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27/04/2017 1 Gestão Financeira IIGestão Financeira II Adriano Freitas de AzevedoAdriano Freitas de Azevedo Abril/2017Abril/2017 � EMENTA Análise Risco e Retorno. Custo de Capital, Estrutura de Capital e Alavancagem. Fontes de financiamento em longo prazo no Brasil e Decisões de Financiamento a longo prazo. Orçamento de capital – fundamentos e análise comparativa das técnicas de avaliação de investimentos, técnicas de avaliação do fluxo de caixa e abordagem de risco em projetos de investimento. � OBJETIVOS Propiciar a compreensão sobre as funções financeiras empresariais e seu processo administrativo, bem como desenvolver a capacidade de planejamento e controle financeiro das empresas, sobre decisões de investimentos e financiamentos. Além de capacitar quanto à compreensão, conhecimento, funcionamento e utilidades do mercado financeiro nacional e das técnicas de orçamento de capital E discutir as teorias e práticas utilizadas na gestão da estrutura de capital, fornecendo aos estudantes capacidade para administrar, de forma eficiente e crítica, as empresas. 2 27/04/2017 2 � CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) Análise Risco e Retorno Conceitos básicos Fundamentos de risco e retorno Risco de um ativo e de carteira de investimentos CAPM. 2) Custo de Capital, Alavancagem e Estrutura de Capital O Custo de Capital Estrutura de Capital Teoria de Financiamentos Análise custo - volume - lucro Alavancagem Operacional e Financeira, e a Estrutura de Capital 3 3) Fontes e Decisões de Financiamento a longo prazo Exigível a Longo Prazo e Bancos de Investimento Ações ordinárias e política de dividendos Ações preferenciais, leasing e títulos conversíveis. 4) Orçamento de capital Valor Presente Líquido Taxa Interna de Retorno Índice de Lucratividade Período Payback Análise de Investimentos Independentes Análise de Investimentos Mutuamente Excludentes Análise de Investimentos Dependentes Análise Incremental de Investimentos. 4 27/04/2017 3 � ESTRATÉGIAS AVALIATIVAS � A1: Prova com valor de 27 pontos. - 01/06/17 � A2: Prova com valor de 28 pontos. - 06/07/17 � A3: Prova com valor de 28 pontos. - 28/07/17 � A4: Exercícios e trabalho no valor de 17 pontos. - Mai/Jun/Jul de 2017 � A estratégia de recuperação será uma prova de recuperação ao final do semestre, caso 25% da turma seja reprovada, aplicada no 03 de agosto de 2017, horário da aula. � A prova final valerá 100 pontos, e irá somar a nota final do aluno e dividido por 2, e o aluno para ser aprovado precisa tirar uma nota igual ou superior a 60 pontos, entretanto, o aluno ficará com uma nota final na disciplina igual a 60 pontos, mesmo alcançando nota maior. � A matéria para essa prova de recuperação abrangerá todo o conteúdo lecionado no semestre. 5 � BIBLIOGRAFIAS BÁSICA ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti. Curso de Administração Financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010. MATIAS, Alberto Borges. Finanças Corporativas de Longo Prazo: Criação de Valor com Sustentabilidade Financeira. São Paulo: Atlas, 2007. 2 v. 6 27/04/2017 4 Análise de investimentos em Análise de investimentos em condições de riscocondições de risco Adriano Freitas de AzevedoAdriano Freitas de Azevedo Abril/2017Abril/2017 Importância em sua vida profissional: � Contabilidade: para compreender o risco gerado pela variabilidade dos fluxos de caixa, comparar projetos com durações diferentes e medir retornos de projetos sob condições de racionamento de capital. � Administração: para conhecer as abordagens comportamentais frente ao risco em decisões de orçamento de capital; para saber como ajustar taxas de desconto ao risco; como refinar as técnicas de orçamento de capital. � Operações: para saber como as propostas de aquisição de novos equipamentos e instalações são avaliadas pelos tomadores de decisões na empresa, especialmente no caso de projetos arriscados e com durações diferentes, ou como naqueles em que o capital é limitado. 8 27/04/2017 5 Para maximizar o valor de uma empresa, o administrador financeiro precisa avaliar duas determinantes fundamentais: risco e retorno. Cada decisão financeira apresenta determinadas características de risco e retorno. Conceito de risco: Risco é uma possibilidade de perda financeira. “Risco é usado de forma intercambiável com incerteza em referência à variabilidade dos retornos associados a um determinado ativo”. (Gitman, 2010). IntroduçãoIntrodução “Risco é uma probabilidade de ganho ou perda associada a uma decisão de investimento”. (Assaf Neto & Lima, 2014). Obrigação do governo. Ações de empresas. Quanto mais próximo da certeza estiver o retorno de um ativo, menor sua variabilidade e, em consequência, menor seu risco. IntroduçãoIntrodução 27/04/2017 6 Riscos específicos da empresa: Risco Operacinal: a possibilidade de que a empresa não seja capaz de cobrir seus custos operacionais. Seu nível é determinado pela estabilidade das receitas e pela estrutura dos custos operacionais. Risco financeiro: possibilidade de que a empresa não seja capaz de pagar suas obrigações financeiras. Seu nível é determinado pela previsibilidade dos fluxos de caixa e por suas obrigações fnanceiras de custo fixo. É evidente que administradores financeiros precisam avaliar esses e outros riscos ao tomarem decisão de investmentos. GITMAN (2010, p.204) IntroduçãoIntrodução � Risco: O administrador financeiro precisa saber avaliar duas determinantes fundamentais em finanças: risco e retorno. O risco pode ser encarado em relação a um ativo individual ou a uma carteira. Risco é a chance de perda financeira. Ativos que apresentam maior chance de perda são considerados mais arriscados do que os que trazem uma chance menor. O risco é uma incerteza em relação à variabilidade dos retornos associados a um determinado ativo. 12 Abordagens comportamentais para lidar com o risco 27/04/2017 7 � Riscos das empresas: Risco Operacional: a possibilidade de que a empresa não seja capaz de cobrir seus custos operacionais. Risco Financeiro: a possibilidade de que a empresa não seja capaz de fazer frente as suas obrigações financeiras. Risco de Taxa de Juros: a possibilidade de que mudanças nas taxas de juros afetem negativamente o valor de um investimento. 13 Principais Fontes de Risco � Riscos das empresas: Risco de Liquidez: a possibilidade de que um investimento não possa ser facilmente liquidado a um preço razoável. Risco de Mercado: a possibilidade de que o valor de um investimento caia devido a fatores de mercado que independem do investimento em si. Risco de Câmbio: a exposição de fluxos de caixa esperados futuros a flutuações da taxa de câmbio. 14 Principais Fontes de Risco 27/04/2017 8 � Risco e entradas de caixa: Em orçamento de capital, o termo risco refere-se à probabilidade de um projeto revelar-se inaceitável. Ou, o risco no processo de orçamento de capital representa o grau de variabilidade dos fluxos de caixa. (Baixas chances e grande amplitude de FC). No orçamento convencional de projetos de capital o risco decorre quase inteiramente das entradas de caixa, uma vez que o investimento inicial costuma ser conhecido com relativa certeza. As entradas de caixa derivam de diversas variáveis relacionadas a receitas, despesas e impostos. Alguns exemplos são o nível de vendas, o custo das matérias primas, os salários, as alíquotas de impostos e outros custos. 15 Abordagens para lidar com o risco Importância da Análise de RiscosImportância da Análise de Riscos “minimizar as possibilidades de perda” ... Empresas e investidores: falência, desemprego, perda de dinheiro.27/04/2017 9 Quando você faz um investimento, está sempre esperando receber algo em troca. Na verdade, está esperando auferir ganhos financeiros, fazendo com que sua poupança seja mutiplicada. Conceito de retorno: “É o ganho ou prejuízo total que se tem com um investimento ao longo de um determinado período de tempo”. GITMAN (2010, p. 204) IntroduçãoIntrodução As decisões financeiras de uma empresa não sáo geralmente tomadas em decisões de total certeza com relação a seus resultados previstos, por estarem essas decisões voltadas para o futuro. Exemplo: fluxo de caixa. Podemos usar a análise de cenários, desvio padrão e o CAPM para avaliar o nível geral de risco incorporado num determinado ativo. Análise de RiscoAnálise de Risco 27/04/2017 10 Análise de Cenários: A análise de cenários considera diversos resultados alternativos possíveis (cenários) para obter um senso de variabilidade dos retornos. A mensuração do risco é feita por meio do comportamento do cenário econômico incorporando a distribuição de probabilidade no estudo de um projeto de investimento. É um método comum que envolve a consideração de resultados pessimistas, mais provável e otimista e o retorno a eles associados para um determinado ativo. Neste caso, o risco do ativo pode ser medido pela amplitude dos retornos. Análise de RiscoAnálise de Risco A amplitude é encontrada subtraindo-se o retorno associado ao resultado pessimista do retorno associado ao resultado otimista. Quanto maior a amplitude, maior a variabilidade, ou risco, do ativo. Exemplo: Utizando a entradas de caixa líquida, para dar uma noção das variabilidades dos retornos, medidos pelo VPL. Suponha que um administrador financeiro tenha criado três cenários de resultados de entrada de caixa para cada projeto (A e B): pessimista, mais provável e otimista. Esses resultados e os correspondentes VPLs em cada caso encontram-se na tabela: Análise de CenáriosAnálise de Cenários 27/04/2017 11 Análise de CenáriosAnálise de Cenários Projeto A Projeto B Investimento Inicial $10.000 $10.000 Resultado Entradas de caixa anuais Pessimista $1.500 $0 Mais provável 2.000 2.000 Otimista 2.500 4.000 Amplitude $1.000 $4.000 Resultado VPLs Pessimista $1.409 $-10.000 Mais provável 5.212 5.212 Otimista 9.015 20.424 Amplitude $7.606 $30.424 Comparando as amplitudes das entradas de caixa ($1.000 para o projeto A e $4.000 para o B) e, o que é mais importante, as amplitudes dos VPLs ($7.606 para A e $30.424 para B), fica claro que o A é menos arriscado do que o B. Dado que os dois projetos têm o mesmo VPL mais provável de $5.212, o tomador de decisões avesso ao risco optará pelo projeto A por causa do seu menor risco e ausência de possibilidade de prejuízo. Para o gestor indiferente ao risco, ele deverá optar pelo projeto B, por causa da maior possibilidade de retorno deste projeto. Análise de CenáriosAnálise de Cenários
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