalidade carta convite não tem publicidade (F). O instrumento convocatório no convite é a carta-convite. No convite não tem publicação do instrumento convocatório, mas tem publicidade. No convite não tem publicação, mas tem publicidade. A publicação é uma das modalidades ou hipóteses da publicidade. A publicidade tem várias formas de se manifestar. Publicidade é gênero e a publicação espécie. Dispositivos da CF que fundamentam o princípio da publicidade: Art. 37, caput;Art. 5º, XXXIV (certidão); Art. 5º, XXXIII; Art. 5º, inciso 52 (habeas data - HD) . Só cabe HD quando for informações quanto à PESSOA do impetrante; ademais, o STJ reconheceu a possibilidade quando o cônjuge já é falecido ser impetrado pelo seu representante – é uma exceção. Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 12 Informação de interesse da pessoa, mas não de interesse pessoal. O interesse pessoal tem por garantia o cabimento de MS. Exceções ao princípio da publicidade (hipóteses em que a publicidade não deve ocorrer): 1) Art. 5º, X: São invioláveis à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, quem violar terá que indenizar; se comprometer essas garantias, não se deve ter publicidade. Há divergência. 2) Art. 5º, XXXIII, segunda parte: Todos têm direito à informação desde que não coloque em risco a segurança da sociedade e do Estado; essa publicidade não pode colocar em risco a segurança da sociedade e do Estado, nessa hipótese poderá ser retirada a publicidade. (Vide a Lei de Acesso à Informação – LAI) Acolhida por toda a doutrina. 3) Art. 5º, inciso LX: Os atos processuais que correm em sigilo na forma da lei. Alguns doutrinadores diziam que esse inciso diz respeito aos atos de processo judicial. Hoje a corrente majoritária também diz que é possível o sigilo em processos administrativos. Os processos ético-disciplinares correm em sigilo para assegurar o profissionalismo do médico, só haveria publicidade após a decisão final. Tem-se que guardar o sigilo até o julgamento final, do contrário, condenar-se-ia o profissional ao fracasso antecipadamente. Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 13 Princípio da eficiência: Enquanto princípio expresso na CF foi introduzido a partir da EC 19 de 1998. Antes disso, apesar de não estar expresso, era regra implícita. Ademais, a eficiência já era expressa em lei ordinária (art. 6º da Lei 8.987/95 – lei da concessão e permissão de serviço público). O que significa eficiência? É a ausência de desperdícios, significa a economia. Também significa “produtividade” dos servidores. A administração também está ligada à presteza, agilidade. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; O primeiro passo a ser tomado para haver a investidura é o Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 14 concurso público. Após a aprovação vem a nomeação e em seguida ocorre a posse. O princípio do concurso público é um desdobramento do princípio da impessoalidade. É inconstitucional toda forma de provimento em cargo efetivo que não seja por meio de concurso público. Nesse sentido, prevê a jurisprudência do STF: STF - SÚMULA Nº 685 - É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido. Requisitos para Ingresso no Cargo Público: - Requisitos Gerais (básicos – art. 5 da Lei 8112). - Requisitos Específicos (art. 5, §1º da Lei 8112): requisitos estabelecidos em lei. Para que haja qualquer outro requisito além dos básicos deve haver previsão em Lei (Lei em sentido Formal – Lei Ordinária). STF - SÚMULA Nº 14 - Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo público. STF - SÚMULA Nº 686 - Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. Aplica-se o Princípio da Razoabilidade à limitação de idade: STF - SÚMULA Nº 683 - O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 15 preenchido. Aprovação em concurso público gera direito à observância à ordem classificatória? Sim, sob pena de preterição do seu direito. Tem-se direito a anular a nomeação de uma com preterição de ordem classificatória (Preterição Direta). Nesse sentido diz a jurisprudência do STF: SÚMULA Nº 15 - Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem o direito a nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação. O STJ vem decidindo sobre a “Preterição Indireta”. Ex: não nomeação de candidato dentro das vagas, mas se contrata temporariamente substituto. Pretere-se o candidato por instrumentos estranhos ao concurso. O STJ tem dito que se deve anular o ato de contratação, nomeando- se o candidato indiretamente preterido. (RMS 18105; RMS 16408). A pessoa aprovada em concurso tem direito subjetivo à nomeação? Historicamente a jurisprudência decidiram que não se tem direito subjetivo à nomeação o aprovado em concurso público (mera expectativa de direito). Nos últimos anos, tanto no STF quanto no STJ surgiram decisões em sentido contrário. Os aprovados teria direito à nomeação: STF – RMS 23657; Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 16 STJ – RMS 15420; RMS – 15345; RMS -20718. Em decorrência de tais decisões, surgiram os concursos com “cadastro de reserva”. Após a nomeação, a posse é inevitável. Nesse sentido, a jurisprudência do STF: STF - SÚMULA Nº 16 - Funcionário nomeado por concurso tem direito a posse. Obs: apesar da CFprevê prazo de “validade” do concurso, o termo correto seria “eficácia”. Por fim, deve ser frisado que o art. 37, § 2º, da CF prevê a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável que fizer a investidura de servidor em cargo efetivo sem concurso público. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) O Servidor Público (Estatutário) ocupa um Cargo, que pode ser: 1. Efetivo – 2. Comissão – (é Estatutário, não é Celetista). Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 17 Diferenças entre Cargo Efetivo e em Comissão. Diferenças EFETIVOS EM COMISSÃO Quanto à possibilidade de aquisição da Estabilidade possibilidade de Estabilidade. não há qualquer possibilidade de aquisição da Estabilidade. Nem mesmo os anteriores à CF-88 adquiriram a estabilidade (art. 19 da ADCT). Quanto ao ingresso - Concurso Público. - livre nomeação *. Quanto ao desligamento - Restrição ao desligamento. Os ocupantes de cargo efetivo, mesmo ainda não estável, têm certas garantias: PAD. - livre exoneração. Ad nutum – do humor da pessoa, (interpretação literal). Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 18 Quanto à Organização em Carreira os cargos efetivos, em regra, são organizados em carreira. Exceção: Cargos Isolados - cargos de pequena monta que não justifica a sua organização em carreira. Com isso, todo cargo de carreira é efetivo; mas nem todo cargo efetivo é cargo de carreira, por causa dos cargos isolados. - os cargos em comissão nunca serão organizados em carreira. Os CC não progridem. Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 19 Quanto ao regime previdenciário - RPPS – Regime Próprio de Previdência Social. Até a EC.20 tanto os cargos efetivos quanto os cargos em comissão estavam sujeitos ao RPPS. Após a EC.20, apenas os ocupantes de cargos efetivos estão sujeitos ao RPPS regulamento pelo art. 40 da CF. Obs: os ocupantes de Cargo Efetivo e em Comissão ao mesmo tempo se submetem ao RPPS, por força do cargo efetivo. - RGPS – Após a EC. 20, o ocupante de somente Cargo em Comissão (extraquadro – ocupante exclusivamente de cargo em comissão), está submetido ao RGPS. Apesar de serem Estatutários, submetem-se ao RGPS, igual ao Celetista (mas não são Celetistas). Apesar de ser livre nomeação e exoneração, é possível que existam limitações para o ingresso no cargo em comissão. Ex: critérios de escolaridade. VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão; Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 20 IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; De acordo com a Lei 8.112/90, a Reserva de vagas para portadores de deficiência – até 20%. A lei fala em percentual dos cargos, enquanto que a Lei prevê vagas. A deficiência deve estar dentre os seguintes intervalos: não pode ser deficiência muito pequena, que não mereça proteção jurídica. O Decreto nº 3298/99, define quais são as deficiências. O STJ já decidiu que o portador de monocularidade tem direito à reserva de vagas (Súmula 377 – STJ). Todavia, a deficiência não pode ser severa o bastante para impossibilitá-lo ao cumprimento das atribuições do cargo. X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 21 espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como li-mite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o sub-sídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tri-bunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis,ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) SISTEMA REMUNERATÓRIO A EC 19/98 criou o teto. A EC 41/03 criou o subteto. Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 22 Modalidades remuneratórias: a) remuneração: é o pagamento composto por duas parcelas, quais sejam: salário-base + parcela variável. O salário-base é percebido por todos, ao passo que a parcela variável depende da qualidade especial de cada servidor. b) subsídio: é o pagamento em parcela única. Recebem subsídio: a. Chefe do Poder Executivo; b. Auxiliares imediatos do Executivo: Secretários, Ministros. c. Membros do Legislativo; d. Magistrados e Promotores; e. Membros da AGU, Procuradores (exceto os municipais) e Defensores Públicos. f. Ministros e Conselheiros dos Tribunais de Contas; g. Policiais (rodoviário, ferroviário, militar etc.); h. Todos os demais organizados em cargos de carreira: carreira é conjunto de cargos organizados em plano de ascensão. Duas verbas não integram o subsídio, sendo pagas além do mesmo: (a) verbas previstas no artigo 39, §3º da CF (salário mínimo; valor nunca inferior ao mínimo; 13º salário; adicional noturno; salário família; duração normal do trabalho; repouso semanal remunerado; hora extra; férias com 1/3; licença gestante de 120 dias; licença paternidade; proteção ao mercado de trabalho da mulher; redução dos riscos do trabalho; proibição de diferenças de salário, de exercício de função ou de critérios de admissão); (b) verbas indenizatórias (diária, auxílio mudança etc.). A remuneração é fixada por meio de lei. A iniciativa é atribuída ao Poder que vai pagar a conta. Fixa-se, entretanto, sem lei: a) o Congresso Nacional pode fixar, por decreto legislativo (sem sanção ou veto do Presidente), a remuneração do Presidente da República, dos Ministros e dos Senadores e Deputados Federais. Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 23 b) a Câmara Municipal pode fixar, por meio de decreto legislativo (sem sanção ou veto do Prefeito), a remuneração dos Vereadores. Observe-se que a remuneração do Deputado Estadual e do Prefeito, bem como de todos os demais, é fixada por lei. Teto: ninguém pode ganhar mais que os Ministros do STF (24.500,00, segundo a Lei 11.143/2005). Subteto: criado pela EC 41/03. -União: observa o teto do Ministro do STF. -Estado: -Executivo: observa o teto do Governador -Legislativo: observa o teto do Deputado Estadual, que não ganha mais que 75% daquilo que ganha o Deputado Federal. -Judiciário: observa o teto do Desembargador do TJ, que não ganha mais que 90,25% daquilo que ganha o Ministro do STF. Ler ADI 3854 – segundo essa ADI, o subteto de 90,25% só serve para o subsídio, de forma que as verbas indenizatórias podem ser acrescidas até o teto geral dos Ministros do STF. O Membro do MP (Procuradores e Promotores) observa o teto do Desembargador do TJ. Já o auxiliar administrativo do membro do MP observa o teto do Governador. Os Procuradores e os Defensores também observam o teto do Desembargador, mas seus auxiliares observam o teto do Governador. -Município: Todos observam o teto do Prefeito. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 24 XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001) XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei; XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada; XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 25 mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. A publicação dos atos do governo deve acontecer. No entanto, não podem apresentar promoção pessoal do administrador. Os símbolos da campanha não devem ser levados pelo administrador. Art. 37, § 1º. Promoção pessoal é improbidade administrativa, Lei 8429/92. Proíbe a promoção pessoal. Não pode constar nome, símbolos e imagens que representempromoção pessoal. Há promoção pessoal quando feita por terceiros de forma falsa em benefício do administrador. Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 26 O problema não é a divulgação propriamente dita, pois é obrigação do administrador a publicidade de todas as obras realizadas. Jurisprudência: STJ: o simples fato de constar o nome do administrador não gera improbidade, desde que não seja para promoção pessoal, mas sim a informativa. A placa informativa não gera improbidade. Para caracterizar a improbidade administrativa tem que ter promoção pessoal. Exemplo: várias placas agradecendo o político “W” pela obra “X”; botar o nome do administrador que está vivo em escola pública; pintar os prédios do Município da cor de sua campanha. Quando há promoção pessoal, CUIDADO! Há violação da impessoalidade, da moralidade, da eficiência, da legalidade, dentre outros. § 2º - A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei. § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 27 especialmente: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. § 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. Improbidade é o designativo técnico para corrupção administrativa: desvirtuamento da função pública. São exemplos de desvirtuamento da função pública: (a) enriquecimento sem causa do administrador; (b) exercício nocivo da função pública; (c) tráfico da influência; (d) prejuízo ao patrimônio público histórico, artístico ou econômico. Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 28 Improbidade está ligada à idéia de falta de honestidade, de boa-fé e correção das atitudes do administrador. § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. § 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I - o prazo de duração do contrato; II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; III - a remuneração do pessoal." § 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 29 § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função; II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 30 cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade,será aplicada a norma do inciso anterior; IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse. Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 31 3. Da Administração Pública: Seção II – Servidores Públicos Os artigos 39 a 42 tratam dos servidores públicos civis e militares, conforme se infere das normas a seguir: Inicialmente, cumpre observar o seguinte detalhe. Antes da Emenda Constitucional nº 19/98, a redação do caput do art. 39 apresentava o seguinte texto: Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. Após a Emenda Constitucional nº 19/98, a redação do caput do art. 39, passou a ser a seguinte: Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide ADIN nº 2.135- 4) Ocorre que foi ajuizada a ADIN nº 2.135-4 cuja medida cautelar foi deferida pelo STF que suspendeu os efeitos da Emenda Constitucional, permanecendo em vigor a redação anterior. Assim, existe ou não o Regime Jurídico Único (RJU)? Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 32 4 momentos históricos que regularam o funcionalismo público: Antes da CF/88 Depois da CF/88 EC. 19/98 MC-ADIN nº 2135 Antes da CF/88 coexistiam vários regimes: estatutários, celetistas, extranumerários. Adm. Direta, Autarquias e Fundações deveriam ter um único RJU para seus servidores. O RJU acabou com a multiplicidade de regimes. A CF autorizou que os entes elegessem o RJU, como faculdade, mas não obrigava que o RJU fosse estatutário. Poderia ser o celetista. Lei 8112/90. A União elege como RJU o Estatutário. Principal mudança da EC. 19: Retirou-se a obrigatoriedade de um RJU. A Lei 9986/00 criou um quadro Celetista para as Autarquias Federais que existiam à época (Agências Reguladoras). Todavia foi deferida MC na ADIN 2310, suspendendo a eficácia dessa Lei. Ao final, essa lei foi revogada. O STF, reconhecendo a inconstitucionalidade formal do art. 39 com a EC. 19, suspendeu a eficácia, determinando a retomada do texto original. Voltou a ter a obrigatoriedade do RJU. As situações ocorridas entre a EC.19/98 e a ADIN 2135, o STF ficou para decidir depois. Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 33 De acordo com a Súmula 390 do TST, o servidor celetista de Empresa Pública e Sociedade Economia Mista tem direito à estabilidade dos Estatutários; Já os celetistas da Administração Direta terão tal estabilidade. A aplicabilidade dessa estabilidade está condicionada a que a pessoa jurídica de direito público estabeleça como RJU o celetista e não o estatutário. O que fazer com as pessoas que tinha ingressado antes de 1988? As que ingressaram por concurso público antes da CF/88 foram transpostas para o RJU da União (Estatutário). As que ingressaram sem concurso até 5 anos antes da CF (até 5.10.1983) foi estabilizado – Estabilização Extraordinária (art. 19 da ADCT). Não se aplicando aos cargos em comissão e função de confiança. Situação legal e constitucional. Para os servidores que ingressaram sem concurso no período de 5 anos antes da CF (de 6.11.1983-1988), o art. 243 da Lei 8112 operou a transposição de todos nessa situação (limbo). Todos foram transpostos para o regime da Lei 8112. Foi proposta a ADIN 2968 contra a transposição para os servidores que ingressaram entre 1983 e 1988, que deveriam ter sido exonerados e não foram. Pende de julgamento do STF. De acordo com o 19 da Lei 8.112/90> Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 34 promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37, da Constituição, são considerados estáveis no serviço público. § 1º - O tempo de serviço dos servidores referidos neste artigo será contado como título quando se submeterem a concurso para fins de efetivação, na forma da lei. § 2º - O disposto neste artigo não se aplica aos ocupantes de cargos, funções e empregos de confiança ou em comissão, nem aos que a lei declare de livre exoneração, cujo tempo de serviço não será computado para os fins do "caput" deste artigo, exceto se se tratar de servidor. § 3º - O disposto neste artigo não se aplica aos professores de nível superior, nos termos da lei. Servidor é quem ocupa Cargo Público. Para a doutrina e a jurisprudência, Servidor Público é quem é Estatutário (sujeito dotado de uma relação estatutária). Sempre que se falou em Cargo, fez-se relação a quem tem vínculo estatutário. Vínculo funcional ligado por diploma legal próprio. Os Celetistas são os Empregados Públicos. Não se aplica a CLT para os Servidores (Estatutários). Pode ocorrer que alguns direitos assegurados na CLT coincidam com alguns assegurados ao Servidor. Mas isso é mera coincidência. § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 35 I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II - os requisitos para a investidura; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) III - as peculiaridades dos cargos. (Incluídopela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) De acordo com o art. 3º. P. único, da Lei 8.112/90, os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros. É proibida a discriminação entre brasileiros, salvo as previstas na CF. Apenas alguns cargos são previstos exclusivamente para brasileiros natos. Quando a CF/88 foi promulgada, só se previu o ingresso de brasileiros em cargos públicos. A isso se deve a redação do art. 3º, parágrafo único da Lei 8.112/90. Porém, hoje se admite a acessibilidade aos estrangeiros (na forma da lei), conforme previsto no art. 37, I da CF: os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;. A regra é a de que os cargos são acessíveis por brasileiros natos ou naturalizados, ressalvada as exceções previstas no §3º do art. 12 da CF: Art. 12, §3º - São privativos de brasileiro nato os cargos: Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 36 I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa. A EC. 11/96, deu nova redação ao art. 207, §1º permitindo o acesso de estrangeiros a cargos das Universidades Federais. Tal dispositivo foi regulamentado pelo art. 5, §3 da Lei 8112. Antes eram contratados como Professores Visitantes. Agora podem ingressar em definitivo. O estrangeiro continua estrangeiro, mas pode ocupar cargo público. O STJ vem dizendo que o inc. I do art. 37 é uma Norma Constitucional de Eficácia Limitada, não bastando o Estatuto do Estrangeiro. RMS 16923. Precisa de Lei específica para regulamentar a ocupação de cargos públicos por estrangeiros no Brasil. Cargos Públicos: criação por Lei. A criação de cargos tem repercussão orçamentária, por isso é preciso lei, à semelhança das Leis Orçamentárias. Vejamos o que diz o Art. 169, da CF/88: § 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 37 fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista. Princípio do Paralelismo de Formas – criação de cargo e sua extinção devem ser por lei. De acordo com o art. 84, VI, b, da CF e o art. 84, XXV – quando o cargo estiver provido ele será extinto por lei; quando o cargo estiver vago, poderá ser extinto por Decreto (esta é uma exceção, uma quebra ao Princípio do Paralelismo de Formas). Art. 84 VI - dispor, mediante decreto, sobre: b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; Cargo Vago – Extinção por Decreto; Cargo Provido – Extinção somente por Lei. É da natureza do Cargo a contraprestação pecuniária devida pela Administração. Tanto é assim que é proibida a prestação de serviços gratuitos, Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 38 salvo previsão legal. Exceção: previsão de trabalho gratuito: Lei do Voluntariado. § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 39 § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) O § 8º do art. 39 prevê que outros servidores públicos além dos agentes mencionados no § 4º podem vir a ser remunerados por subsídio. Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquiase fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 40 I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 41 § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) I portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) II que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) § 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 42 II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) § 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) § 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 43 para o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seusrespectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) § 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no § 3° serão devidamente Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 44 atualizados, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) § 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) § 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3º, X. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) § 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) APOSENTADORIA (art. 40) O Regime Próprio de Previdência Social é aplicável a quem Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 45 ocupa cargo efetivo e cargo vitalício. O servidor em cargo de comissão, malgrado receber subsídio, está sujeito ao regime geral de previdência social, pois o cargo em comissão não é efetivo e nem vitalício (esse é o raciocínio a ser aplicado em todos os demais casos). Modalidades: -Invalidez permanente: os proventos são proporcionais ao tempo de contribuição. Se a invalidez decorrer do serviço, os proventos são integrais. -Aposentadoria compulsória (70 anos): os proventos são proporcionais ao tempo de contribuição. -Aposentadoria voluntária: o servidor deve ter 10 anos de serviço público + 5 anos no cargo. Os proventos são integrais quando tiver 60 anos de idade + 35 anos de contribuição, se homem, ou 55 anos de idade + 30 anos de contribuição, se mulher. Os proventos são proporcionais quando tiver 65 anos de idade, se homem, ou 60 anos de idade, se mulher. STF (MS 24.744)- Só o estável pode pedir a aposentadoria. O que está no estágio probatório não pode pedir a aposentadoria voluntária. -Aposentadoria especial: Após a EC 47/03, abrange: deficiente físico, professor e trabalhadores em situações especiais. A única aposentadoria especial regulamentada é a do professor. Ademais, só se fala em aposentadoria especial do professor para proventos integrais (Art. 40, §5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no § 1º, Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 46 III, "a"(55+30, homem; 50+25, mulher), para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.). Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA LEGISLAÇÃO ESTADUAL TODOS OS CARGOS. TEORIA E EXERCÍCIOS Aula 1 Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 47 aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Para concretizar a eficiência, a emenda constitucional 19/98, pensando nos servidores públicos, limitou a estabilidade (art. 41). O legislador quis dar uma nova roupagem
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