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Resumão de Economia

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Resumão de Economia – Parte 1: Introdução a Economia
Conceito: A ciência social que estuda a maneira pela qual os homens decidem empregar recursos escassos, afim de produzir diferentes bens e serviços e atender as necessidades de consumo ilimitadas
Recursos e fatores de produção escassos: mão de obra, capital e terra
Necessidades humanas: tecnologia, meios de transporte, etc
O que produzir e quanto produzir: quem decide são as economias de mercado
As 3 questões da economia: o que e quanto produzir, como produzir, e para quem produzir
Curva (ou fronteira) das possibilidades de produção (CPP): Esta curva, também conhecida como Curva de Transformação, é a fronteira máxima que a economia pode produzir dados os recursos produtivos limitados. Trata-se de um conceito teórico, cujo principal objetivo é ilustrar a questão da escasses de recursos e as opções e escolhas que a sociedade deve fazer.
Pontos fora da fronteira não podem ser atingidos e pontos dentro da fronteira pode ser interpretado que não foram utilizador todos os recursos.
Custo de oportunidade: o grau de sacrifício que se faz ao optar, pela produção de um bem, em termos de produção alternativa sacrificada.
Custo de oportunidade: também é conhecido como custo alternativo ou custo implícito. O conceio de custo de oportunidade só é válido em CPPs em pleno emprego.
A curva de uma CPP é decrescente pois a medida que aumentamos a produção de um bem, diminuímos a do outro. A curva é côncava por causa da chamada lei dos custos crescentes.
O conceito de CPP é estático, ou seja, é válido para um instante de tempo. Se houver avanço tecnológico na produção de ambos os bens teríamos uma transformação.
No sistema de concorrência pura, milhares de produtos e milhões de consumidores tem condições de resolver os problemas fundamentais, como guiados por uma “mão invisível”, sem a intervenção do Estado na atividade econômica. Isto se torna possível através do chamado mecanismos de preço:
Se houver excesso de oferta (escassez de demanda), irão se formar estoques nas empresas, que serão obrigadas e diminuir seus preços para escoar sua produção até que os estoques atinjam níveis saisfatórios. Além disso, existe a concorrência entre as empresas para vender os bens aos escassos consumidores.
Se houver excesso de demanda (escassez de oferta), irão se formar filas, com concorrência entre os consumidores pelos escassos bens disponíveis. O preço tende a aumentar até que se atinja um determinado nível de equilíbrio em que as filas não mais existirão.
No sistema de concorrência pura, os problemas fundamentais da economia são resolvidos da seguinte maneira:
O que e quanto produzir: o que produzir é decidido de acordo com os desejos do consumidor. O quanto produzir é determinado pela lei de oferta e demanda.
Como produzir: pelas empresas
Para quem produzir: é uma questão distributiva, ou seja, quem ou quais setores serão beneficiados pela atividade produtiva.
O sistema da concorrência pura é a base da filosofia do liberalismo econômico, que advoga a soberania do mercado. O Estado não intervém em questões econômicas, que deve se responsabilizar por outras questões.
As famílias e empresas possuem dois papéis. As famílias possuem demandas que são atendidas pelo mercadod e bens e serviços, que é abastecido pelas empresas. Por outro lado, as empresas possuem demandas dos fatores de produção, cujo mercado é abastecido pelas próprias famílias.
Este fluxo só se torna possível com a presença da moeda.
Algumas críticas que o sistema de concorrência pura recebe são:
Trata-se de uma grande simplificação da realidade.
Preços nem sempre flutuam livremente pois podem surgir oligopólios e monopólios.
O mercado sozinho não promove a perfeita alocação dos recursos. Quem construiria estradas, portos, hidrelétricas, que possuem altos investimentos e que possuem retornos apenas a longo prazo.
O mercado sozinho não promove a perfeita distribuição de renda, pois as empresas estão preocupadas com a obtenção do máximo lucro, e não com questões distribuitivas.
No sistema de economia mista, têm-se como principal característica a interferência do governo, que atua com o objetivo de eliminar as distorções alocativas e disributivas e promover a melhoria do padrão de vida da coletividade. Isso pode dar-se das seguintes formas:
Atuação sobre a formação de preços, via impostos, subsídios, tabelamentos, fixação do salário mínimo, preços mínimos, taxa de câmbio.
Complementação da iniciativa privada, principalmente em investimentos em infraestrutura básica (energia, estradas, etc), que o setor privado não tem condição de assumir, seja pelo elevado montante de recursos necessários, seja devido ao longo tempo de maturação dos investimentos, até que venha propiciar o retorno.
Fornecimento de serviços públicos: saneamento, água, iluminação, etc
Fornecimento de bens públicos que não são “vendidos” no mercado: educação, justiça, segurança, etc
Compra de bens e serviços do setor privado.
Na economia centralizada, os problemas centrais da economia são resolvidos por meio de uma agência ou órgão central de regulamento, e não pelo mercado.
A propriedade dos recursos, chamada de meios de produção (máquinas, edifícios, residências, terras, entidades financeiras, matérias primas, etc) é do Estado.
Os meios de sobrevivência (tvs, carros, roupas, etc) pertencem ao indivíduo.
Os preços são controlados pelo governo, que normalmente subsidia fortemente os bens essenciais e taxa fortemente os bens considerados supérfulos.
Uma parte do lucro vai para o governo. Outra parte é usada para investimentos na empresa, dentro das metas estabelecidas pelo governo. Uma terceira parte é dividida entre administradores e operários, como recompensa pela eficiência.
A economia é dividida em duas grandes áreas: a Microeconomia e a Macroeconomia.
A microeconomia lida com análise dos agentes economicos individuais, categoria em que estão incluídos por exemplo, consumidores, trabalhadores, investidores, firmas, etc. Assim, procura explicar os fatores determinantes do preço e da quantidade produzida e demandada de cada um dos bens e serviços existentes em uma economia.
A macroeconomia faz uma análise mais geral, ou seja, foca no funcionamento da economia como um todo, e não em mercados individuais. Nesta categoria se encontram estudos sobre o comportamento da inflação, da taxa de câmbio, da taxa de juros, do desemprego e do crescimento econômico do país.
Resumão de Economia – Parte 2: Análise de Demanda
O conceito de demanda no contexto da economia pode ser entendido como “disposição de comprar determinada mercadoria ou serviço”.
Alguns fatores podem influenciar a quantidade efetivamente adquirida de um bem ou serviço demandado, por exemplo: preço do produto ou serviço, renda do consumidor, preferências, preço dos bens relacionados (substitutos ou complementares).
Chamamos de quantidade demandada de um bem ou serviço a quantidade que um consumidor deseja comprar em um determinado período a um determinado preço.
Note que apenas o fator preço influencia a quantidade demandada segundo a definição. Assim, todos os outros fatores serão considerados constantes. Esta condição, que é muito utilizada nos modelos econômicos é conhecida como ceterius paribus.
Esta condição de simplificação não impede a verificação de influência de outros fatores.
A lei da demanda diz que quanto maior for o preço, menor será a quantidade demandada em um determinad período de tempo, considerando os demais fatores como constantes.
A lei anterior parece bem intuitiva. Para reforçar ainda mais a veracidade desta, temos os chamados efeito-renda e efeito-substituição.
Quando o preço aumenta, se o consumidor quiser a mesma quantidade demandada, sobrará menos dinheiro para as suas demais despesas já que a sua renda não foi alterada. Temos o efeito-renda influenciando na quantidade demandada pelo consumidor.
Quando o preço aumenta, o consumidor pode optar em substituir um produto por outro. Temos o efeito-substituição influenciandona quantidade demandada pelo consumidor.
Em um exemplo de pão de queijo, em um gráfico preço x demanda, se a renda do consumidor aumentar podem acontecer 2 coisas:
A linha do gráfico pode subir, indicando que aumentou a quantidade demandada;
A linha do gráfico pode descer, indicando que diminuiu a quantidade demandada, o que pode ser explicado que como a renda aumentou, o consumidor substituiu o pão de queijo por um produto mais caro.
Quando toda curva se desloca, dizemos que houve um aumento ou decréscimo de demanda.
Quando falamos de variação ao longo de uma mesma curva, utilizamos o termo quantidade demandada.
Chamamos de produtos normais aqueles que estão associados a uma relação positiva entre renda e demanda, ou seja, quando a renda aumenta, aumenta também a demanda.
Já os produtos que provocam uma diminuição na demanda com o aumento da renda são chamados de produtos inferiores.
Até agora, apenas as variáveis econômicas da renda e preço foram analisadas para se avaliar a quantidade demandada.
Por outro lado, a preferencia do consumidor pode influenciar consideravelmente nesta quantidade.
As preferências são mutáveis e podem ser influenciadas por fatores tal como idade, nível de escolaridade, experiência vivida, etc.
A divulgação de estudos associando a propriedades benéficas ou maléficas de um determinado produto podem influenciar na quantidade demandada.
Outro fator que influencia na preferência de um consumidor é chamado fator demonstração. Ex.: O fato de um consumidor ter adquirido um carro novo e de porte pode influenciar a troca de carros da vizinhança.
A propaganda também é um fator que pode influenciar na demanda do consumidor. Os objetivos de uma propaganda podem ter caráter informativo, persuasivo ou recordativo.
Para a nossa análise econômica, a propaganda comporta-se como a renda. Em outras palavras, se quisermos avaliar o efeito da propaganda sobre a quantidade demandadade um determinado bem ou serviço, devemos construir uma nova curva.
Em 2003, houve um surto de uma doença respiratória. Para prevenir a doença,as pessoas usavam máscaras, o que ocasionou queda na venda de batons. A indústria de cosméticos investido em propaganda para a venda de sombra para os olhos.
Bens substitutos: Dois bens são substitutos quando o aumento no preço de um deles provoca um aumento na quantidade demandada do outro. Ex.: Se o preço da carn vermelha subir, haverá aumento na demanda da carne de frango.
Bens complementares: Dois bens são complementares quando o aumento no preço de um deles provoca uma queda na quantidade demandada do outro. Ex.: Caso o preço do computador aumente, haverá uma queda no preço de softwares.
Mudanças na demanda dos bens relacionados (substitutos ou complementares) também afetam a demanda.
Portanto, o deslocamento da curva de demanda também pode se dar em razão de uma variação no preço de um bem substituto ou de um bem complementar.
Um aumento no preço de um bem substituto, aumentaria a demanda do bem, e a curva de demanda se deslocaria para a direita. Uma redução no preço do bem substituto, reduziria a demanda do bem e a curva da demanda de deslocaria para a esquerda.
Um descréscimo no preço do bem complementar, aumentaria a demanda do bem e a curva de demanda se deslocaria para a direita. Um aumento no preço do bem complementar, reduziria a demanda pelo bem a curva se deslocaria para a esquerda.
A demanda do mercado é a curva que relaciona cada um dos preços possíveis a quantidade demandada por todos os consumidores.
A análise aplicada a demanda individual vale para a demanda do mercado.
Há no entanto, um ponto que diferencia as duas análises. Na demanda do mercado, mais duas variáveis adquirem importância nesta função: população e distribuição de renda.
Se usarmos um raciocínio lógico simples, chegamos a seguinte conclusão: “Quanto maior a população, maior será a demanda do mercado associado.”. O defeito deste pensamento é que a população pode ser grande mas com renda baixa em sua maioria.
O Brasil, apesar da evolução nos últimos anos, ainda possui uma desigualdade socioeconômica muito grande. Isso explica a razão do porque o mercado de alguns serviços caros e sofisticados tem bastantes consumidores no país.
Excedente do consumidor é a diferença entre o quanto o consumidor estava disposto a pagar e o quanto ele pagou. Ex.: Um CD que estava 30 reais até 2 semanas atrás e hoje eu paguei 20 reais nele, então tive um excedente de 10 reais.
Resumão de Economia: Parte 3 – Análise de Oferta
Definimos como produção o processo de transformação de um conjunto de insumos e serviços.
Os principais tipos de insumos são: mão-de-obra, matéria-prima, instalações, máquinas, equipamentos, etc.
Fatores de produção ou fatores produtivos é denominado os 3 tipos de insumos: trabalho, capital e terra.
Na produção do sanduíche por exemplo, o esforço e o tempo gasto pelo cozinheiro estão associados ao fator produtivo trabalho, as instalações e panelas ao capital e o espaço físico da lanchonete a terra.
Supondo que uma empresa queira maximizar os lucros, os fatores podem influenciar na quantidade a ser ofertada são: preço do produto ou serviço, preço dos insumos ou fatores podutivos, tecnologia e preço dos bens relacionados a produção (substitutos ou complementares na produção).
A quantidade ofertada de um bem ou serviço é a quantidade que o produtor planeja vender em um determinado período a um determinado preço, ceterius paribus.
A condição ceterius paribus no caso prévio indica que todos os fatores de influência , com exceção do preço estão constantes.
Note que a condição de quantidade ofertada está associada a um período específico de tempo.
A lei da oferta diz que, quanto maior for o preço, maior será a quantidade ofertada e um determinado período de tempo, ceterius paribus.
Quando fazemos uma análise de curto prazo, alguns fatores de produção podem ser alterados e outros não.
Em uma padaria, por exemplo, no curto prazo não podemos alterar suas instalações, edifícios, máquinas, etc. Por outro lado podemos decidir (de acordo com uma capacidade) quantas fornadas de pão serão feitas.
Os fatores que não podem ser alterados no curto prazo são chamados de fatores fixos enquanto os demais são chamados de fatores variáveis.
Os custos associados a fatores fixos são chamados custos fixos enquanto os custos associados aos fatores variáveis são chamados custos variáveis.
Os custos fixos não se alteram em função da quantidade produzida.
Ex1: O aluguel de local e máquinas que são alugados pelo mesmo preço independente da quantidade da produção.
Ex2: Contratos de seguros e vigilância são feitos independente do tamanho da produção.
Na produção de pão de queijo, os insumos de polvilho, manteiga, queijo, estão associados aos custos variáveis.
A soma do custo fixo + custo variável resulta no custo total de produção.
A classificação dos custos em fixos ou variáveis permite ao empresário ou administrador identificar quais elementos do custo são influenciados pelo nível de produção.
Para uma empresa com o custo fixo muito elevado não vale a pena reduzir o pessoal na maioria dos casos.
Custo fixo médio é a divisão do custo fixo pelo número de pães de queijo produzidos.
De maneira análoga, calcula-se o custo variável médio e o custo total médio.
O custo marginal pela quantidade q é calculado pelo diferença entre o custo total para a quantidade q e o custo total para a quantidade q-1.
Este custo indica que você tem que pagar para fabricar o q-ésimo pão de queijo, dado que vc está fabricando q-1.
Ex: O custo marginal associado a quantidade de 10 pães de queijo é de R$1,43. Isto indica o quanto o custo aumenta caso se esteja fabricando 9 pães e passe a fabricar 10.
O custo fixo médio se aproxima de zero quando a quantidade ofertada aumenta. Isto é explicado pois o custo fixo é dividido entre as unidades.
O custo total médio começa decrescente. Isto acontece pois para uma baixa na produção, o custo fixo influencia consideravelmente.
Quando a quantidade ofertadacresce as curvas custo total médio e custo variável médio se aproximam. Isto acontece pois, para grande quantidades ofertadas, o custo fixo médio é próximo de zero.
Outra observação é que enquanto o custo marginal está abaixo do custo variável médio, este último é decrescente. Isto acontece pois quando o custo marginal ultrapassa o custo variável, ele puxa a média deste último para cima.
Em resumo, em níveis baixos de produção, os custos variáveis e totais médios são decrescentes. Já para níveis mais altos, estes níveis são crescentes.
A análise do pão de queijo serve para outros bens e serviço por causa da lei dos rendimentos decrescentes.
Na baixa produção, equipamentos e máquinas podem estar ociosos. Quando a produção aumenta, é necessário contratar mais mão-de-obra até chegar a um ponto que um novo trabalhador já não pode contribuir muito para a produção. Esta é a chamada lei dos rendimentos decrescentes.
Assim, para grandes quantidades ofertadas a tendência é realmente que os custos aumentem.
Dado um preço, só precisamos verificar para qual quantidade o preço dado é igual ao custo marginal.
Em resumo, no curto prazo quase sempre a curva do custo marginal é igual a curva de oferta.
Caso haja variação em outro fator diferente do preço,deve-se construir uma nova curva de oferta. Esses fatores podem ser: preços de insumos, mudanças na tecnologia, preço dos bens relacionados (substitutos ou complementares na produção).
A definição de bens complementares ou substitutos aqui é um pouco diferente. Com a cana de açúcar é possível produzir açúcar e álcool. Se produzirmos açúcar deixaremos de produzir uma certa quantidade de álcool. Logo, açúcar e álcool são substitutos na produção. Já carne de boi e couro são produzidos juntos, logo são complementares na produção.
A curva de oferta do mercado é a curva que relaciona todos os preços possíveis a quantidade ofertada por todos os produtores deste mercado.
Assim, além dos fatores já comentados, o fator número de ofertantes também influencia nesta curva.
Resumão de Economia: Parte 4 – Estruturas de Mercado e Preço de Equilíbrio
Mercado é um grupo de compradores e vendedores que, por meio de suas reais ou potenciais interações determinam o preço de um produto ou de um conjunto de produtos.
Concorrência: As empresas disputam parcelas de um mercado (market share) e s lucros neles gerados mediane a adoção de política de preços, esforço de venda, diferenciação de produtos, etc.
Mercados com muita concorrência = mercados competitivos.
Mercados com pouca concorrência = mercados monopolistas e oligopolistas.
Mercados perfeitamente competitivos: Possui muitos compradores e vendedores de tal modo que nenhum comprador ou vendedor pode , individualmente, influenciar de forma significativa nos preços.
Hipóteses básicas do modelo de competição perfeita: grande número de empresas, produtos homogêneos, livre entrada e saída de empresas, livre circulação de informação.
Monopólio é uma estrutura de mercado em que há apenas um produtor no mercado, que possui o poder de definir o preço das mercadorias.
Hipóteses básicas do modelo de monopólio: um único produtor, produtos sem substitutos próximos, barreiras/saídas a entrada.
Monopólio natural: quando o mercado não suporta mais do que uma única empresa, pois a tecnologia de produção impõe que a operação eficiente tenha ganhos de escalas substanciais.
Já no oligopólio, apenas algumas empresas são responsáveis pela maior parte ou por toda a produção. 
Hipóteses básicas do modelo oligopolista: produtos homogênios, barreiras de entrada, interdependência das empresas.
A intersecção das curvas S de oferta e D de demanda é chamado ponto de equilíbrio.
No ponto de equilíbrio a quantidade que os consumidores procuram é exatamente igual a quantidade que os produtores ofertam. Não há excesso ou escassez da oferta ou da demanda.
Acima de Po, excesso de oferta..abaixo é escassez.
Quando a curva de oferta se desloca para a direita, em função de uma queda no preço das matérias primas por exemplo, o mercado se equilibra a um preço mais baixo,e a uma quantidade maior. Menores custos signifcam menores preços e aumento de vendas.
Quando a curva de demanda se desloca para a direita, por decorrência de um aumento na renda dos consumidores, o mercado se equilibra a um preço mais alto e a uma quantidade maior.
Para determinar a quantidade basta substituir o valor de p na equação da demanda ou da oferta. 
Resumão de Economia: Parte 5 – Elasticidade
Elasticidade refere-se a resposta, medida em termos de variação percentual, de uma determinada variável a mudanças, também medida em variação percentual em alguns de seus componentes.
O primeiro tipo de elasticidade que iremos estudar é a chamada elasticidade preço da demanda, que mostra a variação percentual da quantidade demandada a variações percentuais no preço do bem.
= = = X 
OBS: Ignoramos qualquer sinal negativo quando aplicamos a fórmula.
A elasticidade preço-demanda pode ser calculada de 3 maneiras: Em um ponto, dado um acréscimo (decréscimo) finito no preço; Através da equação de curva de demanda; Em um trecho da curva de demanda.
Se quisermos a elasticidade num trecho da curva da demanda de um ponto A para um ponto B, em vez de um ponto específico, tomamos a média dos preços e a média das quantidades.
 
Fazer a elasticidade por acréscimo finito é pelo delta, derivada é pela derivada de q.
A elasticidade da demanda é geralmente um número negativo.
Quando estimamos a elasticidade preço da demanda, assumimos a condição ceteris paribus.
Elasticidade >1 = elástica, <1 = inelástica e =1 é unitária.
Quando a variação no preço não afeta a quantidade demandada dizemos que é perfeitamente inelástica.
Quando uma pequena variação no preço causa uma variação muito grande na quantidade demandada dizemos que é perfeitamente elástica.
Quanto mais inclinada a curva, menos elástica ela é em relação ao preço.
Quando o produto possui substitutos, geralmente a demanda é elástica aos preços.
Quando o produto não possui substitutos, geralmente a demanda é inelástica aos preços.
Um produto é dito essencial quando possui poucos substitutos e necessário a sobrevivência do consumidor. Geralmente possuem demanda inelástica.
Um produto é dito supéfulo quando tem muitos substitutos e o consumidor pode prescindir.
Geralmente quando um produto não pesa muito no orçamento, sua demanda é inelástica ao preço.
Se a demanda for inelástica, não vale a pena baixar o preço do produto pois estes bens geralmente não são essenciais. Logo, o decréscimo no preço provoca pouco acréscimo na demanda.
A elasticidade renda-demanda mostra a relação percentual da quantidade demandada a variações percentuais na renda dos consumidores.
A elasticidade renda-demanda também é um número puro (sem unidades de medida) mas pode ser positivo ou negativo.
Quando é positiva é um produto normal, quando é negativa é um produto inferior.
A elasticidade cruzada-demanda mostra a relação percentual da quantidade demandada a variações percentuais no preço dos bens relacionados (complementares e substitutos).
A elasticidade cruzada-demanda também é um número puro e pode ser positivo ou negativo.
Quando é positiva é um produto substituto, quando negativa é um produto complementar.
A elasticidade preço-oferta mostra a relação percentual da quantidade demandada a variações perceituais no preço do bem.
A elasticidade do preço da oferta é geralmente um número positivo, pois quando o preço de uma mercadoria aumenta, a quantidade ofertada diminui.
Também é um número puro (sem unidade).
Quando estimamos a elasticidade preço-demanda, assumimos a condição ceteris paribus.
Quando é >1 a oferta é elástica, quando é <1 a oferta é inelástica.
Resumão de Economia: Parte 7 – Comportamento do consumidor
Para entender o comportamento do consumidor, três etapas serão examinadas: preferências do consumidor, restrições orçamentárias e escolhas do consumidor.
Cestas do consumidor: É o conjunto com quantidades determinadasde uma ou mais mercadorias.
Integralidade: As preferências são completas. Isso significa que os consumidores podem comprar e ordenar todas as cestas do mercado.
Transitividade: Transitividade significa que se um consumidor prefere a cesta A a B (A ≻ B) e prefere B a C (B ≻ C), então ele também prefere a cesta A a C (A ≻ C).
Mais é melhor do que menos: Presumindo que todas as mercadorias são desejáveis, os consumidores sempre preferem quantidades maiores de cada mercadoria.
Mapa de indiferença: Gráfico que contém um conjunto de curvas de indiferença mostrando as cestas de mercado cuja escolha é indiferente para o consumidor.
Curvas de indiferença não podem se interceptar, pois violaria a premissa de que mais é melhor do que menos. Para o consumidor é indiferente de consumir A, B ou C, pois A se encontra na mesma curva de indiferença de B e C.
De acordo com a premissa de transitividade, o consumidor não deveria ter preferências entre C e B. No intanto a cesta C é preferível a cesta B, pois conntém quantidades maiores de mercadorias.
Taxa Marginal de Substituição (TMS): Quantidade máxima de um bem que um consumidor deseja deixar de consumir para obter uma unidade adicional de um outro bem.
Dois bens são chamados substitutos perfeitos quando a TMS entre eles é constante.
Dois bens são chamados complementares perfeitos quando devem ser consumidos juntos. Ex.: Sapato esquerdo e sapato direito.
Se o número de sapatos esquerdos for menor que o número de sapatos direitos, não vale a pena adquirir nenhuma unidade do pé direito. Dizemos nesse caso que a TMS é zero. Se o número de sapatos esquerdos for maior que o número de sapatos direitos, valeria a pena ceder todos sapatos esquerdos que não tem par mas deixando 1 para formar o novo par. Dizemos nesse caso que a TMS é infinita.
Um mal é um bem que o consumidor prefere em menor quantidade do que em maior quantidade.
Utilidade é o valor numérico que representa a satisfação que o consumidor obtém de uma cesta de mercado, ou seja, é uma forma de medir em números o quanto um consumidor está satisfeito em possuir uma determinada cesta de mercado.
Restrições Orçamentárias: Restrições que os consumidores enfrentam por ter uma renda limitada. 
Podemos a partir da renda do consumidor encontrar a chamada Linha do orçamento, que corresponde à todas as combinações de bens para os quais o total de dinheiro gasto é igual à renda.
Modificações de Renda: Uma alteração na renda altera o ponto de inserção dos eixos, mas não muda sua inclinação. Se a renda aumentar, a linha se desloca para a direita, se diminuir vai para a esquerda.
O consumidor escolherá a cesta de acordo com a sua restrição orçamentária. Logo a cesta atenderá as seguintes restrições: deverá estar dentro do orçamento e deverá dar ao consumidor a sua combinação preferida de bens e serviços.
Resumão de Economia: Parte 8 – Produção
Tecnologia de produção: Como uma empresa pode gerar determinado nível de produção usando diferentes combinações de insumos (trabalho, capital e matérias primas, por exemplo).
Restrições de Custos: As empresas precisam levar em conta o preço do trabalho, do capital e de outros insumos.
Escolha de ensumos: Conforme sua tecnologia de produção e o preço dos insumos, a empresa precisará decidir quanto de cada insumo utilizar.
Durante o processo produtivo, as empresas transformam os insumos, também chamados de fatores de produção, em produtos.
Função Produção: Função que mostra a relação entre os insumos do processo produtivo e o produto máximo que uma empresa pode conseguir para cada combinação de insumos. Q (função de produção), K (capital), L (trabalho), QF(K,L,...)
A função produção também dependa da tecnologia.
Produção com um insumo variável(trabalho): Suponha que uma linha de produção, o fator trabalho é variável, ou seja, o único jeito de aumentar a produção da firma é aumentando o insumo trabalho. Neste caso, a empresa dispõe de uma quantidade de capital fixa.
Quando o insumo de trabalho é zero, o produto total também é zero. A medida que o trabalho aumenta, a produção total também aumenta até o ponto em que são utilizados 8 unidades de trabalho. A partir deste ponto, a produção cai. Isto se deve porque com o capital fixo, quantidades maiores de trabalhadores não teriam espaço para trabalhar e o rendimento destes cairia.
Produto Médio do Trabalho: Produto obtido por uma unidade do insumo. Mede a produtividade da força de trabalho da empresa, em termos de quanto produto cada unidade de trabalho produz em média.
Produto Margina do Trabalho: É o volume da produção adicional gerado ao se acrescentar 1 unidade ao insumo de trabalho.

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