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Princípio da Legalidade na Administração Pública

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DIREITO ADMINISTRATIVO (ITEM 4) – TCE-PA 
LEGISLAÇÃO ESTADUAL 
TODOS OS CARGOS. 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
 
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 Título III: Da Organização do Estado: Capítulo VI. 
 Da Administração Pública: Seção II – Dos Servidores Públicos. 
 
 
Da Administração Pública: Seção I – Disposições Gerais. 
 
Os artigos 37 a 38 tratam das disposições gerais aplicáveis à 
Administração Pública e preveem o seguinte: 
 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer 
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, 
também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
 
O rol de princípios previstos no art. 37 não é taxativo. 
 
LIMPE: 
Legalidade 
Impessoalidade 
Moralidade 
Publicidade 
Eficiência 
 
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Esse artigo é aplicado a toda administração pública direita, indireta 
dos Estados, DF, Municípios. 
 
Princípio da LEGALIDADE: 
 
O Art. 5º da CF prevê: 
“Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa 
senão em virtude de lei”. 
 
No art. 37 a Administração Pública está sujeita à legalidade, bem 
como no art.150 da CF. Assim, o constituinte repetiu várias vezes o princípio da 
legalidade. 
 
O princípio da legalidade é a base do Estado de Direito. Estado de 
direito é aquele Estado politicamente organizado e que obedece as suas 
próprias leis. 
 
Legalidade conceituado por Miguel Seabra Fagundes: 
“ Administrar é aplicar a lei de ofício”. 
 
A legalidade tem duas aplicações: 
 
Legalidade para o direito público: o administrador só pode fazer aquilo 
que está autorizado em lei. Significa um critério de subordinação à Lei. 
Administrador não pode inventar regra nova, ele não tem liberdade de inovar, 
só pode aplicar. 
 
O administrador tem discricionariedade, no entanto, nos limites da 
lei. Essa é a liberdade do administrador, a saber: a lei. Só pode fazer o que 
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está previsto na lei, mas a lei dá ao administrador a discricionariedade sempre 
nos limites da lei, ou seja, o objeto lícito é o autorizado. 
 
Legalidade para o direito privado: o particular pode tudo, salvo aquilo 
que estiver proibido em lei. Segue o critério de não contradição à Lei. Só 
não pode o que está vedado, ou seja, o objeto lícito significa o que não está 
proibido. 
 
Sempre que o administrador vai tomar uma providência ela deve estar 
prevista e autorizada na lei. O administrador só está autorizado quando 
realizada por lei. 
 
Hoje esse princípio é entendido em sentido amplo. O princípio da 
legalidade não é só a análise do controle da aplicação da lei. Pode também 
determinar a aplicação de normas constitucionais – lei e constituição. Assim, 
hoje a legalidade é aplicada tanto na aplicação de leis quanto no controle das 
normas constitucionais. A esse controle é chamado de controle de legalidade 
em sentido amplo (princípio da legalidade em sentido amplo = constituição + 
leis). 
 
Princípio da legalidade é sinônimo do princípio da reserva legal (ou 
reserva de lei) (F). 
 
Elas não são sinônimas! 
 
O Princípio da RESERVA DE LEI não é sinônimo de legalidade. Reserva 
de lei é destacar uma matéria e dar a essa matéria uma espécie normativa 
determinada. É mais restrito que o princípio da legalidade. Dá à lei certa 
espécie normativa, certo tipo normativo (lei ordinária, lei complementar, etc.). 
 
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O administrador continua tendo discricionariedade, mas a liberdade 
dentro dos limites da lei. 
 
É pressuposto para a existência de um Estado de Direito (Estado 
politicamente organizado e que obedece as suas próprias leis). 
 
Princípio da IMPESSOALIDADE: 
 
O administrador não pode agir de forma pessoal. Ele não pode buscar 
interesses próprios, interesses pessoais. O princípio da impessoalidade exige a 
ausência de subjetividade. 
 
Os dois institutos do texto constitucional que representam o princípio 
da impessoalidade por excelência são: o Concurso Público (provimento de 
cargo) e a Licitação. 
 
Princípio da Impessoalidade x Princípio da Finalidade. 
 
Para Celso Antônio Bandeira de Mello: esses princípios são autônomos. 
Ou seja, o princípio da finalidade não se confunde com o princípio da 
impessoalidade. O princípio da finalidade significa buscar o espírito da lei, 
buscar a vontade maior da lei. Aplicar o objetivo da lei, na maioria das leis se 
está aplicando a própria lei, o princípio da finalidade está ligado ao princípio da 
legalidade. 
 
A doutrina brasileira utiliza a corrente moderna que tem respaldo na 
Lei 9784/99, art. 2º, a qual traz em seu bojo o princípio da finalidade. “A 
administração pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, 
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla 
defesa contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência”. 
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Para o princípio da impessoalidade: 
 Administrador administra para a sociedade. 
 O ato praticado pelo agente também não é dele. O ato do 
administrador também não é pessoal, o ato é da pessoa jurídica. É 
daqui que vem a responsabilização da pessoa jurídica (art. 37 da 
CF). 
Conceito de impessoalidade de Celso Antonio Bandeira de Mello: 
O princípio da impessoalidade traduz a idéia de que a administração 
tem que tratar a todos sem qualquer tipo de descriminações benéficas 
ou detrimentosas, em relação aos agentes, não criando favoritismos ou 
perseguições. 
 
Atenção! Podemos pensar em princípio da isonomia! Mas trata-se do 
princípio da impessoalidade de acordo com Celso Antônio. 
 
Princípio da impessoalidade se liga ao princípio da ISONOMIA. 
(conceito de Celso Antônio Bandeira de Mello). 
 
NEPOTISMO: existe um projeto no Congresso Nacionalque proíbe o 
nepotismo em todos os órgãos da Administração. 
 Quais os princípios que justificam a proibição do nepotismo no Brasil? 
 STF: hoje, está proibido expressamente para a Magistratura (CNJ - 
resoluções 7, 9 e 21) e para o MP (CNMP - resoluções 4 e 7). 
 O CNJ e CNMP proíbem o nepotismo tanto dentro da magistratura quanto 
porá o Ministério Público. 
 
Se o parente entrar pelo concurso e por licitação não há proibição. 
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É proibido o parentesco dentro da administração pública (quando 
entra com a facilidade: sem concurso ou sem licitação): 
Proibições para: 
 O cônjuge 
 O companheiro 
 O parentesco até terceiro grau. 
O que eles não podem: 
 Ocupar cargo em comissão (baseado na confiança. Livre 
nomeação e exoneração) na Magistratura e no MP; 
 O ser contratado temporariamente; 
Também é proibida: 
 Haver contratação direta (sem licitação, é excepcional). 
Licitação pode, bem como se passar em concurso. 
 
Nepotismo cruzado também está proibido (troca de parentes). vg: juiz 
“X” pega os parentes do juiz “Y”; juiz “Y” pega os parentes do juiz “X”. 
É proibido dentro do judiciário e dentro do Ministério Público, mas não 
há previsão expressa para o executivo e o legislativo, ainda não há como se 
evitar o nepotismo. 
 
Os tribunais tiveram resistência à proibição do nepotismo. Esse 
problema chegou ao STF através da ADC 12 do STF. 
 
Atualmente a matéria se encontra regulada pelo STF que editou uma 
súmula vinculante baseada na ADC 12 sobre o nepotismo. O STF diz que a 
proibição do nepotismo é extensível a todos os poderes da federação (Súmula 
Vinculante nº 13). 
 
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A preocupação da súmula vinculante é o parentesco até o 3º grau. Se 
o parente presta concurso não tem problema. A súmula impede o ingresso sem 
concurso público. O parente não pode ser parente do que o nomear, mas 
também de qualquer outro servidor que ocupa cargo de assessor, chefia, 
direção. 
 
Súmula Vinculante 13 do STF: 
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, 
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade 
nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo 
de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em 
comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na 
administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido 
o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 
 
Na Reclamação Constitucional nº 6650, o STF decidiu que a Súmula 
Vinculante 13 não vale para Cargos Políticos da Constituição. Ex: Cargos de 
Secretário de Estado, Ministro de Estado (mas não para Secretário-Executivo – 
2º escalão). O STF não controlou tal ato político, não interferindo na esfera do 
Executivo. 
 
Princípio da moralidade 
 
Veio aparecer expresso só na CF/88. 
 
Quando se fala em moralidade, se pensa em princípios éticos. É 
aplicação de princípios éticos aceitáveis socialmente. Mas o conceito de 
moralidade é um conceito vago, indeterminado. 
 
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Tem-se a idéia de honestidade, lealdade, boa-fé. O princípio da 
moralidade está ligado a idéia de honestidade. O Poder Judiciário, então, tem 
dificuldade na aplicação desse princípio. Normalmente, o poder judiciário utiliza-
se de outros princípios. 
 
Imoralidade é sinônimo de 
improbidade. (F) 
Improbidade é mais ampla que 
imoralidade. 
 
Para a existência da improbidade administrativa a lei exige a forma 
dolosa. Com culpa o administrador não responderá pela improbidade 
administrativa. Imoralidade é um dos incisos da Lei 8.429/92. LEITURA 
OBRIGATÓRIA! 
 
Moralidade para o particular é a correção de atitudes. 
A moralidade administrativa é mais do que simples correção de 
atitudes. Exige-se uma boa administração. Correção de atitude + boa 
Administração. O administrador tem que escolher a melhor alternativa. 
 
Princípio da publicidade 
 
Dar conhecimento ao titular do poder, ao povo. Dar ciência ao titular 
do poder. 
 
O titular do poder é o povo. O representante do povo deve, então, dar 
conhecimento ao titular do direito. 
 
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Publicidade é condição de eficácia dos atos. Início de produção de 
efeitos. 
 
Art. 61§único da Lei 8666: 
“A publicação resumida do instrumento de contrato ou seus 
aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável 
para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o 
quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no 
prazo de 20 (vinte) dias daquela data qualquer que seja o seu valor, 
ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 dessa lei”. 
 
 A publicidade é condição de eficácia do contrato. 
 O termo inicial para contagem de prazo é justamente a data da 
publicação do contrato. 
 
A publicidade também significa o início da contagem de prazos. 
 A contagem não é a partir da expedição da notificação e sim 
da publicação ou do recebimento da notificação. 
 
 A publicação, o conhecimento também significa mecanismo de 
controle e de fiscalização. 
 
Desdobramentos da publicidade: 
 Conhecimento. Mas publicidade não é só conhecimento. 
 Início de produção de efeitos. Publicidade é condição de eficácia, e não 
de validade. Meu contrato já é válido. 
 Início de contagem de prazo. Só começa a correr o prazo a partir do 
momento em que há a publicação. 
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 Controle ou fiscalização. Se eu tomo conhecimento, eu controlo. Há a 
possibilidade de fiscalizar. Viabilizar o conhecimento é decorrência da 
publicidade. 
 
Licitação na modalidade carta convite não tem 
publicidade (F). 
 
O instrumento convocatório no convite é a 
carta-convite. No convite não tem publicação 
do instrumento convocatório, mas tem 
publicidade. 
No convite não tem publicação, mas tem 
publicidade. A publicação é uma das 
modalidades ou hipóteses da publicidade. 
 
A publicidade tem várias formas de se 
manifestar. Publicidade é gênero e a 
publicação espécie. 
 
Dispositivos da CF que fundamentam o princípio da publicidade: 
 Art. 37, caput;Art. 5º, XXXIV (certidão); 
Art. 5º, XXXIII; 
Art. 5º, inciso 52 (habeas data - HD) . 
 
Só cabe HD quando for informações quanto à PESSOA do impetrante; 
ademais, o STJ reconheceu a possibilidade quando o cônjuge já é falecido ser 
impetrado pelo seu representante – é uma exceção. 
 
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Informação de interesse da pessoa, mas não de interesse pessoal. O 
interesse pessoal tem por garantia o cabimento de MS. 
 
Exceções ao princípio da publicidade (hipóteses em que a publicidade 
não deve ocorrer): 
1) Art. 5º, X: São invioláveis à intimidade, vida privada, honra e imagem 
das pessoas, quem violar terá que indenizar; se comprometer essas 
garantias, não se deve ter publicidade. 
 Há divergência. 
 
2) Art. 5º, XXXIII, segunda parte: Todos têm direito à informação desde 
que não coloque em risco a segurança da sociedade e do Estado; essa 
publicidade não pode colocar em risco a segurança da sociedade e do 
Estado, nessa hipótese poderá ser retirada a publicidade. (Vide a Lei 
de Acesso à Informação – LAI) 
 Acolhida por toda a doutrina. 
 
3) Art. 5º, inciso LX: Os atos processuais que correm em sigilo na forma 
da lei. 
 
Alguns doutrinadores diziam que esse inciso diz respeito aos atos de 
processo judicial. 
 
Hoje a corrente majoritária também diz que é possível o sigilo em 
processos administrativos. 
 Os processos ético-disciplinares correm em sigilo para assegurar o 
profissionalismo do médico, só haveria publicidade após a decisão final. 
Tem-se que guardar o sigilo até o julgamento final, do contrário, 
condenar-se-ia o profissional ao fracasso antecipadamente. 
 
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Princípio da eficiência: 
 
Enquanto princípio expresso na CF foi introduzido a partir da EC 19 de 
1998. Antes disso, apesar de não estar expresso, era regra implícita. Ademais, 
a eficiência já era expressa em lei ordinária (art. 6º da Lei 8.987/95 – lei da 
concessão e permissão de serviço público). 
 
O que significa eficiência? É a ausência de desperdícios, significa a 
economia. Também significa “produtividade” dos servidores. A administração 
também está ligada à presteza, agilidade. 
 
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis 
aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em 
lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de 
aprovação prévia em concurso público de provas ou de 
provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade 
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas 
as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de 
livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
III - o prazo de validade do concurso público será de até 
dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; 
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de 
convocação, aquele aprovado em concurso público de provas 
ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre 
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na 
carreira; 
 
O primeiro passo a ser tomado para haver a investidura é o 
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14 
concurso público. Após a aprovação vem a nomeação e em seguida ocorre a 
posse. 
 
O princípio do concurso público é um desdobramento do princípio da 
impessoalidade. É inconstitucional toda forma de provimento em cargo efetivo 
que não seja por meio de concurso público. Nesse sentido, prevê a 
jurisprudência do STF: 
 
STF - SÚMULA Nº 685 - É inconstitucional toda modalidade de 
provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em 
concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a 
carreira na qual anteriormente investido. 
 
Requisitos para Ingresso no Cargo Público: 
- Requisitos Gerais (básicos – art. 5 da Lei 8112). 
- Requisitos Específicos (art. 5, §1º da Lei 8112): requisitos 
estabelecidos em lei. Para que haja qualquer outro requisito além dos básicos 
deve haver previsão em Lei (Lei em sentido Formal – Lei Ordinária). 
 
STF - SÚMULA Nº 14 - Não é admissível, por ato administrativo, 
restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo público. 
 
STF - SÚMULA Nº 686 - Só por lei se pode sujeitar a exame 
psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. 
 
Aplica-se o Princípio da Razoabilidade à limitação de idade: 
 
STF - SÚMULA Nº 683 - O limite de idade para a inscrição em 
concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, 
quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser 
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preenchido. 
 
Aprovação em concurso público gera direito à observância à ordem 
classificatória? 
 
Sim, sob pena de preterição do seu direito. Tem-se direito a anular 
a nomeação de uma com preterição de ordem classificatória (Preterição Direta). 
 
Nesse sentido diz a jurisprudência do STF: 
 
SÚMULA Nº 15 - Dentro do prazo de validade do concurso, o 
candidato aprovado tem o direito a nomeação, quando o cargo for 
preenchido sem observância da classificação. 
 
O STJ vem decidindo sobre a “Preterição Indireta”. Ex: não 
nomeação de candidato dentro das vagas, mas se contrata temporariamente 
substituto. Pretere-se o candidato por instrumentos estranhos ao concurso. 
 
O STJ tem dito que se deve anular o ato de contratação, nomeando-
se o candidato indiretamente preterido. (RMS 18105; RMS 16408). 
 
A pessoa aprovada em concurso tem direito subjetivo à nomeação? 
 
Historicamente a jurisprudência decidiram que não se tem direito 
subjetivo à nomeação o aprovado em concurso público (mera expectativa de 
direito). 
 
Nos últimos anos, tanto no STF quanto no STJ surgiram decisões em 
sentido contrário. Os aprovados teria direito à nomeação: STF – RMS 23657; 
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STJ – RMS 15420; RMS – 15345; RMS -20718. 
 
Em decorrência de tais decisões, surgiram os concursos com 
“cadastro de reserva”. 
 
Após a nomeação, a posse é inevitável. Nesse sentido, a 
jurisprudência do STF: 
 
STF - SÚMULA Nº 16 - Funcionário nomeado por concurso tem 
direito a posse. 
 
Obs: apesar da CFprevê prazo de “validade” do concurso, o termo 
correto seria “eficácia”. 
 
Por fim, deve ser frisado que o art. 37, § 2º, da CF prevê a nulidade 
do ato e a punição da autoridade responsável que fizer a investidura de servidor 
em cargo efetivo sem concurso público. 
 
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por 
servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em 
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira 
nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, 
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e 
assessoramento; (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
 
O Servidor Público (Estatutário) ocupa um Cargo, que pode ser: 
1. Efetivo – 
2. Comissão – (é Estatutário, não é Celetista). 
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17 
 
Diferenças entre Cargo Efetivo e em Comissão. 
Diferenças EFETIVOS EM COMISSÃO 
Quanto à 
possibilidade de 
aquisição da 
Estabilidade 
possibilidade de 
Estabilidade. 
não há qualquer 
possibilidade de 
aquisição da 
Estabilidade. 
Nem mesmo os 
anteriores à CF-88 
adquiriram a 
estabilidade (art. 19 
da ADCT). 
Quanto ao ingresso - Concurso Público. - livre nomeação *. 
Quanto ao 
desligamento 
- Restrição ao 
desligamento. Os 
ocupantes de cargo 
efetivo, mesmo ainda não 
estável, têm certas 
garantias: PAD. 
- livre exoneração. Ad 
nutum – do humor da 
pessoa, (interpretação 
literal). 
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18 
Quanto à 
Organização em 
Carreira 
os cargos efetivos, em 
regra, são organizados 
em carreira. 
Exceção: Cargos Isolados 
- cargos de pequena 
monta que não justifica a 
sua organização em 
carreira. 
Com isso, todo cargo de 
carreira é efetivo; mas 
nem todo cargo efetivo é 
cargo de carreira, por 
causa dos cargos 
isolados. 
- os cargos em 
comissão nunca 
serão organizados em 
carreira. Os CC não 
progridem. 
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19 
Quanto ao regime 
previdenciário 
- RPPS – Regime Próprio 
de Previdência Social. 
Até a EC.20 tanto os 
cargos efetivos quanto os 
cargos em comissão 
estavam sujeitos ao 
RPPS. 
Após a EC.20, apenas os 
ocupantes de cargos 
efetivos estão sujeitos ao 
RPPS regulamento pelo 
art. 40 da CF. 
Obs: os ocupantes de 
Cargo Efetivo e em 
Comissão ao mesmo 
tempo se submetem ao 
RPPS, por força do cargo 
efetivo. 
- RGPS – 
Após a EC. 20, o 
ocupante de somente 
Cargo em Comissão 
(extraquadro – 
ocupante 
exclusivamente de 
cargo em comissão), 
está submetido ao 
RGPS. 
Apesar de serem 
Estatutários, 
submetem-se ao 
RGPS, igual ao 
Celetista (mas não 
são Celetistas). 
 
Apesar de ser livre nomeação e exoneração, é possível que existam 
limitações para o ingresso no cargo em comissão. Ex: critérios de escolaridade. 
 
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre 
associação sindical; 
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos 
limites definidos em lei específica; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos 
públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá 
os critérios de sua admissão; 
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IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo 
determinado para atender a necessidade temporária de 
excepcional interesse público; 
 
De acordo com a Lei 8.112/90, a Reserva de vagas para portadores 
de deficiência – até 20%. A lei fala em percentual dos cargos, enquanto que a 
Lei prevê vagas. 
 
A deficiência deve estar dentre os seguintes intervalos: não pode 
ser deficiência muito pequena, que não mereça proteção jurídica. O Decreto nº 
3298/99, define quais são as deficiências. 
 
 O STJ já decidiu que o portador de monocularidade tem direito à 
reserva de vagas (Súmula 377 – STJ). Todavia, a deficiência não pode ser 
severa o bastante para impossibilitá-lo ao cumprimento das atribuições do 
cargo. 
 
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de 
que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou 
alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa 
em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na 
mesma data e sem distinção de índices; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, 
funções e empregos públicos da administração direta, 
autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais 
agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie 
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, 
incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra 
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em 
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espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, 
aplicando-se como li-mite, nos Municípios, o subsídio do 
Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio 
mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o 
subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do 
Poder Legislativo e o sub-sídio dos Desembargadores do 
Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e 
cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, 
dos Ministros do Supremo Tri-bunal Federal, no âmbito do 
Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do 
Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores 
Públicos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 
19.12.2003) 
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do 
Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo 
Poder Executivo; 
XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer 
espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de 
pessoal do serviço público; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor 
público não serão computados nem acumulados para fins de 
concessão de acréscimos ulteriores; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e 
empregos públicos são irredutíveis,ressalvado o disposto nos 
incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 
153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
 
 
SISTEMA REMUNERATÓRIO 
 A EC 19/98 criou o teto. A EC 41/03 criou o subteto. 
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Modalidades remuneratórias: 
a) remuneração: é o pagamento composto por duas parcelas, quais sejam: 
salário-base + parcela variável. O salário-base é percebido por todos, ao 
passo que a parcela variável depende da qualidade especial de cada 
servidor. 
b) subsídio: é o pagamento em parcela única. 
Recebem subsídio: 
a. Chefe do Poder Executivo; 
b. Auxiliares imediatos do Executivo: Secretários, Ministros. 
c. Membros do Legislativo; 
d. Magistrados e Promotores; 
e. Membros da AGU, Procuradores (exceto os municipais) e 
Defensores Públicos. 
f. Ministros e Conselheiros dos Tribunais de Contas; 
g. Policiais (rodoviário, ferroviário, militar etc.); 
h. Todos os demais organizados em cargos de carreira: carreira é 
conjunto de cargos organizados em plano de ascensão. 
 
 Duas verbas não integram o subsídio, sendo pagas além do mesmo: (a) 
verbas previstas no artigo 39, §3º da CF (salário mínimo; valor nunca inferior 
ao mínimo; 13º salário; adicional noturno; salário família; duração normal do 
trabalho; repouso semanal remunerado; hora extra; férias com 1/3; licença 
gestante de 120 dias; licença paternidade; proteção ao mercado de trabalho da 
mulher; redução dos riscos do trabalho; proibição de diferenças de salário, de 
exercício de função ou de critérios de admissão); (b) verbas indenizatórias 
(diária, auxílio mudança etc.). 
 
 A remuneração é fixada por meio de lei. A iniciativa é atribuída ao Poder 
que vai pagar a conta. 
 Fixa-se, entretanto, sem lei: 
a) o Congresso Nacional pode fixar, por decreto legislativo (sem sanção ou 
veto do Presidente), a remuneração do Presidente da República, dos 
Ministros e dos Senadores e Deputados Federais. 
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b) a Câmara Municipal pode fixar, por meio de decreto legislativo (sem 
sanção ou veto do Prefeito), a remuneração dos Vereadores. 
 
 Observe-se que a remuneração do Deputado Estadual e do Prefeito, bem 
como de todos os demais, é fixada por lei. 
 
Teto: ninguém pode ganhar mais que os Ministros do STF (24.500,00, segundo 
a Lei 11.143/2005). 
 
Subteto: criado pela EC 41/03. 
-União: observa o teto do Ministro do STF. 
 
-Estado: 
 -Executivo: observa o teto do Governador 
 -Legislativo: observa o teto do Deputado Estadual, que não ganha mais 
que 75% daquilo que ganha o Deputado Federal. 
 -Judiciário: observa o teto do Desembargador do TJ, que não ganha mais 
que 90,25% daquilo que ganha o Ministro do STF. Ler ADI 3854 – segundo essa 
ADI, o subteto de 90,25% só serve para o subsídio, de forma que as verbas 
indenizatórias podem ser acrescidas até o teto geral dos Ministros do STF. 
 O Membro do MP (Procuradores e Promotores) observa o teto do 
Desembargador do TJ. Já o auxiliar administrativo do membro do MP observa o 
teto do Governador. 
 Os Procuradores e os Defensores também observam o teto do 
Desembargador, mas seus auxiliares observam o teto do Governador. 
 
-Município: 
 Todos observam o teto do Prefeito. 
 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos 
públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, 
observado em qualquer caso o disposto no inciso 
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XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou 
científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais 
de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001) 
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e 
funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, 
sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e 
sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder 
público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) 
XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais 
terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, 
precedência sobre os demais setores administrativos, na 
forma da lei; 
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia 
e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade 
de economia mista e de fundação, cabendo à lei 
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua 
atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) 
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a 
criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso 
anterior, assim como a participação de qualquer delas em 
empresa privada; 
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as 
obras, serviços, compras e alienações serão contratados 
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mediante processo de licitação pública que assegure 
igualdade de condições a todos os concorrentes, com 
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, 
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da 
lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação 
técnica e econômica indispensáveis à garantia do 
cumprimento das obrigações. 
XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao 
funcionamento do Estado, exercidas por servidores de 
carreiras específicas, terão recursos prioritários para a 
realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, 
inclusive com o compartilhamento de cadastros e de 
informações fiscais, na forma da lei ou convênio. (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e 
campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, 
informativo ou de orientação social, dela não podendo 
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem 
promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 
 
A publicação dos atos do governo deve acontecer. No entanto, não 
podem apresentar promoção pessoal do administrador. Os símbolos da 
campanha não devem ser levados pelo administrador. 
 
 Art. 37, § 1º. Promoção pessoal é improbidade 
administrativa, Lei 8429/92. 
 Proíbe a promoção pessoal. Não pode constar nome, 
símbolos e imagens que representempromoção pessoal. 
 
Há promoção pessoal quando feita por terceiros de forma falsa em 
benefício do administrador. 
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26 
 
O problema não é a divulgação propriamente dita, pois é obrigação do 
administrador a publicidade de todas as obras realizadas. 
 
Jurisprudência: 
 
STJ: o simples fato de constar o nome do administrador não gera 
improbidade, desde que não seja para promoção pessoal, mas sim a 
informativa. A placa informativa não gera improbidade. 
 
Para caracterizar a improbidade administrativa tem que ter promoção 
pessoal. 
 
Exemplo: várias placas agradecendo o político “W” pela obra “X”; 
botar o nome do administrador que está vivo em escola pública; pintar os 
prédios do Município da cor de sua campanha. 
 
Quando há promoção pessoal, CUIDADO! 
Há violação da impessoalidade, da moralidade, da 
eficiência, da legalidade, dentre outros. 
 
§ 2º - A não observância do disposto nos incisos II e III 
implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade 
responsável, nos termos da lei. 
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário 
na administração pública direta e indireta, regulando 
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especialmente: (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços 
públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de 
atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e 
interna, da qualidade dos serviços; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a 
informações sobre atos de governo, observado o disposto no 
art. 5º, X e XXXIII; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
19, de 1998) 
III - a disciplina da representação contra o exercício 
negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na 
administração pública. (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a 
suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a 
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na 
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação 
penal cabível. 
§ 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos 
praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem 
prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de 
ressarcimento. 
 
Improbidade é o designativo técnico para corrupção administrativa: 
desvirtuamento da função pública. 
 
São exemplos de desvirtuamento da função pública: (a) 
enriquecimento sem causa do administrador; (b) exercício nocivo da função 
pública; (c) tráfico da influência; (d) prejuízo ao patrimônio público histórico, 
artístico ou econômico. 
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Improbidade está ligada à idéia de falta de honestidade, de boa-fé e 
correção das atitudes do administrador. 
 
§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito 
privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos 
danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a 
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o 
responsável nos casos de dolo ou culpa. 
§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao 
ocupante de cargo ou emprego da administração direta e 
indireta que possibilite o acesso a informações 
privilegiadas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos 
órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá 
ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus 
administradores e o poder público, que tenha por objeto a 
fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, 
cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
I - o prazo de duração do contrato; 
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, 
direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; 
III - a remuneração do pessoal." 
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas 
e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que 
receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de 
pessoal ou de custeio em geral. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
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29 
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de 
aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 
com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, 
ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta 
Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão 
declarados em lei de livre nomeação e exoneração. (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites 
remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste 
artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em 
lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
 § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste 
artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, 
em seu âmbito, mediante emenda às respectivas 
Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio 
mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de 
Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco 
centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do 
Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste 
parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais 
e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
47, de 2005) 
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, 
autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, 
aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou 
distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função; 
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do 
cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela 
sua remuneração; 
III - investido no mandato de Vereador, havendo 
compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu 
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cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do 
cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade,será aplicada 
a norma do inciso anterior; 
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o 
exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será 
contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção 
por merecimento; 
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de 
afastamento, os valores serão determinados como se no 
exercício estivesse. 
 
 
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31 
3. Da Administração Pública: Seção II – Servidores Públicos 
 
Os artigos 39 a 42 tratam dos servidores públicos civis e militares, 
conforme se infere das normas a seguir: 
 
Inicialmente, cumpre observar o seguinte detalhe. Antes da Emenda 
Constitucional nº 19/98, a redação do caput do art. 39 apresentava o seguinte 
texto: 
 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime 
jurídico único e planos de carreira para os servidores da 
administração pública direta, das autarquias e das fundações 
públicas. 
 
Após a Emenda Constitucional nº 19/98, a redação do caput do art. 
39, passou a ser a seguinte: 
 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios instituirão conselho de política de administração e 
remuneração de pessoal, integrado por servidores 
designados pelos respectivos Poderes. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide ADIN nº 2.135-
4) 
 
Ocorre que foi ajuizada a ADIN nº 2.135-4 cuja medida cautelar foi 
deferida pelo STF que suspendeu os efeitos da Emenda Constitucional, 
permanecendo em vigor a redação anterior. 
 
Assim, existe ou não o Regime Jurídico Único (RJU)? 
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32 
4 momentos históricos que regularam o funcionalismo público: 
 
Antes da CF/88 Depois da CF/88 EC. 19/98 MC-ADIN nº 2135 
Antes da CF/88 
coexistiam vários 
regimes: 
estatutários, 
celetistas, 
extranumerários. 
 
Adm. Direta, 
Autarquias e 
Fundações 
deveriam ter um 
único RJU para 
seus servidores. 
 
O RJU acabou 
com a 
multiplicidade de 
regimes. 
 
A CF autorizou 
que os entes 
elegessem o 
RJU, como 
faculdade, mas 
não obrigava que 
o RJU fosse 
estatutário. 
Poderia ser o 
celetista. 
 
Lei 8112/90. A 
União elege 
como RJU o 
Estatutário. 
Principal 
mudança da EC. 
19: Retirou-se a 
obrigatoriedade 
de um RJU. 
 
A Lei 9986/00 
criou um quadro 
Celetista para as 
Autarquias 
Federais que 
existiam à época 
(Agências 
Reguladoras). 
 
Todavia foi 
deferida MC na 
ADIN 2310, 
suspendendo a 
eficácia dessa 
Lei. Ao final, essa 
lei foi revogada. 
 
 
 
O STF, reconhecendo 
a 
inconstitucionalidade 
formal do art. 39 
com a EC. 19, 
suspendeu a eficácia, 
determinando a 
retomada do texto 
original. Voltou a ter 
a obrigatoriedade do 
RJU. 
 
As situações 
ocorridas entre a 
EC.19/98 e a ADIN 
2135, o STF ficou 
para decidir depois. 
 
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33 
 
De acordo com a Súmula 390 do TST, o servidor celetista de 
Empresa Pública e Sociedade Economia Mista tem direito à estabilidade dos 
Estatutários; Já os celetistas da Administração Direta terão tal estabilidade. 
 
A aplicabilidade dessa estabilidade está condicionada a que a pessoa 
jurídica de direito público estabeleça como RJU o celetista e não o estatutário. 
 
O que fazer com as pessoas que tinha ingressado antes de 1988? 
 
As que ingressaram por concurso público antes da CF/88 foram 
transpostas para o RJU da União (Estatutário). 
 
As que ingressaram sem concurso até 5 anos antes da CF (até 
5.10.1983) foi estabilizado – Estabilização Extraordinária (art. 19 da ADCT). 
Não se aplicando aos cargos em comissão e função de confiança. Situação legal 
e constitucional. 
 
Para os servidores que ingressaram sem concurso no período de 5 
anos antes da CF (de 6.11.1983-1988), o art. 243 da Lei 8112 operou a 
transposição de todos nessa situação (limbo). Todos foram transpostos para o 
regime da Lei 8112. 
 
Foi proposta a ADIN 2968 contra a transposição para os servidores 
que ingressaram entre 1983 e 1988, que deveriam ter sido exonerados e não 
foram. Pende de julgamento do STF. 
 
De acordo com o 19 da Lei 8.112/90> Os servidores públicos civis 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração 
direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da 
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34 
promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não 
tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37, da Constituição, são 
considerados estáveis no serviço público. 
§ 1º - O tempo de serviço dos servidores referidos neste artigo será 
contado como título quando se submeterem a concurso para fins de efetivação, 
na forma da lei. 
§ 2º - O disposto neste artigo não se aplica aos ocupantes de 
cargos, funções e empregos de confiança ou em comissão, nem aos que a lei 
declare de livre exoneração, cujo tempo de serviço não será computado para os 
fins do "caput" deste artigo, exceto se se tratar de servidor. 
§ 3º - O disposto neste artigo não se aplica aos professores de nível 
superior, nos termos da lei. 
 
Servidor é quem ocupa Cargo Público. 
 
Para a doutrina e a jurisprudência, Servidor Público é quem é 
Estatutário (sujeito dotado de uma relação estatutária). Sempre que se falou 
em Cargo, fez-se relação a quem tem vínculo estatutário. Vínculo funcional 
ligado por diploma legal próprio. 
 
Os Celetistas são os Empregados Públicos. 
 
Não se aplica a CLT para os Servidores (Estatutários). Pode ocorrer 
que alguns direitos assegurados na CLT coincidam com alguns assegurados ao 
Servidor. Mas isso é mera coincidência. 
 
§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais 
componentes do sistema remuneratório observará: (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
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35 
I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade 
dos cargos componentes de cada carreira; (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - os requisitos para a investidura; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
III - as peculiaridades dos cargos. (Incluídopela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão 
escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos 
servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos 
um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, 
para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os 
entes federados. (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
 
De acordo com o art. 3º. P. único, da Lei 8.112/90, os cargos 
públicos, acessíveis a todos os brasileiros. 
 
É proibida a discriminação entre brasileiros, salvo as previstas na 
CF. Apenas alguns cargos são previstos exclusivamente para brasileiros natos. 
 
Quando a CF/88 foi promulgada, só se previu o ingresso de 
brasileiros em cargos públicos. A isso se deve a redação do art. 3º, parágrafo 
único da Lei 8.112/90. Porém, hoje se admite a acessibilidade aos estrangeiros 
(na forma da lei), conforme previsto no art. 37, I da CF: os cargos, empregos e 
funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos 
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;. 
 
A regra é a de que os cargos são acessíveis por brasileiros natos ou 
naturalizados, ressalvada as exceções previstas no §3º do art. 12 da CF: 
Art. 12, §3º - São privativos de brasileiro nato os cargos: 
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36 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas. 
VII - de Ministro de Estado da Defesa. 
 
A EC. 11/96, deu nova redação ao art. 207, §1º permitindo o acesso 
de estrangeiros a cargos das Universidades Federais. Tal dispositivo foi 
regulamentado pelo art. 5, §3 da Lei 8112. Antes eram contratados como 
Professores Visitantes. Agora podem ingressar em definitivo. 
 
O estrangeiro continua estrangeiro, mas pode ocupar cargo público. 
 
O STJ vem dizendo que o inc. I do art. 37 é uma Norma 
Constitucional de Eficácia Limitada, não bastando o Estatuto do Estrangeiro. 
RMS 16923. Precisa de Lei específica para regulamentar a ocupação de cargos 
públicos por estrangeiros no Brasil. 
 
Cargos Públicos: criação por Lei. 
 
A criação de cargos tem repercussão orçamentária, por isso é 
preciso lei, à semelhança das Leis Orçamentárias. 
 
Vejamos o que diz o Art. 169, da CF/88: 
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de 
remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou 
alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou 
contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e 
entidades da administração direta ou indireta, inclusive 
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37 
fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só 
poderão ser feitas: 
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para 
atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos 
dela decorrentes; 
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes 
orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista. 
 
Princípio do Paralelismo de Formas – criação de cargo e sua 
extinção devem ser por lei. 
 
De acordo com o art. 84, VI, b, da CF e o art. 84, XXV – quando o 
cargo estiver provido ele será extinto por lei; quando o cargo estiver vago, 
poderá ser extinto por Decreto (esta é uma exceção, uma quebra ao Princípio 
do Paralelismo de Formas). 
 
Art. 84 
VI - dispor, mediante decreto, sobre: 
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 
 
XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na 
forma da lei; 
 
Cargo Vago – Extinção por Decreto; 
Cargo Provido – Extinção somente por Lei. 
 
É da natureza do Cargo a contraprestação pecuniária devida pela 
Administração. Tanto é assim que é proibida a prestação de serviços gratuitos, 
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38 
salvo previsão legal. 
Exceção: previsão de trabalho gratuito: Lei do Voluntariado. 
 
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o 
disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, 
XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer 
requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do 
cargo o exigir. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) 
 
Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no 
art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, 
podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a 
natureza do cargo o exigir. 
 
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os 
Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais 
serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em 
parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, 
adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra 
espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o 
disposto no art. 37, X e XI. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a 
menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em 
qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.(Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário 
publicarão anualmente os valores do subsídio e da 
remuneração dos cargos e empregos públicos. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
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39 
§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários 
provenientes da economia com despesas correntes em cada 
órgão, autarquia e fundação, para aplicação no 
desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, 
treinamento e desenvolvimento, modernização, 
reaparelhamento e racionalização do serviço público, 
inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de 
produtividade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) 
§ 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em 
carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
O § 8º do art. 39 prevê que outros servidores públicos além dos 
agentes mencionados no § 4º podem vir a ser remunerados por subsídio. 
 
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
incluídas suas autarquiase fundações, é assegurado regime 
de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante 
contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos 
e inativos e dos pensionistas, observados critérios que 
preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste 
artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 
19.12.2003) 
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência 
de que trata este artigo serão aposentados, calculados os 
seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 
3º e 17: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 
19.12.2003) 
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40 
I - por invalidez permanente, sendo os proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente 
de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença 
grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com 
proventos proporcionais ao tempo de contribuição; (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo 
de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco 
anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, 
observadas as seguintes condições: (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, 
se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de 
contribuição, se mulher; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta 
anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao 
tempo de contribuição. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por 
ocasião de sua concessão, não poderão exceder a 
remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que 
se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a 
concessão da pensão. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por 
ocasião da sua concessão, serão consideradas as 
remunerações utilizadas como base para as contribuições do 
servidor aos regimes de previdência de que tratam este 
artigo e o art. 201, na forma da lei. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
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41 
§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios 
diferenciados para a concessão de aposentadoria aos 
abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, 
nos termos definidos em leis complementares, os casos de 
servidores: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
47, de 2005) 
I portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 47, de 2005) 
II que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 47, de 2005) 
III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais 
que prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
§ 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição 
serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no § 
1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente 
tempo de efetivo exercício das funções de magistério na 
educação infantil e no ensino fundamental e médio. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos 
cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a 
percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime 
de previdência previsto neste artigo. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão 
por morte, que será igual: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, 
até o limite máximo estabelecido para os benefícios do 
regime geral de previdência social de que trata o art. 201, 
acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este 
limite, caso aposentado à data do óbito; ou (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
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42 
II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no 
cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite 
máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de 
previdência social de que trata o art. 201, acrescido de 
setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso 
em atividade na data do óbito. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para 
preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, 
conforme critérios estabelecidos em lei. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou 
municipal será contado para efeito de aposentadoria e o 
tempo de serviço correspondente para efeito de 
disponibilidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, 
de 15/12/98) 
§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de 
contagem de tempo de contribuição fictício. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total 
dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes 
da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como 
de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime 
geral de previdência social, e ao montante resultante da 
adição de proventos de inatividade com remuneração de 
cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em 
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, 
e de cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
20, de 15/12/98) 
§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de 
previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo 
observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados 
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43 
para o regime geral de previdência social. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em 
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração 
bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, 
aplica-se o regime geral de previdência social. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, desde que instituam regime de previdência 
complementar para os seusrespectivos servidores titulares 
de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das 
aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime 
de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para 
os benefícios do regime geral de previdência social de que 
trata o art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, 
de 15/12/98) 
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o 
§ 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder 
Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus 
parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades 
fechadas de previdência complementar, de natureza pública, 
que oferecerão aos respectivos participantes planos de 
benefícios somente na modalidade de contribuição 
definida. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 
19.12.2003) 
§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o 
disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que 
tiver ingressado no serviço público até a data da publicação 
do ato de instituição do correspondente regime de 
previdência complementar. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o 
cálculo do benefício previsto no § 3° serão devidamente 
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44 
atualizados, na forma da lei. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de 
aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que 
trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido 
para os benefícios do regime geral de previdência social de 
que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido 
para os servidores titulares de cargos efetivos. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha 
completado as exigências para aposentadoria voluntária 
estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em 
atividade fará jus a um abono de permanência equivalente 
ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as 
exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, 
II. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime 
próprio de previdência social para os servidores titulares de 
cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do 
respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o 
disposto no art. 142, § 3º, X. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá 
apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de 
pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido 
para os benefícios do regime geral de previdência social de 
que trata o art. 201 desta Constituição, quando o 
beneficiário, na forma da lei, for portador de doença 
incapacitante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, 
de 2005) 
 
APOSENTADORIA (art. 40) 
 O Regime Próprio de Previdência Social é aplicável a quem 
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45 
ocupa cargo efetivo e cargo vitalício. 
 O servidor em cargo de comissão, malgrado receber subsídio, 
está sujeito ao regime geral de previdência social, pois o cargo em comissão 
não é efetivo e nem vitalício (esse é o raciocínio a ser aplicado em todos os 
demais casos). 
 
Modalidades: 
-Invalidez permanente: os proventos são proporcionais ao tempo de 
contribuição. Se a invalidez decorrer do serviço, os proventos são integrais. 
 
-Aposentadoria compulsória (70 anos): os proventos são 
proporcionais ao tempo de contribuição. 
 
-Aposentadoria voluntária: o servidor deve ter 10 anos de serviço 
público + 5 anos no cargo. 
 Os proventos são integrais quando tiver 60 anos de idade + 
35 anos de contribuição, se homem, ou 55 anos de idade + 30 anos de 
contribuição, se mulher. 
 Os proventos são proporcionais quando tiver 65 anos de 
idade, se homem, ou 60 anos de idade, se mulher. 
 
STF (MS 24.744)- Só o estável pode pedir a aposentadoria. O que 
está no estágio probatório não pode pedir a aposentadoria voluntária. 
 
-Aposentadoria especial: Após a EC 47/03, abrange: deficiente 
físico, professor e trabalhadores em situações especiais. 
 A única aposentadoria especial regulamentada é a do 
professor. Ademais, só se fala em aposentadoria especial do professor para 
proventos integrais (Art. 40, §5º - Os requisitos de idade e de tempo de 
contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no § 1º, 
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III, "a"(55+30, homem; 50+25, mulher), para o professor que comprove 
exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na 
educação infantil e no ensino fundamental e médio.). 
 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os 
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em 
virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 1º O servidor público estável só perderá o 
cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
I - em virtude de sentença judicial transitada em 
julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
II - mediante processo administrativo em que lhe seja 
assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
III - mediante procedimento de avaliação periódica de 
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada 
ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) 
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor 
estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, 
se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a 
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em 
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de 
serviço. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o 
servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração 
proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado 
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aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é 
obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão 
instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
 
Para concretizar a eficiência, a emenda constitucional 19/98, pensando 
nos servidores públicos, limitou a estabilidade (art. 41). O legislador quis dar 
uma nova roupagem

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