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Educação Física EJA 3

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1 
 
SUMÁRIO 
1. CAPACIDADES FÍSICAS BÁSICAS ........................................................................ 3 
1.1 Força ..................................................................................................................... 3 
1.2 Flexibilidade .......................................................................................................... 4 
1.3 Resistência ........................................................................................................... 4 
1.4 Agilidade ............................................................................................................... 5 
1.5 Velocidade ............................................................................................................ 5 
1.6 Equilíbrio ............................................................................................................... 6 
2 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA FORMAÇÃO DO 
INDIVÍDUO .................................................................................................................................. 7 
2.1 O Que é a Educação Física Escolar? ................................................................... 7 
2.2 Objetivo Geral ....................................................................................................... 7 
2.3 Vantagens e Benefícios de Uma Boa Aula de Educação Física Na Escola .......... 8 
2.4 O Desenvolvimento Motor ..................................................................................... 8 
2.5 Educação Física Escolar – Expectativas e Importância ........................................ 9 
2.6 Promovendo Saúde Através da Educação Física ............................................... 10 
2.7 A Importância da Educação Física na Socialização ........................................... 10 
3 ALONGAMENTOS .................................................................................................... 11 
4 HANDEBOL ............................................................................................................... 13 
4.1 As regras do handebol ........................................................................................ 13 
4.2 A estrutura e as linhas de uma quadra de handebol ........................................... 14 
5 FUTSAL ..................................................................................................................... 15 
5.1 Fundamentos e história ....................................................................................... 15 
5.2 Os movimentos permitidos do futsal ................................................................... 16 
5.3 As posições no futsal e no futebol ...................................................................... 16 
5.4 As regras do futsal .............................................................................................. 16 
6 BASQUETE ............................................................................................................... 17 
6.1 As posições do basquete .................................................................................... 17 
 
 2 
 
6.2 As regras do basquete ........................................................................................ 18 
7 VÔLEI ........................................................................................................................ 18 
7.1 Os movimentos do vôlei ...................................................................................... 19 
7.2 As regras do vôlei ............................................................................................... 20 
8 MOVIMENTOS DO CORPO HUMANO ..................................................................... 21 
9 A DANÇA NA ESCOLA ............................................................................................. 24 
10 COORDENAÇÃO MOTORA .................................................................................. 25 
10.1 Conceito e características do desenvolvimento motor ..................................... 26 
10.2 O processo de desenvolvimento motor............................................................ 28 
11 TÉCNICAS DE CORRIDA ...................................................................................... 30 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 32 
 
 
 
 
 
 3 
 
1. CAPACIDADES FÍSICAS BÁSICAS 
 
 
 
 
FONTE:image.slidesharecdn.com 
 
Os esportes trazem inúmeros benefícios para a saúde. Entre eles está a melhora das 
capacidades físicas de seus praticantes. As capacidades Físicas podem ser definidas como todo 
o atributo “treinável” num organismo, ou seja, passiveis de adaptações. Em outras palavras, são 
todas as qualidades físicas motoras passíveis de treinamento. É preciso ver o condicionamento 
físico de maneira mais ampla, portanto, não adianta desenvolver a força e não ter resistência, ou 
ter flexibilidade e não ter força, ou ter resistência sem ter velocidade, etc. As nossas atividades 
diárias exigem a aplicação de todas as capacidades físicas, às vezes enfatizando uma, às vezes 
duas e em muitas vezes todas ao mesmo tempo. É através das capacidades físicas que se 
conseguem executar ações motoras, desde as mais simples às mais complexas (andar, correr, 
saltar, nadar, etc.). O fato de ser mais veloz, mais flexível ou mais forte tem uma origem 
hereditária, transmissível de pais para filhos, mas também tem a ver com a forma como vamos 
desenvolvendo/treinando as referidas capacidades ao longo dos anos. As capacidades físicas 
podem ser assim definidas: Força, Flexibilidade, Resistência, Velocidade, Agilidade e Equilíbrio. 
 
1.1 Força 
 
Força é a qualidade física que permite a um músculo ou um grupo de músculos produzir 
uma tensão e vencer uma resistência na ação de empurrar, tracionar, elevar, apertar, abaixar, 
segurar etc. Existem alguns tipos de força, como a força estática, a dinâmica, a máxima, a 
resistência de força e a força explosiva. 
 
 4 
 
A resistência de força, que envolve a resistência muscular, é a capacidade do músculo de 
resistir ao cansaço após muitas contrações. Exercícios de força, com muitas repetições e por 
muito tempo, representam a resistência muscular. Exemplos: barra, flexão de braços, 
abdominais. A potência muscular ou força explosiva é a força feita no menor tempo possível. Por 
exemplo, um soco no boxe, um chute no futebol, uma cortada no vôlei ou tênis, um salto para 
um toco no basquete. 
 
1.2 Flexibilidade 
 
Pode ser evidenciada pela amplitude dos movimentos das diferentes partes do corpo. É 
dependente da elasticidade muscular e da mobilidade articular. A mobilidade articular é expressa 
pelas propriedades anatômicas das articulações e a elasticidade muscular é projetada pelo grau 
de estiramento dos músculos envolvidos. Portanto, a flexibilidade, capacita as pessoas a 
aumentarem a extensão dos movimentos, numa articulação determinada. 
A flexibilidade sofre influência de alguns fatores que podem ser caracterizados pela idade 
e pelo sexo. Do nascimento até a velhice, a flexibilidade tem picos e quedas. Nos bebês, as 
articulações não estão formadas por completo, por isso, eles conseguem colocar os pés na boca, 
por exemplo. Até a puberdade, a flexibilidade é grande. Na adolescência, há uma diminuição, 
que tende a se acentuar na fase adulta e na velhice. As meninas, em geral, têm flexibilidade 
maior do que os meninos, porque, entre outros fatores, elas tendem a ter uma quantidade menor 
de massa muscular, possibilitando uma maior mobilidade articular. Existem meninos com mais 
flexibilidade do que as meninas, mas é uma minoria. 
 
1.3 Resistência 
 
Aresistência é a capacidade de resistir ao cansaço e poder executar, durante o tempo 
necessário da modalidade, um esforço estático ou dinâmico, sem diminuir a qualidade do 
exercício. Iremos abordar 2 tipos: 
AERÓBICA 
 
O sistema aeróbico usa o oxigênio e nutrientes como glicose, gordura e carboidrato para 
produzir energia para o músculo. Permite manter por um determinado período de tempo, um 
esforço em que o consumo de O2 equilibra-se com a sua absorção, sendo os esforços de fraca 
ou média intensidade. Exemplo: Maratona 
 
 
 5 
 
ANAERÓBICA 
 
Nesse processo metabólico o corpo produz energia sem usar o oxigênio. Permite manter 
por um determinado período de tempo, um esforço em que o consumo de O2 é superior à sua 
absorção, acarretando um débito de O2 e que somente será recompensado em repouso, sendo 
os esforços de grande intensidade. Exemplo: Corrida de velocidade. 
 
1.4 Agilidade 
 
É a capacidade de deslocar o corpo no espaço o mais rápido possível, mudando o centro 
de gravidade de posição, sem perder o equilíbrio e a coordenação dos movimentos. Habilidade 
do corpo inteiro ou de um segmento, em realizar um movimento, mudando a direção, rápida e 
precisamente. Requer uma combinação de várias qualidades físicas e embora dependa da carga 
hereditária, pode ser bastante melhorada com o treinamento. 
 
1.5 Velocidade 
 
Qualidade física particular do músculo e das coordenações neuromusculares, que permite 
a execução de uma sucessão rápida de gestos, que em seu encadeamento constitui uma só e 
mesma ação, de intensidade máxima e duração breve ou muito breve. 
 
O tempo de reação e o reflexo 
 
O tempo de reação ou velocidade de reação é muito confundido, principalmente pelos 
comentaristas esportivos, com o termo reflexo. Os narradores esportivos costumam dizer "o 
goleiro teve muito reflexo ao defender essa bola!" ou "que reflexo o jogador na recepção daquela 
cortada". Vamos entender a diferença entre tempo de reação e reflexo. O reflexo é uma ação 
involuntária, que tem por finalidade a garantia da sobrevivência. Por exemplo, o "reflexo patelar", 
quando o médico "bate" com o martelo no joelho do paciente, atingindo o tendão patelar, tem 
como reação a extensão da perna, como se fosse um chute. Os reflexos são respostas comuns, 
involuntárias e rápidas a estímulos, não envolvem o controle consciente. O tempo de reação é o 
tempo decorrido entre algum estímulo externo (sonoro ou visual) e as respostas voluntárias que 
acontecem. Por exemplo, o atleta que começa a correr após o sinal da largada, o goleiro que 
defende a bola chutada rapidamente, o nadador que mergulha após o sinal de largada etc. 
Podemos definir o tempo de reação como o tempo entre o estímulo recebido e o início do 
movimento solicitado. O tempo de reação é consciente, treinável, ou seja, pode ser melhorado 
com o treinamento. Portanto, quando o goleiro defende aquela bola chutada "à queima roupa" 
 
 6 
 
(muito próximo do gol), ele não se utilizou de nenhum reflexo, pois o movimento, por menos 
consciente que tenha sido, foi voluntário, ou seja sua capacidade de reação foi desenvolvida. 
 
1.6 Equilíbrio 
 
O equilíbrio é uma das capacidades físicas mais importantes e precisamos dele em 
diferentes situações: ficar em pé, andar, andar de bicicleta, de patins, de skate etc. O equilíbrio 
é a capacidade de manter o corpo estável em uma posição estática ou em movimento. 
 
Curiosidades 
 
Os principais órgãos do corpo responsáveis pelo equilíbrio são o labirinto do ouvido interno 
e o cerebelo, que tem influência no equilíbrio por ser responsável pela coordenação de todos os 
movimentos. A posição da cabeça nas atividades é importante para a manutenção ou perda do 
equilíbrio. Observe uma bailarina quando faz giros, ela está sempre olhando para um ponto fixo 
e só gira a cabeça após o corpo girar, sem tirar o olho do ponto. Há alguns tipos de equilíbrio. O 
equilíbrio dinâmico é aquele que o indivíduo mantém equilibrando-se durante um movimento. Por 
exemplo, quando andamos de bicicleta, quando andamos em um muro, quando corremos. O 
equilíbrio estático é a capacidade de equilibrar-se em uma posição estática, sem movimento. 
Esse equilíbrio está presente nas paradas de mão, nas paradas de cabeça, na ginástica olímpica. 
O equilíbrio de recuperação é a capacidade de recuperar o equilíbrio em uma posição específica, 
após sofrer um desequilíbrio. Por exemplo, depois de um salto em distância, em que o atleta tem 
de cair para a frente, ou quando um ginasta sai de uma barra fixa, ou cavalo, após um salto, e 
tem de cair de pé, sem mover os dois pés para frente ou para trás. 
 
 
 7 
 
2 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA FORMAÇÃO DO INDIVÍDUO 
 
 
FONTE:www.educacaofisicaa.com.br 
2.1 O Que é a Educação Física Escolar? 
A Educação Física é uma disciplina muito significativa, porém, por diversas vezes, pouco 
valorizada na grade curricular. Ela insere, adapta e incorpora o aluno no saber corporal de 
movimento, sua função é formar o cidadão que segundo Betti (1992) irá produzi-la, reproduzi-la 
e transformá-la, qualificando-o para desfrutar os jogos, os esportes, as danças, as lutas, as 
ginásticas e práticas de aptidão física, em proveito do exercício crítico dos direitos e deveres do 
cidadão para a benfeitoria da qualidade de vida humana. 
A educação física veio para somar e contribuir com a educação intelectual e moral nas 
escolas, uma das responsabilidades dessa disciplina é de instruir e instigar o aluno a opinar e se 
posicionar criticamente em relação às atuais linhas de cultura corporal de movimento. 
2.2 Objetivo Geral 
A Educação Física tem como objetivo geral despertar nos alunos o interesse em envolver-
se com as atividades e exercícios corporais criando convivências harmoniosas e construtivas 
com outros cidadãos, sendo capazes de reconhecer e respeitar as características físicas e 
 
 8 
 
desempenho de si próprio e de outros indivíduos, não segregando e nem depreciando outras 
pessoas por qualidades e peculiaridades como aspectos físicos, sexuais e ou sociais. 
Nos momentos de recreação e jogos esportivos estimular o aluno a ter atitudes de respeito 
mútuo, dignidade e solidariedade para com o próximo, valorizando, conhecendo e aceitando a 
exposição da cultura corporal dos diferentes grupos, transfazendo em meios para o convívio 
entre pessoas de diferentes círculos sociais. 
 
2.3 Vantagens e Benefícios de Uma Boa Aula de Educação Física Na Escola 
 
A educação física escolar promove muitos benefícios, começando pelo incentivo da 
pratica de esportes e atividades físicas, como por exemplo: 
 Favorece o desenvolvimento motor; 
 Contribui para a integração social da criança e do adolescente; 
 Colabora para que os alunos adquiram autoconfiança; 
 Melhora a autoestima; 
 Contribui para que o aluno se expresse melhor; 
 Favorece as questões e vivencias sobre o mundo que convivem; 
 Ajuda o aluno a conhecer e a compreender as mudanças e o limite do próprio corpo; 
 Reduz o estresse e as pressões do dia a dia; 
 Coopera para um estilo de vida melhor; 
Ao praticar atividades físicas os alunos têm a vantagem de melhorar a saúde e diminuir 
riscos de doenças como a obesidade, hipertensão arterial, colesterol alto e doenças respiratórias. 
Além disso, contribui para desenvolver habilidades nos esportes. 
É na escola que os alunos aprendem a importância de ter um estilo de vida mais saudável 
e equilibrado. O professor representa um papel importante para promover uma vida saudável e 
ativa aos seus alunos. 
 
2.4 O Desenvolvimento Motor 
O ideal é estimular a criança para fase de desenvolvimento em que ela se encontra, porexemplo, a fase do engatinhar, muitos pais acham benéfico o pular a fase do engatinhar e é 
 
 9 
 
justamente ao contrário, deve-se estimular o bebê a engatinhar, se arrastar, tentar levantar. 
Quanto maior os estímulos de movimentos, melhor o desenvolvimento do repertório motor. 
Colocar a criança desde cedo num esporte para que ela vire atleta não é errado desde 
que se não restrinja às possibilidades motoras. É importante praticar esportes para desenvolver 
todo potencial, pois estiver melhor preparado, terá oportunidades mais apropriadas para 
confrontar os desafios que a vida oferece durante toda a sua existência. 
 
2.5 Educação Física Escolar – Expectativas e Importância 
 
Expectativas: As expectativas determinam o conhecimento construído pelo estudante 
durante o período letivo. Isto é, ao determinar as expectativas de aprendizagem, estabelecem 
também o que é preciso ensinar para os alunos. As expectativas neste ponto buscam assegurar 
que os aprendizados sejam igualitários para todos, mesmo que cada aluno aprenda no seu 
tempo. 
A expectativa é um parâmetro formador da aprendizagem pretendida para os alunos, 
auxiliando na melhor forma de avaliação da criança. 
A avaliação para ser competente naquilo que ela se propõe deve levar em consideração 
questões como: 
 A participação; 
 O interesse; 
 O compromisso; 
 A responsabilidade; 
 A afetividade 
 As habilidades 
 As competências; 
 A atitude. 
Na educação física escolar, o professor é o mediador entre o aluno e o processo de 
aprendizagem. 
Importância: As aulas de educação física são importantes em todos os seguimentos, pois 
ela promove o desenvolvimento integral do aluno, a vida saudável, a socialização, o espírito de 
equipe e a prática do desporto. Os alunos participam das mais variadas experiências corporais 
para as quais são desafiados. 
 
 10 
 
Acreditar que a atividade física passa a fazer parte do comportamento pessoal durante 
toda a vida, significa entender que isso só é possível mediante experiências satisfatórias com os 
exercícios físicos e os jogos. Os alunos devem ser desafiados e exercitados a entenderem que 
somente podem vencer quando estiverem se divertindo. A vitória não pode ser a condição para 
o divertimento. Caso o for, as atividades não são lúdicas. O divertimento deve estar presente no 
jogo e não no seu final (FALKENBACH, 2002). 
A Educação Física escolar evidencia a liberdade cognitiva e emocional dos estudantes 
para a aprendizagem. Isso é um fator importante para que haja um ambiente de convívio onde o 
respeito e tolerância devem ser trabalhados. Saber como relacionar-se em grupo pressupõe um 
controle evolutivo de comportamentos, valores, normas e atitudes. 
2.6 Promovendo Saúde Através da Educação Física 
O professor tem a função de ensinar o que é certo e o que é errado. Isso faz com que sua 
função seja importante na formação do aluno para a sociedade, ainda que não seja valorizado. 
Por isso, é, é muito importante despertar no aluno a consciência de cuidar da saúde, e ter hábitos 
saudáveis. 
Assim o mesmo pode transmitir esses conhecimentos para a família e para a sociedade 
em geral. Portanto, é importante o docente e a escola usarem ferramentas que possam impactar 
de maneira positiva a vida do aluno. Essas ferramentas são entre outras a informação: 
 Palestras, debates, mesa redonda, peças teatrais, jogos sobre a atividade física, a 
alimentação saudável, uso de drogas, sexualidade, saúde etc; 
 Despertar no aluno o interesse pela prática de exercícios físicos; 
 Elaborar junto com os alunos projetos para a escola e para a comunidade sobre 
vida saudável e desportos; 
 
2.7 A Importância da Educação Física na Socialização 
 
Na escola, a criança tem a chance de se socializar com outras crianças através da 
recreação, jogos e brincadeiras dirigidas. Por isso a educação física tem a conjuntura de 
contribuir para que a criança ou adolescente desenvolva a autoconfiança interagindo com o 
grupo e também desenvolver habilidades motoras. 
 
 11 
 
A educação física é uma porta para a formação social e de princípios do educando. É 
preciso que o professor tenha autonomia para administrar e despertar esses valores no aluno, 
transformando o meio em que vive. 
É nas aulas de educação física que muitas vezes lidamos com o diferente, com as 
limitações físicas e psíquicas nossa e dos outros. Por isso, a importância do docente despertar 
essa percepção no aluno, para que ele leve para a vida o saber conviver e o saber respeitar a 
diversidade que faz parte da sociedade.1 
 
3 ALONGAMENTOS 
 
 
FONTE:www.oleoo.com.br 
Entende-se por alongamento muscular diversas técnicas que buscam produzir um 
aumento no tamanho do ventre muscular, atingindo amplitudes articulares maiores que as 
utilizadas nas atividades diárias correntes. Na maioria dos estudos a mensuração da quantidade 
de alongamento é realizada de modo subjetivo, sendo muitas vezes utilizado expressões como: 
“até o limite da dor”, “até sentir um ligeiro desconforto”, “sensação de alongamento do músculo”, 
dentre outras, para limitar a aplicação de força sobre o músculo (TORTORA, 2002). 
Basicamente, existem três modos de realizar o alongamento: dinâmico, estático e facilitação 
proprioceptiva neuromuscular (FPN). O alongamento dinâmico se utiliza da inércia e sua 
 
1 TEXTO EXTRAÍDO: http://blogeducacaofisica.com.br/educacao-fisica-escolar/ 
 
 12 
 
tendência a manutenção do movimento para atingir amplitudes articulares maiores. Um exemplo 
é o movimento de balanceio, que são realizados de forma brusca e intermitente. No alongamento 
estático procura-se obtenção lenta e gradual da maior amplitude articular possível. Pode ser 
subdividido em ativo, quando a aplicação de força é proporcionada pela própria pessoa; ou 
passivo, quando a força aplicada é executada por outra pessoa. A FPN é uma combinação das 
modalidades anteriores, sendo constituído inicialmente por um alongamento estático passivo, 
seguido de uma contração isométrica com a articulação na sua amplitude quase máxima, 
seguido pelo relaxamento súbito da contração, e alongamento estático passivo. De acordo com 
diversos pesquisadores, o alongamento deve ser mantido por no mínimo 20 segundos, a fim de 
que as propriedades visco elásticas dos músculos e tendões possam ser afetadas 
(GARCIA,2008). Os exercícios de alongamento têm como principal objetivo proporcionar maior 
flexibilidade a qual, segundo é a habilidade de um músculo aumentar seu comprimento, 
possibilitando a uma ou mais articulações, em sequência, se moverem em uma determinada 
amplitude de movimento (ADM). Na prática clínica, frequentemente o alongamento estático é o 
mais utilizado por ser considerado mais seguro, pois uma força relativamente constante é 
aplicada vagarosa e gradualmente até um ponto tolerado pelo paciente (que representa o ponto 
de maior comprimento muscular possível, de forma a evitar o reflexo de estiramento) e mantida 
por um curto período mais curto. 
O alongamento estático normalmente é utilizado para alongar isoladamente um músculo 
até um ponto tolerável e sustentar a posição por certo tempo, daí ser considerado segmentar. 
Por sua vez, o alongamento global alonga vários músculos simultaneamente, pertencentes à 
mesma cadeia muscular, e parte do pressuposto de que um músculo encurtado cria 
compensações em músculos próximos ou distantes. Essa técnica, conhecida como reeducação 
postural global (RPG), preconiza a utilização de posturas específicas para o alongamento de 
músculos organizados em cadeias musculares, sendo considerado de longa duração 
(aproximadamente 15 minutosem cada postura). De acordo com a RPG, as cadeias musculares 
são constituídas por músculos gravitacionais que trabalham de forma sinérgica 8 dentro da 
mesma cadeia. Por exemplo, todos os músculos da cadeia posterior possibilitam a manutenção 
da posição ortostática contra a ação da gravidade (HALL, et al, 2007). O alongamento segmentar 
de um desses músculos, ao não levar em conta as compensações secundárias que ocorrem na 
respectiva cadeia muscular, poderiam torná-lo menos eficiente. 
 
Tipos de alongamento: 
 
Existem basicamente dois tipos de alongamento. Estes são subdivididos e dão lugar aos 
alongamentos que conhecemos mais especificamente. Os alongamentos são usados em várias 
 
 13 
 
áreas incluindo o nosso dia-a-dia, por muitas vezes usamos um tipo de alongamento sem nem 
ao menos saber que estamos nos alongando, seja para pegar um objeto distante, seja para aliviar 
a tensão nos músculos e mesmo para andar. 
 
Os principais tipos de alongamento são: 
 
a) Alongamento dinâmico: são os grupos de alongamentos onde são usados movimentos 
livres, ou seja, são realizados movimentos sejam de grandes ou pequenas amplitudes visando o 
aumento da amplitude de movimento (ADM). 
b) Alongamento estático: são os grupos de alongamento onde não são usados 
movimentos nem de grande nem de baixa amplitude, ou seja, são os alongamentos onde são 
mantidas uma posição e o ganho da amplitude acontece gradativamente provocado pela pressão 
exercida na musculatura em direção contrária as da contração. 
 
4 HANDEBOL 
 
 O handebol, ou andebol, é um esporte de origem alemã do século XIX. Embora 
tenha sido inicialmente praticado exclusivamente por mulheres e ao ar livre, hoje é jogado tanto 
por homens quanto mulheres e em quadras tanto abertas quanto fechadas. 
A quadra, em geral, é semelhante à de jogos de futebol e era, inicialmente, disputado por 
duas equipes de 11 jogadores cada. Atualmente, a FIHA, Federação Internacional de Handebol 
Amador, mantém como oficial o número de 7 jogadores por equipe. 
 
4.1 As regras do handebol 
 
 
 14 
 
 
FONTE:static.todamateria.com.br 
 
1. Cada partida tem duração de 60 minutos, sendo dividida em dois tempos de 30 
minutos. Em caso de empate, prorroga-se o jogo, com dois tempos de 5 minutos 
2. O jogo é supervisionado por dois árbitros 
3. Tendo a posse da bola, o jogador tem o direito de dar apenas três passos. Em 
seguida, deve fazer algum movimento para passar a bola adiante 
4. É permitido que o jogador se desloque com a bola por mais de três passos quando 
ela é quicada continuamente no chão, como em um jogo de basquete 
5. É permitido a um jogador tomar a bola de um jogador adversário usando apenas 
uma mão e mantendo-a aberta. Não é permitido arrancar a bola da mão do 
adversário 
6. É permitido bloquear um jogador adversário com o próprio corpo. Caso o jogador 
use de agressões físicas, como puxões e empurrões, para impedir que o adversário 
faça gol, o juiz deve marcar um tiro de 7 metros, que é semelhante ao pênalti do 
futebol 
7. É proibida a permanência de um jogador na área do goleiro. É permitido, entretanto, 
que ele dê um salto e lance a bola enquanto está no ar 
 
4.2 A estrutura e as linhas de uma quadra de handebol 
 
 
 Linhas laterais e linhas de fundo: Delimitam a quadra 
 
 15 
 
 Linha dos 4 metros: Limita a atuação do goleiro durante cobranças de tiros de 7 
metros 
 Linha dos 6 metros: Determina a área do goleiro 
 Linha dos 7 metros: Orienta a posição de um tiro de 7 metros 
 Linha dos 9 metros: Usada em cobranças de faltas, permite a formação de barreiras 
de defesa 
 
5 FUTSAL 
 
 
FONTE:cardiffstudentmedia.co.uk 
 
5.1 Fundamentos e história 
 
O futebol de salão, também conhecido como futsal, é um esporte de origem uruguaia do 
século XX. É uma variação do futebol, tendo, portanto, estruturas e algumas regras semelhantes. 
Pode ser praticado tanto por homens quanto mulheres e em quadras tanto abertas quanto 
fechadas. 
O chão da quadra, entretanto, deve ser uma superfície lisa em vez um gramado, como no 
futebol. É disputado por duas equipes, cada uma com 5 jogadores em campo. Devido às menores 
proporções, tanto da área da quadra quanto do número de jogadores, pode ser considerado um 
dos esportes mais populares do Brasil, ainda mais popular que o futebol. 
O objeto usado para a prática desse esporte é uma bola e o objetivo principal do futsal é 
a marcação de pontos através de gols. A instituição responsável pelos eventos e pelas regras 
do futsal é a FIFUSA, Federação Internacional do Futebol de Salão. 
 
 
 16 
 
5.2 Os movimentos permitidos do futsal 
 
Assim como no futebol, o uso das mãos para o manejo e o deslocamento da bola é 
proibido. Os fundamentos, ou movimentos, a seguir são comuns ao futsal e ao futebol. 
Passe: É o ato de chutar a bola para um companheiro da equipe. 
Drible: É o ato de enganar o adversário com uma série de movimentos e passar por ele. 
Cabeceio: É o ato de golpear a bola com a cabeça. 
Chute: É o ato de golpear a bola com os pés. 
Recepção: É o ato de interromper o percurso que a bola esteja fazendo. 
Condução: É o ato de manejar a bola de forma que ela se desloque pelo campo. 
 
5.3 As posições no futsal e no futebol 
 
Goleiro: Defende o gol do próprio time contra tentativas adversárias de marcar pontos. 
Fixo: Semelhante ao zagueiro do futebol, tem função de defesa. 
Ala esquerdo e ala direito: Tema função de ajudar no ataque, trabalhando nas áreas 
laterais da quadra. 
Pivô: Também conhecido como atacante, principal responsável pela tentativa de 
marcação de gols. 
 
5.4 As regras do futsal 
 
1. Cada partida de futsal tem 40 minutos de duração, sendo dividida em dois tempos 
de 20 minutos. 
2. O jogo é supervisionado por um árbitro. 
3. O uso dos braços, do tronco, da cabeça, das pernas e dos pés é permitido para o 
manejo e condução da bola. O uso das mão é proibido a todos os jogadores, com 
exceção dos goleiros. 
4. Em caso de falta, um jogador pode receber do árbitro um cartão amarelo ou um 
cartão vermelho. O cartão vermelho indica expulsão imediata, bem como três 
cartões amarelos para o mesmo jogador. 
5. O objetivo é fazer com que a bola atravesse a trave da área adversária do campo. 
6. A equipe vencedora é aquela que obtiver mais pontos ao final da partida. 
7. As cobranças de falta são semelhantes às do futebol: Escanteio, tiro de meta, 
arremesso lateral e arremesso de canto. 
 
 
 17 
 
6 BASQUETE 
 
 
 
FONTE:www.resumoescolar.com.br 
O basquete, ou basquetebol, é um jogo de origem norte-americana do século XIX. Pode 
ser jogado tanto em quadras abertas quanto fechadas e, embora seja um esporte praticado por 
homens em sua maioria, também é jogado por mulheres até mesmo em grandes torneios 
esportivos. Geralmente é disputado por duas equipes, cada uma com 5 jogadores. 
O objeto usado é uma bola e o objetivo principal de basquete é a marcação de pontos, 
que são feitos ao fazer com que a bola atravesse um cesto, colocado horizontalmente nas 
extremidades da quadra. 
É um esporte de grande popularidade em âmbito internacional e constitui vários torneios, 
tais como o célebre NBA (National Basketball Association) nos Estados Unidos, a Euroliga, em 
países europeus, o Mundial da FIBA e os Jogos Olímpicos. A instituição responsável pela 
regulação e manutenção das regras do esporte, bem como a organização e fiscalização de 
eventos é a FIBA, Federação Internacional de Basquetebol. 
 
6.1 As posições do basquete 
 
Armador/Base: Em inglês, é chamado de point guard. É responsável pelo planejamento 
das jogadas. Normalmentecomeça com a bola. 
Ala/Armador: Em inglês, é chamado de small forward ou shooting guard. Tem função 
variada, que inclui desde ajudar o base até mesmo fazer cesta. 
 
 18 
 
Pivô/Poste: Em inglês, é chamado de power forward ou center. É responsável por ajudar 
na defesa e por fazer cestas. 
 
6.2 As regras do basquete 
 
1. Cada partida tem duração de 40 minutos (na NBA são 48 minutos), sendo dividida 
em quatro tempos de 10 minutos (na NBA são 4 tempos de 12 minutos). Em caso 
de empates ao final do jogo, são permitidas prorrogações de 5 minutos. 
2. A partida é supervisionada por três árbitros. 
3. O jogo começa quando um dos árbitros lança a bola para cima. A bola será, então, 
disputada pelos jogadores que se encontram no círculo central a partir do momento 
em que ela atingir o ponto mais alto de sua trajetória. 
4. O manejo da bola deve ser feito somente com as mãos. É proibido, entretanto, 
caminhar com ela em mãos por mais de dois passos. Deslocamentos maiores com 
a bola devem ser feitos quicando-a continuamente. 
5. A cesta é feita quando a bola atravessa o cesto adversário. Cada cesta de campo 
vale 2 pontos. Quando é feita antes da linha dos 3 pontos, vale, obviamente, 3 
pontos. Por fim, um cesto de lance livre tem o valor de 1 ponto. 
6. É permitido a um jogador cometer no máximo 5 faltas (na NBA são 6 faltas). A partir 
disso, ele será eliminado da partida em questão. 
7. Não é permitido executar dois dribles consecutivos. 
8. Regra dos 5 segundos: Quando um jogador é marcado, ele só poderá manter a 
posse da bola por 5 segundos ou menos. 
9. Regra dos 3 segundos: É proibida a permanência de qualquer jogador da equipe 
que tenha a posse da bola por mais de 3 segundos na área restritiva da equipe 
adversária. 
10. Regra dos 8 segundos: Quando uma equipe ganha a posse da bola em sua zona 
de defesa, ela deve levar a bola até sua zona de ataque em, no máximo, 8 
segundos. 
11. Regra dos 24 segundos: A equipe com a posse de bola tem 24 segundos para levar 
a bola ao cesto da equipe adversária e tentar lançá-la. 
 
 
7 VÔLEI 
 
 
 19 
 
 
 
FONTE:veja.abril.com.br 
 
O vôlei, também chamado de volley ou voleibol, é um esporte de origem norte-americana 
do século XIX. É um esporte de popularidade significativa em grande parte do mundo, e está 
presente em muitos torneios e eventos esportivos de âmbito internacionais, tais como os Jogos 
Olímpicos e os Jogos Pan-americanos. Pode ser praticado tanto em quadras abertas quanto em 
quadras fechadas, bem como é praticado quase que igualmente tanto por homens quanto 
mulheres. 
A quadra de vôlei é atravessada por uma rede, que a divide em dois campos. Cada campo 
só pode ser ocupado pela sua respectiva equipe. O objeto usado para a prática de vôlei é uma 
bola e o objetivo principal do jogo consiste na marcação de pontos ao mandar a bola para o 
campo adversário e fazer com que ela toque o chão. A instituição responsável pela organização 
de eventos e da regulação das regras é a FIVB, Fédération Internationale de Volleyball. 
 
7.1 Os movimentos do vôlei 
 
 Saque: É o movimento que dá início à partida. Para fazê-lo, um jogador deve se 
posicionar atrás da linha de fundo de seu campo e deve fazê-la atravessar a rede. 
Caso os jogadores não consigam receber a bola e ela toque o chão, é marcado 
ponto e a equipe que sacou no primeiro momento tem o direito de saque 
novamente. 
 
 20 
 
 Passe: É o movimento comum de recepção da bola. Pode ser feito em qualquer 
lugar do campo. Uma das principais formas de passe é a manchete. Nela, o jogador 
une as mãos e aplica uma pequena força quando a bola chega até ele. O objetivo 
principal desse fundamento é, além de evitar que a bola toque o chão, entregar a 
bola em boas condições para o levantador. 
 Levantamento: É normalmente o segundo contato que um time tem com a bola. 
Após ser recebida com um passe, um jogador a entrega para outro, sendo esse 
denominado, naquele momento, levantador. Com as pontas dos dedos, ele 
empurra a bola para cima. O objetivo principal desse fundamento é manter a bola 
em uma altura suficiente para que o atacante mande-a para o campo adversário 
com chances de marcar um ponto. 
 Ataque: É o último contato do time com a bola antes de mandá-la para o campo 
adversário. Para fazê-lo, é recomendável que o jogar esteja o mais próximo 
possível da rede, dê um salto e projete seu corpo para frente, para que seu peso 
possa ser “transferido” para a bola. O objetivo desse fundamento é mandar a bola 
para o campo adversário em uma tentativa de que ela não consiga ser recebida 
pelo outro time e toque o chão. 
 Bloqueio: É uma possível forma de defesa, assim como o passe, após um ataque. 
Nela, um ou mais jogadores saltam ao mesmo tempo que o atacante do time 
adversário e tentam com as palmas das mãos rebater a bola para que ela volte ao 
campo adversário. 
 
7.2 As regras do vôlei 
 
1. Uma partida de vôlei tem, normalmente, 5 sets, sem tempo definido. 
2. Cada set é terminado quando uma equipe alcança os 25 pontos, tendo 2 pontos de 
vantagem sobre a equipe adversária. Caso não tenha, o set prossegue até que uma 
equipe conquiste tal vantagem. 
3. Cada time é composto por 6 jogadores em quadra e 6 jogadores reserva. 
4. Após o saque, cada time só poderá tocar a bola três vezes, sendo proibido que um 
jogador toque a bola duas vezes seguidas. 
5. A equipe vencedora é aquela que ganhar o maior número de sets.2 
 
 
2 TEXTO EXTRAÍDO DO SITE: https://regrasdoesporte.com.br/tudo-sobre-handebol-regras-e-
fundamentos.html 
 
 21 
 
8 MOVIMENTOS DO CORPO HUMANO 
 
 
FONTE:pt.pngtree.com 
A compreensão dos movimentos em relação ao plano e ao eixo que são encontrados, é 
de grande importância para médicos, fisioterapeutas, educadores físicos, radiologistas, 
enfermeiros e outros profissionais da área da saúde, devido formar a base na elaboração de um 
programa de atividades e uma melhor localização das partes do corpo. 
Os movimentos ocorrem através de planos imaginários e em eixos perpendiculares ao 
movimento e por convenção os movimentos articulares são definidos com relação à posição 
anatômica, que coloca o corpo ereto com os pés unidos, membros superiores ao lado do corpo 
e as palmas olhando para a frente. 
Na posição anatômica, o corpo é referenciado de acordo com três planos mutuamente 
ortogonais: 
 O Plano Sagital, divide o corpo simetricamente em partes direita e esquerda. As 
ações articulares ocorrem em torno de um eixo horizontal ou transversal e incluem 
os movimentos de flexão e extensão. 
 O Plano Coronal ou Frontal, divide o corpo em partes anterior (ventral) e posterior 
(dorsal). As ações articulares ocorrem em torno de um eixo anteroposterior (AP) e 
incluem a abdução e a adução. 
 O Plano Transversal, Axial ou Horizontal que divide o corpo em partes superior 
(cranial) e inferior (caudal). As ações articulares ocorrem em torno de um eixo 
longitudinal ou vertical e incluem a rotação medial – lateral e pronação – supinação. 
 
 22 
 
Os termos que descrevem o movimento podem ser usados para várias articulações em 
todo o corpo, sendo que alguns termos são específicos para certas regiões, mas sempre 
respeitando a posição anatômica. 
 
Flexão 
Movimento no plano sagital, em que dois segmentos do corpo (proximal e distal) 
aproximam-se um do outro. 
 
 Hiperflexão 
Quando o movimento de flexão ultrapassa a posição anatômica, ou além de sua 
capacidade normal. 
 
Extensão 
Movimento no plano sagital, em que dois segmentos do corpo (proximal e distal) afastam-
se um do outro.Hiperextensão 
Quando o movimento de extensão ultrapassa a posição anatômica, ou além de sua 
capacidade normal. 
 
 Abdução 
Movimento no plano frontal, quando um segmento move-se para longe da linha sagital 
(média) do corpo. 
 
 Hiperabdução 
Quando o movimento de abdução ultrapassa a posição anatômica, ou além de sua 
capacidade normal. 
 
 Adução 
Movimento no plano frontal, a partir de uma posição de abdução quando o segmento volta 
para a posição anatômica. 
 
Hiperadução 
Quando o movimento de adução ultrapassa a posição anatômica, ou além de sua 
capacidade normal. 
 
Desvio/Flexão lateral 
Movimento no plano frontal em que a estrutura desvia a linha sagital para as laterais direita 
ou esquerda. 
 
 23 
 
 
Elevação 
Movimento no plano frontal onde a estrutura move-se no sentido superior (para cima ou 
cranial). 
 
Depressão ou abaixamento 
Movimento no plano frontal onde a estrutura move-se no sentido inferior (para baixo ou 
caudal) ou retorno a posição inicial antes da elevação. 
 
Circundução 
Movimento circular de um membro que descreve um cone, em torno de um centro ou de 
um eixo, combinando os movimentos de flexão, extensão, abdução e adução, ou desvios laterais. 
 
Rotação lateral ou externa 
Movimento no plano horizontal, em que a face anterior da estrutura volta-se para o plano 
lateral do corpo. 
 
Rotação medial ou interna 
Movimento no plano horizontal, em que a face anterior da estrutura volta-se para o plano 
mediano do corpo. 
 
Rotação superior 
Movimento no plano frontal onde a escápula gira superiormente, ao mesmo tempo que se 
afasta da linha mediana e se eleva. 
 
Rotação inferior 
Movimento no plano frontal onde a escápula gira inferiormente, ao mesmo tempo que se 
aproxima da linha mediana e se deprime. 
 
Anteposição do ombro 
Movimento no plano horizontal em que o ombro é direcionado para frente. 
 
Retroposição do ombro 
Movimento no plano horizontal em que o ombro é direcionado para trás. 
 
Protusão 
É um movimento dianteiro (para frente). 
 
Retrusão 
É um movimento de retração (para trás). 
 
Anteversão 
Movimento no plano sagital, onde a estrutura inclina-se para a frente, logo a espinha ilíaca 
ântero-superior anterioriza-se à sínfise púbica. 
 
Retroversão 
Movimento no plano sagital, onde a estrutura inclina-se para trás, logo a espinha ilíaca 
ântero-superior posterioriza-se à sínfise púbica. 
 
Pronação 
Movimento de rotação do antebraço pelo qual a palma da mão torna-se inferior ou 
posterior. 
 
 24 
 
 
Supinação 
Movimento de rotação do antebraço pelo qual a palma da mão torna-se superior ou 
anterior. 
 
Desvio radial - Flexão radial 
Movimento no plano frontal, onde a mão afasta-se da linha mediana do corpo (abdução 
do punho). 
 
Desvio ulnar- Flexão ulnar 
Movimento no plano frontal, onde a mão se aproxima da linha mediana do corpo (adução 
do punho). 
 
Oposição do polegar 
Movimento no plano horizontal, em que ocorre a aproximação das polpas digitais (polegar 
em relação aos demais dedos) e envolve uma combinação de abdução, circundução e rotação. 
 
Reposição do polegar 
Movimento no plano horizontal, em que ocorre o afastamento das polpas digitais, é o 
inverso da oposição. 
 
Cabeça ou pescoço 
A) Posição anatômica 
B) Desvio/Flexão lateral à esquerda da cabeça ou do pescoço 
C) Hiperextensão da cabeça ou pescoço 
D) Flexão da cabeça ou pescoço 
E) Rotação lateral à esquerda da cabeça ou pescoço3 
 
9 A DANÇA NA ESCOLA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 TEXTO EXTRAÍDO DO SITE: https://anatomia-papel-e-caneta.com/movimentos-do-corpo-humano/ 
 
 25 
 
FONTE:www.famacircos.com.br 
 
Para Barreto (2008), a dança deve levar o aluno a conhecer e vivenciar diferentes ritmos 
como expressão artística, recreativa entre outras. Estimulara e proporcionara a expressividade 
no educando com possibilidades da comunicação não verbal e os diálogos corporais na escola. 
Através da dança, o aluno pode mostrar a linguagem do corpo, a qual é a forma mais expressiva 
do ser humano. A expressão corporal aplicada na escola através da dança é compreendida como 
de excepcional valor formativo. O motivo de se trabalhar a dança na escola é exatamente o de 
desenvolver o corpo físico em sua plena capacidade, com manifestação das emoções e com isso 
levar a pessoa a se tornar mais harmônica, sensata e equilibrada, sem complexos e medos. O 
movimento é condição indispensável ao desenvolvimento humano. No contexto histórico e 
cultural, compreender e reconhecer a dança como expressão corporal é de fundamental 
importância, para um desenvolvimento sadio e criativo. A atividade física irá auxiliar na educação, 
contribuirá na formação do caráter do jovem. Ao compreender o que é estrutura, diversidade 
rítmica e musical, os educandos, entenderão que a dança surge como expressão corporal, que 
favorecerá um trabalho consigo mesmo, a qual os ajudará a conhecer-se melhor, e desta forma, 
reconhecer-se, entender-se e serem entendidos pelos seus semelhantes, integrando-os ao 
círculo familiar e social. 
Nas DCEs, os conteúdos estruturantes são fundamentais, pois norteiam o campo de 
estudo da disciplina da Educação Física, são abordados de forma crescente levando em 
consideração o aprendizado do aluno e as experiências vividas anteriormente sistematizadas ou 
não. A Educação Física pode abranger diferentes culturas ampliando a dimensão da motricidade, 
considerando a individualidade de cada educando. A disciplina deve contemplar os conteúdos a 
serem trabalhados, os fundamentos em seus diversos aspectos, valorizando o trabalho coletivo 
e as diferenças. A prática da educação física não pode estar voltada somente nas destrezas 
motoras. A teoria assimilada com a prática serve para aprimorar o conhecimento como elemento 
de reflexão e entendimento de cada dança, a compreensão será desde a sua origem, 
fundamentação até o seu contexto social e a importância cultural. A Educação Física escolar é 
um espaço em que forma seres reflexivos e criativos através de seus corpos e gestos. A dança 
permeia essas relações como aliada no processo educacional favorece o desenvolvimento da 
criatividade e desperta o senso crítico no educando. 
 
10 COORDENAÇÃO MOTORA 
 
 
 
 26 
 
 
FONTE:i2.wp.com/equipeprosaude.com 
A coordenação motora é um aspecto do desenvolvimento humano que está em constante 
desenvolvimento, podendo passar por transformações a depender da condição de vida e das 
situações. Quando nasce, o bebê vai aos poucos adquirindo movimentos corporais, primeiro 
inconscientes, depois ele vai testando até adquirir o hábito daquele movimento. Essa é a fase 
sensório-motora, porque tudo é aprendido pelo bebê a partir de sua percepção. Depois, quando 
a criança já adquiriu firmeza para andar, para se deslocar para outros lugares e realizar outras 
atividades, como pular corda, por exemplo, essas atividades já são associadas a suas funções 
psicológicas, e a criança vive a fase psicomotora. À medida que vai crescendo, ela vai 
desenvolvendo novas habilidades, tanto grossas como finas, embora sempre haja uma diferença 
entre meninos e meninas, quando à realização de determinadas habilidades motoras. Na escola, 
muitas vezes essas diferenças aparecem e até influenciam o rendimento das crianças ou então 
as deixam retraídas, não querendo participar das aulas de educação física ou de atividades 
recreativas. O objetivo deste trabalho é mostrar, por meio de uma revisão da literatura, que 
inúmeros autores apontam para a importância do desenvolvimento motor e o trabalho na faixa 
de idade escolar, principalmente dos 7 aos 11 anos. (ANDRADE,2011) 
 
10.1 Conceito e características do desenvolvimento motor 
 
A palavra coordenação significa a “relação entre elementos que funcionam de modo 
articulado dentro de uma totalidade coordenada” (FERREIRA, 2004, p. 545). Coordenação 
motora é a capacidade que o corpo tem de realizar movimentos articulados entre si, como por 
 
 27 
 
exemplo, pular, andar e outros. Qualquer movimento do corpo humano exige coordenação 
motora. Alguns sistemas do corpo humano participam dos movimentos motores. Por exemplo: o 
sistema muscular, o sistema esquelético e o sistema sensorial. A interação desses sistemas faz 
com que as ações e as reações sejam equilibradas (LOUREDO, 2011). 
A coordenação motora integração econômica e harmoniosamente o sistema 
musculoesquelético, o sistema nervoso e o sistema sensorial, com a finalidade de produzir ações 
motoras precisas e equilibradas e reações rápidas e adaptadas a situações que requerem o 
seguinte: a medida de força que determina a amplitude e a velocidade do movimento; a 
adequada seleção dos músculos que vão influenciar a orientação do movimento; a capacidade 
de mudar rapidamente de tensão para relaxamento musculares, complementaram Kiphard e 
Schilling (1970, apud LOPES et al., 2003). Tubino (1979, apud SILVA; GIANNICHI, 1995, p. 20) 
confirma que a coordenação motora é uma qualidade física que possibilita o homem ter 
consciência da execução, “levando a uma integração progressiva de aquisições, favorecendo a 
uma ação ótima dos diversos grupos musculares na realização de uma sequência de 
movimentos com o máximo de eficiência e economia.” 
Segundo Newell (1985, apud GOMES, 1996), o termo “coordenação” muitas vezes é 
utilizado como destreza, agilidade, controle motor e habilidade. Para esse autor, essa "confusão" 
vem da diferença dos campos que investigam a coordenação: do ponto de vista clínico, 
pedagógico, biomecânico, psicofisiológico, psicanalítico e outros. Por isso, diante dessa 
complexidade, é necessário encontrar um conceito consensual, que possa ser usado em todas 
as áreas, para facilitar os traços e as características do sujeito que possam ser avaliados em 
escalas qualitativas ou quantitativas. Esse conceito é: a coordenação é uma ordenação e 
organização de várias ações motoras voltadas para um objetivo ou para uma tarefa motora, 
considerando que ela envolve graus e níveis de liberdade do movimento motor. Louredo (2011) 
classifica a coordenação motora em dois tipos: coordenação motora grossa e coordenação 
motora fina. A primeira envolve o desenvolvimento de habilidades como chutar, correr, subir e 
descer escadas, pular e chutar. 
Essas atividades podem ser desenvolvidas a partir de uma série de exercícios e atividades 
esportivas. Se houver déficit nessas habilidades, vai haver dificuldades das crianças de praticar 
atividades esportivas. A segunda envolve pequenos músculos, como os das mãos e os dos pés, 
em atividades com pintar, desenhar, manusear objetos pequenos. A criança faz movimentos 
delicados e desenvolve habilidades que vão lhe servir por toda a vida. Mas existe a desordem 
motora. Ferreira et al. (2011) apresentam a definição de desordem motora descrita pela 
Organização Mundial da Saúde (OMS), como um “um sério comprometimento no 
desenvolvimento da coordenação motora, que não é explicável unicamente em termos de retardo 
 
 28 
 
intelectual, global ou qualquer desordem neurológica congênita ou adquirida específica (a não 
ser aquela que possa estar implícita na anormalidade da coordenação). É usual que a inabilidade 
motora esteja associada a algum grau de desempenho comprometido em tarefas cognitivas viso-
espaciais” 
 
10.2 O processo de desenvolvimento motor 
 
O desenvolvimento motor infantil é apresentado dentro do processo global de 
desenvolvimento da criança. Piaget (apud BOCK et al., 2002) divide o desenvolvimento infantil 
em quatro estágios: sensório-motor, de 0 a 2 anos, quando a vida mental é praticamente só o 
exercício do aparelho reflexo, que o bebê vai aperfeiçoando com o tempo e com o treino. Os 
movimentos começam a se tornar coordenados, com o bebê passando a entender que se fizer 
determinado movimento pode atingir um objetivo mais distante; pré- operatório, dos 2 aos 7/8 
anos, quando a criança passa a se socializar. Ela ainda tem algumas características limitadas, 
porque não estabeleceu trocas suficientemente equilibradas; operacional concreta, dos 7/8 a 
11/12 anos, quando a criança passa a desenvolver trocas intelectuais, apresentando as 
seguintes características: estabelece relações de causa/efeito, meio/fim; dá sequência correta 
das ideias; trabalha com ideias sob dois pontos de vista e forma conceitos e números mesmo na 
ausência do objeto concreto; operações formais, dos 12 anos em diante, com a criança passando 
para o pensamento formal abstrato. Piaget descreveu o estágio sensório-motor por meio de seis 
subestágios (EDUCATION & LIFE, 2011): 
 
- O primeiro vai de 0 a 1 mês de vida, e a vida do bebê se limita só ao exercício do aparelho 
reflexo inato, com movimentos mínimos. Esses movimentos ocorrem quando o bebê recebe 
estímulos, como mal estar, alguma pressão e espirros, que desencadeiam uma série de 
movimentos reflexos, que vão mudando rapidamente, à medida que o bebê vai crescendo; 
- O segundo subestágio vai de 1 a 4 meses, e o bebê já inicia um processo de assimilação 
funcional, começando com movimentos circulares do corpo do bebê que ele descobriu por acaso 
e passa a fazer, aos poucos, de forma intencional. A repetição da ação faz com que o esquema 
motor vá se consolidando e vá se desenvolvendo sua estrutura mais elementar de ação. O bebê 
inicia imitações, começando a assimilar elementos vindos do exterior, o que vai ampliando seus 
movimentos; 
- O terceiro subestágio vai de 4 a 8 meses, e o bebê já desenvolve reações circulares 
secundárias, que é a repetição da ação com a tendência de prolongar ou de reproduzir um efeito 
que ele acha interessante; 
 
 29 
 
- O quarto subestágio vai dos 8 aos 12 meses, e o bebê já deixa claro a intencionalidade 
de seus movimentos, sendo também uma forma de reconhecer sua inteligência. Nesse estágio, 
os movimentos proporcionam os meios para o bebê alcançar seu objetivo, pois seus esquemas 
de ação já vão se integrando de forma coordenada, da mesma forma como são usadas na vida 
adulta. O bebê consegue procurar objetos desaparecidos e esse progresso faz com que a 
imitação evolua, levando o bebê a imitar os movimentos que ele vê nas pessoas, como trejeitos 
dos olhos, da boca e outros. 
- O quinto subestágio vai dos 12 aos 18 meses, e o bebê descobre novos meios para 
alcançar o que deseja, como por exemplo, usar um bastão para alcançar um objeto. Mas ele 
ainda não consegue observar mudanças de posição feitas fora de seu campo de visão; 
- O sexto subestágio vai dos 18 aos 24 meses, e o bebê já começa a inventar novos 
movimentos a partir de objetos, ou seja, eles percebem o objeto e imaginam o que pode ser feito 
com eles no plano motor. 
 
Dos 3 (idade pré-escolar) aos 6 anos (idade escolar), a criança fortalece a capacidade 
motora adquirida, sendo capaz de realizar atividades motoras mais complexas, como por 
exemplo: ela se veste sozinha, amarra seus sapatos, escova os dentes, pula corda e outras. A 
criança também realiza movimentos com base na memória. A partir dos 6 anos, a criança 
completa seu desenvolvimento físico, motor e psicológico (MEDIPEDIA, 2011). O 
desenvolvimento motor ocorre de maneira contínua e alterada no comportamento durante toda 
a vida, por meio da necessidade de realização das tarefas, da biologia do corpo humano e da 
interação com o ambiente no qual se vive. Cada idade apresentamovimentos com características 
específicas e com determinados comportamentos motores. Cada movimento adquirido influencia 
o anterior (ANDRADE et al., 2004). Os movimentos envolvem processos neurais específicos que 
vão desde a percepção de seu estímulo até a realização da resposta. Louredo (2011) afirma que 
se pode verificar a coordenação motora de um indivíduo desde pequeno. “A criança responde 
aos estímulos de várias formas e cabe ao professor, nas primeiras séries, trabalhar a motricidade 
da criança.” Toda vez que a criança vai realizando tarefas, como pintar dentro de espaços 
delimitados, ela começa a desenvolver sua coordenação, o que vai aumentando na medida em 
que ela vai se alfabetizando e ampliando sua capacidade motora.4 
 
4 TEXTO EXTRAÍDO DO SITE: https://anatomia-papel-e-caneta.com/movimentos-do-corpo-humano/ 
 
 30 
 
11 TÉCNICAS DE CORRIDA 
 
FONTE:www.runnersworld.com 
 
 
 31 
 
As técnicas para aplicação na corrida são muito importantes para potencializar o exercício. 
A primeira dica é referente à postura. A indicação é que o olhar busque o horizonte, com a 
mandíbula relaxada. As dicas têm função de potencializar a prática para pessoas que costumam 
aplicar rodagens suaves e ocasionalmente correm rapidamente. 
Para avançar na corrida é preciso iniciar séries pelo menos uma vez semanalmente. O 
ritmo seguido se resume em minuto a minuto e meio para cada quilômetro com mais velocidade 
do que o ritmo natural de rodagem. 
A forma adotada para essa corrida mais veloz influencia a corrida normal. Alguns aspectos 
são importantes a considerar, por exemplo, a mandíbula deve permanecer relaxada, ao contrário 
da forma inadequada de deixar músculos pelo rosto tensos na corrida. O olhar deve focar o 
horizonte, e não o chão, com coluna na posição vertical, a mais eficiente para o exercício. 
Em relação aos ombros, a indicação é deixá-los soltos. É corriqueiro para atletas deixar 
ombros elevados, o músculo trapézio tenso, mas a maneira ideal na corrida é deixar o ombro na 
linha horizontal, sem oscilar para baixo ou para cima nas passadas. A posição deve ser simétrica, 
sem a disparidade pela corrida. 
Já a movimentação dos braços, é entre a cintura e parte inferior do peito e os cotovelos, 
com flexão a 90°. É preciso evitar as mãos por baixo do quadril ou por cima do peito, durante a 
movimentação. A posição recomendada para as mãos é em posição semifechada, sem a tensão. 
Os punhos não podem ser fechados de forma total e o mesmo, para mãos abertas por 
completo. Em relação às munhecas, o indicado é manter sem tensão. As movimentações 
estranhas com as mãos devem ser eliminadas, sendo inadequadas. 
Quando é notada a passada silenciosa é sinal de que a corrida está sendo executada da 
maneira adequada. Os pés não produzem barulho na aterrissagem de cada passada. São dicas 
importantes para potencializar a corrida com os melhores resultados. Nesse excelente exercício, 
as técnicas consideradas essenciais. 
A martelada pelo solo deve ser substituída pelo movimento dos pés tocando o chão, 
iniciando com a parte de fora do calcanhar e então girando sobre o eixo longitudinal, até o apoio 
da planta inteira, com separação do chão através do uso do antepé e dos dedos, no momento 
da impulsão. 
 
 
 32 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
BRASIL – Colegium Rede de Ensino. Esportes Escolares. SD. Brasil 
 
BRASIL – Os Benefícios do Alongamento, no Alívio das Dores Lombares. SD. Brasil. 
 
BRASIL – Regras do Esporte: Coletivos, Individuais e Radicais. Esporte Coletivo – Tudo Sobre 
Handebol: Regras e Fundamentos. SD. Brasil 
 
BRASIL – Dicas de Treino – Disponível em: www.dicasdetreino.com.br. SD. Brasil 
 
BRASIL – Universidade Católica de Brasília – Importância do Desenvolvimento Motor em 
Escolares. Brasília. 2011 
 
ARCE C. DÁCIO G. M. A Dança Criativa e o Potencial Criativo: Dançando, Criando e 
Desenvolvendo. Revista eletrônica Aboré. 2007. Acessado em 23/02/2011 ARCO-VERDE. Y. F. 
In: Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: 
2008. 
 
BARRETO, D. Dança...: ensino, sentidos e possibilidades na escola. 2. ed. Campinas. 
Autores Associados: 2005. 
 
PELOZIN, Fernanda; FOLLE, Alexandra; COLLET, Carine et al. Nível de coordenação motora 
de escolares de 9 a 11 anos da rede estadual de ensino da cidade de Florianópolis. Revista 
Mackenzie de Educação Física e Esporte, ano 8, n. 2, 2009. 
 
PINTO, José Alberto; CUNHA, Flávio Henrique Gomes Cunha. O tênis como alternativa no 
currículo escolar para crianças entre 8 e 12 anos. Motriz, v. 4, n. 1, 1998. Disponível em:< 
www.rc.unesp.br> Acesso em: 6 nov 2011. 
 
ROCHAEL, Luciene. A importância da psicomotricidade no processo da aprendizagem. 
Disponível em: Acesso em: 29 out 2011.

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