Buscar

Direito Administrativo 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO ADMINISTRTIVO
Princípios 
Legalidade: A administração pública só faz aquilo que está na lei.
Moralidade: impõe ao administrador que haja com a moral, fazendo o uso do comportamento adequado. 
Impessoalidade: não pode agir para os próprios privilégios ou privilegiar determinada pessoa.
Publicidade: Todos os atos da administração deverão ser públicos.
Eficiência: Padronização de todos os atos administrativos para dar eficiência aos atos.
Princípios Infraconstitucionais:
Princípio da supremacia do interesse público: sempre que houver um conflito entre o interesse público e o particular, deverá prevalecer o interesse da sociedade.
Princípio da Presunção de legitimidade: Todos os atos da administração pública guardam a presunção que esta sendo feito de maneira correta e pelo agente competente.
Princípio da continuidade do serviço público: A condução dos serviços públicos é inescusável. 
Princípio da Isonomia: entende que não pode haver favoritismo e perseguição.
Princípio da Motivação: Motivação de necessidade. 
Princípio da Proporcionalidade(razoabilidade): a administração pública não pode impor uma sanção ou obrigação desproporcional ao administrado. 
Princípio da Ampla defesa e do contraditório: evitando autuações ilegais e excessivas por parte da administração.
Princípio da indisponibilidade do Poder\Dever: Poder que não é uma faculdade, e sim um dever de cumprir as regras.
Princípio da Segurança Jurídica: Tudo que está na legislação é pra ser cumprido. 
Princípio da Autotutela: Prerrogativa da administração pública, devendo o próprio se fiscalizar e controlar os seus próprios atos, como por exemplo, anular um vício insanável, que é um vício que esta na sua formação ou validade, podendo ser anulado pela autotutela ou até mesmo por uma decisão judicial, bem como pode revogar por discricionariedade, pois a administração não tem interesse em manter o ato. 
Administração Pública direta e Indireta: 
Indireta: Autarquia, fundações, sociedade de economia mista e empresa pública.
Chamada de descentralizada, é atuação estatal de forma indireta na prestação de serviços públicos que se realizam por meio de outras pessoas jurídicas distintas do ente político.
Não guardam hierarquia e remetem apenas controle e fiscalização.
Autarquias: - INSS, Banco Central.
a) Entidade integrante da administração pública indireta criada pelo governo através de uma lei ordinária para exercer uma função do Estado. Não são registradas em cartório de Registro de PJ, pois são organizadas por decreto. Podem elas emitir portaria, mas dentro dos seus créditos e a contratação são estatutárias mediante concurso público e CLT. 
b) São criadas por lei.
c) Comum ou de regime especial.
d) Personalidade Jurídica de Direito Público.
e) Possui Servidores estatutários e celetistas.
f) Organizada por decreto.
g) Atuação em serviços típicos da administração público.
h) Goza de imunidade Tributária.
OBS: Materialização ou personificação do serviço público. Remetem ao controle do TCU. A previdência social tem um controle e fiscalização da administração direta. As autarquias já são organizadas. E por fim, possuem patrimônio jurídico próprio.
Autarquia de Regime Especial: É toda aquela em que a lei instituidora confere privilégios específicos e aumentar sua autonomia comparativamente com as autarquias diretas comuns, mas isso não infringe os preceitos constitucionais. 
Fundações: Pesquisa e Extensão. (FUNAI, bens públicos, Biblioteca nacional, casa Rei Barbosa, Fundação Cultural Zumbi dos Palmares, Escola Nacional de Administração Pública).
Criação Autorizada por lei.
Personalidade de Direito Privado, sendo que a lei complementar define sua atuação.
Possui Servidores Públicos.
Adquire personalidade após o registro.
Finalidade de cunho social, patrimônio destacado para servir aquela finalidade.
Regime jurídico híbrido (CLT e estatutário).
Imunidade tributária.
Diferem das fundações privadas.
OBS: O patrimônio das fundações é destacado do ente que a criou. Fundações autárquicas, segundo a doutrina, assemelham-se a autarquias, pois é uma fundação com direito privado. Presta contas ao TCU. 
Sociedade de Economia Mista: Banco do Brasil, Petrobrás, CEMIG, TELEBRAS e ELETROBRAS.
Personalidade jurídica de direito privado.
Possi empregados CLT (empregado público).
Possui PJ com registro em cartório.
Capital majoritário público.
Possui acionistas.
Exploração Econômica e serviço público.
Regime público de prestadora de serviços, com regime privado de atividade econômica.
OBS: São empresas com personalidade jurídica de direito privada, integrantes da administração pública indireta, as normas que incidem nessas entidades estão em sua maioria de Direito Privado, seu capital social é constituído por recursos públicos e privados, sendo que as maiores partes dessas ações devem ser de propriedade do Estado, de modo que o Estado tenha sempre o controle. Essas entidades tem necessariamente sua formação através de S\A, para o que seja possível a integralização de sei capital com dinheiro privado. 
Empresa Pública: Caixa Econômica, CESAMA, Correios, INFRAERO, BNDS.
Autorizada por lei.
Personalidade jurídica de direito privada.
Adquire personalidade jurídica com o registro.
Capital 100% público.
Admite qualquer forma societária.
Não precisa fazer licitação para atividade fim.
Exploração econômica ou prestação do serviço público
Regime jurídico pode variar.
OBS: São Pessoas jurídicas de direito privado, integrante da administração pública indireta instituída pelo poder público mediante autorização em lei específica sob qualquer forma jurídica e com o capital exclusivamente público. Podendo explorar atividade econômica ou prestação de serviços. Não já relação com o gestor que a criou.
Agência Reguladora. (EX: ANVISA, ANATEL, ANAC, ANEEL, ANTT).
Controlam, disciplinam e gerenciam atividade pública que foram transferidas. Fiscalização do Serviço Público.
Normatizam de forma suplementar, não podem inovar na legislação, somente normatizar. Intervindo apenas nas relações entre o poder público e a prestação de serviço.
Não tem poder legislativo.
Regime jurídico semelhante às autarquias, não há hierarquia e é direito público.
Regimento pessoa estatutário. (obrigatório).
São Obrigadas à licitar.
OBS: As agências reguladoras são consideradas autárquicas especiais, que controlam, disciplinam e gerenciam as atividades públicas e algumas atividades privadas, normatizando de forma supletiva a previsão legal. Regime jurídico semelhante as autarquias, porém, com maior autonomia para seus designados e maior poder de administração.
Agências Executivas: 
Formadas para autarquias ou fundações, faz um serviço que a administração não faria com baixo custo, ex: INMETRO.
Celebram contrato de gestão (Plano estratégico de modernização), é um serviço administrativo, contrato com o poder público de apoio, solicita ao estado para efetuar concurso público para contratar.
O objetivo é prestar um serviço de baixo custo.
O status é temporário.
Também realizam licitação, pois usam verbas públicas.
ATOS ADMINISTRATIVOS
Declaração do estado ( ou de quem lhe faça as vezes, união, estado, município e DF), indireta, autarquia, fundações, empresas públicas, sociedade de economia mista.
Unilateral. (ato unilateral)
Com efeito Jurídico imediato. (Ele é primeiramente válido, depois se pergunta por que valeu).
Sujeito a controle de legitimidade. (requisito que o ato tem que ter para ser considerado legítimo e legal).
OBS: Pode se conceituar ato administrativo como toda manifestação unilateral de controle da administração pública que agindo nessa qualidade tenha por fim adquirir, transferir modificar, declarar e resguardar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si mesmo. 
Regime Jurídico Administrativo: 
Existência de vários poderes; (um deles o executivo).
Existência de uma prévia distribuição de atribuições aos poderes.
Submissão do Estado às normas emanadascom o que o estado se guia pelo Princípio da Legalidade.
Em conjunto autônomo de normas jurídicas que sejam próprias e exclusivas da administração pública, constituindo, assim, um regime jurídico administrativo.
OBS: Critérios de identificação ou definição dos atos administrativos. Critério Subjetivo (orgânico ou formal), com atenção ao órgão que emana o ato. Somente atos administrativos feitos pelo executivo é ato administrativo, os atos do legislativo e judiciário não servem. Critério Objetivo (funcional ou material) foca no objeto\conteúdo do ato se tiver relação com a função administrativa ser ato administrativo.
Função Administrativa: A função administrativa caracteriza-se por prover de maneira imediata e concreta exigências individuais ou coletivas para satisfação de interesses públicos estabelecidos por lei. Compreende três características. 1) Parcial no sentido de que, o órgão que exerce a função é parte nas relações jurídicas. 2) É concreta, porquê aplica a lei aos casos concretos, não há abstração nem generalidade. 3) Subordinação, ela é subordinada ao controle jurisdicional. 
Potestabilidade Administrativa: (Pode ser executado, sobrado e exigido, Auto executoriedade do ato administrativo já pode ser exigido, com produção de efeitos imediatos).
Atributos: Presunção de legitimidade. O procedimento e a formalidade tenha seguido a lei. Exteriorização da soberania do Estado. Dar cumprimento ao interesse público. Controle de legalidade. O princípio da legalidade. Efeito jurídico que seja detectada sua invalidade. O efeito judiciário só agirá se provocado. Tem presunção da veracidade.
Atributos: Imperatividade do “Poder Extroverto” (aquele que não se aceita pela apresentação da administração), é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem, independente de concordância. A imperatividade não existe em todos os atos administrativos, apenas naqueles que impõem obrigações; quando se trata de atos que fala apenas de direitos solicitados pelo administrado ou de atos apenas enunciativos, esse atributo não existe. 
Atributo
autoexecutoriedade: Corresponde ao privilégio que permite a administração executar diretamente a sua decisão, inclusive com o uso da força.
Tipicidade: É o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figura definidas previamente pela lei. Como atos a produzir determinados resultados, trata-se uma decorrência do princípio da legalidade.
ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO. (Conjunto de elementos do ato administrativo, elementos indispensáveis para a existência).
1º) Agente capaz: é aquele que prata ato na administração, obviamente capaz e competente. Competente por emanar ato da administração. A competência é o conjunto de atribuição de pessoas jurídicas, órgãos ou agente propriamente dito fixado na lei. 
2º) Objeto: É o elemento que representa o próprio conteúdo do ato. Devendo sempre ser, LÍCITO, POSSÍVEL E DE ACORCO COMA MORALIDADE. O objeto (conteúdo) do ato pode variar de acordo com o princípio da legalidade. O objeto importa o mérito administrativo. Este, por sua vez, por ser discricionário ou vinculado. OBJETO Discricionário: concede ao agente público a possibilidade de fazer um juízo de oportunidade e conveniência. Vinculado: previsto em lei, impossibilitando de conduta diversa pelo agente público, não concedendo a lei opções. A regra são os atos vinculados previstos em lei, a exceção são o atos discricionários, visando a possibilidade de juízo de oportunidade e conveniência. 
3º) Forma: 1) É a exteriorização do ato, de modo escrito ou verbal. Por Decreto ou uma resolução. 2) Concepção ampla: inclui todas as formalidades. (publicidade – vacatio legis).
Este elemento é uma condição de existência e validade do ato. Trata-se de uma garantia jurídica. Existe algumas variações, por exemplo, quando o ato atingir seu fim. Produz seus efeitos desde que não se trate de FORMA ESSENCIAL (Ex: Edital para provimento de vagas, edital de licitação ou decreto em caso de expropriação). 
4º) Finalidade: O resultado que a administração quer alcançar com a prática do ato. Enquanto objeto é o efeito jurídico imediato, o final a finalidade é o efeito mediato. É finalidade pública e resultado específico pretendido pelo proferidor do ato. Este elemento decorre do princípio da impessoalidade. Se a finalidade desatender o interesse público ou a finalidade do ato, ocorre desvio de poder que é quando se utiliza de um ato administrativo para favorecer ou prejudicar alguém. 
5º) Motivo: É o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento para a emanação do ato. Trata-se de conjunto de circunstâncias, de acontecimentos, que levaram a administração a praticar algum ato. A ausência de motivo ou a indicação de um motivo falso é causa de invalidade do ato. O motivo é diferente da motivação, sendo que a motivação é uma exposição de motivos, é a demonstração, por escrito (formal) de que os pressupostos de fato realmente existem. Pressupostos de direito por sua vez são aqueles que se baseiam o ato enquanto lei. 
Atributos do ato da administração: 
São características ou peculiaridades de que se revestem tais atos e que os tornam distintos, no desempenho habitual de suas ações gerenciais. 
Presunção de legalidade: Não se pode imaginar ou duvidar a todo instante que o agente ou órgão da administração (direta ou indireta) é próprio ou age conformidade com o que é determinado por lei. Surgindo dai a fé pública.
Ato Executoriedade: Trata-se de poder da administração de executar diretamente seus atos, sem autorização do judiciário. Em regra são decorrente do poder hierárquico, disciplinar e do poder de polícia, com exceções. 
Imperatividade: Se impõe independentemente de concordância. 
Classificação: 
Disciplinarmente legal: Discricionário (liberdade de agir com moderação, limitado) x Vinculado (na lei).
Conteúdo: Atos concretos (multa, levando-se a infração visando a situação concreta) e Abstratos (Para todo mundo, instrução normativa ou regulamentação).
Quanto aos pressupostos: Atos de império, de gestão(Ato do administrado) e de mero expediente (despacho, certidão, atos formais e necessários).
Quanto aos destinatários: Atos gerais (para todo mundo) e individuais ( punição, vinculado, caso concreto). 
Quanto à providência do ato.
Atos simples: Um órgão um ato. (Decreto do chefe de poder executivo sendo um ato simples, passando pelo colegiado interno, por um único órgão da administração pública).
Atos complexos: Mais de um órgão para um ato. (Mais de um órgão para um único ato. Assembleia legislativa passa o projeto para o prefeito).
Atos compostos: Um órgão pratica mais está sujeito à homologação do outro órgão. (Chancela de outro órgão, não necessariamente um órgão hierárquico. A indicação, nomeação e o exercício, passando por diversos órgãos para chancela do ato).
Espécies de ato administrativo: 
Atos gerenciais ou atos ordinatórios: Constituem a espécie de atos administrativos que tem por finalidade maior concretizar as prerrogativas decorrentes do poder hierárquico, orientando o funcionamento da administração e a conduta dos agentes. Ex: Portarias, instrução, aviso circulares, ordem de serviço, ofícios, memorando. 
Atos de sanção: Resultam da efetivação do poder de polícia, ou do poder disciplinar, com o fim de aplicar punições, punições aos servidões ou impor sanções aos particulares. Ex: Multa, interdição, demolição de obras irregulares, destruição de casas, censura e advertência, suspensão, demissão, destituição e cassação. Os atos de sanção deverá respeitar o devido processo legal, contraditório e ampla defesa.
Atos normativos: Os atos normativos trajem em seu teor um comando de ordem legal, emitido pelo Estado de maneira abstrata. Facilitando sua interpretação ou aplicabilidade. Ex: Decretos, regulamentos, instruções normativas, regimentos, resoluções e deliberações. 
Atos declaratórios ou enunciativos: São aqueles que limitam a afirmar a existência de um fato ocorrido na administração ou a emitir uma opinião motivada acerca dedeterminado assunto. Ex: Certidões, declarações, atestados e pareceres. 
Atos negociais: Evidenciam a atuação do poder público sobre a esfera de interesses privados. Ex: Ato negocial, vinculado, pois se constatando que o interessado atendeu todos as exigências normativas, o ente público tem o dever de facultar-lhe o exercício de determinada atividade (LICENÇA PARA DIGIGIR). Autorização: Ato discricionário e precário ( não tem data para terminar) mediante o qual a administração (permite) a realização de uma atividade, a utilização de algum bem público. (Uso de bem público e porte de armas). Aprovação ou homologação: Ato negocial pelo qual a administração verifica a legitimidade, permitindo sua execução ou manutenção: Visto: ato de controle interno, que verifica a regularidade de outro ato. 
Extinção do ato administrativo: Um ato administrativo extingue-se por:
Cumprimento de seus efeitos: a) Esgotamento de seus efeitos jurídicos. (Ex: Inicia-se as férias e o ato se extingue). b) Execução material (Ex: Cumprimento de uma ordem, para se adequar as normas da administração). c) Implemento de uma condição ou termo.
Desaparecimento do sujeito ou do objeto:
Retirada, que abrange: a) revogação: que é a retirada dos efeitos do ato em virtude do juízo de oportunidade e conveniência. (ato privativo da administração pública, Revogação de um decreto, no juízo de oportunidade e conveniência). b) Invalidação: por rações de legalidade. c)Cassado: Quando o destinatário perde as condições que viabilizam a continuidade da situação jurídica. (ex: cidadão que tinha licença para uso de arma e é cassado em razão de novo exame psicológico). d)Caducidade: Quando sobrevém uma situação jurídica incompatível coma situação anterior. (Ex: Vende o terreno e aconteceu uma situação jurídica nova, não podendo gerar mais os efeitos jurídicos. 
Contraposição: Ocorre quando um novo ato administrativo produz efeito inverso e contrário ao ato administrativo anterior ensinado. (ex: nomeação e exoneração, são efeitos jurídicos contrários. A exoneração não é necessariamente uma punição sendo ela voluntário).
Anulação ou Invalidação: São sinônimos no direito administrativo. Significa o desfazimento do ato administrativo por razões de ilegalidade. A desconformidade com a lei atinge o ato em suas origens a anulação produz efeitos retroativos à data que for emitido EFEITO EX TUNC.
A anulação pode ser feito pela própria administração pública com base no poder de autotutela. Poder judiciário também pode fazer, mediante provocação dos interessados. Quando o ato é vinculado ou discricionário, indaga-se: Se houver ilegalidade é dever ou poder da administração anulá-lo? É DEVER ! 
Vícios ou defeitos do ato administrativo:
Relativos ao sujeito: INCOMPETÊNCIA: 1) Excesso de poder. O excesso de poder pode ser válido ou anulado. Convalidando o ato pelo competente, de acordo com o interesse da administração, aproveitando o ato. 2) Função de fato. Teoria da aparência Resguarda o direito de terceiro de boa fé, em caso de ato cometido por aposentadoria compulsória de servidor após a aposentadoria. O ato é válido, pois o funcionário não sabia que já estava aposentado. Impedimento, o próprio servidor deverá se manifestar, se identificando impedido. Suspeição, ser manifestado por alguém, tem uma opinião dele já formada, devendo o prejudicado se manifestar. 3) usurpação de função, conduta intencional de usurpar de cargo que o servidor não tem, sendo um ato inexistente, nulo, regroativo.
Incapacidade: Impedimento (anulável) ou Suspeição (Anulável). O ato pode ser feito, mesmo que tenha a incapacidade, desde que seja imparcial, mesmo assim, será processado administrativamente, pois deverá observar os impedimentos e suspeição. 
Relativo ao motivo: Inexistente, falso ou ilegal. (NULO). 
Relativo ao objeto: Lícito, possível ou previsto em lei. (NULO). Não observado a nuances dos três, será nulo.
Relativo a forma: Essencial (nulo) e Não Essencial (anulável). Modificar a lei, por exemplo, prejudicando os outros. O Essencial é nulo e o não essencial pode ser impugnado, sendo revisto o ato, podendo ser válido posteriormente. 
Relativo a finalidade: Abuso de poder (nulo) Deve ser em interesse público, se for favorecimento próprio ou exclusivo para alguém, pois houve desvio de finalidade. 
Eficácia do Ato administrativo: 
Perfeito: Aquele que está apto de produzir efeitos jurídicos porque já completou seu ciclo de formação.
Imperfeito: Aquele que ainda não completou o seu ciclo de formação. Falta ainda, por exemplo, a publicação, a aprovação. (Requisitos formais para a validade do ato). Aqui não preencheu dos os requisito, por exemplo, levando o documento antes da abertura da licitação, não tem os requisitos necessários para o plano da validade. Diferente do ato pendente. 
OBS: O prazo de prescrição (administrativo ou judicial) não se inicia, enquanto o ato não se torna perfeito. 
Pendente: É aquele que está sujeito a condição ou termo para que comece a produzir efeitos. Os efeitos estão suspensos até o adimplemento da condição, mesmo já estando apto a produzir efeitos. Exemplo, o ato já está publicado, ficando pendente alguma condição, dependendo de termo de compromisso, por isso é um ato pendente, podendo arguir a nulidade. 
Revogação: A revogação atinge um ato administrativo que foi aditado em conformidade com a lei, portanto, não retroage (ex nunc). A revogação é privativa da administração pública e deve ser feito dentro dos limites que a lei permite (visando-se a oportunidade e conveniência por parte da administração, o judiciário só intervém na ilegalidade quando é provocado, ato discricionário, não tem limites sob pena de abuso de poder, exemplo a baixa no IPI para a estimulação da economia, efeito ex nunc.
Não podem ser revogados atos vinculados: Temos como exemplo a férias Premium, pois é um direito adquirido, sendo ele vinculado, não exauriu seus efeitos, mas não pode ser retirado esse direito do servidor. 
Não podem ser revogados atos que já se consumaram e exauriram seus efeitos: Temos como exemplo as férias equivocada do servido que tirou, pois já se exauriram. 
A revogação não pode ser feita quando já ocorreu a transferência de competência: Exemplo, quando houver a transferência de competência hierarquicamente superior, não podendo a instância inferior revogar. 
A revogação não atinge os atos de mero expediente: Exemplo, as certidões só podem ser retificadas. 
Não podem ser revogados atos preclusos: Exemplo, certos atos sofre prescrição.

Continue navegando