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Trovadorismo: Cantigas e Novelas de Cavalaria

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TROVADORISMO
Contexto histórico-cultural 
1198-1434
Ocorre durante a Idade Média, em pleno feudalismo
Características da época: grande poder da Igreja e da nobreza, à obediência servil e à agricultura de subsistência.
Língua oficial da época: galego-português (por isso os textos parecem estranhos). 
Cantigas 
São poemas feitos para serem cantados, acompanhados de instrumentos musicais: a flauta doce, o alaúde, o pandeiro, o saltério, os tambores, as violas de arcos, triângulos. 
Eram cantadas pelos trovadores, que em grande maioria eram nobres (já que eram os poucos que sabiam ler e escrever e, consequentemente compor).
Tipos de cantiga 
Líricas: são aquelas que ressaltam os sentimentos, sobretudo os amorosos.
Cantigas de amor 
O eu lírico apresentado é masculino 
O trovador expressa seus sentimento em relação à mulher amada que é, invariavelmente, de classe superior à do trovador
A linguagem usada é mais refinada, evitam-se os refrãos e as repetições 
O trovador em geral se queixa da indiferença da mulher amada, faz o que nomeamos como sendo coita de amorosa
O amor é sempre cortês platonismo e distanciamento amoroso
Cantigas de amigo 
O eu lírico é sempre feminino 
O trovador, investido do papel feminino, canta a saudade do amado distante, que foi para o serviço militar obrigatório deixando a amada triste e sozinha.
Há, sistematicamente, o uso de repetições de palavras, de versos inteiros, como nos refrãos, o que dá a entender que as mulheres fariam cantigas mais simples. (Olha o machismo ai)
 O homem amado é de classe superior à da mulher
Há amor erótico nas cantigas de amigo 
A influência é nitidamente popular
Os cenários, onde se encaixa a moça que chora a ausência do amado, são rurais, campestres, ligados à natureza.
Geralmente essas cantigas são dialogadas 
Aparecem na maior parte dos cantares de amigo os versos paralelísticos 
Utiliza de descrição e narração 
Satíricas : narram os vícios humanos, costumes desregrados de seres vis, que fugiam às normas de viver em sociedade. Há mexericos, termos obscenos e linguagem especialmente chula. Há o uso e abuso do trocadilho malicioso
Cantigas de escárnio 
São sátiras indiretas, em que os nomes das pessoas referenciadas não eram ditos.
Era de cunho popular 
Uso de repetições, paralelismos e refrãos 
Cantigas de maldizer
A sátira é direta e a pessoa atacada é nomeada integralmente 
Linguagem é de baixo calão 
Atacam o clero, as freiras, os fidalgos e toda a sorte de pessoas que, dentro de suas classes, indiquem decadência moral. 
As novelas de cavalaria 
Foram originárias das canções de gesta, canções guerreiras, em versos, cujo o centro eram heróis ou ate mesmo rebeldes, visionários, lendários por suas ações em prol do bem comum. 
Os ciclos das novelas de cavalaria
Ciclo greco-latino (clássico): Constituído por influência dos heróis gregos e romanos que, pela manipulação da Igreja aos mitos pagãos da Antiguidade, são convertidos em heróis medievais, cavaleiros a serviço de Cristo.
Ciclo carolíngio: Os assuntos dizem respeito às ações de Carlos Magno e os Doze Pares de França. Revestem-se de caráter guerreiro e têm como objeto as lutas francesas contra os mouros.
Ciclo bretão ou arturiano: os assuntos desse ciclo giram em torno dos feitos do rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda. Foi o que mais se destacou em Portugal

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