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CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS - 1° período
DISCIPLINA: Leitura e produção de textos I
Professora Simone Garrido 
Tema para Dissertação:
No Brasil e no mundo, muito se tem falado sobre responsabilidade social, construção da cidadania e preservação ambiental. Muitas empresas já estão participando ativamente de projetos sociais e algumas ONGs, em parceria com o Governo, implementam diversos projetos ligados à cidadania. No entanto, no Brasil, essa realidade está longe de ser ideal, pois o desmatamento continua, em função de empresas que insistem em virar as costas para os problemas ambientais, culturais e econômicos do país. Além disso, as iniciativas sustentáveis, corporativas e individuais, são, ainda, muito incipientes.
Considere os textos abaixo e redija um texto dissertativo, entre 20 e 25 linhas, em que você deverá discutir sustentabilidade e responsabilidade social como apoio à construção da cidadania.
Dê um título a sua dissertação.
Texto I: (Folha on-line)
Na sociedade contemporânea, as ações de Responsabilidade Social e Cidadania correspondem a uma série de iniciativas e práticas corporativas que procuram diminuir desigualdades e ajudar no aprimoramento da cidadania, envolvendo empregados, clientes, fornecedores e comunidade em objetivos sociais.
Dessa forma, as Empresas entendem que suas metas devem contribuir para a redução das desigualdades sociais, tendo em vista a preservação de recursos, ambientais e culturais, para gerações futuras e o respeito à diversidade do país.
SUSTENTABILIDADE, CONSUMO E PUBLICIDADE
(Lisa Gunn)
Em cinquenta anos, a população mundial mais que dobrou, indo de 2,5 bilhões (1950) para 6 bilhões (2000). Hoje já somos 7 bilhões e até 2045 deveremos ser 9 bilhões. Durante esse mesmo período, a industrialização permitiu que o consumo aumentasse exponencialmente; como consequência, a poluição e o lixo também aumentaram.. Já faz tempo que o planeta vem dando sinais de que não pode suportar nosso modo de vida, e estudos indicam que hoje, ainda com grande parte da população mundial excluída, já consumimos 50% por ano a mais de recursos naturais renováveis do que o planeta Terra é capaz de regenerar.
Alguns anos atrás, as mudanças climáticas eram assuntos de cientistas e ambientalistas e eram consideradas um problema que só causaria impacto para as futuras gerações. Hoje, estamos sentindo as consequências das mudanças climáticas e os cientistas nos dizem que temos o desafio de reduzir até 2020 em 405 as emissões de gases de efeito estufa de modo que a temperatura não aumente mais do que 2ºC. Isso significa que precisamos fazer uma revolução nos padrões de produção e consumo, mudando radicalmente a forma como produzimos e consumismo, para garantir que todos tenham acesso a bens e serviços que satisfaçam as suas necessidades sem que isso comprometa a capacidade do planeta de se manter saudável, ou melhor dizendo, viável para a nossa espécie.
Porém, para os consumidores ainda há dificuldade em relacionar os problemas socioambientais aos nossos hábitos de consumo cotidianos. Não associamos a destruição da floresta com a madeira que adquirimos para a construção ou fabricação de móveis. Não relacionamos as mudanças climáticas com a carne que usamos no churrasco ou quando ligamos nossos carros. Quando compramos uma roupa, não pensamos nos agrotóxicos usados na plantação de algodão ou no trabalho escravo encontrado nas fazendas.
Entretanto, se queremos justiça social e preservação da natureza, vamos ter de mudar nossos hábitos de consumo e, consequentemente, a forma como produzimos.
(...)
A pergunta fundamental que devemos fazer em cada ato de compra é: precisamos realmente desse produto e/ou serviço? É necessário reagir ao consumismo desenfreado a que as mensagens publicitárias querem nos induzir. Além de nos habituarmos a ler rótulo, etiquetas e embalagens, temos de prestar atenção não apenas ao preço e à qualidade, mas também, questionar quem produziu, onde produziu, como foi a produção – ou seja, quais são os impactos sociais e ambientais associados á produção e ao consumo.
Precisamos desenvolver nossa capacidade de avaliar criticamente as peças publicitárias para evitar a manipulação de nossa liberdade de escolha. É necessário expandir nosso olhar e ver o que está por trás dos produtos e serviços que consumimos. A partir daí, é preciso deixar de consumir. E, quando isso não for possível, exercer nosso poder para pressionar as empresas por produtos e serviços que minimizem esses impactos negativos. As redes sociais estão aí ao nosso dispor!

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