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FICHAMENTO ECONOMIA INTERNACIONAL KRUGMAN CAP 9,10, 11, 12

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ECONOMIA INTERNACIONAL - KRUGMAN & OBSTFELD 
CAPITULO 9 – OS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA DE COMERCIO
- Analise Da Tarifa Aduaneira Básica 
As tarifas aduaneiras especificas são taxas fixas para cada mercadoria importada, as tarifas aduaneiras ad valorem são impostos que cobram uma fração das mercadorias importadas. O efeito desta tarifa é aumentar o custo de envio de produtos para um país, é uma fonte de renda do governo e a principal função é criar receitas e proteger alguns setores nacionais.
Atualmente o uso dessas tarifas é menor, pois os governos utilizam quotas de importação e restrições a exportações para proteção da indústria nacional. 
- Oferta, demanda e comercio de indústria única 
Considerando dois países, doméstico e estrangeiro, que consomem e produzem trigo, supondo também que a taxa de cambio não seja afetada por políticas cambiais. Sendo o preço do trigo de doméstico maior que em estrangeiro, os preços ficariam em equilíbrio com a abertura comercial, num mundo sem comercio, isso porque o estrangeiro passa a transportar trigo para o doméstico, assim o preço em estrangeiro aumenta e diminui em doméstico.
Para descobrir o preço mundial e a quantidade negociada, consideramos a demanda de importações de doméstico e a oferta de exportação de estrangeiro.
Curva de Demanda de Importação Doméstico
 Fonte: KRUGMAN, Economia Internacional.
Para o preço p1 os consumidores demandam D1 e os produtores ofertam S1, assim Doméstico importará (D1 – S1) devido ao excesso de demanda. O mesmo vale para p2, porem quando o preço é PA, a oferta se iguala a demanda e não é necessário a importação desse bem. Ou seja, conforme o preço da mercadoria sobe os consumidores de Doméstico demandam menos e os produtores fornecem mais, assim a demanda por importação cai.
Curva De Oferta De Exportação Estrangeira
Fonte: KRUGMAN, Economia Internacional.
Aqui percebemos que existe um excesso de oferta quando o preço é p1 ou p2, aqui como no caso de importações quando o preço é PA, oferta e demanda são iguais e na falta de comercio não haverá exportações. Ou seja, conforme os preços dos produtos aumentam, os consumidores de estrangeiro demandam mais e os produtores menos, assim a oferta por exportações aumenta.
- Efeito Da Tarifa Aduaneira
	Para os exportadores as tarifas são um custo de transporte.
Fonte: KRUGMAN, Economia Internacional.
Na falta de uma tarifa, o preço em qualquer dos países seria Pw. No caso da implementação de uma tarifa, os exportadores só transportaram a mercadoria caso o preço do doméstico supere o preço do Estrangeiro em t.
Assim a implementação de uma tarifa aumenta o preço no doméstico para Pt e diminui o preço no estrangeiro para Pt-t. assim o volume de mercadoria comercializada cai de Qw para Qt e demanda de importações se iguala a oferta de exportações quando Pt – Pt = t. Ou seja, Uma tarifa aduaneira aumenta o preço em Doméstico e baixa em Estrangeiro e consequentemente o volume diminui.
- Custos E Benefícios De Uma Tarifa Aduaneira
Em resumo, as tarifas aumentam o preço de uma mercadoria no país importador e diminuem no país exportador. Desta forma os consumidores perdem no importador e ganham no exportador, enquanto para os produtores é o contrário, por isso é preciso mensurar custos e benefícios das tarifas. 
O excedente do consumidor é a diferença entre o preço que o consumidor paga e o que ele estaria disposto a pagar. Advém da curva de demanda do mercado, o excedente do consumidor é igual a área abaixo da curva de demanda e acima do preço.
A geometria do excedente do consumidor
Fonte: KRUGMAN, Economia Internacional.
Quando o preço é p2 o excedente do consumidor é dado por a, quando o preço cai para p1 o excedente é a+b.
O excedente do produtor é a diferença entre o valor que o produtor está disposto a vender e o valor que é cobrado efetivamente. Advém da curva de oferta de mercado, o excedente do produtor é igual a área acima da curva de oferta e abaixo do preço.
A Geometria do Excedente do Produtor
Fonte: KRUGMAN, Economia Internacional.
Quando o preço é p1 a quantidade demandada é S1 e o excedente do produtor é c, quando o preço passa a ser p2 o excedente é c+d.
- Medindo Custos e Benefícios
Fonte: KRUGMAN, Economia Internacional.
Se implementando uma tarifa aduaneira o preço doméstico subir de Pw para Pt, a produção aumenta, porém, o consumo diminui. Assim sendo o aumento no preço gera: um excedente do produtor que é representado por a, uma redução no excedente do consumidor representado por a+b+c+d que é a área acima do preço e abaixo da curva de demanda. O governo arrecada o valor da tarifa t vezes o volume importado Qt=D2-S2 representado por c+e.
- Outros Instrumentos da Política Comercial
	Os subsídios a exportação é um pagamento a alguém que envie mercadorias a outros países, quando o governo oferece esse subsidio os exportadores o fazem até o ponto em que o preço doméstico excede o preço estrangeiro pelo montante do subsidio. Os resultados dos subsídios são: os consumidores são prejudicados, pois o preço no país aumenta, consequentemente os produtores ganham e o governo perde devido a ter o gasto do subsidio. Os subsídios pioram os termos de troca pois os preços diminuem no exterior, assim esse instrumento gera custos que ultrapassam os benefícios.
	As quotas de importação são uma restrição direta a quantidade de produtos a serem adquiridos, dado como uma licença a algumas empresas. Essas quotas aumentam o preço doméstico do produto importado, da mesma forma que as tarifas limitam as importações, a diferença entre elas é que nas quotas o governo não arrecada receita.
	Uma variação das quotas de importação é a restrição voluntaria da exportação é uma quota no comercio imposta pelo país que exporta, são impostas geralmente a pedido do importador e é mais onerosa que uma tarifa aduaneira que limita importações pelo mesmo valor.
	O requisito de conteúdo legal é uma regulamentação que pede uma fração de uma mercadoria que será produzida no país, em alguns casos essa fração é especificada em unidade físicas em outros em termos de valores.
CAPITULO 10 – A ECONOMIA POLÍTICA DA POLÍTICA DE COMERCIO 
- Livre Comércio e Eficiência 
	A tarifa aduaneira gera perda para uma economia, pois altera os incentivos econômicos tanto de produtores como consumidores. Entretanto a abertura de livre comercio extingue essas alterações e aumenta o bem-estar nacional.
	O Caso de Eficiência Para o Livre Comercio 
Fonte: KRUGMAN, Economia Internacional.
- Ganhos Adicionais do Livre Comércio
	Com a fragmentação da produção internacional, redução da concorrência e aumento dos lucros os mercados protegidos incentivam muitas empresas a entrarem na indústria protegida. Com o aumento de empresas em mercados domésticos limitados, a escala de proteção de cada um se torna ineficiente.
- Argumento Político Para o Livre Comércio
	Apesar de existirem políticas melhores, compromisso político com o livre comercio é uma boa opção na prática. Conforme os economistas na pratica as políticas comerciais são influenciadas por interesses pessoais e não pelos custos e benefícios do país. 
	Na teoria, às vezes, um conjunto de tarifas e subsídios a exportação podem aumentar o bem-estar nacional, mas na pratica qualquer órgão governamental que se dedicasse a criar um programa de intervenção no comercio provavelmente seria comandado por grupos de interesse e convertido em um meio de distribuição de renda a setores politicamente influentes.
- Argumentos do Bem-Estar Nacional Contra o Livre Comércio
- Termos do Argumento de Comercio para uma Tarifa Aduaneira
	Quando se trata de um grande país a tarifa diminui o preço das importações assim beneficiando os termos de troca. Esse benefício deve ser analisado em relação aos custos da tarifa, que surgem porque ela altera os estímulos a produção e ao consumo. Entretanto é possível que em alguns casos os benefícios dos termos de troca ocasionados pela tarifa excedam seus custos, de modo que exista um argumento dos termos detroca a favor de uma tarifa.
- O Argumento de Falha de Mercado Interno Contra o Livre Comercio
	O argumento de falha de mercado interno contra o livre comercio acontece quando algum mercado do país não está desempenhando sua função corretamente. Esse argumento é um fato particular de um conceito mais geral manifesto na economia como teoria do segundo melhor. Conforme essa teoria, uma política sem interferências é desejável em qualquer mercado somente se todos os outros mercados estiverem funcionando corretamente. No caso de não estarem, uma intervenção do governo que pareça distorcer os incentivos em um mercado pode de fato aumentar o bem-estar ao corrigir os resultados das falhas do mercado em outro lugar.
O impasse de examinar qual a política comercial melhor a ser seguida reforça o argumento político a favor do livre comércio.
Distribuição de Renda e as Políticas de Comercio
- Concorrência Eleitoral
Os partidos tentarão seguir políticas econômicas que estejam em um meio termo, especialmente, ambos tenderão a concentrar para a alíquota favorita do eleitor mediano, que está na metade da fila. Assim os dois partidos acabarão propondo uma tarifa próxima a aquela que o eleitor mediano almeja.
- Ação Coletiva
a política sendo um bem público expressa que as políticas que conferem grandes perdas no total, mas pequenas perdas para cada indivíduo podem não enfrentar uma aversão eficaz. Trata-se de uma dificuldade de ação coletiva: apesar do empenho ao grupo o como um todo pressionar por políticas favoráveis, não interessa aos indivíduos faze-lo.
Essa dificuldade pode ser superada quando o grupo é menor, de maneira que cada indivíduo venha a receber uma parcela considerável dos benefícios das políticas favoráveis, e bem organizado, de forma que os membros do grupo possam ser movimentados para agir em seu interesse coletivo. O problema da ação coletiva, pode explicar porque políticas, parecem prejudicar muito mais eleitores do que a ajudar, e mesmo assim podem ser adotadas.
Negociações Internacionais e Políticas de Comercio
- Reformas administrativas: Do GATT à OMC
O GATT se tratava de um acordo provisório, ao passo que a OMC é uma organização internacional de fato.
O GATT dedicava-se somente ao comércio de bens, o que gerava cada vez mais inconvenientes ao acordo, já que os países se concentravam bastante na produção de serviços e bens intangíveis. Devido a isso, a OMC inclui normas sobre o comércio de serviços.
Além da inclusão de acordos sobre a produção de serviços, a demanda pela proteção da propriedade intelectual também foi crescente nos países avançados.
A OMC procurou definir litígios, que acontece quando um país acusa outro de violar as normas do sistema comercial, de um caráter mais protocolar. Antes os tribunais internacionais que duravam anos, ou até mesmo décadas. Não que as normas do GATT não tivessem forças, mas as causas em áreas que não estavam muito claras tendiam a ficar sem solução. O tramite mais protocolar fez com que a resolução dos processos caísse para um ano.
CAPITULO 11 – POLÍTICA COMERCIAL NOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
Industrialização de Substituição de Importação
- O Argumento da Industria Nascente
	Segundo este argumento os países em desenvolvimento têm vantagem comparativa potencial na manufatura, mas industrias novas não podem competir com indústrias já estabelecidas em países avançados. Assim os governos devem apoiar as novas industrias até as mesmas se fortalecerem, por isso se utilizam tarifas aduaneiras e quotas de importação. 
	Entretanto o argumento deve ser utilizado cuidadosamente, pois não é recomendado entrar em industrias que terão vantagem comparativa no futuro, proteger a fabricação não traz vantagens a não ser que ajude a tornar a indústria competitiva.
	Existem duas falhas de mercado para o argumento da indústria nascente, que justificam a proteção da indústria, mercados de capitais imperfeitos e o problema da apropriabilidade. No caso dos mercados de capitais imperfeitos defende a proteção da indústria nascente para aumentar os lucros e assim permitiria o crescimento mais rápido. Já o argumento de apropriabilidade seguem a ideia de que as novas industrias geram benefícios pelos quais não são compensadas.
-Promover a Fabricação Mediante Proteção
	Muitos países têm se encorajado a dar apoio as industrias manufatureiras devido ao argumento da indústria nascente, o principal meio utilizado são as barreiras a importação e o incentivo a indústria nacional, essa estratégia é conhecida como industrialização de substituição de importação.
	A substituição das importações acaba por diminuir também as exportações, pois os recursos das exportações são diminuídos com a substituição das importações. A maioria dos países preferiu focar na substituição das importações ao invés de fomentar as exportações, pois eram céticos em relação a exportar manufatura. 
	Nos países em desenvolvimento produtos de alta tecnologia continuaram a ser importadas, enquanto países desenvolvidos baixaram significativamente o nível de importações. Assim essa medida trouxe desenvolvimento para muitos países, porém também houveram políticas ruins de substituição de importações o que fez com que a prática seja desencorajada.
- Resultados de Favorecimento da Fabricação: Problemas da Industrialização e da Substituição de Importação.
	A substituição de importação foi sendo desacreditada a partir d momento que se percebeu que nem sempre os países se desenvolviam através da mesma, alguns ate acabaram se atrasando mais. O problema da indústria nascente nem sempre é somente falta de experiencia, pois alguns países não possuem mão de obra qualificada, administração competente e toda a estrutura necessária para gerar desenvolvimento. Desta forma, mesmo com proteção essas indústrias nem sempre aprenderão a ser eficientes.
	Com os problemas da substituição de importação, muitas economias passaram a utilizar políticas protecionistas, porém eram muito complexas e acarretavam e um alto custo. Assim a substituição de importação teve uma ampla aceitação, pois segundo algumas estatísticas o comercio livre tinha crescido mais rápido em países que as praticaram do que os que utilizaram de políticas protecionistas.
CAPITULO 12 – CONTROVERSIAS NA POLÍTICA COMERCIAL
Argumentos Sofisticados Para a Política Comercial Ativista
	A política comercial ativista deve compensar uma falha de mercado preexistente. Existem dois tipos de falhas relevantes para políticas de comercio em países desenvolvidos, industrias de alta tecnologia incapazes em capturar os benefícios de conhecimento para outras empresas e a presença de lucros de monopólios em industrias oligopolistas concentradas. 
- Tecnologia e Externalidades
	Muitas empresas geram conhecimento e tecnologia que outras podem obter sem pagar por elas. Em países desenvolvidos existem muitas empresas de alta tecnologia, onde o conhecimento é sua principal ferramenta, na política comercial ativista as empresas se apropriam de alguns benefícios do próprio investimento em conhecimento, só não o fazem plenamente. Alguns benefícios são transferidos para outras empresas que criam imitações da primeira. Dessa forma não há o incentivo devido para a inovação. 
	Apesar dos benefícios sociais trazidos pelas industrias de alta tecnologia, as mesmas não geram conhecimento, desta forma não existe motivo para receber subsídios governamentais. Basicamente a política comercial e industrial deveria focar onde a falha acontece e subsidiar a geração de conhecimento, porém existe uma grande dificuldade nesta identificação.
- Concorrência Imperfeita e a Política Comercial Estratégica
 	Um novo argumento criado pelos economistas Barbara Spencer e James Brander defende que a falha de mercado que justifica a intervenção do governo como a falta de concorrência perfeita. Existirão retornos em excesso, portanto existirá uma concorrência internacional pelos lucros. Spencer e Brander notaram uma maneira de transferir esses lucros para as empresas nacionais, de maneira simples,subsidiando empresas nacionais para aumentar seus lucros, pois desencoraja o investimento em empresas estrangeiras. 
- Problemas Com a Análise de Brander-Spencer
	Fazer o uso desta teoria seria necessário mais informações do que se tem disponível e geraria retaliação estrangeira e impediria a utilização de ferramentas de analises sutis, e se o governo executar errado uma política de subsidio pode se tornar um erro caro, portanto em alguns casos pode ser uma boa opção, assim a utilização das politicas de comercio depende do entendimento exato da situação. Outra questão é que não podemos considerar uma empresa de forma isolada, pois se um setor é subsidiado acaba gerando aumento nos custos de outros. 
- Globalização e Mão de Obra de Baixo Salário 
	Nos últimos anos houve um grande aumento nas exportações de produtos manufaturados nos países em desenvolvimento, os trabalhadores desses países recebem um salário bem abaixo em relação aos países desenvolvidos, pois esses trabalhadores não possuem muitas opções, além das condições precárias em que os mesmos trabalham.
	Em 1990 surgiu o movimento antiglobalização que entre outras reinvindicações, criticava os salários superbaixos e as condições precárias de trabalho, os economistas caracterizaram este movimento como, no mínimo, mau orientado.
- Comércio e Salários Revistos 
	Os críticos da globalização argumentavam que os baixos salários mostram que a globalização não estava ajudando os trabalhadores dos países em desenvolvimento. O argumento que os economistas utilizam para contrapor os ativistas é que independente dos baixos salários nos países em desenvolvimento, estão numa situação melhor que se a globalização não tivesse acontecido. O argumento mais notório pode ser o de que o capital é móvel internacionalmente, enquanto a mão de obra não é. Essa mobilidade dá vantagem aos capitalistas, porem o fator mobilidade é semelhante em seus efeitos ao comercio internacional.
- Normas de Trabalho e Negociações Comerciais 
	Aqui passa a se discutir acordos de comercio internacional que objetivam melhorar os salários e as condições de trabalho em países pobres.
	Surgiram então propostas para o monitoramento dos salários e as condições de trabalho para então serem disponibilizadas para a monitoração dos consumidores. Essa medida não teria grande impacto nos países, mas faria mais bem que mal. Uma maneira mais eficiente seria incluir padrões formais de trabalho, ou seja, condições que as industrias de exportações devem seguir como parte dos acordos de comercio.
- Questões Ambientais e Culturais
	Existem muitas críticas acerca da globalização ser prejudicial para o meio ambiente, pois os padrões ambientais em países subdesenvolvidos são bem inferiores a países desenvolvidos, nesses países também existem inúmeros casos de danos ao meio ambiente afim de fornecer mercadorias para os países desenvolvidos. Como sugestões de soluções seria como no caso da mão de obra, estabelecer padrões ambientais. Aqueles que são a favor, defendem que traria melhoria aos países, porem existem aqueles que são contra, pois os países pobres não conseguiriam acompanhar os desenvolvidos.
	Outra questão é sobre o efeito da globalização na cultura nacional e local, atualmente existe uma homogeneização das culturas devido a integração dos mercados. Existe alguma perda por essa homogeneização cultural que pode ser utilizada como argumento de falha de mercado em políticas que tentam preservar as diferenças culturais e nacionais, porem este tipo de política limita a liberdade dos indivíduos.
- A OMC e a Independência Nacional
	Outra reclamação acerca da globalização é que a motivação para o livre comercio e o livre fluxo de capital danificou a soberania nacional. Reclama-se ainda que a OMC é capaz de impedir políticas de interesse dos governos. 
	Entretanto a OMC tem autoridade limitada em exigir que os países cumpram os acordos internacionais. O que traz essa ideia de poder supranacional é porque a organização também tem o poder de monitorar as políticas comerciais nacionais para o caso de o país estar praticando protecionismo. 
- Globalização, Crescimento e Poluição
	Na década de 1990 os economistas Gene Grossman e Alan Krueger descobriram uma relação de U invertido entre a renda per capita e o dano ambiental, essa curva ficou conhecida como curva ambiental de Kuznets.
Fonte: KRUGMAN, Economia Internacional.
A evidência empírica mostra que quando as economias crescem, no inicio causam danos ambientas, porem ao ficarem ricas suficiente elas podem passar a recuperá-lo. Quando um país está se expandindo, está se movendo de A para B, quanto aos países mais ricos, movem-se de C para D, utilizando uma parte do desenvolvimento para melhorar o meio ambiente.

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