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Livro empreendedorismo educacional

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Prévia do material em texto

Disciplina: Empreendedorismo Educacional 
Autores: M.e Adriano Standler 
Revisão de Conteúdo: Esp. Marcelo Alvino da Silva 
Revisão Ortográfica: Jacqueline Morissugui Cardoso 
Ano: 2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PALAVRA DA INSTITUIÇÃO 
 
Caro(a) aluno(a), 
Seja bem-vindo(a) à Faculdade São Braz! 
 
Nossa faculdade está localizada em Curitiba, na Rua Claudio Chatagnier, nº 
112, no Bairro Bacacheri, criada e credenciada pela Portaria nº 299 de 27 de 
dezembro 2012, oferece cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão 
Universitária. 
A Faculdade assume o compromisso com seus alunos, professores e 
comunidade de estar sempre sintonizada no objetivo de participar do desenvolvimento 
do País e de formar não somente bons profissionais, mas também brasileiros 
conscientes de sua cidadania. 
Nossos cursos são desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar 
comprometida com a qualidade do conteúdo oferecido, assim como com as 
ferramentas de aprendizagem: interatividades pedagógicas, avaliações, plantão de 
dúvidas via telefone, atendimento via internet, emprego de redes sociais, e grupos de 
estudos com alunos e tutores, o que proporciona excelente integração entre 
professores e estudantes. 
 
 
Bons estudos e conte sempre conosco! 
Faculdade São Braz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
Esta disciplina tem como objetivo apresentar o tema empreendedorismo, as 
características do empreendedor e a importância de desenvolver essas características 
para o sucesso pessoal e da organização. 
Serão apresentados modelos e formas de empreendedorismo, abordando 
exemplos e conceitos, realizando um paralelo entre o empregado comum e o 
empreendedor. 
 O empreendedorismo não acontece somente no ambiente empresarial, ocorre 
também no ambiente escolar denominado como empreendedorismo educacional e 
com ele é possível realizar melhorias na instituição escolar (nomeado como Educação 
Empreendedora), evidenciando quais as maneiras de trabalhar o empreendedorismo 
na escola e na sala de aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 1 - A Relação do trabalho para a humanidade e as diferenças culturais 
Apresentação Aula 1 
Esta aula evidenciará a terminologia e as características do empreendedor 
enfatizando as habilidades empreendedoras e a importância de desenvolvê-las. 
 
 
 1. Entendendo o empreendedorismo 
1.1 O que é empreendedorismo? 
 
Para Refletir 
O termo empreendedorismo é sempre cercado de muita 
curiosidade, afinal o que é ser um empreendedor? Seria aquela 
pessoa com “poderes especiais” ou aquela que nasceu com um 
“dom divino” que a torna diferente? 
 
A resposta é não, o empreendedor é aquela pessoa que consegue enxergar 
oportunidades onde outras pessoas não veem, e vão além disso, conseguem 
empreender e tirar boas ideias do papel e colocá-las em prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/talento-em-pauta/wp-
content/uploads/sites/123/2015/02/empreender.jpg 
 
Logicamente essas pessoas possuem talentos muito especiais, que as 
diferenciam da grande maioria, porém não são dons especiais, o 
empreendedorismo, assim como a liderança é uma habilidade que podemos aprender 
e aperfeiçoar, por isso a importância de conhecer as principais definições da palavra 
empreendedor: “O empreendedor é uma pessoa criativa, marcada pela capacidade 
de estabelecer e atingir objetivos e que mantém um alto nível de consciência do 
ambiente em que vive usando-a para de detectar oportunidades de negócios”. 
(FILION, 1998, p. 18) 
Saiba Mais 
Complemente seus estudos com a leitura da reportagem 
publicada na revista Veja e verifique se você possui características 
necessárias para ser um bom empreendedor. 
 
Disponível no acesso: 
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/saiba-o-que-e-preciso-
para-ser-um-bom-
empreendedor?gclid=CIyezZn9gL0CFTBk7AodoQIAFA 
 
 
Muitas vezes, uma pessoa trabalha durante anos em determinada função, 
conhece muito bem tecnicamente o seu trabalho, conhece as limitações das empresas 
e as necessidades do mercado, mas não possui ousadia suficiente para detectar 
oportunidades e propor soluções para aqueles clientes, dessa forma, perde 
oportunidades de montar o seu próprio negócio e assim deixar de ser empregado para 
ser “patrão”. Ainda o mesmo autor nos mostra que: “Um empreendedor que continua 
a aprender a respeito de possíveis oportunidades de negócios e a tomar decisões 
moderadamente arriscadas que objetivam a inovação continuará a desempenhar um 
papel empreendedor”. (FILION, 1998 p. 18). 
Filion (1998) mostra que pessoas com espírito empreendedor, sempre o serão, 
seja no trabalho, na vida pessoal, familiar, entre amigos, enfim em todas as ocasiões 
em que sua visão abrangente e criativa possa atuar. 
O empreendedorismo acontece à medida em que se aliam competências 
técnicas, humanas e conceituais. Nesse contexto as organizações são formadas pelos 
recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros. 
Amplie Seus Estudos 
SUGESTÃO DE LEITURA 
 A leitura do livro Empreendedores 
Extraordinários do autor John A. Byrne, a obra 
permitirá conhecer as histórias e conselhos 
valiosos sobre algumas ideias que transformaram 
e criaram empreendimentos sustentáveis. Este 
livro será uma valiosa fonte de inspiração para 
todos os que desejam criar algo diferente e 
criativo para o mundo atual. 
 
As definições apresentam empreendedores como detentores de altas 
habilidades, de modo especial ligadas a criatividade, a capacidade de ter ideias e de 
diagnosticar oportunidades, as quais podem se tornar novos negócios, ou empreender 
em negócios já existentes (empreendendo projetos como empregado de uma 
empresa), por meio do que chamamos de “intraempreendedorismo”. 
 Os intraempreendedores são funcionários de organizações, que desenvolvem 
carreira e tem por função a utilização das mesmas habilidades dos empreendedores 
de novos negócios, só que fazendo parte do quadro funcional de organizações 
públicas, empresas privadas ou organizações do terceiro setor, que também podemos 
chamar de empreendedores sociais. 
 Historicamente se tem dois focos para a questão do empreendedorismo, o foco 
econômico e o foco comportamental. 
 
 
 
 
O foco econômico foi preconizado por Joseph Schumpeter o qual associou o 
termo à inovação, relatando que empreendedores eram aqueles que utilizavam 
matérias-primas, métodos de trabalho, emprego de tecnologias e formas de 
apresentação de produtos e serviços inovadores, em busca de reconhecimento, 
diferenciação ou liderança nos mercados onde atuam. 
FOCO ECONÔMICO FOCO COMPORTAMENTAL 
 O empreendedorismo e sua aplicabilidade se dá à medida em que se aplicam 
no cotidiano pessoal e profissional os conceitos básicos citados Casson (1982), Max 
Weber (1930) o qual associou o termo à tomada de decisão, indicado por Casson o 
empreendedorismo com foco comportamental, diz que as habilidades pessoais 
ligadas às atividades empreendedoras ou intraemprendedoras eram as que 
caracterizavam um profissional de sucesso. 
 
É inegável que ainda hoje perceba-se e associa-se empreendedores àquelas 
pessoas que têm habilidades incomum, como empreender negócios com poucos 
recursos e tirar dessas situações resultados muito positivos, até além das próprias 
expectativas. 
 
Saiba Mais 
 
Joseph Alois Schumpeter (1883 - 1950) nasceu 
em Triesch (Áustria), foi economista de maior 
importância na primeira metade do século XX, 
representante da Escola Austríaca. 
 
 
 
 Mark Casson (1945) nasceu naInglaterra, é 
professor de economia na Universidade de 
Reading e diretor do Centro de Desempenho 
Institucional. Sua pesquisa abrange o 
empreendedorismo, negócios internacionais, 
negócios e história econômica e da economia da 
cultura. Juntamente com Peter Buckley, ele desenvolveu a teoria da 
internalização da empresa multinacional, que é amplamente 
utilizado para analisar a internacionalização das empresas. Ele 
também desenvolveu a teoria econômica moderna do 
empreendedorismo através de uma síntese das ideias de Joseph 
Schumpeter, Friedrich Hayek e Frank Knight. 
 
 
Dessa forma as duas visões históricas podem ser percebidas até hoje, assim 
aceita-se as duas formas para categorizar os empreendedores, fazendo com que cada 
um de nós busque melhorar as habilidades pessoais e profissionais visando ser 
empreendedores de novos negócios ou dentro da própria organização em que se 
trabalha. 
 
Um empreendedor que continua a aprender a respeito de possíveis 
oportunidades de negócios e a tomar decisões moderadamente arriscadas 
que objetivam a inovação, continuará a desempenhar um papel 
empreendedor. (FILION, 1998, p.18) 
 
 A partir do momento em que se reconhece o que o mercado necessita, pode-
se começar o processo de construir nosso perfil empreendedor, pois assim como a 
liderança, o empreendedorismo pode ser aprendido, por isso tem-se muitos cursos 
que desenvolvem as habilidades empreendedoras, por exemplo, o Programa 
Empretec do SEBRAE, o qual é fundamental para os futuros empresários. 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.acipatos.org.br/noticias:sebrae-patos-de-minas-promove-o-
empretec 
 
Dornelas (2008) e Dolabela (2008) defendem algumas características 
importantes da qualificação de um empreendedor: 
 
 Busca de oportunidades e iniciativa: trata-se de pessoas que fazem as 
coisas antes de ser solicitado ou obrigado, aproveita oportunidades que 
surgem para iniciar novos projetos e age para expandir o negócio, 
maximizam a produtividade da empresa e por meio da proatividade 
empreende o seu negócio ou para a empresa que trabalha; 
 
 Corre riscos calculados: avalia as alternativas e calcula os riscos, agindo 
para reduzi-los ou controlar os resultados, aceita riscos moderados, pois 
nenhum resultado é alcançado sem a existência de objetivos desafiadores; 
 
 Exige qualidade e eficácia: a busca pela qualidade e eficácia é um desafio 
constante para os empreendedores, pois se baseia em encontrar maneiras 
diferentes de fazer as coisas e agir de maneira a satisfazer ou exceder a 
excelência, assegurando qualidade na execução das tarefas; 
 
 Persistência: esta atitude deve fazer parte do nosso dia a dia, pois o 
empreendedor deve persistir diante de um obstáculo significativo, agindo 
para enfrentar ou superar os obstáculos, de forma que assuma 
responsabilidade pessoal pelo alcance de metas e objetivos; 
 
 Comprometimento: partindo do princípio que comprometer-se 
popularmente significa “vestir e suar a camisa da empresa”, entende-se 
como comprometimento o “fazer sacrifício pessoal ou esforço para a 
realização das tarefas”, de forma a colaborar com o grupo de trabalho para 
a realização e acompanhamento dos resultados, fazendo com que haja 
satisfação entre o grupo de trabalho e o consumidor dos produtos e 
serviços; 
 
 Planejamento: a capacidade de planejamento refere-se a dedicar 
pessoalmente a obter informações de clientes, fornecedores ou 
concorrentes, investigando o processo de produção de bens ou serviços, 
da mesma forma que se estabelece metas, que sejam desafiadoras, claras 
e específicas. Esta capacidade também envolve a elaboração de planos 
táticos, e a possibilidade de revisar e atualizar o plano sempre que 
necessário. Não se pode deixar de lembrar a relevância da utilização do 
feedback como uma forma de utilizar as informações do final do processo 
de planejamento para retroalimentar e melhorar constantemente os planos 
e resultados; 
 
 Persuasão: é a capacidade de comunicação, capaz de influenciar e 
convencer os outros, utilizando termos palavras-chave como formas de 
atingir seus próprios objetivos. A persuasão é uma habilidade que permite 
o desenvolvimento gerencial de cada empreendedor, concedendo a ele a 
possibilidade de se tornar líder; 
 
 Autoconfiança: no cotidiano do profissional empreendedor a 
autoconfiança é fator imprescindível para o sucesso, pois dá a segurança 
necessária para o desempenho de suas tarefas, mantém seu ponto de 
vista, mesmo diante da oposição ou de resultados inicialmente 
desanimadores, sendo base para enfrentar novos desafios. 
Vocabula rio 
 
 
Proatividade: iniciativa, superação das expectativas iniciais. 
Feedback: devolutiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: www.flickr.com. 
 
 
1.2 Onde Encontra-se o empreendedorismo 
 
Para Refletir 
Reflita: Só existe empreendedorismo em empresas privadas? 
 
 
O empreendedorismo não aplica-se somente em empresas privadas, também 
pode ser aplicado no governo e em organizações do terceiro setor. No Brasil as 
diversas esferas da administração pública, municipal, estadual ou distrital, e federal, 
intervêm no domínio econômico por meio da criação de empresas estatais, locução 
que compreende tanto as empresas públicas quanto as sociedades de economia 
mista, criadas justamente para imprimir maior flexibilidade e eficiência à máquina 
administrativa. 
 
As empresas públicas encontram-se numa fase de transição entre o formalismo 
exagerado da administração burocrática e a eficiência do Estado contemporâneo, 
necessitando de funcionários empreendedores, pois o mercado exige que o mesmo 
no exercício de sua função seja ágil e flexível, cumprindo com excelência os 
imprevistos que possam surgir no exercício de sua função. 
 
Assim deve-se perceber que em quaisquer setores da sociedade civil que se 
deve empreender, utilizando dos conceitos aqui apresentados para trazer resultados 
positivos para a sociedade, por meio da promoção do bem-estar social na utilização 
consciente dos recursos públicos. 
 
Os autores Bernardi e Guimarães (2008) em seu artigo Empreendedores 
públicos: uma experiência de gestão estratégica de pessoas na administração pública 
do governo do estado de Minas Gerais, apresentam uma série de características e 
habilidades que compõe o perfil dos empreendedores públicos, sendo elas: 
 inovação; 
 autoconfiança; 
 habilidades para conduzir situações. 
INOVAÇÃO AUTOCONFIANÇA 
HABILIDADE PARA 
CONDUZIR SITUAÇÕES 
Liderança Envolvimento a longo prazo Criatividade 
Riscos moderados Iniciativa Energia 
Independência 
Capacidade de 
aprendizagem 
Tenacidade 
Orientação para resultados Flexibilidade Originalidade 
Necessidade de realização 
Tendência a confiar nas 
pessoas 
Otimismo 
Fonte: Adaptado de Bernardi e Guimarães (2008). 
 
 Com base nessas características é necessário realizar um diagnóstico e 
verificar quais das habilidades citadas possuímos suficientemente e quais delas fazem 
parte do nosso perfil empreendedor e, a partir deste diagnóstico elaborar um 
planejamento de como adquirir características que permitam alcançar os nossos 
objetivos pessoais. 
 
 
As habilidades dos administradores correspondentes às atividades 
operacionais que são desempenhadas pelos funcionários dos 
primeiros níveis hierárquicos são as habilidades técnicas. 
 
 
 
 
1.3 Habilidade do Empreendedor 
 
Empreendedor é aquela pessoa que consegue visualizar uma oportunidade e 
criar negócios que se tornem lucrativos. Dornelas (2008, p.23) ainda acrescenta que 
em cada empreendedor devemos encontrar algumas caracterísitcascomo: 
 Tem iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz; 
 Aceita assumir os riscos calculados e a possibilidade de fracassar; 
 Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa, transformando o ambiente 
social e econômico onde vive. 
É lógico que o ato de empreender é um somatório de muitas variáveis. Há aqueles 
que dizem que podemos empreender em duas ocasiões: pela oportunidade ou pela 
necessidade. 
 EMPREENDER 
PELA OPORTUNIDADE 
é quando conseguimos enxergar um negócio 
de sucesso onde ainda não existe. 
PELA NECESSIDADE 
é quando os fatos da nossa vida, como a perda 
do emprego, por exemplo, nos faz abrir o 
próprio negócio. 
Fonte: Elaborador pelo DI (2015). 
 
 
Empreender pela oportunidade ou pela necessidade, trazem grandes 
oportunidades de prosperar, dependendo do estudo de mercado, de conhecer o 
público alvo, possuir grande conhecimento técnico e principalmente da realização de 
um plano de negócio. 
Dados do GEM (Global Entrepreneurship Monitor - é o órgão que realiza o 
maior estudo contínuo sobre a dinâmica empreendedora no mundo, o qual inclui 
comparações globais, relatórios nacionais e ranking dos países empreendedores, 
sendo a instituição que realiza a pesquisa a respeito do empreendedorismo em 
diversos países), apontam que no Brasil é grande o número de empreendedores, 13 
de cada 100 brasileiros são empreendedores. Assim o Brasil fica à frente de países 
como Estados Unidos, França e Japão, consideradas grandes potências econômicas 
do mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.mastersininternationalbusiness.org/international-business.html 
 
 
O empreendedor é antes de tudo um indivíduo automotivado, o que o faz não 
desistir dos seus objetivos e principalmente acreditar em seus projetos. Projetos esses 
que se tornam realidade quando aplicados em prática. 
 
 
Para Bernardi e Guimarães (2008) as principais características dos 
empreendedores são: inovação, liderança, riscos moderados, 
independência, orientação para resultados, necessidade de 
realização, autoconfiança, envolvimento a longo prazo, iniciativa, 
capacidade de aprendizagem, flexibilidade, tendência a confiar nas 
pessoas, habilidade para conduzir situações, criatividade, energia, 
tenacidade, originalidade e otimismo. 
 
 
 
 
Neste contexto, evidenciando as características empreendedoras, as quais 
podem ser distinguidas entre as características dos empregados tradicionais, dos 
empresários e intraempreendedores (o empreendedorismo reside nas atitudes da 
pessoa frente à empresa). Dentre as habilidades requeridas pelos profissionais das 
modernas organizações, estão aquelas em que o empregado desempenha funções 
proativas, agindo como se o negócio fosse seu, caracterizando-se como 
intraempreendedorismo. 
 
 
EMPREGADO TRADICIONAL 
EMPREENDEDOR 
EMPRESÁRIO 
INTRAEMPREENDEDOR 
Menos liberdade Mais liberdade 
Mais sujeito a controle Menos sujeito a controle 
Menos autonomia Mais autonomia 
Responsabilidade restrita Responsabilidade geral 
Atividades restritas Atividades diversas (faz-tudo) 
Trabalha por horário Trabalha por horários flexíveis 
Conforto do ambiente interno Vulnerável ao ambiente externo 
Sem riscos patrimonial Corre riscos moderados, podendo ou não 
arriscar seus bens e patrimônios, não 
arriscando-se totalmente. 
Convive com mais certeza Convive com a incerteza, mas como possui a 
capacidade de empreendedor, efetua suas 
ações de forma planejada. 
Vive “DA” empresa Vive “A” empresa 
Recompensa fixa Recompensa variável (e incerta) 
Dependência Independência 
Fonte: Elaborado pelo autor (2015). 
 
 
 
Resumo Aula 1 
Nesta aula evidenciou-se a terminologia de empreendedorismo e destacaram-
se as habilidades e características das pessoas empreendedoras. 
 
Atividade de Aprendizado 
Descreva sobre as habilidades do empreendedor e as compare 
com as características do funcionários comum, indicando quais 
as características estão ligadas ao caráter automotivado. 
 
 
 
 
Aula 2 - Empreendedorismo e Sociedade 
Apresentação Aula 2 
Esta aula tem como objetivo apresentar a evolução do Empreendedorismo no 
Brasil e no mundo, bem como a forma que este fenômeno pode transformar 
positivamente a sociedade. 
 O empreendedorismo é atualmente um assunto bastante discutido na 
sociedade, seja no meio empresarial, pela imprensa, governos ou na comunidade 
acadêmica, mas é importante saber sobre a evolução do termo, e de que forma a atual 
configuração do empreendedorismo sofreu modificações. Também será abordado o 
conceito e as habilidades necessárias para se tornar um líder. 
 
 
2. Empreendedorismo e sociedade 
2.1 Evolução do empreendedorismo 
 
 Historicamente pode-se considerar que o conceito de empreendedorismo 
divide-se em três momentos marcantes. 
Em 1934, o economista Joseph Schumpeter afirma que empreendedor é 
aquela pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações. 
 Já em 1967, Kenneth E. Knight ampliou o conceito de empreendedorismo e em 
1970, Peter Drucker (escritor, professor e consultor administrativo) introduziu o 
conceito de risco ao ato de empreender informando que negócios que trazem riscos 
demandam mais pelo talento do que pelas habilidades dos empreendedores. 
 Gifford Pinchot III, introduz em 1985 o conceito de intraempreendedorismo, ou 
seja, aquele que atua dentro da organização como funcionário. 
 Observando as três grandes etapas do processo de evolução, verifica-se que 
o empreendedorismo deixou de ser um tema focado apenas na abertura de novos 
negócios, daqueles projetos arriscados que demandam a atuação de um profissional 
com grandes habilidades de visão e de gestão, para se tornar um conhecimento 
aplicado a todos os setores da sociedade. 
 Atualmente estuda-se empreendedorismo nas escolas para desenvolver 
habilidades nos alunos, seja para o seu próprio crescimento pessoal, de carreira, de 
comportamento nas organizações, ou para efetivamente empreender um novo 
negócio. O relevante é perceber que não se pode deixar de conhecer, e de aderir a 
estes conceitos e aplicar na vida pessoal e profissional. 
 
Saiba Mais 
 
 
Peter Ferdinand Drucker (1909 - 2005) 
nasceu em Viena, foi escritor, jornalista, 
professor, analista financeiro e consultor 
administrativo, considerado como um dos 
maiores especialistas em Administração 
Moderna, reconhecido como um dos 
pensadores do fenômeno e dos efeitos da globalização, na 
economia em geral e em particular nas organizações 
(evidenciando a administração moderna como a ciência que trata 
sobre pessoas nas organizações). 
 
Gifford Pinchot III (1942 - ) nasceu nos EUA e 
é um empreendedor, autor e co-fundador do 
Instituto de Pós-Graduação Bainbridge 
(atualmente nomeada como Universidade 
Pinchot). Responsável por criar o conceito de 
empreendedorismo em 1978 intitulado Intra-
Empreendedorismo Corporativo enquanto participava de 
Tarrytown Escola para Empreendedores em Nova Iorque. O 
primeiro livro sobre o intraempreendedorismo (1985). 
 
 
 
2.2 Escola Econômica 
 
Os autores que tratam o empreendedorismo na conhecida Escola Econômica, 
como Drucker e Pinchot associam o termo à criatividade e inovação. Segundo Lenzi 
(2008) com criatividade tem-se o que se entende por empreendedorismo pois, 
utilizam-se de todas as formas (estratégias) de prestar um serviço, fabricar um 
produto, desenvolver um processo de trabalho, ou qualquer outra atividade que seja 
diferente do que já é feito habitualmente. 
Nesse contexto, a criatividade aplica-se como a proposta por novos meios de 
chegar aos fins, e principalmente fazer com que essesfins sejam mais eficazes, 
produtivos, rentáveis e com maior valor agregado ao consumidor final. 
 Abordar criatividade, bem como inovação é tratar das bases do 
empreendedorismo, já que as formas tradicionais de realizar uma atividade não 
podem ser consideradas como ações empreendedoras. Sendo assim a inovação 
aplicada à esta atividade trará sempre do que costuma-se chamar de "diferenciais 
competitivos". 
 
2.4 Escola Comportamentalista 
 
 Paralelamente a Escola Econômica, mais especificamente na década de 1960, 
surgiu a escola comportamentalista, ou seja, aquela visão de que o 
empreendedorismo depende também das habilidades pessoais dos indivíduos 
chamados de empreendedores. 
 A escola comportamentalista centra seus estudos nos aspectos criativos e 
intuitivos, atribuindo a estes agentes o papel decisivo no sucesso ou insucesso do 
projeto ou empreendimento e não apenas à inovação ou criatividade como 
anteriormente era percebido. 
 O autor que trouxe maior número de contribuições sobre o comportamento 
empreendedor foi David C. McClelland (1961), que estudou o aparecimento de 
grandes civilizações e analisou seus indivíduos a fim de identificar os fatores que 
tornavam uma civilização mais forte e poderosa que outra. 
 Os autores comportamentalistas afirmam que há duas formas de empreender, 
ou seja, empreende-se por: 
 
 
 
 
OPORTUNIDADE NECESSIDADE 
Ocorre quando o empreendedor 
consegue enxergar um negócio de 
sucesso onde ainda não existe. Este é o 
modelo ideal de empreender, afinal 
quando visualizam-se as oportunidades 
existe a possibilidade de planejar e 
pesquisar o mercado, avaliar os riscos 
que estará sujeito, trazendo assim 
maiores chances do negócio prosperar. 
Ocorre quando o empreendedor é forçado 
a tomar decisões decorrentes a imprevistos 
da vida, os quais de forma direta 
influenciam as suas ações, como a perda 
do emprego, por exemplo, faz com que o 
empreendedor abra o próprio negócio. 
Empreender por necessidade geralmente 
faz com que não sejam realizados os 
planejamentos adequados (a intuição é um 
dos fatores que exercerá mais influência a 
decisão do empreendedor e o que 
empreender). 
Fonte: Elaborado pelo DI (2015). 
 
Desta forma, os métodos como o plano de negócio, podem trazer maior certeza 
para o empreendedor, pois apresenta uma série de itens que devem ser seguidos 
para provar a viabilidade do empreendimento. 
 
Importante 
 
 
O Plano de Negócio (PN) é um documento, antes utilizado apenas 
por grandes corporações, mas, que está se tornando popular pela 
necessidade de pequenas instituições planejarem a implantação de 
novos negócios ou processos de ampliação, os mesmos podem ser 
elaborados para universidades, bancos públicos e público interno. 
 
 
 
No plano de negócios o conjunto de produtos ou serviços prestados por uma 
empresa é a parte de grande importância para o sucesso de seus negócios, os 
mesmos serão responsáveis por atrair ou não o consumidor. Ao verificar os dados do 
SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) será possível 
perceber que pesquisas apontam que quase 60% das empresas fecham suas portas 
em até 5 anos. Isto demonstra que um bom planejamento prévio diminuiria o 
insucesso dessas instituições, que acabam na falência, e trazem consigo problemas 
sociais como desemprego, dívida dos sócios e clientes desatendidos. 
 As principais etapas do plano de negócios são: 
 as finanças; 
 a análise socioambiental; 
 as normas e regulamentos técnicos; 
 o marketing de relacionamento. 
 
A etapa do plano de negócio responsável por demostras a 
viabilidade econômica do negócio são as finanças. 
 
Vale reforçar que a análise socioambiental é a etapa do plano de negócio, a 
qual objetiva regular as relações entre a empresa, sociedade e o meio ambiente, tendo 
como características principias: 
 os procedimentos para eliminar (ou diminuir) os impactos ambientais ou 
sociais eventualmente levantados; 
 o cumprimento das legislações ambientais; 
 o diagnóstico dos aspectos e impactos ambientais de cada atividade. 
 
 
Saiba Mais 
 
Para saber mais sobre Plano de Negócios e informações sobre 
abertura de empresas acesse: 
http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-
negocio/planeje-sua-empresa/plano-de-negocio 
 
 
 
2.5 Identificação de Oportunidades e Habilidades para Empreender 
 
[...] o que conta não é ser o primeiro a pensar e ter uma ideia revolucionária, 
mas sim o primeiro a identificar uma necessidade de mercado e saber como 
atendê-la, antes que outros o façam. (DORNELAS, 2008) 
 
Para Pimentel (2008) apenas 5% de uma ideia pode representar um potencial 
de sucesso, entende-se que o restante, ou seja, os 95% dessa ideia podem ou não 
ser sucesso, pois dependerão da identificação de oportunidades, com a aplicação 
prática e principalmente com a demanda de mercado existente para que essa ideia 
seja passível de implantação. 
 Algumas tendências podem gerar oportunidades reais de mercado, mas para 
isso será necessário a criação de um projeto organizacional, afinal projetos, negócios 
e inovações são efetivados quando há uma demanda, de forma que satisfaça as 
necessidades das pessoas que normalmente buscam métodos criativos e inovadores 
de empreender. São métodos considerados de sucesso: 
 
 
Fonte: Elaborado pelo DI (2015). 
 
O importante é lembrar que os valores éticos devem pautar todos as atividades 
empreendedoras, pois buscar um novo mercado, novos clientes ou atender uma 
demanda pouco satisfeita não deve ser realizado a qualquer preço. Todas as 
organizações devem ter seu código de ética, e fazer com que seus profissionais 
tenham conhecimento de seu conteúdo. 
O empreendedor além de conhecer o mercado, deve ter como características 
a criatividade, inovação, disposição ao risco, capacidade de planejamento, resolução 
de conflitos, otimismo, gostar de se comunicar e tantos outros itens que são 
comumente tratados como sinônimos de pessoas empreendedoras, precisa conhecer 
também habilidades de gestão que são requeridas para o indivíduo que pretende 
empreender um projeto que tenha sucesso no negócio. Conforme cita Dornelas (2008) 
as características fundamentais são: 
 
Parcerias com os 
clientes
Globalização 
econômica: 
unificação 
mercados
Valorização do 
conhecimento
Reconhecimento 
da importância do 
consumidor
Alianças 
estratégicas com 
fornecedores e 
parceiros
Inovação, 
padronização e 
adaptação aos 
clientes
Empreendimentos 
concorrentes com 
formatos diversos
Valorização do 
capital intelectual
Diferenciação pelo 
serviço prestado 
ao cliente
 
 
 
 
 
 
Essas habilidades são utilizadas na medida em que os projetos são 
executados, de forma que as habilidades técnicas são menos utilizadas no dia a dia 
do trabalho, e que as gerenciais, que são aquelas ligadas à liderança, à condução das 
pessoas e dos processos são muito mais exigidas do empreendedor, e por falar em 
liderança, vamos conhecer um pouco mais sobre a liderança e empreendedorismo. 
Em relação às habilidades dos administradores, as habilidades técnicas 
correspondem às atividades operacionais, as quais são desempenhadas pelos 
funcionários dos primeiros níveis hierárquicos. 
 
2.6 Liderança Estratégica: Empreendendo com Motivação e 
Comprometimento 
 
Um tema bastante relevante na gestão das modernas instituições é a liderança, 
e de que forma um bom empreendedor - líder consegue motivar e comprometer a 
equipe de trabalho. 
 
Para Refletir 
 
 
Você já deve ter percebido como a palavra liderança é comum no 
meio profissional e em nossa vidapessoal também? 
 
 
 
 
Técnicas: saber escrever, ouvir as pessoas, ser organizado e saber 
liderar e trabalhar em equipe e possuir know how técnico de sua 
área;
Gerenciais: áreas de criação, desenvolvimento e gerenciamento de 
uma nova empresa;
Pessoais: envolvem características como ser disciplinado, assumir 
riscos, ser inovador, orientado a mudanças, persistente e ser um líder 
visionário.
Um exemplo disso são as entrevistas de emprego, onde buscam-se pessoas 
com espírito de líder e que consigam influenciar pessoas na busca de um trabalho em 
equipe eficaz e que as comprometam na busca de objetivos positivos para o grupo. 
 
Amplie Seus Estudos 
 
SUGESTÃO DE LEITURA 
 
Leia o livro O Monge e o Executivo do autor 
James Hunter, que trata do tema liderança 
com um foco bastante particular, a liderança 
servidora. O autor prega que o líder deve 
servir seus liderados, pois assim ele 
conseguirá o respeito e a admiração das 
pessoas. Neste livro o autor apresenta as 
habilidades do líder e a humildade é 
enfatizada como a maior das habilidades de 
um verdadeiro líder. 
 
 
Em diversos segmentos de uma empresa, os profissionais trabalham reunindo 
recursos, processos, negociam com fornecedores, clientes, funcionários, prestadores 
de serviços terceirizados, enfim estão lidando o tempo todo com pessoas. Assim uma 
habilidade esperada de um colaborador é a liderança. 
Segundo Hunter (2004, p. 105) “liderança representa a sua capacidade de 
influenciar pessoas a agir”. Assim percebe-se que o que nos torna um líder é o fato 
de conseguir modificar comportamentos e atitudes de outras pessoas por meio da 
influência pessoal, que são decorrentes da personalidade e de modo especial pelo 
caráter. 
Dessa maneira fica mais claro compreender que a liderança representa a 
capacidade de influenciar pessoas e grupos de pessoas a agir em busca de objetivos 
comuns a todos os envolvidos por meio das suas habilidades pessoais e 
interpessoais, fazendo com que dessa forma seja possível a contribuição como forma 
de desenvolvimento das pessoas, reforçando os pontos fortes e ajudando-as a 
melhorar os pontos fracos dos liderados, ou seja, a liderança é uma característica 
pessoal que deve ser desenvolvida e potencializada por cada um de nós. 
Saiba Mais 
 
 
Um líder não nasce pronto, por isso ele deve ter como foco a 
vontade de ajudar as pessoas e manter a clareza nos objetivos do 
grupo. Se você realmente espera conseguir envolver as pessoas 
ao seu redor e conseguir grandes realizações, precisa ajudá-las a 
enxergar os motivos que o levaram a planejar a rota. Para isso 
veja as sugestões dessa reportagem: 
http://cio.com.br/carreira/2013/12/30/as-5-reportagens-mais-lidas-
em-2013-sobre-lideranca/ 
 
 
 
2.6.1 Tipos de líderes 
 
 
Para Refletir 
 
 
Todos os líderes são iguais ou possuem um perfil específico? 
Em seu ambiente de trabalho, quais as pessoas que você 
consideraria como líder? 
 
 
 
 
Neste contexto fica claro evidenciar que existem diversos tipos de líder. 
Para Stadler (2010) existem três tipos de liderança: 
 Líder autocrático: é aquele centralizador, controlador, possessivo que impõe 
ordens às pessoas, também conhecido por meio do ditado “manda quem pode, 
obedece quem tem juízo”. Este tipo de liderança dificulta a proatividade, 
criatividade e cooperação no trabalho, os liderados trabalham pressionados e 
com medo de punições. 
 Líder democrático: é aquele que consegue a participação de todos os 
liderados, tanto na elaboração das metas, quanto no alcance dos objetivos. Os 
líderes democráticos criam um clima de trabalho competitivo e cooperativo, eles 
apenas mediam as atitudes e ações de seu grupo. Nesse caso a comunicação 
é clara, direta e aberta em todos os sentidos: 
 chefia/funcionário; 
 funcionário/funcionário; 
 e funcionário/chefia. 
 
 Líder liberal: o poder é totalmente delegado aos liderados, assim o grupo é 
responsável por estabelecer as metas, gerenciar as atividades, elaborar os 
cronogramas e cumprir os prazos, sem a presença constante do líder. Para que 
haja a liderança liberal, os empregados devem possuir um ótimo espírito de 
equipe e grande capacidade de gerenciar e superar conflitos. 
 
Algumas características são primordiais para um líder na construção de uma 
boa gestão de liderança, destacando-as como: 
PERFIL CONCILIADOR 
Consegue compatibilizar interesses dos participantes 
do grupo. 
GERENCIAMENTO DE CONFLITOS 
Consegue evitar que se criem conflitos e quando eles 
ocorrem, facilidade para a sua solução. 
FLEXIBILIDADE 
Deve ser adaptável às mudanças e às necessidades 
de seus liderados. 
RELACIONAMENTO 
INTERPESSOAL 
Consegue respeitar o grupo e esperar ser respeitado 
pelos integrantes é a chave para um bom 
relacionamento interpessoal. 
FOCO NOS OBJETIVOS 
Deve ter clareza no que busca para sua carreira e para 
seu grupo de trabalho. 
HUMILDADE 
É a chave para ganhar a confiança dos liderados, 
sendo a essência da liderança servidora. 
ACEITAR CRÍTICAS 
Boa capacidade de ouvir e assimilar as críticas, 
buscando sempre aprender e crescer com elas. 
PERSEVERANÇA 
Senso de automotivação e acreditar com firmeza no 
alcance dos objetivos. 
ATITUDE 
Consegue agir imediatamente, sem a necessidade de 
que alguém ordene, assim a pessoa se antecipa aos 
problemas, e quando eles ocorrem rapidamente busca 
a solução. 
Fonte: Elaborado pelo DI (2015). 
Baseado nessas características percebe-se que a liderança é uma capacidade 
que todos podem desenvolver. Logicamente, algumas pessoas têm mais facilidade 
para desenvolver e utilizar a sua liderança no ambiente familiar e profissional e outros 
não conseguem espaço nesses ambientes para utilizar sua liderança. 
Assim como a oratória, a comunicação clara e direta e o trabalho em equipe, a 
liderança também pode ser aprendida. 
Para Refletir 
 
 
Leia o texto A Pedra de autoria de Antônio Pereira e reflita a 
respeito da importância da forma como vemos as situações para 
que consigamos alcançar o sucesso e avalie se você tem 
desenvolvido seu perfil de líder. 
 
A Pedra 
 
O distraído, nela tropeçou, 
o bruto a usou como projétil, 
o empreendedor, usando-a construiu, 
o campônio, cansado da lida, 
dela fez assento. 
 
Para os meninos foi brinquedo, 
Drummond a poetizou, 
Davi matou Golias... 
 
Por fim; 
o artista concebeu a mais bela escultura. 
Em todos os casos, 
a diferença não era a pedra. 
Mas o homem. 
(PEREIRA, 1999. S/p.) 
 
 
Importante 
 
 
Lembre-se para ser um empreendedor é necessário ter consciência 
dos pontos importantes que irão mantê-lo firme em seu propósito. 
Verifique se você está pronto para empreender respondendo às 
perguntas abaixo. 
• Você já teve vontade de ter o seu próprio negócio? 
• Na sua cidade há alguma oportunidade de processo seletivo 
que gostaria de participar? Descreva essas oportunidades? 
• Comece analisar cautelosamente essa possibilidade, pois com 
muito planejamento ela pode se tornar realidade. 
 
 
 
Resumo Aula 2 
Nesta aula evidenciou-se a evolução do empreendedorismo no mundo e no 
Brasil verificamos como esse conceito influenciou e transformou positivamente a 
sociedade. 
 Salientou-se que o empreendedorismo é um assunto bastante discutido na 
sociedade, e por isso procurou-se explicar a respeito da evolução do termo, e de que 
forma a atual configuração do empreendedorismo sofreu modificações, abordando o 
conceito e as habilidades necessárias para que um empreendedor seja também um 
líder. 
Atividade de Aprendizado 
Nesta aula abordou-se o sobre os tipos de líder e suas 
características. Com base neste tema discorra sobre qualdas 
características é primordial para uma boa liderança. 
 
 
Aula 3 - Intraempreendedorismo 
Apresentação Aula 3 
Nesta aula será apresentado o intraemprendedorismo, um ramo muito 
importante do empreendedorismo por envolver todos os funcionários de uma 
instituição. O intraemprendedorismo incentiva o funcionário a agir de forma criativa e 
desemprenhar sua função de forma inovadora e empreendedora. 
Neste contexto se evidenciarão as principais competências que envolvem o 
empreendedor e o intraempreendedor. 
 
 
 3. Intraempreendedorismo 
3.1 O que é intraempreendedorismo? 
 
Para Pinchot (1989) pode-se dizer que qualquer indivíduo pode se tornar um 
empreendedor, sem ter que abrir seu próprio negócio ou ter que deixar de trabalhar 
numa empresa, pois entende-se que os intraempreendedores são todos aqueles que 
tornam seus sonhos em realidade, ou seja, aqueles que assumem a responsabilidade 
pela criação de inovações de qualquer espécie dentro de uma organização. 
Segundo Hashimoto (2010) ações originadas na organização para facilitar o 
processo de geração de ideias e permitir que as barreiras impostas por estruturas, 
regras e agentes sejam minimizadas usando a mesma base da satisfação no trabalho, 
porém objetivando a inovação como forma de atingir competitividade. 
 Tanto na definição de Pinchot como na de Hashimoto é possível perceber que 
intraempreendedorismo é desenvolver projetos dentro da própria organização, na 
função de colaborador, e não mais na função de empresário. 
 Schumpeter apud in Pinchot (1978) define que empreendedor também é aquele 
que atua dentro das corporações agindo de modo proativo e responsável pela 
implementação de ideias inovadoras. 
Importante 
 
 
 
O intraempreendedor age dentro das organizações como 
empreendedores, assumindo riscos decorrentes de suas ideias, 
persistindo na defesa de seus projetos e criando caminhos 
alternativos para a solução dos desafios originados nas demandas do 
ambiente de operação das empresas. 
 
 
Esse tema se torna importante pelo fato do empreendedorismo ser uma 
habilidade que deve ser desenvolvida nos empregados, para que hajam como os 
donos da própria empresa, ou seja, para que tomem decisões, empreendam projetos 
com o mesmo afinco e determinação como se fosse em sua própria empresa. 
Da mesma forma a empresa precisa criar mecanismos para que pessoas com 
essas habilidades possam desempenhar suas funções, de forma que haja espaço 
para a criatividade, para os riscos moderados, para as inovações que este empregado 
irá desempenhar no dia a dia do trabalho. 
Assim como a boa comunicação, habilidade de trabalhar em grupo, visão ampla 
do negócio da empresa, o intraempreendedorismo deve passar a figurar entre as 
competências e habilidades necessárias para a eficácia do negócio de uma 
organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: 
http://www.boletimdoempreendedor.com.br/img/upload/image/iStock_000013749421L_NOV
A.jpg 
 
3.2 Competências empreendedoras e intraempreendedoras 
 
A busca pelo perfil empreendedor tem motivado muitos estudos para identificar 
competências que favoreçam o surgimento de novas ideias, soluções, negócios e 
principalmente uma empresa viva, flexível, adaptável e competitiva. 
 
 
 
O conceito de competência se fundamenta na articulação de 
conhecimentos, comportamento humano e ação, ou seja, saber, 
saber fazer e ser. 
 
 
 
 
 Essa articulação só é possível utilizando-se das influências que o meio exerce 
no indíviduo, ou seja, suas experiências em família, na sociedade, no trabalho e sua 
forma de transformá-las em estratégias para gerenciar e executar as ações que levem 
as organizações ao desempenho desejado. 
 
 [...] três elementos fundamentam e complementam as definições de 
competências como sendo uma inteligência prática das situações que se 
apóia em conhecimentos adquiridos e os transforma, à medida que a 
diversidade das situações aumenta” (ZARIFIAN, 2002, p.20). 
 
Destaca-se ainda a capacidade de mobilizar pessoas que compartilham das 
mesmas situações, desafios, iniciativas e responsabilidade para enfrentar problemas 
e novos cenários. 
Fleury (2002) completa a ideia de que a articulação dos saberes se reflete no 
resultado prático do trabalho. Destacando ainda que para a organização as 
competências devem agregar valor econômico e para o indivíduo devem agregar o 
valor social. 
Outro autor que destaca a necessidade de associar a definição de 
competências com desempenho é Dutra (2001) que define o valor da entrega pessoal, 
do quanto o indívíduo se dispõe a usar seu conjunto de saberes para agir de forma 
responsável e ser reconhecido por isso. 
Acerca da constituição das competências, pode-se verificar que basicamente 
três elementos: 
 conhecimentos; 
 habilidades; 
 comportamento. 
 
Alguns autores evidenciam a constituição das competências de acordo com os 
conceitos propostos abaixo: 
 
 Compreendem os aspectos intelectuais inatos e adquiridos, 
conhecimentos, capacidades, experiência, maturidade. (MOSCOVICI, 
1994). 
 Conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes interdependentes, 
necessárias à consecução de determinado propósito. (DURAND, 1998). 
 Referem-se ao conhecimento individual, habilidades ou características 
de personalidade que influenciam diretamente o desempenho da 
pessoa. (BECKER et al., 2001). 
 São características demonstráveis de um indivíduo, que incluem 
conhecimentos, habilidades e comportamentos, ligados diretamente 
com a performance. (LAWLER III, 1998). 
 
Neste contexto vale analisar que por diversas vezes utilizam-se as expressões 
atitudes ou características de personalidade, para se referir ao comportamento do 
empreendedor. 
Avançando no conceito de competência emerge a necessidade de aprendizado 
nas organizações e, portanto a necessidade de inovar nos processos, produtos e 
serviços. 
 Quais são as competências empreendedoras mais recorrentes no ambiente de 
trabalho citadas por pesquisadores: 
AUTORES COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS 
Cheetham e Chivers 
(1996) 
Cognitivas; 
Funcionais; 
Pessoais ou comportamentais; 
Valores e ética. 
Man e Lau (2000) 
Oportunidades; 
Conceituais; 
Administrativas e organizadoras; 
Estratégicas; 
Comprometimento; 
Competências de apoio; 
Equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. 
Hisrich e Peters (2004) 
Habilidades técnicas e administrativas; 
Empreendedora (pessoal). 
Man e Lau (2005) 
Aprendizagem, relacionamento; 
Inovação (social). 
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2015). 
 
 
 Ainda tratando da diferenciação do intraempreendedorismo e as demais 
nomenclaturas, analise o comparativo do mesmo com o empreendedorismo 
corporativo (ver quadro a seguir). 
 
 
 
EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO INTRAEMPREENDEDORISMO 
Iniciativas surgem da alta administração. 
Iniciativas surgem do funcionário de nível 
intermediário ou operacional. 
O horizonte da inovação está direcionada à gestão e 
criação de novos negócios. 
O horizonte da inovação está direcionada 
a produtos, processos e procedimentos 
internos. 
Projetos relacionados com o negócio (interesse nas 
relações interorganizacionais). 
Projetos abrangem qualquer área da 
organização (interesse nas relações 
intraorganizacionais) 
Visa a estratégia corporativa (ambiente externo). 
Visa o comportamento do colaborador e a 
cultura corporativa (ambiente interno). 
Projetos liberados pela alta administração. 
Projetos liberados por membros de 
qualquer nível hierárquico. 
Riscos relacionados com o mercado. 
Riscos primordialmente internos da 
organização. 
Projetos dealta complexidade. Projetos de baixa complexidade. 
Fonte: Elaborado pelo DI (2015). 
 
Define-se aqui a forma com que os projetos são implantados e a quem compete 
as responsabilidades, perceba que no empreendedorismo corporativo, os projetos são 
de alta complexidade, envolvendo o todo organizacional, afetando a organização de 
maneira global, dessa forma compete ao diretor presidente (ou até ao empresário) 
efetivar esses planos. 
Entretanto na coluna Intraempreendedorismo, percebe-se que são as atitudes 
que partem do próprio empregado, envolvendo atividades do dia a dia e suas relações 
com os demais departamentos, por meio de projetos de baixa complexidade, ou seja, 
são ações que partem do empregado, mas que podem trazer resultados positivos, 
desde que implantadas de maneira planejada e coordenada com as estratégias da 
empresa. 
 
 
 
 
Amplie Seus Estudos 
 
 
SUGESTÃO DE LEITURA 
 
Para entender mais a respeito sugere-se a leitura do 
livro Intraempreendedorismo na Prática - Um Guia 
de Inovação de Pellman e Pinchot. O principal 
objetivo dos autores é acordar que é possível inovar 
e ser eficaz de forma rápida trazendo a prática 
através de exemplos de intraempreendedorismo. 
 
 
 De acordo com Rodrigues, Maccari e Pereira (2009) quando a organização 
utiliza o empreendedorismo como um de seus planos de ação, ela geralmente: 
I. Impacta sobre as estratégias organizacionais, corporativas e as 
competitivas. 
II. Contribui para a definição do melhor design estrutural da 
organização. 
III. Define formas de alocação dos novos recursos e desenvolvimento 
de novas capacidades ou processos. 
IV. Posiciona a empresa nos mercados e chama a atenção a novos 
segmentos. (RODRIGUES, MACCARI E PEREIRA, 2009. p. 183.) 
 
Pinchot III e Pellman (2004) ressaltam que as organizações precisam apropriar 
estruturas, sistemas, processos e recursos que estimulem a presença de 
empreendedores dentro do ambiente interno das empresas. 
Com base nesses argumentos pode-se ter certeza que o empreendedorismo 
interno só pode trazer resultados positivos para organizações de qualquer natureza. 
 
3.3 O Que é empreendedorismo? 
 
 Seguem abaixo a lista de algumas ações que os gestores das organizações 
devem implantar para que ocorra o sucesso no intraempreendedorismo: 
 
 Apropriação das estruturas organizacionais - É preciso desenvolver 
estruturas flexíveis, orgânicas e que permitam comunicação fácil e 
ampla. Da mesma forma é preciso também prover regras claras para 
aumentar a eficiência do processo decisório, que nesses ambientes é 
mais participativo; 
 
 A apropriação dos recursos humanos - Os recursos humanos 
devem ser estimulados a exporem diretamente suas ideias e terem-nas 
devidamente consideradas pela empresa; 
 
 Estratégias Corporativas - Os executivos precisam estabelecer e 
praticar políticas de apoio ao empreendedorismo, investindo na 
construção de capacidades especiais e no desenvolvimento de 
mecanismos organizacionais de apoio à prática do empreendedorismo. 
 
 Para que isso ocorra Mintzberg (1995) caracteriza essa organização como uma 
estrutura orgânica, empresa horizontalizada e voltada à especialização, com pouca 
formalização e que pratique a descentralização do poder e autoridade. 
 As definições de Poder e Autoridade são amplamente discutidas nas 
organizações quando é abordado o tema Liderança. 
Em relação ao Poder e Autoridade, Max Weber afirma que poder é a habilidade 
de forçar alguém a obedecer uma ordem a despeito de resistência, pelo uso da força, 
da imposição ou da coação. Max Webber, reforça que a liderança ocorre quando há, 
num mesmo profissional o poder e autoridade. 
 
Para Refletir 
 
Reflita: Você alguma vez pensou em Empreender no seu próprio 
trabalho? Projetos pessoais, empresariais, sociais e filantrópicos, 
podem ajudar a desenvolver nossas competências 
empreendedoras? 
 
 
 
 Existem alguns mecanismos organizacionais que podem ser utilizados pelos 
líderes para estimular um ambiente empreendedor. São eles: 
 A empresa deve ter uma visão empreendedora claramente definida e 
reforçada constantemente; 
 Deve haver um sistema de recompensas e reconhecimento aos 
funcionários, incluindo participação nos resultados, stock options 
(opções de compra de ações da empresa), etc.; 
 Incentivar a melhoria de performance, assumindo riscos calculados, sem 
penalidades ou punições por falhas (a menos que sejam repetidas); 
 Reduzir os níveis hierárquicos e as segmentações de unidades 
organizacionais; 
 Possuir pequenas unidades organizacionais com equipes 
multifuncionais; 
 Estabelecer papéis variados às pessoas, encorajar/estimular a iniciativa 
e a experimentação; 
 Possibilitar altos níveis de empowerment (descentralização de poderes); 
 Possibilitar acesso irrestrito à informação; 
 Implementar fundos corporativos para investimento nos novos negócios; 
 Trazer para dentro da empresa (em todos os níveis) a voz do 
consumidor. 
 
Resumo Aula 3 
Nesta aula entendeu-se que é possível ser empreendedor estando numa 
organização, esta atitude é chamada de intraempreendedorismo. 
Qualquer indivíduo pode se tornar um empreendedor, mesmo sem ter que abrir 
seu próprio negócio. Pois, como apresentado nesta aula, existem competências que 
envolvem o empreendedor e o intraempreendedor, bem como o papel das 
organizações para que essas pessoas sejam percebidas e reconhecidas. 
Abordaram-se os itens que precisam ser aplicados, respeitando as 
particularidades de cada organização, que podem proporcionar resultados muito 
positivos em todos os tipos de organização. 
 
 
Atividade 
 
Descreva de que forma as empresas podem desenvolver 
habilidades intraempreendedoras em seus colaboradores. 
Aponte alguns indicadores de sucesso esperado por meio do 
intraempreendedorismo. 
 
 
Aula 4 - Educação Empreendedora 
Apresentação Aula 4 
O foco desta aula será o Empreendeorismo dentro da educação (nomeado 
como Educação Emprendedora), evidenciando quais as maneiras de trabalhar o 
empreendedorismo na escola e na sala de aula. 
Será abordada a Liderança, como uma habilidade requisitada para o mercado 
de trabalho atual, o empreendedorismo também pode ser aprendido, por meio da 
educação formal, da prática de trabalho e do exercício desses requisitos aplicados ao 
cotidiano do trabalho. 
 
 4. Educação empreendedora 
4.1 Empreendedorismo na escola 
 
Para Refletir 
 
 
Reflita: O empreendedorismo pode ser ensinado? 
 
 
 
Para algumas pessoas a reposta para o questionamento é a de que o 
empreendedorismo é um dom, uma habilidade que nasce com a pessoa, e que é 
incapaz de ser aprendido, mas como qualquer habilidade, existem pessoas que 
possuem predisposição para adquirir tais requisitos, além da capacidade de 
empreender seu próprio negócio ou permanecendo dentro das organizações. 
[...] o treinamento para a atividade empreendedora deve capacitar o 
empreendedor para imaginar e identificar visões, desenvolver habilidades 
para sonhos realistas” enquanto o treinamento para gerentes “enfatiza as 
habilidades analíticas”. (FILION, apud SALIM et al, 2004, p. 7) 
 
Essa definição mostra que assim como a Liderança é uma habilidade tão 
requisitada para o mundo do trabalho atual, e o empreendedorismo também pode ser 
aprendido, por meio da educação formal, da prática de trabalho e do exercício desses 
requisitos aplicados ao cotidiano do trabalho. 
 Utilizar habilidades empreendedoras em todas oportunidades que se têm, tanto 
no âmbito profissional, quanto no pessoal, é a forma mais correta de desenvolver 
habilidadesque poderão fazer a diferença para o sucesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.flickr.com 
 
 
Para Dornelas (2010), um dos mais respeitados autores brasileiros do tema “o 
processo empreendedor pode ser ensinado e entendido por qualquer pessoa” 
(DORNELAS, 2001, p. 38). 
 
4.2 Ensino para o Empreendedorismo ou Educação Empreendedora? 
 
 Independente da forma que se utiliza para explicar seu conceito, é importante 
perceber que esse processo são mecanismos educacionais que visam desenvolver 
competências focadas na implementação de projetos na vida pessoal ou profissional, 
como intraempreendedor ou empreendedor de seu próprio negócio. 
 Outra definição relevante da educação empreendedora (EE), de acordo com 
Vasconcelos et al (2012) é que o processo da EE é baseado no autodirecionamento 
da aprendizagem, desenvolvimento do raciocínio crítico, prático e funcional, 
objetivando o desenvolvimento humano e cidadão. Utiliza da inovação e criatividade 
para gerar desenvolvimento econômico, pautado em projetos relacionados à realidade 
das regiões onde os estudantes estão ligados. 
 O ensino do empreendedorismo contribuirá para a formação de melhores 
empresários e, desta forma, melhores empresas o que irá gerar mais riqueza ao país. 
Dornelas (2008) observa que o ensino do empreendedorismo pode variar de 
instituição para instituição, conforme já destacamos acima e, principalmente de 
professor para professor, mas enfatiza a importância de que os cursos deveriam focar 
na identificação e no entendimento das habilidades do empreendedor. 
 
Importante 
 
 
A partir dessas definições é relevante destacar que no Brasil, 
apenas 14% dos empreendedores têm formação superior e 30% 
sequer concluíram o ensino fundamental, enquanto que nos 
países desenvolvidos, 58% dos empreendedores possuem 
formação superior. 
 
 
 Isso demonstra que quanto mais alto for o nível de escolaridade de um país, 
maior será a proporção de empreendedorismo por oportunidade, que são aquelas 
ocasiões em que se cria um negócio com base no planejamento, com base na busca 
de nichos de mercados pouco explorados e de forma que esse negócio apresente 
diferenciais que o distanciem dos concorrentes, proporcionando maiores chances de 
obtenção de sucesso nos mercados. 
 
4.3 Objetivo da Educação Empreendedora 
 
 A educação empreendedora reflete ações nos indivíduos e sociedade, no que 
tange à necessidade de desenvolver atitudes, habilidades e comportamentos, bem 
como qualidades pessoais para o exercício no mundo do trabalho do sistema 
econômico atual. Algumas áreas podem ser percebidas como indicadores de 
empreendedorismo a partir dos mecanismos de educação, são eles: 
 Empregabilidade: o desenvolvimento de habilidades empreendedoras 
proporcionam ao cidadão uma melhor empregabilidade, a partir do 
momento em que essa habilidade traz maior visibilidade ao empregado, 
fazendo com que as empresas conheçam as qualidades profissionais, o 
qual pode ser melhor explorado utilizando o Marketing Pessoal. 
 Melhoria das condições de trabalho: a educação empreendedora faz 
com que o profissional consiga, por meio de sua influência pessoal, 
trazer ao seu setor, departamento ou local onde trabalha, melhores 
condições para todos aqueles que trabalham na organização, pois o 
empreendedor por meio de suas habilidades de realizar projetos e 
apresentar resultados aos seus empregadores adquire confiança e 
ganha espaço na organização, proporcionando condições propícias 
para a melhor produtividade. 
 Abertura de novos negócios: Educar para o empreendedorismo 
possui como um dos seus principais objetivos a abertura de negócios, 
mas como já vimos anteriormente, por meio da oportunidade pois, 
quando se aprende como pesquisar mercados, planejar financeiramente 
a organização e principalmente oferecer produtos e serviços que 
venham ao encontro das expectativas dos consumidores, a certeza que 
o sucesso do empreendimento é maior. 
 Progresso profissional: Quando exercita-se as habilidades 
empreendedoras dentro do ambiente de trabalho, o que chamamos de 
intraempreendedorismo. Assim é possível que o profissional alcance 
melhores postos de trabalho no nível hierárquico, ou seja, obtenha 
chances reais de melhores cargos, com mais autoridade e 
responsabilidade. 
 
 Esses objetivos apresentam um cenário bastante positivo para aqueles que 
acreditavam que "empreendedorismo é apenas para quem quer abrir seu negócio”, 
mostra que na vida pessoal e profissional, ser uma pessoa com essas habilidades a 
torna mais forte, próspera e capaz de realizar nossos objetivos pessoais e 
profissionais. 
 Existe no meio acadêmico diversos estudos que tratam da educação 
empreendedora, e seus benefícios para a sociedade, para a organização e para o 
próprio indivíduo, dentre estes estudos cita-se a tese de doutorado de Drewinski 
(2009), que informa que do ponto de vista ideológico, a educação para o 
empreendedorismo apresenta situações positivas a partir das possibilidades de seu 
desenvolvimento: 
 Pode propiciar ao sujeito sua inserção no mercado de trabalho formal, através 
do primeiro emprego, da saída da informalidade, da possibilidade de 
desenvolvimento pessoal e profissional, e em especial por meio do 
intraempreendedorismo; e, por meio dessa ideia, temos o caráter social do 
empreendedorismo, o qual proporciona a geração de emprego e renda, 
podendo inclusive ser pauta de políticas públicas que proporcionem ensino 
formal de empreendedorismo em programas governamentais, nas ementas de 
cursos profissionalizantes, técnicos, tecnológicos e superiores que abordam o 
tema. 
 Pode contribuir para a criação de seu próprio negócio, ocupando lacunas 
existentes no mercado, públicos alvo que não são atendidos a contento, sendo 
essa a concepção plena do termo. 
 
 Com base nessa ideia, aplica-se uma visão clássica do empreendedorismo que 
é a criação de empresas, o que consequentemente traz benefícios sociais, pois a 
geração de renda, criação de postos de trabalho, geração de impostos e 
desenvolvimento local, são fatores sociais relevantes e benéficos para os governos 
nas esferas federal, estadual e municipal. 
 
 
 
 4.4 Práticas Pedagógicas para a Educação Empreendedora 
 Ao abordar o ensino do empreendedorismo, temos que refletir sobre as formas 
que se utilizam para propiciar tal ensino, assim Drewinski (2009) afirma que esta 
aprendizagem deve ser realizada sob a perspectiva do "aprender a aprender", pois 
assim a eficácia da aprendizagem é maior, e ela ocorre quando há o exercício 
operacional da inteligência. 
 Assim, dessa forma o professor não fica restrito à transmissão de conteúdo, 
mas se torna capaz de organizar todo o cenário propício para que haja um 
aprendizado com qualidade. Os professores se tornam mediadores de situações 
conflituosas, desafiadoras e devem ser capazes de provocar a reflexão por parte 
daquele que aprende, havendo assim a possibilidade de contínuas aprendizagens. 
 Vieira et al (2013), por meio de estudo que objetivou levantar as práticas 
didático-pedagógicas praticadas na educação empreendedora em instituições de 
ensino superior, o qual visa entender quais são as metodologias de ensino mais 
exitosas no ensino do empreendedorismo no cenário brasileiro. 
 O quadro apresenta as práticas pedagógicas executadas por Instituições de 
Ensino Superior para o ensino do empreendedorismo, as quais estão descritas com 
base na incidência diagnosticada nas 135 instituições pesquisadas, na qual os 
coordenadores dos cursos superiores de administração responderam à pesquisa. 
 PRÁTICA PEDAGÓGICA PORCENTUAL 
Aulas Expositivas98% 
Estudo de caso 94% 
Trabalhos técnicos em grupo 92% 
Elaboração de plano de negócios 86% 
Palestras com executivos ou empresários 85% 
Apresentação de seminários pelos alunos 82% 
Visitas a empresas 80% 
Depoimento de empreendedores 79% 
Trabalhos teóricos individuais 78% 
Provas dissertativas 65% 
Trabalho prático individual 55% 
Adoção de livro texto 50% 
Solicitação de desenvolvimento de produtos 47% 
Atendimento individualizado 44% 
Jogo virtual de empreendedorismo 40% 
Exigência de ficha de leitura 24% 
Fonte: Adaptado de Vieira et al (2013). 
 De Acordo com Vieira et al (2013), as técnicas tradicionais estão presentes na 
maioria das práticas pedagógicas do ensino, como aulas expositivas, estudos de caso 
e trabalhos em grupo. Já palestras, visitas a empresas e depoimentos de 
empreendedores também são bastante frequentes, fazendo com que se perceba que 
há uma disposição dos docentes em trazer a realidade prática do mundo do trabalho 
para dentro das atividades de sala de aula, tornando assim o aprendizado mais 
efetivo. 
 De acordo com Vieira et al (2013), os trabalhos teóricos em grupo, os estudos 
de caso e aulas expositivas são as práticas pedagógicas mais frequentes para o 
ensino do empreendedorismo. 
 Destaca-se que a adoção de livro texto e fichas de leitura são utilizados por 
menos da metade dos entrevistados, fazendo com que se compreenda que o 
empreendedorismo se aprende pela vivência e observação da prática, mais do que 
pela leitura. Devemos ressaltar que a utilização de livros textos continua sendo 
fundamental para qualquer nível de ensino, mas que na percepção dos próprios 
professores existe a necessidade de trazer a prática para o dia a dia dos alunos. 
 Para que se tenha grande eficácia, o ensino do empreendedorismo deve vir da 
base, ou seja, desde o ensino fundamental. 
Dolabela (2012), em seu artigo Pedagogia empreendedora: ensino de 
empreendedorismo na educação básica, define o conceito de Pedagogia 
Empreendedora. 
A Pedagogia Empreendedora é uma metodologia de ensino de 
empreendedorismo para a Educação Básica: educação infantil até o ensino 
médio. Atinge, portanto, idades de 4 a 17 anos. É vinculada a tecnologias de 
desenvolvimento local, sustentável; por isto tem como alvo não só o indivíduo, 
mas a comunidade. Estimula a capacidade de escolha do aluno sem 
influenciar as suas decisões, preparando-o para as suas próprias opções. 
Trata o empreendedorismo como uma forma de ser e não somente de fazer, 
transportando o conceito que nasceu na empresa para todas as áreas da 
atividade humana. (DOLABELA, 2012. S/p) 
 
 Já nas fases mais avançadas do ensino, como no ensino superior, Dolabela 
(1999) afirma que a inclusão do ensino do empreendedorismo nas universidades 
brasileiras foi um primeiro avanço, que tem por objetivo criar uma cultura de 
empreendedorismo na sociedade, e para isso o assunto precisa ser discutido em 
todos os níveis de ensino, desde o ensino fundamental até a educação superior. 
 
 
 
 
 
Amplie Seus Estudos 
 
 
Leia o livro O Segredo de Luísa de Fernando 
Dolabela, este livro apresenta uma história muito 
interessante sobre Empreendedorismo que vale a 
pena todos lerem. 
 
 
 Nesse processo educacional, a escola deve ter a função de ensinar pautada 
por valores como a autonomia, independência, capacidade de inovar, assumir riscos, 
atuar em ambientes de alta mutação, pois essas capacidades serão fundamentais 
para que tais empreendedores possam gerar empregos, riquezas e promover o 
desenvolvimento social. 
 Já Dornelas (2001) concorda com as ideias expostas por Dolabela, e 
acrescenta que diversos países que apoiam e incentivam novos empreendedores, 
tornam-se economias mais dinâmicas, desenvolvendo assim um crescimento mais 
rápido, contribuindo dessa forma para diminuir as taxas de desemprego, fazendo com 
que se conclua que a educação empreendedora pode ser o motor do desenvolvimento 
socioeconômico das localidades onde é desenvolvida. 
 A inserção no mercado de trabalho formal e contribuição para a criação do seu 
próprio negócio são os principais benefícios da Educação Empreendedora. 
Saiba Mais 
 
 
O portal Educação Empreendedora Brasil é uma iniciativa da 
Endeavor e do SEBRAE que objetiva identificar, valorizar e 
divulgar experiências inovadoras e bem-sucedidas. 
Disponível em: http://www.educacaoempreendedora.org.br/ 
 
 
 
4.5 Políticas Públicas para a Educação Empreendedora 
 
 Buscam por meio da educação para o mundo do trabalho, a inserção de 
pessoas no mercado formal e a abertura de novos negócios por meio de novos 
empreendedores, os quais cumprirão sua função social, que é a geração de emprego 
e renda, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico e social. 
 De acordo com Drewinski (2009), no Brasil, embora existam iniciativas 
anteriores de capacitação dos jovens para sua inserção no mercado de trabalho, foi 
somente a partir da década de 1990 que surgiram políticas governamentais, em nível 
federal, voltadas para a formação e qualificação profissional da juventude. Tais 
políticas foram sistematizadas a partir do governo do presidente Fernando Henrique 
Cardoso e, posteriormente, retomadas e reformuladas no governo do presidente Luís 
Inácio Lula da Silva. 
 Especificamente falando de Educação Profissional no Brasil, é possível citar a 
lei que institui os Institutos Federais Lei n° 11.892 de 29/11/2008. Essa foi uma 
iniciativa da SETEC - Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica no que tange 
ao ensino profissionalizante com foco na educação empreendedora. 
 Seu papel está sendo disseminar a educação profissional no Brasil, 
capacitando os estudantes para o exercício de suas funções no mundo do trabalho, e 
a partir da criação dessas instituições, está sendo possível aliar a aprendizagem das 
funções técnicas, com conhecimentos de empreendedorismo, visto que em grande 
parte dos cursos regulares ofertados, a disciplina empreendedorismo faz parte dos 
conteúdos que compõe as grades curriculares. 
Amplie Seus Estudos 
 
 
SUGESTÃO DE LEITURA 
Para conhecer mais a respeito de Empreendedorismo 
leia o livro Empreendedorismo e Responsabilidade 
Social de Stadler, Halicki e Arantes (2011). 
 
 Faz-se necessário conhecer melhor a proposta dessas disciplinas, verificando 
se há um alinhamento entre a proposta do curso e a realidade do mercado, se há reais 
chances desses profissionais empreenderem, e também se outras disciplinas 
atribuem um horizonte possível aos estudantes a chance de possuírem seus próprios 
negócios. 
Para Refletir 
 
 
Reflita: Mas você já parou para pensar a importância de ensinar o 
Empreendedorismo? 
 
 
Veja no quadro abaixo algumas razões desse estudo. 
1. Alta taxa de mortalidade infantil1 das empresas; 
2. Empresas necessitam profissionais com visão; 
3. Profissionais para gerenciar e viabilizar recursos; 
4. Metodologia tradicional não forma empreendedores; 
5. Relações universidades/empresas ainda são incipientes no Brasil; 
6. Cultura e valores do ensino não sinalizam para o empreendedorismo; 
7. Percepção da importância das MPEs ainda é insuficiente; 
8. Cultura da grande empresa predomina no ensino; 
9. Ética; 
10. Cidadania. 
Fonte: Adaptado de Dolabela (2008). 
O quadro acima mostra um retrato bastante claro dos motivos do ensino dessa 
atividade ressaltando que um conhecimento dinâmico não se aprende somente por 
meio de métodos tradicionais, sendo necessário ousar nas estratégias de formação 
de novos profissionais com tais habilidades. 
 Outros paradigmas precisam ser transpostos para a realidade do profissional, 
como a ideia de que apenas asgrandes corporações são boas para trabalhar e que 
oferecem reais chances de crescimento profissional. Em tempos de alta tecnologia e 
de negócios virtuais, não podemos acreditar que boas chances estão apenas nas 
mãos de poucos. Esses cenários são propícios para que os pequenos 
empreendedores com boas ideias possam trazer soluções aos mercados e ganhem 
rapidamente destaque e prosperidade. 
 
1 Uma pesquisa realizada pelo SEBRAE de São Paulo mostra que 27% das empresas paulistas fecham 
em seu 1.º ano de atividade. Na comparação com as primeiras edições da pesquisa observa-se 
tendência de queda na taxa de fechamento de empresas. 
 Todos os profissionais de diferentes áreas em determinados momentos serão 
aprendizes do empreendedorismo ou professores do tema, seja no dia a dia de 
trabalho, num treinamento da instituição em que trabalha, seja ensinando um filho, um 
amigo, enfim sempre terão a chance de proporcionar esses conhecimentos para as 
pessoas, e com base nesses conhecimentos adquiridos, poderemos traçar melhores 
metas, uma boa estratégia de ensino, objetivando sempre que qualquer projeto a ser 
planejado, possa ser executado com a máxima eficácia. 
 Ser empreendedor é ter a noção de que os desafios propostos precisam ser 
empreendidos com muito empenho, dedicação, planejamento e amor em todas as 
etapas do seu desenvolvimento, pois com base nesses elementos, a probabilidade do 
sucesso é muito maior. 
 
Amplie Seus Estudos 
 
 Leia o livro Desafios Educacionais na Formação de 
Empreendedores do autor Adelar Hengemühle, a 
obra traz referenciais teórico-práticos do autor para 
apontar caminhos que tornam os conteúdos e as 
práticas pedagógicas mais significativos, úteis e 
provocantes, a fim de envolver os estudantes de 
forma afetiva e emocional. 
 
 
 Para concluir, é preciso ressaltar que esse conhecimento se aplica em qualquer 
área da sociedade, independente de trabalhar no governo, empresas privadas ou 
terceiro setor (exercendo o cargo de patrão ou empregado). 
 O desenvolvimento das habilidades empreendedoras servirá para que as 
pessoas possam alcançar objetivos cada vez maiores, mais audaciosos, por meio de 
muita pesquisa, planejamento e organização de informações que permitam colocar 
projetos em prática. 
 Para isso verificou-se alguns requisitos necessários para compor o perfil 
empreendedor como ter criatividade, disposição em assumir riscos, assumir 
responsabilidades, estimular a criação de iniciativas e vontade de propor novos 
negócios. 
 Todas essas características resultam em geração de ideias inovadoras, e 
soluções para os públicos aos quais atuamos, pois a realização exitosa desses 
projetos, geram uma grande satisfação pessoal e a certeza que grandes desafios 
começam com pequenos passos. 
 
Resumo Aula 4 
O objetivo dessa aula foi conscientizar a importância de se ensinar o 
empreendedorismo para os profissionais, destacando-se os benefícios que a 
educação empreendedora traz para as organizações, conceituando a pedagogia 
empreendedora e destacando as principais razões para que ela esteja presente nas 
instituições de ensino. 
Atividade 
O desenvolvimento das habilidades empreendedoras serve para 
que o indivíduo possa alcançar objetivos, por mais audaciosos que 
eles sejam, por meio de muita pesquisa, planejamento e 
organização de informações que permitam colocar projetos em 
prática. Mediante a estas afirmações, discorra sobre o tema. 
 
 
 
Resumo Disciplina 
 
Nesta disciplina evidenciou-se que o ato de empreender é enxergar 
oportunidades e transformá-las em prática, utilizando de técnicas de administração 
que permitam o negócio prosperar. As principais características dos empreendedores 
estão ligadas ao caráter automotivado, criativo e de foco nos objetivos. 
Foram evidenciadas os principias recursos: humanos, tecnológicos, materiais 
e financeiros, os quais são responsáveis na formação das organizações. 
Verificou-se que não necessariamente existirá empreendedorismo apenas em 
empresas privadas, mas em diversos setores, incluindo o escolar (evidenciando as 
habilidades e características das pessoas empreendedoras). Evidenciando também o 
intraempreendedorismo, o qual é uma habilidade a ser incentivada pela organização, 
sendo assim as empresas na iniciativa deve contemplar a pesquisa de mercado (e de 
novas tecnologias) e a definição de estratégias corporativas e dos recursos humanos, 
no que tange o desenvolvimento do empreendedorismo. 
Contextualizaram-se os benefícios que a educação empreendedora traz para 
as organizações, conceituando a pedagogia empreendedora e destacando as 
principais razões para que ela esteja presente nas instituições de ensino, objetivando 
conscientizar a importância de se ensinar o empreendedorismo. 
 
 
 
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PINCHOT, G. Intraempreendedorismo

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