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1 SUMÁRIO 1. CAPACIDADES FÍSICAS BÁSICAS ........................................................................ 3 1.1 Força ..................................................................................................................... 3 1.2 Flexibilidade .......................................................................................................... 4 1.3 Resistência ........................................................................................................... 4 1.4 Agilidade ............................................................................................................... 5 1.5 Velocidade ............................................................................................................ 5 1.6 Equilíbrio ............................................................................................................... 6 2 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA FORMAÇÃO DO INDIVÍDUO .................................................................................................................................. 7 2.1 O Que é a Educação Física Escolar? ................................................................... 7 2.2 Objetivo Geral ....................................................................................................... 7 2.3 Vantagens e Benefícios de Uma Boa Aula de Educação Física Na Escola .......... 8 2.4 O Desenvolvimento Motor ..................................................................................... 8 2.5 Educação Física Escolar – Expectativas e Importância ........................................ 9 2.6 Promovendo Saúde Através da Educação Física ............................................... 10 2.7 A Importância da Educação Física na Socialização ........................................... 10 3 ALONGAMENTOS .................................................................................................... 11 4 HANDEBOL ............................................................................................................... 13 4.1 As regras do handebol ........................................................................................ 13 4.2 A estrutura e as linhas de uma quadra de handebol ........................................... 14 5 FUTSAL ..................................................................................................................... 15 5.1 Fundamentos e história ....................................................................................... 15 5.2 Os movimentos permitidos do futsal ................................................................... 16 5.3 As posições no futsal e no futebol ...................................................................... 16 5.4 As regras do futsal .............................................................................................. 16 6 BASQUETE ............................................................................................................... 17 6.1 As posições do basquete .................................................................................... 17 2 6.2 As regras do basquete ........................................................................................ 18 7 VÔLEI ........................................................................................................................ 18 7.1 Os movimentos do vôlei ...................................................................................... 19 7.2 As regras do vôlei ............................................................................................... 20 8 MOVIMENTOS DO CORPO HUMANO ..................................................................... 21 9 A DANÇA NA ESCOLA ............................................................................................. 24 10 COORDENAÇÃO MOTORA .................................................................................. 25 10.1 Conceito e características do desenvolvimento motor ..................................... 26 10.2 O processo de desenvolvimento motor............................................................ 28 11 TÉCNICAS DE CORRIDA ...................................................................................... 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 32 3 1. CAPACIDADES FÍSICAS BÁSICAS FONTE:image.slidesharecdn.com Os esportes trazem inúmeros benefícios para a saúde. Entre eles está a melhora das capacidades físicas de seus praticantes. As capacidades Físicas podem ser definidas como todo o atributo “treinável” num organismo, ou seja, passiveis de adaptações. Em outras palavras, são todas as qualidades físicas motoras passíveis de treinamento. É preciso ver o condicionamento físico de maneira mais ampla, portanto, não adianta desenvolver a força e não ter resistência, ou ter flexibilidade e não ter força, ou ter resistência sem ter velocidade, etc. As nossas atividades diárias exigem a aplicação de todas as capacidades físicas, às vezes enfatizando uma, às vezes duas e em muitas vezes todas ao mesmo tempo. É através das capacidades físicas que se conseguem executar ações motoras, desde as mais simples às mais complexas (andar, correr, saltar, nadar, etc.). O fato de ser mais veloz, mais flexível ou mais forte tem uma origem hereditária, transmissível de pais para filhos, mas também tem a ver com a forma como vamos desenvolvendo/treinando as referidas capacidades ao longo dos anos. As capacidades físicas podem ser assim definidas: Força, Flexibilidade, Resistência, Velocidade, Agilidade e Equilíbrio. 1.1 Força Força é a qualidade física que permite a um músculo ou um grupo de músculos produzir uma tensão e vencer uma resistência na ação de empurrar, tracionar, elevar, apertar, abaixar, segurar etc. Existem alguns tipos de força, como a força estática, a dinâmica, a máxima, a resistência de força e a força explosiva. 4 A resistência de força, que envolve a resistência muscular, é a capacidade do músculo de resistir ao cansaço após muitas contrações. Exercícios de força, com muitas repetições e por muito tempo, representam a resistência muscular. Exemplos: barra, flexão de braços, abdominais. A potência muscular ou força explosiva é a força feita no menor tempo possível. Por exemplo, um soco no boxe, um chute no futebol, uma cortada no vôlei ou tênis, um salto para um toco no basquete. 1.2 Flexibilidade Pode ser evidenciada pela amplitude dos movimentos das diferentes partes do corpo. É dependente da elasticidade muscular e da mobilidade articular. A mobilidade articular é expressa pelas propriedades anatômicas das articulações e a elasticidade muscular é projetada pelo grau de estiramento dos músculos envolvidos. Portanto, a flexibilidade, capacita as pessoas a aumentarem a extensão dos movimentos, numa articulação determinada. A flexibilidade sofre influência de alguns fatores que podem ser caracterizados pela idade e pelo sexo. Do nascimento até a velhice, a flexibilidade tem picos e quedas. Nos bebês, as articulações não estão formadas por completo, por isso, eles conseguem colocar os pés na boca, por exemplo. Até a puberdade, a flexibilidade é grande. Na adolescência, há uma diminuição, que tende a se acentuar na fase adulta e na velhice. As meninas, em geral, têm flexibilidade maior do que os meninos, porque, entre outros fatores, elas tendem a ter uma quantidade menor de massa muscular, possibilitando uma maior mobilidade articular. Existem meninos com mais flexibilidade do que as meninas, mas é uma minoria. 1.3 Resistência Aresistência é a capacidade de resistir ao cansaço e poder executar, durante o tempo necessário da modalidade, um esforço estático ou dinâmico, sem diminuir a qualidade do exercício. Iremos abordar 2 tipos: AERÓBICA O sistema aeróbico usa o oxigênio e nutrientes como glicose, gordura e carboidrato para produzir energia para o músculo. Permite manter por um determinado período de tempo, um esforço em que o consumo de O2 equilibra-se com a sua absorção, sendo os esforços de fraca ou média intensidade. Exemplo: Maratona 5 ANAERÓBICA Nesse processo metabólico o corpo produz energia sem usar o oxigênio. Permite manter por um determinado período de tempo, um esforço em que o consumo de O2 é superior à sua absorção, acarretando um débito de O2 e que somente será recompensado em repouso, sendo os esforços de grande intensidade. Exemplo: Corrida de velocidade. 1.4 Agilidade É a capacidade de deslocar o corpo no espaço o mais rápido possível, mudando o centro de gravidade de posição, sem perder o equilíbrio e a coordenação dos movimentos. Habilidade do corpo inteiro ou de um segmento, em realizar um movimento, mudando a direção, rápida e precisamente. Requer uma combinação de várias qualidades físicas e embora dependa da carga hereditária, pode ser bastante melhorada com o treinamento. 1.5 Velocidade Qualidade física particular do músculo e das coordenações neuromusculares, que permite a execução de uma sucessão rápida de gestos, que em seu encadeamento constitui uma só e mesma ação, de intensidade máxima e duração breve ou muito breve. O tempo de reação e o reflexo O tempo de reação ou velocidade de reação é muito confundido, principalmente pelos comentaristas esportivos, com o termo reflexo. Os narradores esportivos costumam dizer "o goleiro teve muito reflexo ao defender essa bola!" ou "que reflexo o jogador na recepção daquela cortada". Vamos entender a diferença entre tempo de reação e reflexo. O reflexo é uma ação involuntária, que tem por finalidade a garantia da sobrevivência. Por exemplo, o "reflexo patelar", quando o médico "bate" com o martelo no joelho do paciente, atingindo o tendão patelar, tem como reação a extensão da perna, como se fosse um chute. Os reflexos são respostas comuns, involuntárias e rápidas a estímulos, não envolvem o controle consciente. O tempo de reação é o tempo decorrido entre algum estímulo externo (sonoro ou visual) e as respostas voluntárias que acontecem. Por exemplo, o atleta que começa a correr após o sinal da largada, o goleiro que defende a bola chutada rapidamente, o nadador que mergulha após o sinal de largada etc. Podemos definir o tempo de reação como o tempo entre o estímulo recebido e o início do movimento solicitado. O tempo de reação é consciente, treinável, ou seja, pode ser melhorado com o treinamento. Portanto, quando o goleiro defende aquela bola chutada "à queima roupa" 6 (muito próximo do gol), ele não se utilizou de nenhum reflexo, pois o movimento, por menos consciente que tenha sido, foi voluntário, ou seja sua capacidade de reação foi desenvolvida. 1.6 Equilíbrio O equilíbrio é uma das capacidades físicas mais importantes e precisamos dele em diferentes situações: ficar em pé, andar, andar de bicicleta, de patins, de skate etc. O equilíbrio é a capacidade de manter o corpo estável em uma posição estática ou em movimento. Curiosidades Os principais órgãos do corpo responsáveis pelo equilíbrio são o labirinto do ouvido interno e o cerebelo, que tem influência no equilíbrio por ser responsável pela coordenação de todos os movimentos. A posição da cabeça nas atividades é importante para a manutenção ou perda do equilíbrio. Observe uma bailarina quando faz giros, ela está sempre olhando para um ponto fixo e só gira a cabeça após o corpo girar, sem tirar o olho do ponto. Há alguns tipos de equilíbrio. O equilíbrio dinâmico é aquele que o indivíduo mantém equilibrando-se durante um movimento. Por exemplo, quando andamos de bicicleta, quando andamos em um muro, quando corremos. O equilíbrio estático é a capacidade de equilibrar-se em uma posição estática, sem movimento. Esse equilíbrio está presente nas paradas de mão, nas paradas de cabeça, na ginástica olímpica. O equilíbrio de recuperação é a capacidade de recuperar o equilíbrio em uma posição específica, após sofrer um desequilíbrio. Por exemplo, depois de um salto em distância, em que o atleta tem de cair para a frente, ou quando um ginasta sai de uma barra fixa, ou cavalo, após um salto, e tem de cair de pé, sem mover os dois pés para frente ou para trás. 7 2 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA FORMAÇÃO DO INDIVÍDUO FONTE:www.educacaofisicaa.com.br 2.1 O Que é a Educação Física Escolar? A Educação Física é uma disciplina muito significativa, porém, por diversas vezes, pouco valorizada na grade curricular. Ela insere, adapta e incorpora o aluno no saber corporal de movimento, sua função é formar o cidadão que segundo Betti (1992) irá produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, qualificando-o para desfrutar os jogos, os esportes, as danças, as lutas, as ginásticas e práticas de aptidão física, em proveito do exercício crítico dos direitos e deveres do cidadão para a benfeitoria da qualidade de vida humana. A educação física veio para somar e contribuir com a educação intelectual e moral nas escolas, uma das responsabilidades dessa disciplina é de instruir e instigar o aluno a opinar e se posicionar criticamente em relação às atuais linhas de cultura corporal de movimento. 2.2 Objetivo Geral A Educação Física tem como objetivo geral despertar nos alunos o interesse em envolver- se com as atividades e exercícios corporais criando convivências harmoniosas e construtivas com outros cidadãos, sendo capazes de reconhecer e respeitar as características físicas e 8 desempenho de si próprio e de outros indivíduos, não segregando e nem depreciando outras pessoas por qualidades e peculiaridades como aspectos físicos, sexuais e ou sociais. Nos momentos de recreação e jogos esportivos estimular o aluno a ter atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade para com o próximo, valorizando, conhecendo e aceitando a exposição da cultura corporal dos diferentes grupos, transfazendo em meios para o convívio entre pessoas de diferentes círculos sociais. 2.3 Vantagens e Benefícios de Uma Boa Aula de Educação Física Na Escola A educação física escolar promove muitos benefícios, começando pelo incentivo da pratica de esportes e atividades físicas, como por exemplo: Favorece o desenvolvimento motor; Contribui para a integração social da criança e do adolescente; Colabora para que os alunos adquiram autoconfiança; Melhora a autoestima; Contribui para que o aluno se expresse melhor; Favorece as questões e vivencias sobre o mundo que convivem; Ajuda o aluno a conhecer e a compreender as mudanças e o limite do próprio corpo; Reduz o estresse e as pressões do dia a dia; Coopera para um estilo de vida melhor; Ao praticar atividades físicas os alunos têm a vantagem de melhorar a saúde e diminuir riscos de doenças como a obesidade, hipertensão arterial, colesterol alto e doenças respiratórias. Além disso, contribui para desenvolver habilidades nos esportes. É na escola que os alunos aprendem a importância de ter um estilo de vida mais saudável e equilibrado. O professor representa um papel importante para promover uma vida saudável e ativa aos seus alunos. 2.4 O Desenvolvimento Motor O ideal é estimular a criança para fase de desenvolvimento em que ela se encontra, porexemplo, a fase do engatinhar, muitos pais acham benéfico o pular a fase do engatinhar e é 9 justamente ao contrário, deve-se estimular o bebê a engatinhar, se arrastar, tentar levantar. Quanto maior os estímulos de movimentos, melhor o desenvolvimento do repertório motor. Colocar a criança desde cedo num esporte para que ela vire atleta não é errado desde que se não restrinja às possibilidades motoras. É importante praticar esportes para desenvolver todo potencial, pois estiver melhor preparado, terá oportunidades mais apropriadas para confrontar os desafios que a vida oferece durante toda a sua existência. 2.5 Educação Física Escolar – Expectativas e Importância Expectativas: As expectativas determinam o conhecimento construído pelo estudante durante o período letivo. Isto é, ao determinar as expectativas de aprendizagem, estabelecem também o que é preciso ensinar para os alunos. As expectativas neste ponto buscam assegurar que os aprendizados sejam igualitários para todos, mesmo que cada aluno aprenda no seu tempo. A expectativa é um parâmetro formador da aprendizagem pretendida para os alunos, auxiliando na melhor forma de avaliação da criança. A avaliação para ser competente naquilo que ela se propõe deve levar em consideração questões como: A participação; O interesse; O compromisso; A responsabilidade; A afetividade As habilidades As competências; A atitude. Na educação física escolar, o professor é o mediador entre o aluno e o processo de aprendizagem. Importância: As aulas de educação física são importantes em todos os seguimentos, pois ela promove o desenvolvimento integral do aluno, a vida saudável, a socialização, o espírito de equipe e a prática do desporto. Os alunos participam das mais variadas experiências corporais para as quais são desafiados. 10 Acreditar que a atividade física passa a fazer parte do comportamento pessoal durante toda a vida, significa entender que isso só é possível mediante experiências satisfatórias com os exercícios físicos e os jogos. Os alunos devem ser desafiados e exercitados a entenderem que somente podem vencer quando estiverem se divertindo. A vitória não pode ser a condição para o divertimento. Caso o for, as atividades não são lúdicas. O divertimento deve estar presente no jogo e não no seu final (FALKENBACH, 2002). A Educação Física escolar evidencia a liberdade cognitiva e emocional dos estudantes para a aprendizagem. Isso é um fator importante para que haja um ambiente de convívio onde o respeito e tolerância devem ser trabalhados. Saber como relacionar-se em grupo pressupõe um controle evolutivo de comportamentos, valores, normas e atitudes. 2.6 Promovendo Saúde Através da Educação Física O professor tem a função de ensinar o que é certo e o que é errado. Isso faz com que sua função seja importante na formação do aluno para a sociedade, ainda que não seja valorizado. Por isso, é, é muito importante despertar no aluno a consciência de cuidar da saúde, e ter hábitos saudáveis. Assim o mesmo pode transmitir esses conhecimentos para a família e para a sociedade em geral. Portanto, é importante o docente e a escola usarem ferramentas que possam impactar de maneira positiva a vida do aluno. Essas ferramentas são entre outras a informação: Palestras, debates, mesa redonda, peças teatrais, jogos sobre a atividade física, a alimentação saudável, uso de drogas, sexualidade, saúde etc; Despertar no aluno o interesse pela prática de exercícios físicos; Elaborar junto com os alunos projetos para a escola e para a comunidade sobre vida saudável e desportos; 2.7 A Importância da Educação Física na Socialização Na escola, a criança tem a chance de se socializar com outras crianças através da recreação, jogos e brincadeiras dirigidas. Por isso a educação física tem a conjuntura de contribuir para que a criança ou adolescente desenvolva a autoconfiança interagindo com o grupo e também desenvolver habilidades motoras. 11 A educação física é uma porta para a formação social e de princípios do educando. É preciso que o professor tenha autonomia para administrar e despertar esses valores no aluno, transformando o meio em que vive. É nas aulas de educação física que muitas vezes lidamos com o diferente, com as limitações físicas e psíquicas nossa e dos outros. Por isso, a importância do docente despertar essa percepção no aluno, para que ele leve para a vida o saber conviver e o saber respeitar a diversidade que faz parte da sociedade.1 3 ALONGAMENTOS FONTE:www.oleoo.com.br Entende-se por alongamento muscular diversas técnicas que buscam produzir um aumento no tamanho do ventre muscular, atingindo amplitudes articulares maiores que as utilizadas nas atividades diárias correntes. Na maioria dos estudos a mensuração da quantidade de alongamento é realizada de modo subjetivo, sendo muitas vezes utilizado expressões como: “até o limite da dor”, “até sentir um ligeiro desconforto”, “sensação de alongamento do músculo”, dentre outras, para limitar a aplicação de força sobre o músculo (TORTORA, 2002). Basicamente, existem três modos de realizar o alongamento: dinâmico, estático e facilitação proprioceptiva neuromuscular (FPN). O alongamento dinâmico se utiliza da inércia e sua 1 TEXTO EXTRAÍDO: http://blogeducacaofisica.com.br/educacao-fisica-escolar/ 12 tendência a manutenção do movimento para atingir amplitudes articulares maiores. Um exemplo é o movimento de balanceio, que são realizados de forma brusca e intermitente. No alongamento estático procura-se obtenção lenta e gradual da maior amplitude articular possível. Pode ser subdividido em ativo, quando a aplicação de força é proporcionada pela própria pessoa; ou passivo, quando a força aplicada é executada por outra pessoa. A FPN é uma combinação das modalidades anteriores, sendo constituído inicialmente por um alongamento estático passivo, seguido de uma contração isométrica com a articulação na sua amplitude quase máxima, seguido pelo relaxamento súbito da contração, e alongamento estático passivo. De acordo com diversos pesquisadores, o alongamento deve ser mantido por no mínimo 20 segundos, a fim de que as propriedades visco elásticas dos músculos e tendões possam ser afetadas (GARCIA,2008). Os exercícios de alongamento têm como principal objetivo proporcionar maior flexibilidade a qual, segundo é a habilidade de um músculo aumentar seu comprimento, possibilitando a uma ou mais articulações, em sequência, se moverem em uma determinada amplitude de movimento (ADM). Na prática clínica, frequentemente o alongamento estático é o mais utilizado por ser considerado mais seguro, pois uma força relativamente constante é aplicada vagarosa e gradualmente até um ponto tolerado pelo paciente (que representa o ponto de maior comprimento muscular possível, de forma a evitar o reflexo de estiramento) e mantida por um curto período mais curto. O alongamento estático normalmente é utilizado para alongar isoladamente um músculo até um ponto tolerável e sustentar a posição por certo tempo, daí ser considerado segmentar. Por sua vez, o alongamento global alonga vários músculos simultaneamente, pertencentes à mesma cadeia muscular, e parte do pressuposto de que um músculo encurtado cria compensações em músculos próximos ou distantes. Essa técnica, conhecida como reeducação postural global (RPG), preconiza a utilização de posturas específicas para o alongamento de músculos organizados em cadeias musculares, sendo considerado de longa duração (aproximadamente 15 minutosem cada postura). De acordo com a RPG, as cadeias musculares são constituídas por músculos gravitacionais que trabalham de forma sinérgica 8 dentro da mesma cadeia. Por exemplo, todos os músculos da cadeia posterior possibilitam a manutenção da posição ortostática contra a ação da gravidade (HALL, et al, 2007). O alongamento segmentar de um desses músculos, ao não levar em conta as compensações secundárias que ocorrem na respectiva cadeia muscular, poderiam torná-lo menos eficiente. Tipos de alongamento: Existem basicamente dois tipos de alongamento. Estes são subdivididos e dão lugar aos alongamentos que conhecemos mais especificamente. Os alongamentos são usados em várias 13 áreas incluindo o nosso dia-a-dia, por muitas vezes usamos um tipo de alongamento sem nem ao menos saber que estamos nos alongando, seja para pegar um objeto distante, seja para aliviar a tensão nos músculos e mesmo para andar. Os principais tipos de alongamento são: a) Alongamento dinâmico: são os grupos de alongamentos onde são usados movimentos livres, ou seja, são realizados movimentos sejam de grandes ou pequenas amplitudes visando o aumento da amplitude de movimento (ADM). b) Alongamento estático: são os grupos de alongamento onde não são usados movimentos nem de grande nem de baixa amplitude, ou seja, são os alongamentos onde são mantidas uma posição e o ganho da amplitude acontece gradativamente provocado pela pressão exercida na musculatura em direção contrária as da contração. 4 HANDEBOL O handebol, ou andebol, é um esporte de origem alemã do século XIX. Embora tenha sido inicialmente praticado exclusivamente por mulheres e ao ar livre, hoje é jogado tanto por homens quanto mulheres e em quadras tanto abertas quanto fechadas. A quadra, em geral, é semelhante à de jogos de futebol e era, inicialmente, disputado por duas equipes de 11 jogadores cada. Atualmente, a FIHA, Federação Internacional de Handebol Amador, mantém como oficial o número de 7 jogadores por equipe. 4.1 As regras do handebol 14 FONTE:static.todamateria.com.br 1. Cada partida tem duração de 60 minutos, sendo dividida em dois tempos de 30 minutos. Em caso de empate, prorroga-se o jogo, com dois tempos de 5 minutos 2. O jogo é supervisionado por dois árbitros 3. Tendo a posse da bola, o jogador tem o direito de dar apenas três passos. Em seguida, deve fazer algum movimento para passar a bola adiante 4. É permitido que o jogador se desloque com a bola por mais de três passos quando ela é quicada continuamente no chão, como em um jogo de basquete 5. É permitido a um jogador tomar a bola de um jogador adversário usando apenas uma mão e mantendo-a aberta. Não é permitido arrancar a bola da mão do adversário 6. É permitido bloquear um jogador adversário com o próprio corpo. Caso o jogador use de agressões físicas, como puxões e empurrões, para impedir que o adversário faça gol, o juiz deve marcar um tiro de 7 metros, que é semelhante ao pênalti do futebol 7. É proibida a permanência de um jogador na área do goleiro. É permitido, entretanto, que ele dê um salto e lance a bola enquanto está no ar 4.2 A estrutura e as linhas de uma quadra de handebol Linhas laterais e linhas de fundo: Delimitam a quadra 15 Linha dos 4 metros: Limita a atuação do goleiro durante cobranças de tiros de 7 metros Linha dos 6 metros: Determina a área do goleiro Linha dos 7 metros: Orienta a posição de um tiro de 7 metros Linha dos 9 metros: Usada em cobranças de faltas, permite a formação de barreiras de defesa 5 FUTSAL FONTE:cardiffstudentmedia.co.uk 5.1 Fundamentos e história O futebol de salão, também conhecido como futsal, é um esporte de origem uruguaia do século XX. É uma variação do futebol, tendo, portanto, estruturas e algumas regras semelhantes. Pode ser praticado tanto por homens quanto mulheres e em quadras tanto abertas quanto fechadas. O chão da quadra, entretanto, deve ser uma superfície lisa em vez um gramado, como no futebol. É disputado por duas equipes, cada uma com 5 jogadores em campo. Devido às menores proporções, tanto da área da quadra quanto do número de jogadores, pode ser considerado um dos esportes mais populares do Brasil, ainda mais popular que o futebol. O objeto usado para a prática desse esporte é uma bola e o objetivo principal do futsal é a marcação de pontos através de gols. A instituição responsável pelos eventos e pelas regras do futsal é a FIFUSA, Federação Internacional do Futebol de Salão. 16 5.2 Os movimentos permitidos do futsal Assim como no futebol, o uso das mãos para o manejo e o deslocamento da bola é proibido. Os fundamentos, ou movimentos, a seguir são comuns ao futsal e ao futebol. Passe: É o ato de chutar a bola para um companheiro da equipe. Drible: É o ato de enganar o adversário com uma série de movimentos e passar por ele. Cabeceio: É o ato de golpear a bola com a cabeça. Chute: É o ato de golpear a bola com os pés. Recepção: É o ato de interromper o percurso que a bola esteja fazendo. Condução: É o ato de manejar a bola de forma que ela se desloque pelo campo. 5.3 As posições no futsal e no futebol Goleiro: Defende o gol do próprio time contra tentativas adversárias de marcar pontos. Fixo: Semelhante ao zagueiro do futebol, tem função de defesa. Ala esquerdo e ala direito: Tema função de ajudar no ataque, trabalhando nas áreas laterais da quadra. Pivô: Também conhecido como atacante, principal responsável pela tentativa de marcação de gols. 5.4 As regras do futsal 1. Cada partida de futsal tem 40 minutos de duração, sendo dividida em dois tempos de 20 minutos. 2. O jogo é supervisionado por um árbitro. 3. O uso dos braços, do tronco, da cabeça, das pernas e dos pés é permitido para o manejo e condução da bola. O uso das mão é proibido a todos os jogadores, com exceção dos goleiros. 4. Em caso de falta, um jogador pode receber do árbitro um cartão amarelo ou um cartão vermelho. O cartão vermelho indica expulsão imediata, bem como três cartões amarelos para o mesmo jogador. 5. O objetivo é fazer com que a bola atravesse a trave da área adversária do campo. 6. A equipe vencedora é aquela que obtiver mais pontos ao final da partida. 7. As cobranças de falta são semelhantes às do futebol: Escanteio, tiro de meta, arremesso lateral e arremesso de canto. 17 6 BASQUETE FONTE:www.resumoescolar.com.br O basquete, ou basquetebol, é um jogo de origem norte-americana do século XIX. Pode ser jogado tanto em quadras abertas quanto fechadas e, embora seja um esporte praticado por homens em sua maioria, também é jogado por mulheres até mesmo em grandes torneios esportivos. Geralmente é disputado por duas equipes, cada uma com 5 jogadores. O objeto usado é uma bola e o objetivo principal de basquete é a marcação de pontos, que são feitos ao fazer com que a bola atravesse um cesto, colocado horizontalmente nas extremidades da quadra. É um esporte de grande popularidade em âmbito internacional e constitui vários torneios, tais como o célebre NBA (National Basketball Association) nos Estados Unidos, a Euroliga, em países europeus, o Mundial da FIBA e os Jogos Olímpicos. A instituição responsável pela regulação e manutenção das regras do esporte, bem como a organização e fiscalização de eventos é a FIBA, Federação Internacional de Basquetebol. 6.1 As posições do basquete Armador/Base: Em inglês, é chamado de point guard. É responsável pelo planejamento das jogadas. Normalmentecomeça com a bola. Ala/Armador: Em inglês, é chamado de small forward ou shooting guard. Tem função variada, que inclui desde ajudar o base até mesmo fazer cesta. 18 Pivô/Poste: Em inglês, é chamado de power forward ou center. É responsável por ajudar na defesa e por fazer cestas. 6.2 As regras do basquete 1. Cada partida tem duração de 40 minutos (na NBA são 48 minutos), sendo dividida em quatro tempos de 10 minutos (na NBA são 4 tempos de 12 minutos). Em caso de empates ao final do jogo, são permitidas prorrogações de 5 minutos. 2. A partida é supervisionada por três árbitros. 3. O jogo começa quando um dos árbitros lança a bola para cima. A bola será, então, disputada pelos jogadores que se encontram no círculo central a partir do momento em que ela atingir o ponto mais alto de sua trajetória. 4. O manejo da bola deve ser feito somente com as mãos. É proibido, entretanto, caminhar com ela em mãos por mais de dois passos. Deslocamentos maiores com a bola devem ser feitos quicando-a continuamente. 5. A cesta é feita quando a bola atravessa o cesto adversário. Cada cesta de campo vale 2 pontos. Quando é feita antes da linha dos 3 pontos, vale, obviamente, 3 pontos. Por fim, um cesto de lance livre tem o valor de 1 ponto. 6. É permitido a um jogador cometer no máximo 5 faltas (na NBA são 6 faltas). A partir disso, ele será eliminado da partida em questão. 7. Não é permitido executar dois dribles consecutivos. 8. Regra dos 5 segundos: Quando um jogador é marcado, ele só poderá manter a posse da bola por 5 segundos ou menos. 9. Regra dos 3 segundos: É proibida a permanência de qualquer jogador da equipe que tenha a posse da bola por mais de 3 segundos na área restritiva da equipe adversária. 10. Regra dos 8 segundos: Quando uma equipe ganha a posse da bola em sua zona de defesa, ela deve levar a bola até sua zona de ataque em, no máximo, 8 segundos. 11. Regra dos 24 segundos: A equipe com a posse de bola tem 24 segundos para levar a bola ao cesto da equipe adversária e tentar lançá-la. 7 VÔLEI 19 FONTE:veja.abril.com.br O vôlei, também chamado de volley ou voleibol, é um esporte de origem norte-americana do século XIX. É um esporte de popularidade significativa em grande parte do mundo, e está presente em muitos torneios e eventos esportivos de âmbito internacionais, tais como os Jogos Olímpicos e os Jogos Pan-americanos. Pode ser praticado tanto em quadras abertas quanto em quadras fechadas, bem como é praticado quase que igualmente tanto por homens quanto mulheres. A quadra de vôlei é atravessada por uma rede, que a divide em dois campos. Cada campo só pode ser ocupado pela sua respectiva equipe. O objeto usado para a prática de vôlei é uma bola e o objetivo principal do jogo consiste na marcação de pontos ao mandar a bola para o campo adversário e fazer com que ela toque o chão. A instituição responsável pela organização de eventos e da regulação das regras é a FIVB, Fédération Internationale de Volleyball. 7.1 Os movimentos do vôlei Saque: É o movimento que dá início à partida. Para fazê-lo, um jogador deve se posicionar atrás da linha de fundo de seu campo e deve fazê-la atravessar a rede. Caso os jogadores não consigam receber a bola e ela toque o chão, é marcado ponto e a equipe que sacou no primeiro momento tem o direito de saque novamente. 20 Passe: É o movimento comum de recepção da bola. Pode ser feito em qualquer lugar do campo. Uma das principais formas de passe é a manchete. Nela, o jogador une as mãos e aplica uma pequena força quando a bola chega até ele. O objetivo principal desse fundamento é, além de evitar que a bola toque o chão, entregar a bola em boas condições para o levantador. Levantamento: É normalmente o segundo contato que um time tem com a bola. Após ser recebida com um passe, um jogador a entrega para outro, sendo esse denominado, naquele momento, levantador. Com as pontas dos dedos, ele empurra a bola para cima. O objetivo principal desse fundamento é manter a bola em uma altura suficiente para que o atacante mande-a para o campo adversário com chances de marcar um ponto. Ataque: É o último contato do time com a bola antes de mandá-la para o campo adversário. Para fazê-lo, é recomendável que o jogar esteja o mais próximo possível da rede, dê um salto e projete seu corpo para frente, para que seu peso possa ser “transferido” para a bola. O objetivo desse fundamento é mandar a bola para o campo adversário em uma tentativa de que ela não consiga ser recebida pelo outro time e toque o chão. Bloqueio: É uma possível forma de defesa, assim como o passe, após um ataque. Nela, um ou mais jogadores saltam ao mesmo tempo que o atacante do time adversário e tentam com as palmas das mãos rebater a bola para que ela volte ao campo adversário. 7.2 As regras do vôlei 1. Uma partida de vôlei tem, normalmente, 5 sets, sem tempo definido. 2. Cada set é terminado quando uma equipe alcança os 25 pontos, tendo 2 pontos de vantagem sobre a equipe adversária. Caso não tenha, o set prossegue até que uma equipe conquiste tal vantagem. 3. Cada time é composto por 6 jogadores em quadra e 6 jogadores reserva. 4. Após o saque, cada time só poderá tocar a bola três vezes, sendo proibido que um jogador toque a bola duas vezes seguidas. 5. A equipe vencedora é aquela que ganhar o maior número de sets.2 2 TEXTO EXTRAÍDO DO SITE: https://regrasdoesporte.com.br/tudo-sobre-handebol-regras-e- fundamentos.html 21 8 MOVIMENTOS DO CORPO HUMANO FONTE:pt.pngtree.com A compreensão dos movimentos em relação ao plano e ao eixo que são encontrados, é de grande importância para médicos, fisioterapeutas, educadores físicos, radiologistas, enfermeiros e outros profissionais da área da saúde, devido formar a base na elaboração de um programa de atividades e uma melhor localização das partes do corpo. Os movimentos ocorrem através de planos imaginários e em eixos perpendiculares ao movimento e por convenção os movimentos articulares são definidos com relação à posição anatômica, que coloca o corpo ereto com os pés unidos, membros superiores ao lado do corpo e as palmas olhando para a frente. Na posição anatômica, o corpo é referenciado de acordo com três planos mutuamente ortogonais: O Plano Sagital, divide o corpo simetricamente em partes direita e esquerda. As ações articulares ocorrem em torno de um eixo horizontal ou transversal e incluem os movimentos de flexão e extensão. O Plano Coronal ou Frontal, divide o corpo em partes anterior (ventral) e posterior (dorsal). As ações articulares ocorrem em torno de um eixo anteroposterior (AP) e incluem a abdução e a adução. O Plano Transversal, Axial ou Horizontal que divide o corpo em partes superior (cranial) e inferior (caudal). As ações articulares ocorrem em torno de um eixo longitudinal ou vertical e incluem a rotação medial – lateral e pronação – supinação. 22 Os termos que descrevem o movimento podem ser usados para várias articulações em todo o corpo, sendo que alguns termos são específicos para certas regiões, mas sempre respeitando a posição anatômica. Flexão Movimento no plano sagital, em que dois segmentos do corpo (proximal e distal) aproximam-se um do outro. Hiperflexão Quando o movimento de flexão ultrapassa a posição anatômica, ou além de sua capacidade normal. Extensão Movimento no plano sagital, em que dois segmentos do corpo (proximal e distal) afastam- se um do outro.Hiperextensão Quando o movimento de extensão ultrapassa a posição anatômica, ou além de sua capacidade normal. Abdução Movimento no plano frontal, quando um segmento move-se para longe da linha sagital (média) do corpo. Hiperabdução Quando o movimento de abdução ultrapassa a posição anatômica, ou além de sua capacidade normal. Adução Movimento no plano frontal, a partir de uma posição de abdução quando o segmento volta para a posição anatômica. Hiperadução Quando o movimento de adução ultrapassa a posição anatômica, ou além de sua capacidade normal. Desvio/Flexão lateral Movimento no plano frontal em que a estrutura desvia a linha sagital para as laterais direita ou esquerda. 23 Elevação Movimento no plano frontal onde a estrutura move-se no sentido superior (para cima ou cranial). Depressão ou abaixamento Movimento no plano frontal onde a estrutura move-se no sentido inferior (para baixo ou caudal) ou retorno a posição inicial antes da elevação. Circundução Movimento circular de um membro que descreve um cone, em torno de um centro ou de um eixo, combinando os movimentos de flexão, extensão, abdução e adução, ou desvios laterais. Rotação lateral ou externa Movimento no plano horizontal, em que a face anterior da estrutura volta-se para o plano lateral do corpo. Rotação medial ou interna Movimento no plano horizontal, em que a face anterior da estrutura volta-se para o plano mediano do corpo. Rotação superior Movimento no plano frontal onde a escápula gira superiormente, ao mesmo tempo que se afasta da linha mediana e se eleva. Rotação inferior Movimento no plano frontal onde a escápula gira inferiormente, ao mesmo tempo que se aproxima da linha mediana e se deprime. Anteposição do ombro Movimento no plano horizontal em que o ombro é direcionado para frente. Retroposição do ombro Movimento no plano horizontal em que o ombro é direcionado para trás. Protusão É um movimento dianteiro (para frente). Retrusão É um movimento de retração (para trás). Anteversão Movimento no plano sagital, onde a estrutura inclina-se para a frente, logo a espinha ilíaca ântero-superior anterioriza-se à sínfise púbica. Retroversão Movimento no plano sagital, onde a estrutura inclina-se para trás, logo a espinha ilíaca ântero-superior posterioriza-se à sínfise púbica. Pronação Movimento de rotação do antebraço pelo qual a palma da mão torna-se inferior ou posterior. 24 Supinação Movimento de rotação do antebraço pelo qual a palma da mão torna-se superior ou anterior. Desvio radial - Flexão radial Movimento no plano frontal, onde a mão afasta-se da linha mediana do corpo (abdução do punho). Desvio ulnar- Flexão ulnar Movimento no plano frontal, onde a mão se aproxima da linha mediana do corpo (adução do punho). Oposição do polegar Movimento no plano horizontal, em que ocorre a aproximação das polpas digitais (polegar em relação aos demais dedos) e envolve uma combinação de abdução, circundução e rotação. Reposição do polegar Movimento no plano horizontal, em que ocorre o afastamento das polpas digitais, é o inverso da oposição. Cabeça ou pescoço A) Posição anatômica B) Desvio/Flexão lateral à esquerda da cabeça ou do pescoço C) Hiperextensão da cabeça ou pescoço D) Flexão da cabeça ou pescoço E) Rotação lateral à esquerda da cabeça ou pescoço3 9 A DANÇA NA ESCOLA 3 TEXTO EXTRAÍDO DO SITE: https://anatomia-papel-e-caneta.com/movimentos-do-corpo-humano/ 25 FONTE:www.famacircos.com.br Para Barreto (2008), a dança deve levar o aluno a conhecer e vivenciar diferentes ritmos como expressão artística, recreativa entre outras. Estimulara e proporcionara a expressividade no educando com possibilidades da comunicação não verbal e os diálogos corporais na escola. Através da dança, o aluno pode mostrar a linguagem do corpo, a qual é a forma mais expressiva do ser humano. A expressão corporal aplicada na escola através da dança é compreendida como de excepcional valor formativo. O motivo de se trabalhar a dança na escola é exatamente o de desenvolver o corpo físico em sua plena capacidade, com manifestação das emoções e com isso levar a pessoa a se tornar mais harmônica, sensata e equilibrada, sem complexos e medos. O movimento é condição indispensável ao desenvolvimento humano. No contexto histórico e cultural, compreender e reconhecer a dança como expressão corporal é de fundamental importância, para um desenvolvimento sadio e criativo. A atividade física irá auxiliar na educação, contribuirá na formação do caráter do jovem. Ao compreender o que é estrutura, diversidade rítmica e musical, os educandos, entenderão que a dança surge como expressão corporal, que favorecerá um trabalho consigo mesmo, a qual os ajudará a conhecer-se melhor, e desta forma, reconhecer-se, entender-se e serem entendidos pelos seus semelhantes, integrando-os ao círculo familiar e social. Nas DCEs, os conteúdos estruturantes são fundamentais, pois norteiam o campo de estudo da disciplina da Educação Física, são abordados de forma crescente levando em consideração o aprendizado do aluno e as experiências vividas anteriormente sistematizadas ou não. A Educação Física pode abranger diferentes culturas ampliando a dimensão da motricidade, considerando a individualidade de cada educando. A disciplina deve contemplar os conteúdos a serem trabalhados, os fundamentos em seus diversos aspectos, valorizando o trabalho coletivo e as diferenças. A prática da educação física não pode estar voltada somente nas destrezas motoras. A teoria assimilada com a prática serve para aprimorar o conhecimento como elemento de reflexão e entendimento de cada dança, a compreensão será desde a sua origem, fundamentação até o seu contexto social e a importância cultural. A Educação Física escolar é um espaço em que forma seres reflexivos e criativos através de seus corpos e gestos. A dança permeia essas relações como aliada no processo educacional favorece o desenvolvimento da criatividade e desperta o senso crítico no educando. 10 COORDENAÇÃO MOTORA 26 FONTE:i2.wp.com/equipeprosaude.com A coordenação motora é um aspecto do desenvolvimento humano que está em constante desenvolvimento, podendo passar por transformações a depender da condição de vida e das situações. Quando nasce, o bebê vai aos poucos adquirindo movimentos corporais, primeiro inconscientes, depois ele vai testando até adquirir o hábito daquele movimento. Essa é a fase sensório-motora, porque tudo é aprendido pelo bebê a partir de sua percepção. Depois, quando a criança já adquiriu firmeza para andar, para se deslocar para outros lugares e realizar outras atividades, como pular corda, por exemplo, essas atividades já são associadas a suas funções psicológicas, e a criança vive a fase psicomotora. À medida que vai crescendo, ela vai desenvolvendo novas habilidades, tanto grossas como finas, embora sempre haja uma diferença entre meninos e meninas, quando à realização de determinadas habilidades motoras. Na escola, muitas vezes essas diferenças aparecem e até influenciam o rendimento das crianças ou então as deixam retraídas, não querendo participar das aulas de educação física ou de atividades recreativas. O objetivo deste trabalho é mostrar, por meio de uma revisão da literatura, que inúmeros autores apontam para a importância do desenvolvimento motor e o trabalho na faixa de idade escolar, principalmente dos 7 aos 11 anos. (ANDRADE,2011) 10.1 Conceito e características do desenvolvimento motor A palavra coordenação significa a “relação entre elementos que funcionam de modo articulado dentro de uma totalidade coordenada” (FERREIRA, 2004, p. 545). Coordenação motora é a capacidade que o corpo tem de realizar movimentos articulados entre si, como por 27 exemplo, pular, andar e outros. Qualquer movimento do corpo humano exige coordenação motora. Alguns sistemas do corpo humano participam dos movimentos motores. Por exemplo: o sistema muscular, o sistema esquelético e o sistema sensorial. A interação desses sistemas faz com que as ações e as reações sejam equilibradas (LOUREDO, 2011). A coordenação motora integração econômica e harmoniosamente o sistema musculoesquelético, o sistema nervoso e o sistema sensorial, com a finalidade de produzir ações motoras precisas e equilibradas e reações rápidas e adaptadas a situações que requerem o seguinte: a medida de força que determina a amplitude e a velocidade do movimento; a adequada seleção dos músculos que vão influenciar a orientação do movimento; a capacidade de mudar rapidamente de tensão para relaxamento musculares, complementaram Kiphard e Schilling (1970, apud LOPES et al., 2003). Tubino (1979, apud SILVA; GIANNICHI, 1995, p. 20) confirma que a coordenação motora é uma qualidade física que possibilita o homem ter consciência da execução, “levando a uma integração progressiva de aquisições, favorecendo a uma ação ótima dos diversos grupos musculares na realização de uma sequência de movimentos com o máximo de eficiência e economia.” Segundo Newell (1985, apud GOMES, 1996), o termo “coordenação” muitas vezes é utilizado como destreza, agilidade, controle motor e habilidade. Para esse autor, essa "confusão" vem da diferença dos campos que investigam a coordenação: do ponto de vista clínico, pedagógico, biomecânico, psicofisiológico, psicanalítico e outros. Por isso, diante dessa complexidade, é necessário encontrar um conceito consensual, que possa ser usado em todas as áreas, para facilitar os traços e as características do sujeito que possam ser avaliados em escalas qualitativas ou quantitativas. Esse conceito é: a coordenação é uma ordenação e organização de várias ações motoras voltadas para um objetivo ou para uma tarefa motora, considerando que ela envolve graus e níveis de liberdade do movimento motor. Louredo (2011) classifica a coordenação motora em dois tipos: coordenação motora grossa e coordenação motora fina. A primeira envolve o desenvolvimento de habilidades como chutar, correr, subir e descer escadas, pular e chutar. Essas atividades podem ser desenvolvidas a partir de uma série de exercícios e atividades esportivas. Se houver déficit nessas habilidades, vai haver dificuldades das crianças de praticar atividades esportivas. A segunda envolve pequenos músculos, como os das mãos e os dos pés, em atividades com pintar, desenhar, manusear objetos pequenos. A criança faz movimentos delicados e desenvolve habilidades que vão lhe servir por toda a vida. Mas existe a desordem motora. Ferreira et al. (2011) apresentam a definição de desordem motora descrita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como um “um sério comprometimento no desenvolvimento da coordenação motora, que não é explicável unicamente em termos de retardo 28 intelectual, global ou qualquer desordem neurológica congênita ou adquirida específica (a não ser aquela que possa estar implícita na anormalidade da coordenação). É usual que a inabilidade motora esteja associada a algum grau de desempenho comprometido em tarefas cognitivas viso- espaciais” 10.2 O processo de desenvolvimento motor O desenvolvimento motor infantil é apresentado dentro do processo global de desenvolvimento da criança. Piaget (apud BOCK et al., 2002) divide o desenvolvimento infantil em quatro estágios: sensório-motor, de 0 a 2 anos, quando a vida mental é praticamente só o exercício do aparelho reflexo, que o bebê vai aperfeiçoando com o tempo e com o treino. Os movimentos começam a se tornar coordenados, com o bebê passando a entender que se fizer determinado movimento pode atingir um objetivo mais distante; pré- operatório, dos 2 aos 7/8 anos, quando a criança passa a se socializar. Ela ainda tem algumas características limitadas, porque não estabeleceu trocas suficientemente equilibradas; operacional concreta, dos 7/8 a 11/12 anos, quando a criança passa a desenvolver trocas intelectuais, apresentando as seguintes características: estabelece relações de causa/efeito, meio/fim; dá sequência correta das ideias; trabalha com ideias sob dois pontos de vista e forma conceitos e números mesmo na ausência do objeto concreto; operações formais, dos 12 anos em diante, com a criança passando para o pensamento formal abstrato. Piaget descreveu o estágio sensório-motor por meio de seis subestágios (EDUCATION & LIFE, 2011): - O primeiro vai de 0 a 1 mês de vida, e a vida do bebê se limita só ao exercício do aparelho reflexo inato, com movimentos mínimos. Esses movimentos ocorrem quando o bebê recebe estímulos, como mal estar, alguma pressão e espirros, que desencadeiam uma série de movimentos reflexos, que vão mudando rapidamente, à medida que o bebê vai crescendo; - O segundo subestágio vai de 1 a 4 meses, e o bebê já inicia um processo de assimilação funcional, começando com movimentos circulares do corpo do bebê que ele descobriu por acaso e passa a fazer, aos poucos, de forma intencional. A repetição da ação faz com que o esquema motor vá se consolidando e vá se desenvolvendo sua estrutura mais elementar de ação. O bebê inicia imitações, começando a assimilar elementos vindos do exterior, o que vai ampliando seus movimentos; - O terceiro subestágio vai de 4 a 8 meses, e o bebê já desenvolve reações circulares secundárias, que é a repetição da ação com a tendência de prolongar ou de reproduzir um efeito que ele acha interessante; 29 - O quarto subestágio vai dos 8 aos 12 meses, e o bebê já deixa claro a intencionalidade de seus movimentos, sendo também uma forma de reconhecer sua inteligência. Nesse estágio, os movimentos proporcionam os meios para o bebê alcançar seu objetivo, pois seus esquemas de ação já vão se integrando de forma coordenada, da mesma forma como são usadas na vida adulta. O bebê consegue procurar objetos desaparecidos e esse progresso faz com que a imitação evolua, levando o bebê a imitar os movimentos que ele vê nas pessoas, como trejeitos dos olhos, da boca e outros. - O quinto subestágio vai dos 12 aos 18 meses, e o bebê descobre novos meios para alcançar o que deseja, como por exemplo, usar um bastão para alcançar um objeto. Mas ele ainda não consegue observar mudanças de posição feitas fora de seu campo de visão; - O sexto subestágio vai dos 18 aos 24 meses, e o bebê já começa a inventar novos movimentos a partir de objetos, ou seja, eles percebem o objeto e imaginam o que pode ser feito com eles no plano motor. Dos 3 (idade pré-escolar) aos 6 anos (idade escolar), a criança fortalece a capacidade motora adquirida, sendo capaz de realizar atividades motoras mais complexas, como por exemplo: ela se veste sozinha, amarra seus sapatos, escova os dentes, pula corda e outras. A criança também realiza movimentos com base na memória. A partir dos 6 anos, a criança completa seu desenvolvimento físico, motor e psicológico (MEDIPEDIA, 2011). O desenvolvimento motor ocorre de maneira contínua e alterada no comportamento durante toda a vida, por meio da necessidade de realização das tarefas, da biologia do corpo humano e da interação com o ambiente no qual se vive. Cada idade apresentamovimentos com características específicas e com determinados comportamentos motores. Cada movimento adquirido influencia o anterior (ANDRADE et al., 2004). Os movimentos envolvem processos neurais específicos que vão desde a percepção de seu estímulo até a realização da resposta. Louredo (2011) afirma que se pode verificar a coordenação motora de um indivíduo desde pequeno. “A criança responde aos estímulos de várias formas e cabe ao professor, nas primeiras séries, trabalhar a motricidade da criança.” Toda vez que a criança vai realizando tarefas, como pintar dentro de espaços delimitados, ela começa a desenvolver sua coordenação, o que vai aumentando na medida em que ela vai se alfabetizando e ampliando sua capacidade motora.4 4 TEXTO EXTRAÍDO DO SITE: https://anatomia-papel-e-caneta.com/movimentos-do-corpo-humano/ 30 11 TÉCNICAS DE CORRIDA FONTE:www.runnersworld.com 31 As técnicas para aplicação na corrida são muito importantes para potencializar o exercício. A primeira dica é referente à postura. A indicação é que o olhar busque o horizonte, com a mandíbula relaxada. As dicas têm função de potencializar a prática para pessoas que costumam aplicar rodagens suaves e ocasionalmente correm rapidamente. Para avançar na corrida é preciso iniciar séries pelo menos uma vez semanalmente. O ritmo seguido se resume em minuto a minuto e meio para cada quilômetro com mais velocidade do que o ritmo natural de rodagem. A forma adotada para essa corrida mais veloz influencia a corrida normal. Alguns aspectos são importantes a considerar, por exemplo, a mandíbula deve permanecer relaxada, ao contrário da forma inadequada de deixar músculos pelo rosto tensos na corrida. O olhar deve focar o horizonte, e não o chão, com coluna na posição vertical, a mais eficiente para o exercício. Em relação aos ombros, a indicação é deixá-los soltos. É corriqueiro para atletas deixar ombros elevados, o músculo trapézio tenso, mas a maneira ideal na corrida é deixar o ombro na linha horizontal, sem oscilar para baixo ou para cima nas passadas. A posição deve ser simétrica, sem a disparidade pela corrida. Já a movimentação dos braços, é entre a cintura e parte inferior do peito e os cotovelos, com flexão a 90°. É preciso evitar as mãos por baixo do quadril ou por cima do peito, durante a movimentação. A posição recomendada para as mãos é em posição semifechada, sem a tensão. Os punhos não podem ser fechados de forma total e o mesmo, para mãos abertas por completo. Em relação às munhecas, o indicado é manter sem tensão. As movimentações estranhas com as mãos devem ser eliminadas, sendo inadequadas. Quando é notada a passada silenciosa é sinal de que a corrida está sendo executada da maneira adequada. Os pés não produzem barulho na aterrissagem de cada passada. São dicas importantes para potencializar a corrida com os melhores resultados. Nesse excelente exercício, as técnicas consideradas essenciais. A martelada pelo solo deve ser substituída pelo movimento dos pés tocando o chão, iniciando com a parte de fora do calcanhar e então girando sobre o eixo longitudinal, até o apoio da planta inteira, com separação do chão através do uso do antepé e dos dedos, no momento da impulsão. 32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL – Colegium Rede de Ensino. Esportes Escolares. SD. Brasil BRASIL – Os Benefícios do Alongamento, no Alívio das Dores Lombares. SD. Brasil. BRASIL – Regras do Esporte: Coletivos, Individuais e Radicais. Esporte Coletivo – Tudo Sobre Handebol: Regras e Fundamentos. SD. Brasil BRASIL – Dicas de Treino – Disponível em: www.dicasdetreino.com.br. SD. Brasil BRASIL – Universidade Católica de Brasília – Importância do Desenvolvimento Motor em Escolares. Brasília. 2011 ARCE C. DÁCIO G. M. A Dança Criativa e o Potencial Criativo: Dançando, Criando e Desenvolvendo. Revista eletrônica Aboré. 2007. Acessado em 23/02/2011 ARCO-VERDE. Y. F. In: Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: 2008. BARRETO, D. Dança...: ensino, sentidos e possibilidades na escola. 2. ed. Campinas. Autores Associados: 2005. PELOZIN, Fernanda; FOLLE, Alexandra; COLLET, Carine et al. Nível de coordenação motora de escolares de 9 a 11 anos da rede estadual de ensino da cidade de Florianópolis. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, ano 8, n. 2, 2009. PINTO, José Alberto; CUNHA, Flávio Henrique Gomes Cunha. O tênis como alternativa no currículo escolar para crianças entre 8 e 12 anos. Motriz, v. 4, n. 1, 1998. Disponível em:< www.rc.unesp.br> Acesso em: 6 nov 2011. ROCHAEL, Luciene. A importância da psicomotricidade no processo da aprendizagem. Disponível em: Acesso em: 29 out 2011.
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