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Aluna: Vanessa G. da Silva 14-16073541 Plasmodium vivax Plasmodium vivax é um parasita unicelular que causa a malária em seres humanos. É transmitida por mosquitos e é injetado na corrente sanguínea. O P. vivax é transportado pela fêmea do mosquito Anopheles, uma vez que são apenas as fêmeas da espécie que picam para se alimentar. Possui um ciclo de 48 horas e é o agente causal da febre terçã benigna, com acessos febris a cada 3 dias. Recaídas de Malária vivax pode ocorrer muitos meses ou anos após a doença. Essas recaídas ocorrem porque Plasmodium vivax pode permanecer dormente nas células do fígado do hospedeiro, onde é protegido contra os efeitos das drogas antimaláricas. Este estágio dormente faz com que a malária vivax seja mais difícil de tratar do que a malária falciparum mais mortal. Medicamentos especiais devem ser tomados para matar os parasitas dormentes no interior das células do fígado. Plasmodium vivax – responsável por 85% dos casos de malária registrados no Brasil e 50% dos na Ásia – ficaram relegados a segundo plano. Diferentemente do Plasmodium falciparum, o P. Vivax não causa mortalidade, supostamente não é resistente às drogas e é impossível cultivá-lo em laboratório, o que dificulta a pesquisa de sua biologia. Sintomas e Tratamento Como outros tipos de malária, os sintomas da malária vivax incluem ciclos de febre, calafrios, fraqueza , vômito, dor de cabeça e diarréia. O tratamento pode ser instituído interromper o ciclo pré ou exoeritrocítico (responsável pelo início da doença), interromper a esquizogonia sangüínea (responsável pela patogenia e manifestações clínicas), e eliminar ou atuar sobre os gametócitos nos pacientes residentes em zona endêmica (impedindo o ciclo sexuado no mosquito). Fármacos antimaláricos utilizados: Quinina Quinidina Primaquina Artemesinina Mefloquina Referências: Rey, L., org.; Parasitologia, Guanabara-Koogan Ed.: Rio de Janeiro, 2001. Marques, A. C.; Revista Brasileira de Malariologia e Doenças Tropicais 1979, 31, 137. Tanos C. C. França; Marta G. dos Santos; José D. Figueroa-Villar. Malária: aspectos históricos e quimioterapia. Quím. Nova vol.31 no.5 São Paulo 2008 Revistapesquisa.fapesp.b Fim