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Aula 4, HPE e os clássicos, 2017, novo

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Os clássicos 
no pensamento econômico
Professor Luís Eduardo Duque Dutra
Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro 
O CONCEITO DE VALOR 
Mercantilismo			Ouro e Prata		 Entesouramento
Fisocracia			Trabalho na terra			Revolução 								Agrícola
Clássicos 			Trabalho (tangível)			Revolução 								Industrial
Neoclássicos			Utilidade e raridade			Revolução (marginalistas e liberais)						Científica	
Keynesianos			Utilidade e raridade			Crise de 29
Neo-liberal (monetarismo radical)	Utilidade e raridade			Informática
Neo Keynesiano			Utilidade e raridade 		Crise de 									2008
Neo-malthusiana			Valor de existência			Crise 									ambiental	
Escola				Conceito			 Conjuntura
Não incluídas as escolas institucionalista, estruturalista, evolucionista e neo-institucionalista
2
Luís Eduardo Duque Dutra EQ/UFRJ
Adam Smith			Divisão do trabalho e especialização
				(Economia de escala e mal da abundância)
Thomas Malthus			 Teoria da População e Teoria das Crises
				(Limites do crescimento)
Karl Marx			Mais-valia relativa, tecnologia
				 e queda da taxa de lucro
Escola Clássica 			Teoria do valor-trabalho
Luta de classes 	e 		Tendência à estagnação do capitalismo 
3
Luís Eduardo Duque Dutra EQ/UFRJ
David Ricardo 			Renda diferencial e disputa pelo
				excedente
Os pensadores na Inglaterra 
Adam Smith, do egoísmo à divisão do trabalho
 (1723 a 1790)
Filósofo, pai da Economia, segundo historiadores anglófonos e até Schumpeter
Teoria dos sentimentos morais (1759) => o egoísmo tem função social
A cada um, uma habilidade, um talento => competência inata, ou dotação natural
A busca pela riqueza pessoal conduz o indivíduo a identificar a aptidão concedida e, consequentemente, a especialização naquilo que melhor faz, cada vez melhor.
O excedente crescente gerado só se transforma em social , se o comércio for livre.
(O comércio não gera, distribui riqueza, como os Fisiocratas pensavam). 
A riqueza das nações (1776) 
Sua natureza e causa
Economia Política
Liberalismo (depois de J-B. Say)
O valor-trabalho 
Organização, divisão e especialização
 Comércio Internacional e 
a Teoria das Vantagens Absolutas
Segundo Capítulo: A fábrica de alfinetes
Simplificação => mecanização 
Decomposição => linha de produção
Repetição=> aprendizado
ECONOMIA DE ESCALA
(Taylor, Fayol e Ford ) 
O produto social e sua divisão, segundo os Clássicos
Lucros 
Rendas 
Salários 
Capitalistas
Proprietários
Trabalhadores
Capital 
Terra
Trabalho
Cada uma contribui e é remunerada conforme pela formação da riqueza
A luta de classe pela divisão do excedente
Fatores de 
produção
Classes sociais
Remune-ração
Produção = 
L vivo
(trabalhadores) 
+
L morto
(máquinas)
Riqueza = acumulação de k aumenta a p// do L 
Salários 	=> pressionados para baixo OO > DD
Lucros 	=> decorrentes do monopólio do capital 
Rendas 	=> ricardianas (de situação, ou diferenciais) 
Y = π + w + rendas 
Importância do π, do capital e as tendências à perequação e queda 
ACUMULAÇÃO DO CAPITAL
Economia política
Lucro
(Inv e Cons)
Luís Eduardo Duque Dutra EQ/UFRJ
7
Karl Marx, definições básicas 
Mais valia absoluta e relativa
Taxa de mais valia = PLV/kV 
onde PLV é mais-valia e kV é o capital variável, ou o custo da a reprodução do trabalho + apropriação pelo capitalista do excedente
Taxa de lucro = PLV/Σ kV + kC
onde kV é capital variável e kC é Capital constante
Atenção, não confundir. São definições de Marx, ≠ das definições neo-clássicas de capital variável e fixo e das definições contábeis de capital circulante e fixo 
COMPOSIÇÃO ORGÂNICA DO CAPITAL é a relação entre capital circulante e constante, ou 
CO do K = kC/kV
K circulante = Σ matérias-primas + insumos + energia + serviços
K fixo = Σ máquinas + equipamentos + instalações e prédios + equip de transporte
K constante = Σ compra do K circulante + depreciação do k fixo 
- Setores: 1ário 
2ário e 3ário 
- Ciência e
Tecnologia são endógenas
- Função das crises
Dinâmica cíclica 
(D-M-D’)
e fundamentais
Luís Eduardo Duque Dutra EQ/UFRJ
8
Economias pré-capitalistas e capitalismo revolucionário 
		
Sociedades 	 	 Organização
			 do trabalho 	
Nômades 		coletores
Semi-sedentários		caça e pesca
Sedentários		agricultura
Urbanos x Rurais	especialização
Escravocratas		excedente elevado e
			confiscado
Capitalistas		mais-valia relativa
Agrícolas		rendimento do solo
Industriais		rendimento do L
Financeiros		rendimento do K
Grandes ▲ tecnológicas
Domesticação
Apropriação
Exploração
Uso intensivo
Tecnologia
Concentração
Bem livre disponível
Limites do cresc
Revolução capitalista
C & T
Y
Intangível 
Redes virtuais
Geração do
excedente 
alimentar
Da manufatura à indústria têxtil 
Saltos de produtividade
Ganhos salariais
Mudança dos preços relativos 
Especialização no comércio internacional
Luís Eduardo Duque Dutra EQ/UFRJ
10
O caminho da industrialização 
Custos
Têxtil 
1790
1900
Anos
Sapatos
Rádios
TVs
Eletrônicos 
Bioquímica?
Inteligência artificial?
Nanotecnologia?
Impressão 3D
Internet das coisas
À espera de Prometeu...
Bens de consumo duráveis
1920
1950
1990
Incerteza 
ciclo e 
transição
Portáteis
Preços
Fonte: REINERT, Eric (2008) Como os países ricos ficaram ricos. RJ: Contraponto (2016), p. 201.
Promoteus desacorrentado
Período
Crescimentoda produçãoper capita
0 a 1700
0,0
1700 a 1820
0,1
1820 a 1913
0,9
1913 a 2012
1,6
Thomas Pikettty (2013), Le capital au XXIe siècle, Ed. du Seuil, pp.127, 152 e 107 
% emprego total
Agricultura
Indústria
Serviços
1800
68
18
13
1900
48
21
31
1950
14
33
50
2012
2
18
80
Do capitalismo industrial ao financeiro 
A hegemonia dos EEUU e da Europa, 2º a riqueza per capita
Ano
O quanto acima da média mundial (em %)
1820
150
1913
190
1970
225
1990
250
1/10 da população mundial estava na miséria em 2015
(ONU)
Duque Dutra EQ/UFRJ
função 
O livre-câmbio segundo Say e os Clássicos
Fisiocracia: ruptura do circulação (ganância e entesouramento, guerras, clima)
Ordem natural: 
permanente prosperidade 
e equilíbrio geral 
A OO gera sua DD
OO = DD
J-B Say (1767 -1832) 
Todo produto é consumido,
desde que os preços sejam livres 
e haja mobilidade dos fatores de produção
(a remuneração dos fatores e gasta no consumo)
Laissez faire, laissez passer 
e
a “mão-invisível” 
As crise são conjunturais 
Auto-regulação e tendência ao equilíbrio 
Estado
como
regulador ,
não como
interventor
Comércio Internacional
Teoria das vantagens 
Relativas 
Corn Laws 
D. Ricardo
(1772 -1823)
A teoria da população de Malthus
A partir de 1810:
queda do ritmo de crescimento:
Difusão da máquina de tear 
Fim das guerras napoleônicas ( GG)
 Pr do trigo (Protecionismo)
 população urbana 
Pobreza crescente:
Renda ricardiana
Ceticismo de Malthus 
Crítica de Marx
Thomas Malthus 
(1766 -1834)
Pastor anglicano
Teoria da População
 
PA 		x 	PG
Labor 		x 	Prazer 
na Terra		carnal
Explosão demográfica em regiões 
com poucos recursos naturais gera 
 miséria e destruição ambiental
Controle da natalidade
Dano ambiental da prosperidade
Ressurgência Neomalthusiana
Clube de Roma e Relatório Meadows
Crescimento Zero e Movimento Verde 
A sorte é que Thomas Malthus errou ...
... em parte
A demografia na periferia é o que importa
Migrações: 60 milhões hoje contra 40 milhões na II Guerra Mundial
1,8 bilhão de jovens e adolescentes – geração do milênio 
Obstáculo epistemológico: a pré-compreensão tem função social 
e, muitas vezas, é real. 
A ciência “encastelada” não facilita. O papel da educação 
Aceleração, além dos limites da absorção local 
Pressão crescente da atividade humana sobre o entorno
Critério
Unidade
1950
1971
1997
Megacidades
+ de 8 milhões
2
9
25
Pesca
Milhões de toneladas
19
58
91
Água
Consumo anual,milhõesde toneladas
1.300
2.600
4.200
Fertilizante
Milhões de toneladas
36,5
83,7
140,3
Elefantes
Milhõesde animais
6
2
0,6
Fonte: World Resource Institute
Duque Dutra EQ/UFRJ
Qual a percepção do dano ambiental?
Qual a distância entre a percepção e a ação?
PIB, Energia e emissões
Crescimento das emissões
Bilhões de toneladas de CO2
Emissões por setor
Bilhões de toneladas de CO2
Aumento do PIB mundial, mesmo em ritmo menor, não basta 
para reverter a tendência.
Redução pela conservação, (menos) por novos combustíveis e não será suficiente.
Em 2035, aumento em ¼ das emissões de CO2 anuais comparado à 2011 (43,1 x 31,2 Gt CO2) 
... bem acima do recomendável
Fonte: World Energy Outlook 2013
As emissões não param de crescer ...
O desafio ambiental no século XXI
Danos ambientais são custos sociais, difusos, não pagos na compra, (nem por produtores, nem por compradores), são diferidos e serão cobrados de todos, no futuro
Duque Dutra EQ/UFRJ
Em 2035, 
21,6 Gt CO2
p/ 50% de chance de evitar aumento da temperatura global em – de 2º C
17
Z Magazine
Soluções: 
1) Consumo por quem não gera renda
Trabalhadores improdutivos:
-Servidores públicos (GG)
Prestadores de serviços 
 Aristocratas e outros rentistas
2) Exportação para escoar excesso de produção e de mão de obra e fornecer matéria-prima
COLONIALISMO
A teoria das crises segundo Malthus
As crises de subconsumo de Malthus, Keynes e Rosa
As crises de superprodução de Marx
W para a reprodução da força de trabalho
 depende do inv e do cons dos Ktas
“Os trabalhadores gastam o que ganham 
os capitalistas ganham o que gastam.” 
A superprodução segundo Tugan e Kaleck
As crises periódicas
são necessárias 
e inerentes
à reprodução ampliada 
do K
Luís Eduardo Duque Dutra EQ/UFRJ
23
O pensamento econômico , os ciclos e as transformações estruturais
Anos
PIB
Anos
PIB
Dinâmica cíclica da reprodução do capital
Ciclos longos de Kondatrieff
Falta de coordenação dos capitalistas para Kaleck
Crises de superprodução
Rendimentos crescentes dos centros industriais (Marshall)
Imperfeições de mercado e inépcia do Estado (Keynes)
Ganhos de produtividade extraordinários da inovação (Schumpeter)
=> A oferta sempre à frente da demanda 
Fases de alta seguidas de baixa 
Rápido crescimento seguido de saturação
Acentua o movimento
Acentua a ruptura
Incerteza 
ciclo e 
transição
Início
Inovaçõesmaiores
Fases de baixa
Observações
Fonte energética
1790
Maquina de tear
Revolução Industrial
Rios,ventos e músculos
1820-1840
CornLaw, inflação e estagnação
Rios,ventos e músculos
1840
Máquina a vapor
Carvão
1870-1890
Crises financeiras recorrentes
Carvão
1890
Motorelétrico e a combustão interna
LaBelleÉpoque
Carvão/
Petróleo
1929-1945
Quebrada bolsa e II Guerra Mundial
Petróleo
1945
Aeroespacial
Nuclear/militar
Telecomunicações
Petroquímica
Os“Trinta anos gloriosos”
Petróleo
1970-1985
Fim do padrão ouro e choques dopetróleo
Petróleo
1995
Automação
Informatização
Robótica
Redes globais
Petróleo
Gás natural
2008-2016
Crise financeiraEEUU
Crise dívida soberana UE
Gás natural
Ciclos longos de Kondatrief
60 ou 40 anos?
Tecnologia 4.0
Manufatura enxuta
Eletrificação e redes
1º 
2º 
3º 
4º 
5º 
FIM

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