Buscar

sistema de endomembranas

Prévia do material em texto

11/03/2015
1
INTRODUÇÃO
À Biologia
COM PROFESSOR FÁBIO RECCANELLO
1. O que é Biologia? O que vamos estudar em nosso curso?
Objeto de estudo Seres vivos
Biologia é a ciência responsável pelo estudo da vida: desde o seu surgimento,
composição e constituição; até mesmo à sua história evolutiva, aspectos
comportamentais e relação com outros organismos e com o ambiente.
1. O que é Biologia? O que vamos estudar em nosso curso?
BIOQUÍMICA
Biologia 
celular
HISTOLOGIA
FISIOLOGIA ECOLOGIA
zOOLOGIA
OS PRIMEIROS 
REINOS
SISTEMÁTICA
BOTÂNICA
EMBRIOLOGIA
EVOLUÇÃO
GENÉTICA
INTRODUÇÃO
À CITOLOGIA
COM PROFESSOR FÁBIO RECCANELLO
Playlist das aulas de citologia, clique aqui!
1) O que é Célula
■ O termo “célula” foi usado pela primeira vez em 1665 por Robert Hooke
Robert Kooke (1635-1703): foi o primeiro
a mencionar o termo “célula” ao analisar
finas fatias de cortiça em um
microscópio composto (2 lentes)
Matthias Schleiden
(1804-1881).
Theodor Schwann
(1810-1882)
Em 1839 Matthias e Schwann comprovaram a 
presença de células em animais e vegetais
Ao observar a cortiça em um
microscópio de duas lentes, Hooke
observou sua estrutura porosa,
descrevendo-a nos seguintes termos: ‘(...)
Pude perceber, com extraordinária
clareza, que a cortiça é toda perfurada e
porosa, assemelhando-se muito, quanto a
isto, a um favo de mel. Além disso, esses
poros, ou células, não são muito fundos,
e lembram pequenas caixas. (...)’.
Sabe-se hoje que aquilo que Hooke viu foram espaços deixados por células vegetais que haviam morrido,
deixando apenas suas espessas parades
11/03/2015
2
2. Fundamentos da teoria celular
■ Todos os seres vivos (exceção dos vírus) são formados de célula, e as células originam-se de outras preexistentes
■ É a unidade morfológica dos seres vivos, ou seja, a menor porção de matéria viva que, agrupando-se com outras 
semelhantes, constitui os tecidos
■ É a unidade fisiológica dos seres vivos, ou seja, a menor porção de matéria viva, encarregada do desempenho 
das várias atividades necessárias à vida do organismo.
Vírus e príons não são formados por células
Mas, 
não são considerados 
seres vivos completos
Vírus apresentam capacidade de reprodução
Vírus apresentam capacidade de adaptação
3. A célula e a microscopia
Microscópio óptico
Até 2.000 vezes
Microscópio eletrônico 
de transmissão
Até um milhão de vezes
Microscópio eletrônico de 
varredura por tunelamento
Até cem milhões de vezes
Utiliza luz natural ou artificial 
que atravessa o material a ser 
observado.
Feixe de elétrons que atravessa 
o material e reflete em uma tela 
fluorescente.
Feixe de elétrons que varre o 
material e permite formação de 
imagens em 3d
4. Unidades de microscopia e conversão
0,1 nm 1 nm 10 nm 100 nm 1 μm 10 μm 100 μm 1 mm 10 mm 100 mm 1m
10-10 m 10-9 m 10-8 m 10-7 m 10-6 m 10-5 m 10-4 m 10-3 m 10-2 m 10-1 m
Átomo Vírus
Bactérias Células epiteliais
M.P
UNIDADES DE MISCROSCOPIA
μm - Micrômetro 1mm = 1000 μm
Nm - Nanômetro 1μm =1000 nm
Å - Ângstron 1 nm = 10 Å
mm μm Nmm
103 10
3 103
10-3 10-3 10-3
Å
10
10-1
5. Forma das células
■ Fibra muscular lisa
(Alongada)
■ Células intestinais
(Poliédrica)
■ Fibra muscular estriada
(Alongada)
■ Óvulo
(Esférica)
■ Célula Nervosa
(Ramificada)
■ Célula de tecido ósseo
(Ramificada)
■ Hemácia
(Discoide)
■ Célula vegetal
(Poliédrica)
6. Volume celular
2 LEIS
Lei de Driesch
Lei do volume celular constante
Lei de Spencer
A superfície de uma célula varia de acordo com o
quadrado da sua dimensão linear; e o volume, com
o seu cubo
Aresta 1μm
Superfície 6
Volume 1
Aresta 2μm
Superfície 24
Volume 8
2x
4x
8x
Esse aumento desproporcional do
volume faz que a célula tenha
excesso de citoplasma, que a força a
entrar em divisão celular
“O volume celular é constante nas células de um
mesmo tecido em indivíduos de mesma espécie e em
mesma fase de desenvolvimento, não interessando o
tamanho dos indivíduos.”
Exceção: células musculares 
estriadas e neurônios.
7. Tempo de vida das células
Células Lábeis Células estáveis Células permanentes (perenes)
□ Não original tecidos
□ Curta duração
□ Não se reproduzem!
Resultam da diferenciação
rápida e tardia de células
indiferenciadas de origem
embrionária.
□ Espermatozoide (3 dias)
□ Óvulo
□ Hemácias (120 dias)
□ Se formam durante o
desenvolvimento embrionário e
depois mantêm ritmo constante
de reprodução.
□ Originam tecidos
□ Duram meses ou anos
□ Se formam durante a diferenciação
celular muito cedo do embrião. Têm
alto grau de especialização, por isso,
terminada a formação embrionária,
perdem a capacidade de reprodução.
□ Duram toda a vida
□ Originam tecidos
□ Neurônios
□ Fibras musculares estriadas
□ Células epiteliais de revestimento
□ Floema nas células vegetais□ Células parenquimáticas – vegetais
□ Células ósseas, hepáticas...
11/03/2015
3
MODELOS
CELULARES
COM PROFESSOR FÁBIO RECCANELLO
1. Quais são os modelos de células que vamos estudar em nosso curso?
Célula Bacteriana Célula Animal Célula Vegetal
Membrana Tem Tem Tem
Carioteca Não Tem Tem
Parede celular Tem Não Tem
Cromossomos Tem Tem Tem
Ribossomos Tem Tem Tem
Retículo Não Tem Tem
Complexo de Golgi Não Tem Tem
Lisossomo Não Tem Não
Peroxissomo Não Tem Não
Mitocôndria Não Tem Tem
Cloroplasto Não Não Tem
Vacúolo Não Tem Tem
Centríolo Não Tem Não
Todas as células tem membrana
Todas as células tem Ribossomos
Todas as células tem cromossomos
Observação:
Células procarióticas
□ A célula bacteriana não possui núcleo 
delimitado pela membrana nuclear (carioteca)
□ Por isso, diz-se que o núcleo é desorganizado
□ Células procariontes não apresentam
organelas celulares, com exceção do
ribossomo.
Célula bacteriana (procarionte)
Vamos falar na aula de centríolos sobre o flagelo bateriuano!
Célula Eucariótica Animal
□ Não possui parede celular
□ Também não possui cloroplasto
(organela responsável pela fotossíntese)
e outros plastos
Célula Animal (eucarionte)
5. Célula Eucariótica Vegetal
□ Não tem lisossomos
Célula Vegetal (eucarionte)
□ Não tem peroxissomos
□ Não tem centríolos (há exceções)
Membrana
Parte 1/2
Celular
COM PROFESSOR FÁBIO RECCANELLO
11/03/2015
4
1) Constituição da Membrana Celular
 Sinônimos: Membrana citoplasmática, Membrana plasmática e Plasmalema.
 Presente em todos os tipos de células.
 Visível somente ao microscópio eletrônico.
Componentes:
a) Fosfolipídios formando uma bicamada.
b) Colesterol movimentando-se entre aos fosfolipídios e confere maleabilidade à membrana.
c) Proteínas periféricas (que não atravessam a membrana).
d) Proteínas integrais (que atravessam a membrana) e criam canais por onde ocorre a
passagem de soluto.
e) Glicoproteínas e Glicolipídios na superfície formando o glicocálix.
Região hidrófila (polar)
Região hidrófoba (apolar)
1) Constituição da Membrana Celular
Bicamada de fosfolipídios
Proteína integral (intrínseca) Proteína periférica (extrínseca)
Glicoproteínas
Glicolipídios
Glicocálix
Colesterol
2) Propriedades da membrana celular
a) Permeabilidade seletiva: capacidade que a membrana possui de selecionar as substâncias que entram e que 
saem da célula.
b) Baixa tensão superficial: devido a grande maleabilidade da membrana
c) Alta resistência elétrica: devido a presença dos fosfolípides que são péssimos condutores de eletricidade.
d) Alta resistência mecânica: devido a sua grande plasticidade.
e) Regeneração: até certos limites a membrana consegue se reconstituir.
f) Elasticidade: as moléculas de fosfolipídiose colesterol presentes na membrana tornam a estrutura maleável.
3) Reforços externos
PAREDE CELULAR
Vegetal Celulose
Bactérias Peptidioglicanos
Fungos Quitina
Ptotozoários Sílica
Restringe o tamanho do protoplasto e impede a ruptura da membrana plasmática quando entra água na célula.
PAREDE CELULÓSICA: MEMBRANA ESQUELÉTICA CELULÓSICA
Analogia com
argamassa de
um muro
Analogia com
as ferragens
de um muro
3) Reforços externos
PAREDE CELULAR
Vegetal Celulose
Bactérias Peptidioglicanos
Fungos Quitina
Ptotozoários Sílica
Restringe o tamanho do protoplasto e impede a ruptura da membrana plasmática quando entra água na célula.
Plasmodesmos (pontes citoplasmáticas)
□ Comunicação entre os citoplasmas de células vizinhas
3) Reforços externos
Parede celular bacteriana
PAREDE CELULAR
Vegetal Celulose
Bactérias Peptidioglicanos
Fungos Quitina
Ptotozoários Sílica
Na aula Reino Monera, falarei com maior detalhe sobre a diferença dessas bactérias.
11/03/2015
5
3) Reforços externos
FUNÇÕES DO GLICOCÁLIX
- Adesão celular
- Proteção da membrana
- Retenção de nutrientes
- Reconhecimento celular
O glicocálix é uma malha de moléculas de glicoproteínas e de glicolipídios que 
reveste a maioria das células animais
Glicocálix
Membrana
Parte 2/2
Celular
COM PROFESSOR FÁBIO RECCANELLO
Transportes físicos
Endocitose
Exocitose
Fagocitose
Pinocitose
Secreção
Excreção
Transportes químicos
Transporte
passivo
Transporte 
ativo
Difusão simples
Difusão especial (osmose)
Difusão facilitada
4) Transporte químico através da membrana
Para ocorrer difusão simples:
 A membrana deve ser permeável ao soluto
 Deve haver diferença na concentração do soluto dentro e fora da célula.
Hipertônico Hipotônico
MP
a) Transporte passivo
I Difusão simples
O soluto passa através de uma membrana permeável
do meio mais concentrado para o menos concentrado
Soluto
Célula Túrgida Célula crenaçãoCélula normal (flacidez)
H2O
H2O
Hipo Iso Hiper
Quando solução e solvente puro (água) estão separados
por uma membrana semipermeável, a água passa
rapidamente de onde tem maior pressão de difusão (água
pura) para onde tem menor pressão de difusão (solução)
Plasmólise
Passagem de água (solvente) através da membrana de uma região hipotônica
(pouco concentrada) para outra região hipertônica (muito concentrada).
a) Transporte passivo
II Difusão especial (osmose) HipertônicoHipotônico
Solvente
4) Transporte químico através da membrana
□ Passagem de soluto através das proteínas integrais
(permeases), já que não conseguem atravessar a
membrana celular.
□ As proteínas facilitam a entrada e a saída de solutos.
Tipos de proteínas integrais
Proteínas carreadoras (permeases) transportam
aminoácidos, glicose, monossacarídeos, etc
Canais iônicos: permite a passagem de íons e somente
abrem após estímulo.
Proteínas identificação: faz o reconhecimento entre
células
Proteínas receptora: liga-se a substâncias ativadoras.
a) Transporte passivo
III Difusão facilitada
4) Transporte químico através da membrana
11/03/2015
6
T
MP
E
b) Ativo (Há gasto de energia
Ocorre contra um gradiente de concentração e, por isso, a célula gastará energia para transportar a 
substância desejada. 
4) Transporte químico através da membrana
“contra o gradiente de concentração”
MP
As concentrações não se igualam! Há alguma fonte de energia transportando os íons para o lado mais concentrado
Depois de um intervalo 
de tempo como se 
encontrará o sistema?
4) Transporte químico através da membrana
I) Transporte ativo- a famosa “Bomba de Sódio e Potássio”
2 K+ são enviados para dentro da célula
□ [K+] é maior dentro da célula. – [Na+] é maior fora da célula.
□ Poderíamos esperar que por difusão, as concentrações se igualassem.
□ Isso não ocorre porque a célula gasta energia para bombear sódio e 
potássio em sentido contrário ao da difusão.
Como trabalha a bomba (proteína)
3 Na+ são enviados para fora da célula
O interior da célula torna-se negativo devido ao 
déficit de cargas positivas no interior da célula
São transportados contra o gradiente de 
concentração (transporte ativo)
4) Transporte físico por meio da membrana ( )
Alimentação: amebas
Defesa: glóbulos brancos
Fagocitose: é o englobamento de partículas
sólidas por meio de expansões citoplasmáticas
denominadas pseudópodes.
Pinocitose: é o englobamento de partículas
líquidas as quais tocam a membrana e provocam
sua invaginação, formando bolsas que contém o
material englobado denominado pinossomo.
é o englobamento de partículas e microrganismos para o meio intracelular. Endocitose: 
4) Transporte físico por meio da membrana ( )
Eliminação de substâncias a partir de bolsas citoplasmáticas. As bolsas contendo o material a ser eliminado
aproximam-se da membrana e fundem-se a ela, expelindo seu conteúdo. As células por exocitose podem
eliminar restos metabólicos ou secretar produtos úteis ao organismo.
Exocitose
Secreção: eliminação de substâncias úteis para o organismo.
Interna: enzimas digestivas, hormônios.
Externa: lágrima, suor, sebo
Excreção:
Ácido úrico, ureia, amônia, gás carbônico
Exemplo 1: carne e bactéria
Carne
Hipotônica
Carne
Hipertônica
sal
Os microorganismos agora são
hipotônicos em relação a carne
Microorganismos perdem água
para o meio por osmose,
desidratam e morrem
Microorganismos recebem
água da carne por osmose,
pois são hipertônicos em
relação a ela
Exemplo 2: ormorregulação no paramécium
Vacúolo contrai e elimina 
o excesso de água
Água entra por 
osmose
H2O
H2O Vacúolo contráctil
Micronúcleo
Macronúcleo
Cílios
Cílios
Protozoário de água 
doce, logo a água tende 
a entrar nesse ser vivo.
11/03/2015
7
Exemplo 5: Peixe de água doce Exemplo 6: Peixe de água salgada
Piau Atum
Entrada de água 
por osmose através de 
brânquias e escamas
Não 
bebe água
Elimina grande 
quantidade de urina 
diluída
Absorção de sais 
pelas brânquias por 
transporte ativo e 
pela alimentação
Compensa as 
perdas com 
ingestão de 
água salgada
Eliminam o excesso 
de sal ao nível das 
brânquias 
(transporte ativo)
Elimina pouca urina 
concentrada 
(isotônica)
Hipotônico
hipertônico
Na superfície corporal 
ocorre perda de água para o 
mar por osmose
Osmorregulação em osteíctes
Tubarão, arraia...
Isotônico
Sintetizam ureia 
constantemente em seus 
fluidos corporais (sangue)
Osmoconformes Condríctes
Muitas espécies de animais marinhos não sofrem osmose, pois a tonicidade de suas células e líquidos
corporais é equivalente à da água salgada. Tais animais são chamados de osmoconformes e não necessitam
regular a concentração de seu meio interno.
H2O H2O
A concentração do fluído se
Iguala à do mar.
COM PROFESSOR 
FÁBIO RECCANELLO 39
A mudança do estado sol para gel, e vice versa (tixotropismo), permite que a 
célula realize movimentos amebóides e a ciclose.
Plasmagel Plasmasol
Pseudópodes
1) O Citoplasma
Toda região da célula compreendida entre a membrana citoplasmática e o núcleo.
Partes do citoplasma (hialoplasma, citoesqueleto e organelas):
a) Hialoplasma ou matriz citoplasmática
É um colóide (material gelatinoso) em que o solvente é a água e os solutos
são substâncias orgânicas e inorgânicas dissolvidas na solução.
Estados do colóide
 Gel = gelatinoso (região mais externa denominada ectoplasma)
 Sol = fluído (região mais interna denominada endoplasma)
40
A mudança do estado sol para gel, e vice versa (tixotropismo), permite que a célula 
realize movimentos amebóides e a ciclose.
PlasmagelPlasmasol
Pseudópodes
1) O Citoplasma
Movimentos celulares
I) Ciclose
 Observado em células vegetais
II) Movimento ameboide
 Observados em protozoários (amebas) e leucócitos
 Permite a formação dos pseudópodos
Núcleo
Cloroplasto
Vacúolo
Citoplasma
41
Fibra Diâmetro Principal proteína Função
1) O Citoplasma
b) Citoesqueleto
Microfilamento ~ 5 nm Actina e Miosina Forma celular, locomoção celular, ciclose e pinocitose
Filamento
Intermediário ~ 10 nm
Citoqueratina e 
Vimentina
Sustentação: desmossomos e hemidesmossomas
Microtúbulos ~ 25 nm Tubulina
Formação do fuso mitótico (separa os cromossomos durante a divisão celular); 
Transporte de vesículas e outras organelas
Quando se diz que o hialoplasma é um fluido
viscoso, fica-se com a impressão de que a
célula animal tem uma consistência
amolecida e que se deforma a todo o
momento. Não é assim. Um
verdadeiro “esqueleto” formado por vários
tipos de fibras de proteínas cruza a célula em
diversas direções, dando-lhe consistência e
firmeza.
Microfilamentos: são os mais abundantes,
constituídos da proteína contráctil actina e
encontrados em todas as células
eucarióticas. São extremamente finos e
flexíveis, chegando a ter 3 a 6 nm
(nanômetros) de diâmetro, cruzando a célula
em diferentes direções , embora
concentram-se em maior número na
periferia, logo abaixo da membrana
plasmática.
Filamento Intermediário : nas células
que revestem a camada mais externa da
pele existe grande quantidade de um tipo
de filamento intermediário
chamado queratina. Um dos papeis desse
filamento é impedir que as células desse
tecido se separem ou rompam ao serem
submetidas, por exemplo, a um
estiramento.
Microtúbulos: um exemplo, desse tipo de
filamento é o que organiza o chamado fuso
de divisão celular. Nesse caso, inúmeros
microtúbulos se originam e irradiam a partir
de uma região da célula conhecida como
centrossomo (ou centro celular) e
desempenham papel extremamente
importante na movimentação dos
cromossomos durante a divisão de uma
célula.
Outro papel atribuído aos microtúbulos é o
de servir como verdadeiras “esteiras” rolantes
que permitem o deslocamento de
substâncias, de vesículas e de organóides
como as mitocôndrias e cloroplastos pelo
interior da célula. Isso é possível a partir da
associação de proteínas motoras com os
microtúbulos.
42
11/03/2015
8
COM PROFESSOR 
FÁBIO RECCANELLO 43
Estruturas presente em 
células vegetais:
1) O Citoplasma
c) Citoplasma diferenciado: Conjunto de estruturas mergulhadas no citoplasma.
Organelas Celulares Ribossomos
Retículo Endoplasmático Rugoso
Retículo Endoplasmático Liso
Complexo de Golgi
Lisossomos
Peroxissomos
□ Plastos
Centríolos
□ Vacúolos
Mitocôndria 44
O ribossomo é constituído de RNAr (RNA ribossômico)
associados à proteínas.
* Não possui membrana lipoprotéica
Função: Participa da síntese de proteínas (Tradução).
2) Organelas Citoplasmáticas
Obs.: Os ribossomos podem ser encontrados no
citoplasma associados ao Retículo Endoplasmático
Rugoso realizando síntese de proteínas para
exportação.
Ribossomo
ORGANELAS CELULARES
Subunidade maior
Subunidade menor
Possui duas subunidadesEstrutura:
I.Ribossomos
Ocorrência: células procariotas (única organela) e eucariotas (animais e vegetais)
45
CITOPLASMA PARTE III
COM PROFESSOR 
FÁBIO RECCANELLO 46
Retículo Endoplasmático Rugoso
Ribossomos
II. Retículo Endoplasmático
 Ocorrência: células eucariotas (animais e vegetais)
 Sistema de bolsas e tubos membranosos, que delimitam uma cavidade (cisterna);
2) Organelas Citoplasmáticas
 Existem dois tipos:
a) Retículo Endoplasmático Liso (REL)
b) Retículo Endoplasmático Rugoso (RER)
Retículo Endoplasmático Liso 47
2) Organelas Citoplasmáticas
II. Retículo Endoplasmático
ORGANELAS CELULARES
Armazenamento de substâncias Armazenamento de substâncias
Distribuição e Transporte de substâncias Distribuição e Transporte de substâncias
Neutralização de substâncias tóxicas (Fígado)
* Síntese de lipídios * Síntese de proteínas para exportação
* Síntese de enzimas digestivas
Neutralização de substâncias tóxicas (Fígado)
48
FUNÇÕES DO RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO FUNÇÕES DO RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO
11/03/2015
9
Retículo endoplasmático liso e tolerância a drogas
49
CITOPLASMA PARTE IV
COM PROFESSOR 
FÁBIO RECCANELLO 50
Vesículas
Membranas
Cisternas
2) Organelas Citoplasmáticas
III. Complexo de Golgi
 Ocorrência: células eucariotas (animais e vegetais)
 Grupo de cisternas achatadas, formadas por membrana lipoprotéica, empilhadas umas sobre as outras.
Obs.: O Complexo de Golgi recebe vesículas contendo proteínas produzidas no RER para serem
modificadas, empacotadas em vesículas e utilizadas na própria célula ou exportadas.
51
2) Organelas Citoplasmáticas
III. Complexo de Golgi
g) Formação do acrossomo dos espermatozóides.
ORGANELAS CELULARES
 Funções:
a) Empacotamento e transporte de substâncias.
b) Formação e liberação de vesículas repletas de substâncias que estavam armazenadas no
interior das cavidades.
c) Secreção celular
d) Formação de lisossomos primários (vesículas liberadas contendo enzimas digestivas).
e) Formação dos peroxissomos (vesículas que contém enzima catalase).
f) Formação da lamela média das células vegetais.
52
A face trans (maturação) é a
face côncava, que libera
vesículas para a membrana
plasmática.
A face cis (formação) é convexa,
recebendo vesículas
transportadoras provenientes de
outras organelas intracelular.
Polo de entrada de substâncias
Polo de saída de substâncias
Vesículas de 
transferência
Vesículas de 
secreção
53
2) Organelas Citoplasmáticas
III. Complexo de Golgi
 Funções:
Formação da lamela média das células vegetais.
Lamela Média
Citocinese Centrífuga
54
11/03/2015
10
2) Organelas Citoplasmáticas
III. Complexo de Golgi
 Funções:
Formação do acrossomo
dos espermatozoides
55
CITOPLASMA PARTE V
COM PROFESSOR 
FÁBIO RECCANELLO 56
2) Organelas Citoplasmáticas Lisossomo 
Secundário
Lisossomo 
Primário
Complexo de Golgi
□ Ocorrência: células eucariotas (animais e vegetais)
□ São bolsas membranosas produzidas pelo complexo de Golgi
IV. Lisossomo
Função: Digestão Intracelular
▪ Autofagia
▪ Heterofagia
▪ Autólise
AUTOFAGIA
É a digestão das próprias organelas citoplasmáticas
HETEROFAGIA
É a digestão de substâncias que entram na célula
Renovação das organelas.
Em caso de falta de nutrientes para a célula
(marasmo) ela realiza a autofagia.
O lisossomo primário funde-se ao fagossomo ou pinossomo.
Forma-se lisossomo secundário ou vacúolo digestivo.
Ocorre a digestão dos componentes úteis para a célula e
clasmocitose (exocitose) dos resíduos.
57
Fagossomo
Autofagia
Vacúolo Autofágico
Heterofagia
Vacúolo Heterofágico
58
IV.Lisossomo
AUTÓLISE
É a destruição celular que ocorre devido ao rompimento da membrana lipoprotéica dos lisossomos com a liberação das enzimas digestivas.
○ Apoptose: morte celular programada (é um fenômeno natural) 
 Desaparecimento da cauda do girino. 
 Involução das mamas após a lactação.
 Eliminação das membranas interdigitais do feto.
 Manutenção do número constante de células do organismo.
 Células N.K induzem células alteradas geneticamente à apoptose.
 A silicose (morte celular devido a ação da sílica -SiO2) é muito comum em trabalhadores de minas que
apresentam problemas respiratórios ainda muito cedo devido a destruição dos alvéolos pulmonares.
 Asbestose (inalação de fibras de amianto)
o Necrose: quando a célula é submetida a injúria
59COM PROFESSOR 
FÁBIO RECCANELLO 60
11/03/2015
11
2) Organelas Citoplasmáticas
V. Mitocôndria
 Ocorrência: células eucariotas (animais e vegetais)
Função das mitocôndrias
Produzir energia para célula 
através do processo de 
respiração celular.
61
2) Organelas Citoplasmáticas
V. Mitocôndria
 As mitocôndrias possuem Ribossomos, DNA e RNA próprios.
 Novas mitocôndrias surgem exclusivamente por autoduplicação de mitocôndrias preexistentes.
Possuem sempre origem materna.
Teoria Endossimbiótica: Propõe que a mitocôndria surgiu a partir de uma associação mutualística 
entre bactérias aeróbias ancestrais e células eucariotas anaeróbias primitivas
Evidências da Teoria:
 Possuem capacidade de autoduplicação.
 DNA circular mitocondrial semelhante aos plasmídeos bacterianos.
 Mitocôndrias possuem duas membranas.
62
 Ribossomos presentes em mitocôndrias similares aos de bactérias
COM PROFESSOR 
FÁBIO RECCANELLO 63
2) Organelas Citoplasmáticas
Classificação dos Plastos
Leucoplastos Cromoplastos
Pigmento Não têm (incolor) Têm
Função Armazenamento de substâncias Coloração e fotossíntese
Tipos Oleoplastos Armazena lipídios Eritroplastos Pigmento vermelho
Proteoplastos Armazena proteínas Xantoplastos Pigmento amarelo
Amiloplastos Armazena carboidratos Cloroplastos Pigmento verde
VI. Plastos (Plastídeos)
 Ocorrência: células eucariotas (vegetais)
64
2) Organelas Citoplasmáticas
 Assim como as mitocôndrias, os cloroplastos
apresentam ribossomos, RNA e DNA próprios.
 Possuem capacidade de autoduplicação.
 Estroma: Ocorre a fase enzimática da fotossíntese
 Tilacóide: Ocorre a fase fotoquímica da fotossíntese.
ORGANELAS CELULARES
VI. Plastos
65
COM PROFESSOR 
FÁBIO RECCANELLO 66
11/03/2015
12
2) Organelas Citoplasmáticas
 Ocorrência: células eucariotas (Animais e alguns vegetais)
 Cada célula possui 1 par de centríolos, dispostos perpendicularmente.
 Constituição: microtúbulos protéicos sem membrana lipoprotéica
9 Trincas de Microtúbulos (unidas por proteínas adesivas)
Funções:
a) Formam cílios e flagelos.
b) Participam da divisão celular: fixam as fibras do fuso.
c) Organizam o citoesqueleto celular.Capacidade de autoduplicação
ORGANELAS CELULARES
67
VII. Centríolos
COMPARAÇÃO
Cílios Flagelos
Tamanho Pequenos Grande
Número Numerosos Geralmente único
Movimento Vibrátil Ondulante
Cílios e Flagelos.
Funções:
a) Locomoção celular
b) Criar correntes de água
c) Varrer o muco das vias respiratórias
ORGANELAS CELULARES
68
COM PROFESSOR 
FÁBIO RECCANELLO 69
Tipo Função Duração Ocorrência Células
Digestivo
Pulsátil
Suco 
celular
2) Organelas Citoplasmáticas
VIII. Vacúolos: ocorrem em células eucariotas
Vacúolo
Vacúolo
Contráctil
Digestão 
Intracelular
Temporário
Células 
animais
Controle da 
quantidade 
de água
Permanente
Permanente
Protozoário de 
água doce 
(dulcícolas)
Vegetais
Armazenamento 
e 
preenchimento
70
COM PROFESSOR 
FÁBIO RECCANELLO 71
A atividade celular (metabolismo) produz água oxigenada ou peróxido de 
hidrogênio que à célula.
2) Organelas Citoplasmáticas
 Ocorrência: células eucariotas (vegetais e animais)
 São organelas esféricas minúsculas produzidas pelo complexo de Golgi.
 Possui enzimas que degradam ácidos graxos, aminoácidos, água oxigenada, etc.
 Fazem a conversão de lipídios em carboidratos (glioxissomos)
catalase
Catalase
2 H2O2 2H2O + O2
IX. Peroxissomo
72
11/03/2015
13
NÚCLEO CELULAR
COM PROFESSOR 
FÁBIO RECCANELLO
1) Núcleo: introdução
□ Função: relaciona-se com característica genéticas e sua transmissão e ainda com a síntese 
de proteínas.
□ Forma: geralmente acompanha a forma da célula. Pode ser esférico, achatado, reniforme, 
alongado, lobulado.
□ Número: mononucleada, polinucleadas, anucleadas
□ Volume: obedece a relação nucleoplasmática (RNP) na proporção de 1:3 ou 1:4
2) Núcleo interfásico e núcleo em divisão
Núcleo Celular em intérfase
Núcleo Interfásico Núcleo em Divisão
■ A carioteca (ou envoltório nuclear) é visível ao
microscópio eletrônico, em que é vista como dois
folhetos sobrepostos. Possui poros grandes que
permitem livre intercâmbio de moléculas entre o
núcleo e o citoplasma.
O envoltório nuclear apresenta continuidade com
as membranas do retículo endoplasmático,
sugerindo que façam parte de um mesmo sistema
de membranas, todas de natureza lipoprotéica.
■ Cromatina: O material genético das células
procarióticas é representado pelo cromossomo circular que
contém apenas DNA. Nas células eucarióticas, o material
genético é formado pela cromatina, constituída por DNA e
proteínas chamadas histonas.
Na intérfase, a cromatina mostra-se como um emaranhado
de filamentos longos e finos, cuja maior parte encontra-se
aderida à face interna da carioteca. As porções
descondensadas são chamadas de eucromatina, enquanto
as partes já enoveladas durante a intérfase formam
a heterocromatina.
■ Nucléolos: São corpúsculos esféricos, densos, 
intensamente corados nas preparações usuais de 
microscopia. Não possuem membrana e seu número é 
variável, geralmente um ou dois por núcleo, e estão 
ausentes nas células procarióticas. São constituídos de 
proteínas e DNA, responsável pela produção de RNA 
ribossômico, que constiuti os ribossomos no citoplasma.
Durante a divisão celular, os nucléolos desaparecem e 
seus constituintes participam da formação dos 
ribossomos, distribuídos entre as células-filhas da 
divisão. Reaparecem no final da divisão, produzidos pela 
região terminal de certos cromossomos, a zona 
organizadora do nucléolo.
■ A cariolinfa (ou suco nuclear) é uma gelatina
fluida que se assemelha ao hialoplasma, com o qual
tem comunicação direta através dos poros da
carioteca. Comparada com o hialoplasma, mostra
maior concentração de proteínas, de RNA e de
nucleotídeos.
3) Núcleo interfásico
 Intérfase: Fase que precede qualquer divisão celular.
 Ocorre a duplicação do DNA e a formação de cromossomos duplos.
Possui três subfases:
G1 : pré-síntese (cromossomos simples)
S : Síntese de DNA e histonas
G2: Pós-síntese (cromossomos duplos)
Alguns autores abordam também a fase G0, anterior a fase G1,
período em que a célula permanece em repouso, até que
algum estímulo a faça entrar em divisão.
Ciclo celular
4) Núcleo em divisão: conceitos prévios
Cromossomo: Estrutura que contém uma longa molécula de DNA associada a
proteínas histonas, visível ao microscópio óptico em células metafásicas.
4) Núcleo em divisão: conceitos prévios
• Cromossomo Simples
Centrômero
Braço
Braço
1 DNA
2 braços
1 centrômero
Núcleo Celular
2 centrômero
Cromátide
2 DNA’ s idênticas
4 braços
2 centrômeros
• Cromossomo Duplo
Cromátide
11/03/2015
14
4) Núcleo em divisão: conceitos prévios
• Classificação dos cromossomos quanto à posição do centrômero
Braço
Braço
Centrômero
Metacêntrico Submetacêntrico Acrocêntrico Telocêntrico
Núcleo Celular
O que você deve saber sobre os TELÔMEROS ?
Os telômeros ou telómeros (do grego telos, final, e meros, parte) são estruturas constituídas por
fileiras repetitivas de proteínas e DNA não codificante que formam as extremidades
dos cromossomos. Sua principal função é manter a estabilidade estrutural do cromossomo. Os
telómeros estão presentes principalmente em células eucarióticas, visto que o DNA das células
procarióticas forma cadeias circulares, logo não tem locais de terminação, embora existam
exceções como: bactérias com DNA linear e que possuem telómeros.
Fonte: Wikpédia
Os telômeros se encurtam a cada 
divisão celular...
Núcleo Celular 
Cada vez que a célulase divide, os telómeros são ligeiramente
encurtados. Como estes não se regeneram, chega a um ponto em que não
permitem mais a correta replicação dos cromossomas e a célula perde
completa ou parcialmente a sua capacidade de divisão. O encurtamento dos
telômeros também pode eliminar certos genes que são indispensáveis à
sobrevivência da célula ou silenciar genes próximos. Como o processo de
renovação celular não tolera a morte das células antes da divisão correta
das mesmas, o organismo tende a morrer num curto prazo de tempo no
momento em que seus telômeros se esgotam.
Analogia com a ponta do cadarço
que vai se desgastando com o tempo
Fonte: Wikpédia
NÚCLEO CELULAR
COM PROFESSOR 
FÁBIO RECCANELLO
4) Núcleo em divisão: conceitos prévios
Cromossomos 
homólogos
Célula diplóide
(2n) simples
Cromossomos 
homólogos
Célula diplóide
(2n) duplicados
Não há homólogos
Célula haplóide
(n) duplicados
Não há homólogos
Célula haplóide
(n) simples
Núcleo Celular – Divisão celular
• Cromossomos Homólogos: são cromossomos semelhantes na forma e no tamanho
presentes aos pares em células diplóides (2n)
4) Núcleo em divisão: conceitos prévios
Cromossomos 
homólogos
Célula diplóide
(2n)
Cromossomos 
homólogos
Célula diplóide
(2n)
Não há 
homólogos
Célula haplóide
(n)
Não há 
homólogos
Célula haplóide
(n)
A B
C D
Células Diplóides (A e B) possuem 
cromossomos homólogos
Células Haplóides (C e D) não 
possuem cromossomos homólogos
11/03/2015
15
4) Núcleo em divisão: conceitos prévios
• GENOMA: o conjunto de moléculas de DNA de uma espécie, que contém todos os seus genes, e
também a sequência de bases nitrogenadas que não possuem informação codificada.
Núcleo Celular – Divisão celular
Um representante de 
cada par forma o genoma
Um representante de 
cada par forma o genoma
4) Núcleo em divisão: conceitos prévios
Núcleo Celular em divisão
• CARIÓTIPO: é o quadro geral de informações sobre número, tamanho e os tipos de
cromossomos.
Cromossomos sexuais do homem: XY Cromossomos sexuais da mulher: XX
1) Núcleo em Divisão: Mitose
Tipo de divisão celular em que uma célula mãe haplóide (n) ou diplóide (2n), sempre com
cromossomos duplos, origina duas células filhas contendo o mesmo número de cromossomos da
célula mãe, porém simples.
Pode ocorrer com células (n) ou (2n)
Não altera o número de cromossomos da célula mãe
A mitose também é chamada de divisão equacional e simbolizada por E!
Nd
Ns
2Nd
2Ns 2Ns
Célula mãe
Células filhas Ns
Núcleo Celular em divisão
1. DNA desespiralizado disposto na célula de maneira desorganizada.
2. Início da espiralização do DNA para formar os cromossomos.
3. Duplicação dos centríolos (formação do 2º par).
4. Migração dos centríolos para os pólos opostos da célula.
5. Rompimento e degeneração da carioteca.
1) Mitose
a) Prófase
1. Por que os nucléolos desaparecem?
Porque o processo de condensação leva à inativação temporária dos
genes. Dessa forma, o RNA que compõe os ribossomos deixa de ser
produzido.
2. Por que a condensação cromossômica é
crucial para a divisão celular?
Porque a condensação cromossômica evita o emaranhamento ou
rompimento do material genético durante a distribuição às células-
filhas
1) Mitose
b) Metáfase
1. Grau máximo de espiralização dos cromossomos (visíveis ao M.O.)
2. Cromossomos duplos alinhados lado a lado no equador da célula.
3. Centríolos dispostos nos pólos opostos da célula.
4. No final da metáfase ocorre a divisão dos centrômeros.
Metáfase da mitose Metáfase I da meiose
A formação das fibras cinetocóricas ocorre nas 
duas faces dos cromossomos
A formação das fibras cinetocóricas ocorre em 
apenas uma face dos cromossomos
11/03/2015
16
1) Mitose
c) Anáfase
1. Encurtamento das fibras do fuso.
2. Cromossomos simples (cromátides irmãs) puxadas para os pólos da célula.
3. Início da desespiralização dos cromossomos.
Núcleo Celular em divisão
1) Mitose
d) Telófase
1. Ocorre a citocinese (divisão do citoplasma)
2. Formação de duas células filhas contendo o mesmo número de cromossomos 
da célula mãe, porém simples.
3. Formação de duas novas cariotecas e dois novos nucléolos.
4. Cromossomos se desespiralizam e as fibras do fuso desaparecem.
Núcleo Celular em divisão
1) Mitose
d) Telófase
Célula Animal
Célula Vegetal Citocinese Centrífuga
Citocinese Centrípeta
Lamela média
Estrangulamento do 
citoplasma
Núcleo Celular em divisão
1) Mitose
Gráfico da variação da quantidade de DNA
Q
u
an
ti
d
ad
e 
d
e 
D
N
A
Tempo do ciclo celular
Núcleo Celular em divisão
FIQUE LIGADO
Existe variação na quantidade de DNA durante a mitose,
mas não há variação na quantidade de cromossomos.
1) Mitose
Finalidades da mitose
 Crescimento e regeneração de tecidos
 Cicatrização
 Formação de gametas em vegetais
 Formação de gametas em animais por partenogênese
 Divisões do zigoto durante o desenvolvimento embrionário
NÚCLEO CELULAR
COM PROFESSOR 
FÁBIO RECCANELLO
11/03/2015
17
2) Meiose
 Tipo de divisão celular em que uma célula mãe sempre (2n) com cromossomos duplos
origina através de duas divisões sucessivas, quatro células filhas contendo metade do
número de cromossomos da célula mãe.
Diminui pela metade o número de cromossomos da célula mãe.
A mitose também é chamada de divisão reducional e simbolizada por R!
2n
Célula mãe
Células filhas n n
n
n n
n
Meiose só ocorre em 
células diplóides (2n)
1ª divisão: Reducional (R!)
(Separação dos homólogos)
2ª divisão: Equacional (E!)
(Divisão das cromátides)
Núcleo Celular em divisão
2) Meiose
Intérfase – Duplicação do DNA (Antecede a Meiose)
 Etapas da meiose
 Divisão Reducional ou Meiose I – (R!)
a) Prófase I
b) Metáfase I
c) Anáfase I
d) Telófase I
 Divisão Equacional ou Meiose II (E!)
a) Prófase II
b) Metáfase II
c) Anáfase II
d) Telófase II
Núcleo Celular em divisão
2) Meiose
 Divisão Reducional ou Meiose I – (R!)
Prófase I
o Fase mais longa da meiose
 É dividida em 5 subfases:
a) Leptóteno
b) Zigóteno
c) Paquíteno (ocorre o ou permutação)
d) Diplóteno
e) Diacinese
Troca de fragmentos entre 
cromossomos homólogos
Variabilidade genética
Macete- mnemônico
a) Leptóteno
Separação dos centríolos
Espiralização
b) Zigóteno
Emparelhamento dos 
cromossomos homólogos
Tétrades ou
bivalentes
c) Paquíteno
Quiasmas
d) Diplóteno
Terminalização dos quiasmas
e) Diacinese
Permutação
Recombinação gênica ou 
crossing-over.
Cromossomos 
totalmente 
espiralizados
a) Leptóteno
b) Zigóteno Lembra zíper Pareamento dos cromossomos homólogos
c) Paquíteno Ocorre a Permutação
Cromossomos homólogos duplicados e pareados Resultado das permutações
Paquíteno
(tétrade/bivalente)
d) Diplóteno
(Quiasmas)
Cromossomos 
modificados
11/03/2015
18
2) Meiose
 Divisão Reducional ou Meiose I – (R!)
Metáfase I
Cromossomos
Homólogos
Fibras do fuso
 Cromossomos homólogos pareados, um oposto ao outro, presos às fribras. do fuso na 
placa equatorial da célula.
 Divisão Reducional ou Meiose I – (R!)
a) Prófase I
b) Metáfase I
c) Anáfase I
d) Telófase I
 Divisão Equacional ou Meiose II (E!)
a) Prófase II
b) Metáfase II
c) Anáfase II
d) Telófase II
Núcleo Celular em divisão
Comparação com a metáfase da mitose
2) Meiose
 Divisão Reducional ou Meiose I – (R!)
Anáfase I
 Encurtamento das fibras do fuso.
 Cromossomos homólogos se separam, indo cada um para um lado da célula.
 Não ocorre divisão do centrômero!
Separação de cromossomos
homólogos duplicados
A Segregação Independente dos 
homólogos
Promove variabilidadegenética
 Divisão Reducional ou Meiose I – (R!)
a) Prófase I
b) Metáfase I
c) Anáfase I
d) Telófase I
 Divisão Equacional ou Meiose II (E!)
a) Prófase II
b) Metáfase II
c) Anáfase II
d) Telófase II
Núcleo Celular em divisão
Comparação com a anáfase da mitose
2) Meiose
 Divisão Reducional ou Meiose I – (R!)
Telófase I
 Célula mãe (2n) origina duas células filhas (n)
 Os cromossomos continuam duplos e não ocorre divisão do centrômero!
 Formação de duas novas cariotecas e de dois novos nucléolos.
 No final da Telófase I os cromossomos se desespiralizam
Divisão citoplasmática (citocinese)
Novos núcleos
Citocinese Centrípeta
 Divisão Reducional ou Meiose I – (R!)
a) Prófase I
b) Metáfase I
c) Anáfase I
d) Telófase I
 Divisão Equacional ou Meiose II (E!)
a) Prófase II
b) Metáfase II
c) Anáfase II
d) Telófase II
Núcleo Celular em divisão
2) Meiose
 Divisão Equacional ou Meiose II – (E!)
Prófase II
 Duplicação dos centríolos.
 Espiralização dos cromossomos.
 Desaparecimento da carioteca.
Condensação dos
cromossomos
 Divisão Reducional ou Meiose I – (R!)
a) Prófase I
b) Metáfase I
c) Anáfase I
d) Telófase I
 Divisão Equacional ou Meiose II (E!)
a) Prófase II
b) Metáfase II
c) Anáfase II
d) Telófase II
2) Meiose
 Divisão Equacional ou Meiose II – (E!)
Metáfase II
 Cromossomos duplos não homólogos atingem o grau máximo de espiralização.
 Os cromossomos associam-se as fibras do fuso, alinhando-se no equador da célula.
Cromossomos não homólogos pareados 
lado a lado na placa equatorial
 Divisão Reducional ou Meiose I – (R!)
a) Prófase I
b) Metáfase I
c) Anáfase I
d) Telófase I
 Divisão Equacional ou Meiose II (E!)
a) Prófase II
b) Metáfase II
c) Anáfase II
d) Telófase II
11/03/2015
19
2) Meiose
 Divisão Equacional ou Meiose II – (E!)
Anáfase II
 Ocorre o encurtamento das fibras do fuso e divisão do centrômero.
 Cada cromossomos duplo origina duas cromátides irmãs (cromossomos simples).
 Os cromossomos simples são puxados para os pólos da célula.
Separação das cromátides irmãs
 Divisão Reducional ou Meiose I – (R!)
a) Prófase I
b) Metáfase I
c) Anáfase I
d) Telófase I
 Divisão Equacional ou Meiose II (E!)
a) Prófase II
b) Metáfase II
c) Anáfase II
d) Telófase II
2) Meiose
 Divisão Equacional ou Meiose II – (E!)
Telófase II
 Ocorre divisão do citoplasma (citocinese) originando quatro células filhas.
 As células filhas são haplóides e possuem cromossomos simples.
 A carioteca e o nucléolo reaparecem e os cromossomos se descondensam.
Novos núcleos
(haplóides)
Divisão citoplasmática
(citocinese)
 Divisão Reducional ou Meiose I – (R!)
a) Prófase I
b) Metáfase I
c) Anáfase I
d) Telófase I
 Divisão Equacional ou Meiose II (E!)
a) Prófase II
b) Metáfase II
c) Anáfase II
d) Telófase II
2) Meiose
Eventos exclusivos da meiose
Pareamento de cromossomos homólogos
Crossing-over
Separação de cromossomos homólogos
Núcleo Celular em divisão
 Finalidades da Meiose (R!)
o Formação dos gametas em animais
o Formação dos esporos nos vegetais
o Compensa a fecundação devido a capacidade de reduzir para a metade o
número de cromossomos
Cromossomos Homólogos
Célula (2n)
Cromossomos
homólogos duplos
Separação dos homólogos (R!)Separação das Cromátides (E!)
2) Meiose x Mitose
Separação das Cromátides(E!)
1) Alterações cromossômicas
 Finalidades da Meiose (R!)
46 cromossomos
paternos (2n)
46 cromossomos
maternos (2n)
Espermatozóide (n)
(23 cromossomos)
Óvulo (n)
(23 cromossomos)
46 cromossomos
(23 de origem paterna e 
23 de origem materna)
Núcleo Celular em divisão

Continue navegando