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CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO CAMPUS ENGENHEIRO COELHO Curso DE ENGENHARIA CIVIL NÚCLEO DE TECNOLOGIA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA LABORATÓRIO DE SANEAMENTO E HIDRÁULICA ELIAS ROCHA GABRIEL BRABO GEOVANA ALBUQUERQUE LIZZIE NEGRETT “Determinação da massa específica de sólidos e fluidos” PROPRIEDADES DOS FLUIDOS PROF. PAULO VAZ TÉC. PAULO STEHLING ENGENHEIRO COELHO 2018 ELIAS ROCHA GABRIEL BRABO GEOVANA ALBUQUERQUE LIZZIE NEGRETT “Determinação da massa específica de sólidos e fluidos” PROPRIEDADES DOS FLUIDOS Relatório de atividades práticas do Laboratório de Hidráulica do Centro Universitário Adventista de São Paulo do curso de Engenharia Civil, sob orientação do prof. Paulo Vaz e do Prof. Paulo Stehling técnico de laboratório. ENGENHEIRO COELHO 2018 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 3 A experiência realizada teve o intuito de determinar a massa específica, peso específico e a densidade relativa, ou simplesmente densidade de determinadas substâncias. Muitas vezes, confunde-se densidade com massa específica, talvez por serem semelhantes quanto ao âmbito da fórmula, mas estas diferem justamente pelo fato de a densidade ser adimensional enquanto que a massa específica possui uma determinada unidade. Isto ocorre porque a massa específica é calculada a partir de dados experimentais de uma substância, enquanto que a densidade é calculada a partir de uma substância, a qual é tomada como referência para se calcular a densidade de outras substâncias. OBJETIVO O experimento realizado teve como intuito, trazer o conhecimento prático de como determinar a massa específica, peso específico e densidade dos líquidos e sólidos usando métodos e cálculos aprendidos em aula. FUNDAMENTOS TEÓRICOS A massa específica de uma mistura homogênea é a razão entre sua massa m e o volume v ocupado por esta massa. Desta forma, pode-se dizer que a massa específica mede o grau de concentração de uma massa em determinado volume. Assim, tem-se: Equação 1 Sendo: = Massa específica da substância; m = Massa da substância; V = Volume ocupado pela substância. No Sistema Internacional de Unidades, SI, a unidade de massa específica é o kg/m3, porém é bastante comum esta propriedade ser expressa em g/cm3. A relação entre estas unidades é: 1 g/cm3 = 103 kg/m3 Peso específico é a relação entre o peso de um fluido e volume ocupado, seu valor pode ser obtido pela aplicação da equação a seguir: Equação 2 Como o peso é definido pelo princípio fundamental da dinâmica (2a Lei de Newton), a equação pode ser reescrita do seguinte modo: A partir da análise das equações é possível verificar que existe uma relação entre a massa específica de um fluido e o seu peso específico, e assim, pode-se escrever que: Equação 3 Sendo: = Peso específico da substância, peso específico em N/m³. W = Peso da substância, o peso é dado em N, V = Volume ocupado pela substância. g = Gravidade aceleração da gravidade em m/s² A densidade relativa do sólido fluido é calculada pela Equação 4: Equação 4 Sendo: = Densidade relativa da substância; Massa específica da substância; = Massa especifica da água à temperatura ambiente. MATERIAIS E MÉTODOS . Equipamentos Para a realização da determinação experimental de sólidos e fluidos serão utilizadas balança de precisão (Figura 1), caixas de acrílico padronizadas com arestas de 10cm (Figura 2) e escalímetro. Para o preenchimento das caixas usou-se três tipos distintos de substâncias sendo elas: polvilho, álcool e detergente. Figura 1 (Balança) Figura 2 (Caixas de acrílico e escalímetro) 4.2. Materiais Figura 3 (Polvilho) imagem ilustrativa Figura 4 (Álcool) imagem ilustrativa Figura 5 (detergente) imagem ilustrativa 4.3. Procedimentos Antes de começarmos qualquer medida, higienizamos todos os equipamentos utilizados para que impurezas e outras substâncias não atrapalhassem em nossos cálculos, assim diminuímos a possibilidade de um erro de precisão. No início do procedimento, foi determinado as dimensões internas da caixa de acrílico, sendo suas arestas de 10 cm. Em seguida, “zerou-se” a balança para determinar a massa da caixa de acrílico vazia. Tabela 1 Massa 1 (M1) g Massa 2 (M2) g Massa 3 (M3) g Massa Média g m (g) 190 210 200 200 A caixa de acrílico foi preenchida completamente pelos seus respectivos componentes, eliminando-se os vazios existentes. M1 = Polvilho M2 = Álcool M3 = Detergente Após o preenchimento, foram pesadas as caixas com suas respectivas substâncias. Tabela 2 Massa 1 (M1) g Massa 2 (M2) g Massa 3 (M3) g Massa Média g m (g) 750 1080 1210 1010 A temperatura ambiente adotada no laboratório no momento das medições foi de 25ºC. 4.4. Cálculos Com os valores médios das massas determinadas, subtraia do valor da massa da caixa + substância o valor da massa da caixa, utilizando a equação: Após determinar a massa da substância e já conhecendo o volume que ela ocupa, foi determinada a massa especifica utilizando a Equação 1. Para cada uma das substâncias foi calculada também seu peso específico e sua densidade relativa. O peso específico também pode ser determinado pela Equação 3: Equação 3 Sendo: = Peso específico da substância; = Massa especifica da substância; = Aceleração da gravidade. A densidade relativa do sólido fluido é calculada pela abaixo: Equação 4 Sendo: = Densidade relativa da substância; Massa específica da substância; = Massa especifica da água à temperatura ambiente. A massa específica da água deve ser obtida a partir de dados disponíveis na literatura, em função da temperatura. RESULTADOS As caixas foram enumeradas de acordo com a figura 2, sendo preenchidas a primeira de polvilho, segunda de álcool e a terceira de detergente. Após esse processo foram calculados os resultados de massa específica, peso específico e densidade relativa com base nas propriedades básicas dos fluídos como segue abaixo: Polvilho Massa Específica Peso Específico Densidade Relativa SI CGS MK*S Álcool Massa Específica Peso Específico Densidade Relativa SI CGS MK*S Detergente Massa Específica Peso Específico Densidade Relativa SI CGS MK*S CONCLUSÃO Com a realização do experimento, tivemos a oportunidade de ter um contato mais direto com equipamentos, como balança de precisão. Aprendemos também as regras básicas de manuseio e comportamento adequado em um ambiente de laboratório. Conseguimos aplicas os cálculos aprendidos em aula, de forma prática e objetiva para tirarmos as devidas conclusões, e chegamos em resultados precisos e fundamentais para identificar as substâncias. 6. Referências BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pearson, 2005. 410 p. WHITE, Frank M. Mecânica dos fluidos. 4. ed. Rio de janeiro: McGraw-Hill, c1999. 570 p. POTTER, Merle C.; WIGGERT, D. C.; HONDZO, Midhat. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. 688 p. FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos fluidos. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, c1998. 662 p. MIRANDA J. RODRIGUES, Luiz Eduardo. Definição de mecânica dos fluidos, Sistema de Unidades. São Paulo: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, 2010. 32 p. Disponível em: <http://www.engbrasil.eng.br/pp/mf/mef.pdf>. Acesso em: 11 set. 2018.
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