Buscar

trab prim sem

Prévia do material em texto

FACULDADE ANHANGUERA
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas - EAD
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO Sistema de Oficina Mecânica AutoTADS
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO Sistema de Oficina Mecânica AutoTADS
Produção Textual Interdisciplinar em Grupo apresentado a Universidade Anhanguera, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de:
• Interação Humano-Computador
Prof. Merris Mozer
• Sistemas de Computação e Informação
Prof. Marco Ikuro Hisatomi
• Segurança da Informação
Prof. Adriane Aparecida Loper
• Ética, Política e Sociedade
Prof. Maria Luzia Silva Mariano
• Seminários I
Prof. Anderson Emídio de Macedo
• Orientador: Prof. Alex Sales
Porto Alegre – Polo Cavalhada
10
2018/1
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 3
2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................ 4
2.1 TAREFA 1 – Cadastro de Cliente ......................................................... 5
2.2. TAREFA 2 – Dados ............................................................................... 8
2.2.1. Organização hierárquica dos dados ................................................ 8
2.2.2. Diagrama de Relacionamento Quantitativo dos Dados ................12
2.2.3. Explanação da análise realizada e representada nos dois itens apresentados ............................................................................................. 16
2.3 TAREFA 3 – Criptografia ..................................................................... 19
2.4 TAREFA 4 – Ética ................................................................................. 21
3 CONCLUSÃO ........................................................................................... 24
REFERÊNCIAS ........................................................................................... 25
1. INTRODUÇÃO
A tecnologia da informação está presente cada vez mais em nossa vida, e é usada hoje em empresas de qualquer porte, e também no dia a dia de praticamente todas as pessoas.
O nosso estudo de caso é a construção de um sistema de oficina mecânica, fazendo o levantamento inicial de requisitos e aplicando as disciplinas já estudadas neste primeiro semestre, do curso de Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
Começaremos pela tela de cadastro de clientes, onde usaremos os conhecimentos de Interação Humano-Computador. Após, a análise dos dados e definição de bancos e tabelas, feita a partir da disciplina de Sistemas de Computação e Informação. Como vamos lidar com dados pessoais dos clientes, vamos usar Segurança da Informação para escolher a melhor forma de proteger nossos dados, usando a criptografia. Finalizando, com os conhecimentos adquiridos em Ética, Política e Sociedade, vamos descrever os obstáculos que impedem um profissional de vendas, que irá representar a empresa que vai vender nosso software, de ter sucesso em suas vendas.
2. DESENVOLVIMENTO
A informação tem se mostrado cada vez mais eficaz para resolver nossos problemas do dia a dia e atender nossas necessidades, em todos os campos.
Com base neste assunto, vamos explorar seu uso, implantando um sistema que será utilizado em uma oficina mecânica, com base em nossos conhecimentos adquiridos ao longo do primeiro semestre do curso de Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, ministrado pela Universidade Anhanguera. Através destes, explanaremos as melhores práticas e técnicas para que este sistema atinja os objetivos esperados para este negócio.
Este sistema será feito a partir de um levantamento de requisitos, analisando as reais necessidades dos usuários e de que forma este sistema poderá auxiliar no dia e dia, e posteriormente ser utilizado para controle e análise de clientes e estratégias de crescimento.
O sistema, a princípio, será feito de forma mais simples, pois quanto mais complexo, maior o custo e tempo de implementação.
2.1 TAREFA 1 – CADASTRO DE CLIENTE
Nesta tarefa, pensamos em construir telas que sejam intuitivas, e que interajam de forma eficaz com o usuário. Neste caso, temos que pensar que estamos construindo um sistema para atender clientes e também para que os usuários consigam realizar todas as suas tarefas e consultas. Este sistema deve pedir o máximo de informações possíveis, mas sem demorar o atendimento com o que não é importante. Na entrada de informações, serão solicitados os dados mais relevantes do cliente que está deixando seu veículo para atendimento. E também devemos saber dos problemas descritos, para que o profissional que vai realizar o orçamento/atendimento tenha em mãos todas as informações necessárias e assim
agilizar o processo.
Figura 1: Tela principal do sistema
Para realizar este trabalho, é necessário um estudo de campo para saber como é feito o trabalho hoje, quais informações são necessárias para suprir as necessidades e entrevistas com os usuários. A disposição dos campos é muito importante, pois deverá seguir uma ordem lógica e coerente, de forma a proporcionar mais agilidade na hora do atendimento. Por exemplo, caso já seja cliente da oficina, deverá ser possível acessar seu cadastro através do CPF, para
que não seja necessário digitar tudo novamente. As cores utilizadas são as cores
padrão do Windows, para facilitar que seja assimilada pelos usuários.
Figura 2: Tela Cadastro de cliente, dados pessoais e veículos
Figura 3: Tela Cadastro de cliente, dados comerciais
Figura 4: Tela de Ordem de Serviço
2.2. TAREFA 2 – DADOS
Na análise de requisitos, a definição das informações relevantes para o sistema é a fase inicial para iniciar o seu desenvolvimento. Ela vem logo após o levantamento das necessidades dos usuários. A base de dados é muito importante, pois define como serão armazenadas as informações do sistema. Deve ser feita com muito cuidado, de forma muito bem estruturada, e por um profissional experiente, pois dela depende todo o desenvolvimento e como serão buscadas estas informações no futuro, para que todos os objetivos sejam atingidos.
2.2.1. Organização hierárquica dos dados
Para armazenar as informações, usamos como base as tabelas de referência (mão de obra e política de descontos) mencionadas, e o levantamento de informações necessárias foram realizados para funcionar em qualquer oficina mecânica, sendo assim padrão.
2.2.1.1. Tabela Clientes - possui as informações necessárias para identificação do mesmo, como documentação e informações de contato.
Campos:
	Campo
	Descrição do Campo
	Tipo de Dado
	idCliente
	Código interno do Cliente
	INT
	Nome
	Nome do Cliente
	VARCHAR(45)
	CPF
	CPF do Cliente
	VARCHAR(11)
	DtNasc
	Data de Nascimento do Cliente
	DATE
	Sexo
	Sexo do Cliente
	VARCHAR(10)
	Documento
	Numero do Documento de Identidade do Cliente
	VARCHAR(20)
	DtCadastro
	Data de Cadastramento do Cliente
	DATETIME
	Endereco
	Endereço do Cliente
	VARCHAR(45)
	EnderecoNumero
	Numero do Endereço do Cliente
	INT
	EnderecoComplemento
	Complemento de Endereço do Cliente
	VARCHAR(15)
	EnderecoBairro
	Bairro do Cliente
	VARCHAR(45)
	EnderecoCidade
	Cidade do Cliente
	VARCHAR(45)
	EnderecoUF
	Unidade da Federação do Cliente
	VARCHAR(2)
	EnderecoCEP
	CEP do Cliente
	INT
	EnderecoCom
	Endereço Comercial do Cliente
	VARCHAR(45)
	EnderecoComNumero
	Numero do Endereço Comercial do Cliente
	INT
	EnderecoComComplemento
	Complemento de Endereço Comercial do Cliente
	VARCHAR(15)
	EnderecoComBairro
	Bairro Comercial do Cliente
	VARCHAR(45)EnderecoComCidade
	Cidade Comercial do Cliente
	VARCHAR(45)
	EnderecoComUF
	Unidade da Federação Comercial do Cliente
	VARCHAR(2)
	EnderecoComCEP
	CEP Comercial do Cliente
	INT
2.2.1.2. Tabela Veiculos – Informações referentes ao veículo que irá efetuar os serviços na oficina. Estes dados servirão para futuras estatísticas de serviços realizados de um determinado modelo de veículo, por exemplo.
Campos:
	Campo
	Descrição do Campo
	Tipo de Dado
	idVeiculo
	Código interno do Veiculo
	INT
	Placa
	Placa do Veiculo
	VARCHAR(11)
	idCliente
	Código interno do Cliente
	INT
	Ano
	Ano do Modelo do Veiculo
	INT
	Marca
	Marca do Veiculo
	VARCHAR(20)
	Modelo
	Modelo do Veiculo
	VARCHAR(35)
	DtCad
	Data de Cadastro do Veiculo
	DATETIME
	Cor
	Cor do Veiculo
	VARCHAR(20)
	RENAVAM
	RENAVAM do Veiculo
	VARCHAR(20)
2.2.1.3. Tabela Categoria - Irá armazenar cada assunto a ser tratado:
motores, suspensão, freios, etc.
Campos:
	Campo
	Descrição do Campo
	Tipo de Dado
	idCategoria
	Código da Categoria
	INT
	Descricao
	Descrição da Categoria
	VARCHAR(45)
2.2.1.4. Tabela TabelaMaoObra – Lista os serviços por cada categoria, e os valores/hora para realiza-los.
Campos:
	Campo
	Descrição do Campo
	Tipo de Dado
	idTabServ
	Código da Mão de Obra
	INT
	Descricao
	Descrição da Mão de Obra
	INT
	ValorHora
	Preço por Hora da Mão de Obra
	DECIMAL(99999,99)
	idCategoria
	Código da Categoria
	INT
2.2.1.5. Tabela Colaborador – Cadastro dos colaboradores, informando a quais categorias pertencem. Nesta tabela foi incluído um ID do cliente, para que
possamos guardar as informações dos colaboradores no mesmo cadastro e não termos que duplicar uma tabela. Assim, pelo ID, teremos todas as informações do colaborador.
Campos:
	Campo
	Descrição do Campo
	Tipo de Dado
	idColaboradores
	Código do Colaborador
	INT
	Nome
	Nome do Colaborador
	VARCHAR(45)
	idCategoria
	Código da Categoria da Especialidade do Colaborador
	INT
2.2.1.6. Tabela Peças – Cadastro de peças, identificadas com o ID da categoria a qual pertencem e valor unitário.
Campos:
	Campo
	Descrição do Campo
	Tipo de Dado
	idPeças
	Código interno da Peça
	INT
	Descricao
	Descrição da Peça
	VARCHAR(45)
	idCategoria
	Código da Categoria
	INT
	Preço
	Preço Unitário da Peça
	DECIMAL(999999,99)
2.2.1.7 Tabela TabelaDesconto – Contém o desconto dado de acordo com cada faixa de preço. Conforme o valor final da O.S., o sistema irá buscar nesta tabela o desconto da faixa e calcular o total.
Campos:
	Campo
	Descrição do Campo
	Tipo de Dado
	ValorInicial
	Faixa Inicial para Concessão de Desconto
	DECIMAL(999999,99)
	valorFinal
	Faixa Final para Concessão de Desconto
	DECIMAL(999999,99)
	ValorPercDesconto
	Percentual de Desconto a Conceder
	DECIMAL(999)
2.2.1.8. Tabela OrdemServico – É o cabeçalho da ordem de serviço. Contém as informações referentes à Cliente, Veículo, ID da O.S., quilometragem atual do veículo, descrição dos problemas apresentados e valores.
Campos:
	Campo
	Descrição do Campo
	Tipo de Dado
	idOrdemServico
	Numero da Ordem de Serviço
	INT
	idVeiculo
	Código interno do Veiculo
	INT
	idCliente
	Código interno do Cliente
	INT
	KmAtual
	KM Atual do veiculo
	INT
	DtCadastro
	Data de Cadastramento da Ordem de Serviço
	DATETIME
	DtPrometida
	Data Prometida para a Finalização Ordem de Serviço
	DATE
	ProblemaApresentado
	Problema apresentado pelo Cliente
	LONGTEXT
	DtEncerramento
	Data de Encerramento da Ordem de Serviço
	DATE
	ValorTotalServicos
	Valor Total dos Serviços Realizados
	DECIMAL(999999,99)
	ValorTotalPeças
	Valor Total das Peças Aplicadas nos Serviços Realizados
	DECIMAL(999999,99)
	ValorPercDesconto
	Percentual de Desconto aplicado no total da Ordem de Serviço
	DECIMAL(999)
	ValorTotalDesconto
	Valor de Desconto aplicado no Total da Ordem de Serviço
	DECIMAL(999999,99)
	ValorTotalOS
	Valor Total da Ordem de Serviço
	DECIMAL(999999,99)
2.2.1.9. Tabela OSServicos – Relaciona os serviços que foram realizados para solucionar o(s) problema(s).
Campos:
	Campo
	Descrição do Campo
	Tipo de Dado
	idOSSeqServico
	Código da Sequencia de serviço na OS
	INT
	idOrdemServico
	Numero da Ordem de Serviço
	INT
	idTabServ
	Código da Mão de Obra
	INT
	idColaboradores
	Código do Colaborador que realizou o serviço
	INT
	Data
	Data da realização do serviço
	DATE
	HoraInicio
	Hora inicial da realização do serviço
	DATETIME
	HoraFinal
	Hora Final da realização do serviço
	DATETIME
	HoraTotal
	Total de Horas Realizadas
	TIME(999999)
	ValorTotal
	Valor Total de Horas Realizadas
	DECIMAL(999999,99)
2.2.1.10. Tabela OSPeças – Relaciona as peças que foram utilizadas para solucionar o(s) problema(s).
Campos:
	Campo
	Descrição do Campo
	Tipo de Dado
	idOSPeças
	Código da Sequencia da Peça na OS
	INT
	idOrdemServico
	Numero da Ordem de Serviço
	INT
	idPeças
	Código interno da Peça
	INT
	Quantidade
	Quantidade
	DECIMAL(9999,99)
	ValorPeça
	Valor Unitário da Peça
	DECIMAL(999999,99)
	idOSSeqServico
	Código interno da Sequencia de serviço
	INT
2.2.2. Diagrama de Relacionamento Quantitativo dos Dados
Para um bom funcionamento do sistema, precisamos definir as relações entre todas as tabelas do sistema.
Relações entre as tabelas:
2.2.2.1. Tabela Clientes X Veiculos X OrdemServiço:
Relacionamento com o campo idCliente, isto é, um cliente pode ter mais de um veículo, e mais de uma Ordem de Serviços.
2.2.2.2. Tabela Veículos X OrdemServicos –
Relacionamento com o campo idVeiculo, isto é, um veículo pode ter mais de uma Ordem de Serviço.
. 
2.2.2.3. Tabela Categorias - Se relaciona com as tabelas peças, colaborador e TabelaMaoObra, pelo seu respectivo idCategoria. Por exemplo, as peças utilizadas para conserto de freios, o colaborados que conserta os freios, e o valor da mão de obra dos serviços da mesma.
2.2.2.4. Tabela TabelaMãoObra – Relaciona-se com OSServicos pelo campo idTabServ, onde teremos os serviços realizados de uma tabela.
2.2.2.5. Tabela Colaborador – Existe uma relação entre Colaborador e Clientes, pelo campo idCliente, numa relação 1x1, somente para que não exista a necessidade de duplicidade de informações.
2.2.2.6. Tabela Peça – O relacionamento desta tabela dá-se pelo campo idPecas com a tabela OSPeças, que são as peças utilizadas em uma Ordem de Serviço, e com a Categoria com o campo idCategoria.
2.2.2.7. Tabela OrdemServiço – O cabeçalho da ordem de serviço faz o relacionamento com OSServicos e OSPeças, que são respectivamente os serviços realizados na ordem e as peças utilizadas. O campo que é utilizado para este relacionamento, é o “idOrdem de Servico”.
2.2.3. Explanação da análise realizada e representada nos dois itens apresentados
Na figura acima, podemos verificar toda a relação das tabelas de dados do sistema. Como já foi dito, para a definição das tabelas foi pensado um determinado padrão, que possa ser usado em outras oficinas.
A tabela de clientes, solicita os principais dados. Neste caso possui o ID, mas ela não deixará duplicar o cadastro de clientes, através do CPF que é único para cada pessoa. Nesta tabela também estão outros dados pessoais para identificação do responsável pelo veículo e informações de contato.
A tabela veículos ficou a parte, para evitar duplicação do cadastro de clientes. Assim, se algum cliente possuir mais de um veículo, o cliente poderá ser a mesmo, cadastrando assim novos veículos. Estas duas tabelas estão ligadas a tabela Ordem de Serviço pelo ID das mesmas.
A tabela Ordem de Serviço contém o cabeçalho de cada atendimento,contendo os serviços realizados (OSServicos), as peças utilizadas (OSPecas) e a mão de obra (MaoObra) que contém os valores da mesma e quantidades para realização do(s) conserto(s).
A tabela Colaborador contém as pessoas que trabalham para a oficina e a tabela Categoria indica o “setor” de cada Colaborador, A tabela Peças contém o cadastro e custo de cada peça necessária para o conserto. Assim, a oficina pode ter controle do gasto em mão de obra e material.
Por fim, a tabela Desconto, contém as faixas de desconto para os totais de Ordens de Serviço. No final, após totalizar, o sistema irá buscar nesta tabela em qual faixa o cliente se enquadra e assim poder totalizar a OS.
2.3. TAREFA 3 – CRIPTOGRAFIA
Para implantação deste sistema, será necessário usar criptografia, para proteger os dados do cliente e também os dados da empresa. Criptografar é codificar a informação para que não seja entendido por quem não tem autorização para utilizá-la. Apesar de existirem vários tipos de criptografia, alguns não são tão difíceis de descriptografar. No entanto, existem tipos que são impossíveis de desfazer, Mas a maioria está entre entre estes extremos, são difíceis mas não impossíveis.
Os dados serão incluídos, a princípio, somente na loja, e replicados somente para o servidor. Mas como neste cadastro serão armazenados dados financeiros e também dados pessoais dos clientes, precisamos ter muito cuidado com estas informações. Uma informação desta em mãos erradas poderão trazer muitos prejuízos para todos os envolvidos. Por isso, cuidado nunca é demais.
Todos os sistemas operacionais e aplicativos de softwares mais usados, tem a opção de criptografar as informações (arquivos e pastas) no dispositivo. Quando esta opção é escolhida, deve ser utilizada uma senha que permite que estas informações sejam desbloqueadas e seus arquivos descriptografados.
O avanço das técnicas de invasão e interceptação de dados forçou a consequente evolução da criptografia, que adotou codificações de 256, 512 e até 1024 bits. Isso significa que são geradas 21024 combinações diferentes de chaves para cada mensagem enviada, sendo que apenas uma é correta, de conhecimento apenas do emissor e do receptor.
Existe uma polêmica em torno deste assunto, que se refere a quando o documento criptografado está em uso. Nesse momento, no qual o arquivo está sendo usado para edição ou simplesmente leitura, ou até mesmo minimizado no dispositivo, mas aberto, ele está desprotegido. Se alguém abrir uma porta traseira no equipamento, poderá conseguir acessar estas informações. Isso não significa que a criptografia não é efetiva, pois ela limita e muito os prejuízos que podemos ter se não a usamos. Ela também reduz o tempo que um cibercriminoso pode ter acesso a estas informações. Nestes casos, é recomendado a utilização de defesas em camadas, pois uma
tecnologia irá reforçar a segurança da outra, acabando por restringir as oportunidades de alguém roubar os dados.
Quando é realizado o tráfego de dados, devemos utilizar um tipo de criptografia, e quando estes dados ficarão somente armazenados em um dispositivo, devemos utilizar outro tipo. O tráfego de dados é realizado quando estas informações são enviadas via internet, ou por e-mail, ou para qualquer outro lugar que não seja o próprio dispositivo. A criptografia mais utilizada para o envio de informações é a do tráfego de rede, que é a mais usada por padrão atualmente por páginas web e sites, que requerem maior cuidado com as informações. O sinal que esta criptografia está sendo usada e que existe segurança na transmissão de dados, é um cadeado na parte superior da tela, ao lado esquerdo do nome da página, e um endereço com HTTPS (S = Seguro).
No cadastro de clientes será utilizado o método de criptografia assimétrica, onde seriam geradas chaves públicas e privadas tanto para o servidor da oficina, quanto para o cliente e assim o processo se daria da seguinte forma:
1- Servidor e cliente enviam suas respectivas chaves públicas um para o outro.
2- O cliente envia seus dados pessoais para o cadastro da oficina, criptografando esses dados através da chave pública do servidor.
3- O servidor utilizando sua chave privada, descriptografa os dados do cliente e os guarda no cadastro.
4- Em seguida, o servidor envia ao cliente uma mensagem confirmando que seus dados foram salvos no cadastro da oficina, criptografando a mensagem com a chave pública do cliente.
5- Assim o cliente recebe a mensagem, e a descriptografa com sua própria chave privada.
No caso de alguma mensagem ser capturada em um canal inseguro por uma pessoa mal-intencionada, essa pessoa não poderá ter acesso ao verdadeiro conteúdo da mensagem, pois não possuirá as chaves privadas para descriptografá-la, já que estas chaves privadas nunca foram transmitidas entre o cliente e o servidor.
2.4. TAREFA 4 - ÉTICA
O profissional que será responsável por apresentar e oferecer o produto da “C&A Vendas de Software” deverá agir sempre com ética, pois está representando a empresa. Para isso, ele precisa acreditar no produto que está ofertando, não supervalorizá-lo e jamais prometer algo que não poderá ser cumprido. Deverá agir sempre com clareza, dentro de normas já pré-estabelecidas e dentro da realidade da empresa. Deverá ter cuidado com as informações, sua aparência e também com a linguagem usada, pois nunca deve esquecer que está construindo a imagem da empresa. Cada cliente poderá ser também um veículo de propaganda para fechar futuros contratos. Ele deve interagir com clareza com todos os setores da empresa. Para o setor de desenvolvimento, este poderá inclusive apontar melhorias para uma melhor aceitação e interação com usuário e enumerar as principais dificuldades que o usuário possui com clientes já existentes. Para os demais setores, poderá cobrar agilidade e cumprimento dos prazos. Após a venda, este profissional também deverá fazer o acompanhamento de toda a implantação, treinamento e uso do produto, ficando sempre como contato neste cliente, evitando assim a quebra da confiança.
Abaixo, listamos e explicamos os principais obstáculos, que impedirão este profissional de ter sucesso na sua relação com o cliente:
2.4.1. Não entender do segmento - Para atender bem o cliente, deve-se entender bem o segmento no qual está tentando entrar. Pesquisas e estudos sobre negócio e mercado irão ajudar o profissional neste quesito. Um profissional que não conhece, não conseguirá apresentar nem tampouco argumentar com o possível cliente sobre as vantagens de adquirir o produto. Por exemplo, se está tentando entrar no ramo do varejo, deverá ter conhecimento sobre controle de estoque, vendas, cadastro de produtos, etc. Tudo que o cliente espera de um sistema. O profissional deve inspirar confiança no cliente. Deve saber vender valor e não o preço do produto. Isso significa quanto o cliente irá ganhar com esta aquisição em forma de soluções, resultados, benefícios, segurança, qualidade, produtividade, utilidades, etc.
2.4.2. Não ter conhecimento e domínio do produto – Para ofertar um produto, devemos saber os pontos altos e baixos do produto, para que possamos
demonstrá-lo da melhor forma. Isso envolve saber se o que oferecemos atende as expectativas e necessidades do cliente. Prazo de implantação, horas previstas em contrato, atendimento disponível, também são bastante importantes. Ele deve ser um entusiasta para passar uma boa imagem do produto que está oferecendo. Deve ter uma segurança natural e diária e não pode só fingir que está animado com o produto, tem que provar.
2.4.3. Não saber ouvir – Não adianta ser um bom vendedor, ter domínio do que está oferecendo, se não souber ouvir para pode entender o cliente e suas necessidades. Tem que estar pronto para ouvir e não somente empurrar o que acha que deve. Vendas são consultivas, e a melhor característica de um bom vendedor é saber conhecer e compreender o seu cliente.Entender as necessidades do cliente e perguntar é essencial para ter vendas de sucesso. Este deve identificar as dificuldades e entender o cliente para apresentar uma solução que atenda realmente as suas necessidades. Clientes satisfeitos e bem atendidos fazem indicações positivas, enquanto clientes insatisfeitos, além de não falar positivamente, acabam não voltando.
2.4.4. Desorganização – Conhecer bem e ter sempre a mão os números da empresa que está representando e todas as informações sobre seus produtos. Ter a agenda organizada para poder atender seus clientes da forma mais adequada e ter comprometimento, acima de tudo com horários, são premissas básicas.
2.4.5. Não saber se comunicar – O profissional deve saber falar e escrever de maneira correta. Ele deve falar com clareza, saber colocar suas idéias e ter sempre as respostas para as dúvidas do cliente. Para vender é preciso saber se comunicar. Deve ser otimista e persistente (que não tem nada a ver com insistente). Não pode desistir na primeira tentativa (segundo uma pesquisa do National Sales Association, 80% das vendas são fechadas entre o quinto e o décimo segundo contato). É preciso ter foco no que é importante e manter seus objetivos inabaláveis para que as vendas possam ser concretizadas, sem desperdiçar tempo e energia. Não confundir com teimosia. A persistência tem uma relação muito estreita com a inteligência. Já a teimosia é a ausência dessa capacidade.
2.4.6. Não ter a conduta adequada – Seja pessoal ou de acordo com os valores da organização a qual representa: postura é fundamental. É necessário saber se portar e obedecer às normas da empresa. Também deve se comprometer com o plano de ação do setor em que trabalha. Ter bom relacionamento interpessoal, compromisso ético, proatividade, foco e muita determinação são muito importantes, mas sempre lembrando que isso não significa habilidade de “enrolar” o cliente. Com certeza mais adiante isso será prejudicial para a sua imagem e da empresa que representa.
2.4.7. Não tentar encontrar soluções – Uma excelente estratégia de vendas é saber encontrar a solução para o que o cliente procura. O profissional e seu produto devem agregar valor ao cliente. Ele nunca deve enxergá-lo como um número, ou alguém que vai somente lhe ajudar a manter o emprego e bater suas metas.
2.4.8. Aparência e Empatia – A aparência é fundamental pois é a primeira impressão do cliente. Não cuidar da aparência pode por em risco toda a estratégia. Tentar falar o que o cliente quer ouvir, o assunto de interesse do cliente ou até um sonho que o cliente queira realizar pode ser muito positivo. As pessoas costumam confiar e escolhem se relacionar com quem se parece com elas. É necessário saber lidar com os diferentes perfis de consumidores e influenciar todos que estarão envolvidos na compra. Neste caso é necessário saber se adequar a qualquer situação ou frustração. O objetivo não deve ser somente o dinheiro que irá ganhar, apesar de ser algo muito importante. É necessário gostar do que se faz, suportando os aspectos negativos, para sempre seguir em frente e bater as metas.
3. CONCLUSÃO
Ao longo deste estudo de caso, foi realizada a construção de um sistema de oficina mecânica, no qual foi criado um cadastro de clientes, que continha todas as informações necessárias relacionadas aos clientes e seus veículos (nome, endereço, marca e modelo do veículo, etc.) e também foi criada uma base de dados para organizar e armazenar todas essas informações. Além disso, foi analisada qual seria a melhor forma de criptografar esses dados, de maneira a evitar que as informações sobre os clientes estejam vulneráveis a ataques de pessoas mal- intencionadas. Por último analisamos quais tipos de comportamentos éticos um profissional de vendas deve possuir para garantir o máximo de transparência aos compradores do software e sucesso em suas vendas.
Todo o conteúdo abordado neste trabalho teve relação com as disciplinas estudadas no semestre, onde foi possível colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante as aulas, e com isso atingir os objetivos propostos no trabalho, além de maximizar o aprendizado dos integrantes do grupo, pois foi uma oportunidade de se aprofundar no assunto e de buscar mais informações e conhecimentos relacionados ás disciplinas. É claro que ainda temos muito a aprender, mas ao longo do curso, conforme formos aprimorando nosso conhecimento, poderemos aperfeiçoar nosso trabalho.
REFERÊNCIAS
BRASIL POSTOS. Como Montar um Centro Automotivo. Disponível em
<http://www.brasilpostos.com.br/wp-content/uploads/2013/09/Artigo-9-Montar-um- centro-automotivo.pdf?16885d>. Acesso em 19 dez 2017
Ergonomia de Interfaces no Processo de Concepção e Avaliação de Sistemas
Educacionais Informatizados e Interativos. Disponível em
<http://wright.ava.ufsc.br/~alice/conahpa/anais/2009/cd_conahpa2009/papers/final12
2.pdf>. Acesso em 05 Mai 2018
CANAL TI. Interação Homem-Computador. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=LuZUJRDpDu0>. Acesso em 05 Mai 2018
Avaliação Heurística - Olhar Digital. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=mbkBAEcokoM>. Acesso em Mai 2018
TARCÍSIO MARINHO. Criptografia Assimétrica RSA. Disponível em:
<https://medium.com/@tarcisiomarinho/algoritmo-de-criptografia- assim%C3%A9trica-rsa-c6254a3c7042>. Acesso em 12 Mai 2018
DOUGLAS CIRIACO. O que é criptografia e porque você deveria usá-la. Disponível em: <https://canaltech.com.br/seguranca/o-que-e-criptografia-e-por-que-voce-
deveria-usa-la/>. Acesso em 12 Mai 2018
NAKAMURA, Emilio Tissato. Segurança da informação e de redes. Londrina: Editora
e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
Oliveira, Ruy Flávio de, “Sistemas de computação e de informação”, Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2016. 252 p. ISBN 978-85-8482-453-3
BLOG IMPACTA. Entenda a importância de um banco de dados em uma organização. Disponível em: <http://www.impacta.com.br/blog/2017/01/30/entenda-
a-importancia-de-um-banco-de-dados-em-uma-organizacao/>. Acesso em 19 Mai
2018
MÁRIO CORTELLA. O que é ética. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=XNpfJwuh0Es>. Acesso em 05 Mai 2018

Continue navegando