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RESUMO DE ANATOMIA – P1 THAÍSA PLANOS DE ANATÔMICOS: Mediano divide o corpo no meio passando pela linha média Sagital divide o corpo paralelamente ao plano mediano Frontal/coronal lembrar de coroa (coloca na cabeça e divide o corpo em anterior e posterior) Transversal divide o corpo em superior e inferior é horizontal SISTEMA ESQUELÉTICO: Classificação dos ossos: Longos são tubulares com o comprimento maior que a largura Úmero e fêmur Curtos são cuboides Tarso e carpo Planos são finos e tem comprimento e largura maior que a espessura Escápula e ossos do crânio Irregulares sem forma definida Esfenoide e etmoide Sesamóides se desenvolvem em tendões Patela Pneumáticos são ocos com cavidades cheias de ar Esfenoide e frontal Classificação das articulações: Sinoviais permitem o livre movimento dos ossos Joelho e cotovelo Fibrosas ossos unidos por tecido fibroso movimento muito limitado Suturas do crânio e sindesmoses Cartilagíneas estruturas unidas por cartilagem movimento limitado Sínfise púbica e discos intervertebrais VÉRTEBRAS: Cervicais: C1 a C7 Corpo pequeno Possui forames transversários Processos espinhosos curtos e/ou bífidos ATÍPICAS: C1 – Atlas Não tem corpo nem processo espinhoso C2 – Axis Possui dente que articula com a Atlas C7 – vértebra proeminente Possui o maior processo espinhoso – em transição com torácicas TORÁCICAS: T1 a T12 Possuem corpo vertebral Possuem 1 ou 2 fóveas costais articulam com as cabeças das costelas Processos transversos longos Pequenos forames vertebrais Processos espinhosos longos LOMBARES: L1 a L5 Maior corpo vertebral Processos transversos longos e finos Processos espinhosos curtos SACRAIS: 5 vértebras fundidas sacro COCCÍGEAS: 4 vértebras fundidas cóccix ESTERNO: Composição: manúbrio, corpo e processo xifoide Articulação manubrioesternal: Importante na contagem das costelas (2º EI) Local por onde passa o plano transverso do tórax importante na divisão do mediastino em superior e inferior SISTEMA NERVOSO Divisão anatômica Sistema Nervoso Central (SNC) É a parte central do sist. nervoso Composto pelo encéfalo e pela medula espinhal Substância cinzenta Substância branca Responsáveis por coordenar os sinais neurais que chegam e saem e realizar funções mentais superiores O encéfalo e a medula são revestidos por: Pia-máter Meninge mais interna, delicada e transparente LCS (Liquido cerebroespinhal) Aracnoide-máter Dura-máter Espessa e rígida Reveste a medula espinhal externamente Sistema Nervoso Periférico (SNP) É a parte periférica do sist. nervoso Responsáveis por conduzir os impulsos que chegam ou saem do SNC Formado por fibras nervosas e gânglios (corpos celulares fora do SNC) Fibras aferentes (sensitivas) conduzem impulsos dos órgãos dos sentidos para o SNC Fibras eferentes (motoras) conduzem impulsos do SNC para os órgãos efetores Divisão fisiológica: SNS (somático) Sensitivo transmite sensações de tato, dor, temperatura e posição a partir de receptores sensitivos. Motor inerva apenas o músc esquelético, estimula o mov voluntário e reflexo SNA (autônomo) SIMPÁTICO: Origem das fibras: toracolombar raízes nervosas de T12 a L2 Tamanho dos neurônios: Pré-ganglionares: curtos Pós-ganglionares: longos Posição dos gânglios: gânglio na cadeia paravertebral Síndrome de Emergência de Cannon Reação exacerbada do SNA Simpático PARASSIMPÁTICO: Origem das fibras: craniossacral NC3, NC7, NC9, NC10 e raízes nervosas de S2 a S4 Tamanho dos neurônios: Pré-ganglionares: longos Pós-ganglionares: curtos Posição dos gânglios: gânglio próximo ou dentro do órgão HIPOTÁLAMO E HIPÓFISE: Hipotálamo regula a atividade hipofisária por meio de conexões neurais e hormônios de liberação. HIPÓFISE: Situada na cela túrcica do osso esfenoide Fixa-se ao hipotálamo pelo infundíbulo da hipófise Partes anatômicas: Adenohipófise – lobo anterior Neurohipófise – lobo posterior CONEXÃO NERVOSA E VASCULAR – hipotálamo + adenohipófise Núcleo arqueado do hipotálamo produz fatores ativadores e enviam para adenohipófise através do trato túbero-infundibular (conexão nervosa). Essas fibras liberam esses fatores no sistema porta- hipofisário (conexão vascular). CONEXÃO NERVOSA – hipotálamo + neurohipófise Os núcleos paraventriculares e supraóticos do hipotálamo produzem hormônios (ADH e ocitocina) e enviam para a neurohipófise através do trato hipotálamo-hipofisário (conexão nervosa) onde serão armazenados ou secretados. GLÂNDULAS SUPRARRENAIS Encontram-se entre as faces superomedial dos rins e o diafragma. São revestidas por fáscia renal. Composição: Cada gld possui um hilo entrada de artérias e nervos e saída de veias e vasos linfáticos Compostas por córtex e medula A medula secreta epinefrina e norepinefrina Gld direita: tem formato piramidal e é menor Gld esquerda: tem formato achatado e em meia lua IRRIGAÇÃO: VE a. aorta ascendente arco aórtico a. aorta torácica a. aorta abdominal a. renais a. suprarren. inf a. suprarren. médias DRENAGEM: a. frênicas inf a. suprarr. sup v. suprarrenal D v. cava inferior AD v. suprarrenal E v. renal E v. cava inferior AD INERVAÇÃO: Plexo suprarrenal Plexo celíaco Nervos esplâncnicos abdominopélvicos PÂNCREAS É retroperitoneal Composição: Cabeça, colo, corpo, cauda IRRIGAÇÃO: VE a. aorta ascendente arco aórtico a. aorta torácica a. aorta abdominal a. mesentérica sup a. pancreáticoduodenais inferiores anterior e posterior VE a. aorta ascendente arco aórtico a. aorta torácica a. aorta abdominal tronco celíaco a. esplênica a. pancreática magna VE a. aorta ascendente arco aórtico a. aorta torácica a. aorta abdominal tronco celíaco a. hepática comum a. gastroduodenal a. pancreaticoduodenais superiores anterior e posterior DRENAGEM: v. pancreaticoduodenais v. porta fígado v. hepática direita, esquerda ou intermediária v. cava inf AD v. mesentérica sup. v. esplênica INERVAÇÃO: N. vago N. esplâncnico abdominopélvico Nn. atravessam o diafragma TIREOIDE Tireoide se situa profundamente aos músculos esternotireoideo e esterno-hióideo, na parte anterior do pescoço, no nível das vértebras C5 a T1. Composição: Lobos direito e esquerdo posição anterolateral em relação a traqueia Os lobos podem ser unidos por um istmo (pode ser ausente ou incompleto) Podem conter um lobo piramidal resquício da gld descendo É dividida em parte superior (ápice) e parte inferior (base) OBS.: possui 3 tipos de cartilagens importantes ao seu redor Cartilagem tireóidea “pomo de Adão” Cartilagem cricóidea Cartilagem epiglótica IRRIGAÇÃO: VE a. aorta ascendente arco aórtico a. subclávia E tronco tireocervical E a. tireóidea inf E a. carótida comum a. carótida externa a. tireóidea superior E tronco braquiocef. a. subclávia D tronco cervical D a. tireóidea inf. D a. carót. comum D a. carót. ext D a. tireóid. supD v. porta fígado v. hepática dir., esq. ou intermed. v. cava inf AD DRENAGEM: Plexo nervoso tireóideo v. tireóideas inf v. braquiocef. v. cava sup. AD v. tireóideas sup v. tireóideas médias INERVAÇÃO: Nervos estão juntos com as artérias. Nervos derivados dos gânglios simpáticos cervicais superiores, médios e inferiores PARATIREOIDE 4 gls paratireoides 2 superiores e 2 inferiores Localizam-se posteriores à tireoide São marrom-amareladas IRRIGAÇÃO: Ramos das artérias tireóideas inferiores e superiores DRENAGEM: Veias paratireoideas para o plexo venoso tireóideo INERVAÇÃO: Ramos tireóideos dos gânglios simpáticos cervicais vasomotores e não secretomotores SISTEMA CIRCULATÓRIO ARTÉRIAS ARTERÍOLAS CAPILARES VÊNULAS VEIAS ARTÉRIAS: Elásticas/condutoras: Muita fibra elástica Recebem sangue com maior pressão Ex.: aorta, carótida geralmente estão situadas saindo do coração Musculares/distributivas: Paredes formadas de músc liso Capacidade vasoconstritora Ex.: femoral, braquial, renal artérias gerais Terminais: Não se anastomosam com outras adjacentes Ex.: artéria da retina v. jugular interna v. braquiocefálicas v. cava sup. AD MEDIASTINO SUPERIOR: Timo, grandes vasos, traqueia, parte do esôfago INFERIOR: ANTERIOR: remanescente do timo MÉDIO: coração, saco pericárdio, grandes vasos, brônquios POSTERIOR: a. aorta descendente, v. ázigo, parte do esôfago PERICÁRDIO: Memb. fibrosa que cobre o coração e o início dos seus grandes vasos Fibroso: Camada externa resistente e inflexível Seroso: Camada interna fina Lâmina parietal reveste a parte interna do pericárdio fibroso Lâmina visceral reveste o coração e parte dos grandes vasos e também forma o epicárdio IRRIGAÇÃO: VE arco aórtico tronco braquiocefálico a. subclávia D a. torácica interna D a. pericárdico frênica D a. subclávia E a. torácica interna E a. pericárdicofrênica E DRENAGEM: v. pericardicofrênica v. torácica interna v. braquiocefálica v. cava sup AD INERVAÇÃO: N. frênicos N. vagos Tronco simpáticos CORAÇÃO Situa-se no mediastino médio A parede de cada câmara cardíaca tem três camadas, da interna para externa: Endocárdio: Membrana de revestimento do coração que também cobre suas valvas. Miocárdio: Camada espessa formada pelo músculo cardíaco. Epicárdio: Camada externa fina formada pela lâmina visceral do pericárdio seroso Esqueleto fibroso do coração: 4 anéis fibrosos que circundam os óstios das valvas 2 trígonos fibrosos (um direito e um esquerdo) Partes membranáceas dos septos interatrial e interventricular. Estruturas do átrio direito – AD: Recebe sangue venoso da veia cava inferior, veia cava superior e seio coronário Revestida internamente por músculo pectíneo Estruturas do ventrículo direito – VD: Bombeia o sangue venoso através do tronco pulmonar e das artérias pulmonares Superiormente, se afunila e forma um cone arterial (infundibulo), que leva ao tronco pulmonar Internamente, possui trabéculas cárneas: Criptas Pontes Músculos papilares Estruturas do átrio esquerdo – AE: Recebe sangue arterial de 4 veias pulmonares Estruturas do ventrículo esquerdo – VE: Bombeia sangue arterial para o sistema através da aorta Tem paredes duas a três vezes mais espessas que as do VD Essas paredes são cobertas por trabéculas cárneas, mais finas e numerosas que o VD Composição das VALVAS SEMILUNARES: Anel fibroso 3 semilunas/válvulas 6 lúnulas 3 nódulos 3 seios Composição das VALVAS ATRIOVENTRICULARES: Anel fibroso Trabéculas cárneas: músculo papilar Cordas tendíneas 2 cúspides: mitral/bicúspide – entre AE e VE 3 cúspides: tricúspide – entre AD e VD IRRIGAÇÃO: O coração é irrigado por ramos da aorta ascendente a. coronárias direita e esquerda Artéria coronária direita – ACD: Encontra-se no sulco coronário Irriga AD, maior parte do VD e porção direita da parede posterior do VE Ramos da coronária direita: Ramo do nó sinoatrial irriga o nó sinoatrial Ramo do cone arterial irriga o infundíbulo Ramo marginal direito irriga a margem direita do coração em direção ao ápice, sem alcançá-lo Ramo do nó atrioventricular irriga o nó atrioventricular Grande ramo interventricular posterior Artéria coronária esquerda – ACE: Encontra-se no sulco coronário Irriga AE, maior parte do VE e parte do VD Origina-se na parte ascendente da aorta entre a aurícula esquerda e o lado esquerdo do tronco pulmonar Ramos da coronária esquerda: Ramo interventricular anterior Ramo do cone arterial Ramo lateral/artérias diagonais Ramo circunflexo Ramo marginal esquerdo irriga o VE DRENAGEM: O coração é drenado principalmente pelo seio coronário e sua principal tributária é a veia cardíaca magna. INERVAÇÃO: O coração é suprido por fibras nervosas autônomas do plexo cardíaco Fibras simpáticas: Aumentam a frequência cardíaca, condução dos impulsos, força de contração e fluxo sg Fibras parassimpáticas Diminuem a frequência cardíaca, força da contração e constringem as artérias coronárias COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO: Composto por: Nó sinoatrial (SA) Localizado na junção da veia cava sup. com o AD É o marca-passo do coração, uma vez que gerencia os impulsos e contrações do coração É estimulado pelo simpático e inibido pelo parassimpático Nó atrioventricular (AV) Transmite e distribui o sinal gerado pelo SA RINS São retroperitoneais, estão no nível das vértebras T12 a L3 Rim direito: Posterior ao fígado, duodeno e colo ascendente Rim esquerdo: Posterior ao baço e pâncreas Composição Cápsula fibrosa Envolve o córtex externamente Colunas renais Parte do córtex, entre as pirâmides renais Pirâmide renal Local onde a urina é excretada OBS: Pirâmide + córtex associado = LOBO RENAL Pelve renal É a junção dos cálices maiores e a extremidade achatada do ureter Cada cálice maior divide-se em cálices menores; cada cálice menor desemboca em uma papila renal (ápice da pirâmide) Seio renal Espaço ocupado pela pelve renal, cálices, vasos e nervos, preenchido com gordura do seio renal Hilo renal Local por onde passam vasos, nervos estruturas que drenam a urina VAP Veia renal Artéria renal Pelve renal IRRIGAÇÃO: VE aorta ascendente arco aórtico aorta torácica aorta abdominal a. renal aa. segmentares DRENAGEM: vv. tributarias da v. renal v. renal v. cava inf AD INERVAÇÃO: Os nervos originam-se do plexo nervoso renal suprido por fibras dos nervos esplâncnicos abdominopélvicos URETERES: São ductos musculares que conduzem urina dos rins para a bexiga Constrições: JUP – Junção Ureteropélvica Junção dos ureteres e pelves renais Estreitamento da bifurcação das ilíacas JUB – Junção Ureterovesical Passagem do ureter pela bexiga É a mais estreita de todas “cemitério dos cálculos” IRRIGAÇÃO: VE aorta ascendente arco aórtico aorta torácica aorta abdominal aorta abdominal a. testicular ou ovárica a. renal a. ilíaca interna a. umbilical a. vesical superior a. vesical inferior a. uterina a. vaginal a. retal média DRENAGEM: Córtex v. arqueadas v. interlobares v. segmentares v. renal v. cava inferior AD INERVAÇÃO: Plexos autônomos adjacentes Renais Aórticos Hipogástricos superiores e inferiores BEXIGA – do latim “vesica” Separada dos ossos púbicos pelo espaço retropúbico (de Retzius) é um tecido adiposo É extraperitoneal e sua parte superior é peritonizada Composição: TRÍGONO VESICAL 2 óstios ureterais e 1 óstio uretral Ápice (contém o úraco), corpo, fundo e colo Suas paredes são formadas principalmente pelo músculo detrusor da urina IRRIGAÇÃO: VE aorta ascendente arco aórtico aorta torácica aorta abdominal a. ilíaca comum a. ilíaca interna ... a. ilíaca interna a. umbilical a. vesical superior bexiga a. vesical inferior a. uterina a. vaginal bexiga DRENAGEM: bexiga bexiga v. vesical sup a. umbilical v. ilíaca int v. ilíaca comum v. cava inf AD bexiga v. vesical inf v. ilíaca int v. ilíaca comum v. cava inf AD bexiga v. vaginal v. uterina v. ilíaca int v. ilíaca comum v. cava inf AD INERVAÇÃO: Simpática relaxa o músculo detrusor e contrai o esfíncter Parassimpática contrai o músc detrusor e relaxa o esfíncter URETRA MASCULINA Tubo muscular que conduz a urina do óstio interno da uretra na bexiga até o óstio externo da uretra na glande do pênis Dividida em: Intramural (pré-prostática) Prostática Membranácea é a parte mais sujeita a lesões mais estreita e menos extensível Esponjosa IRRIGAÇÃO: VE aorta ascendente arco aórtico aorta torácica aorta abdominal a. ilíaca comum a. ilíaca interna a. pudenda interna a. dorsal do pênis a. vesical inferior a. retal média DRENAGEM: plexo venoso vesical v. ilíaca interna v. ilíaca comum v. cava inf AD INERVAÇÃO: Simpática: nervos esplâcnicos lombares Parassimpática: nervos esplâncnicos pélvicos URETRA FEMININA O óstio externo da uretra localiza-se no vestíbulo da vagina (fenda entre os lábios menores) IRRIGAÇÃO: VE aorta ascendente arco aórtico aorta torácica aorta abdominal a. ilíaca comum a. ilíaca interna a. pudenda interna a. uterina a. vaginal DRENAGEM: plexo venoso vesical v. ilíaca interna v. ilíaca comum v. cava inf AD
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